terça-feira, 22 de agosto de 2017

Câmara pode votar hoje mudanças no sistema eleitoral

A Comissão Especial da Reforma Política retoma 
os debates Fabio Pozzebom/Arquivo ABr
O debate em torno da reforma política será retomado hoje (22) na Câmara dos Deputados, tanto no plenário quanto nas comissões. A sessão do plenário desta terça-feira tem como pauta única a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 77/03, que trata da adoção de um novo sistema político-eleitoral para a escolha de deputados estaduais, distritais e federais e da criação de um fundo público para financiar as próximas campanhas eleitorais.
Se aprovada como está, a PEC 77 pode instituir no país o modo majoritário de votação para os cargos de deputados nas eleições de 2018 e 2020, como uma transição para o modelo distrital misto a partir de 2022.
O chamado “distritão”, como ficou conhecido, permite que os candidatos mais votados ganhem as eleições. Por esse sistema, cada estado vira um distrito, no qual as vagas disponíveis nas câmaras e assembleias legislativas são preenchidas pelos candidatos mais votados, sem considerar a proporcionalidade do total de votos recebidos pelos partidos e coligações, assim como ocorre com a escolha de prefeitos, governadores e presidente da República.
Pelo distrital misto, o eleitor vota duas vezes: uma no candidato do distrito e outra em uma lista preordenada pelo partido. O resultado sai do cálculo entre os resultados da votação majoritária no distrito e na escolha proporcional no partido.
Os líderes partidários passaram os últimos dias em reuniões com o relator para tentar fechar um acordo em torno de uma forma que seja mais viável como transição. Várias propostas têm sido levantadas, inclusive a de um modelo que foi apelidado de “distritão misto”, que seria uma combinação de voto majoritário no candidato e voto em legenda, ou seja, os eleitores poderiam votar em candidatos ou no partido nas eleições para deputado estadual e federal.
A sessão está marcada para começar às 13h, mas a votação deve ter início somente no fim do dia. Além do texto-base, os deputados também devem analisar 14 destaques ou sugestões de mudança que já foram apresentadas pelas bancadas.
Alguns dos destaques pretendem retirar da proposta a adoção do sistema “distritão” para as eleições de 2018 e 2020, votar em separado a sugestão do voto distrital misto e da criação do Fundo Especial para Financiamento da Democracia.
Outros pretendem destacar a possibilidade de o candidato figurar tanto na lista do partido, quanto na lista do distrito, o que permite que ele concorra a dois cargos diferentes. Há também um destaque que pretende manter o financiamento público, mas sem o percentual de 0,5% da receita líquida do Orçamento para compor o fundo, o que corresponderia hoje a R$ 3,6 bilhões.
Conforme adiantaram líderes partidários e o próprio relator, o valor do fundo pode ser reduzido no plenário a R$ 2 bilhões ou ser totalmente retirado do texto para definição futura pela Comissão Mista de Orçamento do Congresso.
A PEC 77/03 prevê ainda que os cargos de ministro do Poder Judiciário não sejam vitalícios, instituindo o mandato de dez anos para os juízes das cortes.
Financiamento privado
Enquanto a PEC 77/03 tramita no plenário, duas comissões especiais da Câmara analisam um anteprojeto de lei (PL) e outra emenda constitucional que também compõem a proposta de reforma política.


O PL inclui algumas normas que vão regulamentar a forma como os recursos do fundo de financiamento serão distribuídos entre os partidos e regras para as doações de pessoas físicas, definição que deve ficar a cargo do Tribunal Superior Eleitoral.

O objetivo é mesclar a possibilidade de financiamento público e privado, mas com limites para as doações. No PL, está estabelecido o teto de 10% da renda bruta do doador ou dez salários mínimos, o que for menor, para doação em dinheiro a cada cargo em disputa.
O projeto inclui o Fundo Especial de Financiamento da Democracia, a ser criado caso a PEC 77 passe no plenário, entre as formas de contribuição financeira com recursos públicos aos partidos. O projeto prevê, por enquanto, que 90% dos R$ 3,6 bilhões previstos inicialmente para compor o fundo, sejam destinados às campanhas de vereadores, deputados estaduais, federais e distritais, senadores, primeiro turno de governadores e presidente da República, e 10% para segundo turno dos cargos do Executivo.
O percentual a que cada partido terá direito e a forma de distribuição serão definidos pelo TSE. Cada cargo eletivo terá limites de gastos de campanha. Os recursos também poderão ser levantados pelo Fundo Partidário, por recursos próprios do candidato (até o limite de R$ 10 mil) ou por meio de financiamento coletivo na internet.
O projeto em análise estabelece também que os partidos políticos sejam incluídos entre as instituições públicas ou filantrópicas autorizadas a organizar a distribuição de prêmios por meio de “sorteios, vale-brinde, concursos, bingos ou operações assemelhadas”, como loterias, para “obter recursos adicionais necessários ao custeio das finalidades partidárias e eleitorais”.
Doação oculta
Na versão entregue no semestre passado, o relator da proposta, deputado Vicente Cândido (PT-SP), havia previsto que o doador poderia pedir que sua identidade fosse mantida em sigilo. Depois que o parecer foi divulgado, as reações levaram o relator a incluir a ressalva de que o sigilo não valeria diante de órgãos de controle. A alteração não foi suficiente para conter as críticas, e o deputado anunciou que vai retirar esse artigo do projeto. Outras alterações nas regras do financiamento ainda serão feitas no anteprojeto, dependendo do resultado da votação da PEC 77 no plenário.
Habilitação prévia
No PL também consta a proposta de criação da habilitação prévia das candidaturas. A ideia é antecipar para oito meses o processo de registro dos candidatos a fim de dar mais tempo para a Justiça Eleitoral julgar todas as candidaturas antes da data do pleito. Nesse período de “pré-registro”, o candidato pode também fazer arrecadação prévia de recursos.
O projeto prevê a possibilidade de propaganda eleitoral na internet e por telemarketing, com regras específicas para cada situação. Os partidos e coligações estão sujeitos a sanções caso promovam propaganda eleitoral irregular.
O relatório permite que os partidos e coligações tenham um fiscal em todos os lugares onde ocorre o processo de votação e apuração dos votos, para acompanhar a totalização dos resultados.
Nessa comissão, já foram aprovados dois relatórios parciais que estão aguardando a análise final do projeto para seguir em bloco ao plenário. O primeiro relatório propõe a regulamentação e ampliação dos mecanismos de democracia direta, como referendos, plebiscitos e a apresentação de projetos de iniciativa popular. O segundo uniformiza em quatro meses os prazos de desincompatibilização ou afastamento de candidatos de diferentes cargos ou funções públicas.
O conjunto de propostas também deve ir a plenário após a conclusão da votação da PEC 77/03.
Fim das coligações
A segunda comissão que se reúne hoje na Câmara analisa a PEC 282/2016, que propõe o fim das coligações partidárias para eleições proporcionais, estabelece normas sobre fidelidade partidária e acesso dos partidos políticos aos recursos do Fundo Partidário.
A proposta tem como relatora a deputada Sheridan (PSDB-RR), que prevê, em seu substitutivo, a formação da federação de partidos que tenham o mesmo programa ideológico no lugar das coligações partidárias que vigoram atualmente nas eleições proporcionais.
O substitutivo estabelece que não há obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal. Outro ponto que Sheridan incorporou na proposta foi a perda do mandato em caso de desfiliação partidária, inclusive para suplentes e detentores dos cargos de vice-presidente, vice-governador ou vice-prefeito.
Cláusula de desempenho
De acordo com o substitutivo elaborado pela deputada, a partir de 2030 somente os partidos que obtiverem no mínimo 3% dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço dos estados, terão direito aos recursos do Fundo Partidário. Para ter acesso ao benefício, os partidos também deverão ter elegido pelo menos 18 deputados distribuídos em pelo menos um terço dos estados.
O mesmo critério será adotado para definir o acesso dos partidos à propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. A mudança, no entanto, será gradual, começando pelo piso de 1,5% dos votos válidos nas eleições de 2018, chegando a 2% em 2022, a 2,5% em 2026, até alcançar o índice permanente de 3% em 2030.
A expectativa é de que as duas comissões encerrem as discussões e comecem o processo de votação de seus projetos ainda nesta semana. Para que as mudanças sejam válidas para as eleições do ano que vem, elas devem ser aprovadas em dois turnos pelos plenários da Câmara e do Senado até 7 de outubro.

Agência Brasil

Prefeito se diz indignado com morte de cães e pede providências à polícia

“Não admitimos tal crueldade e exigimos a identificação e punição dos envolvidos” diz Beto Preto
Foto: Profeta
“Estamos indignados com os casos de crueldade com cães registrados no fim de semana em Apucarana”. A frase é do prefeito Beto Preto que, nesta segunda-feira (21), pediu redobrado empenho da Polícia Civil e Polícia Militar nas investigações dos casos de maus tratos a cães, ocorridos no distrito de Vila Reis e Parque Bela Vista.
Conforme assinala Beto Preto, isso é caso de polícia e precisa ser tratado com o rigor que merece. “Apucarana é uma cidade de paz social, é uma cidade solidária, e não aceitamos esse tipo de conduta abominável”, pondera ele.
O prefeito lembra que a cidade dispõe de um canil municipal muito bem estruturado, que conta inclusive com ambulatório e centro cirúrgico, para castrações e pequenos procedimentos. “No canil acolhemos e recuperamos cães que, posteriormente, são colocados à disposição para adoção e, neste trabalho, sempre contamos com uma boa parceria mantida com a Sociedade Protetora dos Animais de Apucarana, a Soprap”, comenta Beto Preto.
Reiterando que condena veementemente a crueldade praticadas contra animais, o prefeito diz que tem confiança no trabalho das forças policiais, para que sejam identificados e punidos os responsáveis por tais atos mutilação e morte de cães.


segunda-feira, 21 de agosto de 2017

PIB cai 0,24% no segundo trimestre, diz pesquisa da FGV

foto: Agência Brasil
O Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país), recuou 0,24% no segundo trimestre deste ano na comparação com o primeiro trimestre. A informação é do Monitor do PIB, divulgado hoje (21), no Rio de Janeiro, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Segundo a pesquisa, no primeiro trimestre o PIB tinha registrado alta de 0,99%. Na comparação com o segundo trimestre de 2016, o recuo foi ainda maior: 0,30%. O principal destaque negativo neste tipo de comparação foi a queda de 1,8% da indústria, influenciada pela redução de 7,4% do setor da construção.
Sob a ótica da demanda, os investimentos tiveram um recuo de 5,1%. Por outro lado, o consumo das famílias avançou 0,6%, depois de nove trimestres consecutivos de queda. O resultado positivo foi influenciado pelos consumos de bens duráveis (3,8%), semiduráveis (7,3%) e não duráveis (0,5%).
Analisando-se apenas o mês de junho, o PIB cresceu 2,65% na comparação com maio, depois de uma queda de 5,79% na passagem de abril para maio.


Quem recebe auxílio-doença tem até hoje para agendar nova perícia

Foto ilustrativa
Termina hoje (21) o prazo para que beneficiários do auxílio-doença convocados pelo Diário Oficial da União procurem o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para agendar nova perícia médica.
Os beneficiários convocados no dia 1º de agosto são aqueles com quem o INSS não conseguiu entrar em contato por meio de cartas que, devido a informações insuficientes ou erradas, foram devolvidas pelos Correios.
Inicialmente, o prazo de cinco dias a partir da publicação da convocação terminaria no dia 5 de agosto. No entanto, horas antes do fim do prazo, o Ministério do Desenvolvimento Social anunciou, em nota enviada à imprensa, que a data limite estava sendo prorrogada para 21 de agosto.
A prorrogação foi divulgada um dia após a 20ª Vara Federal de Porto Alegre (RS) conceder liminar favorável à Defensoria Pública da União (DPU), que pedia que o INSS restabelecesse o pagamento de benefícios por incapacidade cancelados antes que os segurados tivessem passado por nova perícia.
Agência Brasil


Em crise com eleitor, políticos “escondem” partidos

Legendas trocam de nome para tentar driblar rejeição do eleitorado às siglas tradicionais
Hidalgo: “Mais um modismo que não vai servir
para nada” (foto: Franklin de Freitas)
Com a aversão generalizada da população diante dos sucessivos escândalos de corrupção e a crise de representatividade, os políticos brasileiros estão investindo na adoção de nomes “genéricos” para esconder seus partidos e tentar atrair a simpatia do eleitorado. A estratégia para se descolar da crise e driblar a rejeição popular tem sido tirar o “partido” do nome da legenda, apostando no desejo de renovação. A avaliação dos analistas, porém, é de que essa artimanha terá pouco ou nenhum efeito, se as mudanças se limitarem a questões cosméticas e de marketing, e não o comportamento dos políticos em relação às necessidades da população e o trato com o dinheiro público. 
Nesse movimento, vale tanto copiar ideias vindas do exterior quanto olhar para o passado. Nesse segundo caso, por exemplo, está o PMDB, que pretende se livrar do “P” de sua sigla para voltar a se chamar “Movimento Democrático Brasileiro” - ou MDB – nome que a legenda tinha quando foi criada, em 1966, para fazer oposição à Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido que dava sustentação à ditadura militar. 
A ideia é defendida pelo atual presidente nacional da sigla, senador e líder do governo Temer no Senado, Romero Jucá (RR), que encaminhou um ofício ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para mudar o nome do partido. A alteração, que tem o aval de Temer, deve ser oficializada em setembro, na convenção nacional da legenda.
Jucá nega que a mudança do nome seja uma tentativa de "esconder" o partido atrás de uma nova marca, já que a cúpula da legenda e o próprio Temer são alvo de denúncias relacionadas a escândalos de corrupção, especialmente no âmbito da Operação Lava Jato. "Nós estamos querendo colocar o partido de acordo com o que tem de mais moderno no mundo hoje. Os novos partidos não são registrados como partido", alegou. 
Modismo - Em busca de um “abrigo” partidário para sua pré-candidatura à Presidência da República, o deputado federal Jair Bolsonaro anunciou recentemente que está mudando do PSC para o Partido Ecológico Nacional (PEN), que por sua vez passará a se chamar “Patriotas”. O mesmo fez o senador do Paraná, Álvaro Dias – também pré-candidato à sucessão de Temer – que trocou o PV pelo PTN no momento em que a sigla adotou o nome de “Podemos”. Outros exemplos recentes são o PTdoB, que virou Avante e o PSDC, que agora se intitula “Democracia Cristã”. 
Nos dois casos, a inspiração veio de movimentos políticos europeus, como o “Podemos” da Espanha, um partido de esquerda fundado em 2014, que em pouco tempo se tornou um dos mais seguidos nas redes sociais, superando as legendas tradicionais do País. Ou o “Em Marcha!”, da França, criado em 2016 pelo ex-ministro da Economia e Indústria, Emmanuel Macron, eleito presidente do país em junho deste ano. 
Para o diretor da Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, essas manobras não vão resolver o problema da descrença do eleitorado com a política. “É mais um modismo brasileiro que não vai servir para nada”, avalia. “Precisa mudar por dentro, coisas que aparentemente ninguém fala”, cobra ele. 
Hidalgo questiona, por exemplo, se o PMDB, além de tirar o partido do nome da legenda, pretende também expulsar seus integrantes denunciados por corrupção. “É preciso mexer nas estruturas”, afirma.
Causa própria
Reforma protege quem já tem mandato
A reforma política em gestação no Congresso tem como único objetivo facilitar a reeleição dos políticos que já têm mandato e dos caciques partidários. A avaliação é do diretor da Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, sobre propostas como o “distritão” para a eleição de deputados e a criação de um fundo de R$ 3,6 bilhão com dinheiro público para financiar as campanhas. 

No caso do “distritão” - pelo qual seriam eleitos para o Legislativo os candidatos mais votados, acabando com o voto proporcional ou de legenda - Hidalgo considera que ele até poderia ser positivo, se os partidos fossem fortes, o que não acontece. Esse sim é o verdadeiro golpe. O 'distritão' está vindo para reelegê-los”, afirma.
O mesmo vale para o fundo eleitoral, diz ele. “Pessoas sérias terão dificuldade de gastar esse dinheiro”, aponta, prevendo a rejeição do eleitorado ao uso de dinheiro público para campanha. “Aconteça o que acontecer, só tem um beneficiário – eles mesmos”, considera o pesquisador. 
Além disso, prevê Hidalgo, a tendência é que os partidos limitem o número de candidatos, barrando novas lideranças, para concentrar o dinheiro do fundo nas campanhas de seus caciques.


Bem Paraná

sábado, 19 de agosto de 2017

Vitória derruba invencibilidade do Corinthians em Itaquera

O Corinthians perdeu pela primeira vez no Campeonato Brasileiro de 2017. Diferentemente de todas as previsões, descansado após duas semanas e diante de um time que luta contra o rebaixamento, o Alvinegro não foi capaz de superar a retranca do Vitória, muito bem montada pelo técnico Vágner Mancini, levou um gol ainda no primeiro tempo e acabou saindo derrotado por 1 a 0, com gol do colombiano Tréllez.
Com o resultado, o Timão acaba com uma invencibilidade de 34 jogos na atual temporada, além de uma histórica, já que nunca tinha acabado um jogo atrás do placar contra os baianos em São Paulo. O clube do Parque São Jorge ainda desperdiça a chance de abrir vantagem sobre o segundo colocado Grêmio, que havia perdido no último final de semana. Do outro lado, o Leão ganha força na briga contra o rebaixamento, agora com 22 pontos.
Na próxima rodada, os comandados de Fábio Carille terão pela frente a equipe do Atlético-GO, no sábado, também em Itaquera. Antes, porém, visitam a Chapecoense, na quarta, às 19h30 (de Brasília), em jogo adiado da 20ª jornada do torneio, na Arena Condá. Do outro lado, os baianos terão pela frente a equipe do Coritiba, na segunda-feira, dia 28, no Couto Pereira.
Vitória é competente, Timão perde muitas chances
O Vitória chegou ao estádio de Itaquera com o claro objetivo de aproveitar um vacilo da zaga corintiana para buscar seu gol. Do outro lado, o Corinthians quase abriu o placar em bola erguida na área, que Maycon chutou por cima. O volume de jogo do Timão foi alto, mas, em uma bola, os baianos conseguiram seu gol. Fagner errou ao tentar tabelar com Romero, David roubou e acionou Neilton. O avante descolou bom passe para Trellez, entre Pedro Henrique e Arana. O centroavante chutou cruzado, a bola desviou no lateral e venceu Cássio.
O tento não mudou o panorama do jogo, dando apenas um pouco menos de paciência para os donos da casa trabalharem a bola. Com dificuldades para entrar tocando na defesa adversária, o time anfitrião buscou as jogadas pelo lado, com ultrapassagens dos laterais. Em uma delas, aos 19 minutos, Jô recebeu na área e foi derrubado por Kanu, mas o juiz ignorou a penalidade. Na sequência, Rodriguinho chutou cruzado e Fernando Miguel fez boa defesa.
Preocupado com os contra-ataques, o Timão deixou sempre três jogadores atentos aos rápidos David e Neilton, mas isso não impediu que até os defensores fossem ao ataque. Numa primeira investida, Balbuena deu belo passe para Rodriguinho, que foi travado pela zaga. Na segunda, aos 40 minutos, o paraguaio abriu para Fagner e foi para a área receber. A bola rodou um pouco pela direita e voltou para o lateral, que cruzou na segunda trave, onde o defensor testou livre, mas mandou para fora.
Animado e empurrado pela torcida, o Alvinegro seguiu com a pressão e só não empatou o duelo por boas intervenções de Fernando Miguel. Em passe por elevação de Clayson, Jô tocou de cabeça e mandou no contrapé do arqueiro, que fez boa defesa. A bola sobrou para Romero, que cruzou para Rodriguinho. O meia ajeitou no peito e chutou forte, a bola bateu na zaga e saiu por cima do gol.
Vitória melhora e trava o Corinthians
O técnico Fábio Carille voltou para o segundo tempo com uma alteração forçada, já que Guilherme Arana sentiu dores na coxa direita e teve que dar lugar a Moisés. Sem uma das suas principais alternativas de ataque, coube ao treinador encontrar outras formas de furar o bloqueio adversário, mais forte a cada minuto que passava. A escolha foi Marquinhos Gabriel na vaga de um inoperante Romero.
O time manteve um ritmo razoável, mas pareceu sentir um pouco a necessidade de sempre estar com a bola e ter de trabalhar lado a lado, sem conseguir pressionar a saída de bola do adversário. Os baianos, por outro lado, conseguiram se fechar bem e, ainda vivendo da sua única finalização no jogo, passaram 25 minutos sem nem sequer conseguir cruzar a linha do meio-campo, confortáveis com a vantagem.
A última cartada do Timão foi o retorno de Jadson, que não atuava desde o empate sem gols contra o Avaí, no mês passado, no lugar do zagueiro Balbuena. O camisa 10, porém, não conseguiu ditar o ritmo de jogo da equipe, atrapalhado pela boa marcação na intermediária rival. O desempenho foi tão abaixo que quem ficou mais perto do gol foi o Vitória, mas Neilton, duas vezes, mandou nas mãos de Cássio e manteve o placar em 1 a 0.
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 0 X 1 VITÓRIA
Local: estádio de Itaquera, em São Paulo (SP)
Data: 19 de agosto de 2017, sábado
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Eduardo Tomaz Valadão (GO)
Assistentes: Fabrício Vilarinho da Silva e Cristian Passos Sorence (Ambos de GO)
Público: 42.075 pagantes
Renda: R$ 2.580.574,90
Cartões amarelos: Balbuena (Corinthians); Ramon, Filipe Soutto (Vitória)
Gols:
VITÓRIA: Tréllez, aos 12 minutos do primeiro tempo
CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Balbuena (Jadson), Pedro Henrique e Guilherme Arana (Moisés); Gabriel, Maycon, Romero (Marquinhos Gabriel), Rodriguinho e Clayson; Jô
Técnico: Fábio Carille
VITÓRIA: Fernando Miguel; Caíque Sá, Kanu, Wallace e Juninho; Ramon, Uillian Correia, David (Patric) e Yago (Filipe Soutto); Neilton (Carlos Eduardo) e Tréllez
Técnico: Vágner Mancini


Ônibus com o time sub-23 do Iraty tomba na BR-153, em Imbituva, e deixa feridos

Segundo o treinador da equipe, não há ninguém em estado grave. Cinco jogadores estão sob observação médica, e a rodovia está interditada.
(Foto: Vanessa Rumor/RPC)
O ônibus que transportava o time sub-23 do Iraty Sport Club tombou na rodovia BR-153, na tarde deste sábado (19), em Imbituva, na região central do Paraná, e deixou ao menos 10 feridos, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Por volta das 16h40, equipes da PRF ainda atendiam ao acidente no local. A pista está parcialmente bloqueada no quilômetro 304.
Segundo o treinador do time, Play de Freitas, que estava no coletivo, não há ninguém em estado grave. Cinco jogadores bateram a cabeça e estão sob observação médica. Quase todos os outros integrantes da comitiva tiveram escoriações. O time foi levado para o Pronto-Atendimento Municipal de Imbituva.
"O ônibus capotou três vezes. Muitos estavam dormindo, bateram a cabeça. Estamos todos no hospital, observando o estado dos atletas. Mas, graças a Deus, não há ninguém ferido gravemente", comentou o técnico.
A PRF afirma que não houve capotamento, mas sim um tombamento. "É uma curva longa e o ônibus saiu da pista. Ali não tem acostamento, então ele bateu no barranco e tombou na pista", disse o inspetor Kleber Cavali.
No veículo, estavam 18 jogadores, três membros da comissão técnica e o motorista. Eles seguiam para Maringá, onde disputariam, na manhã de domingo, um jogo contra a equipe local pela 5ª rodada da Taça Federação Paranaense (FPF) de Futebol.
A Federação Paranaense de Futebol informou que a partida foi adiada e uma nova data será divulgada na segunda-feira (21).
O Maringá Futebol Clube lamentou o acidente e desejou um bom retorno à equipe para Irati. Também informou que os ingressos já adquiridos e emitidos para a partida são válidos para a próxima data. Não é necessário trocar por uma nova entrada.
G1 Paraná


sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Relatório de Requião corta salários de parlamentares: "Sacrifício é para todos"


Crítico ferrenho do governo de Michel Temer, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) comunicou que recebeu a incumbência de relatar projeto que reduz os salários de deputados e senadores aos valores vigentes em dezembro de 2014. Segundo o parlamentar, o projeto é do senador Lindbergh Farias (PT-RJ); "Nada mais justo, afinal o Congresso tem aprovado toda sorte de sacrifícios que recaem no lombo dos trabalhadores, dos assalariados. Vamos, então, cortar o salário de deputados, senadores, vereadores", afirmou Requião; "Essa redução vai implicar na redução de uma série de outros salários que se baseiam neles. De deputados estaduais e de vereadores de todo o Brasil", acrescentou
Paraná 247 - Crítico ferrenho do governo de Michel Temer, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) comunicou que recebeu a incumbência de relatar projeto que reduz os salários de deputados e senadores aos valores vigentes em dezembro de 2014. Segundo o parlamentar, o projeto é do senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
"Nada mais justo, afinal o Congresso tem aprovado toda sorte de sacrifícios que recaem no lombo dos trabalhadores, dos assalariados. Vamos, então, cortar o salário de deputados, senadores, vereadores", afirmou Requião. "Essa redução vai implicar na redução de uma série de outros salários que se baseiam neles. De deputados estaduais e de vereadores de todo o Brasil", acrescentou. As declarações foram publicadas no site do senador.
De acordo com o parlamentar, o governo Temer é "de patrões". "Eles (membros do governo) não se colocam no lugar do povo brasileiro, dos trabalhadores, não se identificam com as questões dos mais pobres. Congresso destrói o nosso conceito de nação. Estamos criando uma estrutura absolutamente dependente do capital financeiro", disse.


Corpo de Bombeiros de Apucarana tem novo comandante

Fotos: Edson Denobi/PMA

O evento, realizado no quartel central localizado na Rua Ponta Grossa, contou com a presença dos prefeitos de Apucarana, Beto Preto, e de Califórnia, Paulo Wilson Mendes e outras autoridades. O major Hemerson Saqueta passou o comando para o também major Roberto Geraldo Coelho.  
O 4º Subgrupamento de Bombeiros Independente (SGBI), de Apucarana, realizou nesta sexta-feira (18) a solenidade de passagem de comando. Após quase 12 anos prestando serviços na cidade, o major Hemerson Barbosa Saqueta passou o comando da unidade para o também major Roberto Geraldo Coelho. Saqueta, seguindo o quadro de promoções da corporação, foi transferido por interesse de serviço para Ponta Grossa, onde comandará unidade do Corpo de Bombeiros naquela cidade.
O evento, realizado no quartel central localizado na Rua Ponta Grossa, contou com a presença dos prefeitos de Apucarana, Beto Preto, e de Califórnia, Paulo Wilson Mendes. A cerimônia foi presidida pelo tenente-coronel Paulo Henrique de Souza, que no ato representou o comando do Corpo de Bombeiros no Paraná. Também estiveram presentes o tenente coronel José Luis Barbosa Deina, comandante do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado, tenente-coronel José Francisco Cardoso, comandante do 10º Batalhão de Polícia Militar, Alessandro Carletti, comandante da Guarda Municipal de Apucarana, e o presidente da Câmara de Vereadores, Mauro Bertoli, além de oficiais e comandantes de outras unidades do Corpo de Bombeiros, autoridades eclesiásticas e do Judiciário.
O prefeito de Apucarana destacou o grande número de amigos e de autoridades que participaram da solenidade. “Temos essa enorme presença de autoridades e de oficiais que vieram saudar a sua promoção. Desejamos o melhor caminho, sorte e que Deus continue abençoando. Que leve também as melhores lembranças da cidade de Apucarana. Essa comunidade toda que veio prestigiar o ato está aqui para abraçá-lo”, ressaltou Beto Preto, afirmando ainda que Prefeitura e Corpo de Bombeiros tiveram uma relação muito próxima nos últimos quatro anos, realizando um trabalho em conjunto que valorizou os profissionais que atuam na unidade.
Beto Preto também lembrou o incêndio registrado na agência da Caixa Econômica Federal, no início deste ano, destacando a atuação do major Saqueta. “Lá, durante a madrugada, eu pude constatar pessoalmente a presença dos Bombeiros, inclusive do seu comandante dentro do prédio combatendo esse sinistro que foi sem precedentes. Pude perceber que o subgrupamento de Apucarana era comandado por um verdadeiro líder e destacado policial bombeiro”, reitera o prefeito de Apucarana.
O major Saqueta recebeu elogio individual, assinado pelo coronel Fábio Mariano de Oliveira, comandante do Corpo de Bombeiros no Estado do Paraná. O elogio elencou as principais ações de Saqueta, no período de 2006 a 2017, como o estreitamento dos laços com o SAMU, início dos projetos Bombeiro Mirim e Bombeiro Amigo da Criança, inauguração do Bombeiro Comunitário em Jandaia do Sul, construção da sala de musculação no quartel da Vila São Carlos, formação de duas turmas de soldados, inauguração das obras de ampliação e reforma dos quartéis da Vila São Carlos e da Rua Ponta Grossa, lançamento da cartilha de acidentes domésticos e realização da Corrida do Fogo, entre outras ações.
Saqueta lembrou que chegou em Apucarana, em 2006, quando a unidade ainda era subordinada ao Grupamento de Bombeiros de Maringá. Agradeceu a receptividade que teve, citou o constante apoio da esposa e filhos e elencou a parceria com dezenas de entidades e instituições, as quais nomeou uma a uma. “Desde quando cheguei a esta cidade, fui surpreendido pela cordialidade, pela amizade tão gratuita com que me ampararam e, mesmo tendo me esforçado para retribuir todo o carinho, ainda me sinto em débito porque nunca poderei pagar tão grande amizade”, disse Saqueta.


O major Saqueta também recebeu mimos, uma carta de agradecimento dos integrantes do Projeto Bombeiro Mirim e um buquê de flores que ganhou da esposa e dos filhos. A solenidade teve ainda o descerramento de um quadro na galeria de honra dos Bombeiros, a execução do Hino Nacional Brasileiro e o desfile dos membros da corporação.
O major Roberto Geraldo Coelho nasceu em Califórnia e atualmente estava servindo no 3º grupamento de Bombeiros, sediado em Londrina. Além do curso de soldados, fez os cursos de oficiais e de aperfeiçoamento de oficiais. Atuou em Apucarana na década de 90, onde também fez os cursos de Ciências Econômicas na Fecea e pós graduação em Administração com Ênfase em Segurança Pública. É casado com Adriana da Fonseca, sendo pai de dois filhos: Ítalo e Anita.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura

Câmara de Apucarana apresenta despesas maior que as receitas em junho



Durante a sessão realizada nesta quinta-feira (17), o presidente da Câmara de Apucarana Mauro Bertoli, fez a prestação de contas dos meses de junho e julho.
O ato revelou despesas de R$ 1.479.889,61 enquanto o duodécimo repassado pelo município somou R$ 1.712.802,71. O resumo apresentou ainda rendas com aplicações financeiras de R$ 9.943,73. As despesas pagas em junho ultrapassaram as receitas em quase R$ 50 mil. O gasto registrou R$ 827.549,82 contra uma receita de R$ 777.743,35. Durante os dois meses a imprensa local consumiu recursos superior a R$ 80 mil. A conta de publicidade é a terceira maior do Legislativo, ficando atrás da folha de pagamento e respectivos encargos sociais.
Por conta da antecipação do horário da sessão para às 19 horas a Rádio Cultura que não recebe da Câmara por serviço de publicidade mas é remunerada pela transmissão da sessão, teve o serviço prejudicado já que começou a transmissão após o encerramento da Voz do Brasil, às 20h00.

O presidente Mauro Bertoli (DEM) fez ontem, durante a sessão ordinária, que começou às 19 horas ao invés das 20 como de costume, a prestação de contas dos meses de junho e julho. A lei municipal 263/2012 que dispõe sobre a execução orçamentária determina que a Câmara proceda a prestação de contas no Plenário na primeira sessão ordinária após o 10º dia útil do mês subsequente. A prestação de contas de junho, não foi feita em julho por causa do recesso parlamentar, embora poderia ter sido realizada na sessão da semana passada.
O ato revelou que a soma das despesas foi de R$ 1.479.889,61 e as receitas oriundas do duodécimo repassado pelo município mais rendas com aplicações financeiras somaram R$ 1.722.746,44.  O saldo em conta corrente que no dia 31 de maio era de R$ 1.178.564,06, passou para R$ 1.421.420,89 em 31 de julho.  O assombro ficou por conta das despesas de junho. O montante pago superou as receitas em quase R$50 mil. As despesas registradas em junho foram de R$ 827.549,82 contra uma receita de R$ 777.743,35. O presidente não esclareceu nem justificou o motivo do feito. A economia do país está em frangalhos; O déficit fiscal para este ano, apresentado pelo governo ilegítimo de Michel Temer bateu na casa de R$ 159 bilhões, provocando até redução do salário mínimo a vigorar no próximo ano e a Câmara deveria agir com maior rigor nos seus gastos.
Em julho, o relatório apresentou despesas de R$ 652.339,79 ante uma receita de R$ 945.003,09.
Ainda durante a sessão realizada ontem, com votos contrários dos vereadores Rodolfo Mota (PSD), Marcos da Vila Reis (PSD) e Edson da Costa Freitas (PPS), a Câmara conservou os vetos do executivo municipal aos projetos de lei nºs 4/2017 do vereador Lucas Leugi, 44/2017 do vereador Rodolfo Mota e 47/2017 de autoria do vereador Edson da Costa Freitas. Outros sete vereadores que votaram pela aprovação dos projetos, agora votaram pela manutenção dos vetos do executivo. Também foram votados e aprovados cinco projetos de lei, dois requerimentos e uma indicação.
O veto ao projeto de lei 4/2017, datado de 30 de março, chegou a entrar na pauta da sessão do dia 08 de maio mas foi retirado pelo presidente a pedido do autor.
De acordo com Regimento Interno, a Câmara teria 30 dias após recebimento do veto, para apreciá-lo em plenário. Só agora a Câmara colocou em deliberação dos vereadores, contrariando seu próprio regimento.
Na ocasião, a reprovação sem aviso prévio ou simples diálogo provocou o descontentamento do vereador Lucas Leugi, autor da proposta. Na sessão realizada no dia 3 de abril, o vereador reclamou do comportamento do executivo em relação ao veto. (Veja o vídeo com descontentamento do vereador à partir do minuto 53:00).
A proposta dispõe sobre a defesa ao usuário do serviço público no município e foi aprovada na sessão de 21 de março, por unanimidade dos vereadores com emenda modificativa do vereador Rodolfo Mota.



Câmara de Arapongas cassa mandato do vereador Maringá



A Câmara de Arapongas (norte do Paraná) votou na quinta-feira (17) à noite, em sessão especial, o relatório da Comissão Processante que resultou na cassação do vereador Valdeir José Pereira (PHS), conhecido como Maringá. O parlamentar é acusado de superfaturar um contrato para digitalização do acervo do Legislativo, quando era presidente da Casa. A sessão terminou por volta da meia noite e Maringá foi cassado por unanimidade.
Pereira foi preso temporariamente em 9 de maio, durante uma operação do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e deixou a cadeia quatro dias depois, no dia 13 de maio. Ele foi afastado da Câmara por uma decisão judicial.
Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o vereador manteve um contrato superfaturado para a digitalização do acervo físico da Câmara, e recebeu pagamentos mensais de R$ 22 mil em propina, em 2015 e 2016.
Uma ação que corre na Justiça apura os crimes de fraude em licitação, corrupção e lavagem de dinheiro. As penas para esses podem passar dos trinta anos de prisão. Atualmente ele responde ao processo em liberdade e passou a colaborar com as investigações. 
A punição máxima é defendida pelo MP-PR, por entender que o vereador traiu a honra do Legislativo e a confiança do eleitor. O julgamento ainda não tem data definida para acontecer.
Recurso

Logo após o término da sessão, o advogado Oduvaldo Calixto, que defende o vereador Maringá, informou que vai recorrer da decisão.


quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Neymar e Marcelo são indicados ao prêmio de melhor do mundo da Fifa


O atacante Neymar, do Paris Saint-Germain, e o lateral Marcelo, do Real Madrid, são os brasileiros concorrendo ao prêmio de melhor jogador do mundo da Fifa; no topo da lista, como favoritos, estão o português Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, e o argentino Lionel Messi, do Barcelona; clube com mais jogadores entre os 24 indicados é o Real Madrid, atual campeão europeu
Agência Brasil - A Fifa divulgou hoje (17) a lista de 24 indicados ao prêmio The Best, de melhor jogador do mundo em 2017, com o português Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, e o argentino Lionel Messi, do Barcelona, aparecendo como protagonistas, e com as presenças dos brasileiros Neymar, atualmente no Paris Saint-Germain (PSG), e Marcelo, lateral esquerdo do Real Madrid. A informação é da EFE.
O Real Madrid, clube campeão europeu, de Cristiano Ronaldo (eleito melhor do mundo em 2016) e de Marcelo, é o grande destaque deste ano, com mais cinco presenças, o goleiro costarriquenho Keylor Navas; o lateral-direito espanhol Dani Carvajal; o zagueiro espanhol Sergio Ramos; o meia alemão Toni Kroos; e o meia croata Luka Modric.
Já o Barcelona viu emplacarem na disputa além de Messi os seus companheiros Neymar, agora no PSG, mas que concorre pelo período que defendeu o Barça, o meia espanhol Andrés Iniesta, e o atacante uruguaio Luis Suárez.
Vice-campeão da Europa, o Juventus só teria três representantes, mas um deles, o zagueiro italiano Leonardo Bonucci, acertou transferência para o Milan nesta temporada. O goleiro italiano Gianluigi Buffon aparece como forte candidato a figurar entre os três finalistas. O outro é o atacante argentino Paulo Dybala.
Também concorrem o goleiro alemão Manuel Neuer, o meia chileno Arturo Vidal e o atacante polonês Robert Lewandowski, todos do Bayern de Munique; o volante francês N'Golo Kanté e o meia belga Eden Hazard, do Chelsea; e o atacante francês Antoine Griezmann, do Atlético de Madrid.
E mais o atacante Pierre-Emerick Aubameyang, do Borussia Dortmund; o atacante sueco Zlatan Ibrahimovic, ex-Manchester United; o atacante inglês Harry Kane, do Tottenham; e o atacante chileno Alexis Sánchez, do Arsenal.

O público poderá votar no seu jogador preferido a partir de 21 de agosto, através do site da Fifa. O vencedor, que também será escolhido por técnicos de seleções, capitãs e imprensa, será conhecido em 23 de outubro, em cerimônia de gala em Londres, na Inglaterra.

Aécio levou propina da JBS e deve ser afastado, diz fundador do PSDB


"Aécio saiu pequenininho do episódio. Errou profundamente, no conteúdo e na forma, por dizer tantos palavrões. Vai pedir R$ 2 milhões a Joesley para pagar advogados? Vá ao banco. A história parece inverossímil. Foi algum tipo de favor, propina", diz o sociólogo Bolívar Lamounier, fundador e um dos principais intelectuais do PSDB; segundo ele, o senador mineiro deve ser afastado do comando do partido; ele diz ainda que João Doria poderá ser candidato à presidência caso consiga atropelar seu padrinho Geraldo Alckmin; "O candidato até o momento é o Alckmin. É o natural. Mas se chegarmos até abril de 2018 e as pesquisas mostrarem Doria muito mais forte que Alckmin, isso muda", afirma
247 – Fundador e um dos principais intelectuais do PSDB, o sociólogo Bolívar Lamounier avalia que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebeu propina da JBS e deve ser afastado do comando da sigla.
"Fiquei muito mais do que chateado. Aécio saiu pequenininho do episódio. Errou profundamente, no conteúdo e na forma, por dizer tantos palavrões. Vai pedir R$ 2 milhões a Joesley para pagar advogados? Vá ao banco. A história parece inverossímil. Foi algum tipo de favor, propina. Quis muito que ele ganhasse, tinha confiança nele, mas agora tenho visão diferente porque tenho informação diferente. A figura dele ficou para lá de chamuscada, não a do partido", afirma Lamounier, em entrevista a Ricardo Mendonça e Cristiane Agostini, publicada no Valor. "Aécio tem que ser afastado da presidência do PSDB. Tasso está interino. Deveria se afastar por uns quatro ou oito anos e fazer penitência. Pedir R$ 2 milhões a notório bandido com arremedo de argumento é chocante."
Lamounier também avalia que o candidato natural do PSDB, Geraldo Alckmin, poderá ser atropelado pelo prefeito João Doria. "O candidato até o momento é o Alckmin. É o natural. Mas se chegarmos até abril de 2018 e as pesquisas mostrarem Doria muito mais forte que Alckmin, isso muda", diz ele. "Alckmin é uma pessoa mais recatada, não fica fazendo pirotécnico, tem visão mais técnica do que é governar. Não tem compreensão exata de que o executivo, em qualquer nível, tem uma certa dimensão teatral. Ninguém se candidata a cargo político, muito menos ao Executivo, se não tiver uma certa capacidade de conviver com uma dimensão teatral que a política envolve. Doria não é nem um pouco tímido, sabe perfeitamente fazer esse papel."


Herdeira diz que vai dobrar doação a Lula após proibição


Juiz paulista determinou que Roberta Luchsinger, herdeira de um ex-acionista do banco Credit Suisse, pague um débito de R$ 62 mil com uma loja antes de doar dinheiro a alguém; Roberta havia anunciado a doação de R$ 500 mil ao ex-presidente Lula, após ele ter os bens bloqueados por Sergio Moro; ela define a decisão contra ela como "perseguição"; "Depois de quererem bloquear a doação ao Lula, eu decidi dobrar", anunciou ainda, pelo Twitter
247 - A Justiça paulista determinou que Roberta Luchsinger, herdeira de um ex-acionista do banco Credit Suisse, pague um débito de R$ 62 mil com uma loja antes de doar dinheiro a alguém.
A decisão do magistrado Felipe Albertini Nani Viaro, da 26º Vara Cível, veio na esteira do anúncio feito por Roberta de que iria doar R$ 500 mil para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após ele ter os bens bloqueados por decisão do juiz federal Sérgio Moro, no âmbito da Lava Jato. 
Pelas redes sociais, a herdeira definiu a decisão do magistrado como "perseguição" e anunciou que irá dobrar a oferta ao petista. "Depois de quererem bloquear a doação ao Lula, eu decidi dobrar", anunciou, pelo Twitter.
"Acho que a partir de agora, baseado na decisão do juiz que quer me impedir de doar para o Lula, confirmando assim a perseguição contra o presidente, deveria ser proibida qualquer doação a seja quem fosse. A começar pelas empresas que doam ao Doria por exemplo, será q estão todas ok? Será que esse juiz não gostaria de pegar e fazer essa análise ?!! Juristas de plantão , o que pode ser feito? Se não pode pra um , não pode pra outro....", postou Roberta no Facebook.
A decisão do juiz foi lastreada em um pedido de execução feito por uma loja de móveis por conta de uma dívida de R$ 62 mil que teria sido contraída por Roberta. "Advirta-se, ainda, que deverá abster-se de qualquer ato de disposição graciosa dos bens até que pague a integralidade da dívida", destaca a decisão. 
A Justiça determinou, ainda, um prazo de dez dias para que Roberta Luchsinger possa "indicar bens passíveis de penhora, sob pena de se considerar praticado ato atentatório à dignidade da Justiça, sujeito a multa no valor de até 20% do valor atualizado do débito em execução".


Chefe da Lava Jato critica Temer impune e diz que o governo derreteu


O procurador Carlos Fernando Lima, um dos coordenadores da Lava Jato, avalia que a impunidade de Michel Temer, que se mantém no poder mesmo denunciado por corrupção e rejeitado por mais de 90% dos brasileiros, amplia o desânimo da população brasileira; ele diz, no entanto, que Temer se enfraqueceu; "Acho uma ilusão dizer que a situação dele é melhor do que era antes do escândalo JBS. É muito pior. O problema dele é que o governo derreteu e ele agora detém uma base menor. Toda vez que uma investigação não atinge os seus objetivos, uma acusação não é processada, boa parte da população se sente desanimada. Isso é natural. Nós também não ganhamos nada com isso. O certo mesmo de qualquer acusação é que seja recebida e o Judiciário enfrente o mérito"
Paraná 247 – O procurador Carlos Fernando Lima, um dos coordenadores da Lava Jato, avalia que a impunidade de Michel Temer, que se mantém no poder mesmo denunciado por corrupção e rejeitado por mais de 90% dos brasileiros, amplia o desânimo da população brasileira.
"Veja, ele não se fortaleceu. Na verdade o presidente se enfraqueceu. No meu ponto de vista, ele se enfraquece ao usar todos os meios que usou para alcançar o resultado, ele visivelmente se enfraquece como presidente da República. Claro que o maior enfraquecimento seria se ele deixasse de ser presidente. Então ele gerenciou o menos pior dentro do possível. Ou seja, a situação dele não ficou melhor. Acho uma ilusão dizer que a situação dele é melhor do que era antes do escândalo JBS. É muito pior", diz Lima, em entrevista a André Guilherme Vieira, publicada no Valor.
"O problema dele é que o governo derreteu e ele agora detém uma base menor. O apoio dele foi lá para o chão, mas ele ao menos se mantém presidente. É o menos pior para ele. Agora, toda vez que uma investigação não atinge os seus objetivos, uma acusação não é processada, boa parte da população se sente desanimada. Isso é natural. Nós também não ganhamos nada com isso. O certo mesmo de qualquer acusação é que seja recebida e o Judiciário enfrente o mérito. Se é verdade ou não é verdade o fato relatado pela acusação, é o juiz que tem de dizer. E eles [os deputados] não deixaram isso acontecer. Então, isso leva a um desânimo da população. Quer dizer, na verdade todos saíram perdendo. A população, o Ministério Público e a própria Presidência saíram perdendo. Acho que os únicos que ganharam foram os partidos e políticos que fizeram barganha e que agora têm uma posição de poder barganhar novamente. E eles vão barganhar a cada medida que o governo quiser aprovar."



Moro libera R$ 10 milhões bloqueados de João Santana e Mônica Moura


Juiz federal Sérgio Moro determinou a liberação de R$ 10 milhões que haviam sido bloqueados pela Justiça para o casal de publicitários João Santana e Monica Moura, presos durante uma das etapas da Operação Lava Jato; segundo a defesa, eles enfrentavam dificuldades financeiras; ao todo, a Justiça havia bloqueado R$ 28,7 milhões em contas do casal
Paraná 247 - O juiz federal Sérgio Moro determinou a liberação de R$ 10 milhões que haviam sido bloqueados pela Justiça para o casal de publicitários João Santana e Monica Moura, presos durante uma das etapas da Operação Lava Jato. Segundo a defesa, o casal enfrentava dificuldades financeiras.
Na decisão, Moro destacou que o casal havia tomado as providências necessárias à repatriação e ao perdimento de valores depositados irregularmente em bancos no exterior. Ao todo, a Justiça havia bloqueado R$ 28.7 milhões em contas pertencentes a João Santana e Monica Moura.
"Não é justo, a ver do Juízo, penalizar os colaboradores, que fizeram a sua parte no que se refere ao acordo, retendo em bloqueio judicial valores que não foram perdidos no acordo de colaboração. Não seria, porém, prudente liberar todo o numerário, enquanto a repatriação não for ultimada", observou Moro em sua decisão.


Fábio Assunção proíbe filho de participar de filme que tem Danilo Gentilli no elenco


Estava tudo certo para que João Assunção, de 14 anos, fosse o protagonista do filme 'Como se Tornar o Pior Aluno da Escola', que estreia no dia 12 de outubro, mas Fábio Assunção, que é pai do menino, proibiu; a justificativa usada pelo ator é que o filme é um 'mau exemplo'; Gentilli respondeu fazendo ataques pessoais ao ator
Da Revista Fórum - Estava tudo certo para que João Assunção, de 14 anos, fosse o protagonista do filme 'Como se Tornar o Pior Aluno da Escola', que estreia no dia 12 de outubro e conta com a participação de Danilo Gentilli e Carlos Villagran, o Quico do seriado 'Chaves'.
Priscila Borgonovi, mãe do menino, já tinha até assinado o termo de autorização para o filho participar das filmagens, mas Fábio Assunção, que é pai do menino, proibiu. A justificativa usada pelo ator é que o filme é um 'mau exemplo'.
Gentilli, com o seu estilo habitual, provou que é mesmo um mau exemplo e comentou: "Claro que o pai dele é um puta exemplo, né?", fazendo alusão aos problemas de Assunção com as drogas.
Antes mesmo da polêmica cercando o seu filme, Gentill já havia comentado sobre a filiação de Fábio Assunção ao PT: "Fábio Assunção vai experimentar outra droga..." e "Gostou tanto de ser preso que se filiou ao PT".
A julgar pelo livro homônimo de Danilo Gentilli em que o filme é baseado, o trailer e material de divulgação, o filme não é só um mau exemplo. É um lixo.