segunda-feira, 30 de outubro de 2017

IBOPE: Lula já tem quase 60% dos votos do nordeste

Ricardo Stuckert

A pesquisa Ibope para 2018, cuja íntegra foi divulgada agora há pouco no site do instituto, revela que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganhou força em todos os segmentos sociais: em todas regiões, faixas de renda, níveis de escolaridade e idade; no Nordeste, que tem 26% do eleitorado brasileiro, Lula tem 57% das intenções de voto, contra 8% de Bolsonaro e apenas 1% de Alckmin; entre os brasileiros que ganham até um salário, Lula lidera com 49%, contra 5% de Bolsonaro e 5% de Alckmin; esta faixa da população representa 26% do eleitorado; já entre os brasileiros que se declaram negros ou pardos, que representa 60% dos eleitores brasileiros segundo o Ibope, Lula tem 41% das intenções de voto, contra 13% de Bolsonaro e 3% de Geraldo Alckmin; população brasileira responde ao golpe colocando Lula cada vez mais isolado na liderança
Piauí 247 – O Ibope divulgou nesta segunda-feira, 30, a íntegra da pesquisa contratada pelo jornal O Globo, que mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na liderança isolada para a campanha presidencial de 2018, com 35% de intenções de voto.
Alguns detalhes interessantes revelados pela íntegra da pesquisa mostram que Lula ganhou força em todos os segmentos sociais: em todas regiões, faixas de renda, níveis de escolaridade e idade.
Na região Nordeste, onde Lula realizou uma caravana entre os dias 17 de agosto e 5 de setembro, o líder petista detém na menos que 57% das intenções de voto, contra 8% do deputado Jair Bolsonaro e apenas 1% do governador Geraldo Alckmin (PSDB). A região Nordeste concentra 26% do total de eleitores do País.
Como lembrou o jornalista Miguel do Rosário, do Cafezinho, entre os brasileiros que ganham até um salário, Lula lidera com 49%, contra 5% de Bolsonaro e 5% de Alckmin. Esta faixa da população representa 26% do eleitorado.
Já entre os brasileiros que se declaram negros ou pardos, que representa 60% dos eleitores brasileiros segundo o Ibope, Lula tem 41% das intenções de voto, contra 13% de Bolsonaro e 3% de Geraldo Alckmin.
No geral, Lula tem 35% das intenções de voto. Nos resultados da espontânea, Lula tem 26% das intenções.



A solução virá com um estadista do povo


A senadora Gleisi Hoffmann afirma que a solução para o país virá com Luiz Inácio Lula da Silva, um estadista do povo. “Com um governo que novamente represente a grandeza desse gigante não mais adormecido, mas violentado e massacrado no seu direito de existir e de se desenvolver”, escreve.
A solução virá com um estadista do povo
As sucessivas trapalhadas, gafes internacionais, desmontes do estado, dos programas sociais e as medidas que sacrificam à exaustão a capacidade de recuperação da economia brasileira e o bolso da população, promovidas pelo governo que está aí, trazem para o cenário de 2018 uma certeza: precisamos recuperar com urgência, internamente e lá fora, a confiança no Brasil. Não com discursos demagógicos, bizarros, moralistas, simplistas e irresponsáveis, mas com a seriedade que só a postura e os compromissos de um verdadeiro estadista do povo podem assegurar. E o presidente Lula, em seu governo, já demonstrou ser possível fazer.
Se as eleições presidenciais fossem hoje, de acordo com a mais recente sondagem do Ibope, Lula alcançaria 35% das intenções de voto na consulta estimulada, contra o segundo colocado nessa disputa, que teria apenas 13%. Mais uma vez os institutos de pesquisa confirmam o que as imagens da caravana de Lula Pelo Brasil, nas edições do Nordeste e de Minas Gerais, retratam, ou seja, sua popularidade e o apelo do povo por uma condução responsável, sensível às necessidades da população e séria na condução dos rumos do País. Quase como um grito de socorro.
Lula fez dois governos com responsabilidade na área fiscal e com superávit todos os anos. Mas priorizou a área social, a educação, a saúde, a assistência. Conciliou desenvolvimento e inclusão social. Valorizou o salário mínimo e aumentou muito os investimentos em infraestrutura. Por isso, tirou o Brasil do mapa da fome, para onde vergonhosamente estamos de volta.
A farsa da tal da política de austeridade e o disparate do teto de gastos alardeados pelo golpe não colam mais. Quanto se gastou para rejeitar as denúncias contra Temer e de onde saiu esse dinheiro? As pessoas questionam, mas as autoridades e boa parte da imprensa se calam.
Os setores empresariais, em especial aqueles que acreditaram que as reformas propostas seriam a tábua de salvação na crise e que promoveriam uma política fiscal que lhes favorecesse, inclusive anulando direitos sociais constitucionais, também já desencantaram. Esse teto de gastos foi pensado para ser cumprido com uma reforma previdenciária que massacrasse o povo pobre, mas que não mexesse um centímetro nos tantos privilégios que existem.
Nas andanças por Minas, Lula disse que quer mudar isso. Não tem como manter esse teto de gastos assim, sem parar todos os programas sociais, como Temer está fazendo; sem minguar o orçamento das universidades, a ponto delas fecharem as portas em um curtíssimo prazo; sem deixar de financiar a ciência e a tecnologia e sem deixar de investir em setores estratégicos do desenvolvimento e da soberania nacional. Se continuar dessa forma, o teto de gastos se transformará na extrema-unção da qualidade de vida do povo brasileiro. Um povo fadado ao desengano com relação ao seu futuro.
Não é a crueldade das medidas de reforma previdenciária, penalizando os pobres, as mulheres e as categorias diferenciadas pela natureza do trabalho pesado que exercem, a solução para os problemas do País. Muito pelo contrário. É possível fazer diferente, de forma equilibrada, justa e de modo a promover inclusão social, em vez dos privilégios. Tão pouco reduzindo o estado a fantoche de interesses externos. Não mesmo!
A quem serve o governo ilegítimo de Michel Temer, afinal? Ao mercado financeiro, aos ruralistas, grandes empresários, ao capital estrangeiro, especificamente os interesses norte-americanos, e a 300 parlamentares subordinados a esses mesmos comandos e de olho apenas nas vantagens individuais e imediatistas que puderem obter.
Digo e repito: precisamos urgentemente resgatar a confiança na seriedade e na responsabilidade do Brasil com sua economia e com sua gente. E a solução virá com um estadista do povo. Com um governo que novamente represente a grandeza desse gigante não mais adormecido, mas violentado e massacrado no seu direito de existir e de se desenvolver.
*Gleisi Hoffmann é senadora da República e presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT).


Como a Bolívia se tornou o país que mais cresce na América do Sul

A Bolívia está há mais de uma década crescendo a uma média anual de 5% – muito superior à dos Estados Unidos e à dos países sul-americanos.
Bolívia cresce uma média de 5% há mais de cinco anos (Foto: Getty Imagens) 

Apesar da crise no preço das commodities, o governo boliviano conseguiu manter o ritmo e foi cuidadoso para não desperdiçar o dinheiro que entrou após a nacionalização do gás e do petróleo em 2006.
O país tem crescido muito graças às exportações de gás natural que vende ao Brasil e à Argentina, o que gera o risco de ancorar seu crescimento a esse recurso. E, embora tenha feito esforços para diversificar a economia (com a venda de diesel, estanho e soja), permanece a pergunta de quanto tempo vai conseguir sustentar seu modelo de desenvolvimento.
Apesar disso, o crescimento ocorrido nos governos do presidente Evo Morales, que está no poder há mais de 10 anos, tem sido chamado de "milagre econômico boliviano".
Analistas do FMI, economistas bolivianos e até a oposição concordam que a política econômica de Evo, é eficaz (Foto: Getty Imagens) 

No ano passado, a Bolívia cresceu 4,3%, sendo seguida por Paraguai (4,1%) e Peru (4%). A lista segue com Colômbia (2%), Chile (1,6%) e Uruguai (1,5%).
O desempenho foi bastante alto se comparado ao dos Estados Unidos, que cresceu apenas 1,5%, e com a América Latina, que teve uma retração de 0,9%. O Brasil teve retração de 3,6% em 2016.
No campo político, a gestão de Evo tem sido elogiada por suas reformas inclusivas, mas duramente criticada por suas supostas tendências autoritárias, casos de corrupção e o nascimento de uma chamada "burguesia aymara" – em referência ao povo indígena do qual Evo faz parte.
Embora haja posições distintas em relação à atuação política do governo Morales, sobre a condução da economia os especialistas nacionais e internacionais convergem.
Segundo eles, estes são os três pilares do sucesso econômico da Bolívia:

1. Gás e petróleo

Em 2006, quando Evo Morales decretou a nacionalização dos hidrocarbonetos (como gás e petróleo), a economia boliviana entrou em uma nova era.
Essa fase incluiu, em alguns casos, a transferência de empresas privadas para as mãos do Estado e, em outros, a renegociação de contratos com empresas estrangeiras que continuaram operando no país.
Uma dezena de multinacionais assinaram novos contratos com a estatal YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos), concordando em pagar uma taxa de entre 50% e 85% sobre o valor da produção, entre outras coisas.
Em 2006 o governo renegociou os contratos de petróleo e gás com as empresas estrangeiras
(Foto: Getty Imagens)

"O governo aumentou consideravelmente as receitas do Estado", diz o economista Luis Pablo Cuba, professor convidado da Universidade Mayor de San Simón.
"A nacionalização e o imposto direto cobrado sobre os hidrocarbonetos foram alguns dos principais elementos que explicam o alto crescimento econômico", afirma.
A alta nas receitas foi acompanhada de fortes investimentos públicos e de um modelo de desenvolvimento produtivo baseado na demanda interna.

2. Investimento planejado

"Nos últimos 14 anos, o crescimento econômico foi impulsionado principalmente pela explosão dos preços das matérias-primas, pelo aumento de impostos, pelos significativos investimentos públicos e pelo alto gasto em políticas sociais", disse um porta-voz do Fundo Monetário Internacional (FMI) à BBC Mundo.
"Durante a explosão das commodities, a pobreza diminuiu e o governo sabiamente guardou uma parte dos recursos, construindo uma grande reserva financeira'", afirma.
O gás natural é a principal fonte de receitas da Bolívia: governo mantém contratos de longo prazo com cotação fixa (Foto: Getty Imagens)

Essa poupança passou de US$ 700 milhões para US$ 20 bilhões, o que permitiu ao governo absorver o impacto da queda nos preços a partir de 2014.
A liderança da Bolívia no crescimento na América do Sul deve ser mantida neste ano e no próximo, segundo as projeções do FMI.
O FMI prevê que o país deverá crescer 4,2% neste ano e 4% no próximo
(Foto: Getty Imagens)

Uma análise da economista Nicole Laframboise, publicada no blog do órgão, sugere que outro fator importante foi a queda no uso de dólares (que costumava ser usado em vez da moeda local) há cerca de dez anos.
"Isso ajudou a melhorar a efetividade da política monetária, contribuiu para a estabilidade do setor financeiro e permitiu que mais bolivianos tivessem acesso a crédito e a serviços financeiros", disse a economista.

3. Estabilidade

Tanto economistas do FMI quanto analistas locais concordam que a estabilidade social contribuiu para o crescimento econômico.
Entre 2001 e 2005, a Bolívia teve cinco presidentes e um clima de alta polarização e conflito. O início do mandato de Evo também teve momentos complicados, como o processo constituinte e a oposição política se entrincheirando nas regiões ricas do país.
Mas o radicalismo dos primeiros anos foi diminuindo.
Evo Morales está no poder na Bolívia há mais de dez anos; críticos falam em aumento da corrupção, mas admitem estabilidade (Foto: Getty Imagens)

A isso se somam indicadores de inclusão social que favorecem a estabilidade. A pobreza diminuiu consideravelmente. Em 2004, 63% da população era pobre. Em 2015, esse índice passou a 39%.
A distribuição de renda também melhorou nesse período, de acordo com dados do FMI. A Bolívia passou de país mais desigual da América do Sul a uma posição média no continente.
Esses sucessos beneficiaram a imagem internacional de um país governado por um partido composto por organizações sindicais e centrais agrárias indígenas e camponesas – e que negociaram com o governo um acordo para evitar uma crise.
O percentual de pobres no país, passou de 63% em 2004 a 39% em 2015 (Getty Imagens)

Adversários políticos do governo criticam o fato de alguns grupos foram excessivamente favorecidos pela entrada de dinheiro e que o crescimento, apesar de trazer benefícios, trouxe também a corrupção de políticos da situação.
Mesmo assim, a oposição reconhece que Evo tem tido uma política econômica segura e pragmática apesar do seu discurso radical - que inclui, por exemplo, a venda de gás através de contratos de longo prazo com cotação fixa, o controle da inflação e a manutenção das reservas fiscais.
Fonte: BBC Brasil


domingo, 29 de outubro de 2017

Requião: Agora vocês já sabem o porquê do golpe? Era para entregar o petróleo


Um dos maiores defensores da soberania nacional, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) resumiu de maneira simples e direta o objetivo principal que levou o Congresso Nacional a aprovar um impeachment sem comprovação de crime de responsabilidade contra uma presidente honesta e legítima, e colocar em seu lugar um político acusado de chefiar uma quadrilha; "Agora vcs já sabem o porque do golpe? Era para entregar o petróleo", afirmou o senador
Paraná 247 - Um dos maiores defensores da soberania nacional, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) resumiu de maneira simples e direta o objetivo principal que levou o Congresso Nacional a aprovar um impeachment sem comprovação de crime de responsabilidade contra uma presidente honesta e legítima, e colocar em seu lugar um político acusado de chefiar uma quadrilha.
"Agora vcs já sabem o porque do golpe? Era para entregar o petróleo", afirmou o senador. 
Requião protestou contra o leilão de campos do pré-sal pelo governo de Pedro Parente, e afirmou que o procedimento foi irregular. A defesa do senador denuncia que a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que cassou a liminar concedida por um juiz de Manaus, que suspendia o leilão do pré-sal realizado pelo governo federal nesta sexta-feira 27, não está protocolada. A inexistência de número impede que a defesa entre com recurso, ferindo o devido processo legal, argumenta o advogado Rubens Rodrigues Francisco (leia mais).


IBOPE: Lula vai a 35% e vence todos adversários

Ricardo Stuckert

Uma nova pesquisa presidencial feita pelo Ibope confirma: se as eleições fossem hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria novamente eleito presidente da República; em qualquer cenário apresentado ao eleitor, Lula fica com o mínimo de 35% e o máximo de 36% das intenções de voto; o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) aparece em segundo lugar, com 15%, enquanto Marina Silva, da Rede, tem 11%, em terceiro lugar; tanto os candidatos tucanos Geraldo Alckmin e João Doria, assim como o apresentador Luciano Huck, nome de laboratório que vem sendo preparado pela Globo, têm percentuais ao redor de 5%; sem Lula, quem mais se beneficia é Ciro Gomes, que vai a 11%
247 – Uma nova pesquisa presidencial feita pelo Ibope confirma: se as eleições fossem hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria novamente eleito presidente da República.
Em qualquer cenário apresentado ao eleitor, Lula fica com o mínimo de 35% e o máximo de 36% das intenções de voto. O o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) aparece em segundo lugar, com 15%, enquanto Marina Silva, da Rede, tem 11%.
Em terceiro lugar; tanto os candidatos tucanos Geraldo Alckmin e João Doria, assim como o apresentador Luciano Huck, nome de laboratório que vem sendo preparado pela Globo, têm percentuais ao redor de 5%. Sem Lula, quem mais se beneficia é Ciro Gomes, que vai a 11%.
Lula e Jair Bolsonaro iriam para o segundo turno se as eleições presidenciais fossem hoje. É o que mostra a primeira pesquisa feita pelo Ibope para medir o pulso da corrida presidencial de 2018.
Em qualquer cenário apresentado ao eleitor, Lula fica com o mínimo de 35% e o máximo de 36% das intenções de voto. Bolsonaro aparece com 15% quando enfrenta Lula. E cresce para 18% se o ex-presidente for substituído por Fernando Haddad (neste caso, está empatado com Marina Silva).
A pesquisa foi feita entre os dias 18 e 22, com 2.002 pessoas em todos os estados brasileiros, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Marina Silva é a terceira colocada em qualquer cenário com Lula, com índices entre 8% e 11%, dependendo dos adversários. Se Lula ficar de fora, Marina lidera, empatada com Bolsonaro.
Ciro Gomes, Geraldo Alckmin e João Doria surgem embolados num pelotão abaixo, com percentuais entre os 5% e 7%. Ciro sobe até os 11% quando Lula é substituído por Haddad (que tem a preferência de 2%).
Quando o Ibope não apresenta ao entrevistado uma cartela com os nomes, ou seja, a citação sobre o candidato é espontânea, Lula aparece com 26% das intenções de voto (no Nordeste tem 42%) e Bolsonaro com 9%.
O pelotão seguinte fica muito distante entre 2% (Marina) e 1% (Ciro, Alckmin, Dilma, Temer, Doria).

PS: o nome de Luciano Huck foi testado. Ele aparece com 5%, empatado com Doria e Alckmin, na disputa com Lula. Sem Lula, vai a 8%, também junto com os colegas tucanos

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Fifa reconhece títulos mundiais de Santos, Flamengo, Grêmio e São Paulo

Nota da Gazeta Esportiva Ilustrada em 1963, com Santos campeão mundial (Foto: Acervo/Gazeta Press)

Nesta sexta-feira, os times que se sagraram campeões da Copa Intercontinental, disputada somente por clubes europeus e sul-americanos entre 1960 e 2004, foram reconhecidos pela Fifa como campeões mundiais. Em reunião de conselho ocorrida em Calcutá, na Índia, a entidade optou por considerar os títulos como equivalentes ao Mundial Interclubes realizado ao fim de cada ano, torneio que coloca frente a frente todos os campeões continentais.
Antes, a Fifa considerava apenas os títulos conquistados a partir de 2000 como mundiais. Desta forma, quatro times brasileiros tiveram suas conquistas finalmente reconhecidas. São eles: Santos (1962 e 1963); Flamengo (1981); Grêmio (1983) e São Paulo (1992 e 1993). A Copa Rio, vencida por Palmeiras, em 1951, e Fluminense, em 1952, não foi discutida na reunião e, portanto, continua sem o reconhecimento de título mundial.
“Na nova Conmebol, fixamos com um dos eixos da mudança fazer justiça pelo futebol sul-americano, inclusive indo além do judicial. Hoje, vemos refletidos nossos esforços em um justo reconhecimento que a Fifa faz aos clubes sul-americanos e europeus que ganharam a Copa Intercontinental e foram tradicionalmente considerados campeões do mundo”, apontou o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez.
Confira todos os times vencedores da antiga Copa Intercontinental, agora reconhecida como Mundial:
1960 – Real Madrid-ESP

1961 – Peñarol-URU
1962 – Santos-BRA
1963 – Santos-BRA
1964 – Internazionale de Milão-ITA
1965 – Internazionale de Milão-ITA
1966 – Peñarol-URU
1967 – Racing-ARG
1968 – Estudiantes-ARG
1969 – Milan-ITA
1970 – Feyenoord-HOL
1971 – Nacional-URU
1972 – Ajax-HOL
1973 – Independiente-ARG
1974 – Atlético de Madri-ESP
1976 – Bayern de Munique-ALE
1977 – Boca Juniors-ARG
1979 – Olimpia-PAR
1980 – Nacional-URU
1981 – Flamengo
1982 – Peñarol-URU
1983 – Grêmio
1984 – Independiente-ARG
1985 – Juventus-ITA
1986 – River Plate-ARG
1987 – Porto-POR
1988 – Nacional-URU
1989 – Milan-ITA
1990 – Milan-ITA
1991 – Estrela Vermelha-SRV
1992 – São Paulo
1993 – São Paulo
1994 – Vélez Sarsfield-ARG
1995 – Ajax-HOL
1996 – Juventus-ITA
1997 – Borussia Dortmund-ALE
1998 – Real Madrid-ESP
1999 – Manchester United-ING
2000 – Boca Juniors-ARG
2001 – Bayern de Munique-ALE
2002 – Real Madrid-ESP
2003 – Boca Juniors-ARG
2004 – Porto-POR



Câmara de Apucarana é alvo do Ministério Público por suspeita de adulteração de projeto do Executivo

Inquérito civil instaurado pelo promotor Eduardo Cabrini, no dia 19 e outubro busca apurar possível adulteração/falsificação do Projeto de Lei nº 86/2017 do Executivo, durante sua tramitação na Câmara Municipal.
Vereadores foram intimados para prestar esclarecimentos no próximo dia 06 de novembro no MP.

O Ministério Público do Estado do Paraná (MP), por meio do promotor de justiça Eduardo Augusto Cabrini, instaurou inquérito civil através da Portaria nº MPPR-0007.17.0001300-2 do dia 19 de outubro, para apurar possíveis irregularidades envolvendo o Projeto de Lei nº 86/2017, por suspeita de adulteração/falsificação durante a sua tramitação na Câmara de Vereadores. No próximo dia 06 de novembro os vereadores foram intimados para prestar esclarecimentos no MP.
A proposta, aprovada, por unanimidade dos vereadores em duas sessões extraordinárias realizadas nos dias 21 e 22 de agosto, acabou sendo retirada de pauta pelo Executivo, durante a terceira sessão, realizada no dia seguinte, após o vereador Rodolfo Mota (PSD) questionar divergências nos autógrafos, entre o original e o apresentado para assinatura dos vereadores.
Logo após a identificação da irregularidade, a sessão ficou paralisada por mais de meia hora e só foi reiniciada quando chegou a notícia da retirada de pauta pelo Executivo. (Veja aqui o vídeo da transmissão da sessãoà partir do minuto 8:45, no momento que o vereador Rodolfo Mota questiona adivergência dos autógrafos e pede a suspensão da sessão por cinco minutos atéque o caso seja esclarecido).
Durante a paralisação foi possível perceber o descontentamento do vereador com a situação. O caso foi levado até a primeira secretaria da mesa, na presença do vereador Luciano Molina e do oficial técnico legislativo José Carlos Sabino. Setores da imprensa local presenciaram a polêmica. O áudio da transmissão da sessão foi interrompido.
O projeto de lei que gerou a polêmica, trata de autorização ao Executivo para conceder permissão à empresa Wanderley Carlota Calçados – ME escriturar e registrar imóvel sem restrições.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Maioria da bancada do Paraná vota para livrar Temer de investigação

Aliel Machado (Rede) votou contra Michel Temer
Como já se esperava, a maioria da bancada federal do Paraná votou contra a denúncia da Procuradoria Geral da República que acusa o presidente Michel Temer (PMDB) e os principais ministros de seu governo de obstrução da justiça e organização criminosa. Desta vez, o placar foi ainda mais favorável a Temer em relação a votação da primeira denúncia, em agosto. Hoje, 18 parlamentares paranaenses votaram pelo arquivamento do processo contra o peemedebista, contra 16 na primeira votação. Já os que votaram pelo prosseguimento da investigação foram doze deputados, um a mais do que na primeira denúncia.
A diferença é explicada porque três deputados que não haviam aparecido para votar na primeira vez, dessa vez deram as caras: o ex-ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB) e Reinhold Stephanes (PSD) que ontem votaram pelo arquivamento do processo, e Luciano Ducci (PSB), que votou a favor do prosseguimento da investigação.
Veja abaixo como votou cada parlamentar do Estado:
SIM – Pelo arquivamento da denúncia contra Temer:
Alex Canziani (PTB)
Alfredo Kaefer (PSL)
Dilceu Sperafico (PP)
Edmar Arruda (PSD)
Evandro Roman (PSD)
Fernando Giacobo (PR)
Hermes Parcianello (PMDB)
João Arruda (PMDB)
Luiz Carlos Hauly (PSDB)
Luiz Nishimori (PR)
Nelson Meurer (PP)
Nelson Padovani (PSDB)
Osmar Bertoldi (DEM)
Osmar Serraglio (PMDB)
Reinhold Stephanes (PSD)
Sergio Souza (PMDB)
Hidekazu Takayama (PSC)
Toninho Wandscheer (Pros)
NÃO – Pelo prosseguimento da denúncia:

Aliel Machado (Rede)
Assis do Couto (PDT)
Christiane Yared (PR)
Diego Garcia (PHS)
Enio Verri (PT)
Fernando Francischini (SD)
Leandre (PV)
Leopoldo Meyer (PSB)
Luciano Ducci (PSB)
Rubens Bueno (PPS)
Sandro Alex (PSD)
Zeca Dirceu (PT)

Golpe vence mais uma e Temer escapa da denúncia


Rejeitado por mais de 90% dos brasileiros, Michel Temer conseguiu na noite desta quarta-feira, 25, escapar mais uma vez da Justiça depois de gastar R$ 32 bilhões na compra de deputados; peemedebista conseguiu 251 votos favoráveis ao parecer do deputado Bonifácio de Andrada, que rejeitava a denúncia de obstrução de Justiça e organização criminosa; 233 deputados votaram a favor das investigações e houve duas abstenções; ao todo, foram 486 votantes e 25 ausentes
Agência Brasil - Pouco mais de um mês após chegar à Câmara, os deputados rejeitaram na noite de hoje (25) o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar o presidente da República, Michel Temer, e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral). Foram 251 votos contrários à autorização para investigação, 233 votos favoráveis e duas abstenções. Com isso, caberá ao presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, comunicar agora à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Carmén Lúcia, a decisão da Casa. Foram 486 votantes e 25 ausentes.
O parecer votado hoje foi apresentado pelo deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), que recomendou a inadmissibilidade da autorização da Câmara para que STF iniciasse as investigações contra o presidente e os ministros. O parecer já tinha sido aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por 39 votos a 26, além de uma abstenção.
Disputa pelo quórum
Durante os últimos dias, a oposição, ciente que não teria os 342 votos necessários para autorizar as investigações, trabalhou intensamente para impedir que os deputados comparecessem à sessão. Isso porque o regimento interno da Casa estabelece que a votação só poderia ser iniciada com a presença mínima de dois terços dos deputados em plenário. Com isso, os oposicionistas pretendiam adiar a votação e, assim, prolongar o desgaste do governo. Os partidos de oposição chegaram a fechar acordo para que poucos deputados usassem a palavra e com isso não se alcançasse o quórum necessário para iniciar a sessão.
Reagindo à tática da oposição, a base aliada e o próprio presidente da República passaram a acionar deputados da base, mesmo os que votariam contra o governo, para marcarem presença na sessão. Os governistas estavam confiantes de que alcançariam o número mínimo de presentes e também os 172 votos necessários para impedir o início da investigação.
Início da sessão
A sessão destinada à apreciação do parecer de Andrada teve início por volta das 9h, quando falaram o relator e os advogados de defesa dos três acusados. Em seguida, menos de 20 oposicionistas fizeram o uso da palavra defendendo a rejeição do relatório e, com isso, o debate foi dominado pelos aliados do governo.
Na primeira sessão do dia da Câmara, apenas 332 deputados marcaram presença, número insuficiente para iniciar a votação. A oposição comemorou o feito no Salão Verde, estampando faixas e cartazes pedindo a saída de Temer. O líder da minoria, deputado Jose Guimarães (PT-CE), parabenizou os colegas da oposição que não registraram presença no plenário.
"Nós tivemos uma vitória espetacular. O PT, PDT, Psol, PCdoB, Rede, Avante, PHS, PPS, Rede, vários partidos que mesmo com uma ou outra divergência nós conquistamos uma vitória extraordinária contra o governo. Nós seguramos, tiramos leite de pedra. Foram 191 deputados que não marcaram presença", disse.
Enquanto a oposição comemorava, chegou ao plenário a notícia da internação do presidente Michel Temer. Com isso, os opositores ao governo insistiram, sem sucesso, no cancelamento da sessão. Apesar dos apelos, a sessão prosseguiu após as 14h, com o quórum aumentando lentamente.
Mesmo sob tensão, as lideranças do governo tentavam amenizar o clima e acalmar os aliados mostrando que o presidente passava bem e que era apenas uma pequena complicação urológica. O deputado Beto Mansur (PRB-SP), um dos principais articuladores do governo, reiterou que a situação estava sob controle e que a votação seria tranquila com vitória folgada do Planalto.
No meio da segunda sessão, Rodrigo Maia (DEM-RJ) ameaçou encerrar os trabalhos com o argumento de que não haveria deputados suficientes na Casa para iniciar a votação hoje. "Esse debate só desgasta a Casa. Eu vou esperar mais um tempo e vou encerrar. Estou aqui desde 9h colaborando para que essa votação ocorra hoje", afirmou. Poucos minutos depois, deputados de partidos da base aliada do governo que ainda não haviam registrado presença compareceram ao plenário e o quórum de 342 deputados foi alcançado.
"Atrasar essa votação é atrasar o Brasil", disse o líder do governo, Agnaldo Ribeiro (PP-PB), ao apelar para que o quórum fosse atingido. Logo que chegou-se ao mínimo de 342 deputados, os oposicionistas marcaram presença e fizeram uso da palavra para pedir o afastamento do presidente Michel Temer. Compareceram à Câmara nesta quarta-feira 487 dos 513 deputados.
A denúncia
No dia 14 de setembro, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot apresentou ao STF a segunda denúncia contra o presidente Michel Temer. Em junho, Janot já havia denunciado o presidente pelo crime de corrupção passiva. Desta vez, Temer foi acusado de liderar uma organização criminosa desde maio de 2016 até 2017. De acordo com a denúncia, o presidente e outros membros do PMDB teriam praticado ações ilícitas em troca de propina, por meio da utilização de diversos órgãos públicos. Além de Temer, foram acusados de participar da organização os integrantes do chamado "PMDB da Câmara": Eduardo Cunha, Henrique Alves, Geddel Vieira Lima, Rodrigo Rocha Loures, Eliseu Padilha e Moreira Franco. Todos os denunciados negam as acusações.
Com o resultado de hoje, o processo fica parado enquanto Michel Temer estiver no exercício do mandato de presidente da República, ou seja, até 31 de dezembro de 2018.


Ex-vereadores de Marilândia do Sul devem restituir diárias irregulares

O ex-presidente Anderson Luiz Bueno - o Sabão recebeu
10 multas que totalizam R$ 7.885,49
Em processo de tomada de contas extraordinária, o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) determinou a devolução de R$ 7.125,12 e aplicou 13 multas, que totalizam R$ 9.259,61, a quatro vereadores de Marilândia do Sul no ano de 2009. Os motivos das sanções foi o recebimento indevido de diárias pelos parlamentares desse município da região central do Paraná naquele exercício.
O então presidente da câmara municipal, vereador Anderson Luiz Bueno, foi responsabilizado pela devolução integral dos R$ 7.125,12. Os outros três parlamentares foram responsabilizados pelo ressarcimento solidário, junto com o então presidente, dos valores indevidos que cada um recebeu: Jucelino Geraldo Villaça (R$ 1.272,35), José Arnaldo Diniz (R$ 1.272,35) e Nelson Aparecido Luiz (R$ 2.035,75).
O TCE-PR comprovou o excesso em despesas com diárias pagas a vereadores e servidores para a participação em eventos em que não ficou comprovado o interesse público. Nos casos em que foi imposta a devolução de valores, os beneficiados sequer conseguiram comprovar com documentos a efetiva participação nos eventos para os quais receberam diárias.
Irregularidades
A tomada de contas foi instaurada pelo TCE-PR para apurar responsabilidades por irregularidades constatadas em inspeção realizada pela Coordenadoria de Fiscalização Municipal (Cofim) na Câmara de Marilândia do Sul. Além das despesas irregulares com diárias, o trabalho apontou atrasos nas remessas eletrônicas dos dados bimestrais ao Sistema de Informações Municipais-Acompanhamento Mensal (SIM-AM), criação ilegal de cargos, irregularidades no quadro de pessoal e pagamento indevido de funções gratificadas para ocupantes de cargos em comissão.
A inspeção também apontou a contratação de parentes do então presidente da Câmara, caracterizando a prática de nepotismo. Outra irregularidade foi a desproporção entre o número de ocupantes de cargos efetivos e comissionados. Nenhum dos cinco cargos efetivos criados pela Resolução nº 001/2007 estava preenchido e, dos quatro cargos em comissão criados pela mesma normativa, três estavam ocupados.
Multas
No total, Anderson Bueno, então presidente da câmara, recebeu dez multas, que somam R$ 7.885,49. Os três outros vereadores receberam multa de 30% sobre o valor que deverão ressarcir. Jucelino Geraldo Villaça e José Arnaldo Diniz devem pagar multas individuais de R$ 381,70. Para Nelson Aparecido Luiz, a multa é de R$ 610,72. As 13 multas aplicadas estão previstas nos artigos 87 e 89 da Lei Orgânica do TCE-PR (Lei Complementar Estadual nº 113/2005).
Os conselheiros aprovaram, por unanimidade, o voto do relator na sessão da Segunda Câmara de 9 de agosto. Não houve recursos contra a decisão contida no Acórdão nº 3555/17 - Segunda Câmara, veiculada em 22 de agosto, na edição nº 1661 do Diário Eletrônico do TCE-PR. O processo transitou em julgado no dia 18 de setembro.
O prazo de pagamento das 17 instruções de cobrança emitidas contra os quatro responsabilizados é o dia 1º de novembro. Caso isso não ocorra, os nomes de Anderson Luiz Bueno, José Arnaldo Diniz, Jucelino Geraldo Villaça e Nelson Aparecido Luiz serão inscritos no Cadastro de Inadimplentes (Cadin) do TCE-PR e contra eles serão emitidas certidões de débito, para inscrição em dívida ativa e execução judicial.
Fonte: TCE-PR


terça-feira, 24 de outubro de 2017

Major Saqueta recebe o Título de Cidadão Honorário de Apucarana

A honraria proposta pelo ex-vereador José Eduardo Antoniassi, foi entregue na última sexta-feira (20), durante sessão solene realizada na Associação dos Militares Estaduais do Vale do Ivaí (AMEVI)
Em sessão solene realizada na última sexta-feira (20), na Associação dos Militares Estaduais do Vale do Ivaí (AMEVI), a Câmara Municipal entregou ao Major Hemerson Saqueta Barbosa o Título de Cidadão Honorário de Apucarana. A honraria foi proposta pelo ex-vereador José Eduardo Antoniassi e pelo vereador José Airton Deco de Araújo.
Participaram da solenidade os vereadores Mauro Bertoli,  Franciley Preto Godoy – o Poim, Márcia Regina da Silva de Souza, Antônio Carlos Sidrin, Edson da Costa Freitas e Gentil Pereira de Souza, além de autoridades civis, militares, judiciárias, empresários, convidados, familiares do Major Saqueta e membros do Projeto Bombeiro Mirim.
Saqueta agradeceu o Título a cidade de Apucarana. “É um privilégio. Não é uma conquista só minha. Esse título mostra o prestígio que o Corpo de Bombeiros – Polícia Militar tem aqui no Vale do Ivaí. Uma honraria dessa é muito pelo reconhecimento da comunidade por todos os profissionais que labutam no dia a dia em prol da comunidade”.
Foram mais de 11 anos de trabalho em Apucarana e Saqueta revela que deixou amigos, que tudo o que fez na cidade e em todo o Vale não foi sozinho. “Sempre tive muitas pessoas ao meu lado trabalhando comigo, me ajudando. Deus sempre me abençoou e colocou ao meu lado pessoas boas e essas pessoas me ajudaram a cumprir missões e são responsáveis também por esse título”, justifica.
Bertoli, que representou o co-autor do Título, vereador José Airton Deco de Araújo, que não pode comparecer a solenidade em virtude de compromissos já agendados anteriormente em Brasília,  explica que o Título de Cidadania Honorária é o reconhecimento do povo de Apucarana, neste ato representando pelo Legislativo, à pessoas que reconhecidamente prestaram serviços e ajudaram no desenvolvimento social em especial na defesa da vida e na segurança do bem estar do cidadão apucaranense e da região. “Quando votei no projeto, votei pela pessoa que sei que o Saqueta é e pelos trabalhos desenvolvidos frente à guarnição do corpo de bombeiros. Além da especial atenção que dava ao cidadão, demonstrando total isonomia, independente da pessoa ou do cargo que exercia, sempre foi um verdadeiro servidor para o povo”, destaca Bertoli. “Votei com a certeza que estava fazendo justiça e reconhecendo um verdadeiro cidadão honrado”, completa o presidente.
O prefeito Beto Preto reforçou que o Major Saqueta merece todo o aplauso dos moradores de Apucarana. “Foi um excelente comandante, elevou o nome do Corpo de Bombeiros da nossa cidade e vai ser sempre lembrando com muito carinho. Como tenho a certeza que vai fazer um excelente trabalho em Ponta Grossa. Mas, hoje o Título de Cidadão Honorário é merecido. Apucarana abraça o Hemerson Saqueta Barbosa, ilustre filho da nossa cidade”.
O autor da proposição, o ex-vereador Antoniassi, explica que conviveu com o Major Saqueta por muitos anos e que o mesmo realizou grandes feitos no município. “Além disso, o Major Saqueta esteve presente em todos os compromissos, vivendo Apucarana. Realizou grandes projetos em nossa cidade: Bombeiro Mirim, Amigos da Criança, entre outros. Com ele Apucarana deixou de ser simplesmente um grupo de Corpo de Bombeiros e passou a ser uma Sessão Independente do Corpo de Bombeiros: 4º SGBI, hoje somos livres. Major Saqueta se dedica a salvar vidas, vai para as ocorrências, participa junto, presta serviços. Por isso dedicamos a ele a maior honraria da nossa cidade: o Título de Cidadão Honorário. Ganhamos um filho honrado”, detalha Antoniassi.
Representando o Poder judiciário, o Juiz Osvaldo Soares Neto, diretor do Fórum Desembargador Clotário Portugal, destacou o merecimento da homenagem ao Major Saqueta. “Homenagem importante e mais que merecida ao Major Saqueta que comandou o Corpo de Bombeiros por mais de 10 anos e realmente passou por nossa cidade para fazer história, não se limitou a ser um comandante de dentro do quartel. Ele se integrou a sociedade, ele levou o bombeiro para perto da sociedade. Fez grandes transformações e projetos e eu cito um em parceria com o Judiciário que é o Bombeiro Mirim. Rendemos esta bela homenagem tornando-o Cidadão Honorário de Apucarana”, finaliza o Juiz.


Prefeitura e Acia tratam da decoração Natalina

Na reunião que contou com a presença de representantes da prefeitura e da Acia, o Idepplan apresentou um projeto de ornamentação da cidade. A proposta prevê a instalação de uma árvore de natal de 6 metros de altura entre os espelhos d’água da Praça Rui Barbosa, além de enfeites luminosos por toda extensão da praça
(Foto: Edson Denobi)
Representantes da Prefeitura e da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (ACIA), estiveram reunidos nesta segunda-feira (23) para discutir a decoração natalina de 2017. Na oportunidade, o Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan) apresentou um projeto de ornamentação da cidade. A proposta prevê a decoração das principais ruas do centro da cidade, como a Avenida Curitiba, Rua Ponta Grossa, Osvaldo Cruz e Rio Branco. Outra novidade é que este ano está previsto a instalação de uma árvore de natal de 6 metros de altura entre os espelhos d’água da Praça Rui Barbosa, além da concentração de enfeites luminosos por toda a extensão da praça.
O encontro foi coordenado pelo diretor presidente do Idepplan, Lafayete Luz, e contou com a presença de Jayme Leonel, presidente da ACIA, além da gerente da entidade, Simone Fidelis e de representantes de outras secretarias da Prefeitura.
“É importante esse diálogo e há um esforço da Prefeitura para articular as ações. Estamos somando em busca do resultado positivo, que possibilite termos um ambiente natalino adequado. Isso eleva a autoestima das pessoas e toda a cidade ganha”, avalia Leonel.
“A prefeitura utilizará de recursos próprios para desenvolver o projeto natalino proposto, levando em conta a crise econômica em que passa o país, por isso que contamos com a parceria da Acia”, explica Luz
Conforme projeto apresentado por Carolina Zanchin arquiteta do Idepplan, a decoração natalina prevê a instalação de figuras luminosas fixadas em postes do sistema de iluminação pública, além de alguns itens tradicionais que serão mantidos, como o trenzinho, a bota gigante, e a Vila do Papai Noel.
Outro aspecto discutido durante o encontro foi no tocante aos atrativos culturais e gastronômicos. A Promatur está finalizando a programação das apresentações artísticas, enquanto a Secretaria de Indústria e Comércio, informou que a Feira do Entardecer e a Feira de Artesanatos estarão sendo realizadas, todos os dias em que o comércio estiver atendendo em horário especial.

Oblatos de São José planejam comemoração do centenário

Desde o ano passado, os Oblatos de todo o Brasil realizam uma série de eventos para marcar a data, que representa o período 1919 – 2019
(Foto: Profeta)
O Santuário de São José, em Apucarana, já trabalha nos preparativos do centenário da Congregação dos Oblatos de São José no Brasil (1919 – 2019). Uma ação comemorativa está sendo preparada para o final de abril do próximo ano e foi pauta de uma visita dos padres josefinos José Antônio Bertolini e Antônio Luiz de Oliveira, realizada nesta segunda-feira (23) ao prefeito Beto Preto. “Há anos os josefinos têm presença forte e exercem até hoje grande representatividade em Apucarana e toda a região”, pontuou o prefeito Beto Preto.
Através do Santuário São José, paróquias josefinas em Apucarana atendem comunidades como Distrito de Vila Reis, Jardim Curitiba, Barreiro, Santa Luzia, KM 11,5, Vila Rural Manoel Piassa Sobrinho e Núcleo Adriano Correia. “Em Apucarana temos uma atuação histórica desde o ano de 1948”, confirmou padre José Bertolini.
Além do santuário, o Oblato de São José está presente na cidade com o Centro de Espiritualidade Josefino de Apucarana, que conta com a Exposição Iconográfica de Nossa Senhora e São José, mãe e pai de Jesus, considerada o maior acervo do gênero do mundo, com seis mil imagens.
Desde o ano passado, os Oblatos de todo o Brasil realizam uma série de eventos para marcar a data. O período é chamado “Triênio do Centenário” (2016, 2017 e 2018) e prevê período de retiros, atividades litúrgicas, concursos, congressos, encontros de formação, festival de música, romarias, mostra de fotos e outras atividades. “Nesta agenda pudemos iniciar, em conjunto, o desenvolvimento de ideias para a atividade prevista para o próximo ano no Santuário São José”, resumiu o prefeito Beto Preto.
Na agenda, os padres estiveram acompanhados do professor de Ensino Religioso do Colégio São José de Apucarana, Nilceu Nascimento.