domingo, 8 de outubro de 2017

Youssef "usou cunhada com retardo mental para desvios"

Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Segundo o juiz que impôs uma pena de 5 anos de prisão ao doleiro da Lava Jato por desvios de R$ 15 milhões na prefeitura de Maringá (PR), o acusado teria usado Cristina, "uma cunhada, com retardo mental", já falecida, para lhe "repassar uma procuração com poderes para realizar movimentações bancárias"
247 - O doleiro Alberto Youssef, delator na Operação Lava Jato, foi condenado por envolvimento em supostos desvios de R$ 15 milhões na Prefeitura de Maringá, interior do Paraná.
No despacho em que condenou Youssef a cinco anos de prisão, o juiz Joaquim Pereira Alves, da 3.ª Vara Criminal de Maringá, afirmou que o acusado teria usado Cristina, "uma cunhada, com retardo mental", já falecida, para lhe "repassar uma procuração com poderes para realizar movimentações bancárias".
"Conforme demonstrado nos autos, Alberto Youssef utilizava de 'laranjas' para efetuar as movimentações financeiras ilegais, sendo que dentre essas pessoas figurava até mesmo sua irmã, Olga Youssef. Insta registrar que, o acusado Alberto Youssef se aproveitou do fato de sua cunhada, a denunciada Cristina (falecida), que possuía retardo mental, para lhe repassar uma procuração com poderes para realizar movimentações bancárias", escreveu o juiz na sentença, segundo reportagem e Fausto Macedo.
O doleiro já foi condenado a 122 anos na Lava Jato, mas teve a pena reduzida pelo juiz Sérgio Moro após virar delator. Ele ficou dois anos e oito meses preso em regime fechado. Em maio deste ano, foi beneficiado pela progressão de regime e vai cumprir pena em regime aberto até março de 2019, com tornozeleira eletrônica e outras restrições. Ele também já havia sido detido três vezes por envolvimento em esquemas no Paraná e no caso Banestado, do qual também foi delator.


sábado, 7 de outubro de 2017

Prefeitos adotam tom conciliador em reunião sobre os rumos da Amuvi

A Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi) realizou reunião fechada à imprensa nesta sexta-feira (06) em Bom Sucesso. O tema exclusivo do encontro foi a possibilidade de uma separação na entidade, que está próximo de completar 50 anos. O prefeito de Apucarana e presidente da Amuvi, Beto Preto (PSD), convocou a reunião para discutir e resolver em definitivo um suposto descontentamento de alguns prefeitos, que articulam a criação de uma nova associação.
No encontro, que teve o prefeito Raimundo Severiano de Almeida (PSD), o Raimundinho, como anfitrião, o tom generalizado dos discursos foi de conciliação. A questão foi colocada em discussão, para que os vinte e três prefeitos e um vice-prefeito presentes se manifestassem abertamente sobre o tema. O prefeito Adilson Luchetti (PSB), o Didi, de Borrazópolis, foi representado pelo seu vice Joel Gralak (PSDB).


Beto Preto fez um balanço dos nove meses da sua gestão na Amuvi, relacionando todos os cursos de qualificação técnica realizados e palestras de orientação aos prefeitos. "Buscamos um perfil mais técnico para a Amuvi, visando beneficiar os municípios em questões de arrecadação, gestão e adequações para viabilizar projetos e recursos", lembrou. 

Dos vinte e quatro municípios representados na reunião, somente Miguel Amaral (PMDB), de Ivaiporã, persistiu abertamente em defesa da criação de uma nova associação. Ele assegurou que irá continuar trabalhando neste projeto, considerando que acredita plenamente no fortalecimento da região polarizada por Ivaiporã. "Hoje ao que parece fiquei sozinho na defesa de uma nova associação, mas no futuro ainda poderemos ter a adesão de três municípios da Amocentro e até oito municípios da Amuvi", assinalou Amaral ao final do encontro.

O prefeito de Faxinal, Ylson Cantagallo (PMDB), o Galo, a favor da nova associação, preferiu adotar um tom conciliador. "Não é hora de divisão na região, precisamos de união para fortalecer as lutas e interesses do Vale do Ivaí", assinalou Galo. 
Os prefeitos de Lidianópolis, Adauto Mandu (PHS); de Lunardelli, Reinaldo Grola (PTB); de Ariranha do Ivaí, Augusto Cicatto (PT); de Jardim Alegre, José Roberto Furlan (PPS); e José Gonçalves (PSDB), de Godoy Moreira, também pregaram a união mas, ao mesmo tempo, se mostraram simpáticos ao projeto liderado por Miguel Amaral. 
O prefeito de Marilândia do Sul, Aquiles Takeda, fez um discurso mais duro, frisando que todos devem respeitar os dois anos de mandato da diretoria encabeçada pelo prefeito Beto Preto. "Se quiserem criar outra associação que façam isso após o término do mandato da atual diretoria, que foi eleita dentro de um processo democrático", sentenciou. 
Já o prefeito Benedito Púpio, o "Ditão", de Jandaia do Sul, disse que nos seus quase 50 anos nunca houve qualquer movimento visando a divisão da associação. 

Ao final das discussões, o presidente Beto Preto ainda fez uma proposta para que num prazo de 15 a 20 dias seja feita uma nova reunião e que neste período todos possam avaliar e refletir sobre a Amuvi.


Fonte: TN Online

Desvio do pedágio é reaberto em Arapongas

Muro foi derrubado para passagem
de veículos (Foto: Sergio Rodrigo)
Diversos veículos voltaram a passar pela Estrada do Ceboleiro, desviando da praça de pedágio de Arapongas. Para isso, um muro foi derrubado em uma propriedade rural na Rua Saracura do Mangue, via que cruza com a Rua Rabilonga Vermelha, onde originalmente era feita a passagem.
A reportagem do TN Online esteve no local no final da tarde desta sexta-feira (6) e constatou a reabertura do desvio. Veículos precisam adentrar uma área de plantio na Rua Saracura do Mangue e seguir até uma abertura feita em um muro construído pela concessionária Viapar, que administra a BR-369, onde a praça de pedágio se encontra.

Fonte: TN Online

Defesa de Lula atualiza violações de Moro na ONU


Os advogados do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins, Valeska Teixeira Martins e o britânico Geoffrey Robertson, apresentaram novo documento ao Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos da ONU, para o qual já havia protocolado uma petição em julho do ano passado, com o objetivo de denunciar os abusos do juiz Sergio Moro, da Lava Jato, no processo contra Lula; desta vez, a defesa pretende atualizar o comitê sobre as violações, com fatos como a sentença do tríplex, que condenou o ex-presidente a 9 anos e meio de prisão, e que para a defesa "contém violações grosseiras de direitos humanos", e a presença de Moro no lançamento do filme sobre a Lava Jato, que apresenta Lula como culpado sem decisão definitiva contra ele
247 - Os advogados Cristiano Zanin Martins, Valeska Teixeira Martins e o australiano naturalizado britânico Geoffrey Robertson apresentaram novo documento ao Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos da ONU.
O objetivo foi atualizar o comitê sobre as violações relevantes ocorridas desde que a petição foi apresentada na ONU em 28 de julho de 2016 e seguida de uma réplica em 22 de maio de 2017.
O novo documento foi protocolado nesta quinta-feira 5, em Genebra, na Suíça, e inclui a sentença do tríplex, que para a defesa "contém violações grosseiras de direitos humanos", além das declarações dadas à imprensa pelo desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª. Região (TRF4), de Porto Alegre.
O documento também relata outros fatos ocorridos desde a última manifestação, como a presença do juiz Sérgio Moro no lançamento do filme "Polícia Federal - A Lei é para Todos", sobre a Lava Jato, que apresenta o ex-presidente como culpado sem que haja qualquer decisão definitiva contra ele.
"A sentença proferida pelo Moro como juiz de primeira instância equivale a uma profecia que se cumpre pelo Moro juiz da investigação", alerta a advogada Valeska Teixeira Martins. "Juntamos a sentença para atualizar estas violações ocorridas desde maio de 2017, quando protocolamos a réplica", afirma.
Para Geoffrey Robertson, Lula deveria ter sido julgado por um juiz imparcial, como previsto no artigo 14(1) do Pacto de Direitos Civis e Políticos da ONU. "Lula foi julgado e condenado por um juiz parcial, o que é inconcebível", afirma Robertson, que é referência mundial na área dos direitos humanos.


sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Jean & Júlio e Manutti abrem logo mais, a agenda de shows do aniversário de Arapongas

Em comemoração ao 70º aniversário de Arapongas, inicia nesta sexta-feira(06), o “Arapongas Fest Show”, com parceira da Prefeitura Municipal.

O evento que acontece até o dia 10 de outubro, contará com shows gratuitos para toda a população, além de praça de alimentação completa, estacionamento com seguro, parque diversões, policiamento, entre outros.

Os portões do Centro de Eventos Expoara abrem hoje, a partir das 18:00h. 
Abrindo a programação de shows, a dupla sertaneja Jean e Júlio e Manutti se apresentam para o público, às 22:00h(entrada franca).

Haverá também o sorteio de uma moto 125CC 0km.

O Prefeito Sergio Onofre, aproveita a oportunidade e convida toda a população. ” Estamos entusiasmados com as festividades em comemoração aos 70 anos da nossa amada Arapongas, que há tempos, não realiza uma comemoração a altura para todas as famílias. ”, acrescentou.

Confira a programação completa do “Arapongas Fest Show”:
07/10(sábado): Arapongas Fest Show — Comemoração aos 70 anos do Município Abertura dos Portões. LOCAL: Expoara — Centro de Eventos de Arapongas. HORÁRIO: 18h00.
- Show com a dupla Carreiro e Capataz; - Banda do Ratinho (Entrada Franca). LOCAL: Expoara — Centro de Eventos de Arapongas. HORÁRIO: 22h00.

08/10(domingo): - - Arapongas Fest Show — Comemoração aos 70 anos do Município Abertura dos Portões. LOCAL: Expoara — Centro de Eventos de Arapongas. HORÁRIO: 12h00.
- Show de Aniversário - Rádio Nativa FM (Entrada Franca). LOCAL: Expoara — Centro de Eventos de Arapongas. HORÁRIO: 14h00.

09/10(segunda-feira): Arapongas Fest Show — Comemoração aos 70 anos do Município Abertura dos Portões. LOCAL: Expoara — Centro de Eventos de Arapongas. HORÁRIO: 18h00.
Show Fernandinho. HORÁRIO: 22:00h(Sorteio TV 42 polegadas).

10/10(terça-feira): Arapongas Fest Show — Comemoração aos 70 anos do Município Abertura dos Portões. LOCAL: Expoara — Centro de Eventos de Arapongas. HORÁRIO: 18h00.
Show Naiara Azevedo. HORÁRIO: 22:00h. (Arrecadação de 1kg de alimento não perecível para o Fundo Social da Cidade e sorteio de 3 bicicletas).

OIT aponta que, com Temer, Brasil tem o pior cenário de empregos do mundo


A Organização Mundial do Trabalho (OIT) divulgou relatório sobre as perspectivas sociais e de empregabilidade no mundo e trouxe um dado assustador sobre a perspectiva para o Brasil sob o governo de Michel Temer; segundo a OIT, a taxa de desemprego deve aumentar no Brasil: 12,7% em 2017; são mais 1 milhão e 200 mil desempregados no país este ano; número de pessoas sem trabalho no país aumentou quase um ponto percentual em relação ao último ano, o que deve gerar 13,6 milhões de desempregados até o fim de 2017; em comparação com todos os países emergentes do mundo, a taxa do Brasil é mais do que o dobro da média de desemprego (5,7% neste ano); golpe parlamentar levado a cabo pela aliança entre Michel Temer, Aécio Neves e Eduardo Cunha destruiu o emprego de milhões de brasileiros 
Jornal GGN - Em relatório sobre as perspectivas sociais e de empregabilidade no mundo, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) estimou o aumento da taxa de desemprego no Brasil: 12,7% em 2017. São mais 1 milhão e 200 mil desempregados no país este ano.
O número de pessoas sem trabalho no país aumentou quase um ponto percentual em relação ao último ano, segundo as estimativas da OIT, o que deve gerar 13,6 milhões de desempregados até o fim de 2017. Com o aumento, os cálculos são os piores para o cenário nacional até 2018. O relatório aponta que em 2018 irão totalizar 13,8 milhões no grupo daqueles que não estarão sem emprego.
Mas se outros países da região apresentam situações críticas, o Brasil supera todos eles. Em comparação a todos os países emergentes do mundo, a taxa é mais do que o dobro da média de desemprego (5,7% neste ano) e em comparação a todos os países (5,5%) também.
Para se ter uma ideia, o aumento de desempregados somente no Brasil representará 1/3 do aumento do desemprego no mundo inteiro em 2017. Isso porque o mesmo relatório da OIT mostra que, globalmente, a projeção é de 3,4 milhões de pessoas sem trabalho este ano e 2,7 até o próximo ano.
O problema do desemprego ainda gera situações globais irreversíveis, como as migrações e reações sociais. Neste cenário, a América Latina, apesar de não aparentemente representar o epicentro dos deslocamentos humanos, é o local com maior aumento de populações querendo migrar, em busca de novas oportunidades.
De acordo com o diretor-geral da OIT, Guy Ryder, que apresentou o documento, a crise econômica, não só no Brasil, como na América Latina, e o aumento do descontentamento social são alguns dos motivos para o quadro, além da falta de ofertas de trabalho. "Estamos enfrentando um duplo desafio, de reparar os danos causados pela crise econômica e social mundial e de criar empregos de qualidade para as dezenas de pessoas que cada ano se incorporam ao mercado de trabalho", disse Ryder, segundo reportagem do Valor.


Oposição barra no STF doação de R$ 100 bi às teles

Moreira Mariz/Agência Senado

Segundo o advogado Samuel Gomes, da liderança da minoria no Senado, o ministro Alexandre Moraes concedeu mandado de segurança contra o PLC 79/2016, referente ao benefício de R$ 100 bilhões em patrimônio público às teles, impetrado pelos senadores da bancada de oposição ao governo Temer; decisão determina que o presidente do Senado coloque a matéria em apreciação do plenário; manobra para transformar as concessões de telefonia fixa em serviços privados sem precisar da aprovação do Congresso foi denunciada no ano passado pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) 
Blog do Esmael Morais - O que a Lava Jato “recuperou” — ou que diz ter sido desviado da Petrobras — é café pequeno perto da doação de R$ 100 bilhões, em patrimônio público, que Supremo barrou graças a ação de senadores nacionalistas.
Em dezembro de 2016, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) denunciou a maracutaia de Michel Temer que transformava as concessões de telefonia fixa em serviço privado, sem votação do plenário.
De acordo com o advogado Samuel Gomes, da liderança da minoria no Senado, o ministro Alexandre Moraes concedeu mandado de segurança contra o PLC 79/2016 impetrado pelos senadores da bancada de oposição ao governo Michel Temer (PMDB).
A decisão do STF determina que o presidente do Senado siga os ritos e coloque a matéria em apreciação do plenário, se realmente os brasileiros desejam doar R$ 100 bilhões de seu patrimônio às “coitadinhas” das teles.


Rapaz é morto a facadas no Jardim Colonial em Apucarana

Um homem de 33 anos foi encontrado morto no início da manhã desta sexta-feira (6) em terreno na Rua Isauro de Oliveira, nas cercanias da Lagoa Seca, no Jardim Colonial, na zona leste de Apucarana. A vítima foi identificada sendo Maicon Marques dos Santos. 
De acordo com a Polícia Militar (PM), ele foi morto a facadas e quase foi decapitado pelos golpes. No local onde o corpo foi encontrado há um rastro de sangue de aproximadamente 30 metros, que começa na Rua Guaianazes o que indica que a vítima foi arrastada pela rua depois de ferida, ou mesmo morta. A faca usada no crime foi apreendida no local.
A polícia isolou o local do crime e está apurando informações sobre o homicídio para identificar, localizar e prende o autor do assassinato.
O corpo de Santos foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de necropsia.

O Delegado chefe da 17ª SDP de Apucarana, José Aparecido Jacovós, informou que Maicon tem diversas passagens pela polícia por diversos crimes e inclusive já esteve preso no Mini presídio de Apucarana.

Gleisi tem razão ao pedir 'Fora, Moro'

A presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, ensina que um magistrado imparcial não pode esconder "prova" contra o acusado. Por isso ela tem razão quando grita 'Fora, Moro!'
A dirigente petista denunciou nesta sexta-feira (6) que o juiz Sérgio Moro, da lava jato, diz ter "prova secreta" contra o ex-presidente Lula.

"Moro diz ter 'prova secreta', e impede que advogados de Lula possam fazer ampla defesa. Não pode um juiz ou o órgão de acusação escolher as partes do documento que a defesa pode ter conhecimento", escreveu Gleisi nas redes sociais.

O PT e os defensores de Lula afirmam que o comportamento de Moro "contraria todas as regras nacionais e internacionais sobre o devido processo legal ao negar à defesa acesso a documentos que a acusação dispõe e utiliza no processo". "A 'prova secreta' é inadmissível e irá gerar a nulidade de todo o processo", diz uma nota dos advogados do ex-presidente.
Ou seja, Gleisi e o PT têm razão ao pedir 'Fora, Moro!' do processo requerendo a suspeição do magistrado. Sérgio Moro não é juiz, é parte, é partido, é lava jato. Só não vê quem não quer.


Veja tenta agora destruir o monstro que alimentou

Reprodução: Fernando Frazão/Agência Brasil

A capa de Veja deste fim de semana é sintomática; ao tratar o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) como "ameaça", a revista da Abril, que contribuiu para criminalizar a política com seu jornalismo de guerra movido contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente deposta Dilma Rousseff, tenta destruir o monstro do fascismo que ela própria ajudou a alimentar; o plano da direita brasileira era promover um golpe e realizar uma "ponte para o futuro", que seria a volta do PSDB ao poder; como deu tudo errado, a mudança de rota agora prevê o combate ao maior beneficiário do ambiente de ódio e desesperança implantado no País por publicações como Veja
247 – "Delenda Bolsonaro". Eis o novo grito de guerra que ecoa na Marginal Pinheiros, onde se editam as revistas da Editora Abril.
Na nova capa de Veja, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) é tratado como "ameaça" e passa a ser o novo alvo a ser destruído.
Esse foco no candidato que se consolidou em segundo lugar nas pesquisas é motivado pelo fracasso do golpe de 2016.
Com seu jornalismo de guerra voltado para a destruição do ex-presidente Lula e da presidente deposta Dilma Rousseff, Veja não alcançou seus objetivos. A meta era criminalizar o PT e colocar Michel Temer no poder para realizar reformas impopulares da chamada "ponte para o futuro". Por futuro, entenda-se PSDB.
Como se sabe, tudo deu errado. O golpe apodreceu num mar de corrupção e hoje os políticos do PMDB e do PSDB estão entre os mais impopulares do País, segundo a pesquisa Ipsos. Para piorar o desespero dos meios de comunicação, Lula lidera todas as pesquisas e disputaria um segundo turno com Bolsonaro.
Era natural que o ambiente de ódio disseminado pela mídia tradicional favorecesse o candidato mais identificável com esse sentimento. O prefeito de São Paulo, João Doria, bem que tentou surfar nessa onda, mas o público deixou claro que prefere o original ao genérico.

Agora, portanto, o jornalismo de guerra entra em uma nova etapa de sua batalha. Primeiro, é preciso destruir Bolsonaro para depois retomar os ataques a Lula.

Para combater informações falsas, advogados criam a "TV Lula"


Diante da enxurrada de ataques com falsas informações a Luiz Inácio Lula da Silva, a equipe jurídica do ex-presidente montou uma estrutura de comunicação própria, para levar aos brasileiros as informações corretas, muitas vezes omitidas pela imprensa tradicional; desde maio, uma equipe de sete profissionais —incluindo roteirista, produtor e câmera— produz vídeos dedicados à defesa de Lula, direcionados sobretudo às redes sociais; a maioria dos filmes tem entre 5.000 e 20 mil visualizações, mas há picos de 200 mil em alguns casos
247 - Insatisfeita com o espaço ocupado na imprensa, a assessoria jurídica do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem agora sua própria estrutura de comunicação.
O objetivo é levar à população informação correta sobre o petista, vítima constante de ataques, uma vez que lidera todas as pesquisas para as eleições de 2018.
Desde maio, uma equipe de sete profissionais —incluindo roteirista, produtor e câmera— produz vídeos dedicados à defesa de Lula, direcionados sobretudo às redes sociais.
A equipe alimenta as páginas "A Verdade de Lula" no Facebook e as do casal de advogados Cristiano Zanin e Valeska Teixeira Martins. 
Um fotógrafo/cinegrafista acompanha os advogados de Lula nas viagens para produção de imagens e declarações, a exemplo dos depoimentos prestados pelo ex-presidente ao juiz Sergio Moro na cidade de Curitiba.
Os vídeos têm duração média de dois a cinco minutos e são produzidos em geral ao ritmo de um por dia.

FORÇAS ARMADAS: 30º BIMec recebe comandante da 5ª Divisão do Exército Brasileiro

Empossado recentemente para o comando, general Carvalho conheceu de perto atividades da unidade militar em Apucarana 
(Foto: Divulgação)

O comandante da 5ª Divisão de Exército (5ª DE), general de Divisão Lourival Carvalho Silva, conheceu nesta semana as instalações do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado Sentinela do Norte do Paraná (30º BIMec), de Apucarana. Responsável pelo setor operacional do Exército Brasileiro no Paraná e em Santa Catarina, ele esteve acompanhado do general de Brigada, Marcos de Sá Affonso da Costa, comandante da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada (15ª Bga Inf Mec), com sede em Cascavel.
Recepcionado em um jantar quarta-feira (04/10) pelo comandante do 30º BIMec, tenente-coronel Luis Barbosa Deina, e pelo prefeito de Apucarana, Beto Preto, o general de divisão explicou que responde pela 5ª Região desde o final de julho deste ano, quando assumiu o comando em solenidade realizada no Quartel General do Pinheirinho, em Curitiba. “A 5ª Divisão de Exército exerce a sua competência constitucional nos Estados do Paraná e Santa Catarina, atuando em garantia da soberania do país, desempenhando sua missão interna no plano operacional de salvaguardar a lei, a ordem e os poderes constituídos. A estada hoje em Apucarana teve por objetivo conhecer de perto as atividades da unidade militar”, destacou General Carvalho.
A trajetória e capacidade do comandante foram enaltecidas pelo prefeito Beto Preto. “Trata-se de um oficial oriundo da Arma de Cavalaria, com experiência como Comandante de Organização Militar e Grande Unidade, já atuando em diversas missões internacionais”, pontou Beto, que na recepção ao general esteve acompanhado do vice-prefeito Júnior da Femac. Também prestigiou a visita o colaborador Emérito do Exército, Oezir Marcelo Kantor.
Trajetória – Nascido em 10 de dezembro de 1958, em Paraguaçu Paulista (SP), General Carvalho iniciou sua carreira militar em 3 de março de 1975, na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, sediada em Campinas (SP). Foi declarado Aspirante a Oficial da Arma de Cavalaria em 12 de dezembro de 1981, sendo classificado no 1o Regimento de Carros de Combate, no Rio de Janeiro e, ainda, como Aspirante a Oficial, foi designado para a XXIV Viagem de Instrução do Navio-Escola Custódio de Mello.
Além dos Cursos de Formação, Aperfeiçoamento e de Altos Estudos Militares, possui ainda os cursos de: Piloto de Aeronave na Marinha do Brasil; Aplicação de Aviação do Exército na França; Piloto de Combate no Centro de Instrução de Aviação do Exército; Preparação de Instrutores de Voo na Força Aérea Brasileira; e Relações Internacionais na França.
Das condecorações com que foi agraciado, destacam-se a Ordem do Mérito da Defesa, Militar, Naval, Mérito Aeronáutico e Judiciário Militar; Medalha Militar de Ouro com passador de Platina; Medalha do Pacificador; Medalha Marechal Hermes de bronze com uma coroa; Medalha Marechal Osório; Medalha Marechal Trompowsky; além de cinco condecorações estrangeiras.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura


Richa distorce Simples para aumentar imposto, acusa Arruda

Relator do Simples Nacional, sancionado no ano passado, o deputado paranaense João Arruda, do PMDB, assina artigo denunciando que o governo Beto Richa “distorce” o Simples para promover aumento de imposto.
Segundo ele, a notícia veiculada pelo governo sob o titulo "Paraná mantém a menor tributação do País para pequenas empresas" é “flagrantemente recheada de inverdades e meias verdades, para tentar convencer as pessoas de que as mudanças propostas pelo governador não serão prejudiciais aos pequenos empreendedores”.
Como relator do Simples Nacional João Arruda assegura que a citação de que "por imposição de legislação federal, o Governo do Estado enviou para a Assembleia Legislativa projeto de lei para adequar as quantidades e os intervalos das faixas de tributação e instituir alíquotas progressivas do ICMS vai contra o que foi debatido e aprovado na Câmara Federal”.
-- O Simples Nacional dá aos estados e municípios autonomia para que administrem o ICMS e o ISS, respectivamente. É de se presumir que o próprio governador Beto Richa está alheio aos benefícios do Simples. Esses benefícios estão sendo retirados dos empresários do Paraná através da medida de seu secretário da Fazenda, Mauro Ricardo, acusou Arruda.
O deputado peemedebista sustenta que “Richa está para acabar com os avanços do Simples no Paraná” e acusa que o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo “está agindo de má-fé”.
Isto porque – diz – o secretário esteve com ele, em seu gabinete, tratando do novo Simples, quando relatou o projeto.
Testemunho
Até para que “não pareça mera oposição de ocasião, mas que se legitime a gravidade da decisão do governador Beto Richa”, o deputado João Arruda sugere que sejam consultados também os deputados federais Luiz Carlos Hauly (PSDB) ou Rubens Bueno (PPS), uma vez que eles compõem a base do governo.
Arruda adianta que levará a perspectiva de Mauro Ricardo ao presidente da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa (a maior frente do Congresso Nacional), deputado Jorginho Mello, e ao presidente do Sebrae, Afif Domingos, um requerimento para que a Receita explique a suposta necessidade de leis estaduais aumentarem o ICMS, além de quais estados estão agindo nesse sentido.
-- O Paraná perde e o governo do estado dá mais uma demonstração de desrespeito ao parlamento brasileiro, lamenta o deputado. Com informações da jornalista Roseli Abrão.


PF: esquema de desmatamento no Pará era comandado por paranaenses

(Foto: Divulgação/PF-PA)

Os principais alvos da operação Anhangá Arara, da Polícia Federal (PF) são paranaenses. A operação, que investiga um esquema de desmatamento na Amazônia no Pará e apura um prejuízo ambiental de quase um bilhão de reais, foi desencadeada na quarta-feira (4) em três estados.
O madeireiro paranaense de União da Vitória Nelson da Silva, patriarca da família investigada, seria o líder do esquema.
Na Região Sul, os mandados expedidos pela Justiça Federal de Altamira, no Pará, foram cumpridos em residências dos investigados, em Curitiba e União da Vitória, cidade de origem da família no Paraná, além de Porto União, em Santa Catarina.
As atividades da Madeireira Silva & Suski deram origem à investigação. A empresa está em nome do filho de Nelson, o engenheiro florestal Daniel Antonio da Silva.
A Tropicalmad Indústria de Madeiras, com sede em União da Vitória, em nome da ex-esposa de Nelson, seria responsável pela exportação. Uma empresa chamada Nelson da Silva Indústria, era intermediária. A Madeireira Silva & Suski e a Nelson da Silva Indústria foram fechadas pela Justiça.
De acordo com a PF, madeiras nobres na Terra Indígena Cachoeira Seca, no oeste do Pará, eram extraídas de maneira ilegal pelas madeireiras investigadas e depois eram exportadas.
O escoamento era feito pelos portos de Paranaguá, no Paraná, Itajaí, em Santa Catarina, e de Belém, no Pará, depois que a carga passava por uma rota de fachada para dar impressão de legalidade.
A investigação aponta que grupo fraudava créditos florestais por meio de inserção de dados falsos no Sisflora – um sistema de controle de produtos florestais, além de utilizar Planos de Manejo Florestal que não eram cumpridos.
Um dos levados a depor na operação da PF é funcionário da Secretaria de Meio Ambiente do Pará. Ele é suspeito de fraudar guias florestais para legalizar a madeira.
O delegado responsável pela operação, Yuri Rodrigo de Oliveira, afirma que a empresa usada para a exportação tem sede no Paraná.
“O patriarca da família é responsável pela coordenação da extração ilegal e pelo escoamento da madeira para essas três empresas”, explica o delegado responsável pela operação, Yuri Rodrigo de Oliveira.
“A empresa base, a Silva & Suski, era responsável por receber toda madeira extraída e legalizar essa madeira aqui. Após a legalização, através da inserção de dados falsos no Sisflora, e através de fraude em créditos florestais, dava um teor legal à madeira, transmita a uma empresa intermediária – Nelson da Silva Indústria – e depois transmitia, já com teor legal, para a empresa Tropicalmad que era responsável pela exportação. Um esquema criminoso altamente arquitetado. Não são amadores”, afirma o delegado.
Além de Nelson, que seria o líder do esquema, foram ouvidos após condução coercitiva os funcionários dele, Carlos Esteves, e Egon Behrens.

Desmatamento 

A investigação da madeireira Silva e Suski teve origem em uma fiscalização do Ibama, em 2015. O instituto confiscou maquinário da madeireira dentro da reserva Cachoeira Seca. A empresa acumula quatro multas no Instituto, num total de R$ 611 mil.
Com o relatório do Ibama, a PF passou a investigar a operação. O delegado afirma que mesmo com a ação do Ibama, a empresa não parou de desmatar.
O principal alvo dos madeireiros é o ipê, uma madeira de alto valor comercial e facilmente identificada na floresta pela cor das flores.
(Foto: Divulgação/ISA)

O lucro com o ipê compensaria a abertura de centenas de quilômetros de estradas. Levantamento do Instituto Socioambiental mostra que a exploração ilegal de madeira foi responsável por abrir 892 quilômetros de vias clandestinas dentro da Cachoeira Seca ao longo dos últimos cinco anos.
O método de desmatamento consiste em abrir estradas e ir até as árvores, sem que grandes clareiras fiquem expostas ao registro de satélites e aeronaves.
“Após a fraude em créditos florestais mediante a inserção de dados falsos no sistema Sisflora, após o esquentamento da madeira, o grupo escoava a madeira para outras empresas, com destino final na exportação”, completa. Segundo ele, a madeira era vendida para países como Estados Unidos, Panamá, Argentina e países da Europa e Ásia.

Cachoeira Seca

O nome da operação, Anhangá Arara, significa proteção à morada dos índios. Habitada por um grupo indígena da etnia Arara, que se manteve isolado até 1987, Cachoeira Seca é a terra indígena do país com a maior taxa de desmatamento recente.
Somente no ano passado, foram desmatados 1.315 hectares, segundo Instituto Socioambiental. Não há um levantamento para estimar a área desmatada pelo grupo investigado na Operação Anhangá Arara.

Justiça Federal 

processo está em sigilo. A juíza federal Maria Carolina Valente do Carmo, da Vara Federal de Altamira, também determinou o bloqueio de bens dos investigados. Os valores não foram informados.
Uma perícia da Polícia Federal estima o dano ambiental em um valor aproximado de 574 milhões de reais, referentes a extração ilegal de madeira e mais 322 milhões em produtos florestais extraídos ou destruídos na abertura das áreas classificadas como ‘corte raso’.
No total, a Justiça Federal do Paraná expediu dez mandados de condução coercitiva – quando a pessoa é encaminhada para depor por força policial -, seis mandados de busca e apreensão e 11 de sequestro de bens e valores.

Defesa

A reportagem entrou em contato com o filho de Nelson da Silva, que não quis se pronunciar.
O advogado Maurício Dieter, que representa a família, afirmou que o inquérito está finalizado e que vai se manifestar em juízo, no devido processo legal.

Fonte: paranaportal.uol

Fim da estabilidade de servidores públicos visa demissão em massa, dizem sindicatos

Em tramitação no Senado, projeto gera polêmica; defensores afirmam que medida seria para garantir eficiência

Atualmente, a legislação autoriza a demissão, mas o trâmite se dá por meio 
de um processo administrativo / Wikicommons

O fim da estabilidade de servidores públicos, aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, nessa quarta-feira (4), preocupa entidades sindicais. A medida está em discussão no Congresso através doProjeto de Lei do Senado (PLS) 116/2017. Para o diretor-executivo da Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef), Pedro Armengol, a medida seria uma forma de possibilitar uma demissão em massa, reduzindo o tamanho do Estado:
"O que eles querem é uma margem pra ter a possibilidade de demitir servidor público sem nenhum tipo de justificativa porque, com o ajuste fiscal, a partir da Emenda Constitucional 95 [que cria o teto dos gastos públicos ], a União, os estados e municípios vão ter que demitir servidores porque não vão ter recursos financeiros disponíveis para pagá-los”, diz.
O projeto é de autoria da senadora Maria do Carmo Alves (Dem/SE) e autoriza a perda do cargo público por “insuficiência de desempenho”. Atualmente, a legislação autoriza a demissão, mas o trâmite se dá por meio de um processo administrativo.
Os parlamentares favoráveis ao PLS afirmam que a medida é importante para garantir a eficiência no serviço público. No entanto, críticos da proposta dizem que ela se baseia em critérios subjetivos de avaliação, o que abriria margem para possíveis arbitrariedades.
Para o servidor público federal Danilo Morais, o projeto insere o serviço público em uma lógica semelhante à da esfera privada. Ele acredita que a medida vai gerar insegurança e questionamentos judiciais: 
“O Fisco não pode ter meta de resultados cada vez mais ambiciosas como um vendedor, por exemplo, pode ter. Um vendedor tem que vender cada vez mais. Agora, quem trabalha no Fisco não pode arrecadar cada vez mais. A lei tributária vai dizer até quando ele pode tributar e quando ele deve parar. Imagine, por exemplo, um trabalhador que trabalha num protocolo de uma repartição burocrática. Ele vai bater meta de que ordem? Ele vai ter uma meta de receber 100 documentos por dia? E se esses documentos não chegarem? Nada disso está sendo dialogado nesse projeto”.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM) apresentou nove emendas com sugestões de mudanças no PLS, mas elas não foram aceitas pelo relator. Ela aponta, entre outras coisas, que projetos dessa natureza não podem ser propostos pelo Poder Legislativo: A Constituição é clara ao dizer que é exclusividade do Executivo a organização dos servidores públicos, a iniciativa – via projeto – de organização do serviço público e, principalmente, a questão da estabilidade no emprego”. 
O Senado abriu uma enquete virtual para consultar os internautas a respeito da proposta. Até o momento, mais de 103 mil pessoas votaram contra o fim da estabilidade de funcionários públicos e cerca de 35 mil votaram a favor. Depois da aprovação na CCJ, a matéria será analisada por mais três comissões legislativas e, se aprovada, será votada em plenário.
Fonte: Brasil de Fato


Emenda na reforma política vai permitir censura na internet durante eleições

A emenda que visa coibir “discurso de ódio” ou “disseminação de informações falsas” abre brecha para a censura de quem falar mal deste ou daquele candidato nas redes sociais
De autoria do deputado Aureo (SD-RJ), uma emenda incluída no projeto da reforma política, aprovada na tarde desta quinta-feira (5) no Senado, deixou parlamentares, assessores e internautas um tanto quanto preocupados. A emenda abre possibilidade de censura na internet durante o período de campanha e eleições.
A proposta, que deve passar por sanção presidencial nesta sexta-feira (6), permite a qualquer usuário obter a suspensão de conteúdo “de discurso de ódio, disseminação de informações falsas ou ofensa em desfavor de partido ou candidato” sem a necessidade de ordem judicial. Redes sociais como Facebook ou Twitter, se acionados, terão que derrubar o conteúdo em questão em até 24h com base em uma simples notificação.
O mais preocupante da emenda é que não há a necessidade de uma decisão judicial para aplicar a remoção de conteúdo. Ela pode ocorrer com uma simples denúncia.

“A denúncia de discurso de ódio, disseminação de informações falsas, ou ofensa em desfavor de partido, coligação, candidato ou de habilitado conforme o art. 5 c, feita pelo usuário de aplicativo ou rede social na internet, por meio do canal disponibilizado para esse fim no próprio provedor, implicará suspensão, em no máximo 24 horas, da publicação denunciada até que o provedor certifique-se da identificação pessoal do usuário que a publicou, sem fornecimento de qualquer dado do denunciado ao denunciante, salvo por ordem judicial”, diz o texto.
Revista Fórum

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Fundo público de campanha foi aprovado com 10 votos da bancada do Paraná

Alex Canziani (PTB) votou contra a destinação
de dinheiro público para as campanhas
Dos 30 deputados federais do Paraná, 24 participaram da sessão de ontem da Câmara que aprovou a criação do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, no valor de R$ 1,7 bilhão – 10 votaram a favor e 14 contra.
Votaram a favor do fundo os deputados Assis do Couto (PDT), Dilceu Sperafico (PP), Edmar Arruda (PSD), Enio Verri (PT), João Arruda (PMDB), Nelson Meurer (PP), Osmar Bertoldi (DEM), Osmar Serraglio (PMDB). Reinhold Stephanes (PSD) e Zeca Dirceu (PT).

Votaram contra os deputados Alex Canziani (PTB), Alfredo Kaefer (PSL), Ariel Machado (Rede), Christiane Yared (PR), Fernando Francischini (SD), Giacobo (PR), Leandre (PV), Luiz Nishimori (PR), Luiz Carlos Hauly (PSDB), Nelson Pandovani (PSDB), Rubens Bueno (PPS), Sandro Alex (PSD), Sergio Souza (PMDB) e Takayama (PR).

Superlotação: governo tem R$ 2,5 bilhões parados para presídios

Os problemas no sistema penitenciário brasileiro se acumulam de norte a sul. Depois de diversas rebeliões no nordeste, nas últimas semanas a situação do sul do País chamou a atenção. Sem vagas em presídios, a superlotação de celas em delegacias revoltou presos e policiais na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Enquanto isso, levantamento da Contas Abertas mostra que R$ 2,5 bilhões ainda estão “parados”, lançados como “disponibilidades” do Funpen. Há anos os recursos do Fundo, constituído na década de 90, não são plenamente aplicados.
Dessa forma, o saldo contábil do Fundo cresceu sistematicamente. Para se ter ideia, em 2000 o saldo disponível e não aplicado atingia apenas R$ 175,2 milhões. No ano passado, as disponibilidades chegaram a atingir R$ 3,8 bilhões.
O Funpen foi instituído pela Lei Complementar nº 79, de 7 de janeiro de 1994, com a finalidade de proporcionar recursos e meios para financiar e apoiar as atividades e programas de modernização e aprimoramento do Sistema Penitenciário Brasileiro. O Fundo é coordenado pelo Ministério da Justiça (MJ).
Após as rebeliões em presídios no início do ano, o governo repassou R$ 1,1 bilhão para a área.
Para o secretário-geral da Contas Abertas, Gil Castello Branco, é inconcebível que estejamos vivenciando esse verdadeiro caos no sistema penitenciário enquanto o saldo disponível contabilizado no Funpen seja de R$ 2,5 bilhões.
“Tal número evidencia que a questão carcerária não é, de fato, prioridade nas políticas públicas. Ainda que a crise fiscal implique em contenção das despesas, o País não pode conviver com as "masmorras" existentes. A determinação do STF para que os recursos do Funpen fossem liberados, está sendo cumprida apenas parcialmente”, afirma.
Contingenciamento na Justiça
Em setembro de 2015, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou à União que liberasse imediatamente o saldo acumulado do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) para ser gasto com o sistema prisional e proibiu novos contingenciamentos do dinheiro no futuro.
A decisão foi tomada por unanimidade no julgamento de uma ação proposta pelo PSOL. Os ministros da corte declararam a inconstitucionalidade da situação atual do sistema penitenciário brasileiro, por violar massivamente os direitos fundamentais dos detentos.
Mais de um ano depois, ofício do presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia, questionou o Ministério da Justiça sobre os recursos destinados ao sistema penitenciário. A OAB destacou exatamente a inércia após a decisão do STF.
A entidade apontou que até outubro de 2016 não haviam sido divulgadas medidas para cumprimento da decisão judicial, tampouco informados os valores descontingenciados e repassados aos Estados para reformas estruturantes, construção e ampliação de estabelecimentos prisionais, dentre outras finalidades.
Apesar da determinação do STF e da pressão da OAB, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, creditou a liberação bilionária ao governo atual, dizendo que no governo anterior o dinheiro ia para fazer superávit. Em dezembro passado, o mesmo governo Temer baixou medida provisória que transfere parte de recursos destinados ao Funpen, verba prevista para construir e reformar unidades prisionais, para a Segurança Pública. A medida alterou a distribuição do dinheiro arrecadado em loterias, principal fonte do Fundo. A regra anterior determinava que 3% da verba das loterias ia para o Funpen. A partir de agora, o repasse será de 2,1%, enquanto 0,9% vai para o Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP).
Fonte: Contas Abertas


Centro de Iniciação do Esporte recebe estrutura metálica

(Foto: Edson Denobi)
A empresa Aliança Engenharia e Assessoria Ltda., vencedora da concorrência pública, iniciou nesta semana a instalação da estrutura metálica da cobertura do Centro de Iniciação Esportiva (CIE), no Jardim América. A obra, que está sendo edificada em uma área de 7 mil metros quadrados junto ao Parque Japira, já alcançou 21% do cronograma.  Foram realizadas obras de preparação do terreno, fundação, instalação de estrutura metálica entre outros serviços.
“Essa semana já foram instaladas as tesouras metálicas de sustentação da cobertura do futuro ginásio poliesportivo. A execução da obra está seguindo o cronograma estabelecido em contrato, e a data prevista para a entrega é fevereiro de 2018”, explica o secretário de obras, engenheiro Herivelto Moreno.
Os recursos, na ordem de R$4.163.721,93, foram conquistados a fundo perdido pelo prefeito Beto Preto, junto ao Ministério do Esporte. “O CIE é um equipamento público multiuso para a prática de esportes voltados à iniciação e ao esporte de alto rendimento, estimulando a formação de atletas em áreas de vulnerabilidade social”, informa o prefeito.
Apucarana foi contemplada com o “Modelo III” de CIE, o maior oferecido pelo Governo Federal dentro do programa, e terá área construída de 3.750 metros quadrados, incluindo ginásio poliesportivo com arquibancada para cerca de 200 pessoas e outras estruturas para o desenvolvimento de até 13 modalidades olímpicas, sete paraolímpicas e uma não-olímpica.