O Supremo Tribunal Federal (STF) decide, nesta terça-feira (20), o
destino do político que mais danos causou ao Brasil em toda a sua história;
derrotado nas eleições presidenciais de 2014, o senador afastado Aécio Neves
(PSDB-MG) não aceitou a derrota, agiu como uma criança mimada e decidiu se
associar a um notório corrupto, o então deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para
golpear a democracia brasileira; nessa aliança funesta, Aécio liderou a farsa
sobre as chamadas "pedaladas fiscais" que culminou com o golpe
parlamentar de 2016; como consequência disso, milhões de brasileiros perderam
seus empregos, a economia afundou mais de 10% e o Brasil tem hoje na
presidência o governo mais corrupto de sua história, em que Aécio passou a ter
papel decisivo; a tal ponto que conseguiu pedir R$ 2 milhões em propinas à JBS
em troca de nomeações na Vale; no episódio, Aécio disse que liderou sua cruzada
moralista "só para encher o saco"
Minas 247 – A primeira turma do Supremo
Tribunal Federal, composta pelos ministros Marco Aurélio Mello, Alexandre
Moraes, Luis Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux, decidirá, nesta terça-feira
20, o destino do político que mais danos causou ao Brasil, em toda a sua história.
Sim,
ele mesmo, o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), que perdeu as eleições
presidenciais de 2014, mas, inconformado com a derrota, agiu como uma criança mimada e decidiu se associar a um
notório corrupto, o então deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para golpear a
democracia brasileira.
Nessa
aliança funesta, Aécio liderou a farsa sobre as chamadas "pedaladas
fiscais" que culminou com o golpe parlamentar de 2016. Em 2015, lado a
lado com Cunha, ele paralisou a agenda legislativa com as pautas-bomba e
sabotou o início do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.
Como
consequência dessa política do "quanto pior, melhor", milhões de
brasileiros perderam seus empregos, a economia afundou mais de 10% e o Brasil
tem hoje na presidência o governo mais corrupto de sua história, liderado por
Michel Temer – "chefe da maior organização criminosa do Pais, segundo
Joesley Batista, e também corrupto, de acordo com o relatório da Polícia
Federal (leia aqui).
No
governo Temer, Aécio passou a ter papel decisivo. Indicou vários ministros, o
presidente da Petrobras e influiu até no comando da Vale, uma mineradora
privada com sócios ligados às empresas estatais. Ganhou tanto poder que conseguiu pedir R$ 2 milhões em propinas à JBS em
troca de nomeações na Vale.
No
episódio, Aécio confidenciou ao empresário Joesley Batista que liderou sua
cruzada moralista "só para encher o saco". O resultado dessa aventura
é que o Brasil foi aniquilado, mas Aécio conheceu também a lei do retorno. Sua
irmã, Andrea, foi presa, assim como seu primo Fred Pacheco, que vem sendo
aconselhado pela família a delatá-lo.
Na
terça-feira passada, a primeira turma do STF formou uma maioria de três votos a
dois, que traz maus presságios para Aécio, ao julgar um habeas corpus impetrado
por sua irmã. Com os votos de Rosa, Fux e Barroso, ela continuou presa. A se
repetir o placar, Aécio terá se convertido de quase presidente a presidiário
num prazo de pouco mais de dois anos.