quarta-feira, 12 de julho de 2017

Galo enfrenta o Peixe em jogo de reencontros no Independência

Donizete tem história com a camisa do 
Atlético (Foto: Dennis Calçada/ Santos FC)
Quando entrar no gramado do Independência, na noite desta quarta-feira, contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro, o Atlético vai reencontrar dois velhos conhecidos. O primeiro é o “general”, apelido dado ao volante Leandro Donizete, ídolo em Belo Horizonte. O outro o árbitro Marcelo de Lima Henrique.
O volante santista deixou o Galo no início da temporada. Ídolo em Minas Gerais, com grande identificação com os torcedores atleticanos, Donizete saiu por não conseguir alinhar os pensamentos com a diretoria atleticana. Depois de negociarem a renovação, o atleta preferiu buscar vida nova no Santos.
Já o árbitro Marcelo de Lima Henrique volta ao estádio Independência quase dois anos após uma grande polêmica com o Galo. Em 2015, no jogo entre Atlético e Atlético-PR, o árbitro marcou um pênalti, expulsou um alvinegro e deixou dirigentes e torcedores bastante irritados. O ex-presidente Alexandre Kalil, na ocasião, foi até o Twitter e chutou o balde. “Marcelo de Lima Henrique, você é um vagabundo e ladrão”, postou.
Para o jogo, o Galo deve poupar o meia Robinho. O jogador está sentindo a sequência de jogos e deve ser opção no banco de reservas. A boa notícia fica para o retorno do zagueiro Gabriel. O jovem ficou fora por desgaste muscular e está de volta.
Santos quer regularidade
Após altos e baixos durante a toda a temporada, o Santos luta para manter uma regularidade e alcançar a terceira vitória seguida, já que bateu Atlético-PR, pela Libertadores, e São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro.
Atualmente na quarta colocação do torneio nacional, com 20 pontos, o time comandando por Levir Culpi precisa vencer o Galo, nesta quarta, no Independência, para consolidar-se no pelotão de cima do Brasileirão.
“Sabemos como é jogar no Independência. O Atlético procura sufocar o adversário. Vai ser jogo duro, difícil, mas sabemos que vamos ter o contra-ataque, espaço… É natural de um time que tenta se impor em casa. Temos time perigoso e rápido para explorar isso e vencer o jogo. Temos em nossa mente de ir lá procurar se defender bem e no momento que tiver a bola, personalidade para jogar e por o Atlético em dificuldades”, explicou o atacante Thiago Ribeiro.
Porém, o comandante tem diversos problemas para montar a equipe que entrará em campo em Belo Horizonte. No último treino antes do confronto, Daniel Guedes, Leandro Donizete, Vecchio e Thiago Ribeiro foram testados como titulares em atividade na manhã desta terça-feira, no CT Rei Pelé.
Isso porque Victor Ferraz sentiu dores no joelho e é dúvida para o jogo. Já o volante Renato, que foi substituído no segundo tempo do clássico contra o São Paulo, teve uma lesão muscular constatada e nem viaja para Minas Gerais.
Já Lucas Lima e Copete receberam o terceiro amarelo diante do Tricolor do Morumbi e também não encararam o Galo. Em compensação, o atacante Bruno Henrique volta após ser desfalque no último domingo.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG X SANTOS
Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 12 de julho de 2017, quarta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Dibert Pedrosa Moises (RJ) e Michael Correia (RJ)
ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha, Gabriel, Bremer e Fábio Santos; Yago, Rafael Carioca, Elias, Cazares e Marlone; Fred.
Técnico: Roger
SANTOS: Vanderlei; Daniel Guedes (Victor Ferraz), Lucas Veríssimo, David Braz e Jean Mota; Leandro Donizete, Thiago Maia e Emiliano Vecchio; Thiago Ribeiro, Bruno Henrique e Kayke.
Técnico: Levir Culpi

Gazeta Esportiva

Palmeiras e Corinthians defendem séries invictas em Derby centenário

Borja ou Willian é a dúvida do técnico Cuca 
para o confronto desta noite no Allianz Parque
O primeiro confronto entre Palestra Itália e Corinthians foi travado no dia 6 de maio de 1917. Nesta quarta-feira, os rivais fazem o maior clássico de São Paulo, batizado de Derby por Thomaz Mazzoni, jornalista de A Gazeta Esportiva, pela primeira vez após um século de história.
Ex-jogador do Corinthians, fundado em 1910, Bianco marcou o primeiro gol do Palestra Itália, criado em 1914. Desde então, os dois clubes cresceram exponencialmente e, com o passar dos anos, estabeleceram a maior rivalidade de São Paulo. Partidas históricas, como as decisões dos Campeonatos Paulistas de 1954 (vencida pelo Corinthians) e 1993 (vencida pelo Palmeiras), marcaram o clássico.
Nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), Palmeiras e Corinthians prometem fazer uma partida digna dos cem anos de história do confronto. O Verdão defende uma invencibilidade de 31 jogos como mandante, atualmente a maior sequência do futebol brasileiro, enquanto o Timão protege uma série de 26 partidas sem derrotas.
“Eles têm a invencibilidade deles, nós temos a nossa. Nos sentimos bem no Allianz Parque, vai ser uma guerra. Quem joga contra nós lá tem que deixar o coração para nos vencer. Eles vivem um bom momento, é notável. Vamos tentar entrar como entramos contra todos os adversários na nossa casa”, disse Tchê Tchê.
Para o confronto, Cuca faz mistério sobre a escalação do Palmeiras. O treinador deverá contar com os retornos importantes de Guerra, Felipe Melo e Borja, mas o trio não tem presença garantida entre os titulares.
O venezuelano fez apenas dois treinamentos após um período afastado para acompanhar a recuperação do filho, que sofreu um afogamento na última quarta-feira e precisou ser internado. O Pitbull também teve o mesmo período de treinos após se recuperar de uma lesão no músculo posterior da coxa direita e, apesar de mostrar desenvoltura nos treinos, é dúvida pelos problemas físicos.
“O Guerra vive uma fase muito boa. É um jogador que tem uma dinâmica muito boa para levar nossos times para a frente, tem a qualidade do drible e ainda vem decidindo com gols. Fez falta no jogo da Libertadores, sentimos um pouco, até pelo lado emocional, já que muitos têm filho aqui. Nos alegra saber que ele está de volta com a cabeça boa, vai nos ajudar muito”, completou Tchê Tchê.
Já Borja não tem presença certa entre os titulares por opção técnica. O colombiano ficou fora da derrota para o Cruzeiro no último domingo por conta de uma inflamação intestinal, que o debilitou e fez sofrer peso. Recuperado, briga por posição com Willian Bigode.
Do outro lado, o líder do Brasileiro quer manter o nível de concentração apresentado até o momento na competição. Único invicto que ainda resta no certame, o Timão vê no poder de mobilização dos atletas o seu maior trunfo para encarar a força palmeirense dentro de casa e manter a invencibilidade de 26 jogos na temporada.
“Nós temos 13 pontos de vantagem para o Palmeiras e temos de saber jogar com isso”, explicou o técnico Fábio Carille, indicando que um empate no terreno do arquirrival não seria mau negócio para o clube de Parque São Jorge. “Nós respeitamos bastante o time deles e precisamos ter uma boa atuação lá”, explicou o meia Jadson.
“Sabemos da importância dessa partida. É claro que eles querem quebrar a nossa invencibilidade, até por jogar em casa. Só que a nossa equipe está madura, entrosada, e saberá ser paciente para conseguir uma vitória lá. Temos tudo para isso”, continuou o armador, confirmado na equipe.
O Alvinegro, por sinal, terá à disposição o time considerado ideal por Fábio Carille, já que o lateral direito Fagner, suspenso contra a Ponte Preta, retoma a vaga ocupada por Léo Príncipe contra os campineiros. Pendurados, Gabriel, Rodriguinho e Jô passaram ilesos e serão parte da formação do líder.
FICHA TÉCNICA 
PALMEIRAS x CORINTHIANS 
Local: Estádio Palestra Itália, em São Paulo (SP)
Data: 12 de julho de 2017, quarta-feira
Horário: 21h45 (Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS-CBF)
Assistentes: Jose Eduardo Calza e Mauricio Coelho Silva Penna (RS-CBF)
PALMEIRAS: Fernando Prass; Tchê Tchê, Yerry MIna, Luan e Juninho (Egídio); Felipe Melo (Mayke), Bruno Henrique e Guerra; Dudu, Róger Guedes e Borja (Willian)
Técnico: Cuca
CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Balbuena, Pablo e Guilherme Arana; Gabriel, Maycon, Jadson, Rodriguinho e Romero; Jô
Técnico: Fábio Carille
Gazeta Esportiva


Moro condena Lula e nove anos e meio de prisão


Mesmo sem ser dono do chamado triplex do Guarujá, que pertence à empreiteira OAS, o ex-presidente Lula foi condenado nesta quarta-feira 12 pelo juiz Sergio Moro a 9 anos e meio de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro; segundo a denúncia do MPF, Lula teria recebido R$ 3,7 milhões em propina por conta de três contratos entre a OAS e a Petrobras; a reforma de um apartamento no Guarujá e do pagamento do armazenamento de bens de Lula seriam parte desse benefício, segundo o MPF; no último dia 20, a defesa do ex-presidente sustentou, em suas alegações finais no processo, que a OAS não tinha direitos para repassar o triplex a Lula, uma vez que todos os direitos econômicos e financeiros sobre o imóvel foram passados para um fundo gerido pela Caixa Econômica Federal
Paraná 247 - O juiz Sergio Moro proferiu nesta quarta-feira 12 a sentença contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do triplex do Guarujá (SP). Moro condenou Lula a nove anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A condenação se deu pouco menos de dez meses após a acusação formal feita pelos procuradores da Lava Jato. 
Lula é acusado pelo Ministério Público Federal de ter recebido R$ 3,7 milhões em propina por conta de três contratos entre a OAS e a Petrobras. O MPF sustenta que os valores foram repassados a Lula por meio da reforma de um apartamento no Guarujá e do pagamento do armazenamento de bens de Lula, como presentes recebidos no período em que era presidente.
No último dia 20 de junho, a defesa de Lula apresentou as alegações finais do processo, nas quais sustentou, com documentos inéditos, que OAS não tinha direitos para repassar o triplex a Lula. Segundo a defesa, apesar de o apartamento 164 A do edifício Solaris estar em nome da OAS Empreendimentos S/A, em 2010, todos os direitos econômicos e financeiros sobre o imóvel foram passados para um fundo gerido pela Caixa Econômica Federal.
"A acusação do Ministério Público Federal diz que, no dia 8 de outubro de 2009, o ex-presidente teria recebido a propriedade desse triplex. A denúncia diz ainda que os recursos para a compra e reforma do imóvel são provenientes de três contratos firmados entre Petrobras e OAS. Mas com a OAS transferindo o imóvel para a Caixa Econômica Federal, nem Leó Pinheiro [ex-presidente da construtora] nem a OAS tinham a disponibilidade deste imóvel para dar ou para prometer para quem quer que seja sem que fosse feito o pagamento para a Caixa Econômica Federal", disse um dos advogados, Cristiano Zanin.
Os advogados afirmaram ainda que os diretos econômicos sobre os imóveis foram cedidos quando a OAS buscou um empréstimo no mercado por meio de debêntures. De acordo com Zanin, o depósito de valores em uma conta da Caixa passou a ser condição para a negociação de qualquer unidade do edifício. A defesa diz que não há nenhum documento que mostre esse tipo de depósito, e, por isso, não houve a liberação do imóvel para o ex-presidente.
"Há um documento que indica uma conta e uma agência na qual os valores dos apartamentos do edifício Solaris devem ser depositados para que haja a liberação do imóvel. Essa conta foi mantida no terceiro aditamento feito em 2011".
De acordo com Zanin, ao contrário do que o Ministério Público Federal alega no processo, Luiz Inácio Lula da Silva também não pode ser responsabilizado ou acusado de ter envolvimento ou conhecimento sobre os desvios de recursos ocorridos na Petrobras. Segundo o advogado, há na empresa diversos sistemas de auditoria para cuidar da lisura dos procedimentos e apurar fraudes.
"As auditorias não identificaram atos ilícitos ou de corrupção por parte de Lula. Isso também foi dito à Justiça pelos auditores. Durante o governo do ex-presidente houve reforço desse sistema de controle sobre a Petrobras dando à Controladoria-Geral da União a atribuição legal de fiscalizar a Petrobras junto com o Tribunal de Contas da União", afirmou Zanin.
Em depoimento a Moro em maio, Lula disse que "nunca houve a intenção de adquirir triplex"
Em interrogatório ao juiz federal Sérgio Moro, em maio desse ano, Lula afirmou que nunca houve intenção de adquirir o triplex. Ele contou que a ex-primeira-dama Marisa Letícia comprou uma cota da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop) - que era dona do prédio - de um apartamento simples.
Questionado por Moro se havia intenção desde o início de adquirir um triplex no empreendimento, Lula respondeu: "Não havia no início e não havia no fim. Nunca houve a intenção de adquirir um triplex".
No início do depoimento, Moro afirmou a Lula que ele seria tratado com respeito e qualquer decisão será tomada apenas ao final do processo. "Eu queria deixar claro em que pesem algumas alegações nesse sentido, da minha parte eu não tenho qualquer desavença pessoal em relação ao senhor ex-presidente. O que vai determinar o resultado desse processo no final deste processo são as provas que vão ser colecionadas e a lei. E vamos deixar claro que quem faz a acusação neste processo é o Ministério Público e não o juiz. Eu estou aqui para ouvi-lo e para proferir um julgamento ao final do processo". Em depoimentos de outras pessoas no processo,foram registrados desentendimentos entre o juiz e a defesa do ex-presidente.
Moro também comentou dos boatos de uma eventual prisão de Lula durante depoimento. "São boatos que não tem qualquer fundamento. Imagino que seus advogados já tenham lhe alertado que não haveria essa possibilidade. E para deixá-lo tranquilo lhe asseguro de pronto e expressamente que isso não vai acontecer." E Lula afirmou: "Eu já tinha consciência disso."
O depoimento começou com perguntas do juiz, seguido da assistência da acusação e dos procuradores do Ministério Público Federal. Em seguida, houve um intervalo. O interrogatório foi retomado e Moro voltou a fazer perguntas. Depois, os advogados de Lula apresentaram alguns questionamentos. E por último, o ex-presidente fez suas alegações finais. Após depor, o ex-presidente participou de ato na Praça Santos Andrade, no centro de Curitiba, onde estavam concentrados manifestantes que apoiam Lula.
Com Agência Brasil


terça-feira, 11 de julho de 2017

Saiba quem são os senadores que votaram contra os trabalhadores


Marta Suplicy (PMDB-SP) e Cristovam Buarque (PPS-DF) são alguns dos que se elegeram com voto dos trabalhadores e os traíram votando a favor da reforma trabalhista. Eles se juntaram, ao defender o projeto que retira direitos, a figuras como Aécio Neves (PSDB-MG), José Serra (PSDB-SP) e Romero Jucá (PMDB-RR); confira a lista
Da Revista Fórum - Mesmo com toda a pressão da oposição, o presidente do Senado conseguiu, no início da noite desta terça-feira (11), colocar em votação o projeto da reforma trabalhista vindo da Câmara e que deve retirar direitos dos trabalhadores. O texto principal foi aprovado com 50 votos favoráveis, 26 contrários e umaabstenção.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), uma das que ocupou a mesa diretora com o intuito de barrar a votação de hoje para que se pudessediscutir mais o projeto, classificou a reabertura da votação como “vergonhosa”.
“A maioria aqui é empresário ou da aristocracia do serviço público. Quantos aqui passaram fome? Quantos sacolejaram 40, 50 minutos para ir trabalhar?”, questionou.
Os senadores analisam, neste momento, os destaques e emendas apresentados ao texto. Caso algum destaque seja aprovado, o projeto não vai para sanção presidencial e deve voltar para análise da Câmara dos Deputados.
Entre os senadores que se elegeram com uma pauta trabalhista e votaram a favor da reforma, estão, por exemplo, Marta Suplicy (PT-SP) e Cristovam Buarque (PPS-DF). Confira, abaixo, a lista completa de como votou cada senador.
A favor da reforma:
Aécio Neves (PSDB-MG)
Ana Amélia (PP-RS)
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Airton Sandoval (PMDB-SP)
Armando Monteiro (PTB-PE)
Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
Benedito de Lira (PP-AL)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Cidinho Santos (PR-MT)
Ciro Nogueira (PP-PI)
Cristovam Buarque (PPS-DF)
Dalirio Beber (PSDB-SC)
Dário Berger (PMDB-SC)
Davi Alcolumbre (DEM-AP)
Edison Lobão (PMDB-MA)
Eduardo Lopes (PRB-RJ)
Elmano Férrer (PMDB-PI)
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)
Gladson Cameli (PP-AC)
Ivo Cassol (PP-RO)
Jader Barbalho (PMDB-PA)
João Alberto Souza (PMDB-MA)
José Agripino (DEM-RN)
José Maranhão (PMDB-PB)
José Medeiros (PSD-MT)
José Serra (PSDB-SP)
Lasier Martins (PSD-RS)
Magno Malta (PR-ES)
Marta Suplicy (PMDB-SP)
Omar Aziz (PSD-AM)
Paulo Bauer (PSDB-SC)
Raimundo Lira (PMDB-PB)
Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
Roberto Muniz (PP-BA)
Roberto Rocha (PSB-MA)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Rose de Freitas (PMDB-ES)
Sérgio Petecão (PSD-AC)
Simone Tebet (PMDB-MS)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Vicentinho Alves (PR-TO)
Waldemir Moka (PMDB-MS)
Wellington Fagundes (PR-MT)
Wilder Morais (PP-GO)
Zeze Perrella (PMDB-MG)
Contra a reforma:
Alvaro Dias (Podemos-PR)
Ângela Portela (PDT-RR)
Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)
Eduardo Amorim (PSDB-SE)
Eduardo Braga (PMDB-AM)
Fátima Bezerra (PT-RN)
Fernando Collor (PTC-AL)
Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Humberto Costa (PT-PE)
João Capiberibe (PSB-AP)
Jorge Viana (PT-AC)
José Pimentel (PT-CE)
Kátia Abreu (PMDB-TO)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Otto Alencar (PSD-BA)
Paulo Paim (PT-RS)
Paulo Rocha (PT-PA)
Pedro Chaves (PSC-MS)
Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
Regina Sousa (PT-PI)
Reguffe (Sem partido-DF)
Renan Calheiros (PMDB-AL)
Roberto Requião (PMDB-PR)
Romário (Podemos-RJ)
Telmário Mota (PTB-RR)
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
Abstenção:
Lúcia Vânia (PSB-GO)


Senadores aprovam reforma trabalhista e matam a CLT


Depois de muitas horas de protesto e resistência de senadoras da oposição, que ocuparam a mesa da presidência do Senado para impedir a votação da reforma trabalhista de Michel Temer, os senadores aprovaram o texto-base da proposta, que restringe direitos históricos dos trabalhadores, por 50 votos a 26; entre as medidas de maior destaques estão o acordado entre empregados e empresários sobre o legislado, o que deixa em segundo plano os direitos previstos na legislação; ex-líder do PMDB, agora integrante da oposição, o senador Renan Calheiros discursou: "estamos vivendo o pior momento deste Senado Federal"; direitos dos trabalhadores foram retirados por um governo ilegítimo que deu um golpe
247 - Após longas horas de protesto e resistência de senadoras da oposição, que ocuparam a mesa da presidência do Senado para impedir a votação da reforma trabalhista de Michel Temer, os senadores aprovaram o texto-base da proposta por 50 votos a 26.
A proposta do governo Temer restringe direitos históricos dos trabalhadores. Entre as medidas de maior destaque estão o acordado entre empregados e empresários sobre o legislado, o que deixa em segundo plano os direitos previstos na legislação.
Após a aprovação do texto-base, os senadores passam a analisar destaques que podem alterar o conteúdo final do texto, o que obrigaria que a matéria voltasse para a Câmara dos Deputados.
A votação da proposta foi adiada por quase sete horas devido ao protesto das senadoras pedindo alterações no texto. O governo de Michel Temer não quer que a matéria seja alterada para evitar que retorne à Câmara, que atualmente está às voltas com a análise da denúncia de corrupção passiva contra o peemedebista.
Ex-líder do PMDB, agora integrante da oposição, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) lembrou que o governo não tem legitimidade para aprovar a reforma. "Muitas vezes a virtude está na minoria. Foi o que aconteceu nesta noite", disse.


MP pede arquivamento de investigação contra Lula por obstrução da justiça


O Ministério Público Federal enviou nesta terça-feira 11 à Justiça Federal em Brasília um pedido de arquivamento de Procedimento Investigatório Criminal (PIC), que apurava se o ex-presidente Lula teria agido irregularmente para, a partir de articulação com o Senado, atrapalhar as investigações da operação Lava Jato; a denúncia foi feita pelo ex-senador Delcídio Amaral, que acusou Lula de tentar impedir seu acordo de delação premiada
Jornal do Brasil O Ministério Público Federal enviou nesta terça-feira (11), à Justiça Federal em Brasília, pedido de arquivamento de Procedimento Investigatório Criminal (PIC), que apurava se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria agido irregularmente para, a partir de articulação com o Senado Federal, atrapalhar as investigações da operação Lava-Jato.
A suposta tentativa de Lula de embaraçar o trabalho dos investigadores foi informada pelo ex-senador Delcídio do Amaral em acordo de colaboração premiada. O ex-congressista afirmou que Lula o convidou, juntamente com os senadores Edison Lobão (PMDB) e Renan Calheiros (PMDB), este então presidente do Senado Federal, para uma reunião no Instituto Lula em São Paulo no ano de 2015 e que o objetivo do encontro era impedir o andamento da Lava Jato. No entanto, após ouvir Delcídio e os outros senadores apontados, o procurador da República Ivan Cláudio Marx concluiu não "se vislumbrar no discurso de Delcídio a existência de real tentativa de embaraço às investigações da Operação Lava-Jato".
Sobre os fatos, Renan Calheiros negou, em depoimento ao MPF, terem discutido na reunião a criação de um grupo de administração de crise para acompanhar a Operação Lava Jato. Já o senador Edison Lobão negou que o tema 'obstrução do andamento da Operação Lava Jato' tenha sido levantado em qualquer reunião com o ex-presidente Lula.
Ainda no documento encaminhado à Justiça, o MPF cita um dos trechos da oitiva de Delcídio, em que ele próprio afirma que "era menos incisivo que embaraçar, mas o objetivo era organizar os discursos e oferecer um contraponto". O MPF ainda destaca que, apesar de Delcídio referir que "na prática o efeito pretendido era o de embaraçar as investigações da Lava Jato, que essa mensagem não foi passada diretamente, mas todos a entenderam perfeitamente", essa afirmação demonstra uma interpretação unilateral do delator, que não foi confirmada pelos demais participantes da reunião.
Ainda no pedido de arquivamento, o procurador da República Ivan Cláudio Marx ressalta que o principal objetivo de Delcídio ao citar Lula na delação pode ter sido interesse próprio, com o objetivo principal de aumentar seu poder de barganha perante a Procuradoria-Geral da República no seu acordo de delação, ampliando assim os benefícios recebidos. Para o MPF, nesse caso, não há que se falar na prática de crime ou de ato de improbidade por parte do ex-presidente.
O pedido de arquivamento criminal deverá ser avaliado pelo juízo substituto da 10ª Vara Federal de Brasília, onde também corre o processo contra Delcídio e Lula pelo possível crime de 'embaraço à investigação' pela compra do silêncio de Nestor Cerveró.
Ao mesmo tempo, cópia dos autos será encaminhada à 5ª Câmara de coordenação e revisão do MPF para análise de arquivamento no que se refere aos aspectos cíveis.
Confira aqui o documento do MPF.


Senadoras ocupam mesa e Eunício suspende sessão da Reforma Trabalhista


O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB), suspendeu a sessão aberta para discutir a reforma trabalhista após senadoras da oposição ocuparem a mesa do plenário, onde fica a cadeira do senador, e se recusarem a deixar o local; as senadoras oposicionistas que ocuparam os lugares na mesa são: Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Fátima Bezerra (PT-RN) e Regina Sousa (PT-PI); as luzes da Casa foram desligadas e a transmissão também foi suspensa; oposição acusa Eunício de impedir o debate
Brasília 247 - O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB), suspendeu a sessão aberta para discutir a reforma trabalhista após senadoras da oposição ocuparem a mesa do plenário, onde fica a cadeira do senador, e se recusarem a deixar o local.
As senadoras oposicionistas que ocuparam os lugares na mesa são: Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Fátima Bezerra (PT-RN) e Regina Sousa (PT-PI).
Elas sentaram à mesa do plenário assim que a sessão foi aberta, por volta de 11h, quando Eunício ainda não estava no local. Pelas regras do Senado, qualquer senador pode abrir uma sessão, desde que haja quórum. Foi isso que as oposicionistas fizeram.
Contrárias à reforma trabalhista, as senadoras aproveitaram a primeira hora da sessão para passar a palavra para outros parlamentares que discursavam contra a proposta aprovado pelo governo.


segunda-feira, 10 de julho de 2017

Gleisi: Condenação de Lula seria para fraudar eleições


Presidente do PT, a senadora Gleisi Hoffmann (PR) afirma que o partido não tem um "plano B" para as eleições presidenciais e que Luiz Inácio Lula da Silva é o único nome do do partido na disputa; Gleisi reafirmou que não há provas contra o ex-presidente e que uma eventual condenação, baseada apenas em relatos feitos em delações premiadas, configuraria uma "fraude eleitoral"; "Não há provas, é tudo baseado em delações. E isso está ficando claro a cada dia. A condenação do presidente Lula seria uma condenação para fraudar eleições", afirmou
247 - A senadora Gleisi Hoffmann (PR), presidente do PT, reforçou o apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência e afirmou que uma condenação do ex-presidente seria uma tentativa de fraudar as eleições. 
Escolhida para conduzir o PT até 2019, Gleisi diz que a estratégia de reestruturação da sigla passa necessariamente pela eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto.
Na hipótese de haver antecipação das eleições, está certo que igualmente o candidato seria o ex-presidente. "Nós não temos nenhum plano B e nem C. O presidente Lula é nosso plano A, B e C". Por não ver alternativas, uma eventual condenação do ex-presidente será combatida como "fraude eleitoral". "Não há provas, é tudo baseado em delações. E isso está ficando claro a cada dia. A condenação do presidente Lula seria uma condenação para fraudar eleições".
O caso do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto - absolvido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região em ação em que havia sido condenado pelo juiz Sergio Moro a 15 anos e quatro meses de prisão por lavagem de dinheiro, associação criminosa e corrupção -, é usado por Gleisi como exemplo de que as condenações tem forte componente político e, por isso, podem ser revertidas. "A decisão do TRF deixou clara qual deve ser a postura da Justiça em termos de processo penal. Se não tiver prova, a delação não vale".
Gleisi sinalizou ainda que a sigla pode vir a dar aval à indicação de Raquel Dodge para o comando da Procuradoria-Geral da República (PGR), feita por Michel Temer. Para a senadora, o  PT quer o compromisso da sub-procuradora de que o Ministério Público mudará suas práticas em relação à gestão de Rodrigo Janot, evitando a "espetacularização" dos casos e a abertura de inquéritos baseados apenas em delações. "Isso implica o MP fazer denúncias em cima de provas. Não pode se encaminhar denúncia com base em delação apenas", defende a senadora.
As informações são de reportagem de Vandson Lima e Fabio Murakawa no Valor.


GM de Arapongas recebe reforço de armamento

O prefeito Sergio Onofre entregou nesta segunda-feira, 30 pistolas marca Taurus para a Guarda Municipal de Arapongas, em solenidade ocorrida no Centro Administrativo, que também contou com a presença do vice Jair Milani, do secretário de Segurança César Vinicius Kogut, do diretor de Segurança, Paulo Sergio Argati, secretários municipais e vereadores.

Conforme o secretário de Segurança, o armamento vem para reforçar as atividades da Guarda Municipal no setor de segurança pública da cidade e foram adquiridas com recursos próprios, no montante de R$ 111 mil.

“Atualmente a Guarda Municipal conta com 84 componentes, sendo que 48 deles já portam armamento e as novas pistolas serão entregues para o restante, após passarem por cursos de treinamento”, informou Kogut.

Ele também acrescentou que os cursos serão ministrados por instrutores da própria Guarda Municipal de Arapongas, uma vez que a corporação tem se destacado em nível Nacional e se tornado referência em diferentes setores, que dizem respeito a qualificação e treinamento.

O prefeito Sergio Onofre destacou na oportunidade que o novo armamento vai trazer mais segurança para a população e para os próprios GMs no desempenho de suas funções.

“Todo investimento em segurança é importante e o reaparelhamento de nossa Guarda Municipal está entre as prioridades de nossa administração”, disse o prefeito, anunciando também a aquisição de mais uma viatura para a GM de Arapongas.

Ginástica Rítmica movimenta final de semana no Ginásio Mateus Romera em Arapongas


A prefeitura de Arapongas, através da Secretaria de Esporte, promoveu no último final de semana o I Torneio de GR Escolar, que aconteceu no Ginásio de Esportes Mateus Romera e contou com a participação de aproximadamente 200 ginastas de 6 a 17 anos de Arapongas e região.

A abertura oficial do evento contou com a presença das ginastas Heloísa Bornal (Campeã sul-americana e 8ª melhor do mundo), Gabriela Coradine (Campeã sul-americana na categoria infantil), a dupla Rayane e Débora que participaram dos Jogos Olímpicos do Rio e apresentação de dança do ventre com Maria Gabriella Malta.

O secretário de esporte Altair Sartori salientou a importância do evento, que além de estimular os jovens talentos ainda promove a socialização entre as ginastas, familiares e comunidade presente.

“Estamos muito satisfeitos em ver a casa cheia, em poder observar a alegria das atletas e de seus familiares”, nossa intenção é promover o esporte para todas as categorias e modalidades, mas especialmente para nossas crianças e jovens”, disse o secretário.

Estiveram presentes na abertura além do secretário de Esporte Altair Sartori, o prefeito Sérgio Onofre, o Gerente de esporte Nilson Gasparino, a técnica de GR e professora universitária Virgínia Nobre e as diretoras das escolas que participaram do torneio.


Sergio Zveiter vota pela admissibilidade da investigação de corrupção contra Michel Temer

(Foto: Alex Ferreira/Câmara dos Deputados)
O deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ) apresentou parecer favorável à admissibilidade da denúncia pelo crime de corrupção passiva contra o presidente Michel Temer. Zveiter é o relator do processo que analisará a aceitação, ou não, a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República.
"Por ora, temos indícios que são por si só suficientes para ensejar o recebimento da denúncia. Estamos diante de indícios suficientes de materialidade. Não é fantasiosa a acusação, é o que temos e deve ser investigada", disse Zveiter.
O relator reiterou que aos deputados cabe apenas o papel de autorizar, ou não, a admissibilidade do processo e não julgar o presidente. 'Em face de suspeitas e eventuais ocorrências criminais, não podemos silenciar, estamos tratando tão somente de um pedido para aceitação, ou não, da instauração de um processo", acrescentou.
Zveiter está lendo seu voto na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), primeira etapa do trâmite da denúncia na Câmara dos Deputados. Zveiter disse que elaborou o parecer “seguindo a melhor interpretação” das regras estabelecidas pela Constituição Federal e pelo regimento interno da Casa.
No documento, o relator justificou que não cabe à CCJ condenar os acusados, apenas indicar se o processo deve, ou não, ser instaurado. E que compete ao Supremo Tribunal Federal “o juízo técnico” da acusação.
O voto do relator indica que a Câmara emite juízo “predominantemente político. Zveiter destacou que não concorda com o argumento da defesa de Temer. “Eu não posso concordar, a denúncia não é inepta.”
No início do relatório, Zveiter apresentou os principais fatos relatados pela acusação, como o encontro do presidente Michel Temer com o empresário Joesley Batista, em março deste ano, no Palácio do Jaburu. Ele alegou que o presidente aproveitou-se da condição de chefe do Poder Executivo e recebeu, por intermédio do interlocutor Rocha Loures, “vantagem indevida” de R$ 500 mil. O valor teria sido ofertado pelo empresário Joesley Batista, dono do grupo JBS, investigado pela Operação Lava Jato por buscar de forma “espúria” garantir seus interesses junto ao governo federal.
O relator também mencionou os principais argumentos apresentados no documento entregue pela defesa de Michel Temer na última semana. Zveiter citou todos os pontos questionados pela defesa, que alega que não houve cometimento de nenhum tipo de crime pelo presidente. A defesa apontou a ausência de elementos mínimos para acusação de um presidente da República e disse que a denúncia tem viés seletivo, sem provas lícitas que a sustentem.
Logo após a leitura do parecer do relator, a defesa de Temer apresentará oralmente seus argumentos pelo mesmo tempo utilizado por Zveiter.
Agência Brasil


Traficante é preso com 11 pinos de cocaína na Vila Regina

(Foto: Divulgação/PM)
Um homem de 37 anos foi preso com 11 pinos de cocaína, na madrugada desta segunda-feira (10), na Vila Regina, em Apucarana. Segundo a Polícia Militar (PM), ele seria o chefe do comércio de drogas daquela região. Um adolescente também foi apreendido durante a ação.
A equipe foi até o local após receber várias denúncias sobre a venda de entorpecentes. Dois rapazes foram flagrados entregando drogas a consumidores. Eles tentaram fugir, no entanto, foram abordados pela equipe. Com o mais jovem foram encontradas mais de R$ 100 em notas trocadas e o com Adilson Pereira Ramos, o 'Xuxa', um embrulho com pinos de cocaína prontos para a venda. 

De acordo com a polícia, o menor tem vários antecedentes criminais por tráfico e o homem já foi preso em 2007 com 17 quilos de maconha. Ambos foram encaminhados à 17ª Subdivisão Policial. 

Motociclista fica ferido após acidente com caminhonete em Apucarana

(foto: Sergio Rodrigo)
Um rapaz ficou ferido após se envolver em acidente de trânsito, por volta das 16 horas desta segunda-feira (10), em Apucarana. A colisão ocorreu entre uma moto e uma caminhonete, perto do Supermercado Muffato, no Jardim Apucarana. 
A vítima trafegava de moto pela Rua Rio Grande do Sul, quando ao tentar uma conversão à esquerda, bateu de frente com uma VW Amarok, placas de Mandaguari.
O motociclista foi atendido pelo Siate do Corpo de Bombeiros e encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com contusão na perna direita. 

TN Online

Lava-Jato dispensa delação de Palocci. O motivo: Não incriminou Lula


A força-tarefa da Lava Jato praticamente descartou a delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci; os investigadores da operação ficaram insatisfeitos com o material que foi oferecido pelo petista; em maio deste ano, o ex-ministro trocou de advogado e começou a negociar a delação; a expectativa era de que, além de políticos de primeiro escalão, ele revelasse esquemas de corrupção envolvendo o mercado financeiro; no entanto, como Palocci não incriminou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em suas declarações, a equipe da Lava Jato não mostrou interesse em seguir em frente com o acordo
247 - As negociações para a delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci esfriaram muito nas últimas semanas.
O grupo de trabalho da Lava-Jato na Procuradoria-Geral da República está insatisfeito com o material oferecido até agora pelo petista, cuja delação prometia ser bombástica. Essencialmente, os investigadores se decepcionaram com Palocci, que não incriminou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu depoimento. 
Palocci foi preso em setembro do ano passado, durante 35ª fase da Lava-Jato, batizada de "Omertá" - uma referência a origem do codinome "italiano", pelo qual o ex-ministro era chamado por executivos da Odebrecht. Ele foi acusado de receber milhões de reais em propina da empreiteira.
Em maio deste ano, o ex-ministro trocou de advogado e começou a negociar a delação. A expectativa era de que, além de políticos de primeiro escalão, ele revelasse esquemas de corrupção envolvendo o mercado financeiro. O temor sobre essa delação levou bancos e gestoras de recursos a consultarem previamente a Lava-Jato sobre a possibilidade de fechar acordos de leniência.
No dia 26 de junho, oito meses após sua prisão, Palocci foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
Ao dar a setença, Moro afirmou que a proposta de delação do ex-ministro soou mais como "ameaça" a antigos aliados do que como uma intenção verdadeira de celebrar um acordo.
As informações são de reportagem de Murillo Camarotto no Valor.