quarta-feira, 14 de junho de 2017

Câmara aumenta despesas pagas em R$ 169 mil no mês de maio. Volume é quase 30% maior que abril

O montante pago em maio foi de R$ 758.773,50 contra R$ 589.381,15 verificado em abril. Nos quatro primeiros meses do ano, a câmara registrou sobras de R$ 1.156.565,33, uma média de R$ 289 mil por mês e no mês de maio a sobra foi reduzida para apenas R$ 22 mil. Somente com veículos da imprensa local, o Legislativo gastou R$ 52 mil no mês das mães. (Confira aqui)
Durante a sessão ordinária realizada na segunda-feira (12), o presidente da Câmara de Apucarana Mauro Bertoli (DEM) promoveu a prestação de contas da execução orçamentária realizada no mês de maio. De acordo com dados apresentados pelo presidente no Plenário e expostos no monitor, as despesas pagas aumentaram R$ 169 mil em relação ao mês de abril. O montante pago em maio registrou R$ 758.773,50 ante R$ 589.381,15 pago no mês de abril.
Nos primeiros quatro meses do ano, o Legislativo registrou sobras acumuladas de R$ 1.156.565,33, uma média de R$ 289 mil por mês e no mês de maio a sobra verificada foi de apenas R$ 22 mil. Somente aos veículos de imprensa local, foram pagos pouco mais de R$ 52 mil de despesas com propaganda. Os valores pagos podem ser facilmente identificados acessando o link “notas e empenhos digitalizados” no Portal de Transparência da Câmara. (Veja aqui do documento 11 ao 26e do documento 22 ao 26).
O saldo disponível no dia 30/04 era de R$ 1.156.565,33 e no dia 31/05 passou para R$ 1.178.564,06, aumento de R$ 22 mil. O duodécimo de abril repassado pela prefeitura foi de R$ 1.017.760,49 e em maio caiu para R$ 773.125,00.
Não se sabe o motivo mais foram identificados em maio, pagamentos de serviços de propaganda realizados em fevereiro e março, para o Jornal Portal do Paraná, para a TV Mais e para a Rádio Nova AM. O Jornal Portal, além da mensalidade de abril, no valor bruto de R$ 3.750,00 recebeu ainda mais R$ 5.250,00. Sendo R$ 1.500,00 correspondente ao mês de fevereiro e R$ 3.750,00 do mês de março. A TV Mais, além do serviço prestado em abril, ainda recebeu outros R$ 1.875,00 que estava pendente do mês de março. Já a Rádio Nova AM, que recebeu R$ 8.236,08 referente abril, também recebeu por serviços realizados no mês de março. O valor pago pela câmara foi de R$ 5.775,30. Os pagamentos dos serviços prestados pelos veículos de imprensa são feitos à CCZ Publicidade e Marketing, vencedora da licitação, que recebe da Câmara, retém a comissão de 20% e repassa o valor líquido aos veículos credores.
Veja a relação
DOC
VEÍCULOS DE IMPRENSA/CREDOR
MÊS/REF
PI/CCZ
VALOR BRUTO
11
AN Notícias
Abril/2017
47077
1.875,00
12
TV Mais
Abril/2017
47087
2.074,36
13
TV Mais
Março/2017
47055
1.875,00
14
Rádio Nova AM
Março/2017
47073
5.775,30
15
Rede de Rádios
Abril/2017
47117
5.937,50
16
Rádio 98 FM
Abril/2017
47110
4.935,00
22
Jornal Portal do Paraná
Abril/2017
47112
3.750,00
23
Rádio Nova AM
Abril/2017
47120
8.236,08
24
Jornal Portal do Paraná
Fevereiro/2017
47022
1.500,00
25
Jornal Portal do Paraná
Março/2017
47056
3.750,00
26
Jornal Tribuna do Norte
Abril/2017
47076
12.500,00

Soma
52.208,24





A versão de Míriam Leitão para sua agressão durou menos tempo que o famoso voo

Por Carlos Fernando - Como todos que defendem a inegociável liberdade de imprensa, o necessário respeito à pluralidade de ideias e a imprescindível civilidade no trato com o ser humano, fui solidário à jornalista Míriam Leitão no episódio em que alega ter sido vítima de um ataque verbal.
Independentemente de nossas preferências político-partidárias, é sempre importante não perdermos o horizonte de que numa democracia as batalhas devem ser travadas no campo das ideias, jamais no campo dos insultos, ainda que neste caso a recíproca nunca tenha sido exatamente verdadeira.
Míriam Leitão, mais do que uma jornalista, é o retrato esculpido da brutalidade com que o jornalismo de guerra praticado pela mídia familiar brasileira atua para destruir os seus adversários políticos.
Apesar disso, a violência, seja física ou psicológica, não deve e não pode ser tolerada pela sociedade, sobretudo pela sua parcela que sempre defendeu a preservação da dignidade do cidadão individual e dos direitos humanos.
Mas o fato é que a sua versão do que ocorreu no voo 6237 da Avianca no dia 3 de junho não durou sequer o tempo que precisou ficar na aeronave na viagem de Brasília ao Rio de Janeiro.
Revoltados com a descrição dos “fatos” narrados pela jornalista, vários passageiros que estavam no voo já desmentiram as suas “verdades” com a mesma facilidade com que é possível desconstruir as suas previsões econômicas.
É constrangedor (para não dizermos outra coisa) que uma pessoa que tem como dever profissional relatar os fatos com imparcialidade, se preste ao serviço de mentir em público com tanta desenvoltura com o único propósito de aprofundar ainda mais o clima de ódio que ela mesma, e o seu patrão, tanto ajudaram a criar.
O curioso é que em determinado momento do seu artigo/desabafo, Míriam conta que a chamaram de “terrorista”. Neste ponto, diz ela:
Pensei na ironia. Foi ‘terrorista’ a palavra com que fui recebida em um quartel do Exército, aos 19 anos, durante minha prisão na ditadura. Tantas décadas depois, em plena democracia, a mesma palavra era lançada contra mim.”.
Não, querida, essa não é a grande ironia dessa história. Ironia mesmo é você ter sido presa pela ditadura militar e hoje, tantas décadas depois, você servir com tanta fidelidade canina à empresa que defendeu e patrocinou os seus torturadores.
Mas ironias à parte, confirmado o desmentido na sua forma, já não me sinto na obrigação de ser solidário a Míriam Leitão.
Guardada as devidas proporções, solidarizar-se com essa mulher nas condições de uma mentira, é caminhar para a mesma decepção sentida pelo pato Miguel Reale em relação ao seu PSDB.
Seja como for, no fim das contas Míriam Leitão se superou: além de uma entusiasta manipuladora dos dados econômicos nacionais e incorrigível vedete da oligarquia midiática que destrói a democracia brasileira, agora também já pode ser vista como uma requintada mentirosa do cotidiano falso-burguês.
Seu público deve estar adorando, afinal, a hipocrisia está a bordo.


Marco Aurélio diz que Senado deve convocar suplente de Aécio


Relator do inquérito contra Aécio Neves no STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Marco Aurélio Mello rebateu o presidente do Senado, Eunício Oliveira, e disse que não há mistério em cumprir a determinação da corte sobre o afastamento de Aécio Neves (PSDB-MG); “Se ele foi afastado do exercício, alguém tem de ocupar a cadeira. O Senado é integrado por 81 senadores, e não 80”, afirmou Marco Aurélio; o ministro disse não entender por que o suplente ainda não foi convocado; “Para isso, o Senado tem dois suplentes, para que não fique vazia a cadeira”; para o magistrado, o Senado —que após mais de 20 dias ainda mantém o nome do tucano no painel de votações e todas as suas regalias— está descumprindo a decisão de afastar o mineiro feita pelo Supremo
247 - Após a afirmação do presidente do Senado, Eunício Oliveira, que disse não ter afastado Aécio Neves das funções porque não há previsão na Constituição ou no regimento interno da casa sobre como fazê-lo, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello subiu o tom.
Relator do inquérito contra Aécio Neves na corte, o magistrado disse que não há mistério em fazer valer o que determinou a corte. 
No STF, Marco Aurélio, que assumiu a relatoria da investigação contra Aécio, reagiu e disse que o Senado está descumprindo a decisão da Corte porque não foi convocado o suplente para a vaga. “Ele está realmente afastado. Se ele foi afastado do exercício, alguém tem de ocupar a cadeira. O Senado é integrado por 81 senadores, e não 80”, afirmou Marco Aurélio. O ministro disse não entender por que o suplente ainda não foi convocado. “Para isso, o Senado tem dois suplentes, para que não fique vazia a cadeira.”
Esta é a segunda vez que a Casa descumpre uma decisão de ministro do STF de afastar um senador. Em dezembro do ano passado, Renan Calheiros (PMDB-AL) permaneceu na presidência do Senado mesmo com liminar de Marco Aurélio determinando seu afastamento. “Decisão judicial é para ser cumprida, e ao que tudo indica o episódio de dezembro está fazendo escola”, disse nesta terça-feira, 13, o ministro.
As informações são de reportagem de Breno Pires, Isabela Bonfim, Julia Lindner, Isadora Peron e Vera Rosa no Estado de S. Paulo.


Londrina perde pênalti e sofre empate no final

Germano abriu o placar em cobrança de pênalti,
mas viu Celsinho desperdiçar outra penalidade no
segundo tempo (Foto: Gustavo Oliveira/LEC)
Londrina e Oeste entraram em campo na noite dessa terça-feira sonhando os três pontos que poderiam colocar uma as equipes na cola do G4 do Campeonato Brasileiro da Série B. Mas, depois de um duelo muito equilibrado, nenhuma das duas equipes alcançou seu objetivo. O placar de 1 a 1 ao menos deu um gostinho especial aos paulistas, que saíram atrás por causa de um lance irregular, mas viram o Tubarão desperdiçar um pênalti na segunda etapa e chegaram ao gol já nos minutos finais, no Paraná.
Depois de sete rodadas, o Oeste fica na oitava colocação, com 10 pontos, enquanto o Londrina é o décimo, com nove pontos. Os dois times ainda podem cair na tabela de classificação dependendo dos resultados no complemento da rodada.
Depois de um temor pelo retardamento do início do jogo em função da forte neblina que chegou ao estádio do Café poucos minutos antes da bola rolar, a partida acabou começando no horário programado e já sem problemas com a visibilidade.
E apesar do frio, o jogo foi quente. Com a necessidade de vitória para os dois lados, o jogo transcorreu no famoso “lá e cá”. Os visitantes tiveram a primeira grande oportunidade de abrir o placar com Júlio César, mas o goleiro César foi bem no lance. A resposta do Tubarão foi fatal e polêmica.
Aos 23, Ayrton recebeu bola em profundidade dentro da área em posição de impedimento. O auxiliar, no entanto, nada marcou o goleiro Rodolfo acabou cometendo a penalidade na sequência. Germano, que nada tinha com isso, foi para a cobrança e converteu.
O gol empolgou o time da casa, que três minutos depois por pouco não ampliou em nova jogada com Ayrton. Mas, a etapa inicial terminou com a vantagem mínima para o Tubarão.
No segundo tempo, o Oeste voltou disposto a correr atrás do prejuízo e assustou logo no primeiro minuto. De novo César precisou trabalhar para evitar o empate. E, assim como ocorrera na primeira metade do jogo, o Londrina conseguiu um pênalti em resposta à pressão do adversário. Dessa vez Artur foi quem sofreu a falta dentro da área.
Ao invés de Germano, Celsinho foi o escolhido para cobrar a penalidade. E o meia sequer acertou a meta de Rodolfo, mandando para linha de fundo a chance do Londrina ampliar o marcador.
O castigo por pouco não veio aos 22, quando o Oeste chegou com perigo em nova finalização de Júlio Cesar. A bola desviou no meio do caminho o obrigou Cesar a mostrar toda sua agilidade para defender o chute.
O pênalti perdido abateu os donos da casa, que por outro lado ainda viram o Oeste crescer na partida com a esperança alimentada de arrancar pelo menos um ponto fora de casa. O equilíbrio no confronto acabou com os paulistas dominando as ações nos minutos finais.
De tanto insistir, o Rubrão conseguiu seu gol aos 42 minutos. Mazinho recebeu linda bola enfiada por Erick e teve tranquilidade para tirar de Cesar. O gol caiu como balde de água fria sobre o time do Londrina.
Com o empate consumado, as duas equipes voltam a campo no sábado. O Tubarão visitará o CRB, em Maceió, às 16h30. Já o Oeste receberá o América-MG, às 21 horas, na Arena Barueri.
FICHA TÉCNICA
LONDRINA 1 x 1 OESTE
Local: Estádio do Café, em Londrina (PR)
Data: 13 de junho de 2017, terça-feira
Horário: 19h15 (Brasília)
Árbitro: Marcos Mateus Pereira (MS)
Assistentes: Marcos dos Santos Brito e Daiane Caroline Muniz dos Santos (ambos do MS)
Cartões amarelos: LONDRINA: Reginaldo, Germano. OESTE: Willian Cordeiro, Joilson, Danielzinho, Betinho
GOLS:
LONDRINA: 
Germano, aos 24 minutos do 1T
OESTE: Mazinho, aos 41 minutos do 2T
LONDRINA: César; Reginaldo, Matheus, Silvio e Ayrton; Germano, Jardel e Celsinho (Bídia); Marcinho (Thiago Lopes), Artur e Jonatas Belusso (Carlos Henrique).
Técnico: Cláudio Tencati

OESTE: Rodolfo; William Cordeiro (Gabriel Vasconcelos), Joilson, Leandro Amaro e Guilherme Romão (Velicka); Betinho, Luiz Gustavo (Fernando Aguiar); Júlio César e Mazinho; Danielzinho e Erick Luis.
Técnico: Roberto Cavalo
Gazeta Esportiva

Incêndio que atingiu prédio em Londres deixa mortos e feridos

Número de mortos ainda não foi divulgado. Incêndio também deixou 50 feridos. Prédio pode ruir, segundo bombeiros
O grande incêndio que atingiu e destruiu um prédio de 24 andares e 120 apartamentos em Londres, na Inglaterra, na madrugada desta quarta-feira (14), deixou vários mortos e ao menos 50 feridos, informaram os bombeiros.
Imagem feita por uma moradora da região mostra
prédio em chamas (Foto: Natalie Oxford / AFP Photo)
O número de mortos, no entanto, ainda não foi informado.
“Neste momento, estou muito triste em confirmar que houve uma série de mortes. Não posso confirmar o número neste momento”, disse Dany Cotton, chefe da London Fire Brigade (Brigada de Incêndio de Londres).
O edifício corre risco de colapso, segundo os bombeiros, pois parte da estrutura foi consumida pelas chamas. Esse risco levou a polícia a esvaziar residências vizinhas ao edifício, informam agências de notícias.
Testemunhas relataram aos bombeiros que ouviram explosões durante o incêndio e viram paredes caindo.
A polícia, a brigada de bombeiros e os serviços de ambulâncias de Londres seguem no local. Segundo a London Fire Brigade, 40 caminhões e 200 bombeiros foram enviados para combater o incêndio na torre Grenfell, no bairro Lancaster West, subúrbio de Londres.
O fogo atingiu apartamentos do 2º ao 27º andar, informou um oficial dos bombeiros.
Ainda há focos de incêndio no prédio.

200 bombeiros

Ao menos 200 bombeiros de 40 equipes combateram, entre a madrugada e primeiras horas da manhã, um grande incêndio na torre localizada no oeste da cidade.
O incêndio é um dos maiores registrados em Londres. "Nunca vi nada parecido com esse incêndio em 29 anos de trabalho", disse Dany Cotton, chefe da Brigada de Incêndio de Londres.
Anteriormente, foram confirmados apenas feridos. “Podemos confirmar que levamos 30 feridos a cinco hospitais diferentes”, disse Stuart Crichton, diretor-adjunto de operações do serviço de ambulâncias de Londres. No início da manhã desta quarta, porém, o número de feridos levados subiu para 50, segundo o serviço de ambulâncias.
Testemunhas relataram em redes sociais que pessoas pularam da torre em chamas e que havia gente presa na torre durante o incêndio.
Bombeiros estão inspecionando os locais seguros do prédio, à procura de vítimas e novos focos de incêndio.
Imagens postadas nas redes sociais durante a madrugada mostraram o prédio tomado pelas chamas. Testemunhas relataram em redes sociais que, além de pessoas terem pulado do prédio, ouviram gritos vindos do interior do edifício.
Os bombeiros foram chamados por volta da 1h15 local (21h15 de terça, 13, em Brasília) para apagar o incêndio na torre de apartamentos, construída em 1974.
Não há informações sobre as causas das chamas.
Por volta de 5h, os bombeiros informaram que as chamas estavam controladas, embora fosse possível ver labaredas em alguns andares.
Cinzas se espalharam em um raio de 100 metros do prédio e uma coluna de fumaça tomou conta da região e podia ser vista a quilômetros de distância. Vários quarteirões estão interditados, inclusive uma estação de metrô.
Dezenas de pessoas, moradores ou não do edifício, saíram às ruas, muitos apenas de pijama.
“Bombeiros equipados com aparelhos de respiração trabalharam em condições extremas, realmente muito difíceis, para combater as chamas”, disse o comandante Dan Daly, da London Fire Brigade.
O escritor e ator britânico Tim Downie, que mora na região, relatou cenas de horror à France Presse (AFP). "O prédio foi tomado inteiro pelas chamas. É uma questão de tempo até que desabe", disse.
"Grande incidente na Grenfell Tower em Kensington. 40 caminhões e 200 bombeiros no local", tuitou o prefeito de Londres, Sadiq Khan, na manhã desta quarta.
Fonte: g1


terça-feira, 13 de junho de 2017

PT se solidariza à Míriam Leitão, mas culpa Globo por clima de ódio


Em nota assinada pela presidente, senadora Gleisi Hoffmann (PR), o PT lamentou o "constrangimento sofrido pela jornalista Miriam Leitão no voo entre Brasília e o Rio de Janeiro", quando foi alvo de agressões verbais de militantes petistas; a legenda afirma que "orienta a militância a não realizar manifestações políticas em locais impróprios e a não agredir qualquer pessoa por suas posições políticas, ideológicas ou por qualquer outro motivo", mas ressalta que a "Rede Globo, empresa para a qual trabalha a jornalista Miriam Leitão, é, em grande medida, responsável pelo clima de radicalização e até de ódio por que passa o Brasil"
247 - O PT lamentou, em nota, o "constrangimento sofrido pela jornalista Miriam Leitão no voo entre Brasília e o Rio de Janeiro no último dia 3 de junho".
A jornalista relatou em sua coluna no Globo nesta terça-feira 13 ter sido alvo de agressões verbais por parte de militantes do partido que estavam a bordo da aeronave, no último dia do Congresso do PT.
Na nota, assinada pela presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), a legenda afirma que "orienta a militância a não realizar manifestações políticas em locais impróprios e a não agredir qualquer pessoa por suas posições políticas, ideológicas ou por qualquer outro motivo, como confundi-las com empresas para as quais trabalhem". Para o PT, "esse comportamento não agrega nada ao debate democrático".
O texto ressalta, porém, que a "Rede Globo, empresa para a qual trabalha a jornalista Miriam Leitão, é, em grande medida, responsável pelo clima de radicalização e até de ódio por que passa o Brasil, e em nada tem contribuído para amenizar esse clima do qual é partícipe". "O PT não fará com a Globo o que a Globo faz com o PT", finaliza.
Veja a íntegra da nota:
O Partido dos Trabalhadores lamenta o constrangimento sofrido pela jornalista Miriam Leitão no voo entre Brasília e o Rio de Janeiro no último dia 3 de junho, conforme relatado por ela em sua coluna de hoje. Orientamos nossa militância a não realizar manifestações políticas em locais impróprios e a não agredir qualquer pessoa por suas posições políticas, ideológicas ou por qualquer outro motivo, como confundi-las com empresas para as quais trabalhem.
Entendemos que esse comportamento não agrega nada ao debate democrático. Destacamos ainda que muitos integrantes do Partido dos Trabalhadores, inclusive esta senadora, já foram vítimas de semelhante agressão dentro de aviões, aeroportos e em outros locais públicos.
Não podemos, entretanto, deixar de ressaltar que a Rede Globo, empresa para a qual trabalha a jornalista Miriam Leitão, é, em grande medida, responsável pelo clima de radicalização e até de ódio por que passa o Brasil, e em nada tem contribuído para amenizar esse clima do qual é partícipe. O PT não fará com a Globo o que a Globo faz com o PT.


Míriam Leitão relata episódio de hostilidade por petistas durante voo

(foto: Reprodução)
A jornalista Míriam Leitão afirmou ter sido hostilizada por militantes do Partido dos Trabalhadores (PT) durante um voo da companhia Avianca, com saída de Brasília para o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, no último dia 3 de junho. Em seu blog, no site do jornal O Globo, ela conta que foi alvo de intolerância por parte dos militantes petistas, que a agrediram verbalmente.
“Sofri um ataque de violência verbal por parte de delegados do PT dentro de um voo. Foram duas horas de gritos, xingamentos, palavras de ordem contra mim e contra a TV Globo. Não eram jovens militantes, eram homens e mulheres representantes partidários. Alguns já em seus cinquenta anos. Fui ameaçada, tive meu nome achincalhado e fui acusada de ter defendido posições que não defendo”, afirma no texto publicado em sua coluna nesta terça-feira (13).
No mesmo dia em que a jornalista voltava para o Rio de Janeiro, no último dia 3, houve um congresso do PT em Brasília. Na ocasião, militantes ainda vestidos com camisetas do encontro começaram a verbalizar ofensas contra ela antes mesmo do embarque.
Os cerca de 20 militantes, de acordo a jornalista, sentaram-se perto de seu assento e começaram ofensas aos gritos de “terrorista, terrorista.” Após os primeiros ataques, ela conta ter sido convidada pelo comandante da aeronave, por meio da comissária de bordo, a mudar de lugar. No entanto, a jornalista se recusou e continuou em sua poltrona, conforme bilhete comprado.
“Durante todo o voo, os delegados do PT me ofenderam, mostrando uma visão totalmente distorcida do meu trabalho. Certamente não o acompanham. Não sou inimiga do partido, não torci pela crise, alertei que ela ocorreria pelos erros que estavam sendo cometidos. Quando os governos do PT acertaram, fiz avaliações positivas e há vários registros disso”, diz Miriam em seus relatos.
Para ela, o fato do ex-presidente Lula citar seu nome em comícios e reuniões partidárias é um “erro”. “Não acho que o PT é isso, mas repito que os protagonistas desse ataque de ódio eram profissionais do partido. Lula citou, mais de uma vez, meu nome em comícios ou reuniões partidárias. Como fez nesse último fim de semana. É um erro. Não devo ser alvo do partido, nem do seu líder. Sou apenas uma jornalista e continuarei fazendo meu trabalho”, acrescentou.

Autor do pedido de impeachment, Reale deixa PSDB e fala em “túmulo” para o partido

(foto: Agência Brasil)
Um dos autores do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o jurista Miguel Reale Jr anunciou que deixará o PSDB. “Espero que o partido encontre um muro suficientemente grande que possa servir de túmulo”, disse Reale. A declaração foi dada ao jornal O Estado de S. Paulo, logo após o posicionamento da sigla de permanecer apoiando o governo de Michel Temer (PMDB).
O jurista comunicou que oficializará sua decisão ao diretório nacional do partido nesta terça-feira (13), por meio de carta. “Compartilhei ideais e esperanças, mas desisti diante de tantas vacilações e fragilidades onde não se pode ser fraco, que é diante da afronta à ética”, justificou.
Na noite de ontem, os tucanos decidiram permanecer na base governista. No entanto, acrescentaram que a decisão é passível de reavaliação caso surjam novos fatos a respeito das investigações contra o peemedebista – investigado no Supremo Tribunal Federal (STF), de maneira inédita, por corrupção passiva, associação criminosa e obstrução de Justiça. Com 46 deputados e 11 senadores, o PSDB é considerado um partido estratégico para garantir um mínimo de governabilidade na gestão peemedebista.
No último mês, logo após vir à tona a gravação do empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, na qual Temer incentiva o pagamento de uma mesada para garantir o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, o jurista, que foi ministro da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso, defendeu a renúncia do presidente ao mandato.
De acordo com Reale Júnior, o caso é “nada republicano e inadmissível”. Para ele, apesar de se enquadrar nas hipóteses de impeachment, o “Brasil não aguentaria” um novo processo de impedimento de seu presidente. “Seria melhor se ele renunciasse, um novo processo de impeachment é um processo muito doloroso, o país está no momento de início de saída da recessão”, disse, na ocasião, ao jornal O Globo.
O jurista também não é favorável à convocação de eleições diretas, para ele, isso seria “conturbar o país” e criaria “imensa insegurança jurídica”.  Reale defende a escolha, pelo Congresso, de uma “figura isenta” e “com experiência administrativa”.

Fonte: Congresso em Foco

Gleisi: "Braço para aplicação do golpe foi a grande mídia"


Em debate sobre a liberdade de imprensa, ao lado de blogueiros e ativistas digitais, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), nova presidente do PT, afirmou que "o braço para a aplicação do golpe foi a grande mídia, a concentração, o monopólio econômico da imprensa"
Da Rede Brasil Atual - "Vemos que o braço para a aplicação do golpe foi a grande mídia, a concentração, o monopólio econômico da imprensa", afirmou a senadora e presidenta do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, durante o 3º Encontro Estadual de [email protected] e Ativistas Digitais de São Paulo. "A estrutura de telecomunicações do Brasil vem do tempo da ditadura (1964-1965)", disse Gleisi. O debate se realizou na sede do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, no centro de São Paulo, na noite desta sexta-feira (9). 
Gleisi esteve ao lado da deputada federal Luciana Santos (PCdoB-PE), da jornalista Maria Inês Nassif e do presidente do Barão de Itararé, Altamiro Borges. "Durante a ditadura foram criados os grandes oligopólios da informação, justamente para ajudar na censura, na sustentação ideológica do regime deles. Com isso, as concessões foram distribuídas para poucos grupos. Ali, a Globo começa a desenvolver o seu poder. Ali, começa um processo de verticalização e oligopolização da mídia", completou.
Gleisi ressaltou a necessidade de regulamentação da mídia para a manutenção sadia da democracia. "Nossas leis não regulam a mídia pelo interesse público, e sim pelo privado. É flagrante delito contra a democracia. O direito à informação é fundamental, o cidadão privado de informação é um não-cidadão", disse. Para a presidenta do PT, sem pluralidade de visões na mídia, "há censura. Censura corporativa e privada, onde empresas privam a população de informação".
A presidenta do PT citou exemplos de economias desenvolvidas que possuem uma mídia regulamentada. "Mesmo nos Estados Unidos, eles regulam economicamente a mídia a fim de evitar oligopólios. Aqui isso já seria um grande avanço. Na Europa temos algo ainda maior, a ênfase em assegurar a qualidade para que a informação seja distribuída pelo interesse público e em defesa da cidadania", defendeu.
Altamiro Borges também relaciona a influência econômica e o monopólio da informação com problemas na democracia, citando o atual governo de Michel Temer (PMDB) e sua relação com a mídia. "Neoliberalismo não combina com democracia. Para aplicar um projeto derrotado quatro vezes nas urnas, para aplicar o desmonte do Estado, da nação, eles tiveram que ser autoritários (...) A primeira medida do governo foi 'pau' na cultura e pau na Empresa Brasileira de Telecomunicações (EBC). Na verdade, começou com 'pau' nos blogueiros. Na semana do encontro nacional de blogueiros, Temer suspendeu os patrocínios", disse.
"Eles vêm para cima. Esse autoritarismo se reflete na convocação de Exército para manifestações, em policiais matando gente, matando trabalhadores rurais. Esse governo não tem nada de republicano. Uma das formas de asfixia das vozes é a questão financeira. Tiram merrecas de publicidade para vozes importantes para a pluralidade de ideias", afirmou, ao citar as condições precárias de centros alternativos de mídia após a ascensão de Temer.
"Peço, para quem defende a liberdade de expressão, assinem esses meios. Estão asfixiando as vozes diferentes, enquanto aumentam em 470% a publicidade para a revista Veja. Estamos em um período sombrio de retrocessos na liberdade de imprensa. Se tivermos o fim de revistas como a Carta Capital e a Caros Amigos, isso seria uma desgraça para a luta democrática no Brasil", completou.
Autocríticas
A deputada Luciana Santos refletiu sobre quais fatores levaram à queda dos ciclos de governos com projetos populares no país. "Vivemos uma radicalização da luta política ideológica que teve ponto de inflexão nas manifestações de junho de 2013. Precisamos aprofundar nessa questão. Um fenômeno desorganizado, difuso. Essa crise foi disputada a ferro e fogo por correntes da opinião pública, especialmente pela imprensa (...) eles se unificaram em um ambiente de recessão inspirado por um contexto assegurado pela mídia", disse.
A jornalista Maria Inês Nassif aprofundou a reflexão e partiu para a autocrítica das correntes progressistas. "O momento atual nos remete à pergunta de onde erramos. Nós, com o compromisso de visão real da verdade e do que aconteceu neste período de golpe sob pretextos mentirosos e manipulados pela mídia temos que pensar nisso", disse. Para Maria Inês, o ponto central está na visão de leniência com setores corporativos da imprensa.
"Isso começa pela confusão de que vitórias em eleições trazem hegemonia. Nunca fomos hegemônicos em instituições como a mídia. Ela foi a verdadeira oposição. Veja, o PSDB não é de nada. O partido que rivalizou com o PT se desfez como água. A incursão deste partido para a direita já demonstrava que ele não teria nenhum peso a não ser que se tornasse a representação da elite tradicional brasileira. A posição das esquerdas diante da mídia tradicional era de conformismo, uma convicção de que programas sociais, ganhos das classes menos favorecidas traria o povo para o nosso lado. O Lula mesmo verbalizava isso. A Veja ofendia sua família e ele não dava importância porque ele tinha voto. Mas vimos que isso cola. Que o discurso de anticorrupção da direita, o discurso moral, preenche as insatisfações da população, até mesmo pessoais", completou a jornalista.


Colisão entre auto x moto no centro de Apucarana deixa motociclista gravemente ferido

Acidente envolvendo um veículo Ford Ecosport e uma moto aconteceu na manhã desta terça-feira (13) na esquina das Ruas Ponta Grossa e João Cândido Ferreira, no centro de Apucarana. Na batida o piloto da moto ficou gravemente ferido e o auto se chocou contra o poste
A equipe de socorristas do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados no início da manhã desta terça-feira (13), por volta das 06h54 para deslocamento até o cruzamento das Ruas Ponta Grossa e João Cândido Ferreira no centro de Apucarana, onde ocorreu um acidente de trânsito envolvendo um veículo e uma moto.
No local foi constatada a colisão entre o veículo Ford, Ecosport ano 2009, cor prata, placas ENY 374 de Apucarana (PR) conduzido pela jovem Nayla de Michele, 22 anos e a motocicleta Honda, CG 125, ano 1981, cor vermelha, placa AFW 3392 de Apucarana (PR) pilotada por André Santos Martins, 30 anos.
A equipe da Polícia Militar (PM) de Apucarana esteve no local para confeccionar boletim de ocorrência e a equipe da Guarda Municipal (GM) de Apucarana, auxiliou no controle do trânsito.
Segundo populares no local, com o impacto da batida, o motociclista foi projetado para longe do local da colisão e o veículo colidiu contra o poste chegando a quebrar, deixando toda região sem luz, até que seja feita a substituição pela equipe da Copel.
A equipe de socorristas conduziu o motociclista André Santos Martins, 30 anos com ferimentos graves, para o Hospital da Providência de Apucarana. A condutora do veículo Nayla de Michele, 22 anos dispensou atendimento hospitalar.