O procurador Carlos Fernando Lima, um dos integrantes da
força-tarefa da Lava Jato, constatou que a motivação de muitas pessoas que
apoiavam a operação era apenas derrubar a presidente Dilma Rousseff, e não o
fim da corrupção; "Infelizmente muitas pessoas que apoiavam a investigação
só queriam o fim do governo Dilma e não o fim da corrupção. Agora que Temer
conseguiu com liberação de verbas, cargos e perdão de dívidas ganhar apoio do
Congresso, o seu partido deseja acabar com as suas investigações. Mas, mesmo
com todas as articulações do governo e de seus aliados, as investigações vão
continuar por todo país", escreveu; curiosamente, o Brasil trocou uma
presidente reconhecidamente honesta pelo primeiro ocupante da presidência
acusado de corrupção em toda a história do Brasil
247 – O procurador Carlos
Fernando Lima, um dos integrantes da força-tarefa da Lava Jato, constatou que a
motivação de muitas pessoas que apoiavam a operação era apenas derrubar a
presidente Dilma Rousseff, e não o fim da corrupção.
"Infelizmente
muitas pessoas que apoiavam a investigação só queriam o fim do governo Dilma e
não o fim da corrupção. Agora que Temer conseguiu com liberação de verbas,
cargos e perdão de dívidas ganhar apoio do Congresso, o seu partido deseja
acabar com as suas investigações. Mas, mesmo com todas as articulações do
governo e de seus aliados, as investigações vão continuar por todo país",
escreveu ele, em seu Facebook.
Em
outra postagem, o procurador também criticou o deputado Fábio Ramalho, por
defender, em entrevista ao Estado de S. Paulo, o fim da Lava Jato.
Leia abaixo:
A LAVA JATO REALMENTE NÃO
CONCLUIU SUAS INVESTIGAÇÕES, mas ao contrário do que deseja o Estadão e o
deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), não vai ser agora que a operação investiga o
PMDB e outros partidos que se beneficiaram do governo Dilma e hoje se beneficiam
do governo Temer que a Lava Jato vai acabar.
Realmente há muito trabalho por
fazer, seja terminarmos investigações do passado, seja iniciarmos novas
investigações para o futuro.
Não cabe ao Ministério Público escolher o crime que
investiga. A Justiça é cega justamente porque a lei é igual para todos. A pior
impunidade seria deixarmos agora de investigar crimes de corrupção simplesmente
porque o grupo no poder atende os interesses econômicos do empresariado, cuja
voz na mídia é a do jornal O Estado de São Paulo.
P.S. Novamente o editorialista usa de
mexericos para dizer que Procuradores da República seriam responsáveis por
vazamentos. Seria bem mais corajoso se fossem nominadas essas pessoas que
teriam vazado, pois intriga, fofoca e maledicência não são o que se espera de
um jornal sério.