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(foto: Foto: Antonio Augusto / Câmara dos Deputados) |
Assim como na
votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), em 23 de abril de
2016, os deputados federais foram novamente chamados, ontem, a declarar
individualmente seus votos sobre a aceitação ou não da denúncia da
Procuradoria-geral da República contra o presidente (PMDB) por corrupção
passiva e lavagem de dinheiro, com base na delação do grupo JBS. Dos 30
deputados paranaenses, 16 votaram contra a abertura de investigação no Supremo
Tribunal Federal contra Temer; onze votaram favoravelmente à aceitação da
denúncia e três se ausentaram.
E também a exemplo da votação do
impeachment, os parlamentares usaram o tempo para justificar seus votos. A
maioria justificou não autorizar a investigação contra “pelas reformas”, “pela
estabilidade política”. Outros como Fernando Giacobo (PR), (PMDB) e (PP) – esse
último réu no STF acusado pela operação Lava Jato de desvio de mais de R$ 300
milhões – disseram simplesmente “sim”, sem qualquer justificativa.
Veja abaixo o que disse cada um dos
deputados paranaenses, ontem, ao votar a denúncia contra, conforme as notas
taquigráficas da Câmara:
Alex
Canziani (PTB)
“Sr. Presidente, votar ‘sim’ não significa dizer que o Presidente é inocente.
Mas votar ‘sim’ significa votar com as reformas, com o desenvolvimento, com um
País melhor para todos nós. Voto ‘sim’, pelo Brasil!”
Alfredo Kaefer (PSL)
“Pela democracia, pela estabilidade, ‘não’ contra a aceitação da denúncia e
‘sim’ pelo relatório.
‘Sim’ pelo relatório.
Aliel Machado (Rede)
“Sr. Presidente, há 1 ano, nós, da REDE, já defendíamos nova eleição. Falávamos
que a entrada de era um equívoco e, hoje, estamos colhendo o fruto. Está aí
para aqueles que
enganaram o povo. Isso daqui é uma farsa, estão enganando o povo brasileiro.
Punição a todos os culpados. Eu voto ‘não’ ao relatório que investiga o Michel
Temer”.
Assis do Couto (PDT)
“Sim” à investigação, Sr. Presidente. “Não” a este relatório, porque dizendo
“não” a este relatório estaremos dizendo “não” à reforma da Previdência,
principalmente”
Christiane de Souza Yared (PR)
“Sr. Presidente, eu só quero esclarecer que estive com o Presidente , durante
uma hora, e em
nenhum momento ele tocou na palavra da denúncia, em nenhum momento ele tocou
nisso. Eu queria dizer que eu represento hoje o meu Estado e que eu voto contra
o relatório”.
Fernando Francischini (SD)
“Sr. Presidente, por uma questão de coerência com a representação que faço aqui
na Câmara da minha instituição Polícia Federal, eu voto ‘não’.”
Diego Garcia (PHS)
“Presidente, eu voto coerente com minha posição na Casa de combate à corrupção,
portanto, ‘não’ ao relatório.”
Dilceu Sperafico (PP)
“Pelo bem do Brasil, pelo bem da agricultura e pelas reformas, voto ‘sim’”.
Edmar Arruda (PSD)
“Sr. Presidente, sim à retomada do crescimento, sim à geração de emprego, sim à
redução da taxa de juros, sim à economia estável, e que nós possamos dar
estabilidade ao setor produtivo deste País. Eu voto ‘sim’ ao relatório”.
Enio Verri (PT)
“Sr. Presidente, pela soberania nacional, contra as reformas que empobrecem o
trabalhador brasileiro, em respeito ao povo paranaense, voto ‘não’”.
Evandro Roman (PSD)
“Sr. Presidente, convicto pelo Brasil, que produz, pelo meu Paraná, que gera
riquezas, eu voto ‘sim’ ao relatório”.
Fernando Giacobo (PR)
“Sim”
Hermes Parcianello (PMDB)
“Este é um voto político, Sr. Presidente. Não é um voto contra a justiça, nem
contra a PGR. É um voto político. Eu voto ‘sim’ ao relatório da CCJ”.
João Arruda (PMDB)
“Voto ‘sim’, Presidente”.
Leandre (PV)
“Pela reconstrução do nosso País, por uma mudança de comportamento e de
atitudes e, principalmente, de valores, voto pelo prosseguimento das
investigações, portanto, ‘não’ ao relatório”.
Leopoldo Meyer (PSB)
“O meu voto é ‘não’ ao relatório e ‘sim’ à investigação, Sr. Presidente”
Luciano Ducci (PSB)
Ausente
Luiz Carlos Hauly (PSDB)
“’Sim’ ao Relator, ‘sim’ à recuperação econômica brasileira, ‘sim’ às reformas,
‘sim’ à reforma econômica, ‘sim’ à reforma tributária, ‘sim’ à recuperação dos
14 milhões de desempregados,
pelo Brasil, ‘sim’”.
Luiz Nishimori (PR)
“Sr. Presidente, pensando no bem do nosso País e da nossa economia e na
credibilidade internacional, o meu voto é ‘sim’”.
Nelson Meurer (PP)
“’Sim’, Sr. Presidente”.
Nelson Padovani (PSDB)
“’Sim’ ao relatório, Sr. Presidente”.
Osmar Bertoldi (DEM)
“Conforme orientação do meu partido, e com responsabilidade, voto ‘sim’ ao
relatório”.
Osmar Serraglio (PMDB)
Ausente.
Reinhold Stephanes (PSD)
Ausente.
Rubens Bueno (PPS)
“Sr. Presidente, ‘sim’ à reforma da Previdência, ‘sim’ à reforma trabalhista,
‘sim’ à reforma política, ‘sim’ à reforma daquilo que nós mais queremos que é a
tributária. Aqui o voto é “sim” pelo Procurador-Geral da República e ‘não’ ao
relatório”.
Sandro Alex (PSD)
“Sr. Presidente, cumprindo a minha função constitucional de fiscalizar; eu
voto, mais uma vez, representando a capital cívica do Paraná: ‘sim’ pela
investigação; ‘não’ ao relatório”.
Sérgio Souza (PMDB)
“Sr. Presidente, o Brasil dá sinais claros de retomada do crescimento: geração
de emprego, PIB positivo, balança comercial positiva. Isso é uma estabilidade
de Governo. Por isso, “sim” ao relatório da CCJ”.
Takayama (PSC)
“Sr. Presidente, como Presidente da Frente Parlamentar Evangélica, eu quero
dizer ‘sim’ ao relatório do Deputado Paulo Abi Ackel, em favor de um Brasil
melhor, em favor da retomada do crescimento, em favor ao que está melhorando:
‘sim’ ao relatório e ‘não’ a esses corruptos que quase acabaram com o Brasil”.
Toninho Wandscheer (PROS)
“Para continuarmos as reformas tão importantes para o nosso País, é ‘sim’ ao
relatório”.
Zeca Dirceu (PT)
“Quem se ausenta é covarde. A solução para os problemas do Brasil passa sim
pelo reestabelecimento da democracia. Autorizar o STF julgar é o primeiro passo
para que isso ocorra. Queremos o ‘fora, ‘, queremos diretas já. Pela juventude,
por aqueles que lutam e lutaram contra a reforma da Previdência e a reforma
trabalhista, o meu voto é ‘não’. Justiça!”
Fonte: Bem Paraná com blog Política em Debate