domingo, 25 de junho de 2017

‘Caiu a casa de Deltan Dallagnol’. Leia artigo de Gleisi Hoffmann e Tânia Oliveira


A senadora Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, e a consultora jurídica da bancada do partido no Senado, em artigo especial, derrubam a casa do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa lava jato.
Segundo as articulistas, Dallagnol vende ilegalmente palestras ao contrariar o artigo 1º, da Resolução nº 73/2011 do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) que “não reconhece palestras como atividade docente, como determina expressamente que o magistério somente pode ser considerado como tal se prestado em sala de aula”.
Gleisi e Tânia historiam a escabrosa do procurador Deltan Dallagnol, que, de acordo com elas, amealhou R$ 219 mil apenas no ano de 2016, em 12 palestras feitas para falar da corrupção e da operação. “Os valores percebidos neste ano de 2017 não foram informados”, ressalvam.
“Quando a história foi parar nos jornais, o procurador afirmou que doou ‘quase tudo’ para um hospital no Paraná”, destacam as articulistas do PT frisando “quase tudo” – o que significa dizer que “tudo” não foi doado a entidades filantrópicas.
Elas lembram ainda que Lula teve o sigilo fiscal quebrado pela lava jato, acerca das palestras, mesmo o ex-presidente tendo declarado os valores no imposto de renda.
“No caso trata-se de pessoa física, não ocupante de cargo público, pra quem não há qualquer óbice de atividades privadas, com ou sem remuneração”, diferenciam.
“As [palestras] de Dallagnol, exercidas fora das normas recebem respostas vazias de sentido jurídico”.
Leia a íntegra do artigo especial:
Sobre Dallagnol e as palestras – os pesos e as medidas do MPF no debate da moralidade
Gleisi Hoffmann* e Tânia Oliveira**
Em uma das investigações contra o ex-presidente Lula, o Ministério Público Federal o acusa de fazer palestras como forma de lavar dinheiro. A operação Lava Jato quebrou sigilo da LILS – Palestras, Eventos e Publicações, para constatar o que já havia sido divulgado pelo próprio ex-presidente, e que consta em suas declarações de imposto de renda. No caso trata-se de pessoa física, não ocupante de cargo público, pra quem não há qualquer óbice de atividades privadas, com ou sem remuneração. Como tem sido praxe, tudo foi feito de forma espetaculosa para criar a presunção de culpa de uma atividade exercida regularmente, na busca de atribuir-lhe alguma espécie de ilegalidade.
De outra sorte, o coordenador da força-tarefa da Lava Jato e procurador do Ministério Público Federal Deltan Dallagnol recebeu R$ 219 mil apenas no ano de 2016, em 12 palestras feitas para falar da corrupção e da operação. Os valores percebidos neste ano de 2017 não foram informados.
Quando a história foi parar nos jornais, o procurador afirmou que doou “quase tudo” para um hospital no Paraná, que cuida de crianças com câncer. Em seguida, a força-tarefa da Lava Jato emitiu nota na página do Ministério Público Federal reiterando o que já afirmado pelo procurador, de que a atividade é autorizada pela Constituição e por normas internas, por se tratar de atividade docente.
Diz a nota:
“… As resoluções 34/2007 do CNJ e 73/2011 do CNMP, nos termos da Constituição Federal, reconhecem que membros do PJ e do MP podem realizar atividade docente, gratuita ou remunerada. A resolução 34/2007 expressamente reconhece que a realização de palestras é atividade docente. É perfeitamente legal a realização de palestras remuneradas segundo o valor de mercado, o que é uma prática comum no meio jurídico.
(…)”
Para qualquer pessoa desinteressada em checar os argumentos postos, o texto pareceria contundente. Não resiste, porém, nem mesmo a uma primeira leitura dos dispositivos citados. Dois pontos o descredenciam totalmente. O primeiro é que ao Conselho Nacional de Justiça – CNJ cumpre zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, o que significa que membros do Ministério Público Federal, como é o caso de Deltan Dallagnol, não estão sujeitos às resoluções do CNJ. Portanto, a citação de uma resolução do CNJ figura na nota apenas para conferir-lhe ilustração.
Desse modo, ainda que Resolução do CNJ autorizasse a prática de receber pagamento por palestras – coisa que efetivamente a Resolução nº 34/2007/CNJ não faz – estaria restrita à atuação dos magistrados. De fato, o que faz a resolução citada, no caput de seu art. 4º, é reconhecer palestras como atividade docente, limitando-as, contudo, no parágrafo 6º, do mesmo artigo, às vedações constitucionais do art. 95, da CF/88, dentre as quais o inciso IV prevê:
“Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

…………………………………………………………………………………….
Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
IV – receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)”

A menção à Resolução do CNJ é uma tentativa de justificar a prática do procurador. Ocorre, por outro lado, que a questão se apresenta mais grave justamente pelo texto citado por Deltan Dallagnol e reproduzido na nota do MPF.
Logo em seu artigo 1º, a Resolução nº 73/2011 do CNMP – essa sim totalmente aplicável ao caso – fulmina a defesa do procurador:
“Art. 1º. Ao membro do Ministério Público da União e dos Estados, ainda que em disponibilidade, é defeso o exercício de outro cargo ou função pública, ressalvado o magistério, público ou particular, por, no máximo, 20 (vinte) horas-aula semanais, consideradas como tais as efetivamente prestadas em sala de aula.” (grifamos)
Como se pode notar, o CNMP não apenas não reconhece palestras como atividade docente, como determina expressamente que o magistério somente pode ser considerado como tal se prestado em sala de aula. Causa muita estranheza que o procurador tenha citado duas resoluções, uma que não lhe socorre em nada, por não lhe ser aplicável e outra que evidencia com toda clareza seu desvio de conduta.
Parece um daqueles estranhos casos de convicção em sentido contrário ao que diz a norma, e de adoção de pesos e medidas completamente distintos ao conceito de moralidade quando se trata de averiguar a conduta de outrem e a própria. Dito de modo simples, as palestras de Lula, exercidas dentro das leis e de forma regular, sem qualquer vedação que as impeça e devidamente declaradas no imposto de renda assumem, de antemão, uma pecha de suspeição. As de Dallagnol, exercidas fora das normas recebem respostas vazias de sentido jurídico. É a linha do dito popular: “faça o que eu digo, não o que eu faço”
A expressão “exercer o comércio”, contida no art. 117, X, da Lei 8.112/1990, à qual todos os servidores públicos devem obediência, não é um conceito que pode tratado de forma restritiva. A atividade de proferir palestras em troca de valor pecuniário é certamente atividade de mercancia. Se a lei proíbe a administração e a gerência de sociedade privada, que são ações menores, pelos mesmos fundamentos proíbe a concepção de empresário individual e de percepção de valores por atividade tipicamente privada, como palestras, que configuram atos nítido exercício do comércio.
Provocado por parlamentares, resta saber se o Conselho Nacional do Ministério Público irá cumprir com seu dever constitucional, exigir o cumprimento de sua Resolução, da Lei 8.112/90 e da Constituição Federal, investigando o procurador Deltan Dallagnol e aplicando-lhe as devidas sanções, ou irá fazer jogo com a opinião pública alimentando a falsa percepção de que se trata de mais uma ação para tentar “barrar a Lava Jato”, jargão infelizmente usado para que alguns dos agentes públicos envolvidos na operação atuem em desacordo com as normas impunemente.
*Gleisi Hoffmann – Senadora da República e presidenta do PT

**Tânia Oliveira – assessora jurídica da bancada do PT no Senado

sábado, 24 de junho de 2017

Antes de mata-matas, Santos pega o Sport para consolidar-se no Brasileirão

Após conseguir a classificação para as oitavas de final da Libertadores e as quartas da Copa do Brasil, o Santos ganhou um mês para pensar apenas no Campeonato Brasileiro. Mesmo com um período de instabilidade e até a demissão de Dorival Júnior, o Peixe conseguiu buscar uma arrancada, alcançando a terceira posição, com 16 pontos. Porém, os mata-matas voltam a partir da próxima semana. E para consolidar-se no pelotão da frente da competição nacional antes de retomar a maratona, o Alvinegro Praiano recebe o Sport, neste sábado, às 19h (de Brasília), na Vila Belmiro.
“A equipe está bem focada nos objetivos. Nesses últimos cinco jogos, fizemos o que o grupo precisava, que era arrancar no Brasileiro. Recuperar pontos perdidos é difícil. Retomamos o caminho das vitórias. O poder coletivo está ajudando. Os que entram e saem, os que estão no DM passam experiência, e isso fez a nossa retomada”, explicou Bruno Henrique em entrevista coletiva nesta sexta-feira.
Para o duelo contra o Leão, o técnico Levir Culpi terá os retornos de Lucas Lima e Thiago Maia. O camisa 10, que vem sendo especulado no Barcelona, está livre de uma gripe que o tirou do jogo contra o Vitória, na última quarta-feira. Já o volante retorna após cumprir suspensão e nem viajar para Salvador.
Em contrapartida, o comandante não terá David Braz. O defensor levou o terceiro amarelo no Barradão e fica fora diante do Sport. Por conta disso, Fabián Noguera deve ser o substituto, já que Cleber, com edema na panturrilha direita, e Yuri, com dores no quadril, seguem fora.
Por fim, Zeca e Ricardo Oliveira desfalcam o Peixe mais uma vez. O atacante já está recuperado de contusão no joelho esquerdo, mas foi vítima de uma forte gripe e nem treinou nesta sexta-feira. Já o lateral-esquerdo, por sua vez, continua fazendo trabalhos de prevenção após sentir dores na panturrilha esquerda.
Sport ganha ânimo

Se o Santos vive boa fase e não perde há cinco jogos, o Sport vem em situação inversa, já que acumula quatro partidas sem vitória. Além disso, a equipe comandada por Vanderlei Luxemburgo está na zona de rebaixamento, com apenas 9 pontos conquistados.
Porém, os pernambucanos retomaram um pouco do ânimo após arrancarem um empate em 2 a 2 com o Atlético-MG, na última quarta, em Belo Horizonte.
“A gente tem que levar esse jogo como lição. Esse é o foco, o objetivo. Assim a gente vai conseguir grandes resultados dentro do campeonato”, comentou o volante Patrick.
E para encarar o Peixe, o Leão tem apenas uma mudança confirmada. Suspenso pelo STJD por um jogo (por conta de confusão na semifinal da Copa do Nordeste), Rithely não entrará em campo. Dois atletas disputam a posição: Thallyson e Fabrício.
No restante do time, Luxa não deve fazer alterações. A única mudança por opção pode ser a entrada de Lenis na vaga de Everton Felipe.
FICHA TÉCNICA
SANTOS X SPORT
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 24 de junho de 2017, sábado
Horário: 19h00 (de Brasília)
Árbitro: Rafael Traci (PR)
Assistentes: Ivan Carlos Bohn (PR) e Luciano Roggenbaum (PR)

SANTOS: Vanderlei; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, Fabián Noguera (Cleber) e Jean Mota; Renato, Thiago Maia e Lucas Lima; Copete, Bruno Henrique e Kayke.
Técnico: Levir Culpi
SPORT: Magrão; Samuel Xavier, Ronaldo Alves, Durval e Sander; Patrick, Fabrício (Thallyson), Everton Felipe (Lenis) e Diego Souza; Osvaldo e André.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo


Economia Solidária mobiliza mulheres do Correia de Freitas

A ideia é, além do sabão, desenvolver futuramente a fabricação de sabonetes, estabelecendo uma saboaria de produtos de origem orgânica no próprio distrito 
(foto: Profeta)
Um grupo de mulheres rurais do Distrito de Correia de Freitas, que recentemente concluiu capacitação dentro do Programa de Economia Solidária e Protagonismo Feminino da Secretaria da Mulher e Assuntos da Família da Prefeitura de Apucarana, está recebendo assessoria técnica para a instalação de uma pequena fábrica de sabão na comunidade. Acompanhadas da coordenadora municipal do programa, Bete Berton, elas participaram nesta sexta-feira (23), nas dependências do campus da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), de uma primeira reunião de planejamento do empreendimento solidário. Intitulado “Maria Orgânica”, o grupo foi recebido pelo professor Edmilson Antônio Canesin, diretor de Graduação e Educação Profissional da UTFPR e pelas professoras Márcia Cristina Alves e Wierely de Lima Barboza. Também colaborou com a discussão a professora Tânia Terezinha Rissa de Souza, do campus da Universidade Estadual do Paraná (Unespar).
As instituições de ensino superior fazem parte do Conselho Municipal de Economia Solidária como entes de apoio e fomento dos projetos solidários. O “Maria Orgânica” conta com a atuação voluntária da engenheira ambiental Fernanda Yumi Tanaka. “A meta é criarmos um produto com a marca do Correia de Freitas e, além do sabão, desenvolver futuramente sabonetes, estabelecendo uma saboaria de produtos com matéria-prima de origem orgânica no próprio distrito”, explicou Bete Berton. De acordo com ela, o encontro com os representantes das instituições de ensino superior foi pensado justamente para obter maiores informações sobre os passos a seguir. “Procuramos sempre fazer o caminho certo, pois tudo que começa certo tem como tendência o sucesso. As componentes do grupo já passaram por um curso de afeiçoamento técnico com o professor Canesin e têm muita experiência na fabricação do produto, mas queremos desenvolver a economia solidária de forma responsável, dentro da legislação, obtendo todas as licenças necessárias, até porque a produção envolve produtos químicos. Queremos garantir a saúde de quem for manipular e de quem for consumir, e isso passa por sabões de qualidade”, disse a coordenadora municipal.
Tanto a UTFPR quanto a Unespar firmaram compromissos de suporte à iniciativa solidária. “O primeiro passo a ser dado agora é encontrar um local adequado para desenvolverem a linha de produção. Sugiro que assim que encontrem façam uma consulta à Vigilância Sanitária sobre as exigências que devem ser respeitadas. Quanto ao controle de qualidade, podem contar com a Empresa Júnior do curso de Química. Os alunos já estão ansiosos para colaborar”, disse professor Edmilson Canesin. A professora do curso de Economia da Unespar, professora Tânia Rissa, também afirmou que o projeto contará com colaboração dos universitários da instituição. “Quanto ao estudo de viabilidade, custos, matéria-prima, entre outros assuntos relacionados à administração econômica do empreendimento solidário podem contar conosco”, afirmou.
Na reunião de planejamento também foi pontuado a necessidade do grupo desenvolver uma logomarca, embalagem e estabelecer caminhos de captação de recursos para reverterem em forma de investimento no projeto. “Em nome do prefeito Beto Preto e da secretária da Mulher, Denise Canesin Moisés Machado, só tenho o que agradecer a UTFPR e à Unespar, pelo acolhimento sempre fantástico que dispensam às nossas iniciativas”, disse Bete Berton. Ela frisou que hoje a Economia Solidária é uma realidade de sucesso em Apucarana. “Centenas de mulheres que antes não viam expectativas, estão tendo suas vidas transformadas. E muito mais do que gerar renda, estão experimentando novos conceitos de vida, melhorando inclusive a saúde física e mental”, pontuou a coordenadora. Ela destaca que os grupos já formalizados participam de feiras de comercialização de seus produtos e serviços tanto na cidade como em outros municípios. “Elas se deparam com a abertura de novos horizontes e esse é o intuito do projeto, incentivar empreendimentos solidários que se revertam no empoderamento feminino, prezem pela sustentabilidade, cooperação, tenham viabilidade econômica e que possam ter, posteriormente, auto-gestão, ou seja, que essas mulheres sigam o caminho como empreendedoras por si mesmas”, concluiu Bete.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura 

Aprovação do governo Temer cai para 7%; a mais baixa desde 1989

(foto: Agência Brasil)
O governo Michel Temer (PMDB) é considerado ótimo ou bom por apenas 7% da população, a menor marca registrada pelo Datafolha em 28 anos. Somente José Sarney (PMDB) ficou abaixo desse patamar, com 5% em setembro de 1989, em meio à crise da hiperinflação. As informações são do jornal Folha de S Paulo.
Desde que veio a público a delação da JBS, que jogou o presidente no centro da crise política nacional, a impopularidade do
peemedebista só cresce. Hoje sua gestão é considerada ruim ou péssima por 69% do eleitorado e regular por 23%.
Na comparação, em setembro de 1989, Sarney chegou a 68% de ruim ou péssimo e 24% de regular.

O novo levantamento do Datafolha, feito entre quarta-­feira (21) e esta sexta-feira (23), com 2.771 entrevistados, mostra Temer com a avaliação em queda.
Dois meses atrás, a sua taxa de ruim e péssimo estava em 61% e a de ótimo ou bom, em 9%. Aqueles que o consideraram regular somavam 28% no final de abril. Não souberam responder como avaliam hoje o governo Temer 2% dos entrevistados.
A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais e para menos. A nota do presidente caiu de 3 para 2,7.
A situação de Temer é pior que a de Dilma Rousseff (PT) às vésperas de ela sofrer impeachment. Em abril de 2016, a petista tinha 13% de aprovação e 63% de reprovação.


Padre Carrara recebe o título de Cidadão Honorário de Apucarana

Padre Roberto Carrara com autores da honraria
Em sessão solene realizada nesta sexta-feira (23) à noite no Cine Teatro Fênix, a Câmara de Vereadores de Apucarana entregou o título de Cidadão Honorário do município ao Monsenhor Roberto Carrara, pároco da Catedral Nossa Senhora de Lourdes. A cerimônia teve a presença do bispo Dom Celso Antônio Marchiori, de vários padres da diocese, do prefeito Beto Preto (PSD) e de muitos fiéis católicos que têm acompanhado seu trabalho pastoral desde quando ele chegou a Apucarana em 1969.
O título é de autoria dos ex-vereadores Sebastião Martins Ferreira Júnior (PDT), o Júnior da Femac, hoje vice-prefeito de Apucarana, Telma Reis (PMDB) e Luiz Brentan (PSDB).
Bastante emocionado, Padre Carrara agradeceu a homenagem que, conforme assinalou, não é feita por ser um pioneiro, mas pelo tempo de vida que tem dedicado à comunidade apucaranense como sacerdote. 
Ele disse que este é o terceiro título que recebe, o qual é muito importante para sua vida, mas que já almeja o quarto. “Quero que vocês rezem por mim e me ajudem a receber mais este título, que é o de Cidadão dos Céus”, afirmou o pároco de 77 anos de idade.


Farmácia Popular do Brasil fecha no dia 30 em Apucarana

Mantidas em programa do governo federal, todas as unidades do país estão encerrando suas atividades
(foto: Profeta)
A exemplo do que já aconteceu em muitos municípios do país, incluindo Londrina e Maringá, a “Farmácia Popular do Brasil” em Apucarana já tem data marcada para encerrar suas atividades. Em ofício encaminhado à Prefeitura de Apucarana, o Ministério da saúde definiu o fechamento da unidade local para o próximo dia 30 de junho.
Localizada numa sala alugada pelo município, ao lado da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), a Farmácia Popular foi aberta ao público em julho de 2005, registrando ao longo destes quase 12 anos entre 70 a 80 atendimentos ao dia. Relatório anual das atividades aponta a grande aceitação da população à oferta de uma média de 125 medicamentos vendidos a preço de custo. “Em 12 anos foram beneficiados aproximadamente 300 mil pacientes, numa média de 25 mil ao ano”, informa a farmacêutica responsável pela Farmácia Popular, Adriana Beatriz Parra do Amaral Miras.
O secretário Roberto Kaneta diz que a Autarquia Municipal de Saúde vai comprar e ofertar gratuitamente, através da sua Farmácia Central, os medicamentos que eram oferecidos na lista da Farmácia Popular. Segundo ele, a Farmácia Central já oferece 109 dos 125 medicamentos vendidos pela Farmácia Popular do Brasil. Os 16 restantes também serão oferecidos dentro de um prazo aproximado de dois meses, pois estão na relação da licitação de compra de remédios já iniciada pela Autarquia Municipal de Saúde.
Governo quer economizar R$ 100 milhões/ano
O governo federal diz que pretende, com o fechamento das unidades, economizar cerca de R$ 100 milhões anuais. Será mantida pelo governo federal apenas a distribuição de medicamentos por meio de farmácias conveniadas, na variante “Aqui Tem Farmácia Popular”, que conta com gama de medicamentos reduzida, de apenas 25 itens.
Lançado em 2004 pelo Ministério da Saúde, o Programa Farmácia Popular garantia a distribuição gratuita ou com até 90% de desconto de 125 medicamentos de uso contínuo para doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e anemia.
decisão de pôr fim ao programa foi tomada em março e, conforme cronograma do Ministério da Saúde, divulgado em 6 de junho, 95% das unidades deverão ser fechadas até julho, e o restante, em agosto. A de Londrina encerrou suas atividades no dia 31 de maio.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Prefeito libera mais R$ 1,5 milhão para pavimentação. R$ 987 mil através do deputado Ênio Verri (PT)

Os recursos serão aplicados no recape asfáltico de trechos de 17 ruas do Jardim Ponta Grossa e do Núcleo Habitacional Vale Verde, além da pavimentação de vias do Recanto Mundo Novo. Do valor a ser consumido R$ 987 mil foram conquistados por meio do deputado federal Enio Verri (PT), presente na cerimônia de assinatura da ordem de serviço. Arilson Chiorato, chefe de gabinete da senadora Gleisi Hoffmann prestigiou a solenidade. 
(foto: Edson Denobi)
O prefeito de Apucarana, Beto Preto, assinou nesta sexta-feira (23) duas ordens de serviço na área de pavimentação, que somam R$ 1.554.020. Os recursos serão aplicados no recape asfáltico de trechos de 17 ruas do Jardim Ponta Grossa e do Núcleo Habitacional Vale Verde, além da pavimentação de vias do Recanto Mundo Novo.
O ato, realizado no salão nobre da Prefeitura, contou com a presença do deputado federal Ênio Verri, autor da emenda orçamentária que permitiu o repasse dos recursos para o recape, no valor de R$ 987.600. Além do valor liberado através do Ministério das Cidades, o município injetará mais R$ 112.400,00 nesta parceria, relativos à contrapartida. Já a outra obra, de asfalto novo, será tocada com recursos do próprio município, no valor de R$ 454.020.
As duas obras serão executadas pela Tapalam Construções e Empreendimentos Ltda, que foi representada no ato por Adir Moreno Filho. Também estiveram presentes no evento Arilson Chiorato, chefe de gabinete da senadora Gleisi Hoffmann, o vice-prefeito Sebastião Ferreira Martins Junior (Junior da Femac) e o presidente do Legislativo, Mauro Bertoli, além de representantes de associações de moradores beneficiadas pelas obras e de lideranças comunitárias.
De acordo com o prefeito Beto Preto, será aplicada uma camada de Concreto Betuminoso a Quente (CBUQ) em trechos de 17 ruas nos dois bairros beneficiados, totalizando área de 42.140 metros quadrados. “Essa região do Ponta Grossa e do Vale Verde é eminentemente de trabalhadores, que cresceu sem a infraestrutura necessária. Vamos recapear cerca de nove quilômetros lineares de ruas, priorizando o itinerário dos ônibus do transporte coletivo”, salienta Beto Preto, observando que somente em uma rua, a Paranaguá, a benfeitoria abrangerá 900 metros de extensão.
As demais vias que serão recapeadas são as ruas Pedro Xavier, Ouro Verde, Itararé, Fernando Pereira, São Vicente, El Salvador, Estados Unidos, Nicarágua, Porto Rico, Suriname, México, Belize, Nassau, Bahamas, Costa Rica e Guiana.
No mesmo ato, Beto Preto também assinou a ordem de serviço de drenagem, meio-fio e pavimentação de ruas do Recanto Mundo Novo. Serão pavimentadas as ruas Mato Grosso, entre a Rua Fernando Pereira até a Rua México, e toda extensão da Rua Estados Unidos, totalizando área de 6.200 metros quadrados. “Esta é somente a primeira etapa. Vamos, posteriormente, buscar recursos e avançar para levar o asfalto a todo o bairro”, frisa Beto Preto.
GOVERNO DE COALIZÃO – O prefeito de Apucarana reiterou que faz, junto com a equipe e com a Câmara de Vereadores, um governo de coalizão. “Dez dos 11 vereadores foram eleitos conosco e a população nos confiou 90% dos votos. Temos dificuldades de topografia e por vezes a calamidade se instala, mas estamos levando o asfalto às ruas mais esquecidas e abandonadas. Estamos, como sempre digo, fazendo um mandato do bairro para o centro”, ressalta Beto Preto.
O deputado Ênio Verri afirmou que o país não vive uma crise econômica, mas um “caos político” que acaba afetando os municípios. “Em momentos como esse, devemos substituir o pessimismo pelo otimismo de verdade. É na crise que se acham alternativas e que acontecem as grandes mudanças”, avalia.
Dentro deste cenário de dificuldade política, Verri diz que sai sempre satisfeito e fortalecido de Apucarana. “Pois vejo que Apucarana, através do prefeito Beto Preto, consegue construir alternativas. É uma administração que entra para a história, não só pelos resultados eleitorais, mas com uma mudança radical que transforma Apucarana em modelo nacional de cidade”, enalteceu o parlamentar.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura

Câmara tem menos de 30 dias para debater com a sociedade e aprovar a LDO/2018

Presidente Mauro Bertoli deve convocar audiência 
pública e dar publicidade para incentivo popular


Projeto de Lei elaborado pelo Executivo, que define diretrizes para o orçamento do ano que vem foi apresentado na Câmara, pelo secretário da Fazenda Marcelo Machado, no dia 13 de abril. Já se passaram 70 dias e até agora o presidente Mauro Bertoli (DEM) ainda não convocou nova audiência pública para debater o assunto. A proposta tem que ser aprovada antes do recesso parlamentar de julho, que começa dia 18, mas primeiro tem que ser discutida com a população. Conteúdo da projeto sequer foi disponibilizado para acesso público, no Portal de Transparência da Câmara. (Confira matéria no Portal de Notícias da Prefeitura onde o secretário aponta necessidade de nova audiência).
A realização de audiência pública para debate com a população, antes da aprovação, é uma exigência das Leis nºs 101/2000, 10.257/2001 e 131/2009. A demora na convocação e a falta de divulgação da audiência como forma de incentivo popular pode prejudicar a discussão com a sociedade.
No ano passado, o Executivo apresentou a LDO na Câmara no dia 12 de abril e o Legislativo realizou audiência pública para discussão no dia 07 de junho, inclusive com presença do prefeito Beto Preto fazendo parte da mesa. Na ocasião nenhum dos presentes fez questionamento, nem mesmo os vereadores. Todos se limitaram a aplausos, logo após a exposição do representante do executivo, Caio Salinet. (Confira aqui a segunda audiência pública da LDO/2017, realizada 07/06/2016).
Na prestação de contas do primeiro quadrimestre deste ano, feita pelo secretário Marcelo Machado, no dia 29 de maio, o município apresentou déficit orçamentário de R$ 10,7 milhões e nenhum vereador presente no ato questionou as causas do rombo nas contas. (Veja aqui à partir do minuto 4:05).

Cidadão pode fiscalizar gastos do município usando o portal do TCE-PR

Quanto o seu município pagou, no mês passado, em diárias de viagem ao prefeito, aos vereadores e a servidores? E quanto um determinado veículo da frota municipal está gastando em gasolina? Quantos quilômetros ele percorre com um litro de combustível? Essas informações estão disponíveis no Portal Informação para Todos do Tribunal de Contas do Estado do Paraná. Hospedado na página inicial do site do TCE-PR, o PIT reúne informações atualizadas sobre a gestão dos 399 municípios paranaenses.
O PIT oferece 11 painéis, com os principais aspectos da gestão municipal. Esses painéis são relativos a gasto com combustíveis e diárias, obras públicas, receitas, despesas, licitações e convênios. Também estão disponíveis painéis sobre entidades (dados gerais de cada administração municipal), processos em trâmite no Tribunal de Contas e outro que gera gráficos de receita e despesa municipal.
Segundo o presidente do TCE-PR, conselheiro Durval Amaral, o principal objetivo do PIT é ampliar a transparência e fortalecer o controle social sobre o gasto público, atendendo o que preconiza a Lei de Acesso à Informação (12.527/2011). "Colocamos à disposição do cidadão informações importantes, de maneira clara e acessível, para que ele possa nos auxiliar no controle dos gastos públicos. Afinal, é o cidadão quem está perto da prefeitura, vive próximo à obra inacabada, não tem atendimento médico no posto de saúde e assim por diante", afirma Durval.
Receitas e despesas
Os dados atualmente reunidos no PIT, na forma de gráficos, mapas e tabelas, são relativos a milhares de atos praticados por todos os entes da administração municipal paranaense, direta e indireta: prefeituras, câmaras de vereadores, secretarias, fundações, fundos, institutos, agências, companhias e consórcios intermunicipais. Esses dados são enviados pelos órgãos municipais aos sistemas informatizados de fiscalização mantidos pelo TCE-PR.
No painel de combustíveis, por exemplo, o interessado pode obter relatórios de consumo médio e datas de abastecimento, apenas inserindo no formulário a placa do veículo desejado. Com isso, o cidadão pode contribuir na fiscalização do correto uso da frota municipal, impedindo que os veículos sejam usados para fins particulares.
Já o painel diárias permite apurar número, valor e destino das viagens de prefeitos, vereadores, secretários e servidores municipais custeadas com dinheiro público. Nos demais módulos, o cidadão pode consultar, por exemplo, quem são os credores municipais e conferir o desempenho do seu município na arrecadação de impostos. Também já estão disponíveis mapas de obras (em construção, paradas ou entregues) e receitas municipais.
Outro recurso do portal é o painel de gráficos. Por meio dele é possível acessar demonstrativos de receitas e despesas dos municípios. A pesquisa pode partir do nível agregado de informações e chegar a detalhes, conforme o usuário clica nas barras dos gráficos. Por exemplo: a partir do valor agregado da receita municipal, é possível chegar ao valor da arrecadação do ISS (Imposto sobre Serviços) da prefeitura naquele ano.
No caso da despesa, é possível avaliar graficamente desde os valores de gastos por função - como saúde, educação e segurança - e chegar ao detalhamento por subfunção: por exemplo, a repartição de despesas entre saúde infantil e ensino fundamental.
Dados abertos
Os painéis do PIT são dotados de uma série de filtros e o acesso pode ser feito de computadores de mesa e também via dispositivos móveis (como celulares e tablets) conectados à internet. Além das diversas consultas disponíveis, o portal traz também o acesso a dados abertos, permitindo que o usuário faça download de arquivos com os dados consolidados por ano e entidade em relação a licitações, contratos, convênios, obras, despesas, combustíveis e diárias.
 Com esse recurso, o público tem acesso a um conjunto de dados que podem ser salvos em formato de planilhas e analisados posteriormente.

TCE-PR

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Gleisi acusa Moro e Dallagnol de usar processo de Lula para ganhar dinheiro


"Além de quererem tolher a vida política do presidente, de fazerem uma caçada ao seu direito civil como cidadão, isso ainda virou produto de ganhar dinheiro por parte desses juízes e procuradores que o estão acusando", discursou Gleisi Hoffmann (PR), líder do PT no Senado
Agência Senado - Em pronunciamento nesta quarta-feira (21), a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse que o ex-presidente Lula é "vítima de perseguição sistemática no plano judicial" para impedir que seja candidato à presidência da República em 2018. A senadora também afirmou que os responsáveis pela Operação Lava Jato estariam "lucrando" em palestras para detalhar as acusações contra Lula.
— Além de quererem tolher a vida política do presidente, de fazerem uma caçada ao seu direito civil como cidadão, isso ainda virou produto de ganhar dinheiro por parte desses juízes e procuradores que o estão acusando — afirmou.
Gleisi afirmou ainda que as denúncias do Ministério Público contra Lula são infundadas. Ao mencionar a apresentação das alegações finais da defesa de um dos processos contra o ex-presidente, ela questionou a falta de provas sobre a propriedade do apartamento tríplex no Guarujá, que de acordo com o Ministério Público teria sido repassado a Lula em razão de três contratos da empreiteira OAS com a Petrobras.
— Como eles provam isso? Não provam, porque não há prova. Não há prova de que o presidente recebeu esse apartamento. Não há escritura, não há absolutamente nada. Mas, como eles estão fazendo na política, possivelmente o juiz Sérgio Moro vá condenar. E vai condenar por quê? Porque exatamente eles não querem o Lula como candidato a presidente — concluiu.


Requião desabafa: Presidente acusado de meliante pela própria PF...PQP


"Transformaram nosso país em República bananeira", critica o senador Roberto Requião (PMDB-PR) pelo Twitter; nessa semana, um relatório preliminar da Polícia Federal enviado ao STF configurou com "vigor" como crime de corrupção passiva a relação entre Temer e o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR)
Paraná 247 - O senador Roberto Requião (PMDB-PR) desabafou no Twitter nesta quarta-feira 21 sobre as acusações contra Michel Temer após a delação da JBS.
"Um presidente acusado pela própria Policia Federal e pela PGR de meliante? Transformaram nosso país em República bananeira. PQP!", postou Requião.
Nessa semana, um relatório preliminar da Polícia Federal enviado ao STF configurou com "vigor" como crime de corrupção passiva a relação entre Temer e o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).


Ao negar, Caixa confessou ser dona do triplex do Guarujá


"Num evidente uso político da instituição, a Caixa, ontem, correu a  'desmentir' a defesa de Lula e dizer que não é  'dona dos direitos econômicos e financeiros do apartamento tríplex no Guarujá'", aponta Fernando Brito, editor do Tijolaço; ele lembra, no entanto, que como estava hipotecado à Caixa, o famoso triplex do Guarujá jamais poderia ser "doado" a Lula, como se aponta na ação que será julgada pelo juiz Sergio Moro; "O mais triste é que a imprensa brasileira, diante do fato de um ex-presidente da República estar na iminência de ser condenado por receber como propina de uma empreiteira um apartamento que a empreiteira alienou à Caixa e que só pode ser transferido com a dívida ou se a dívida for paga, o que nunca o foi", diz Brito
Num evidente uso político da instituição, a Caixa, ontem, correu a “desmentir” a defesa de Lula e dizer que não é “dona dos direitos econômicos e financeiros do apartamento tríplex no Guarujá.”
Diz, na nota publicada no UOL: “”em 2009, o FGTS adquiriu debêntures [títulos de dívida] da OAS Empreendimentos garantidas, entre outros, pela hipoteca do empreendimento Solaris (de propriedade da OAS Empreendimentos). Tal garantia não impede a comercialização dos imóveis”.
Hoje, a defesade Lula rebateu a Caixa, dizendo que não é verdade que a Caixa não seja a dona do imóvel. E que isso não quer dizer que o imóvel não pudesse ser vendido.
Vou tentar explicar de maneira fácil para entender-se o que há nisso.
Se o apartamento fosse dado em hipoteca, ele poderia ser vendido ou doado, sim, desde que a hipoteca fosse transferida para o comprador.
É por isso que qualquer um que vá comprar um imóvel tem de pedir aquela certidão negativa de ônus e alienações, senão vai comprar um receber em doação o imóvel com a dívida junto.
“Vou te dar o apartamento, Lula, sem te cobrar nada, você só vai ter de pagar o valor dele à Caixa”.
Mas não é hipoteca, segundo a defesa de Lula, é “cessão fiduciária”:
A cessão dos recebíveis do triplex (apartamento 164 A) e das demais unidades do Solaris ocorreu no “segundo aditamento ao contrato de cessão fiduciária em garantia de direitos creditórios e de direitos sobre contas bancárias”, que foi firmado em 19/10/2010. Esse documento desmonta a versão do corréu Léo Pinheiro de que teria transferido a propriedade do tríplex ao ex-Presidente, em 2009, considerando que 1 ano depois a OAS cedeu ao FGTS/Caixa os recebíveis.
Não é uma convicção, são documentos, registrados em cartório, que envolvem todas as unidades do empreendimento “Mar Cantábrico”, que virou o tal Edifício Solaris.
E então, com cessão fiduciária, é possível dizer, sim, que a Caixa é a proprietária do apartamento. Não sou eu quem o diz, mas o especialista  em Direito Empresarial, mestre e doutor no tema e professor Jean Carlos Fernandes, em artigo no Jusbrasil:
É inquestionável, portanto, que a alienação fiduciária e a cessão fiduciária são modalidades de negócio fiduciário de constituição de propriedade fiduciária, preferindo-se, por técnica jurídica, quando se tratar de cessão fiduciária de direitos, falar-se em titularidade de direitos, deixando o termo propriedade para quando a garantia incidir sobre bens móveis ou imóveis. (…)
O Código Civil, portanto, se refere às espécies de propriedade fiduciária ou de titularidade fiduciária, que compõem, por sua vez, a propriedade fiduciária em sentido lato. A primeira – propriedade fiduciária em sentido estrito – incidente sobre coisa (bem móvel ou imóvel); e a segunda – titularidade fiduciária – incidente sobre direitos/créditos.
O mais triste é que a imprensa brasileira, diante do fato de um ex-presidente da República estar na iminência de ser condenado por receber como propina de uma empreiteira um apartamento que a empreiteira alienou à Caixa e que só pode ser transferido com a dívida ou se a dívida for paga, o que nunca o foi.
Mas, claro, como para o Dr. Sérgio Moro, isso não vem ao caso.


STF tem saída honrosa: Anular o golpe e devolver o mandato a Dilma


Agora que ficou mais do que provado que o impeachment foi uma conspiração de políticos corruptos para derrubar uma presidente honesta e frear a Lava Jato, o Supremo Tribunal Federal ainda tem a chance de se redimir, anulando o golpe de 2016; nesta quarta-feira 21, em Brasília, um grupo de manifestantes de vários partidos, sindicatos e associações defendeu essa saída honrosa para o País; antes de ser deposta, Dilma assumiu o compromisso de convocar eleições diretas – o desejo de 87% dos brasileiros
247 - Agora que ficou mais do que provado que o impeachment foi uma conspiração de políticos corruptos para derrubar uma presidente honesta e frear a Lava Jato, o Supremo Tribunal Federal ainda tem a chance de se redimir, anulando o golpe de 2016.
Nesta quarta-feira 21, em Brasília, um grupo de manifestantes de vários partidos, sindicatos e associações defendeu essa saída honrosa para o País; antes de ser deposta, Dilma assumiu o compromisso de convocar eleições diretas – o desejo de 87% dos brasileiros.
Leia mais sobre o ato na reportagem da Rede Brasil Atual:
Ato pressiona STF a desengavetar processo pela anulação do impeachment
Em manifestação diferente das demais, com muitos banners da ex-presidenta Dilma Rousseff e de Leonel Brizola (líder pedetista morto em 2004), grupos de pessoas de vários partidos, sindicatos e associações reúnem-se nesta quarta-feira (21), na capital do país, para pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre um tema que tem sido visto como superado por muita gente.
Apesar das principais discussões políticas, atualmente, serem sobre mudança constitucional para convocação de eleições diretas ou por um nome para suceder a Michel Temer por via indireta, esses grupos que estão no ato querem que o STF tire da gaveta e julgue de uma vez os mandados de segurança que pedem a anulação do processo de impeachment de Dilma.
"A presidenta Dilma Rousseff não desistiu de voltar ao cargo, caso contrário ela não estaria fazendo palestras quase todos os dias para denunciar o golpe ocorrido no Brasil em 2016. Não é um gesto de desejo para retornar ao poder e sim de restabelecimento da democracia que nos foi roubada", afirmou a enfermeira aposentada e militante do PT Edva Aguilar, uma das integrantes do movimento.
Com o apoio de parlamentares, que desde as 12h30 estão se revezando entre o local e o Congresso Nacional para participar dos debates e fazer discursos, eles pretendem sair em passeata, no final da tarde, a partir da rua onde estão com a tenda armada – entre os prédios dos ministérios do Planejamento e da Agricultura – até a Praça dos Três Poderes (em frente à sede do STF).
Mobilizações de 2013
De acordo com os organizadores, em especial o chamado Movimento pela Anulação do Impeachment, o momento é importante por diversas razões. Uma delas é o fato de que quatro anos atrás explodiram em todo o país os protestos de junho de 2013 (no período da Copa das Confederações, que antecedeu a Copa do Mundo de 2014). E, em especial nesta quarta-feira, completam-se quatro anos do discurso feito por Dilma que, de uma forma democrática, chamou os governadores ao Palácio do Planalto e propôs um pacto com várias ações, em atendimento aos pedidos da população.
A segunda razão, segundo afirmou o presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, é a instabilidade política em si, observada atualmente. "O país está vivendo um dos seus piores momentos, sem falar que este é o pior momento do governo ilegítimo de Michel Temer", destacou.
Outro motivo é a lembrança da ruptura que o país viveu em 2016, considerada a mais grave desde a sua redemocratização, que culminou com atos diversos de violência contra as manifestações populares vistas nos últimos meses. O que levou ao decreto de Michel Temer que autorizou o uso das Forças Armadas para conter manifestantes em Brasília, no final de maio, dentro do dispositivo constitucional de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
"Isto aqui é uma ação para tomada de posicionamento no sentido de reivindicarmos o que é de direito dos brasileiros, com a anulação desse impeachment. Um impeachment sem crime foi um golpe que colocou o Brasil num estado de exceção", acrescentou Pimenta.
Arbitrariedades ampliadas
De acordo com um dos diretores do Sindicato dos Servidores Públicos do Distrito Federal, Expedito Mendonça, o principal reflexo das mudanças depois do impeachment de Dilma Rousseff tem sido a ampliação das arbitrariedades e a repressão policial, principalmente contra sindicalistas. Mendonça aproveitou sua fala para denunciar que um companheiro de sindicato foi conduzido ontem (20) de forma violenta por policiais militares, na mesma Esplanada dos Ministérios onde eles estão reunidos, enquanto convidava colegas para uma reunião.
"Ele foi obrigado a entrar à força num carro da PM e levado a uma delegacia com o argumento de que estava num local onde não poderia fazer este tipo de convite. É um absurdo. A Esplanada dos Ministérios não tem dono, é um espaço, desde a sua construção, destinado ao povo, aos trabalhadores do país." Expedito Mendonça se juntou aos discursos de parlamentares como Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Erika Kokay (PT-DF), para quem o processo de impeachment de Dilma foi uma ação orquestrada das elites e forças conservadoras brasileiras desde a reeleição da ex-presidenta, em 2014.
Edva Aguilar ressaltou que o Brasil já teve um passado histórico marcado por décadas de escravidão e de desrespeito aos trabalhadores e ao povo de um modo geral. "Quando olhamos o passado percebemos que sempre que vimos chegar ao poder um governo progressista, houve também perseguição por parte das elites. Não adianta gritarmos só 'Fora Temer', porque a subida de Temer foi apenas a ponta do golpe".
Para Edva, a importância de se pressionar o Judiciário e reunir a população para pedir a anulação do impeachment se dá pela visão deste grupo de que "o STF é o caminho mais fácil para se conseguir o feito, diante de um Congresso cheio de compromissos espúrios dos parlamentares com os seus financiadores". "No Supremo, precisaríamos de apenas seis votos para conseguir anular todo o processo e conseguir a volta ao cargo da presidenta para que fique até 2018", observou.
A manifestação conta com cenas insólitas, em que são observados ao lado dos militantes trajando camisetas vermelhas, várias pessoas de paletó e blasers (no caso das mulheres). Tratam-se de servidores dos ministérios que se revezam entre uma saída e outra para acompanhar o ato, como é o caso de Cleide Nunes, assistente administrativa do Ministério da Saúde. "Estou no meu horário de almoço e vim até aqui para prestigiar o pessoal. Talvez não possa ficar até o fim, mas farei tudo para conseguir acompanhar a passeata no final do dia", disse.
Realizado de forma pacífica, o evento também tem a presença de dirigentes da executiva nacional do PT, do líder do partido no Senado, Lindbergh Farias (RJ), e da executiva da legenda no Distrito Federal, entre outros deputados e senadores. Há caravanas de pessoas das regiões administrativas do DF e de cidades do interior de Minas Gerais, Goiás e São Paulo. Os chavões principais gritados pelos manifestantes são: "Não ao Golpe" e "Volta Dilma".


quarta-feira, 21 de junho de 2017

Moradores do Recanto Mundo Novo comemoram início da pavimentação

Moradores esperam a mais de 20 anos por essa obra
(foto: Profeta)
Anos de sofrimento em meio ao barro e poeira em breve será passado para os moradores que residem no Recanto Mundo Novo. Com investimento na ordem de R$ 454.020,00 com recursos próprios do município, a Prefeitura de Apucarana iniciou nesta quarta-feira (21), as obras de drenagem, meio fio e pavimentação asfáltica no bairro.
Nesta primeira etapa serão pavimentadas as ruas Mato Grosso, entre a Rua Fernando Pereira até a Rua México e toda extensão da Rua Estados Unidos, totalizando 6.200 mil metros quadrados, com padrão de alta qualidade em Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ). O prefeito Beto Preto destaca que “este benefício social que é o asfalto, é literalmente o fim de anos de luta para estes moradores, que tiveram que conviver com ruas de chão”, destacou o prefeito. Ele frisa que a viabilização dessa obra era um compromisso de seu governo e que economizou recursos para viabilizá-la
Os moradores que serão beneficiados esperaram pelo asfalto por mais de 20 anos. “Aqui era uma buraqueira sem tamanho. Quando chovia então, descia muita água e empoçava tudo aqui na frente da minha casa. Agora estou olhando aqui, vai ficar muito bom”, disse Ester Nogueira, moradora da Rua Mato Grosso. Mesmo com o frio, ela fez questão de acompanhar as maquinas executando os primeiros serviços. “Eu moro aqui desde 1996 e não poderia agora deixar de ver isto de perto. Estamos todos muito felizes com a prefeitura. Sempre paguei meu IPTU em dia, mas agora pago com mais gosto, pois a gente vê o retorno”, frisou Ester.
A obra está sendo executado pela empresa Tapalam, ganhadora do processo licitatório, que deve entregar a obra até o mês de dezembro.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura