sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Relatório de Requião corta salários de parlamentares: "Sacrifício é para todos"


Crítico ferrenho do governo de Michel Temer, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) comunicou que recebeu a incumbência de relatar projeto que reduz os salários de deputados e senadores aos valores vigentes em dezembro de 2014. Segundo o parlamentar, o projeto é do senador Lindbergh Farias (PT-RJ); "Nada mais justo, afinal o Congresso tem aprovado toda sorte de sacrifícios que recaem no lombo dos trabalhadores, dos assalariados. Vamos, então, cortar o salário de deputados, senadores, vereadores", afirmou Requião; "Essa redução vai implicar na redução de uma série de outros salários que se baseiam neles. De deputados estaduais e de vereadores de todo o Brasil", acrescentou
Paraná 247 - Crítico ferrenho do governo de Michel Temer, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) comunicou que recebeu a incumbência de relatar projeto que reduz os salários de deputados e senadores aos valores vigentes em dezembro de 2014. Segundo o parlamentar, o projeto é do senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
"Nada mais justo, afinal o Congresso tem aprovado toda sorte de sacrifícios que recaem no lombo dos trabalhadores, dos assalariados. Vamos, então, cortar o salário de deputados, senadores, vereadores", afirmou Requião. "Essa redução vai implicar na redução de uma série de outros salários que se baseiam neles. De deputados estaduais e de vereadores de todo o Brasil", acrescentou. As declarações foram publicadas no site do senador.
De acordo com o parlamentar, o governo Temer é "de patrões". "Eles (membros do governo) não se colocam no lugar do povo brasileiro, dos trabalhadores, não se identificam com as questões dos mais pobres. Congresso destrói o nosso conceito de nação. Estamos criando uma estrutura absolutamente dependente do capital financeiro", disse.


Corpo de Bombeiros de Apucarana tem novo comandante

Fotos: Edson Denobi/PMA

O evento, realizado no quartel central localizado na Rua Ponta Grossa, contou com a presença dos prefeitos de Apucarana, Beto Preto, e de Califórnia, Paulo Wilson Mendes e outras autoridades. O major Hemerson Saqueta passou o comando para o também major Roberto Geraldo Coelho.  
O 4º Subgrupamento de Bombeiros Independente (SGBI), de Apucarana, realizou nesta sexta-feira (18) a solenidade de passagem de comando. Após quase 12 anos prestando serviços na cidade, o major Hemerson Barbosa Saqueta passou o comando da unidade para o também major Roberto Geraldo Coelho. Saqueta, seguindo o quadro de promoções da corporação, foi transferido por interesse de serviço para Ponta Grossa, onde comandará unidade do Corpo de Bombeiros naquela cidade.
O evento, realizado no quartel central localizado na Rua Ponta Grossa, contou com a presença dos prefeitos de Apucarana, Beto Preto, e de Califórnia, Paulo Wilson Mendes. A cerimônia foi presidida pelo tenente-coronel Paulo Henrique de Souza, que no ato representou o comando do Corpo de Bombeiros no Paraná. Também estiveram presentes o tenente coronel José Luis Barbosa Deina, comandante do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado, tenente-coronel José Francisco Cardoso, comandante do 10º Batalhão de Polícia Militar, Alessandro Carletti, comandante da Guarda Municipal de Apucarana, e o presidente da Câmara de Vereadores, Mauro Bertoli, além de oficiais e comandantes de outras unidades do Corpo de Bombeiros, autoridades eclesiásticas e do Judiciário.
O prefeito de Apucarana destacou o grande número de amigos e de autoridades que participaram da solenidade. “Temos essa enorme presença de autoridades e de oficiais que vieram saudar a sua promoção. Desejamos o melhor caminho, sorte e que Deus continue abençoando. Que leve também as melhores lembranças da cidade de Apucarana. Essa comunidade toda que veio prestigiar o ato está aqui para abraçá-lo”, ressaltou Beto Preto, afirmando ainda que Prefeitura e Corpo de Bombeiros tiveram uma relação muito próxima nos últimos quatro anos, realizando um trabalho em conjunto que valorizou os profissionais que atuam na unidade.
Beto Preto também lembrou o incêndio registrado na agência da Caixa Econômica Federal, no início deste ano, destacando a atuação do major Saqueta. “Lá, durante a madrugada, eu pude constatar pessoalmente a presença dos Bombeiros, inclusive do seu comandante dentro do prédio combatendo esse sinistro que foi sem precedentes. Pude perceber que o subgrupamento de Apucarana era comandado por um verdadeiro líder e destacado policial bombeiro”, reitera o prefeito de Apucarana.
O major Saqueta recebeu elogio individual, assinado pelo coronel Fábio Mariano de Oliveira, comandante do Corpo de Bombeiros no Estado do Paraná. O elogio elencou as principais ações de Saqueta, no período de 2006 a 2017, como o estreitamento dos laços com o SAMU, início dos projetos Bombeiro Mirim e Bombeiro Amigo da Criança, inauguração do Bombeiro Comunitário em Jandaia do Sul, construção da sala de musculação no quartel da Vila São Carlos, formação de duas turmas de soldados, inauguração das obras de ampliação e reforma dos quartéis da Vila São Carlos e da Rua Ponta Grossa, lançamento da cartilha de acidentes domésticos e realização da Corrida do Fogo, entre outras ações.
Saqueta lembrou que chegou em Apucarana, em 2006, quando a unidade ainda era subordinada ao Grupamento de Bombeiros de Maringá. Agradeceu a receptividade que teve, citou o constante apoio da esposa e filhos e elencou a parceria com dezenas de entidades e instituições, as quais nomeou uma a uma. “Desde quando cheguei a esta cidade, fui surpreendido pela cordialidade, pela amizade tão gratuita com que me ampararam e, mesmo tendo me esforçado para retribuir todo o carinho, ainda me sinto em débito porque nunca poderei pagar tão grande amizade”, disse Saqueta.


O major Saqueta também recebeu mimos, uma carta de agradecimento dos integrantes do Projeto Bombeiro Mirim e um buquê de flores que ganhou da esposa e dos filhos. A solenidade teve ainda o descerramento de um quadro na galeria de honra dos Bombeiros, a execução do Hino Nacional Brasileiro e o desfile dos membros da corporação.
O major Roberto Geraldo Coelho nasceu em Califórnia e atualmente estava servindo no 3º grupamento de Bombeiros, sediado em Londrina. Além do curso de soldados, fez os cursos de oficiais e de aperfeiçoamento de oficiais. Atuou em Apucarana na década de 90, onde também fez os cursos de Ciências Econômicas na Fecea e pós graduação em Administração com Ênfase em Segurança Pública. É casado com Adriana da Fonseca, sendo pai de dois filhos: Ítalo e Anita.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura

Câmara de Apucarana apresenta despesas maior que as receitas em junho



Durante a sessão realizada nesta quinta-feira (17), o presidente da Câmara de Apucarana Mauro Bertoli, fez a prestação de contas dos meses de junho e julho.
O ato revelou despesas de R$ 1.479.889,61 enquanto o duodécimo repassado pelo município somou R$ 1.712.802,71. O resumo apresentou ainda rendas com aplicações financeiras de R$ 9.943,73. As despesas pagas em junho ultrapassaram as receitas em quase R$ 50 mil. O gasto registrou R$ 827.549,82 contra uma receita de R$ 777.743,35. Durante os dois meses a imprensa local consumiu recursos superior a R$ 80 mil. A conta de publicidade é a terceira maior do Legislativo, ficando atrás da folha de pagamento e respectivos encargos sociais.
Por conta da antecipação do horário da sessão para às 19 horas a Rádio Cultura que não recebe da Câmara por serviço de publicidade mas é remunerada pela transmissão da sessão, teve o serviço prejudicado já que começou a transmissão após o encerramento da Voz do Brasil, às 20h00.

O presidente Mauro Bertoli (DEM) fez ontem, durante a sessão ordinária, que começou às 19 horas ao invés das 20 como de costume, a prestação de contas dos meses de junho e julho. A lei municipal 263/2012 que dispõe sobre a execução orçamentária determina que a Câmara proceda a prestação de contas no Plenário na primeira sessão ordinária após o 10º dia útil do mês subsequente. A prestação de contas de junho, não foi feita em julho por causa do recesso parlamentar, embora poderia ter sido realizada na sessão da semana passada.
O ato revelou que a soma das despesas foi de R$ 1.479.889,61 e as receitas oriundas do duodécimo repassado pelo município mais rendas com aplicações financeiras somaram R$ 1.722.746,44.  O saldo em conta corrente que no dia 31 de maio era de R$ 1.178.564,06, passou para R$ 1.421.420,89 em 31 de julho.  O assombro ficou por conta das despesas de junho. O montante pago superou as receitas em quase R$50 mil. As despesas registradas em junho foram de R$ 827.549,82 contra uma receita de R$ 777.743,35. O presidente não esclareceu nem justificou o motivo do feito. A economia do país está em frangalhos; O déficit fiscal para este ano, apresentado pelo governo ilegítimo de Michel Temer bateu na casa de R$ 159 bilhões, provocando até redução do salário mínimo a vigorar no próximo ano e a Câmara deveria agir com maior rigor nos seus gastos.
Em julho, o relatório apresentou despesas de R$ 652.339,79 ante uma receita de R$ 945.003,09.
Ainda durante a sessão realizada ontem, com votos contrários dos vereadores Rodolfo Mota (PSD), Marcos da Vila Reis (PSD) e Edson da Costa Freitas (PPS), a Câmara conservou os vetos do executivo municipal aos projetos de lei nºs 4/2017 do vereador Lucas Leugi, 44/2017 do vereador Rodolfo Mota e 47/2017 de autoria do vereador Edson da Costa Freitas. Outros sete vereadores que votaram pela aprovação dos projetos, agora votaram pela manutenção dos vetos do executivo. Também foram votados e aprovados cinco projetos de lei, dois requerimentos e uma indicação.
O veto ao projeto de lei 4/2017, datado de 30 de março, chegou a entrar na pauta da sessão do dia 08 de maio mas foi retirado pelo presidente a pedido do autor.
De acordo com Regimento Interno, a Câmara teria 30 dias após recebimento do veto, para apreciá-lo em plenário. Só agora a Câmara colocou em deliberação dos vereadores, contrariando seu próprio regimento.
Na ocasião, a reprovação sem aviso prévio ou simples diálogo provocou o descontentamento do vereador Lucas Leugi, autor da proposta. Na sessão realizada no dia 3 de abril, o vereador reclamou do comportamento do executivo em relação ao veto. (Veja o vídeo com descontentamento do vereador à partir do minuto 53:00).
A proposta dispõe sobre a defesa ao usuário do serviço público no município e foi aprovada na sessão de 21 de março, por unanimidade dos vereadores com emenda modificativa do vereador Rodolfo Mota.



Câmara de Arapongas cassa mandato do vereador Maringá



A Câmara de Arapongas (norte do Paraná) votou na quinta-feira (17) à noite, em sessão especial, o relatório da Comissão Processante que resultou na cassação do vereador Valdeir José Pereira (PHS), conhecido como Maringá. O parlamentar é acusado de superfaturar um contrato para digitalização do acervo do Legislativo, quando era presidente da Casa. A sessão terminou por volta da meia noite e Maringá foi cassado por unanimidade.
Pereira foi preso temporariamente em 9 de maio, durante uma operação do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e deixou a cadeia quatro dias depois, no dia 13 de maio. Ele foi afastado da Câmara por uma decisão judicial.
Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), o vereador manteve um contrato superfaturado para a digitalização do acervo físico da Câmara, e recebeu pagamentos mensais de R$ 22 mil em propina, em 2015 e 2016.
Uma ação que corre na Justiça apura os crimes de fraude em licitação, corrupção e lavagem de dinheiro. As penas para esses podem passar dos trinta anos de prisão. Atualmente ele responde ao processo em liberdade e passou a colaborar com as investigações. 
A punição máxima é defendida pelo MP-PR, por entender que o vereador traiu a honra do Legislativo e a confiança do eleitor. O julgamento ainda não tem data definida para acontecer.
Recurso

Logo após o término da sessão, o advogado Oduvaldo Calixto, que defende o vereador Maringá, informou que vai recorrer da decisão.


quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Neymar e Marcelo são indicados ao prêmio de melhor do mundo da Fifa


O atacante Neymar, do Paris Saint-Germain, e o lateral Marcelo, do Real Madrid, são os brasileiros concorrendo ao prêmio de melhor jogador do mundo da Fifa; no topo da lista, como favoritos, estão o português Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, e o argentino Lionel Messi, do Barcelona; clube com mais jogadores entre os 24 indicados é o Real Madrid, atual campeão europeu
Agência Brasil - A Fifa divulgou hoje (17) a lista de 24 indicados ao prêmio The Best, de melhor jogador do mundo em 2017, com o português Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, e o argentino Lionel Messi, do Barcelona, aparecendo como protagonistas, e com as presenças dos brasileiros Neymar, atualmente no Paris Saint-Germain (PSG), e Marcelo, lateral esquerdo do Real Madrid. A informação é da EFE.
O Real Madrid, clube campeão europeu, de Cristiano Ronaldo (eleito melhor do mundo em 2016) e de Marcelo, é o grande destaque deste ano, com mais cinco presenças, o goleiro costarriquenho Keylor Navas; o lateral-direito espanhol Dani Carvajal; o zagueiro espanhol Sergio Ramos; o meia alemão Toni Kroos; e o meia croata Luka Modric.
Já o Barcelona viu emplacarem na disputa além de Messi os seus companheiros Neymar, agora no PSG, mas que concorre pelo período que defendeu o Barça, o meia espanhol Andrés Iniesta, e o atacante uruguaio Luis Suárez.
Vice-campeão da Europa, o Juventus só teria três representantes, mas um deles, o zagueiro italiano Leonardo Bonucci, acertou transferência para o Milan nesta temporada. O goleiro italiano Gianluigi Buffon aparece como forte candidato a figurar entre os três finalistas. O outro é o atacante argentino Paulo Dybala.
Também concorrem o goleiro alemão Manuel Neuer, o meia chileno Arturo Vidal e o atacante polonês Robert Lewandowski, todos do Bayern de Munique; o volante francês N'Golo Kanté e o meia belga Eden Hazard, do Chelsea; e o atacante francês Antoine Griezmann, do Atlético de Madrid.
E mais o atacante Pierre-Emerick Aubameyang, do Borussia Dortmund; o atacante sueco Zlatan Ibrahimovic, ex-Manchester United; o atacante inglês Harry Kane, do Tottenham; e o atacante chileno Alexis Sánchez, do Arsenal.

O público poderá votar no seu jogador preferido a partir de 21 de agosto, através do site da Fifa. O vencedor, que também será escolhido por técnicos de seleções, capitãs e imprensa, será conhecido em 23 de outubro, em cerimônia de gala em Londres, na Inglaterra.

Aécio levou propina da JBS e deve ser afastado, diz fundador do PSDB


"Aécio saiu pequenininho do episódio. Errou profundamente, no conteúdo e na forma, por dizer tantos palavrões. Vai pedir R$ 2 milhões a Joesley para pagar advogados? Vá ao banco. A história parece inverossímil. Foi algum tipo de favor, propina", diz o sociólogo Bolívar Lamounier, fundador e um dos principais intelectuais do PSDB; segundo ele, o senador mineiro deve ser afastado do comando do partido; ele diz ainda que João Doria poderá ser candidato à presidência caso consiga atropelar seu padrinho Geraldo Alckmin; "O candidato até o momento é o Alckmin. É o natural. Mas se chegarmos até abril de 2018 e as pesquisas mostrarem Doria muito mais forte que Alckmin, isso muda", afirma
247 – Fundador e um dos principais intelectuais do PSDB, o sociólogo Bolívar Lamounier avalia que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebeu propina da JBS e deve ser afastado do comando da sigla.
"Fiquei muito mais do que chateado. Aécio saiu pequenininho do episódio. Errou profundamente, no conteúdo e na forma, por dizer tantos palavrões. Vai pedir R$ 2 milhões a Joesley para pagar advogados? Vá ao banco. A história parece inverossímil. Foi algum tipo de favor, propina. Quis muito que ele ganhasse, tinha confiança nele, mas agora tenho visão diferente porque tenho informação diferente. A figura dele ficou para lá de chamuscada, não a do partido", afirma Lamounier, em entrevista a Ricardo Mendonça e Cristiane Agostini, publicada no Valor. "Aécio tem que ser afastado da presidência do PSDB. Tasso está interino. Deveria se afastar por uns quatro ou oito anos e fazer penitência. Pedir R$ 2 milhões a notório bandido com arremedo de argumento é chocante."
Lamounier também avalia que o candidato natural do PSDB, Geraldo Alckmin, poderá ser atropelado pelo prefeito João Doria. "O candidato até o momento é o Alckmin. É o natural. Mas se chegarmos até abril de 2018 e as pesquisas mostrarem Doria muito mais forte que Alckmin, isso muda", diz ele. "Alckmin é uma pessoa mais recatada, não fica fazendo pirotécnico, tem visão mais técnica do que é governar. Não tem compreensão exata de que o executivo, em qualquer nível, tem uma certa dimensão teatral. Ninguém se candidata a cargo político, muito menos ao Executivo, se não tiver uma certa capacidade de conviver com uma dimensão teatral que a política envolve. Doria não é nem um pouco tímido, sabe perfeitamente fazer esse papel."


Herdeira diz que vai dobrar doação a Lula após proibição


Juiz paulista determinou que Roberta Luchsinger, herdeira de um ex-acionista do banco Credit Suisse, pague um débito de R$ 62 mil com uma loja antes de doar dinheiro a alguém; Roberta havia anunciado a doação de R$ 500 mil ao ex-presidente Lula, após ele ter os bens bloqueados por Sergio Moro; ela define a decisão contra ela como "perseguição"; "Depois de quererem bloquear a doação ao Lula, eu decidi dobrar", anunciou ainda, pelo Twitter
247 - A Justiça paulista determinou que Roberta Luchsinger, herdeira de um ex-acionista do banco Credit Suisse, pague um débito de R$ 62 mil com uma loja antes de doar dinheiro a alguém.
A decisão do magistrado Felipe Albertini Nani Viaro, da 26º Vara Cível, veio na esteira do anúncio feito por Roberta de que iria doar R$ 500 mil para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após ele ter os bens bloqueados por decisão do juiz federal Sérgio Moro, no âmbito da Lava Jato. 
Pelas redes sociais, a herdeira definiu a decisão do magistrado como "perseguição" e anunciou que irá dobrar a oferta ao petista. "Depois de quererem bloquear a doação ao Lula, eu decidi dobrar", anunciou, pelo Twitter.
"Acho que a partir de agora, baseado na decisão do juiz que quer me impedir de doar para o Lula, confirmando assim a perseguição contra o presidente, deveria ser proibida qualquer doação a seja quem fosse. A começar pelas empresas que doam ao Doria por exemplo, será q estão todas ok? Será que esse juiz não gostaria de pegar e fazer essa análise ?!! Juristas de plantão , o que pode ser feito? Se não pode pra um , não pode pra outro....", postou Roberta no Facebook.
A decisão do juiz foi lastreada em um pedido de execução feito por uma loja de móveis por conta de uma dívida de R$ 62 mil que teria sido contraída por Roberta. "Advirta-se, ainda, que deverá abster-se de qualquer ato de disposição graciosa dos bens até que pague a integralidade da dívida", destaca a decisão. 
A Justiça determinou, ainda, um prazo de dez dias para que Roberta Luchsinger possa "indicar bens passíveis de penhora, sob pena de se considerar praticado ato atentatório à dignidade da Justiça, sujeito a multa no valor de até 20% do valor atualizado do débito em execução".


Chefe da Lava Jato critica Temer impune e diz que o governo derreteu


O procurador Carlos Fernando Lima, um dos coordenadores da Lava Jato, avalia que a impunidade de Michel Temer, que se mantém no poder mesmo denunciado por corrupção e rejeitado por mais de 90% dos brasileiros, amplia o desânimo da população brasileira; ele diz, no entanto, que Temer se enfraqueceu; "Acho uma ilusão dizer que a situação dele é melhor do que era antes do escândalo JBS. É muito pior. O problema dele é que o governo derreteu e ele agora detém uma base menor. Toda vez que uma investigação não atinge os seus objetivos, uma acusação não é processada, boa parte da população se sente desanimada. Isso é natural. Nós também não ganhamos nada com isso. O certo mesmo de qualquer acusação é que seja recebida e o Judiciário enfrente o mérito"
Paraná 247 – O procurador Carlos Fernando Lima, um dos coordenadores da Lava Jato, avalia que a impunidade de Michel Temer, que se mantém no poder mesmo denunciado por corrupção e rejeitado por mais de 90% dos brasileiros, amplia o desânimo da população brasileira.
"Veja, ele não se fortaleceu. Na verdade o presidente se enfraqueceu. No meu ponto de vista, ele se enfraquece ao usar todos os meios que usou para alcançar o resultado, ele visivelmente se enfraquece como presidente da República. Claro que o maior enfraquecimento seria se ele deixasse de ser presidente. Então ele gerenciou o menos pior dentro do possível. Ou seja, a situação dele não ficou melhor. Acho uma ilusão dizer que a situação dele é melhor do que era antes do escândalo JBS. É muito pior", diz Lima, em entrevista a André Guilherme Vieira, publicada no Valor.
"O problema dele é que o governo derreteu e ele agora detém uma base menor. O apoio dele foi lá para o chão, mas ele ao menos se mantém presidente. É o menos pior para ele. Agora, toda vez que uma investigação não atinge os seus objetivos, uma acusação não é processada, boa parte da população se sente desanimada. Isso é natural. Nós também não ganhamos nada com isso. O certo mesmo de qualquer acusação é que seja recebida e o Judiciário enfrente o mérito. Se é verdade ou não é verdade o fato relatado pela acusação, é o juiz que tem de dizer. E eles [os deputados] não deixaram isso acontecer. Então, isso leva a um desânimo da população. Quer dizer, na verdade todos saíram perdendo. A população, o Ministério Público e a própria Presidência saíram perdendo. Acho que os únicos que ganharam foram os partidos e políticos que fizeram barganha e que agora têm uma posição de poder barganhar novamente. E eles vão barganhar a cada medida que o governo quiser aprovar."



Moro libera R$ 10 milhões bloqueados de João Santana e Mônica Moura


Juiz federal Sérgio Moro determinou a liberação de R$ 10 milhões que haviam sido bloqueados pela Justiça para o casal de publicitários João Santana e Monica Moura, presos durante uma das etapas da Operação Lava Jato; segundo a defesa, eles enfrentavam dificuldades financeiras; ao todo, a Justiça havia bloqueado R$ 28,7 milhões em contas do casal
Paraná 247 - O juiz federal Sérgio Moro determinou a liberação de R$ 10 milhões que haviam sido bloqueados pela Justiça para o casal de publicitários João Santana e Monica Moura, presos durante uma das etapas da Operação Lava Jato. Segundo a defesa, o casal enfrentava dificuldades financeiras.
Na decisão, Moro destacou que o casal havia tomado as providências necessárias à repatriação e ao perdimento de valores depositados irregularmente em bancos no exterior. Ao todo, a Justiça havia bloqueado R$ 28.7 milhões em contas pertencentes a João Santana e Monica Moura.
"Não é justo, a ver do Juízo, penalizar os colaboradores, que fizeram a sua parte no que se refere ao acordo, retendo em bloqueio judicial valores que não foram perdidos no acordo de colaboração. Não seria, porém, prudente liberar todo o numerário, enquanto a repatriação não for ultimada", observou Moro em sua decisão.


Fábio Assunção proíbe filho de participar de filme que tem Danilo Gentilli no elenco


Estava tudo certo para que João Assunção, de 14 anos, fosse o protagonista do filme 'Como se Tornar o Pior Aluno da Escola', que estreia no dia 12 de outubro, mas Fábio Assunção, que é pai do menino, proibiu; a justificativa usada pelo ator é que o filme é um 'mau exemplo'; Gentilli respondeu fazendo ataques pessoais ao ator
Da Revista Fórum - Estava tudo certo para que João Assunção, de 14 anos, fosse o protagonista do filme 'Como se Tornar o Pior Aluno da Escola', que estreia no dia 12 de outubro e conta com a participação de Danilo Gentilli e Carlos Villagran, o Quico do seriado 'Chaves'.
Priscila Borgonovi, mãe do menino, já tinha até assinado o termo de autorização para o filho participar das filmagens, mas Fábio Assunção, que é pai do menino, proibiu. A justificativa usada pelo ator é que o filme é um 'mau exemplo'.
Gentilli, com o seu estilo habitual, provou que é mesmo um mau exemplo e comentou: "Claro que o pai dele é um puta exemplo, né?", fazendo alusão aos problemas de Assunção com as drogas.
Antes mesmo da polêmica cercando o seu filme, Gentill já havia comentado sobre a filiação de Fábio Assunção ao PT: "Fábio Assunção vai experimentar outra droga..." e "Gostou tanto de ser preso que se filiou ao PT".
A julgar pelo livro homônimo de Danilo Gentilli em que o filme é baseado, o trailer e material de divulgação, o filme não é só um mau exemplo. É um lixo.


Falta de um Centro de Eventos em Apucarana, leva show do Padre Fábio de Melo para Arapongas


A falta de um lugar próprio e adequado em Apucarana, para receber 10 mil pessoas ou mais levou a Diocese a escolher Arapongas para sediar o show. O espetáculo acontece no dia 25 de novembro no Centro de Eventos da Expoara e visa conseguir recursos para construção da Gruta de Nossa Senhora de Lourdes dentro do Parque da Redenção em Apucarana.
O anúncio foi feito ontem em entrevista coletiva concedida pelo Bisco Diocesano, Dom Celso Antônio Marchiori. O show será no dia 25 de novembro, no Centro de Eventos Expoara, em Arapongas, e os ingressos já podem ser adquiridos via internet pelo site www.aloingressos.com.br ou em pontos de vendas na cidade.
A falta de um local próprio e adequado capaz de receber 10 mil pessoas ou pouco mais em Apucarana, levou a Diocese escolher Arapongas para sediar o espetáculo.
Em outubro de 2014 a Mitra Diocesana recebeu oficialmente da Prefeitura de Apucarana, a autorização para administrar o Parque eco-religioso da Redenção por cinco anos. A concessão de uso foi aprovada através da Lei Municipal nº 141/2014, por unanimidade pelos vereadores e promulgada pelo prefeito Beto Preto. Com a concessão para administrar o Parque da Redenção, um grupo de leigos da igreja levou a proposta para o bispo para se construir no local a Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, padroeira do município.
“O projeto da construção da Gruta de Nossa Senhora de Lourdes foi inspirado na Gruta de Massabiele, na cidade de Lourdes na França, onde a Virgem Maria apareceu diversas vezes, e foi reconhecida pela igreja e denominada como Nossa Senhora de Lourdes” explicou Dom Celso.
A obra terá cerca de 400m2, com três ambientes, sendo um subsolo, térreo e um mirante. No térreo haverá um altar para celebração de missas quinzenais em campo aberto, em área que acomodará até 4.000 pessoas. Já no subsolo, será a gruta, onde os devotos farão suas preces. Após a conclusão da obra, a gruta será um ponto de referência religioso a nível diocesano, estadual e nacional.
O Monsenhor Roberto Carrara explicou o porquê da escolha do show Padre Fábio de Melo. “Por trata-se de um padre dedicado à vida cristã com uma excelente catequese a nos ensinar, além de padre é compositor, escritor e cantor e desta forma, além de catequizar por suas palavras também evangeliza com suas músicas. Hoje o padre Fabio de Melo é sucesso nacional e internacional”, destacou o Monsenhor.
“Nossa expectativa para o show é de 10.000 pessoas, pois sabemos do carisma e admiração que as pessoas têm pelo Padre Fábio de Melo, e isso certamente contribuirá para o sucesso do evento”, avaliou o bispo.
Ainda quanto ao show, os religiosos afirmaram que haverá disponibilidade para que as pessoas possam assistir ao show com suas famílias acomodados em mesas, ou nas opções vip e pista. “Mesmo aqueles que estejam na pista terão visão total do show, e todo o público terá ainda visibilidade por meio de dois telões”, informa Roberto Carrara, acrescentando que no local também funcionará uma praça de alimentação.
Os interessados em adquirir seus ingressos poderão procurar a secretaria da Catedral, Lojas das Baterias Eletran e ainda pelo site da empresa Alô Ingressos.
Serviço:
Show do Padre Fábio de Melo
Data: 25 de Novembro de 2017
Horário: 20h
Local: Expoara – Arapongas-Pr


quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Justiça do Trabalho inicia obras do novo fórum de Apucarana

O novo espaço vai unificar o atendimento das duas varas do trabalho existentes em Apucarana, que atualmente funcionam em prédios separados. O prazo de execução é de 24 meses e os investimentos são de R$ 4,86 milhões. Foto: Profeta

O Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) iniciou oficialmente as obras de construção da nova sede do Fórum Trabalhista de Apucarana. O prédio terá 1.506 m2 de área construída e será edificado em terreno doado pela Prefeitura, localizado na Avenida Central do Paraná. O novo espaço vai unificar o atendimento das duas varas do trabalho existentes em Apucarana, que atualmente funcionam em prédios separados. O prazo de execução é de 24 meses e os investimentos são de R$ 4,86 milhões.
A solenidade de lançamento aconteceu nesta quarta-feira (16) e contou com a presença do desembargador Arnor Lima Neto, presidente do TRT-PR, dos juízes locais, Érica Yumi Okimura (1ª Vara) e Maurício Mazur (2ª Vara), dos prefeitos de Apucarana, Beto Preto, e de Kaloré, Washington Luiz da Silva, além de outras autoridades do Judiciário. Após a cerimônia, que aconteceu na sede 1ª Vara do Trabalho, todos foram até o terreno doado pelo Município, com área de cerca de 5 mil m2, onde descerraram uma placa alusiva ao início das obras.
O prefeito Beto Preto agradeceu a todos que contribuíram para concretizar o projeto, transformando “ideia em ação”. “Quero saudar a gentileza e a fidalguia em todas as interlocuções que tivemos com o TRT, através do desembargador Altino Pedrozo dos Santos e agora com o desembargador Arnor, que preside atualmente o TRT”, destacou Beto Preto, classificando ainda como exemplar a atuação dos demais servidores. “Eles não deixaram que tudo ficasse apenas no campo das intenções. Quando a ideia surgiu, todos nos unimos para transformar a ideia em ação”, reforça Beto Preto.

O prefeito de Apucarana disse ainda que o novo prédio significará um passo a frente nas relações do trabalho e também humanas que cercam as disputas judiciais. “Trinta e oito anos após a instalação da 1ª Vara do Trabalho de Apucarana, nós vemos iniciar essa obra que será marcante para Apucarana”, frisa.
Beto Preto também citou a localização da obra, junto com outros espaços de atendimento da população. O prédio ficará ao lado de cinco importantes obras: do Cisvir, Praça CEU, Posto de Saúde Bolivar Pavão, Capela Mortuária do Jardim Ponta Grossa e da futura instalação da Emater Regional. “É um pequeno centro cívico, que agora vai se agigantar com a presença do fórum trabalhista”, ressalta o prefeito de Apucarana.
O desembargador Arnor Neto observou a estreita ligação que possui com Apucarana, onde começou a trabalhar no Banco do Brasil, depois atuou como advogado e sendo ainda a cidade de nascimento de seus filhos. “Deus me reserva momentos de extrema felicidade. Tive também o privilégio de estar na faculdade junto com o Pedro Preto, pai do prefeito de Apucarana que acolheu o nosso projeto e fez todos os esforços para ceder este terreno maravilhoso”, pontua Arnor.
O desembargador também citou os drásticos cortes orçamentários ocorridos no ano passado e disse que a construção do fórum em Apucarana foi uma decisão estratégica. A jurisdição do Fórum Trabalhista local engloba Apucarana e outros 10 municípios (Bom Sucesso, Califórnia, Cambira, Jandaia do Sul, Kaloré, Marilândia do Sul, Marumbi, Mauá da Serra, Novo Itacolomi e Rio Bom), com população total estimada em mais de 200 mil pessoas.
O conceito básico do projeto do novo fórum trabalhista é a funcionalidade, com ambientes projetados de acordo com as dimensões necessárias ao bom andamento dos processos de trabalho. “O novo prédio será adequado para a recepção e o fluxo das cerca de 600 pessoas que atualmente circulam pelas duas varas do trabalho de Apucarana, que hoje funcionam em edifícios diferentes e que passarão a atender num único espaço”, reitera o desembargador.
Haverá salas específicas para conciliação, para testemunhas, de perícias, auditório para escola judicial e também para uso da comunidade.
O quesito “acessibilidade” será plenamente respeitado, com adequação das instalações sanitárias aos portadores de necessidades especiais, balcão de atendimento baixo, piso tátil direcional e de alerta, rampa de acesso e vagas especiais.
O fórum será sustentável, com captação e armazenamento das águas pluviais que serão usadas para lavagem de pisos e manutenção de jardim. O novo imóvel será climatizado e contará com 195 pontos para computadores, impressoras e telefonia, além de segurança eletrônica, com infraestrutura para alarme patrimonial e circuito fechado de TV e sistema para-raios.
Com um montante de 5 mil processos em andamento, a Justiça do Trabalho em Apucarana atualmente funciona em dois locais distintos. A sede localizada na Rua São Paulo, é alugada e concentra a 1ª Vara, a direção do fórum e a central de mandado. Já a 2ª Vara atende também em um imóvel alugado na Avenida Paraná.

Apucarana conta com uma das mais antigas e consolidadas unidades jurisdicionais do Tribunal do Trabalho paranaense. A 1ª Vara do Trabalho de Apucarana foi instalada há 38 anos, em 8 de novembro de 1979, enquanto a 2ª Vara foi instalada em 2012.


Globo aponta estrago do golpe: Rombo de R$ 500 bi


Grupo de mídia comandado por João Roberto Marinho estampa em seu site que o Brasil produzirá um rombo de meio trilhão de reais até 2020, expondo a falência da política econômica de Michel Temer e Henrique Meirelles; em seu primeiro mandato, a presidente legítima Dilma Rousseff fez superávits de R$ 292 bilhões; depois disso, passou a ser sabotada e não conseguiu mais governar; impedida pela acusação de "pedaladas fiscais", Dilma já teria ajustado as contas se não tivesse sido vítima de um golpe incentivado pela Globo, que agora deve desculpas ao País
247 – O golpe de 2016 quebrou a economia brasileira, que produzirá rombos fiscais de meio trilhão de reais até 2020.
É essa a manchete principal do site do jornal O Globo, que, curiosamente, foi um dos grandes incentivadores do golpe de 2016, ancorado na farsa das chamadas "pedaladas fiscais".
No primeiro mandato de Dilma os resultados das contas públicas foram quase sempre positivos, com ganhos de R$ 128,7 bilhões em 2011, R$ 105 bilhões em 2012, R$ 91,3 bilhões em 2013 e um pequeno déficit de R$ 32,5 bilhões em 2014. Saldo final: R$ 292,5 bilhões, no azul.
Depois disso, ela não mais governou. Em 2015, o Brasil foi comandado pela política do "quanto pior, melhor", fruto da aliança entre o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que cavou um rombo fiscal de R$ 111,2 bilhões. Em 2016 e 2017, os dois anos da gestão Temer-
Impedida pelas tais pedaladas, Dilma já teria ajustado as contas se não tivesse sido vítima de um golpe incentivado pela Globo, que agora deve desculpas ao País.
Abaixo, nota da presidente Dilma sobre o fracasso da política econômica:
A FRAUDE DA META FISCAL
Antes do golpe, meu governo previa déficit de R$ 124 bi para 2016 e de R$ 58 bilhões para 2017, que seriam cobertos com redução de desonerações, a recriação da CPMF e corte de gastos não prioritários.
Após o golpe, a dupla Temer-Meirelles, apoiada pelo "pato amarelo", que não queria saber da CPMF por onerar os mais ricos, inflou a previsão de déficit para R$ 170 bi, em 2016 e R$ 139 bi, em 2017.
Os golpistas calculavam ganhar uma grande folga para facilmente cumprir a meta e, com isso, fazer a população acreditar numa competência que eles não tinham.
Eis que a verdade vem à tona e se descobre que nem mesmo a meta de déficit de R$ 139 bi, eles conseguirão cumprir.
Agora, querem ampliar o rombo para R$ 159 bi. Mas não vão parar por aí. Com mão de gato, aumentarão o déficit, no Congresso, para R$ 170 bi.
Juntam a fome com a vontade de comer, pois os parlamentares que apoiam o governo golpista vão ajudar a aumentar ainda mais o rombo.

Querem mais dinheiro para emendas, enquanto as despesas para educação estão menores do que em 2015 e os investimentos em valores menores do que em 2010.

O que já era mentira, virou escândalo. O que era abuso, virou catástrofe. O que era esperteza, virou caos nas contas públicas.

O resultado será a paralisia da máquina federal e a depressão da atividade produtiva. Ou seja: mais estagnação econômica e menos serviço público para quem precisa."

Ministro que diz não haver mais lugar para cortes recebeu mais de R$ 60 mil em junho


Remuneração líquida do ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, no mês de junho desse ano, quando também recebeu o valor das férias, foi de R$ 48 mil, somados a R$ 18 mil de Jeton, pagamento extra feito a servidores públicos federais por participação em órgãos ou comissões em nome do governo; com um rombo de R$ 159 bilhões nas contas, o governo Temer pretende congelar o salário dos servidores públicos em 2018 e restringir benefícios como auxílio moradia e ajuda de custo; ministro tem defendido corte de gastos, mas não cumpre ajuste fiscal
247 - O ministro do Planejamento do governo Temer, Dyogo de Oliveira, teve no mês de junho desse ano, quando também recebeu o terço de suas férias, uma remuneração líquida total de cerca de R$ 66 mil.
Foram R$ 48 mil referentes ao seu salário e ao terço das férias, somados a R$ 18 mil de Jeton, pagamento extra feito no Brasil a servidores públicos federais por participação em órgãos ou comissões em nome do governo (confira na imagem abaixo).
Enquanto isso, com um rombo de R$ 159 bilhões nas contas públicas, o governo Temer pretende congelar o salário dos servidores públicos em 2018, além de restringir benefícios como auxílio moradia e ajuda de custo a esses funcionários.
De acordo com o ministro do Planejamento, que tem defendido cada vez mais corte de gastos, a medida tem como objetivo corrigir distorções, uma vez que, segundo ele, a remuneração das carreiras federais está acima dos valores de mercado.
O governo ainda encaminhará ao Congresso um projeto de lei para a imposição do teto remuneratório a todas as verbas recebidas por servidores e membros de todos os Poderes e entes da Federação. A intenção é economizar R$ 725 milhões com a medida, apenas na esfera federal.


PMDB marca convenção para voltar a usar a sigla MDB

Em meio à crise política, o PMDB convocou uma Convenção Nacional para 27 de setembro visando voltar a adotar o antigo nome: Movimento Democrático Brasileiro (MDB), sigla que vigorou de 1966 a 1979 durante a ditadura militar.
O presidente do partido, senador Romero Jucá (RR), há algum tempo defende a mudança de nome como uma forma de modernizar a legenda, sem referência a partidos políticos, o que espera que resulte em dividendos eleitorais.
“Estamos resgatando a nossa memória histórica e estamos retirando o último resquício da ditadura dentro do PMDB”, justificou. Jucá explicou que a inclusão do “P”, que significa partido, foi uma determinação do regime militar.
“Movimento é algo muito mais consentâneo. A gente quer ganhar as ruas, vamos ter uma nova programação, novas bandeiras nacionais e bandeiras regionais”, disse, após acrescentar que um ofício sobre a mudança de nome será enviado hoje (16) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) .
Ame-o ou Deixe-o
Romero Jucá rebateu as críticas de alguns parlamentares de que o PMDB se tornou o partido do ame-o ou deixe-o, frase usada dentro a ditadura. “Eu acho que o partido é plural, discute ideias contraditórias”. Para o senador, o problema é o estilo agressivo de alguns parlamentares. “Isso não vamos admitir”, avisou.
Parlamentares punidos
Além de suspender por 60 dias das funções partidárias deputados peemedebistas que votaram a favor da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer, a Executiva do PMDB levou adiante pedidos de expulsão dos senadores Roberto Requião (PR) e Kátia Abreu (TO). Três requerimentos sobre o assunto foram encaminhados à Comissão de Ética da legenda, que ainda não emitiu parecer.
Um dos pedidos partiu da Secretaria Nacional da Juventude do PMDB, presidida por Assis Filho. No documento, ele diz que os dois senadores desrespeitaram o estatuto da sigla ao adotar “posições sempre contrárias às diretrizes partidárias".


Temer assina decreto que reconhece supermercados como atividade essencial

foto: Arquivo/ABr
O presidente Michel Temer assinou hoje (16) decreto que reconhece o setor supermercadista como atividade essencial da economia.

Com o novo status, o setor passa a ter segurança jurídica para contratar seus funcionários e negociar com prefeituras e sindicatos a abertura dos estabelecimentos aos domingos e feriados, em todo o Brasil.
Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, a mudança da norma atende a uma solicitação feita no ano passado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e é um pleito antigo do setor varejista. Para o ministério, a alteração na legislação melhora o ambiente de negócios, dá mais competitividade ao segmento, permite o crescimento das empresas e, consequentemente, a geração de emprego.
A legislação que reconhece as atividades essenciais da economia brasileira, o Decreto nº 27.048, de 1949, não menciona expressamente supermercados em seu anexo, apenas pequenos mercados, como peixarias e padarias. “Todas essas atividades foram incorporadas ao sistema do supermercados. E o fato de não estarem inseridos no rol de atividades essenciais fazia com que houvesse uma necessidade de negociação para que pudesse exercer sua atividade em domingos, feriados e horários especiais”, disse o secretário de Comércio e Serviços do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcelo Maia.
O secretário explicou que os municípios têm autonomia para legislar e que o funcionamento do varejo está sujeito a negociações, mas agora isso passa a ser legalizado automaticamente. “O decreto evita questionamento na justiça depois. Dá segurança ao supermercadista de poder contratar seu funcionário e alocá-lo para trabalhar em domingos e feriados”, disse Maia. Ele acrescentou que as normas de remuneração dos funcionários seguem a legislação trabalhista.
“Nós estamos modernizando [a legislação], não só em favor dos empresários, mas do povo brasileiro, que quer ir ao supermercado no feriado e nos fins de semana”, disse o presidente Temer, após assinar o decreto.


Para Temer, os atos e reformas do governo federal estão modernizando o ambiente econômico e produtivo para o país voltar a crescer. “E o comércio varejista nos dá uma medida clara de como anda a economia, porque o varejo é o último elo de uma cadeia de produção e distribuição. Do varejo, vai para o cidadão, e os números do setor são expressivos”, disse o presidente.

Ele ressaltou que o comércio varejista teve o terceiro mês consecutivo de aumento. “Significa que as pessoas voltaram a consumir, sinal de que a economia se recupera e volta a gerar empregos.”

De acordo com dados da Abras, os supermercados representam 83,7% da comercialização de produtos de primeira necessidade. Para o presidente da entidade, João Sanzovo, o decreto faz justiça ao setor supermercadista. “Desde seu surgimento em 1953, o setor evoluiu, mas a legislação não acompanhou essa evolução. Agora seremos reconhecidos como atividade essencial que somos. O decreto está fazendo justiça para os consumidores que precisam se abastecer nos feriados e domingos e tínhamos muitos obstáculos para satisfazer a demanda em alguns lugares do país”, disse.
Conforme dados do setor, existem cerca de 89 mil supermercados no Brasil, que empregam mais de 1,8 milhão de pessoas.
Agência Brasil