quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Filho de Zé Alencar pode ser vice de Lula


Líder absoluto em todas as pesquisas de intenção de voto para a Presidência em 2018, Luiz Inácio Lula da Silva pode ter como vice em sua chapa o empresário mineiro Josué Gomes da Silva, de 53 anos; presidente da Coteminas, Josué é filho do ex-vice-presidente José Alencar, eleito numa dobradinha com Lula em 2002 e 2006 e que morreu em março de 2011; no PT, a avaliação é de que Josué como candidato a vice pode ajudar Lula a reconquistar o apoio do empresariado; “O nome do Josué sempre foi lembrado e admirado por nós para ser alguém que nos ajude na nova política que o Brasil precisa. São pessoas como ele que o PT precisa trazer para perto”, disse o senador Jorge Viana (PT-AC), um dos parlamentares mais próximos do ex-presidente
247 - Pré-candidato ao Palácio do Planalto em 2018, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ter como vice em sua chapa o empresário mineiro Josué Gomes da Silva, de 53 anos. Presidente da Coteminas, Josué é filho do ex-vice-presidente José Alencar, eleito numa dobradinha com Lula em 2002 e 2006 e que morreu em março de 2011.
“O Josué vai ser o vice do Lula em 2018. Estive com os dois recentemente”, afirmou ao Estadão/Broadcast o deputado federal Reginaldo Lopes, ex-presidente do PT mineiro. Segundo o parlamentar, o ex-presidente e o empresário têm conversado sobre o assunto.
Josué – que adotou o sobrenome Alencar na eleição de 2014, quando concorreu ao Senado por Minas Gerais – é filiado ao PMDB desde 2013. Para viabilizar uma eventual candidatura a vice de Lula em 2018, ele teria de deixar o partido. O destino seria o PR, antigo PL, sigla à qual seu pai foi filiado quando se candidatou a vice-presidente e na qual se manteve durante todo o governo do petista.
No PT, a avaliação é de que Josué como candidato a vice pode ajudar Lula a reconquistar o apoio do empresariado. “O nome do Josué sempre foi lembrado e admirado por nós para ser alguém que nos ajude na nova política que o Brasil precisa. São pessoas como ele que o PT precisa trazer para perto”, disse o senador Jorge Viana (PT-AC), um dos parlamentares mais próximos do ex-presidente.


quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Prefeitura de Arapongas continua reforçando frota de ambulâncias

A prefeitura de Arapongas adquiriu mais duas ambulâncias modelo Volkswagen Robust, que vão atender os Plantões 18 Horas mantidos pela Secretaria de Saúde no Conjunto Flamingos, Jardim Petrópolis e Conjunto Palmares.

Conforme o prefeito Sergio Onofre, somadas às três ambulâncias adquiridas recentemente para reforçar o transporte de pacientes da Secretaria Municipal de Saúde, esses novos veículos representam mais um substancial auxílio para a frota e uma melhoria considerável, na qualidade de atendimento aos usuários do sistema.

Os utilitários foram viabilizados com recursos próprios do município, sendo um deles através de montante advindo da venda de veículo de luxo, adquirido pela gestão passada.


Pedestre é atropelado na BR-369 em Apucarana

Uma pessoa foi atropelada por volta das 13 horas, na BR-369 (próximo ao bonezão) em Apucarana. A vítima foi atingida por um Fiat Uno. 
O Siate do Corpo de Bombeiros encaminhou o homem com vários ferimentos ao Hospital da Providência. 
Testemunhas informaram que o pedestre estaria embriagado e que teria atravessado a pista bruscamente na frente dos carros. 

TN Online

Corinthians visita a Chape para igualar maior vantagem na liderança

(foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
Depois de ser surpreendido pelo Vitória em Itaquera no último final de semana e perder a sua primeira partida no Campeonato Brasileiro deste ano, além de uma invencibilidade de 34 jogos na temporada, o Corinthians tentará se recuperar diante da Chapecoense, às 19h30 (de Brasília) desta quarta-feira, em partida adiada da 20ª rodada da competição nacional.
Ainda líder e com boa folga em relação ao Grêmio, o Timão tem a chance de, diante dos catarinenses, aumentar sua vantagem na ponta da tabela. No primeiro turno, os alvinegros fecharam sua participação oito pontos acima dos gaúchos (47 a 39). Agora, caso vençam a Chape, igualariam a maior margem de pontos sobre o segundo colocado (10), número atingido ao final da 14ª rodada.
“Vamos tentar nos distanciar. Contra a Chapecoense, temos uma oportunidade muito boa de abrir 10 pontos do segundo colocado. A equipe está com essa mentalidade e vai encarar como uma decisão”, comentou o volante Gabriel, ciente da briga contra o rebaixamento dos alviverdes, apenas dois pontos acima da zona da degola, o que poderá abrir ao Timão espaços no contra-ataque.
“Pode ser que, por jogar em casa, eles tenham que propor um pouco mais o jogo, também devido à condição em que estão na tabela. É uma situação em que o adversário tem que tentar buscar o resultado em casa. Mas estamos preparados para todas as situações, com a Chape marcando ou vindo pressionar”, avisou o meio-campista, que reencontrará um dos times que tirou pontos do Alvinegro em Itaquera – 1 a 1, na estreia de ambos no Brasileiro.
“A Chapecoense, pelo que vejo um pouco, mudou uma peça ou outra daquele primeiro jogo. A proposta não mudou muito. É de muita marcação e vigor físico, então sabemos que será um jogo duro, brigado, com disputa de território a todo momento. Mas é um jogo que o Corinthians sabe jogar. Tenho certeza de que faremos um grande jogo”, prometeu o atleta.
Para o embate, no entanto, o técnico Fábio Carille terá de fazer modificações na sua equipe titular, sem Balbuena, suspenso, Pablo e Guilherme Arana, machucados. A defesa será formada por Pedro Henrique e Léo Santos, dois jovens da base, enquanto Moisés ficará na lateral esquerda. Já no meio-campo, Marquinhos Gabriel ganhou a posição que pertenceu a Clayson, mas por opção do comandante.
Do outro lado, a Chape, de volta à sua casa depois de 20 dias viajando entre Europa, Japão e São Paulo, onde conquistou uma vitória por 2 a 0 sobre o Palmeiras, no domingo, quer aproveitar o embalo para derrubar também o líder do Brasileiro. Para isso, o técnico Vinícius Eutrópio prometeu analisar todos os pontos em que pode surpreender o Timão.
“É o time que joga o melhor futebol, o grande time do Brasil na temporada. Vamos estudar bastante e buscar os pontos fracos do Corinthians para fazer um grande jogo”, observou o treinador, de olho em Jô, brigando pela artilharia do torneio, com 11 gols marcados. “Precisamos ter uma atenção, mas não só com ele, com todo o time do Corinthians”, concluiu Eutrópio.
FICHA TÉCNICA
CHAPECOENSE X CORINTHIANS
Local: Arena Condá, em Chapecó (SC)
Data: 23 de agosto de 2017, quarta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Paulo Roberto Alves Júnior (PR)
Assistentes: Bruno Boschilia (Fifa-PR) e Victor Hugo Imazu (PR)
CHAPECOENSE: Jandrei; Apodi, Douglas Grolli, Fabricio Bruno e Reinaldo; Moisés, Lucas Mineiro, Luiz Antônio e Lourency; Wellington Paulista e Arthur
Técnico: Vinícius Eutrópio
CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Léo Santos, Pedro Henrique e Moisés; Gabriel, Maycon, Marquinhos Gabriel, Rodriguinho e Romero; Jô
Técnico: Fábio Carille
Gazeta Esportiva

Governo lança programa para agilizar crédito a micro e pequenas empresas

Foto: Agência Brasil
No momento em que a retomada da atividade econômica é prioridade, o governo lançou hoje (23), em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, o programa BNDES Giro. É para agilizar a concessão de crédito para capital de giro de micro, pequenas e médias empresas.
Com o programa, o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) espera acrescentar cerca de R$ 20 bilhões em novos financiamentos a essas empresas até agosto de 2018.
Pelo BNDES Giro, o empresário que solicitar em uma plataforma digital financiamento ao BNDES, por meio de agentes financeiros, saberá já no ato do pedido se está apto a receber os recursos pretendidos.
Se estiver apto, o recurso estará disponível na conta da empresa no prazo de 24 horas, de acordo com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. Segundo ele, atualmente, o prazo para esse processo pode chegar a 60 dias.
Redução da taxa de juros
O ministro explicou que houve redução na taxa de juros para a concessão do crédito de 2,1% para 1,5%. No caso da micro e pequena empresa, será a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) mais 1,5%. No caso de médias empresas, será de 50% da TJLP, mais 50% da Selic e mais 1,5%. Os agentes financeiros, que são os bancos, acrescentarão ainda o custo do risco de crédito.
Em discurso na cerimônia, o presidente Michel Temer reafirmou a vocação do BNDES para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. “Quando se volta para as micro, pequenas e médias empresas, estamos pensando no social, tendo como objetivo central o combate ao desemprego”, disse.
Para Temer, essas empresas são as “campeãs do emprego e do desenvolvimento do país” e presença importante no comércio, na indústria e nos serviços. Por isso, a urgência na concessão de crédito para as micro, pequenas e médias empresas.
O ministro do Planejamento disse que o BNDES Giro tem três diretrizes que são o aumento de volume de recursos, redução do custo do dinheiro e a redução do tempo para a liberação do crédito.
O presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, destacou que os R$ 20 bilhões a mais para capital de giro que serão disponibilizados pelo programa “parecem pouco, mas é chuva depois de muita seca”.
O programa passa a integrar o novo sistema de aprovação automática de operações do banco, chamado de BNDES Online. A plataforma conecta os processos automatizados dos agentes financeiros aos do BNDES, proporcionando às operações indiretas ganhos de eficiência, celeridade e segurança.
Agência Brasil


Governo vai liberar saque de contas do PIS/Pasep para idosos

O governo vai liberar o saque de contas do PIS/Pasep para homens a partir de 65 anos e mulheres a partir de 62 anos. O pagamento será iniciado em outubro. A medida provisória que prevê a liberação dos saques foi assinada hoje (23) pelo presidente Michel Temer durante cerimônia no Palácio do Planalto.
Pelos cálculos do governo, a liberação deve injetar cerca de R$ 16 bilhões na economia, o que representa 0,25% do Produto Interno Bruto do País (PIB) do país. A medida vai atingir 8 milhões de pessoas, sendo que a maioria tem saldo na conta do PIS/Pasep em torno de R$ 750.
O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, explicou que o crédito será feito de forma automática para quem tem conta no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal. Segundo ele, o calendário de saques será anunciado em breve e haverá ampla divulgação da medida para a população.
“Esses recursos virão em boa hora para ajudar esse início de retomada da economia colocando dinheiro para circular, principalmente para pessoas que realmente necessitam”, disse Dyogo Oliveira.
Atualmente, os trabalhadores têm direito ao abono salarial e rendimentos do PIS/Pasep desde que cadastrados como participantes dos fundos até 4 de outubro de 1988 e não tenham sacado o saldo. A Caixa, responsável pelo PIS, e o Banco do Brasil, administrador do Pasep, fazem esse pagamento de acordo com um calendário anual.
O saque do saldo principal é permitido atualmente nas seguintes situações: aposentadoria; 70 anos completos; invalidez; reforma militar ou transferência para a reserva remunerada; câncer de titular ou de dependentes; portador de HIV; amparo social ao idoso, concedido pela Previdência; amparo assistencial a pessoas com deficiência da Previdência; morte e em casos de doenças graves.
O presidente Michel Temer destacou que os recursos serão injetados na econmonia e vão ajudar na retomada do crescimento do país. “Basta verificar os índices positivos dos últimos meses”, disse Temer.

Agência Brasil

Comissão da Câmara aprova fim das coligações


Comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou há pouco o relatório da deputada Shéridan (PSDB-RR) à proposta (PEC 283/16) que acaba com as coligações a partir das eleições de 2020 e cria cláusula de desempenho para os partidos políticos; texto principal da PEC foi aprovado por votação simbólica, com orientação favorável de todos os partidos, com exceção do Psol; o conteúdo, no entanto, ainda poderá ser alterado, pois os parlamentares apresentaram quatro destaques para deliberação em separado de pontos específicos do texto
Agência Câmara - Comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou há pouco o relatório da deputada Shéridan (PSDB-RR) à proposta (PEC 283/16) que acaba com as coligações a partir das eleições de 2020 e cria cláusula de desempenho para os partidos políticos.
O texto principal da PEC foi aprovado por votação simbólica, com orientação favorável de todos os partidos, com exceção do Psol. O conteúdo, no entanto, ainda poderá ser alterado, pois os parlamentares apresentaram quatro destaques para deliberação em separado de pontos específicos do texto.
De forma geral, a PEC proíbe as coligações nas eleições proporcionais (para deputado e vereador) a partir de 2020 e impõe regras, como cláusula de desempenho, para que os partidos tenham acesso ao dinheiro do fundo partidário e à propaganda gratuita no rádio e na TV. O texto permite que partidos políticos com afinidade ideológica e programática se unam em federação, que terá os mesmos direitos e atribuições regimentais dos partidos das casas legislativas. Prevê ainda que subfederações partidárias poderão ser criadas no âmbito dos estados.
Os destaques tentam, por exemplo, antecipar o fim das coligações para a eleição de 2018 e suprimir a possibilidade de subfederações.


Mercado prevê disparada do preço da energia com privatização da Eletrobras


Não foi por acaso que as ações da Eletrobrás dispararam; segundo analistas de mercado, as usinas da empresa poderão vender energia no mercado livre, com os preços saindo de R$ 61 para R$ 170 pelo megawatt; ou seja, uma alta de 178%; em artigo publicado ontem, a presidente deposta Dilma Rousseff previu a disparada dos preços, enquanto Michel Temer pretende arrecadar R$ 20 bilhões, o que equivale a um mês de rombo fiscal cavado por sua equipe
247 - A euforia do mercado diante da possível privatização da Eletrobras tem explicação: o preço da energia pode disparar no Brasil.
"De acordo com especialistas, a tendência é que o preço da conta de luz suba para o consumidor. Isso vai acontecer porque, com a privatização, as 14 usinas geridas pela Eletrobras sairão do chamado regime de cotas, criado em 2012 na medida provisória (MP) 579 no governo da ex-presidente Dilma Rousseff. A medida forçou uma redução no valor da tarifa. De acordo com esse sistema, a Eletrobras é remunerada pela energia vendida a preços fixos, mas não absorve os riscos das faltas de chuvas. Por exemplo. Nesse modelo, o preço do megawatt/hora sai em torno de R$ 61."
Com a privatização, esse valor deve disparar. No mercado, há quem fale de um salto R$ 61de para R$ 170 pelo megawatt. Ou seja, uma alta de 178%.
As informações são de reportagem publicada em O Globo.
Em artigo publicado ontem, a presidente deposta Dilma Rousseff previu a disparada dos preços.
Confira abaixo a íntegra do texto:
A privatização da Eletrobras, um dos mais novos retrocessos anunciados pela agenda golpista, será um crime contra a soberania nacional, contra a segurança energética do país e contra o povo brasileiro, que terá uma conta de luz mais alta. Um delito dos mais graves, que deveria ser tratado como uma traição aos interesses da Nação.
Maior empresa de produção e distribuição de energia elétrica da América Latina, a Eletrobras garante o acesso à energia a um país de dimensões continentais, com uma população de mais de 200 milhões de habitantes e com uma economia diversificada, que está entre as mais complexas do mundo.
A sua privatização, e provável entrega a grupos estrangeiros, acabará com a segurança energética do Brasil. Submeterá o país a aumentos constantes e abusivos de tarifas, à desestruturação do fornecimento de energia, a riscos na distribuição e, inevitavelmente, à ameaça permanente de apagões e blecautes. Devemos todos lembrar do ano de racionamento de energia no governo FHC.
O governo tem dois motivos principais para privatizar uma grande empresa como a Eletrobras: a aplicação da pauta neoliberal, rejeitada por quatro vezes nas urnas, e que é compromisso do golpe implantar; e o desespero para fazer caixa e tentar diminuir o impacto de um dos maiores rombos fiscais da nossa história contemporânea, produzido por um governo que prometia resolver o déficit por meio de um surto de confiança que não veio e um passe de mágica que não produziu. Produziu, sim, a compra de votos por meio da distribuição de benesses e emendas.
O meu governo anunciou déficit de R$ 124 bi para 2016 e de R$ 58 bilhões para 2017, que seriam cobertos com redução de desonerações, a recriação da CPMF e corte de gastos não prioritários. O governo que assumiu por meio de um golpe parlamentar inflou a previsão de déficit para R$ 170 bi, em 2016 e R$ 139 bi, em 2017. Inventou uma folga para mostrar serviço à opinião pública, e nem isto conseguiu fazer. Agora, quer ampliar o rombo para R$ 159 bi. Mas não vai ficar nisso. Aumentará o déficit, no Congresso, para R$ 170 bi, para atender às emendas dos parlamentares de que precisa para aprovar sua pauta regressiva. Para isto, precisa dilapidar o estado e a soberania nacional. E forjar uma necessidade de vender a Eletrobras é parte desta pauta.
Atribuir uma suposta necessidade de privatização da Eletrobras ao meu governo, por ter promovido uma redução das tarifas de energia, é um embuste dos usurpadores, que a imprensa golpista difunde por pura má-fé. É a retórica mentirosa do golpismo.
As tarifas de energia deveriam mesmo ter sido reduzidas, como foram durante o meu governo,. Não porque nós entendêssemos que isto era bom para o povo – o que já seria um motivo razoável – mas porque se tratava de uma questão que estava e está prevista em todos os contratos que são firmados para a construção de hidroelétricas. Depois da população pagar por 30 anos o investimento realizado para construir as usinas, por meio de suas contas de luz, é uma questão não apenas de contrato, mas de justiça e de honestidade diminuir as tarifas, cobrando só por sua operação e manutenção. Manter as tarifas no mesmo nível em que estavam seria um roubo. Por isso reduzimos e temos orgulho de tê-lo feito. Com a privatização, será ainda um roubo.
Vou repetir a explicação, porque a Globo faz de tudo para distorcer os fatos e mentir sobre eles. Quando uma hidrelétrica é construída por uma empresa de energia – pública ou privada – quem paga pela sua construção é o consumidor. A amortização do custo da obra leva geralmente 30 anos e, durante este tempo, quem paga a conta deste gasto vultoso é o usuário da energia elétrica, por meio de suas contas de luz.
Quando a hidrelétrica está pronta, o único custo da empresa de energia passa a ser a operação e a manutenção. Daí, é justo que o povo deixe de continuar pagando por uma obra que já foi feita e, depois de 30 anos, devidamente paga. É mais do que justificado, portanto, que as tarifas que custearam a construção sejam reduzidas.

Se as empresas de energia – públicas ou privadas – mantiverem as tarifas no mesmo nível, e eventualmente até impuserem aumentos nas contas de luz, estarão tirando com mão de gato um dinheiro que não é delas. É uma forma de estelionato. Não se deve esperar que empresas unicamente privadas, cujo objetivo é principalmente a lucratividade de sua atuação, entendam que uma equação justa deveria impor modicidade tarifária quando os custos altos da construção de uma usina hidrelétrica já não existem mais.

Apenas o Estado – um estado democrático e socialmente justo – tem condições de entender esta situação e autoridade para agir em defesa dos interesses dos consumidores.
Entregar a Eletrobras e suas usinas já amortizadas para algum grupo privado, talvez estrangeiro, significa fazer o consumidor de energia pagar uma segunda vez pelo que já pagou, além de abrir mão de qualquer conceito estratégico em relação à produção, distribuição e fornecimento de energia com segurança e sem interrupções e apagões.
Privatizar a Eletrobras é um erro estratégico. Erro tão grave quanto está sendo a privatização de segmentos da Petrobras. No passado, essas privatizações já foram tentadas pelos mesmos integrantes do PSDB que hoje dividem o poder com os golpistas. Naquela época, isso só não ocorreu porque os seus trabalhadores e o povo brasileiro não permitiram. Mais uma vez devemos lutar para não permitir.



Para Bia Doria, nordestinos têm sorte por não ter que “vir para São Paulo”

Já a respeito do marido, ela diz que ele é supercapacitado para ser presidente. “O Brasil está precisando realmente de uma pessoa com uma visão de colocar o Brasil para andar”.
Foto/Reprodução
A primeira dama de São Paulo, Bia Doria, segundo ela mesma “embrenhou-se na trilha do cangaço”, navegou pelo rio São Francisco, viu “senhorinhas sentadas na corda fazendo crochê” e já de volta da viagem, ao dar entrevista, soltou a pérola:
“Lá é maravilhoso! Nós em São Paulo que estamos sofrendo. Quem vive no Nordeste é que é feliz. Tem ar puro, sol o ano inteiro, não tem que vir para São Paulo”, disse.
A respeito do marido, o prefeito João Doria (PSDB), Bia diz que não tem se ocupado —pelo menos não da agenda de viagens e articulações nacionais, com a qual ele tenta se viabilizar para disputar a Presidência em 2018, mas não se furta a elogiar sua vida política.
“Eu acho que o meu marido é supercapacitado, se for [candidato]. O Brasil está precisando realmente de uma pessoa com uma visão de colocar o Brasil para andar.”
“João tem muita energia e uma capacidade de trabalho muito grande. Com certeza [seria um bom presidente]. João é um líder”, afirmou.
Inclusive no PSDB, partido do marido que vive crise após crise, Doria é hoje uma referência, segundo a primeira-dama. “Mesmo porque precisa de líder naquele partido, né…”, afirmou.
Lu Alckmin, mulher do governador, não compareceu. Mas Bia disse que não tem a ver com a disputa silenciosa entre Doria e Alckmin pela candidatura presencial.
“A gente continua falando normalmente, entre nós não existe essa história de candidato, não candidato.” Da Revista Fórum com informações da Folha.



Justiça mineira mantém condenação de Eduardo Azeredo em segunda instância

Foto: José Cruz/Arquivo Agência Brasil
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve em segunda instância a condenação do ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB) na Ação Penal 536, processo conhecido como mensalão mineiro. O julgamento, feito por três desembargadores, teve início ontem (22) e se estendeu até a madrugada de hoje (23).
A pena foi levemente reduzida para 20 anos e um mês de prisão. No entanto, os magistrados não determinaram a prisão de imediato, por entender que antes é preciso exaurir todos os recursos no TJMG.
Ex-governador de Minas Gerais e ex-presidente nacional do PSDB, Azeredo foi denunciado por envolvimento em um esquema de corrupção voltado para beneficiar sua campanha de reeleição ao governo mineiro em 1998. Ele teria desviado cerca de R$ 3 milhões de três estatais mineiras: a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), a Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig) e o extinto Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge). Na ocasião, perdeu o pleito para Itamar Franco (PMDB).
De acordo com a denúncia, os recursos das estatais teriam sido transferidos para empresas do publicitário Marcos Valério, operador do esquema. Os valores seriam supostamente destinados ao patrocínio do evento Enduro Nacional da Independência, mas a movimentação ocorreu sem nenhuma licitação e nem formalização de contrato administrativo.
A denúncia foi oferecida pela Procuradoria-Geral da República em 2007, quando Eduardo Azeredo era senador. Em 2010, ele foi eleito deputado federal e exerceu o mandato até renunciar em 2014. O Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que ele não tinha mais foro privilegiado e decidiu encaminhar a ação à Justiça mineira.
Em primeira instância, Azeredo foi condenado a 20 anos e 10 meses de prisão por peculato e lavagem de dinheiro. Sua defesa entrou com recurso e Azeredo aguardava o julgamento em liberdade. O Ministério Público de Minas Gerais também recorreu, pedindo aumento da pena. No entanto, a pena foi reduzida em 9 meses.
Apontado como operador do mensalão mineiro, o publicitário Marcos Valério também é réu no processo. No mês passado, a Polícia Federal confirmou que ele assinou um acordo de delação premiada com base em vasta documentação. No entanto, os termos negociados estão sob sigilo e não foi informado se eles envolvem apenas os delitos investigados na Ação Penal 536 ou se inclui outros esquemas criminosos. O acordo ainda precisa ser homologado pelo STF.
Atualmente Marcos Valério cumpre pena de 37 anos por seu envolvimento em outro esquema, julgado na Ação Penal 470, conhecida como processo do mensalão. O publicitário foi condenado pelos crimes de corrupção ativa, peculato, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Políticos do PT, PMDB, PP, PTB e do extinto PL também foram implicados no esquema e presos.
Votos
O desembargador Alexandre Victor de Carvalho, relator do processo, chegou a pedir a absolvição de Azeredo por avaliar que as provas não o ligam ao esquema. Ele considerou que a denúncia não descreve de forma satisfatória a participação do ex-governador nos fatos investigados e que há apenas suposições pelo fato de o réu ter sido beneficiado.
No entanto, o revisor Pedro Vergara se manifestou de forma favorável à manutenção da condenação, defendendo porém a redução da pena em 9 meses. Em sua visão, Azeredo atuou para o êxito do esquema e a falta de procedimentos administrativos na liberação dos recursos evidenciam a ingerência política. O último desembargador a votar, Adilson Lamounier, seguiu o revisor.

Agência Brasil

Apucarana pode ganhar arena esportiva multiuso

Se confirmado a liberação dos recursos pelo Governo do Paraná para cosntrução, a quadra de gramado sintético, com alambrado, iluminação, arquibancadas e vestiários deverá ser instalada na periferia
Foto Ilustrativa
Em evento realizado nesta terça-feira (22), no Palácio Iguaçu, em Curitiba, o deputado estadual Tiago Amaral entregou ao prefeito Beto Preto a autorização para implantação do projeto Arena Multiuso em Apucarana. Com investimentos de aproximadamente R$ 300 mil, o projeto tem por objetivo o incentivo da prática de esportes com o acompanhamento de profissionais de educação física.
Uma das principais características do projeto é a portabilidade da estrutura, que poderá ser montada no máximo em cinco dias em qualquer área adequada após a realização de terraplanagem ou construção de base de concreto. Segundo o prefeito Beto Preto, a prefeitura já está avaliando os locais para implantação dos projetos. “Agradeço a atenção que o deputado Tiago Amaral e o governador Beto Richa têm com Apucarana, garantindo mais um investimento que atenderá prioritariamente jovens de comunidades carentes. Em breve, esperamos a presença dessas lideranças políticas em Apucarana para que possamos consolidar outros investimentos”, comentou o prefeito Beto Preto.
Implantada pelo Governo do Paraná e a Secretaria de Esporte e Turismo, as Arenas Multiuso são transportadas até os municípios em dois contêineres que são incorporados à estrutura para funcionarem como vestiários, lanchonetes ou depósito de materiais. O equipamento móvel contará com arquibancadas, gramado sintético certificado pela Fifa (15m x 30m) e estrutura de alambrado. Além da prática de futebol, o espaço também poderá ser utilizado para eventos esportivos, prática de handebol, voleibol e badminton, inserção de atividades esportivas para grupos especiais de terceira idade e deficientes.


Após colisão, carro invade barzinho no centro de Apucarana

Um acidente de trânsito ocorrido na noite desta terça-feira (22) no cruzamento das ruas Doutor Osvaldo Cruz com Rua Alexandre Berberi, em região de barzinhos e restaurantes, na Vila Formosa, área central de Apucarana, por pouco não teve consequências mais graves.
A colisão envolveu o Fiat Siena placas AMR 8124 (Apucarana) e o GM Celta, branco placas ARG 3354 (Apucarana). Após a batida, o GM Celta praticamente invadiu o antigo Barzin, mas ninguém ficou ferido porque o local estabelecimento estava fechado.
Atendida pelo Samu
A motorista do Celta ficou nervosa e foi atendida por socorristas. A Polícia Militar (PM) fez o controle de tráfego e registrou boletim de ocorrência relativo ao acidente, mas ainda não confirmou oficialmente a causa.
Grande monta

Os danos materiais foram de grande monta, conforme avaliação da PM.


TN Online

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Lava Jato encontra R$ 1,4 mi em contas de Vaccarezza e outros. Moro havia pedido até R$ 6 milhões

Foto: Agência Brasil
O Banco Central (Bacen) encontrou R$ 1,4 milhão nas contas bancárias de investigados 44.ª fase da Operação Lava Jato, realizada na sexta-feira (18). Os extratos do Bacen (veja abaixo) foram protocolados nesta terça-feira (22) no sistema da Justiça Federal.
O juiz federal Sérgio Moro havia pedido o bloqueio de até R$ 6 milhões de contas de pessoas físicas e jurídicas, entre elas as do ex-deputado federal Cândido Vacarezza, ex-líder dos governos Lula e Dilma, que deixou o PT para se filiar ao PT do B.
O bloqueio total de sete investigados no processo corresponde ao total que teria sido pago em comissões pela empresa norte-americana Sargeant  Marine, contratada para fornecer asfalto para a Petrobras.
O Bacen encontrou R$ 1.432.754,13 nas contas de pessoas físicas e R$ 111,67 de pessoas jurídicas. Na conta apenas R$ 9.877,23, parte em uma conta do Banco do Brasil e outra no Santander.
O Banco Central (Bacen) encontrou R$ 1,4 milhão nas contas bancárias de investigados 44.ª fase da Operação Lava Jato, realizada na sexta-feira (18). Os extratos do Bacen (veja abaixo) foram protocolados nesta terça-feira (22) no sistema da Justiça Federal.
O juiz federal Sérgio Moro havia pedido o bloqueio de até R$ 6 milhões de contas de pessoas físicas e jurídicas, entre elas as do ex-deputado federal Cândido Vacarezza, ex-líder dos governos Lula e Dilma, que deixou o PT para se filiar ao PT do B.
O bloqueio total de sete investigados no processo corresponde ao total que teria sido pago em comissões pela empresa norte-americana Sargeant  Marine, contratada para fornecer asfalto para a Petrobras.
O Bacen encontrou R$ 1.432.754,13 nas contas de pessoas físicas e R$ 111,67 de pessoas jurídicas. Na conta apenas R$ 9.877,23, parte em uma conta do Banco do Brasil e outra no Santander.

Paraná Portal

Ditão Púpio visita Brasília em busca de recursos para Jandaia do Sul

Foto: Assessoria da Prefeitura
O prefeito de Jandaia do Sul, Benedito José Púpio (PSC), esteve em Brasília na semana passada, onde participou de diversas audiências em ministérios e órgãos federais, acompanhado de deputados federais que representam o município junto ao governo federal. 
Ditão Púpio esteve nos ministérios das Cidades, da Saúde e da Cultura. Além disso, ele aproveitou a oportunidade para uma visita ao setor de Patrimônio da União, junto com os deputados federais Sérgio Souza (PMDB) e Alex Canziani (PTB).
De acordo com o prefeito Ditão Púpio, que também se reuniu com o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati (PP), todos os encontros foram bastante produtivos, uma vez que houve a sinalização positiva de que haverá liberação de recursos principalmente na área da saúde. O ministro Ricardo Barros lhe garantiu que irá atender às diversas demandas do município. Preocupado com a governabilidade, o prefeito Ditão Púpio ressalta que é obrigação do gestor público ir em busca de recursos na Capital Federal. 
TN Online


Trio armado assalta depósito de materiais para construção no Djalma Mendes em Apucarana

Foto: Maicon Sales
Três homens assaltaram um depósito de materiais para construção na tarde desta terça-feira (22), em Apucarana. O crime aconteceu por volta das 16 horas, na Rua Pedro Zurano, no Núcleo Habitacional Djalma Mendes de Oliveira.
Segundo as vítimas os três estavam armados e fugiram a pé após o roubo. De acordo com a Polícia Militar (PM), os bandidos levaram aproximadamente R$ 800 em dinheiro, uma aliança e moedas e carteiras de cigarro. 
A Polícia Militar (PM) está no local levantando informações. Equipes também realizam buscas naquela região para localizar e prender os autores. 

TN Online


Horário eleitoral terá custo de mais de R$ 1 bilhão em 2018

Em meio à discussão sobre onde cortar despesas, tendo em vista o rombo de R$ 159 bilhões, o governo federal prevê uma isenção fiscal de mais de R$ 1 bilhão para o horário eleitoral “gratuito” em 2018. O valor é o maior destinado à iniciativa desde 2002, conforme série histórica elaborada pela Contas Abertas.
O recurso é correspondente ao montante que o governo deixa de receber em impostos para compensar as perdas com receitas de publicidade das empresas de rádio e televisão, que são obrigadas à divulgação da propaganda partidária e eleitoral.
O benefício às emissoras que veiculam o horário eleitoral obrigatório é garantido pela legislação eleitoral (lei 9.504/2007). O valor deduzido em imposto de renda corresponde a 80% do que as empresas receberiam caso vendessem o espaço para a publicidade comercial.
Enquanto as emissoras arcam com 20% dos custos, é como se cada brasileiro pagasse, indiretamente, R$ 5,22 para receber informações sobre candidatos e partidos políticos no rádio e na tv. Desde 2002, R$ 7,4 bilhões deixaram de ser arrecadados pela União por conta das deduções fiscais, em valores correntes.
O aumento nos valores de isenção para o horário cresceu apesar do tempo de televisão para as campanhas ter diminuído com a minirreforma eleitoral de 2015. Nas eleições municipais de 2012, foram 45 dias de propaganda na TV e no rádio. Em 2016, foram apenas 35 dias.
Do total do tempo de propaganda, 90% são distribuídos proporcionalmente ao número de representantes que os partidos tenham na Câmara Federal. Os 10% restantes serão distribuídos igualitariamente. No caso de haver aliança entre legendas nas eleições majoritárias será considerada a soma dos deputados federais filiados aos seis maiores partidos da coligação.
A estimativa da Receita para a perda de arrecadação no ano é feita com base na Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) do ano anterior. A estatística sobre a renúncia fiscal é a mais próxima a que se pode chegar, tendo em vista que se trata de um método de inferência, ou seja, impossível saber o número exato. Dados definitivos são somente aqueles de arrecadação, quando os impostos realmente foram recolhidos.
Falta transparência
Não é possível saber quanto cada emissora deixa de contribuir com o espaço que “cede” para as propagandas políticas. De acordo com a Receita Federal, não é permitido divulgar qualquer informação sobre “a situação econômica ou financeira” de empresas.
Segundo o órgão “o sigilo fiscal protege todo e qualquer item que esteja inserido no conjunto das informações que componham a situação financeira e econômica do contribuinte. (…) Toda e qualquer informação, mesmo que isoladamente, e num menor grau, acaba por expor uma realidade financeira ou econômica.”
Contas Abertas


Câmara pode votar hoje mudanças no sistema eleitoral

A Comissão Especial da Reforma Política retoma 
os debates Fabio Pozzebom/Arquivo ABr
O debate em torno da reforma política será retomado hoje (22) na Câmara dos Deputados, tanto no plenário quanto nas comissões. A sessão do plenário desta terça-feira tem como pauta única a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 77/03, que trata da adoção de um novo sistema político-eleitoral para a escolha de deputados estaduais, distritais e federais e da criação de um fundo público para financiar as próximas campanhas eleitorais.
Se aprovada como está, a PEC 77 pode instituir no país o modo majoritário de votação para os cargos de deputados nas eleições de 2018 e 2020, como uma transição para o modelo distrital misto a partir de 2022.
O chamado “distritão”, como ficou conhecido, permite que os candidatos mais votados ganhem as eleições. Por esse sistema, cada estado vira um distrito, no qual as vagas disponíveis nas câmaras e assembleias legislativas são preenchidas pelos candidatos mais votados, sem considerar a proporcionalidade do total de votos recebidos pelos partidos e coligações, assim como ocorre com a escolha de prefeitos, governadores e presidente da República.
Pelo distrital misto, o eleitor vota duas vezes: uma no candidato do distrito e outra em uma lista preordenada pelo partido. O resultado sai do cálculo entre os resultados da votação majoritária no distrito e na escolha proporcional no partido.
Os líderes partidários passaram os últimos dias em reuniões com o relator para tentar fechar um acordo em torno de uma forma que seja mais viável como transição. Várias propostas têm sido levantadas, inclusive a de um modelo que foi apelidado de “distritão misto”, que seria uma combinação de voto majoritário no candidato e voto em legenda, ou seja, os eleitores poderiam votar em candidatos ou no partido nas eleições para deputado estadual e federal.
A sessão está marcada para começar às 13h, mas a votação deve ter início somente no fim do dia. Além do texto-base, os deputados também devem analisar 14 destaques ou sugestões de mudança que já foram apresentadas pelas bancadas.
Alguns dos destaques pretendem retirar da proposta a adoção do sistema “distritão” para as eleições de 2018 e 2020, votar em separado a sugestão do voto distrital misto e da criação do Fundo Especial para Financiamento da Democracia.
Outros pretendem destacar a possibilidade de o candidato figurar tanto na lista do partido, quanto na lista do distrito, o que permite que ele concorra a dois cargos diferentes. Há também um destaque que pretende manter o financiamento público, mas sem o percentual de 0,5% da receita líquida do Orçamento para compor o fundo, o que corresponderia hoje a R$ 3,6 bilhões.
Conforme adiantaram líderes partidários e o próprio relator, o valor do fundo pode ser reduzido no plenário a R$ 2 bilhões ou ser totalmente retirado do texto para definição futura pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso.
A PEC 77/03 prevê ainda que os cargos de ministro do Poder Judiciário não sejam vitalícios, instituindo o mandato de dez anos para os juízes das cortes.
Financiamento privado
Enquanto a PEC 77/03 tramita no plenário, duas comissões especiais da Câmara analisam um anteprojeto de lei (PL) e outra emenda constitucional que também compõem a proposta de reforma política.


O PL inclui algumas normas que vão regulamentar a forma como os recursos do fundo de financiamento serão distribuídos entre os partidos e regras para as doações de pessoas físicas, definição que deve ficar a cargo do Tribunal Superior Eleitoral.

O objetivo é mesclar a possibilidade de financiamento público e privado, mas com limites para as doações. No PL, está estabelecido o teto de 10% da renda bruta do doador ou dez salários mínimos, o que for menor, para doação em dinheiro a cada cargo em disputa.
O projeto inclui o Fundo Especial de Financiamento da Democracia, a ser criado caso a PEC 77 passe no plenário, entre as formas de contribuição financeira com recursos públicos aos partidos. O projeto prevê, por enquanto, que 90% dos R$ 3,6 bilhões previstos inicialmente para compor o fundo, sejam destinados às campanhas de vereadores, deputados estaduais, federais e distritais, senadores, primeiro turno de governadores e presidente da República, e 10% para segundo turno dos cargos do Executivo.
O percentual a que cada partido terá direito e a forma de distribuição serão definidos pelo TSE. Cada cargo eletivo terá limites de gastos de campanha. Os recursos também poderão ser levantados pelo Fundo Partidário, por recursos próprios do candidato (até o limite de R$ 10 mil) ou por meio de financiamento coletivo na internet.
O projeto em análise estabelece também que os partidos políticos sejam incluídos entre as instituições públicas ou filantrópicas autorizadas a organizar a distribuição de prêmios por meio de “sorteios, vale-brinde, concursos, bingos ou operações assemelhadas”, como loterias, para “obter recursos adicionais necessários ao custeio das finalidades partidárias e eleitorais”.
Doação oculta
Na versão entregue no semestre passado, o relator da proposta, deputado Vicente Cândido (PT-SP), havia previsto que o doador poderia pedir que sua identidade fosse mantida em sigilo. Depois que o parecer foi divulgado, as reações levaram o relator a incluir a ressalva de que o sigilo não valeria diante de órgãos de controle. A alteração não foi suficiente para conter as críticas, e o deputado anunciou que vai retirar esse artigo do projeto. Outras alterações nas regras do financiamento ainda serão feitas no anteprojeto, dependendo do resultado da votação da PEC 77 no plenário.
Habilitação prévia
No PL também consta a proposta de criação da habilitação prévia das candidaturas. A ideia é antecipar para oito meses o processo de registro dos candidatos a fim de dar mais tempo para a Justiça Eleitoral julgar todas as candidaturas antes da data do pleito. Nesse período de “pré-registro”, o candidato pode também fazer arrecadação prévia de recursos.
O projeto prevê a possibilidade de propaganda eleitoral na internet e por telemarketing, com regras específicas para cada situação. Os partidos e coligações estão sujeitos a sanções caso promovam propaganda eleitoral irregular.
O relatório permite que os partidos e coligações tenham um fiscal em todos os lugares onde ocorre o processo de votação e apuração dos votos, para acompanhar a totalização dos resultados.
Nessa comissão, já foram aprovados dois relatórios parciais que estão aguardando a análise final do projeto para seguir em bloco ao plenário. O primeiro relatório propõe a regulamentação e ampliação dos mecanismos de democracia direta, como referendos, plebiscitos e a apresentação de projetos de iniciativa popular. O segundo uniformiza em quatro meses os prazos de desincompatibilização ou afastamento de candidatos de diferentes cargos ou funções públicas.
O conjunto de propostas também deve ir a plenário após a conclusão da votação da PEC 77/03.
Fim das coligações
A segunda comissão que se reúne hoje na Câmara analisa a PEC 282/2016, que propõe o fim das coligações partidárias para eleições proporcionais, estabelece normas sobre fidelidade partidária e acesso dos partidos políticos aos recursos do Fundo Partidário.
A proposta tem como relatora a deputada Sheridan (PSDB-RR), que prevê, em seu substitutivo, a formação da federação de partidos que tenham o mesmo programa ideológico no lugar das coligações partidárias que vigoram atualmente nas eleições proporcionais.
O substitutivo estabelece que não há obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal. Outro ponto que Sheridan incorporou na proposta foi a perda do mandato em caso de desfiliação partidária, inclusive para suplentes e detentores dos cargos de vice-presidente, vice-governador ou vice-prefeito.
Cláusula de desempenho
De acordo com o substitutivo elaborado pela deputada, a partir de 2030 somente os partidos que obtiverem no mínimo 3% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço dos estados, terão direito aos recursos do Fundo Partidário. Para ter acesso ao benefício, os partidos também deverão ter elegido pelo menos 18 deputados distribuídos em pelo menos um terço dos estados.
O mesmo critério será adotado para definir o acesso dos partidos à propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. A mudança, no entanto, será gradual, começando pelo piso de 1,5% dos votos válidos nas eleições de 2018, chegando a 2% em 2022, a 2,5% em 2026, até alcançar o índice permanente de 3% em 2030.
A expectativa é de que as duas comissões encerrem as discussões e comecem o processo de votação de seus projetos ainda nesta semana. Para que as mudanças sejam válidas para as eleições do ano que vem, elas devem ser aprovadas em dois turnos pelos plenários da Câmara e do Senado até 7 de outubro.

Agência Brasil

Prefeito se diz indignado com morte de cães e pede providências à polícia

“Não admitimos tal crueldade e exigimos a identificação e punição dos envolvidos” diz Beto Preto
Foto: Profeta
“Estamos indignados com os casos de crueldade com cães registrados no fim de semana em Apucarana”. A frase é do prefeito Beto Preto que, nesta segunda-feira (21), pediu redobrado empenho da Polícia Civil e Polícia Militar nas investigações dos casos de maus tratos a cães, ocorridos no distrito de Vila Reis e Parque Bela Vista.
Conforme assinala Beto Preto, isso é caso de polícia e precisa ser tratado com o rigor que merece. “Apucarana é uma cidade de paz social, é uma cidade solidária, e não aceitamos esse tipo de conduta abominável”, pondera ele.
O prefeito lembra que a cidade dispõe de um canil municipal muito bem estruturado, que conta inclusive com ambulatório e centro cirúrgico, para castrações e pequenos procedimentos. “No canil acolhemos e recuperamos cães que, posteriormente, são colocados à disposição para adoção e, neste trabalho, sempre contamos com uma boa parceria mantida com a Sociedade Protetora dos Animais de Apucarana, a Soprap”, comenta Beto Preto.
Reiterando que condena veementemente a crueldade praticadas contra animais, o prefeito diz que tem confiança no trabalho das forças policiais, para que sejam identificados e punidos os responsáveis por tais atos mutilação e morte de cães.