quarta-feira, 14 de junho de 2017

Afastado, Aécio tem salário cortado e carro oficial recolhido pelo Senado


Depois de reportagens na imprensa apontarem que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) continua com seu gabinete funcionando no Senado, apesar da determinação do ministro Edson Fachin, do STF, para que fosse afastado das atividades parlamentares, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), comunicou ao Supremo que suspendeu o salário e a verba indenizatória do tucano, além de ter recolhido o carro oficial ao qual tem direito; o nome de Aécio também foi retirado do painel de votações da Casa; pedido de prisão contra o parlamentar, com base na delação premiada da JBS na Lava Jato, será julgado no dia 20
Minas 247 – O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu o salário e a verba indenizatória do senador Aécio Neves (PSDB-MG), além de ter recolhido o carro oficial ao qual o parlamentar tem direito.
O documento foi enviado após uma cobrança do ministro Marco Aurélio Mello, do STF, de que o Senado havia descumprido a determinação da Corte de afastar Aécio Neves de suas funções legislativas.
O afastamento foi determinado pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, que rejeitou o pedido de prisão contra Aécio, mas determinou o afastamento das atividades parlamentares.
Reportagens recentes na imprensa apontaram que Aécio continuava com seu gabinete funcionando no Senado, mesmo depois da ordem de afastamento. O pedido de prisão contra o parlamentar, com base na delação premiada da JBS na Lava Jato, será julgado no próximo dia 20 pelo Supremo.
Eunício informou ainda que o nome de Aécio foi retirado do painel de votações da Casa. De acordo com o presidente do Congresso, a retirada foi para "deixar claro" que o Senado não descumpriu a determinação judicial.
Na última segunda-feira 12, o Senado, que até então não havia deixado claro o que fora retirado do senador, divulgou uma nota dizendo que cabia ao STF determinar o que caracterizaria o afastamento. A decisão foi vista como uma forma de enfrentamento ao tribunal.
Marco Aurélio cobrou então que o Senado convocasse o suplente de Aécio para assumir a vaga. Eunício Oliveira rebateu a declaração, dizendo que o regimento interno do Senado prevê que o suplente seja convocado somente após 120 dias de vacância.

Aécio foi afastado após a Polícia Federal deflagrar a Operação Patmos, que prendeu sua irmã, Andrea Neves, e seu primo, Frederico Pacheco de Medeiros. Aécio foi gravado pedindo R$ 2 milhões em propina ao empresário Joesley Batista, da JBS, e falando em adotar medidas para brecar as investigações da Lava Jato.

Eunício rebate STF e diz que suplente de Aécio só pode assumir em 120 dias


Presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), rebateu o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello que disse que a Casa está descumprindo a decisão da Corte que afastou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao não indicar o suplente para a vaga; segundo Eunício, o regimento interno do Senado prevê que o suplente seja convocado após 120 dias de vacância; Aécio foi afastado após a Polícia Federal deflagrar a Operação Patmos, quando foi gravado pedindo R$ 2 milhões em propina e falando em adotar medidas para brecar as investigações da Lava Jato
247 - O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), rebateu o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello que disse que a Casa está descumprindo a decisão da Corte que afastou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) ao não indicar o suplente para a vaga. Segundo Eunício, o regimento interno do Senado prevê que o suplente seja convocado após 120 dias de vacância.

O peemedebista afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, que procurou o ministro do STF Edson Fachin, relator da decisão que resultou no afastamento do parlamentar mineiro, que informou que o caso deve ser tratado com o ministro Marco Aurélio, que assumiu o inquérito contra Aécio após a delação premiada de executivos do grupo J&F.

Câmara aumenta despesas pagas em R$ 169 mil no mês de maio. Volume é quase 30% maior que abril

O montante pago em maio foi de R$ 758.773,50 contra R$ 589.381,15 verificado em abril. Nos quatro primeiros meses do ano, a câmara registrou sobras de R$ 1.156.565,33, uma média de R$ 289 mil por mês e no mês de maio a sobra foi reduzida para apenas R$ 22 mil. Somente com veículos da imprensa local, o Legislativo gastou R$ 52 mil no mês das mães. (Confira aqui)
Durante a sessão ordinária realizada na segunda-feira (12), o presidente da Câmara de Apucarana Mauro Bertoli (DEM) promoveu a prestação de contas da execução orçamentária realizada no mês de maio. De acordo com dados apresentados pelo presidente no Plenário e expostos no monitor, as despesas pagas aumentaram R$ 169 mil em relação ao mês de abril. O montante pago em maio registrou R$ 758.773,50 ante R$ 589.381,15 pago no mês de abril.
Nos primeiros quatro meses do ano, o Legislativo registrou sobras acumuladas de R$ 1.156.565,33, uma média de R$ 289 mil por mês e no mês de maio a sobra verificada foi de apenas R$ 22 mil. Somente aos veículos de imprensa local, foram pagos pouco mais de R$ 52 mil de despesas com propaganda. Os valores pagos podem ser facilmente identificados acessando o link “notas e empenhos digitalizados” no Portal de Transparência da Câmara. (Veja aqui do documento 11 ao 26e do documento 22 ao 26).
O saldo disponível no dia 30/04 era de R$ 1.156.565,33 e no dia 31/05 passou para R$ 1.178.564,06, aumento de R$ 22 mil. O duodécimo de abril repassado pela prefeitura foi de R$ 1.017.760,49 e em maio caiu para R$ 773.125,00.
Não se sabe o motivo mais foram identificados em maio, pagamentos de serviços de propaganda realizados em fevereiro e março, para o Jornal Portal do Paraná, para a TV Mais e para a Rádio Nova AM. O Jornal Portal, além da mensalidade de abril, no valor bruto de R$ 3.750,00 recebeu ainda mais R$ 5.250,00. Sendo R$ 1.500,00 correspondente ao mês de fevereiro e R$ 3.750,00 do mês de março. A TV Mais, além do serviço prestado em abril, ainda recebeu outros R$ 1.875,00 que estava pendente do mês de março. Já a Rádio Nova AM, que recebeu R$ 8.236,08 referente abril, também recebeu por serviços realizados no mês de março. O valor pago pela câmara foi de R$ 5.775,30. Os pagamentos dos serviços prestados pelos veículos de imprensa são feitos à CCZ Publicidade e Marketing, vencedora da licitação, que recebe da Câmara, retém a comissão de 20% e repassa o valor líquido aos veículos credores.
Veja a relação
DOC
VEÍCULOS DE IMPRENSA/CREDOR
MÊS/REF
PI/CCZ
VALOR BRUTO
11
AN Notícias
Abril/2017
47077
1.875,00
12
TV Mais
Abril/2017
47087
2.074,36
13
TV Mais
Março/2017
47055
1.875,00
14
Rádio Nova AM
Março/2017
47073
5.775,30
15
Rede de Rádios
Abril/2017
47117
5.937,50
16
Rádio 98 FM
Abril/2017
47110
4.935,00
22
Jornal Portal do Paraná
Abril/2017
47112
3.750,00
23
Rádio Nova AM
Abril/2017
47120
8.236,08
24
Jornal Portal do Paraná
Fevereiro/2017
47022
1.500,00
25
Jornal Portal do Paraná
Março/2017
47056
3.750,00
26
Jornal Tribuna do Norte
Abril/2017
47076
12.500,00

Soma
52.208,24





A versão de Míriam Leitão para sua agressão durou menos tempo que o famoso voo

Por Carlos Fernando - Como todos que defendem a inegociável liberdade de imprensa, o necessário respeito à pluralidade de ideias e a imprescindível civilidade no trato com o ser humano, fui solidário à jornalista Míriam Leitão no episódio em que alega ter sido vítima de um ataque verbal.
Independentemente de nossas preferências político-partidárias, é sempre importante não perdermos o horizonte de que numa democracia as batalhas devem ser travadas no campo das ideias, jamais no campo dos insultos, ainda que neste caso a recíproca nunca tenha sido exatamente verdadeira.
Míriam Leitão, mais do que uma jornalista, é o retrato esculpido da brutalidade com que o jornalismo de guerra praticado pela mídia familiar brasileira atua para destruir os seus adversários políticos.
Apesar disso, a violência, seja física ou psicológica, não deve e não pode ser tolerada pela sociedade, sobretudo pela sua parcela que sempre defendeu a preservação da dignidade do cidadão individual e dos direitos humanos.
Mas o fato é que a sua versão do que ocorreu no voo 6237 da Avianca no dia 3 de junho não durou sequer o tempo que precisou ficar na aeronave na viagem de Brasília ao Rio de Janeiro.
Revoltados com a descrição dos “fatos” narrados pela jornalista, vários passageiros que estavam no voo já desmentiram as suas “verdades” com a mesma facilidade com que é possível desconstruir as suas previsões econômicas.
É constrangedor (para não dizermos outra coisa) que uma pessoa que tem como dever profissional relatar os fatos com imparcialidade, se preste ao serviço de mentir em público com tanta desenvoltura com o único propósito de aprofundar ainda mais o clima de ódio que ela mesma, e o seu patrão, tanto ajudaram a criar.
O curioso é que em determinado momento do seu artigo/desabafo, Míriam conta que a chamaram de “terrorista”. Neste ponto, diz ela:
Pensei na ironia. Foi ‘terrorista’ a palavra com que fui recebida em um quartel do Exército, aos 19 anos, durante minha prisão na ditadura. Tantas décadas depois, em plena democracia, a mesma palavra era lançada contra mim.”.
Não, querida, essa não é a grande ironia dessa história. Ironia mesmo é você ter sido presa pela ditadura militar e hoje, tantas décadas depois, você servir com tanta fidelidade canina à empresa que defendeu e patrocinou os seus torturadores.
Mas ironias à parte, confirmado o desmentido na sua forma, já não me sinto na obrigação de ser solidário a Míriam Leitão.
Guardada as devidas proporções, solidarizar-se com essa mulher nas condições de uma mentira, é caminhar para a mesma decepção sentida pelo pato Miguel Reale em relação ao seu PSDB.
Seja como for, no fim das contas Míriam Leitão se superou: além de uma entusiasta manipuladora dos dados econômicos nacionais e incorrigível vedete da oligarquia midiática que destrói a democracia brasileira, agora também já pode ser vista como uma requintada mentirosa do cotidiano falso-burguês.
Seu público deve estar adorando, afinal, a hipocrisia está a bordo.


Marco Aurélio diz que Senado deve convocar suplente de Aécio


Relator do inquérito contra Aécio Neves no STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Marco Aurélio Mello rebateu o presidente do Senado, Eunício Oliveira, e disse que não há mistério em cumprir a determinação da corte sobre o afastamento de Aécio Neves (PSDB-MG); “Se ele foi afastado do exercício, alguém tem de ocupar a cadeira. O Senado é integrado por 81 senadores, e não 80”, afirmou Marco Aurélio; o ministro disse não entender por que o suplente ainda não foi convocado; “Para isso, o Senado tem dois suplentes, para que não fique vazia a cadeira”; para o magistrado, o Senado —que após mais de 20 dias ainda mantém o nome do tucano no painel de votações e todas as suas regalias— está descumprindo a decisão de afastar o mineiro feita pelo Supremo
247 - Após a afirmação do presidente do Senado, Eunício Oliveira, que disse não ter afastado Aécio Neves das funções porque não há previsão na Constituição ou no regimento interno da casa sobre como fazê-lo, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello subiu o tom.
Relator do inquérito contra Aécio Neves na corte, o magistrado disse que não há mistério em fazer valer o que determinou a corte. 
No STF, Marco Aurélio, que assumiu a relatoria da investigação contra Aécio, reagiu e disse que o Senado está descumprindo a decisão da Corte porque não foi convocado o suplente para a vaga. “Ele está realmente afastado. Se ele foi afastado do exercício, alguém tem de ocupar a cadeira. O Senado é integrado por 81 senadores, e não 80”, afirmou Marco Aurélio. O ministro disse não entender por que o suplente ainda não foi convocado. “Para isso, o Senado tem dois suplentes, para que não fique vazia a cadeira.”
Esta é a segunda vez que a Casa descumpre uma decisão de ministro do STF de afastar um senador. Em dezembro do ano passado, Renan Calheiros (PMDB-AL) permaneceu na presidência do Senado mesmo com liminar de Marco Aurélio determinando seu afastamento. “Decisão judicial é para ser cumprida, e ao que tudo indica o episódio de dezembro está fazendo escola”, disse nesta terça-feira, 13, o ministro.
As informações são de reportagem de Breno Pires, Isabela Bonfim, Julia Lindner, Isadora Peron e Vera Rosa no Estado de S. Paulo.


Londrina perde pênalti e sofre empate no final

Germano abriu o placar em cobrança de pênalti,
mas viu Celsinho desperdiçar outra penalidade no
segundo tempo (Foto: Gustavo Oliveira/LEC)
Londrina e Oeste entraram em campo na noite dessa terça-feira sonhando os três pontos que poderiam colocar uma as equipes na cola do G4 do Campeonato Brasileiro da Série B. Mas, depois de um duelo muito equilibrado, nenhuma das duas equipes alcançou seu objetivo. O placar de 1 a 1 ao menos deu um gostinho especial aos paulistas, que saíram atrás por causa de um lance irregular, mas viram o Tubarão desperdiçar um pênalti na segunda etapa e chegaram ao gol já nos minutos finais, no Paraná.
Depois de sete rodadas, o Oeste fica na oitava colocação, com 10 pontos, enquanto o Londrina é o décimo, com nove pontos. Os dois times ainda podem cair na tabela de classificação dependendo dos resultados no complemento da rodada.
Depois de um temor pelo retardamento do início do jogo em função da forte neblina que chegou ao estádio do Café poucos minutos antes da bola rolar, a partida acabou começando no horário programado e já sem problemas com a visibilidade.
E apesar do frio, o jogo foi quente. Com a necessidade de vitória para os dois lados, o jogo transcorreu no famoso “lá e cá”. Os visitantes tiveram a primeira grande oportunidade de abrir o placar com Júlio César, mas o goleiro César foi bem no lance. A resposta do Tubarão foi fatal e polêmica.
Aos 23, Ayrton recebeu bola em profundidade dentro da área em posição de impedimento. O auxiliar, no entanto, nada marcou o goleiro Rodolfo acabou cometendo a penalidade na sequência. Germano, que nada tinha com isso, foi para a cobrança e converteu.
O gol empolgou o time da casa, que três minutos depois por pouco não ampliou em nova jogada com Ayrton. Mas, a etapa inicial terminou com a vantagem mínima para o Tubarão.
No segundo tempo, o Oeste voltou disposto a correr atrás do prejuízo e assustou logo no primeiro minuto. De novo César precisou trabalhar para evitar o empate. E, assim como ocorrera na primeira metade do jogo, o Londrina conseguiu um pênalti em resposta à pressão do adversário. Dessa vez Artur foi quem sofreu a falta dentro da área.
Ao invés de Germano, Celsinho foi o escolhido para cobrar a penalidade. E o meia sequer acertou a meta de Rodolfo, mandando para linha de fundo a chance do Londrina ampliar o marcador.
O castigo por pouco não veio aos 22, quando o Oeste chegou com perigo em nova finalização de Júlio Cesar. A bola desviou no meio do caminho o obrigou Cesar a mostrar toda sua agilidade para defender o chute.
O pênalti perdido abateu os donos da casa, que por outro lado ainda viram o Oeste crescer na partida com a esperança alimentada de arrancar pelo menos um ponto fora de casa. O equilíbrio no confronto acabou com os paulistas dominando as ações nos minutos finais.
De tanto insistir, o Rubrão conseguiu seu gol aos 42 minutos. Mazinho recebeu linda bola enfiada por Erick e teve tranquilidade para tirar de Cesar. O gol caiu como balde de água fria sobre o time do Londrina.
Com o empate consumado, as duas equipes voltam a campo no sábado. O Tubarão visitará o CRB, em Maceió, às 16h30. Já o Oeste receberá o América-MG, às 21 horas, na Arena Barueri.
FICHA TÉCNICA
LONDRINA 1 x 1 OESTE
Local: Estádio do Café, em Londrina (PR)
Data: 13 de junho de 2017, terça-feira
Horário: 19h15 (Brasília)
Árbitro: Marcos Mateus Pereira (MS)
Assistentes: Marcos dos Santos Brito e Daiane Caroline Muniz dos Santos (ambos do MS)
Cartões amarelos: LONDRINA: Reginaldo, Germano. OESTE: Willian Cordeiro, Joilson, Danielzinho, Betinho
GOLS:
LONDRINA: 
Germano, aos 24 minutos do 1T
OESTE: Mazinho, aos 41 minutos do 2T
LONDRINA: César; Reginaldo, Matheus, Silvio e Ayrton; Germano, Jardel e Celsinho (Bídia); Marcinho (Thiago Lopes), Artur e Jonatas Belusso (Carlos Henrique).
Técnico: Cláudio Tencati

OESTE: Rodolfo; William Cordeiro (Gabriel Vasconcelos), Joilson, Leandro Amaro e Guilherme Romão (Velicka); Betinho, Luiz Gustavo (Fernando Aguiar); Júlio César e Mazinho; Danielzinho e Erick Luis.
Técnico: Roberto Cavalo
Gazeta Esportiva

Incêndio que atingiu prédio em Londres deixa mortos e feridos

Número de mortos ainda não foi divulgado. Incêndio também deixou 50 feridos. Prédio pode ruir, segundo bombeiros
O grande incêndio que atingiu e destruiu um prédio de 24 andares e 120 apartamentos em Londres, na Inglaterra, na madrugada desta quarta-feira (14), deixou vários mortos e ao menos 50 feridos, informaram os bombeiros.
Imagem feita por uma moradora da região mostra
prédio em chamas (Foto: Natalie Oxford / AFP Photo)
O número de mortos, no entanto, ainda não foi informado.
“Neste momento, estou muito triste em confirmar que houve uma série de mortes. Não posso confirmar o número neste momento”, disse Dany Cotton, chefe da London Fire Brigade (Brigada de Incêndio de Londres).
O edifício corre risco de colapso, segundo os bombeiros, pois parte da estrutura foi consumida pelas chamas. Esse risco levou a polícia a esvaziar residências vizinhas ao edifício, informam agências de notícias.
Testemunhas relataram aos bombeiros que ouviram explosões durante o incêndio e viram paredes caindo.
A polícia, a brigada de bombeiros e os serviços de ambulâncias de Londres seguem no local. Segundo a London Fire Brigade, 40 caminhões e 200 bombeiros foram enviados para combater o incêndio na torre Grenfell, no bairro Lancaster West, subúrbio de Londres.
O fogo atingiu apartamentos do 2º ao 27º andar, informou um oficial dos bombeiros.
Ainda há focos de incêndio no prédio.

200 bombeiros

Ao menos 200 bombeiros de 40 equipes combateram, entre a madrugada e primeiras horas da manhã, um grande incêndio na torre localizada no oeste da cidade.
O incêndio é um dos maiores registrados em Londres. "Nunca vi nada parecido com esse incêndio em 29 anos de trabalho", disse Dany Cotton, chefe da Brigada de Incêndio de Londres.
Anteriormente, foram confirmados apenas feridos. “Podemos confirmar que levamos 30 feridos a cinco hospitais diferentes”, disse Stuart Crichton, diretor-adjunto de operações do serviço de ambulâncias de Londres. No início da manhã desta quarta, porém, o número de feridos levados subiu para 50, segundo o serviço de ambulâncias.
Testemunhas relataram em redes sociais que pessoas pularam da torre em chamas e que havia gente presa na torre durante o incêndio.
Bombeiros estão inspecionando os locais seguros do prédio, à procura de vítimas e novos focos de incêndio.
Imagens postadas nas redes sociais durante a madrugada mostraram o prédio tomado pelas chamas. Testemunhas relataram em redes sociais que, além de pessoas terem pulado do prédio, ouviram gritos vindos do interior do edifício.
Os bombeiros foram chamados por volta da 1h15 local (21h15 de terça, 13, em Brasília) para apagar o incêndio na torre de apartamentos, construída em 1974.
Não há informações sobre as causas das chamas.
Por volta de 5h, os bombeiros informaram que as chamas estavam controladas, embora fosse possível ver labaredas em alguns andares.
Cinzas se espalharam em um raio de 100 metros do prédio e uma coluna de fumaça tomou conta da região e podia ser vista a quilômetros de distância. Vários quarteirões estão interditados, inclusive uma estação de metrô.
Dezenas de pessoas, moradores ou não do edifício, saíram às ruas, muitos apenas de pijama.
“Bombeiros equipados com aparelhos de respiração trabalharam em condições extremas, realmente muito difíceis, para combater as chamas”, disse o comandante Dan Daly, da London Fire Brigade.
O escritor e ator britânico Tim Downie, que mora na região, relatou cenas de horror à France Presse (AFP). "O prédio foi tomado inteiro pelas chamas. É uma questão de tempo até que desabe", disse.
"Grande incidente na Grenfell Tower em Kensington. 40 caminhões e 200 bombeiros no local", tuitou o prefeito de Londres, Sadiq Khan, na manhã desta quarta.
Fonte: g1


terça-feira, 13 de junho de 2017

PT se solidariza à Míriam Leitão, mas culpa Globo por clima de ódio


Em nota assinada pela presidente, senadora Gleisi Hoffmann (PR), o PT lamentou o "constrangimento sofrido pela jornalista Miriam Leitão no voo entre Brasília e o Rio de Janeiro", quando foi alvo de agressões verbais de militantes petistas; a legenda afirma que "orienta a militância a não realizar manifestações políticas em locais impróprios e a não agredir qualquer pessoa por suas posições políticas, ideológicas ou por qualquer outro motivo", mas ressalta que a "Rede Globo, empresa para a qual trabalha a jornalista Miriam Leitão, é, em grande medida, responsável pelo clima de radicalização e até de ódio por que passa o Brasil"
247 - O PT lamentou, em nota, o "constrangimento sofrido pela jornalista Miriam Leitão no voo entre Brasília e o Rio de Janeiro no último dia 3 de junho".
A jornalista relatou em sua coluna no Globo nesta terça-feira 13 ter sido alvo de agressões verbais por parte de militantes do partido que estavam a bordo da aeronave, no último dia do Congresso do PT.
Na nota, assinada pela presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), a legenda afirma que "orienta a militância a não realizar manifestações políticas em locais impróprios e a não agredir qualquer pessoa por suas posições políticas, ideológicas ou por qualquer outro motivo, como confundi-las com empresas para as quais trabalhem". Para o PT, "esse comportamento não agrega nada ao debate democrático".
O texto ressalta, porém, que a "Rede Globo, empresa para a qual trabalha a jornalista Miriam Leitão, é, em grande medida, responsável pelo clima de radicalização e até de ódio por que passa o Brasil, e em nada tem contribuído para amenizar esse clima do qual é partícipe". "O PT não fará com a Globo o que a Globo faz com o PT", finaliza.
Veja a íntegra da nota:
O Partido dos Trabalhadores lamenta o constrangimento sofrido pela jornalista Miriam Leitão no voo entre Brasília e o Rio de Janeiro no último dia 3 de junho, conforme relatado por ela em sua coluna de hoje. Orientamos nossa militância a não realizar manifestações políticas em locais impróprios e a não agredir qualquer pessoa por suas posições políticas, ideológicas ou por qualquer outro motivo, como confundi-las com empresas para as quais trabalhem.
Entendemos que esse comportamento não agrega nada ao debate democrático. Destacamos ainda que muitos integrantes do Partido dos Trabalhadores, inclusive esta senadora, já foram vítimas de semelhante agressão dentro de aviões, aeroportos e em outros locais públicos.
Não podemos, entretanto, deixar de ressaltar que a Rede Globo, empresa para a qual trabalha a jornalista Miriam Leitão, é, em grande medida, responsável pelo clima de radicalização e até de ódio por que passa o Brasil, e em nada tem contribuído para amenizar esse clima do qual é partícipe. O PT não fará com a Globo o que a Globo faz com o PT.


Míriam Leitão relata episódio de hostilidade por petistas durante voo

(foto: Reprodução)
A jornalista Míriam Leitão afirmou ter sido hostilizada por militantes do Partido dos Trabalhadores (PT) durante um voo da companhia Avianca, com saída de Brasília para o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, no último dia 3 de junho. Em seu blog, no site do jornal O Globo, ela conta que foi alvo de intolerância por parte dos militantes petistas, que a agrediram verbalmente.
“Sofri um ataque de violência verbal por parte de delegados do PT dentro de um voo. Foram duas horas de gritos, xingamentos, palavras de ordem contra mim e contra a TV Globo. Não eram jovens militantes, eram homens e mulheres representantes partidários. Alguns já em seus cinquenta anos. Fui ameaçada, tive meu nome achincalhado e fui acusada de ter defendido posições que não defendo”, afirma no texto publicado em sua coluna nesta terça-feira (13).
No mesmo dia em que a jornalista voltava para o Rio de Janeiro, no último dia 3, houve um congresso do PT em Brasília. Na ocasião, militantes ainda vestidos com camisetas do encontro começaram a verbalizar ofensas contra ela antes mesmo do embarque.
Os cerca de 20 militantes, de acordo a jornalista, sentaram-se perto de seu assento e começaram ofensas aos gritos de “terrorista, terrorista.” Após os primeiros ataques, ela conta ter sido convidada pelo comandante da aeronave, por meio da comissária de bordo, a mudar de lugar. No entanto, a jornalista se recusou e continuou em sua poltrona, conforme bilhete comprado.
“Durante todo o voo, os delegados do PT me ofenderam, mostrando uma visão totalmente distorcida do meu trabalho. Certamente não o acompanham. Não sou inimiga do partido, não torci pela crise, alertei que ela ocorreria pelos erros que estavam sendo cometidos. Quando os governos do PT acertaram, fiz avaliações positivas e há vários registros disso”, diz Miriam em seus relatos.
Para ela, o fato do ex-presidente Lula citar seu nome em comícios e reuniões partidárias é um “erro”. “Não acho que o PT é isso, mas repito que os protagonistas desse ataque de ódio eram profissionais do partido. Lula citou, mais de uma vez, meu nome em comícios ou reuniões partidárias. Como fez nesse último fim de semana. É um erro. Não devo ser alvo do partido, nem do seu líder. Sou apenas uma jornalista e continuarei fazendo meu trabalho”, acrescentou.