segunda-feira, 19 de junho de 2017

PT pedirá na justiça que Dallagnol revele clientes de suas palestras


Deputados Wadih Damous (PT-RJ) e Paulo Pimenta (PT-RS) apresentarão ao Conselho Nacional do Ministério Público um pedido de informações sobre a alegação de contrato de confidencialidade feita pelo procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato, para não revelar quanto cobra por palestra e a identidade de seus clientes; "Não existe juiz e promotor alegar cláusula de confidencialidade. Isso não existe no serviço público", argumentou Pimenta; após polêmica de que suas palestras custam entre R$ 30 mil e R$ 40 mil, de acordo com o site de uma empresa que o agencia, Dallagnol disse estar montando um fundo de combate à corrupção com parte do dinheiro recebido
247 - Os deputados federais Wadih Damous (PT-RJ) e Paulo Pimenta (PT-RS) estão redigindo uma representação a ser protocolada ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) com um pedido de informações sobre os valores e a identidade dos clientes para os quais o procurador da República Deltan Dallagnol ministra suas palestras.
"Não existe juiz e promotor alegar cláusula de confidencialidade. Isso não existe no serviço público", argumentou Pimenta. Dallagnol alegou contrato de confidenciabilidade para não revelar quanto cobra por palestra, divulgou nesta segunda-feira 19 a colunista Mônica Bergamo.
Segundo ela, o procurador pediu a uma empresa de São Paulo que estava oferecendo palestras dele com preço entre R$ 30 mil e R$ 40 mil para retirar as informações do site "imediatamente". Dallagnol afirmou não possuir contrato com a Motiveação, que dizia tê-lo em seu casting havia um ano, nem com outras agências, acrescentou a jornalista.
Após a polêmica, o coordenador da força-tarefa da Lava Jato divulgou uma nota em seu Facebook dizendo que está montando um fundo de combate à corrupção com parte do dinheiro recebido. Leia abaixo a íntegra de seu post:
Amigos, diante de críticas maldosas que circulam em grupos de aplicativos e em blogs, achei relevante prestar os seguintes esclarecimentos a vocês. Por favor, leia e compartilhe:
1 – O combate à corrupção sempre foi objeto de meu interesse profissional e acadêmico. Por isso, escrevi sobre o tema em 2012 e há mais de década trabalho na área.
2 – Estou convicto de que o meu papel não se restringe apenas à esfera judicial, cabendo atuar na área acadêmica e cidadã. Por essa razão, resolvi trabalhar no combate à corrupção não apenas na frente repressiva-institucional, mas também na preventiva-cidadã, por meio de palestras em que posso promover valores de respeito à lei e ao bem comum e exercer minha cidadania em busca de reformas anticorrupção.
3 – A maior parte das palestras é gratuita e nunca autorizei que empresas de agenciamento usassem meu nome para a divulgação de serviço oneroso (quem o fez agiu sem minha autorização e estão sendo adotadas providências para que cessem a indevida divulgação).
4 – Dentro do mesmo espírito, no caso de palestras remuneradas sobre ética e corrupção em grandes eventos, tenho destinado o dinheiro para entidades filantrópicas ou para a promoção da cidadania, da ética e da luta contra a corrupção.
5 - Embora eu pudesse legalmente dar destinação pessoal aos recursos, como muitos profissionais da área pública e privada fazem, optei por doar praticamente tudo para que não haja dúvidas de que a minha motivação é apenas contribuir modestamente, como qualquer cidadão de bem, para um país com menos corrupção e menos impunidade.
6 – Realizei palestras em grandes eventos em 2016 e o valor, nos casos em que houve pagamento, foi INTEGRALMENTE destinado para a construção do hospital oncopediátrico Erasto Gaertner, uma entidade filantrópica que contribuirá com o tratamento de câncer em crianças de vários locais do país. Em 2017, após descontado o valor de 10% para despesas pessoais e os tributos, os valores estão sendo destinados a um fundo que será empregado em despesas ou custos decorrentes da atuação de servidores públicos em operações de combate à corrupção, tal como a Operação Lava Jato, para o custeio de iniciativas contra a corrupção e a impunidade, ou ainda para iniciativas que objetivam promover, em geral, a cidadania e a ética.
7 – Nunca divulguei isso antes para evitar que tal atitude fosse entendida como ato de promoção pessoal. Contudo, diante de ataques maldosos e mentirosos, reputo conveniente deixar isso claro para evitar qualquer dúvida de que o que me motiva é o senso de dever, como procurador e como cidadão.
Deltan Dallagnol, procurador da República e coordenador da Força Tarefa da Lava Jato em Curitiba


Temer vira piada após anunciar viagem à "República Soviética da Rússia"


Site do Palácio do Planalto divulga a agenda de Michel Temer com a viagem do peemedebista nesta segunda-feira 19 para a "República Soviética da Rússia", nome do país entre 1917 e 1991; atualmente, o nome oficial é Federação Russa
247 - O governo de Michel Temer acumula mais uma trapalhada diplomática. Depois do ex-chanceler José Serra chamar o país de Estados Unidos do Brasil, foi a vez do site do Palácio do Planalto divulgar o nome da Rússia como "República Federativa Soviética da Rússia".
O nome oficial do país atualmente é Federação Russa. A antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas deixou de existir em 25 de dezembro de 1991, com o fim do comunismo.
A gafe foi alvo de piadas nas redes sociais, com alguns perguntando se Temer iria encontrar Mikhail Gorbachev, último presidente da URSS, ou mesmo com Brejenev e Stálin, líderes soviéticos no auge do regime. Outros lembraram ainda do álbum Back in the USSR (Perdido na URSS), dos Beatles.
Em meio à crise política que envolve o governo, Temer irá encontrar o presidente da Rússia, Vladimir Putin, o primeiro-ministro, Dmitry Medvedev, a presidente do Conselho da Federação, Valentina Matvienko, e o presidente da Duma de Estado (o Parlamento russo), Vyacheslav Volodi.

O Brasil espera conseguir a assinatura de acordos de exportação com o país europeu. Temer também visitará a Noruega, onde se encontrará com o rei Harald V e a primeira-ministra Erna Solberg, para discutirem questões ambientais. 

PRF registra oito mortes nas estradas paranaenses durante Corpus Christi

(Foto:Divulgação/PRF)
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou oito mortes durante os cinco dias de Operação Christi deste ano nas rodovias federais do Paraná.
Este é o terceiro ano consecutivo em que a PRF registra queda no total de mortes ocorridas nesta operação no estado.
No feriado de Corpus Christi de 2014 houve 17 mortes. Em 2015, foram 12. No ano passado, nove.
Entre a última quarta-feira (14) e domingo (18), a PRF registrou 139 acidentes e 135 pessoas feridas. No mesmo feriado de 2016, houve 159 acidentes e 117 feridos.
Os agentes da PRF flagraram 115 motoristas dirigindo embriagados, praticamente um a cada hora. Outros 695 foram multados por efetuar manobras de ultrapassagens proibidas. E 9,3 mil tiveram as imagens de suas placas captadas por radares portáteis da PRF, por transitar acima dos limites máximos de velocidade.
A Polícia Rodoviária Federal abordou ainda 46 veículos nos quais crianças eram transportadas sem cadeirinha, bebê-conforto ou assento de elevação.
Durante a operação, a PRF apreendeu 65 pistolas, 2.460 munições e 687 quilos de maconha no Paraná.
Acidentes fatais
Todas as oito mortes registradas durante o feriado no Paraná ocorreram em trechos de reta, e com pista seca.
Entre as causas dos acidentes fatais estão desatenção do motorista ou do pedestre, ultrapassagem indevida e velocidade incompatível.
Quatro pessoas morreram em colisões frontais. Entre as oito vítimas mortas estão um ciclista, um pedestre e um motociclista.
Feriado de Corpus Christi nas rodovias federais do Paraná:

- 8 mortes
- 135 feridos
- 139 acidentes
- 115 motoristas embriagados
- 695 ultrapassagens proibidas
- 9.342 veículos acima da velocidade
- 46 crianças sem cadeirinha
- 65 pistolas apreendidas
- 2.460 munições
- 687 quilos de maconha

Canziani viabiliza doação de veículo à UTFPR de Apucarana

(foto: Divulgação/Alex Canziani)
O Campus da UTFPR de Apucarana, recebeu na última sexta-feira (16), a chave do veículo marca Toyota, ano 2006 doado pela Procuradoria do Trabalho da 9ª Região no Paraná.
A doação foi viabilizada por meio de uma ação parlamentar do deputado federal Alex Canziani. A entrega aconteceu na sede da Procuradoria do Trabalho de Londrina, em ato que contou com a presença do procurador-chefe da PRT, Gláucio Araújo de Oliveira, de Curitiba, da coordenadora administrativa da Procuradoria de Londrina, Luciana Estevan Cruz de Oliveira, do diretor da Universidade em Apucarana, Marcelo Ferreira da Silva, além do deputado responsável pela conquista.
Canziani agradeceu o empenho da Procuradoria e disse que o órgão estava realizando sonho da Universidade, que presta relevante serviço à sociedade. O parlamentar se colocou à disposição da instituição. “Encontramos uma forma de colaborar com a universidade, e o Ministério Público do Trabalho foi grande parceiro no processo de doação do veículo”, agradeceu o parlamentar.
O procurador Gláucio de Oliveira destacou que a PRT da 9ª Região procura facilitar a destinação de bens como veículos, especialmente para área de educação e segurança. “A gente sabe da escassez de recursos [nestas áreas] e podemos contribuir”, destacou Gláucio. “Essa troca é uma prática do Ministério Público [do Trabalho]. Todos os veículos são oriundos da Procuradoria Geral do Trabalho, com sede em Brasília”, emendou a coordenadora da Procuradoria em Londrina, Luciana Estevan.
O diretor do campus da UTFPR de Apucarana, Marcelo Ferreira da Silva, por sua vez, apontou que o carro conquistado pela sua instituição vai servir nos deslocamentos para realização de projetos de pesquisas.
Além da UTFPR de Apucarana, outras três Universidades também foram beneficiadas pela intervenção do deputado, com veículos recebidos por conta de doações da Procuradoria do Trabalho da 9ª Região. As UTFPRs de Londrina e de Cornélio Procópio, além da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), de Guarapuava.
Os veículos doados são usados, mas encontram-se em perfeitas condições de uso. A maioria é do modelo Corolla, marca Toyota, na cor preta.



Gleisi vê movimento sindical como motor de um novo ciclo político


Senadora e presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann esteve em São Bernardo do Campo para a posse do novo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC; ela afirmou que o movimento sindical está sendo muito importante neste momento de resistência ao massacre dos direitos trabalhistas e disse que os sindicatos serão fundamentais para criação de um novo ciclo na política brasileira
Blog do Esmael Morais - A senadora Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT, neste domingo (18), foi a São Bernardo do Campo para a posse do novo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
O metalúrgico Wagner Santana, o Wagnão, foi eleito com a nova diretoria para presidir durante o próximo triênio. Gleisi estava acompanhada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no evento que reuniu mais de 8 mil pessoas.
No berço do PT e de Lula, a recém-eleita presidenta do partido disse ao Blog do Esmael que o Sindicato foi fundamental na resistência aos retrocessos e, de novo, pode ser o motor de um novo momento para a política brasileira.
A fala de Gleisi Hoffmann empolga o movimento sindical que, nesta terça-feira (20), realiza “Dia Nacional de Mobilização Contra as Reformas Trabalhista e da Previdência”.
O dia de resistência vai reunir entidades ligadas à CUT e demais centrais sindicais em todo o país.


domingo, 18 de junho de 2017

Gleisi pede "reforma trabalhista" para Dallagnol


"Aqui cabe reforma trabalhista: salário alto, estabilidade no emprego, duas férias por ano, auxílios diversos e ainda cobram p/ dar palestras", postou a senadora no Twitter, ao compartilhar imagem do site do procurador da República Deltan Dallagnol, que cobra de R$ 30 a R$ 40 mil por suas palestras
Paraná 247 - A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do PT, pediu "reforma trabalhista" em cima do procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava Jato.
"Aqui cabe reforma trabalhista: salário alto, estabilidade no emprego, duas férias por ano, auxílios diversos e ainda cobram p/ dar palestras", posto sua senadora no Twitter, ao compartilhar imagem do site do procurador, que cobra de R$ 30 a R$ 40 mil por suas palestras.
A empresa Motiveação, que vende palestras de Dallagnol, retirou a página do ar a pedido do procurador. Ele se defendeu da polêmica em seu Facebook, dizendo que a maioria de suas palestras é gratuita.


Quando a Globo irá pedir desculpas a Dilma?


A entrevista bombástica de empresário Joesley Batista à revista Época, do grupo Globo, fez o Brasil inteiro saber que o golpe parlamentar de 2016 instalou no poder o "chefe da maior e mais perigosa organização criminosa do País"; ou seja: o Brasil trocou uma presidente honesta, sobre quem não paira uma única acusação de corrupção, pelo governo mais corrupto e mais vergonhoso da história do País; desnecessário dizer como o papel da Globo, que convocou protestos e panelaços, além de ter mobilizado todos os seus colunistas, foi decisivo nesse processo; com o Brasil arruinado econômica e moralmente, a Globo tem, agora, a oportunidade de se redimir pelos seus erros e pedir desculpas a Dilma
247 – No final de 2014, último ano do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, o Brasil fechou o ano com a menor taxa de desemprego de sua história. No entanto, quando a situação econômica ainda era relativamente boa, a despeito da crise internacional, os meios de comunicação familiares no Brasil, liderados pela Globo, promoveram uma campanha diária de desestabilização do País. No segundo mandato, Dilma foi praticamente impedida de governar pela aliança formada por PMDB, PSDB, setores do Judiciário e mídia.
O resultado está aí: o Brasil mais do que dobrou a taxa de desemprego, o PIB encolheu 10% em três anos, o país virou piada internacional, líderes globais se recusam a pisar em solo brasileiro e o golpe parlamentar de 2016 instalou no poder aquele que, segundo o empresário Joesley Batista, é o "chefe da maior e mais perigosa organização criminosa do País".
O seja: o Brasil trocou uma presidente honesta, sobre quem não paira uma única acusação de corrupção, pelo governo mais corrupto e mais vergonhoso da história do País.
A Globo, que convocou protestos e panelaços, além de ter mobilizado todos os seus colunistas, foi decisiva nesse processo, que começou antes mesmo da derrota eleitoral tucana. Tudo teve início com os protestos de 2013 – a esse respeito leia Joesley e a Globo, de Leandro Fortes.
Com o Brasil arruinado econômica e moralmente, a Globo tem, agora, a oportunidade de se redimir pelos seus erros e pedir desculpas a Dilma. Quando apoiou o golpe de 1964, a Globo demorou 50 anos para pedir desculpas. Agora, há espaço para uma retratação mais célere.


sábado, 17 de junho de 2017

Joesley derruba o mito da ligação Lula-Friboi


A entrevista bombástica do empresário Joesley Batista, em que ele apontou Michel Temer como chefe da "maior e mais perigosa organização criminosa do Brasil", também serviu para desmontar uma lenda urbana: a de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus parentes seriam sócios da JBS, dona da marca Friboi; num determinado trecho, o jornalista de Época questiona por que Joesley nunca gravou Lula e a resposta veio direta: "porque eu nunca tive uma conversa não republicana com o Lula"; Joesley disse ainda que só esteve com Lula uma única vez enquanto ele foi presidente – o encontro ocorreu em 2006, quando assumiu o comando da empresa; em sua nota, Temer diz que Joesley protegeu o PT, alegando que a JBS que a empresa cresceu no governo Lula e não no dele; a realidade, no entanto, mostra que praticamente todas as empresas brasileiras cresceram com Lula e afundaram com o golpe
247 – A entrevista bombástica do empresário Joesley Batista, em que ele apontou Michel Temer como chefe da "maior e mais perigosa organização criminosa do Brasil" (saiba mais aqui), também serviu para desmontar uma lenda urbana: a de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus parentes seriam sócios da JBS, dona da marca Friboi.
Num determinado trecho, o jornalista de Época questiona por que Joesley nunca gravou Lula e a resposta veio direta.
– Porque eu nunca tive uma conversa não republicana com o Lula.
Joesley disse ainda que só esteve com Lula uma única vez enquanto ele foi presidente – o encontro ocorreu em 2006, quando assumiu o comando da empresa. Depois, eles só voltaram a se encontrar em 2013. A interlocução com o PT, segundo o empresário, era feita por meio do ministro da Fazenda, Guido Mantega.
– O que eu posso fazer se a interlocução era com o Guido? Aí inventaram que a Blessed (acionista da JBS), aquela empresa que temos nos Estados Unidos, seria do Lula, do Lulinha, de político. Esse negócio de Lula ou filho de Lula é fruto de um imaginário de alguém que quis nos prejudicar.

Em sua nota, Temer diz que Joesley protegeu o PT, alegando que a JBS que a empresa cresceu no governo Lula e não no dele (leia aqui sobre a nota do Palácio do Planalto). A realidade, no entanto, mostra que praticamente todas as empresas brasileiras cresceram com Lula e afundaram com o golpe.

Adepol reúne 40 Delegados em Arapongas para aproximação da classe

Representação política para defesa da classe na 
mara dos Deputados foi tema de conversas 
e o delegado Jacovós, de Apucarana pode 
concorrer a deputado federal em 2018

Como parte da iniciativa de interiorização da ADEPOL do Paraná, com a realização de eventos de integração e confraternização no interior do Estado, a Diretoria da Associação esteve na cidade de Arapongas na última quarta-feira (14), em jantar que recebeu Delegados da região.
Além do presidente, Dr. João Ricardo Képes Noronha, e do Diretor Jurídico da instituição, Dr. Pedro Filipe de Andrade, estiveram presentes mais de 40 Delegados de Subdivisões Policiais próximas. Destaque, também, para os chefes de Subdivisão Dr. Marcos Fernando da Silva Fontes, da 22ª SDP de Arapongas, e do Dr. José Aparecido Jacovos, da 17ª SDP de Apucarana.
Na ocasião, o presidente da ADEPOL reafirmou o compromisso de aproximar a instituição dos Delegados do interior do Estado e que continuará lutando para defender os direitos da classe. “Quero afirmar que a ADEPOL se mantém como instituição independente, que já sanamos todas as dívidas que tínhamos e estamos investindo, agora, em uma nova sede e no marketing da instituição, para enaltecer a Polícia Civil do Estado”, comentou Dr. Noronha, em discurso para os Delegados presentes.
Outro ponto levantado pelo presidente da ADEPOL foi o início dos procedimentos para aprovação de lei que formará um Conselho da Polícia Civil.
Esteve presente, também, o vice-presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Paraná (SIDEPOL), Ricardo Casanova, que frisou, em fala aos Delegados, a importância da independência da Associação e do próprio Sindicato, em relação à administração pública, para a defesa dos direitos da classe. “Saliento, também, a importância de termos Delegados eleitos na Câmara dos Deputados, para aprovação de leis que beneficiem nossa categoria”, disse.
A viagem da Diretoria da ADEPOL à Arapongas também se destinou a ir a reunião com a Prefeitura do Município, para tratar do não andamento do projeto de financiamento das obras da Casa de Custódia prometida para a região.
Depoimentos de Delegados presentes
“A impressão que tínhamos é que a ADEPOL só dava atenção para delegados da capital. Porém, esse movimento de interiorização está fazendo com a que a gente se sinta integrante da Associação. Essas reuniões são importantes, também, porque nos reanimam e nos colocam em contato com colegas, reencontrar amigos.” – Dr. Adilson José da Silva, 17ª SDP
“Eu já conheço o Dr. Noronha há anos e ele sempre priorizou um atendimento igualitário aos delegados de todo o Estado. Essas reuniões confirmam isso.” – Dr. Carlos Marcelo Sakuma, SDP Astorga
“Muitas vezes, o cotidiano impede discussões sobre nossas funções e direitos, e essas reuniões permitem a gente ficar atualizado sobre os trabalhos realizados pela ADEPOL e pelo Sindicato, além de aproximar os delegados. Isso é uma característica dessa gestão.” – Dr. Marcos Fernando da Silva Fontes, chefe da 22ª SDP de Arapongas
“Sempre clamamos pela interiorização da ADEPOL, que, antes, ficava só na capital. Essas reuniões vêm de encontro a um desejo da classe. A Associação vem defendendo os direitos da classe em todas as esferas, seja por direitos, ou quando somos aviltados. Estamos muito contentes com a gestão atual.” – Dr. José Aparecido Jacovos, 17ª SDP de Apucarana
“Esse movimento é excelente e inovador, pois nos dá real acesso à ADEPOL.” – Dr. Vitor Dutra de Oliveira, 10ª SDP de Ibiporã
  “Do tempo que sou investigador, é a primeira vez que vejo a ADEPOL vir ao interior para dar sugestões à administração pública, mostrar representatividade da Polícia Civil. Isso nos fortalece e nos beneficia.” – Kleber Ulisses de Lima e Silva, investigador, 22ª SDP de Arapongas

Fonte: delegados.com

Ladrões são presos dentro do Banco Bradesco nesta madrugada em Apucarana

Osmair Ferreira de Lima e Reginaldo Ribas Ferreira de 34 e 41 anos, foram presos pela PM dentro do Banco Bradesco na madrugada deste sábado (17), em Apucarana.

Reginaldo Ribas  e Osmair Ferreira

Os criminosos são moradores no Núcleo Habitacional Dom Romeu Alberti, em Apucarana, e foram presos dentro da agência do banco Bradesco na Av. Carlos Schmidt – Jardim Apucarana, na madrugada deste sábado (17), por volta das 01h40, em Apucarana (PR).
De acordo com a polícia Militar (PM) de Apucarana, a empresa que faz monitoramento do local, visualizou pelas câmeras de segurança, dois elementos dentro da agencia do Banco Bradesco e acionaram a Central da PM.
As equipes da PM fizeram o cerco no local, até a chegada do gerente do banco para abrir as portas.
Os ladrões ao perceberem a presença dos policiais, tentaram fugir pelo telhado, mas, foram abordados, na agencia havia um buraco na parede, os policiais apreenderam diversas ferramentas no interior do banco.
A equipe da PM prendeu Osmair Ferreira de Lima e Reginaldo Ribas Ferreira de 34 e 41 anos, ambos foram encaminhados para a 17ª Subdivisão Policial (SDP) para serem autuados em flagrante pela autoridade policial.
Fonte: RTV Canal 38


Mineiros citados no mensalão tucano se beneficiam de prescrições


O esquema de desvio de recurso públicos feito pelo PSDB em Minas, conhecido como ‘mensalão tucano', e denunciado pela Procuradoria-Geral da República, está completando dez anos de quase total impunidade; dos 12 citados e transformados em réus, quatro foram beneficiados pela prescrição; apenas Eduardo Azeredo, acusado de liderar o esquema, foi condenado a 20 anos e dez meses de prisão por peculato e lavagem de dinheiro; mas recorreu e está em liberdade sem que o seu julgamento em segunda instância tenha sido sequer pautado
Minas 247 – Já tem quase uma década sem que as denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República, sobre o mensalão tucano, passe sem que ocorra o julgamento dos citados envolvido no esquema de desvio de recursos no governo de Minas Gerais.
Dos 12 réus incialmente citados, chega a quatro o número daqueles que não serão julgados. Agora é a vez de o benefício atingir Lauro Wilson de Lima Filho, ex-diretor de uma estatal mineira, acusado de peculato. É que ele completou 70 anos no mês passado e pediu a justiça, que ainda não se posicionou, para ser beneficiado pela prescrição.
De todos os envolvidos, a única sentença é a condenação do ex-presidente do PSDB de Minas, Eduardo Azeredo, a 20 anos e dez meses de prisão por peculato e lavagem de dinheiro. Acusado de liderar um esquema que desviou de empresas públicas R$ 14 milhões (valores atualizados) para a sua campanha ao governo mineiro em 1998, Azeredo recorre em liberdade sem que o seu julgamento em segunda instância tenha sido sequer pautado.
Foram, ainda, beneficiados pela prescrição por causa da idade, as ações contra Walfrido dos Mares Guia, ex-vice-governador de Minas, e Cláudio Mourão, coordenador financeiro da campanha de Azeredo, também prescreveram por causa da idade. Outro réu, Fernando Moreira Soares, morreu em 2015, segundo reportagem de José Marques, na Folha.



MP descobre armação eleitoral contra Leprevost na eleição de 2016


Ministério Público do Paraná apura interferência na eleição para prefeito de Curitiba em 2016; funcionários da secretaria de Urbanismo da capital paranaense teriam vazado documentos de forma ilícita, de forma a prejudicar o candidato Ney Leprevost (PSD) e eleger Rafael Greca (PMN) 
Paraná 247 - O Ministério Público Estadual do Paraná descobriu que um secretário municipal estava envolvido numa armação para manipular o resultado do segundo turno da eleição para prefeito de Curitiba. O objetivo era derrotar o candidato Ney Leprevost (PSD), garantindo a vitória de Rafael Greca (PMN) no segundo turno da eleição disputada em 30 de outubro de 2016, informa o jornal Gazeta do Povo. Outros envolvidos são uma ex-secretária e servidores da área de urbanismo da prefeitura.
Uma semana antes da eleição, Leprevost era o virtual prefeito - no dia 21 de outubro, o Ibope mostrava o candidato do PSD com 53% dos votos válidos contra 47% de Greca. O comitê de campanha de Greca prometeu revelar “verdades surpreendentes” contra Leprevost na última semana da campanha eleitoral. A “bomba” consistia na revelação de que o irmão de Leprevost alugou um terreno do Instituto Paranaense de Cegos (IPC) para a construção de um centro de eventos - um desvio de finalidade. Por conta desse escândalo, Greca conseguiu a virada na véspera da eleição e venceu a disputa.
Ironicamente, a trama foi descoberta por acaso. O MPE investigava o pagamento de propinas para a liberação de alvarás de construção na gestão de Gustavo Fruet (PDT). As propinas eram pagas ao então secretário Reginaldo Cordeiro - por conta dessas investigações, foram instaladas escutas na secretaria de Urbanismo de Curitiba. 
No entanto, os áudios mostraram o inverso - Cordeiro era inocente e os funcionários da secretaria atuavam para favorecer a campanha eleitoral de Greca. Uma das escutas flagra funcionários da prefeitura em conversas com os coordenadores de campanha do candidato do PMN. Os funcionários estavam encarregados de encontrar arquivos que comprovassem a suposta fraude na locação do terreno para o irmão de Leprevost.
Os documentos foram levados para um homem de nome "Luiz", cuja missão era municiar a campanha Greca com as informações obtidas de forma ilegal dos documentos da secretaria de Urbanismo. Foi com base nesse vazamento que as "verdades surpreendentes" apareceram no horário eleitoral do PMN. Apesar dos esclarecimentos da campanha Leprevost, o imenso estrago eleitoral estava feito. O candidato do PSD perdeu 6 pontos percentuais na última semana. Além dos crimes eleitorais, os funcionários da secretaria de Urbanismo podem responder por crimes administrativos e penais.


Polícia prende primeira-dama suspeita de esfaquear o prefeito

O prefeito Rildo Leonardi: hospitalizado
(foto: Reprodução / Facebook)
Andreia Barreto Lima Leonardi, primeira-dama de Tibagi (região dos Campos Gerais do Paraná), foi presa nesta sexta-feira (16). Ela teria esfaqueado o marido, o prefeito Rildo Leonardi (PMDB). As informações são do G1.
Segundo a polícia, o crime aconteceu por volta das 4 horas desta sexta-feira. Leonardi foi atingido por uma facada no braço direito. Recebeu socorro e foi levado para um hospital da cidade. Depois, acabou transferido para Telêmaco Borba.

A Polícia não deu mais detalhes, nem afirmou em que circunstâncias a mulher teria esfaqueado o marido.

Temer é o chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil, diz Joesley

Joesley: "Quem não está preso está hoje no Planalto", 
diz o dono da JBS, sobre o grupo do presidente 
(foto: Agência Brasil)
O empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F, em entrevista concedida à revista "Época" desta semana, afirma que o presidente Michel Temer (PMDB) é "o chefe da maior e mais perigosa organização criminosa" do país. Josley também confirma que pagou pelo silêncio na prisão de Eduardo Cunha e Lúcio Funaro, apontado como o principal operador de propina do ex-presidente da Câmara, e que o ex-ministro Geddel Vieira Lima era o "mensageiro" do presidente que o procurava para garantir que este silêncio seria mantido.
Na entrevista, publicada na sexta-feira (16), Joesley detalha a relação com Michel Temer, que, segundo ele, "nunca foi uma relação de amizade" e sim "institucional". Ele diz que Temer o via "como um empresário que poderia financiar as campanhas dele e fazer esquemas que renderiam propina". A relação, que teve início por meio de Wagner Rossi, ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento nos governos Lula e Dilma, segundo ele, era direta, com trocas de mensagens de celular e encontros privados. Em 2010, pouco depois do início desta relação, Temer teria pedido dinheiro para campanha. "(O presidente) não é um cara cerimonioso com dinheiro", afirmou.
Joesley, ao apontar Temer como o "chefe da quadrilha", cita como integrantes da "organização criminosa" os peemedebistas Eduardo Cunha, Eduardo Henrique Alves (ambos já presos), Geddel Vieira Lima e Moreira Franco. "Quem não está preso está hoje no Planalto. Essa turma é muita perigosa. Não pode brigar com eles. Nunca tive coragem de brigar com eles. Esse grupo é o de mais difícil convívio que já tive na minha vida". Para Joesley, "eles não têm limites".
Josley conta que os pedidos de Temer eram sempre ligados a favores pessoais. E que ele não explicava a razão dos pedidos.
"Tem políticos que acreditam que, pelo simples fato do cargo que ele está ocupando, já o habilita a você ficar devendo favores a ele. Já o habilita a pedir algo a você de maneira que seja quase uma obrigação você fazer. Temer é assim",

disse.

O empresário confirma o empréstimo de um jato para uma viagem particular de Temer e a briga por dinheiro dentro do PMDB na campanha de 2014, relatada por Ricardo Saud, empresário da JBS e que também colabora com delações premiadas

no âmbito da Operação Lava Jato. "O PT mandou dar um dinheiro para os senadores do PMDB. Acho que R$ 35 milhões. O Temer e o Eduardo descobriram e deu uma briga danada", relembra.

Segundo o empresário, os peemedebistas pediram, após a celeuma, R$ 15 milhões. "Demos o dinheiro", disse Joesley, afirmando que foi aí que Temer voltou à presidência do PMDB.
De acordo com Joesley, Cunha se referia a Temer como seu superior hierárquico. "Tudo que o Eduardo conseguia resolver sozinho, ele resolvia. Quando ficava difícil, levava para o Temer. Essa era a hierarquia". O empresário aponta, porém, Lucio

Funaro como o primeiro a participar das negociações. "Funcionava assim: primeiro vinha o Lúcio. O que ele não conseguia resolver ele pedia para o Eduardo. Se o Eduardo não conseguia resolver, envolvia o Michel".

Quando se tratava de acertos de "esquema mais estrutural", Temer pedia para falar com Cunha. De acordo com Joesley, Temer se envolvia diretamente quando se tratava de pequenos favores pessoais ou "em disputas internas, como a de 2014".

O empresário afirma que o grupo tinha influência "no FI-FGTS, na Caixa, na Agricultura, todos órgãos onde tínhamos interesses", e que temia que eles "encampassem" o Ministério da Agricultura.

Quando Cunha foi eleito presidente da Câmara dos Deputados, os "achaques" ficaram mais constantes. O empresário relata pedidos de propina do peemedebista em troca de "abafamentos" de CPIs que pudessem ser prejudiciais ao empresário.

Josley disse, contudo, que não pagava esses achaques. "Eduardo sempre deixava claro que o fortalecimento dele era o fortalecimento do grupo da Câmara e do próprio Michel", disse.

Na entrevista, Joesley também detalha como virou "refém de dois presidiários", referindo-se aos pagamentos que realizou "em dinheiro vivo" a mensageiros de Eduardo Cunha e Lucio Funaro, para que estes não delatassem os esquemas de corrupção que os envolviam e que também implicavam o empresário.
"O presidente estava preocupado. Quem estava incumbido de manter Eduardo e Lúcio calmos era eu", diz Joesley, ressaltando, ainda, que era Geddel Vieira Lima quem atuava em nome de Temer para garantir que esse "sistema" fosse mantido. "Depois que o Eduardo foi preso, mantive a interlocução desses assuntos via Geddel. O presidente sabia de tudo. Eu informava o presidente por meio do Geddel", afirma. Do Bem Paraná com informações do UOL.


quinta-feira, 15 de junho de 2017

Gleisi solta mensagem relativizando nota que assinou no caso Míriam Leitão

A presidente do PT e senadora, Gleise Hoffmann, soltou outra nota sobre o caso do voo de Miriam Leitão. Nela procura justificar o tom brando com que lidou com o assunto num primeiro momento e, por conta disso, foi alvo de crítica por parte da militância.
(foto: Agência Senado)
A presidente do PT e senadora, Gleise Hoffmann, soltou outra nota sobre o caso do voo de Miriam Leitão. Nela procura justificar o tom brando com que lidou com oassunto num primeiro momento e, por conta disso, foi alvo de crítica por parte da militância. Leia abaixo.
Companheiras e companheiros,
Estou acompanhando nas redes sociais o debate e opinião da militância partidária sobre o texto da jornalista Miriam Leitão e a nota que soltei a respeito.
Em um primeiro momento, diante da manifestação da jornalista, revivi o impacto de situações constrangedoras que senti algumas vezes, com o escracho a que, sozinha, fui submetida em aviões, aeroportos e locais públicos. Sofri agressões, como sofreram agressões muitos de nós petistas.
Quero como presidenta de nosso partido ter diálogo constante com nossa militância, ouvindo e considerando opiniões e posicionamentos. Compreendo a reação, uma vez que tantas e tantas vezes sofremos, individual ou coletivamente, as agressões da Rede Globo.
A nota em nenhum momento diminui nossa luta contra as ideias e posturas da jornalista Miriam Leitão, muito menos contra o monopólio midiático em que ela trabalha.
Nossa indignação tem se manifestado em ações massivas e coletivas, como as que estamos fazendo em conjunto com os movimentos sociais pelas ruas do Brasil, como a que faremos no dia 30, com a greve geral. Ações massivas, coletivas, democráticas e firmes pelo Brasil e pelo povo é o nosso campo de luta
Estou com vocês!
Gleisi


Só Lula pacifica o Brasil, diz dono da Paraná Pesquisas


O diretor-presidente da Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, ao Blog do Esmael, disse nesta quinta-feira (15) que a única possibilidade de pacificação do país chama-se Luiz Inácio Lula da Silva; “Fica cada vez mais claro para todos os partidos – e até setores do judiciário e da mídia – que somente o ex-presidente Lula é capaz de resolver politicamente essa crise”, diz o pesquisador; coincidência ou não, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mandachuva do PSDB, pediu hoje a Michel Temer (PMDB), num “gesto de grandeza”, que antecipe as eleições presidenciais
O diretor-presidente da Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, ao Blog do Esmael, disse nesta quinta-feira (15) que a única possibilidade de pacificação do país chama-se Luiz Inácio Lula da Silva.
“Fica cada vez mais claro para todos os partidos – e até setores do judiciário e da mídia – que somente o ex-presidente Lula é capaz de resolver politicamente essa crise”, diz o pesquisador.
O dono da Paraná Pesquisas não é nenhum petista. Pelo contrário. Na eleição de 2014, por exemplo, ele foi xingado até a 24ª geração ao apontar o favoritismo do senador Aécio Neves (PSDB) na disputa com Dilma Rousseff (PT).
Também se atribui a Hidalgo o lançamento do ex-presidente do STF Joaquim Barbosa à presidência da República, pois foi a Paraná Pesquisas o primeiro instituto do país a incluir seu nome nas sondagens eleitorais para 2018.
Ato contínuo, que corrobora a tese de Murilo Hidalgo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mandachuva do PSDB, pediu hoje a Michel Temer (PMDB), num “gesto de grandeza”, que antecipe as eleições presidenciais.


Requião: Lava Jato saiu dos trilhos e está servindo ao fim da soberania nacional


Em entrevista por vídeo ao blog O Cafezinho, o senador Roberto Requião (PMDB) fez uma análise da atuação da Operação Lava Jato e afirmou que as investigações prestaram, sim, um serviço positivo ao Brasil, mas a operação acabou saindo dos trilhos e agora virou instrumento de destruição do estado nacional; "A Lava Jato prestou um serviço positivo ao Brasil. A República de Curitiba não mexeu uma palha contra o PMDB e o PSDB. Estão agindo como corporação. Quero a Lava Jato dentro dos limites legais. Ela saiu dos trilhos e está servindo ao fim da soberania nacional"
Paraná 247 - Em entrevista por vídeo ao blog O Cafezinho, o senador Roberto Requião (PMDB) fez uma análise da atuação da Operação Lava Jato e afirmou que as investigações prestaram, sim, um serviço positivo ao Brasil, mas a operação acabou saindo dos trilhos e agora virou instrumento de destruição do estado nacional.
"A Lava Jato prestou um serviço positivo ao Brasil. A República de Curitiba não mexeu uma palha contra o PMDB e o PSDB. Estão agindo como corporação. Quero a Lava Jato dentro dos limites legais. Ela saiu dos trilhos e está servindo ao fim da soberania nacional".
O parlamentar afirmou que os procuradores, juízes e investigadores integram o movimento, juntamente com o capital econômico e outras forças políticas, para consolidar a escravização do trabalho.
"Os Estados Unidos saíram da crise com a receita contrária à que é usada no Brasil. Obama fez o País crescer mesmo com déficit público. A General Motors foi estatizada para não desempregar trabalhadores. Aqui, a posição de juízes, procuradores e policiais, com falta de conhecimento histórico colabora para a execução de um projeto de escravização do trabalho", disse o senador.
Saída para a crise
Requião afirmou que a saída para o Brasil é a realização de eleição direta e um projeto de soberania que não se submeta ao neoliberalismo. O senador paranaense disse ainda que o que segura os partidos, como o PSDB, no governo de Michel Temer, é o fisiologismo.


quarta-feira, 14 de junho de 2017

São Paulo visita Sport em busca dos primeiros pontos fora de casa

(Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
A partir das 19h30 (de Brasília) desta quarta-feira, o São Paulo enfrentará o Sport, na Ilha do Retiro, em busca de seus primeiros pontos fora de casa no Campeonato Brasileiro. Dono de uma campanha irregular no torneio, o Tricolor ocupa a nona posição, com nove pontos, todos conquistados no Morumbi. Longe de seu estádio, a equipe só perdeu: 1 a 0 para Cruzeiro e Ponte Preta, e 3 a 2 para o Corinthians.
O jogo no Recife se torna ainda mais importante por ser o primeiro após o revés no Majestoso, no domingo. “Sempre que joga fora, joga para vencer, para pontuar. Assim como tem pontuado em casa, sempre procura pontuar fora também. Acabamos cometendo erros no jogo, mas isso é normal, vamos trabalhar, se comunicar mais entre os jogadores para fazer pontos fora também”, afirmou Júnior Tavares.
A ideia no São Paulo é deixar Pernambuco com um bom resultado para não se distanciar do G6, a zona de classificação à próxima Copa Libertadores. No momento, o sexto colocado é o Cruzeiro, com 10 pontos.
Como já é habitual, Rogério Ceni fechou o último treino antes da partida. Por isso, não se sabe se o técnico repetirá a mesma escalação ou o mesmo esquema com três zagueiros utilizados no clássico. É certo, porém, que ele terá uma série de desfalques por questões físicas: Thiago Mendes, Bruno, Buffarini, Maicosuel, João Schmidt, Araruna e Denis. Já Cueva e Rodrigo Caio estão fora porque ainda não voltaram dos compromissos de suas seleções.
No Sport, a situação é parecida. Os pernambucanos fazem um início de campeonato instável, com duas vitórias, um empate e três derrotas, figurando no 14º lugar, com sete pontos ganhos.
Apesar de estar cinco posições abaixo do São Paulo, o Leão ultrapassará o rival em caso de vitória. Para isso conta com a força de seu estádio. “Conquistar os pontos na Ilha do Retiro é um fator muito positivo. É nosso dever. Nosso trabalho. A torcida faz a diferença, como fez contra o Flamengo. Essa sintonia tem tudo para continuar dando certo”, disse o volante Patrick.
Indo para o seu quinto jogo à frente do comando técnico do Sport, Vanderlei Luxemburgo tem como único desfalque o volante Anselmo. Patrick será o seu substituto, enquanto Sander ocupará a lateral esquerda.
FICHA TÉCNICA
SPORT X SÃO PAULO
Local: Ilha do Retiro, no Recife (PE)
Data:14 de junho de 2017, quarta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Héber Roberto Lopes (SC)
Assistentes: Carlos Berkenbrock e Helton Nunes (ambos de SC)
SPORT: Magrão; Samuel Xavier, Durval, Ronaldo Alves e Sander; Rithely, Patrick e Thallyson; Thomás, André e Osvaldo
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
SÃO PAULO: Renan Ribeiro; Lucão, Maicon e Douglas; Marcinho, Éder Militão, Jucilei, Cícero e Júnior Tavares; Gilberto e Lucas Pratto
Técnico: Rogério Ceni

Gazeta Esportiva