Remuneração líquida do ministro do Planejamento, Dyogo de
Oliveira, no mês de junho desse ano, quando também recebeu o valor das férias,
foi de R$ 48 mil, somados a R$ 18 mil de Jeton, pagamento extra feito a
servidores públicos federais por participação em órgãos ou comissões em nome do
governo; com um rombo de R$ 159 bilhões nas contas, o governo Temer pretende
congelar o salário dos servidores públicos em 2018 e restringir benefícios como
auxílio moradia e ajuda de custo; ministro tem defendido corte de gastos, mas
não cumpre ajuste fiscal
247 - O ministro do
Planejamento do governo Temer, Dyogo de Oliveira, teve no mês de junho desse
ano, quando também recebeu o terço de suas férias, uma remuneração líquida
total de cerca de R$ 66 mil.
Foram
R$ 48 mil referentes ao seu salário e ao terço das férias, somados a R$ 18 mil
de Jeton, pagamento extra feito no Brasil a servidores públicos federais por
participação em órgãos ou comissões em nome do governo (confira na imagem
abaixo).
Enquanto
isso, com um rombo de R$ 159 bilhões nas contas públicas, o governo Temer
pretende congelar o salário dos servidores públicos em 2018, além de restringir
benefícios como auxílio moradia e ajuda de custo a esses funcionários.
De
acordo com o ministro do Planejamento, que tem defendido cada vez mais corte de
gastos, a medida tem como objetivo corrigir distorções, uma vez que,
segundo ele, a remuneração das carreiras federais está acima dos valores de
mercado.
O
governo ainda encaminhará ao Congresso um projeto de lei para a imposição do
teto remuneratório a todas as verbas recebidas por servidores e membros de
todos os Poderes e entes da Federação. A intenção é economizar R$ 725 milhões
com a medida, apenas na esfera federal.