quarta-feira, 14 de junho de 2017

Corinthians recebe o Cruzeiro em novo teste para o seu ataque

(foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
O Corinthians, líder do Campeonato Brasileiro, recebe na noite desta quarta-feira a equipe do Cruzeiro, às 21h45 (de Brasília), no estádio de Itaquera, pela sétima rodada da competição. Em ótimo momento, com cinco vitórias consecutivas, o time do Parque São Jorge terá pela frente uma das melhores defesas para o torneio, um teste para a sua crescente produção ofensiva nos últimos jogos.
Depois de se consolidar no Campeonato Paulista e nos primeiros jogos do Nacional como um time que ganhava a maioria dos jogos por 1 a 0, o Timão conseguiu aumentar essa margem nos últimos três triunfos, contra Santos (2 a 0), Vasco (5 a 2) e São Paulo (3 a 2). O rival tricolor, por sinal, detinha a melhor defesa do torneio até aquele momento, posto agora ocupado pela própria Raposa, dividido com o Coritiba. Os dois levaram apenas quatro gols nas seis partidas disputadas.
“Esperamos um jogo duro, difícil, mas com total confiança na nossa equipe. Temos de manter essa linha de pensamento, organização, indo para cima porque a gente sabe que, no Brasileiro, os pontos em casa são essenciais para buscar o títulos”, explicou o volante Gabriel, confirmado na proteção da zaga, outro ponto que merece atenção especial de Carille: nos dois últimos jogos, foram quatro tentos sofridos, marca que ele espera barrar neste meio de semana.
Dentro de campo, os desfalques ainda são o lateral direito Fagner e o meia Rodriguinho, convocados para a Seleção Brasileira que, mesmo já liberados, ainda devem passar por um processo de readaptação ao fuso brasileiro. Eles dão lugar a Paulo Roberto, improvisado na lateral, e Marquinhos Gabriel, que forma trio com Jadson e Romero. Dessa forma, o time será o mesmo que se saiu vitorioso no Majestoso.
Do outro lado, o Cruzeiro volta a campo com a expectativa de seguir crescendo. A vitória por 2 a 0 conquistada sobre o Atlético-GO no final de semana, com dois gols de Ábila, serviu para dar tranquilidade ao time celeste e ao técnico Mano Menezes que vivia momento de questionamentos.
O Cruzeiro recebeu boas notícias nos últimos dias. O principal deles foi o retorno de Rafael Sóbis. O jogador se recuperou de contusão em tempo bastante abaixo do esperado, já que retornou em pouco mais de um mês e o tempo para voltar estipulado inicialmente pelo departamento médico era de oito semanas.
No último treino, o técnico Mano Menezes não pôde contar com dois atletas: Robinho e Alisson precisaram ser poupados, ambos com dores. A presença deles não é certa ainda. Na zaga, Murilo segue ao lado de Léo, já que Dedé e Manoel ainda estão afastados e Caicedo só retorna no fim da semana.
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS X CRUZEIRO
Local: estádio de Itaquera, em São Paulo SP
Data: 14 de junho de 2017, quarta-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Assistentes: José Eduardo Calza e Maurício Coelho Penna (ambos do RS)
CORINTHIANS: Cássio; Paulo Roberto, Balbuena, Pablo e Guilherme Arana; Gabriel, Maycon, Marquinhos Gabriel, Jadson e Romero; Jô
Técnico: Fábio Carille
CRUZEIRO: Fábio; Ezequiel, Léo, Murilo e Diogo Barbosa; Romero, Henrique e Cabral; Rafinha, Thiago Neves e Abila
Técnico: Mano Menezes
Gazeta Esportiva



Em estreia de Levir, Santos e Palmeiras duelam por reafirmação

Levir Culpi fará sua estreia no Santos no clássico
contra o Palmeiras (Foto: Ivan Storti/ Santos FC)
Antes da temporada começar, Santos e Palmeiras eram apontados como os melhores times de São Paulo, possuindo dois dos principais elencos de todo o país. Na Libertadores e na Copa do Brasil, as duas equipes até conseguiram mostrar alguma força e avançaram para as oitavas e quartas de final, respectivamente. Porém, passados mais de seis meses do ano, Peixe e Verdão ainda não ‘deslancharam’, trocaram de técnico, e vêm fazendo campanhas medianas no Campeonato Brasileiro. Nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), os rivais duelam na Vila Belmiro para espantar de vez a má fase.
Pelo lado alvinegro, a principal novidade é estreia de Levir Culpi. Apresentado oficialmente na última segunda, o novo treinador teve apenas um dia para treinar o time antes do clássico. E logo em sua primeira atividade, o comandante não pôde contar com Zeca, Ricardo Oliveira, Victor Ferraz e Bruno Henrique. Desses quatro, apenas o lateral-esquerdo e o camisa 9 estão totalmente descartados para o duelo.
Zeca ainda trata de dores na panturrilha esquerda. Já centroavante segue com uma lesão no tornozelo esquerdo e não deve ter condições nem de entrar em campo diante da Ponte Preta, no próximo sábado, no Pacaembu. Por conta disso, Kayke continua como titular.
“Futebol é assim, as oportunidades aparecem e temos que estar aptos. Fico triste de entrar nessa situação, com Ricardo machucado. Ele é meu amigo, referência para mim, e tenho como espelho. Vou dar o meu máximo para que a equipe não sinta falta dele”, explicou o camisa 11, que marcou duas vezes contra o Atlético-PR, no último domingo.
Victor Ferraz e Bruno Henrique, que não treinaram no gramado nesta terça-feira, foram convocados para o clássico. O lateral-direito está recuperado de uma gripe e só não treinou por precaução, pois estava chovendo durante a atividade. Já o atacante foi poupado do treino por causa de um cansaço muscular, mas também não será problema contra o Verdão.
Apesar de ter apenas os desfalques de Zeca e Oliveira, Levir Culpi deve promover uma nova alteração no ataque. Isso porque no único treino no comando do Peixe, ele sacou Vitor Bueno e colocou Copete entre os titulares.
Do lado alviverde o Palmeiras tem muito mais do que os três pontos em jogo nesta quarta-feira. Após seis rodadas no Campeonato Brasileiro, o clássico será a chance de o Verdão conquistar sua segunda vitória consecutiva. Desde que voltou ao clube, Cuca conseguiu o feito apenas uma vez, mas o triunfo sobre o Internacional, em seguida à vitória sobre o Vasco, foi válido pela Copa do Brasil.
Além disso, a equipe de Palestra Itália busca seus primeiros pontos fora de casa no Brasileirão. Até o momento, são três partidas longe de sua Arena – contra Chapecoense, São Paulo e Coritiba – e três derrotas, todas sem sequer fazer um gol. Os resultados negativos fazem com que o Palmeiras, candidato ao título da competição, já figure nove pontos atrás do rival Corinthians, líder do torneio.
“Naturalmente já é difícil jogar fora de casa. Para um time que está em formação, se acertando, é ainda mais. Algumas partidas fora de casa necessitam entrosamento e menor erro, algo que nos cria dificuldade. A gente ainda está se acertando como equipe e fora de casa isso fica mais visível”, afirmou o goleiro Fernando Prass.
Para conseguir os feitos, Cuca terá que superar uma série de baixas no elenco alviverde. O meia-atacante Dudu, com um problema na região da virilha, o volante Felipe Melo, que tem uma lesão no músculo posterior da coxa, e Yerry Mina e Miguel Borja, com a seleção da Colômbia, serão as principais ausências. Além destes, o atacante Keno, fora dos últimos treinos na Academia de Futebol, e o lateral-direito Jean, que não participou das atividades de segunda-feira e já perdeu quatro partidas recentemente, são dúvidas para o confronto.
Na última partida entre Palmeiras e Santos na Vila Belmiro, no dia 19 de março deste ano, o Verdão quebrou um jejum de seis anos sem triunfo na casa do Peixe, venceu o Alvinegro de virada por 2 a 1, e avançou às quartas de final do Campeonato Paulista. Jean e Willian anotaram os tentos do Alviverde.
“A gente sabe que o Santos tem uma postura muito ofensiva na Vila Belmiro. O último jogo lá foi uma partida em que eles criaram muito, mas a gente também atacou. Dois tempos distintos, a gente melhor no primeiro, muito embora os nossos dois gols tenham saído no segundo, e o Santos na etapa final. A nossa ideia é não sofrer lá. É ruim jogar assim, você dá uma possibilidade muito grande do adversário martelar, martelar e fazer o gol. 2015, 2016 e agora em 2017 também, os clássicos têm sido muito equilibrados. Esse jogo não vai fugir dessa característica, não conseguiria determinar um time favorito”, concluiu o goleiro.
FICHA TÉCNICA
SANTOS X PALMEIRAS
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 14 de junho de 2017, quarta-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Assistentes: Bruno Raphael Pires (GO) e Leone Carvalho Rocha (GO)
SANTOS: Vanderlei; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, David Braz e Jean Mota; Renato, Thiago Maia e Lucas Lima; Copete (Vitor Bueno), Bruno Henrique e Kayke.
Técnico: Levir Culpi
PALMEIRAS: Prass; Jean (Fabiano ou Mayke), Edu Dracena, Juninho e Zé Roberto (Egídio); Thiago Santos e Tchê Tchê; Róger Guedes, Guerra e Keno (Raphael Veiga); Willian
Técnico: Cuca

Gazeta Esportiva

Para Sergio Moro, defesa de Lula é "perda de tempo"


Durante o depoimento do ex-diretor geral da Polícia Federal Luiz Fernando Correa nesta quarta-feira, 14, o juiz Sérgio Moro interrompeu as perguntas que o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Lula fazia, alegando que elas já teriam sido feitas e seriam "perda de tempo"; "O juiz Sérgio Moro interrompeu o trabalho da defesa de Lula exatamente quando o depoente discorria sobre o estímulo e condições materiais propiciados pelo então Presidente Lula no combate à corrupção e a lavagem de dinheiro", disse Zanin
Paraná 247 - O juiz federal Sérgio Moro interrompeu as perguntas que o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Lula, fazia a uma testemunha em audiência ocorrida na manhã desta quarta-feira 14. O motivo, segundo Moro, era de que as indagações seriam "perda de tempo", pois já teriam sido feitas. O relato foi feito por Zanin.
O ex-diretor geral da Polícia Federal Luiz Fernando Correa depôs em processo em que os procuradores da Lava Jato acusam a Odebrecht de ter planejado doar um terreno para o Instituto Lula. Lula figura como réu nesta ação penal, muito embora jamais tenha pedido tal terreno, muito menos figurado como seu proprietário ou beneficiário. 
"Cada dia mais evidente o cerceamento de defesa e o desrespeito à advocacia na 13a VF de Curitiba. Testemunha de defesa é 'perda de tempo'", criticou Zanin em sua conta no Twitter. Leia, abaixo, nota publicada pela defesa de Lula a respeito do assunto:
"O cerceamento ao direito de defesa e o desrespeito à atuação dos advogados mais uma vez se fez presente hoje (14/06) em audiência na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba, relativa à Ação Penal 5063130-17.2016.4.04.7000.

O juiz Sérgio Moro interrompeu o trabalho da defesa de Lula na oitiva do ex-diretor geral da Polícia Federal Luiz Fernando Correa, exatamente quando o depoente, na mesma linha dos ex-procuradores gerais da República Claudio Fontelles e Antonio Fernando Barros, também ouvidos hoje, discorria sobre o estímulo e condições materiais propiciados pelo então Presidente Lula no combate à corrupção e a lavagem de dinheiro.
É preciso registrar que o Juízo tem permitido, nas demais audiências, que o Ministério Público Federal (MPF) formule perguntas na mesma linha de outras já feitas anteriormente às testemunhas de acusação - em audiências referentes à Ação Penal 5046512-94.2016.4.04.7000/PR - notadamente em relação aos delatores. Moro afirmou que indeferia o questionamento porque tais perguntas já haviam sido respondidas em outra ação e que sua continuidade resultaria em "perda de tempo".
A realidade é que o Juízo impediu a defesa de reforçar aspectos relevantes, que desmentem o cenário de "corrupção sistêmica" afirmado pelo MPF. 
Diante da falta de provas que se verifica na acusação à Lula, é lamentável que o Juízo recorra a tais expedientes e, junto com a representante do MPF manifeste comportamento tão desrespeitoso à defesa. Mais uma vez se atenta contra as prerrogativas profissionais, à participação do advogado na administração da Justiça, como assegura a Constituição Federal (art. 133) e as regras internacionais da magistratura, dos procuradores e dos advogados. Tal conduta fere igualmente as garantias fundamentais do ex-Presidente Lula.
Cristiano Zanin Martins



PGR pede abertura de inquérito para investigar Richa


O vice-procurador-geral da República, José Bonifácio Andrada, pediu ao STJ abertura de inquérito para investigar o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), com base em delações premiadas de executivos da Odebrecht; de acordo com ex-executivo da empresa na região Sul, Valter Lana, e o ex-presidente da Odebrecht infraestrutura Benedicto Júnior, o tucano recebeu R$ 3,05 milhões nas três últimas campanhas
Paraná 247 - O vice-procurador-geral da República, José Bonifácio Andrada, pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) abertura de inquérito para investigar o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), com base em delações premiadas de executivos da Odebrecht. Ainda não há mais detalhes sobre as suspeitas apontadas. De acordo com ex-executivo da empresa na região Sul, Valter Lana, e o ex-presidente da Odebrecht infraestrutura Benedicto Júnior, o tucano recebeu R$ 3,05 milhões nas três últimas campanhas.
Os delatores afirmara que não houve acordo para uma contrapartida de Richa. Eles informaram que os pagamentos foram realizados porque ele era um político promissor e o Paraná podia se tornar um mercado importante.
Como a delação não tem ligação com a Operação Lava Jato, o pedido foi sorteado para um novo relator, o ministro Og Fernandes. Atualmente, os inquéritos da Lava Jato no STJ que envolvem governadores estão com o ministro Luis Felipe Salomão.
Fernandes terá prerrogativa de autorizar ou não o inquérito e a coleta de provas pedida pela Procuradoria-Geral da República, mas não há prazo para ele decidir sobre o caso.
Em nota, Richa disse que não tem como se manifestar, porque não teve acesso ao pedido.


Afastado, Aécio tem salário cortado e carro oficial recolhido pelo Senado


Depois de reportagens na imprensa apontarem que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) continua com seu gabinete funcionando no Senado, apesar da determinação do ministro Edson Fachin, do STF, para que fosse afastado das atividades parlamentares, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), comunicou ao Supremo que suspendeu o salário e a verba indenizatória do tucano, além de ter recolhido o carro oficial ao qual tem direito; o nome de Aécio também foi retirado do painel de votações da Casa; pedido de prisão contra o parlamentar, com base na delação premiada da JBS na Lava Jato, será julgado no dia 20
Minas 247 – O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu o salário e a verba indenizatória do senador Aécio Neves (PSDB-MG), além de ter recolhido o carro oficial ao qual o parlamentar tem direito.
O documento foi enviado após uma cobrança do ministro Marco Aurélio Mello, do STF, de que o Senado havia descumprido a determinação da Corte de afastar Aécio Neves de suas funções legislativas.
O afastamento foi determinado pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, que rejeitou o pedido de prisão contra Aécio, mas determinou o afastamento das atividades parlamentares.
Reportagens recentes na imprensa apontaram que Aécio continuava com seu gabinete funcionando no Senado, mesmo depois da ordem de afastamento. O pedido de prisão contra o parlamentar, com base na delação premiada da JBS na Lava Jato, será julgado no próximo dia 20 pelo Supremo.
Eunício informou ainda que o nome de Aécio foi retirado do painel de votações da Casa. De acordo com o presidente do Congresso, a retirada foi para "deixar claro" que o Senado não descumpriu a determinação judicial.
Na última segunda-feira 12, o Senado, que até então não havia deixado claro o que fora retirado do senador, divulgou uma nota dizendo que cabia ao STF determinar o que caracterizaria o afastamento. A decisão foi vista como uma forma de enfrentamento ao tribunal.
Marco Aurélio cobrou então que o Senado convocasse o suplente de Aécio para assumir a vaga. Eunício Oliveira rebateu a declaração, dizendo que o regimento interno do Senado prevê que o suplente seja convocado somente após 120 dias de vacância.

Aécio foi afastado após a Polícia Federal deflagrar a Operação Patmos, que prendeu sua irmã, Andrea Neves, e seu primo, Frederico Pacheco de Medeiros. Aécio foi gravado pedindo R$ 2 milhões em propina ao empresário Joesley Batista, da JBS, e falando em adotar medidas para brecar as investigações da Lava Jato.

Eunício rebate STF e diz que suplente de Aécio só pode assumir em 120 dias


Presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), rebateu o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello que disse que a Casa está descumprindo a decisão da Corte que afastou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao não indicar o suplente para a vaga; segundo Eunício, o regimento interno do Senado prevê que o suplente seja convocado após 120 dias de vacância; Aécio foi afastado após a Polícia Federal deflagrar a Operação Patmos, quando foi gravado pedindo R$ 2 milhões em propina e falando em adotar medidas para brecar as investigações da Lava Jato
247 - O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), rebateu o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello que disse que a Casa está descumprindo a decisão da Corte que afastou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao não indicar o suplente para a vaga. Segundo Eunício, o regimento interno do Senado prevê que o suplente seja convocado após 120 dias de vacância.

O peemedebista afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, que procurou o ministro do STF Edson Fachin, relator da decisão que resultou no afastamento do parlamentar mineiro, que informou que o caso deve ser tratado com o ministro Marco Aurélio, que assumiu o inquérito contra Aécio após a delação premiada de executivos do grupo J&F.

Câmara aumenta despesas pagas em R$ 169 mil no mês de maio. Volume é quase 30% maior que abril

O montante pago em maio foi de R$ 758.773,50 contra R$ 589.381,15 verificado em abril. Nos quatro primeiros meses do ano, a câmara registrou sobras de R$ 1.156.565,33, uma média de R$ 289 mil por mês e no mês de maio a sobra foi reduzida para apenas R$ 22 mil. Somente com veículos da imprensa local, o Legislativo gastou R$ 52 mil no mês das mães. (Confira aqui)
Durante a sessão ordinária realizada na segunda-feira (12), o presidente da Câmara de Apucarana Mauro Bertoli (DEM) promoveu a prestação de contas da execução orçamentária realizada no mês de maio. De acordo com dados apresentados pelo presidente no Plenário e expostos no monitor, as despesas pagas aumentaram R$ 169 mil em relação ao mês de abril. O montante pago em maio registrou R$ 758.773,50 ante R$ 589.381,15 pago no mês de abril.
Nos primeiros quatro meses do ano, o Legislativo registrou sobras acumuladas de R$ 1.156.565,33, uma média de R$ 289 mil por mês e no mês de maio a sobra verificada foi de apenas R$ 22 mil. Somente aos veículos de imprensa local, foram pagos pouco mais de R$ 52 mil de despesas com propaganda. Os valores pagos podem ser facilmente identificados acessando o link “notas e empenhos digitalizados” no Portal de Transparência da Câmara. (Veja aqui do documento 11 ao 26e do documento 22 ao 26).
O saldo disponível no dia 30/04 era de R$ 1.156.565,33 e no dia 31/05 passou para R$ 1.178.564,06, aumento de R$ 22 mil. O duodécimo de abril repassado pela prefeitura foi de R$ 1.017.760,49 e em maio caiu para R$ 773.125,00.
Não se sabe o motivo mais foram identificados em maio, pagamentos de serviços de propaganda realizados em fevereiro e março, para o Jornal Portal do Paraná, para a TV Mais e para a Rádio Nova AM. O Jornal Portal, além da mensalidade de abril, no valor bruto de R$ 3.750,00 recebeu ainda mais R$ 5.250,00. Sendo R$ 1.500,00 correspondente ao mês de fevereiro e R$ 3.750,00 do mês de março. A TV Mais, além do serviço prestado em abril, ainda recebeu outros R$ 1.875,00 que estava pendente do mês de março. Já a Rádio Nova AM, que recebeu R$ 8.236,08 referente abril, também recebeu por serviços realizados no mês de março. O valor pago pela câmara foi de R$ 5.775,30. Os pagamentos dos serviços prestados pelos veículos de imprensa são feitos à CCZ Publicidade e Marketing, vencedora da licitação, que recebe da Câmara, retém a comissão de 20% e repassa o valor líquido aos veículos credores.
Veja a relação
DOC
VEÍCULOS DE IMPRENSA/CREDOR
MÊS/REF
PI/CCZ
VALOR BRUTO
11
AN Notícias
Abril/2017
47077
1.875,00
12
TV Mais
Abril/2017
47087
2.074,36
13
TV Mais
Março/2017
47055
1.875,00
14
Rádio Nova AM
Março/2017
47073
5.775,30
15
Rede de Rádios
Abril/2017
47117
5.937,50
16
Rádio 98 FM
Abril/2017
47110
4.935,00
22
Jornal Portal do Paraná
Abril/2017
47112
3.750,00
23
Rádio Nova AM
Abril/2017
47120
8.236,08
24
Jornal Portal do Paraná
Fevereiro/2017
47022
1.500,00
25
Jornal Portal do Paraná
Março/2017
47056
3.750,00
26
Jornal Tribuna do Norte
Abril/2017
47076
12.500,00

Soma
52.208,24





A versão de Míriam Leitão para sua agressão durou menos tempo que o famoso voo

Por Carlos Fernando - Como todos que defendem a inegociável liberdade de imprensa, o necessário respeito à pluralidade de ideias e a imprescindível civilidade no trato com o ser humano, fui solidário à jornalista Míriam Leitão no episódio em que alega ter sido vítima de um ataque verbal.
Independentemente de nossas preferências político-partidárias, é sempre importante não perdermos o horizonte de que numa democracia as batalhas devem ser travadas no campo das ideias, jamais no campo dos insultos, ainda que neste caso a recíproca nunca tenha sido exatamente verdadeira.
Míriam Leitão, mais do que uma jornalista, é o retrato esculpido da brutalidade com que o jornalismo de guerra praticado pela mídia familiar brasileira atua para destruir os seus adversários políticos.
Apesar disso, a violência, seja física ou psicológica, não deve e não pode ser tolerada pela sociedade, sobretudo pela sua parcela que sempre defendeu a preservação da dignidade do cidadão individual e dos direitos humanos.
Mas o fato é que a sua versão do que ocorreu no voo 6237 da Avianca no dia 3 de junho não durou sequer o tempo que precisou ficar na aeronave na viagem de Brasília ao Rio de Janeiro.
Revoltados com a descrição dos “fatos” narrados pela jornalista, vários passageiros que estavam no voo já desmentiram as suas “verdades” com a mesma facilidade com que é possível desconstruir as suas previsões econômicas.
É constrangedor (para não dizermos outra coisa) que uma pessoa que tem como dever profissional relatar os fatos com imparcialidade, se preste ao serviço de mentir em público com tanta desenvoltura com o único propósito de aprofundar ainda mais o clima de ódio que ela mesma, e o seu patrão, tanto ajudaram a criar.
O curioso é que em determinado momento do seu artigo/desabafo, Míriam conta que a chamaram de “terrorista”. Neste ponto, diz ela:
Pensei na ironia. Foi ‘terrorista’ a palavra com que fui recebida em um quartel do Exército, aos 19 anos, durante minha prisão na ditadura. Tantas décadas depois, em plena democracia, a mesma palavra era lançada contra mim.”.
Não, querida, essa não é a grande ironia dessa história. Ironia mesmo é você ter sido presa pela ditadura militar e hoje, tantas décadas depois, você servir com tanta fidelidade canina à empresa que defendeu e patrocinou os seus torturadores.
Mas ironias à parte, confirmado o desmentido na sua forma, já não me sinto na obrigação de ser solidário a Míriam Leitão.
Guardada as devidas proporções, solidarizar-se com essa mulher nas condições de uma mentira, é caminhar para a mesma decepção sentida pelo pato Miguel Reale em relação ao seu PSDB.
Seja como for, no fim das contas Míriam Leitão se superou: além de uma entusiasta manipuladora dos dados econômicos nacionais e incorrigível vedete da oligarquia midiática que destrói a democracia brasileira, agora também já pode ser vista como uma requintada mentirosa do cotidiano falso-burguês.
Seu público deve estar adorando, afinal, a hipocrisia está a bordo.


Marco Aurélio diz que Senado deve convocar suplente de Aécio


Relator do inquérito contra Aécio Neves no STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Marco Aurélio Mello rebateu o presidente do Senado, Eunício Oliveira, e disse que não há mistério em cumprir a determinação da corte sobre o afastamento de Aécio Neves (PSDB-MG); “Se ele foi afastado do exercício, alguém tem de ocupar a cadeira. O Senado é integrado por 81 senadores, e não 80”, afirmou Marco Aurélio; o ministro disse não entender por que o suplente ainda não foi convocado; “Para isso, o Senado tem dois suplentes, para que não fique vazia a cadeira”; para o magistrado, o Senado —que após mais de 20 dias ainda mantém o nome do tucano no painel de votações e todas as suas regalias— está descumprindo a decisão de afastar o mineiro feita pelo Supremo
247 - Após a afirmação do presidente do Senado, Eunício Oliveira, que disse não ter afastado Aécio Neves das funções porque não há previsão na Constituição ou no regimento interno da casa sobre como fazê-lo, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello subiu o tom.
Relator do inquérito contra Aécio Neves na corte, o magistrado disse que não há mistério em fazer valer o que determinou a corte. 
No STF, Marco Aurélio, que assumiu a relatoria da investigação contra Aécio, reagiu e disse que o Senado está descumprindo a decisão da Corte porque não foi convocado o suplente para a vaga. “Ele está realmente afastado. Se ele foi afastado do exercício, alguém tem de ocupar a cadeira. O Senado é integrado por 81 senadores, e não 80”, afirmou Marco Aurélio. O ministro disse não entender por que o suplente ainda não foi convocado. “Para isso, o Senado tem dois suplentes, para que não fique vazia a cadeira.”
Esta é a segunda vez que a Casa descumpre uma decisão de ministro do STF de afastar um senador. Em dezembro do ano passado, Renan Calheiros (PMDB-AL) permaneceu na presidência do Senado mesmo com liminar de Marco Aurélio determinando seu afastamento. “Decisão judicial é para ser cumprida, e ao que tudo indica o episódio de dezembro está fazendo escola”, disse nesta terça-feira, 13, o ministro.
As informações são de reportagem de Breno Pires, Isabela Bonfim, Julia Lindner, Isadora Peron e Vera Rosa no Estado de S. Paulo.


Londrina perde pênalti e sofre empate no final

Germano abriu o placar em cobrança de pênalti,
mas viu Celsinho desperdiçar outra penalidade no
segundo tempo (Foto: Gustavo Oliveira/LEC)
Londrina e Oeste entraram em campo na noite dessa terça-feira sonhando os três pontos que poderiam colocar uma as equipes na cola do G4 do Campeonato Brasileiro da Série B. Mas, depois de um duelo muito equilibrado, nenhuma das duas equipes alcançou seu objetivo. O placar de 1 a 1 ao menos deu um gostinho especial aos paulistas, que saíram atrás por causa de um lance irregular, mas viram o Tubarão desperdiçar um pênalti na segunda etapa e chegaram ao gol já nos minutos finais, no Paraná.
Depois de sete rodadas, o Oeste fica na oitava colocação, com 10 pontos, enquanto o Londrina é o décimo, com nove pontos. Os dois times ainda podem cair na tabela de classificação dependendo dos resultados no complemento da rodada.
Depois de um temor pelo retardamento do início do jogo em função da forte neblina que chegou ao estádio do Café poucos minutos antes da bola rolar, a partida acabou começando no horário programado e já sem problemas com a visibilidade.
E apesar do frio, o jogo foi quente. Com a necessidade de vitória para os dois lados, o jogo transcorreu no famoso “lá e cá”. Os visitantes tiveram a primeira grande oportunidade de abrir o placar com Júlio César, mas o goleiro César foi bem no lance. A resposta do Tubarão foi fatal e polêmica.
Aos 23, Ayrton recebeu bola em profundidade dentro da área em posição de impedimento. O auxiliar, no entanto, nada marcou o goleiro Rodolfo acabou cometendo a penalidade na sequência. Germano, que nada tinha com isso, foi para a cobrança e converteu.
O gol empolgou o time da casa, que três minutos depois por pouco não ampliou em nova jogada com Ayrton. Mas, a etapa inicial terminou com a vantagem mínima para o Tubarão.
No segundo tempo, o Oeste voltou disposto a correr atrás do prejuízo e assustou logo no primeiro minuto. De novo César precisou trabalhar para evitar o empate. E, assim como ocorrera na primeira metade do jogo, o Londrina conseguiu um pênalti em resposta à pressão do adversário. Dessa vez Artur foi quem sofreu a falta dentro da área.
Ao invés de Germano, Celsinho foi o escolhido para cobrar a penalidade. E o meia sequer acertou a meta de Rodolfo, mandando para linha de fundo a chance do Londrina ampliar o marcador.
O castigo por pouco não veio aos 22, quando o Oeste chegou com perigo em nova finalização de Júlio Cesar. A bola desviou no meio do caminho o obrigou Cesar a mostrar toda sua agilidade para defender o chute.
O pênalti perdido abateu os donos da casa, que por outro lado ainda viram o Oeste crescer na partida com a esperança alimentada de arrancar pelo menos um ponto fora de casa. O equilíbrio no confronto acabou com os paulistas dominando as ações nos minutos finais.
De tanto insistir, o Rubrão conseguiu seu gol aos 42 minutos. Mazinho recebeu linda bola enfiada por Erick e teve tranquilidade para tirar de Cesar. O gol caiu como balde de água fria sobre o time do Londrina.
Com o empate consumado, as duas equipes voltam a campo no sábado. O Tubarão visitará o CRB, em Maceió, às 16h30. Já o Oeste receberá o América-MG, às 21 horas, na Arena Barueri.
FICHA TÉCNICA
LONDRINA 1 x 1 OESTE
Local: Estádio do Café, em Londrina (PR)
Data: 13 de junho de 2017, terça-feira
Horário: 19h15 (Brasília)
Árbitro: Marcos Mateus Pereira (MS)
Assistentes: Marcos dos Santos Brito e Daiane Caroline Muniz dos Santos (ambos do MS)
Cartões amarelos: LONDRINA: Reginaldo, Germano. OESTE: Willian Cordeiro, Joilson, Danielzinho, Betinho
GOLS:
LONDRINA: 
Germano, aos 24 minutos do 1T
OESTE: Mazinho, aos 41 minutos do 2T
LONDRINA: César; Reginaldo, Matheus, Silvio e Ayrton; Germano, Jardel e Celsinho (Bídia); Marcinho (Thiago Lopes), Artur e Jonatas Belusso (Carlos Henrique).
Técnico: Cláudio Tencati

OESTE: Rodolfo; William Cordeiro (Gabriel Vasconcelos), Joilson, Leandro Amaro e Guilherme Romão (Velicka); Betinho, Luiz Gustavo (Fernando Aguiar); Júlio César e Mazinho; Danielzinho e Erick Luis.
Técnico: Roberto Cavalo
Gazeta Esportiva