terça-feira, 13 de junho de 2017

Autor do pedido de impeachment, Reale deixa PSDB e fala em “túmulo” para o partido

(foto: Agência Brasil)
Um dos autores do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o jurista Miguel Reale Jr anunciou que deixará o PSDB. “Espero que o partido encontre um muro suficientemente grande que possa servir de túmulo”, disse Reale. A declaração foi dada ao jornal O Estado de S. Paulo, logo após o posicionamento da sigla de permanecer apoiando o governo de Michel Temer (PMDB).
O jurista comunicou que oficializará sua decisão ao diretório nacional do partido nesta terça-feira (13), por meio de carta. “Compartilhei ideais e esperanças, mas desisti diante de tantas vacilações e fragilidades onde não se pode ser fraco, que é diante da afronta à ética”, justificou.
Na noite de ontem, os tucanos decidiram permanecer na base governista. No entanto, acrescentaram que a decisão é passível de reavaliação caso surjam novos fatos a respeito das investigações contra o peemedebista – investigado no Supremo Tribunal Federal (STF), de maneira inédita, por corrupção passiva, associação criminosa e obstrução de Justiça. Com 46 deputados e 11 senadores, o PSDB é considerado um partido estratégico para garantir um mínimo de governabilidade na gestão peemedebista.
No último mês, logo após vir à tona a gravação do empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, na qual Temer incentiva o pagamento de uma mesada para garantir o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, o jurista, que foi ministro da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso, defendeu a renúncia do presidente ao mandato.
De acordo com Reale Júnior, o caso é “nada republicano e inadmissível”. Para ele, apesar de se enquadrar nas hipóteses de impeachment, o “Brasil não aguentaria” um novo processo de impedimento de seu presidente. “Seria melhor se ele renunciasse, um novo processo de impeachment é um processo muito doloroso, o país está no momento de início de saída da recessão”, disse, na ocasião, ao jornal O Globo.
O jurista também não é favorável à convocação de eleições diretas, para ele, isso seria “conturbar o país” e criaria “imensa insegurança jurídica”.  Reale defende a escolha, pelo Congresso, de uma “figura isenta” e “com experiência administrativa”.

Fonte: Congresso em Foco

Gleisi: "Braço para aplicação do golpe foi a grande mídia"


Em debate sobre a liberdade de imprensa, ao lado de blogueiros e ativistas digitais, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), nova presidente do PT, afirmou que "o braço para a aplicação do golpe foi a grande mídia, a concentração, o monopólio econômico da imprensa"
Da Rede Brasil Atual - "Vemos que o braço para a aplicação do golpe foi a grande mídia, a concentração, o monopólio econômico da imprensa", afirmou a senadora e presidenta do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, durante o 3º Encontro Estadual de [email protected] e Ativistas Digitais de São Paulo. "A estrutura de telecomunicações do Brasil vem do tempo da ditadura (1964-1965)", disse Gleisi. O debate se realizou na sede do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé, no centro de São Paulo, na noite desta sexta-feira (9). 
Gleisi esteve ao lado da deputada federal Luciana Santos (PCdoB-PE), da jornalista Maria Inês Nassif e do presidente do Barão de Itararé, Altamiro Borges. "Durante a ditadura foram criados os grandes oligopólios da informação, justamente para ajudar na censura, na sustentação ideológica do regime deles. Com isso, as concessões foram distribuídas para poucos grupos. Ali, a Globo começa a desenvolver o seu poder. Ali, começa um processo de verticalização e oligopolização da mídia", completou.
Gleisi ressaltou a necessidade de regulamentação da mídia para a manutenção sadia da democracia. "Nossas leis não regulam a mídia pelo interesse público, e sim pelo privado. É flagrante delito contra a democracia. O direito à informação é fundamental, o cidadão privado de informação é um não-cidadão", disse. Para a presidenta do PT, sem pluralidade de visões na mídia, "há censura. Censura corporativa e privada, onde empresas privam a população de informação".
A presidenta do PT citou exemplos de economias desenvolvidas que possuem uma mídia regulamentada. "Mesmo nos Estados Unidos, eles regulam economicamente a mídia a fim de evitar oligopólios. Aqui isso já seria um grande avanço. Na Europa temos algo ainda maior, a ênfase em assegurar a qualidade para que a informação seja distribuída pelo interesse público e em defesa da cidadania", defendeu.
Altamiro Borges também relaciona a influência econômica e o monopólio da informação com problemas na democracia, citando o atual governo de Michel Temer (PMDB) e sua relação com a mídia. "Neoliberalismo não combina com democracia. Para aplicar um projeto derrotado quatro vezes nas urnas, para aplicar o desmonte do Estado, da nação, eles tiveram que ser autoritários (...) A primeira medida do governo foi 'pau' na cultura e pau na Empresa Brasileira de Telecomunicações (EBC). Na verdade, começou com 'pau' nos blogueiros. Na semana do encontro nacional de blogueiros, Temer suspendeu os patrocínios", disse.
"Eles vêm para cima. Esse autoritarismo se reflete na convocação de Exército para manifestações, em policiais matando gente, matando trabalhadores rurais. Esse governo não tem nada de republicano. Uma das formas de asfixia das vozes é a questão financeira. Tiram merrecas de publicidade para vozes importantes para a pluralidade de ideias", afirmou, ao citar as condições precárias de centros alternativos de mídia após a ascensão de Temer.
"Peço, para quem defende a liberdade de expressão, assinem esses meios. Estão asfixiando as vozes diferentes, enquanto aumentam em 470% a publicidade para a revista Veja. Estamos em um período sombrio de retrocessos na liberdade de imprensa. Se tivermos o fim de revistas como a Carta Capital e a Caros Amigos, isso seria uma desgraça para a luta democrática no Brasil", completou.
Autocríticas
A deputada Luciana Santos refletiu sobre quais fatores levaram à queda dos ciclos de governos com projetos populares no país. "Vivemos uma radicalização da luta política ideológica que teve ponto de inflexão nas manifestações de junho de 2013. Precisamos aprofundar nessa questão. Um fenômeno desorganizado, difuso. Essa crise foi disputada a ferro e fogo por correntes da opinião pública, especialmente pela imprensa (...) eles se unificaram em um ambiente de recessão inspirado por um contexto assegurado pela mídia", disse.
A jornalista Maria Inês Nassif aprofundou a reflexão e partiu para a autocrítica das correntes progressistas. "O momento atual nos remete à pergunta de onde erramos. Nós, com o compromisso de visão real da verdade e do que aconteceu neste período de golpe sob pretextos mentirosos e manipulados pela mídia temos que pensar nisso", disse. Para Maria Inês, o ponto central está na visão de leniência com setores corporativos da imprensa.
"Isso começa pela confusão de que vitórias em eleições trazem hegemonia. Nunca fomos hegemônicos em instituições como a mídia. Ela foi a verdadeira oposição. Veja, o PSDB não é de nada. O partido que rivalizou com o PT se desfez como água. A incursão deste partido para a direita já demonstrava que ele não teria nenhum peso a não ser que se tornasse a representação da elite tradicional brasileira. A posição das esquerdas diante da mídia tradicional era de conformismo, uma convicção de que programas sociais, ganhos das classes menos favorecidas traria o povo para o nosso lado. O Lula mesmo verbalizava isso. A Veja ofendia sua família e ele não dava importância porque ele tinha voto. Mas vimos que isso cola. Que o discurso de anticorrupção da direita, o discurso moral, preenche as insatisfações da população, até mesmo pessoais", completou a jornalista.


Colisão entre auto x moto no centro de Apucarana deixa motociclista gravemente ferido

Acidente envolvendo um veículo Ford Ecosport e uma moto aconteceu na manhã desta terça-feira (13) na esquina das Ruas Ponta Grossa e João Cândido Ferreira, no centro de Apucarana. Na batida o piloto da moto ficou gravemente ferido e o auto se chocou contra o poste
A equipe de socorristas do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados no início da manhã desta terça-feira (13), por volta das 06h54 para deslocamento até o cruzamento das Ruas Ponta Grossa e João Cândido Ferreira no centro de Apucarana, onde ocorreu um acidente de trânsito envolvendo um veículo e uma moto.
No local foi constatada a colisão entre o veículo Ford, Ecosport ano 2009, cor prata, placas ENY 374 de Apucarana (PR) conduzido pela jovem Nayla de Michele, 22 anos e a motocicleta Honda, CG 125, ano 1981, cor vermelha, placa AFW 3392 de Apucarana (PR) pilotada por André Santos Martins, 30 anos.
A equipe da Polícia Militar (PM) de Apucarana esteve no local para confeccionar boletim de ocorrência e a equipe da Guarda Municipal (GM) de Apucarana, auxiliou no controle do trânsito.
Segundo populares no local, com o impacto da batida, o motociclista foi projetado para longe do local da colisão e o veículo colidiu contra o poste chegando a quebrar, deixando toda região sem luz, até que seja feita a substituição pela equipe da Copel.
A equipe de socorristas conduziu o motociclista André Santos Martins, 30 anos com ferimentos graves, para o Hospital da Providência de Apucarana. A condutora do veículo Nayla de Michele, 22 anos dispensou atendimento hospitalar.



segunda-feira, 12 de junho de 2017

Prefeitos discutem melhorias para a Educação

Municípios do vale do Ivaí planejam ampliar carga horária escolar
(foto: Profeta)
Atendendo ao convite do prefeito Beto Preto e da Secretária Municipal Educação, professora Marli Fernandes, representantes de cinco cidades do Vale do Ivaí reuniram-se, hoje (12), em Apucarana, para discutir os rumos do ensino público na região.
O encontro foi realizado na sede da Autarquia Municipal de Educação e teve a presença dos prefeitos de Rio Bom, Ene Benedito Gonçalves, e de Novo Itacolomi, Moacir Andreolla, além das equipes de ensino de Califórnia, Cambira e Rosário do Ivaí.
Assuntos de interesse coletivo foram discutidos na ocasião, como a gestão do transporte escolar, a plena alfabetização das crianças até a idade de 8 anos, e a qualidade da alimentação escolar. Eles abordaram também o método pedagógico utilizado nas escolas apucaranenses que ofertam a Educação Integral.
“Estamos incentivando alguns prefeitos que têm a intenção de ampliar a carga horária escolar em seus municípios. Apucarana não pretende ser modelo, uma vez que cada cidade tem uma realidade própria e diferenciada, mas nos colocamos à disposição para auxiliar naquilo que for possível,” disse o prefeito Beto Preto.
Durante a manhã, ele acompanhou os prefeitos de Rio Bom e de Novo Itacolomi a uma visita pelas Escolas Municipais Professora Marta Pereira, no Jardim Menegazzo, e Augusto Weyand, no Jardim Tibagi. O prefeito de Rosário do Ivaí, Ilton Shiguemi Kuroda, e o de Cambira, Emerson Toledo conheceram as instalações escolares na sexta-feira (09).
Professora Marli Fernandes – que também ocupa a presidência da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME-PR) -, destacou o tripé que sustenta o ensino em Apucarana. “Extensão de carga horária, infraestrutura predial e currículo adequado são condições necessárias para a existência da Educação Integral. A falta de qualquer um desses pilares prejudicaria a formação dos alunos,” garantiu.
“O Vale do Ivaí é uma região muito rica, que será imensamente beneficiada a partir do comprometimento dos gestores municipais com a Educação. Parabéns, aos prefeitos pelo belo trabalho que vêm realizando na região, com lisura, honestidade e muito pé no chão,” congratulou Beto Preto.
Moacir Andreolla é um dos prefeitos que estudam implantar a Educação Integral no município. “Em Novo Itacolomi, nós temos cerca de 200 alunos na rede municipal. Nossa escola já possui boa infraestrutura e proporcionamos uma alimentação de qualidade. O próximo passo é implantar a carga horária dos alunos,” afirmou.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura


Zona Azul: Estacionamento Rotativo abre escritório na rodoviária

O principal atendimento que passará a ser centralizado no escritório é o recebimento dos avisos de irregularidade e a emissão da guia, chamada de Documento de Arrecadação Municipal (DAM), para pagamento
(foto: Edson Denobi)
Os usuários do Estacionamento Rotativo da Zona Azul ganharam um escritório definitivo de atendimento, dentro do Terminal Rodoviário Interestadual João Batista Boscardin Filho. Localizado na Rua Rio Grande do Sul, o espaço está situado numa região da cidade de fácil acesso, limítrofe da área regulamentada da “Zona Azul”.
O principal atendimento que passará a ser centralizado no escritório é o recebimento dos avisos de irregularidade e a emissão da guia, chamada de Documento de Arrecadação Municipal (DAM), para pagamento. O procedimento é necessário para que os motoristas que desrespeitaram a “Zona Azul” fiquem em dia com o sistema, evitando multa de trânsito e pontos na carteira de habilitação.
Em breve, agentes de trânsito, contratados através de concurso público, estarão nas ruas para prestar auxílio aos usuários do rotativo. Conforme Carlos Mendes, superintendente de Trânsito do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan), o escritório da rodoviária fica ao lado dos guichês das empresas que comercializam passagens de ônibus. “É um espaço do próprio município, bastante conhecido pela população e um ponto de referência, localizado numa região com facilidade para estacionamento”, frisa Mendes.
O município disponibilizou três funcionários para atuar no escritório, que atenderão no período das 8 às 18 horas, inclusive no horário de almoço. “Nesta região da cidade os motoristas encontrão duas lotéricas próximas, uma na Avenida Curitiba e outra no Supermercado Muffato, para efetuar o pagamento do boleto da DAM”, observa.
Os motoristas podem resolver a pendência sem a necessidade de ir pessoalmente ao escritório. “A nossa equipe está preparada para receber os avisos de irregularidade digitalizados por e-mail, gerar a guia da DAM e depois encaminhá-la ao motorista também por e-mail. Efetuado o pagamento, o sistema dará baixa automaticamente”, explica o superintendente municipal de Trânsito, informando que o telefone para contato é o 3422-9616.
Além do guichê no térreo da rodoviária, o Estacionamento Rotativo da Zona Azul terá à disposição uma sala maior, localizada no pavimento superior. “O espaço será utilizado para trabalhos burocráticos e atenderá necessidades futuras do sistema, pois já está em andamento o concurso para a contratação de agentes de trânsito”, reitera.
Mendes orienta os motoristas a terem dentro do carro ou em meio digital nos celulares o mapa do Estacionamento Rotativo. “É um panfleto que informa a área abrangida pelo sistema, bem como a localização de todos os pontos de venda de cartões. Se o motorista estacionar na Rua Oswaldo Cruz, ele verá que está dentro da área de abrangência e poderá visualizar qual é o ponto de venda mais próximo”, exemplifica, acrescentando que em breve um ponto de venda também será disponibilizado dentro da rodoviária.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura


Estudo elege Neymar como o jogador mais valioso do mundo; Messi é 4º e CR7, 11º

Um estudo do Central Internacional dos Estudos do Esporte, divulgado nesta segunda-feira, coloca o craque brasileiro Neymar Júnior, do Barcelona, como o jogador mais valioso do mundo. O instituto da Suíça considerou a idade, o potencial de mercado, o clube defendido pelo atleta e as informações do contrato vigente com a equipe. O atacante, segundo a estatística, vale 207 milhões de euros — o equivalente a R$ 761 milhões.
No ranking, Neymar supera os colegas do time catalão Luiz Suárez e até mesmo Lionel Messi, que liderou a lista no ano passado. O uruguaio aparece em sexto lugar, com valor estimado em 140 milhões de euros (R$ 512,7 milhões), enquanto o argentino, agora na quarta posição, soma 151,7 milhões de euros (R$ 555,6 milhões). Eleito melhor jogador do mundo pela Fifa, Cristiano Ronaldo é apenas o 11º colocado nesse ranking, valendo 112,4 milhões de euros (R$ 411,6 milhões).
Os brasileiros voltam a aparecer na lista apenas na 55ª posição, com Fabinho, que poderia render ao Monaco 60,2 milhões de euros (R$ 220,4 milhões). Depois dele, Marquinhos, do Paris Saint-German, é o 61º. Douglas Costa, do Bayern de Munique, aparece em 83º, seguido logo por Willian, do Chelsea.
Além de Neymar e Messi, fecham o top 5 do valor de mercado dois jogadores do Tottenham e um do Atlético de Madrid. O meia Delle Alli fica em segundo lugar com valor de 155 milhões de euros (R$ 570 milhões), acima do companheiro de equipe Harry Kane, atacante que vale 153,6 milhões de euros (R$ 565 milhões). Os dois acabaram beneficiados por atuarem na liga inglesa, a mais valorizada da Europa.
Antoine Griezmann, do Atlético de Madrid, galgou a quinta posição com o valor de mercado apurado em 150,3 milhões de euros (R$ 550,4 milhões).
 Um estudo do Central Internacional dos Estudos do Esporte, divulgado nesta segunda-feira, coloca o craque brasileiro Neymar Júnior, do Barcelona, como o jogador mais valioso do mundo. O instituto da Suíça considerou a idade, o potencial de mercado, o clube defendido pelo atleta e as informações do contrato vigente com a equipe. O atacante, segundo a estatística, vale 207 milhões de euros — o equivalente a R$ 761 milhões.
No ranking, Neymar supera os colegas do time catalão Luiz Suárez e até mesmo Lionel Messi, que liderou a lista no ano passado. O uruguaio aparece em sexto lugar, com valor estimado em 140 milhões de euros (R$ 512,7 milhões), enquanto o argentino, agora na quarta posição, soma 151,7 milhões de euros (R$ 555,6 milhões). Eleito melhor jogador do mundo pela Fifa, Cristiano Ronaldo é apenas o 11º colocado nesse ranking, valendo 112,4 milhões de euros (R$ 411,6 milhões).
Os brasileiros voltam a aparecer na lista apenas na 55ª posição, com Fabinho, que poderia render ao Monaco 60,2 milhões de euros (R$ 220,4 milhões). Depois dele, Marquinhos, do Paris Saint-German, é o 61º. Douglas Costa, do Bayern de Munique, aparece em 83º, seguido logo por Willian, do Chelsea.
Além de Neymar e Messi, fecham o top 5 do valor de mercado dois jogadores do Tottenham e um do Atlético de Madrid. O meia Delle Alli fica em segundo lugar com valor de 155 milhões de euros (R$ 570 milhões), acima do companheiro de equipe Harry Kane, atacante que vale 153,6 milhões de euros (R$ 565 milhões). Os dois acabaram beneficiados por atuarem na liga inglesa, a mais valorizada da Europa.
Antoine Griezmann, do Atlético de Madrid, galgou a quinta posição com o valor de mercado apurado em 150,3 milhões de euros (R$ 550,4 milhões).
Fonte: Extra


Emílio Odebrecht inocenta Lula e cita FHC


Atual presidente do Conselho de Administração da empreiteira, Emílio Odebrecht foi ouvido novamente nesta segunda-feira 12 pela Justiça Federal no Paraná a pedido da defesa do ex-presidente Lula; testemunha de acusação em um dos processos a que o petista responde na Lava Jato, o empresário disse que não se envolveu nos oito contratos firmados entre a empreiteira e a Petrobras, que são citados na ação penal, e disse não saber se tais contratos estavam condicionados à aquisição de um imóvel para o Instituto Lula; sobre uma conversa que teve com o ex-presidente FHC para discutir o projeto Gás Brasil, ele confirmou ser comum debater assuntos relacionados a óleo e gás com presidentes da República
Daniel Isaia - Repórter da Agência Brasil
O ex-presidente executivo e atual presidente do Conselho de Administração da empreiteira Odebrecht, Emílio Odebrecht, foi ouvido novamente hoje (12) pela Justiça Federal no Paraná a pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O empresário é testemunha de acusação em um dos processos a que Lula responde no âmbito da Operação Lava Jato.
A sessão ocorreu por meio de videoconferência e durou pouco mais de seis minutos. Apenas Cristiano Zanin Martins, advogado do ex-presidente, fez perguntas a Emílio Odebrecht.
O empresário disse que não se envolveu nos oito contratos firmados entre a empreiteira e a Petrobras, que são citados na ação penal. Ele também disse não saber se tais contratos estavam condicionados à aquisição de um imóvel para o Instituto Lula.
Cristiano Martins, então, lembrou que Emílio Odebrecht afirmara, em depoimento anterior, ter se encontrado com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para discutir o projeto Gás Brasil, que também incluía a Bolívia. O advogado perguntou ao empresário se era comum que ele debatesse assuntos relacionados a óleo e gás com presidentes da República. "Sem dúvida nenhuma", respondeu.
Emílio Odebrecht também disse que conhece Gilberto Carvalho, que foi titular da Secretaria-Geral da Presidência da República no governo Lula, e negou ter conhecimento se o Grupo Odebrecht contratou o escritório Baker Mckenzie para buscar um acordo de leniência com autoridades estrangeiras.
O empresário voltou a ser ouvido nessa ação penal em razão de um recurso impetrado pelos advogados de Lula. Eles alegaram que o Ministério Público Federal (MPF) incluiu documentos ao processo sem tempo hábil para serem verificados antes da oitiva do empresário.
O argumento foi acolhido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).
Leia mais no texto de Fernando Brito, editor do Tijolaço:
Dono da Odebrecht, Emílio diz que não teve negócios com Lula
Nas centenas de textos que a imprensa publicou sobre os documentos da Odebrecht, Lula é referido do o “o amigo do seu pai”, numa referência ao relacionamento entre Emílio, dono da empreiteira que leva seu nome pai de seu presidente, Marcelo, com Lula.
Aliás, Marcelo Odebrecht diz que tinha um mau relacionamento com o ex-presidente: “O Lula nunca gostou de mim. Quem sempre tratou de tudo com ele foram o meu pai e o Alexandrino (Alencar, diretor de relações institucionais)”disse ele num depoimento à Procuradoria Geral da República.
Portanto, nada mais natural, se houvesse pedidos de Lula, estes fossem feitos a Emilio Odebrecht ou dele fosse de conhecimento.
Hoje, na sua reinquirição de Sérgio Moro ao patriarca da empreiteira, Emílio, na desccrição insuspeita de O Globo, “negou envolvimento em contratos firmados entre a Petrobras e Odebrecht que teriam sido celebrados em troca de uma futura compra de um terreno para o Instituto Lula”.
O advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, também perguntou se Emílio manteve reuniões com outros ex-presidentes da República que antecederam Lula no cargo. O empresário confirmou:
— Desde a minha entrada na organização, praticamente todos ex-presidentes. Discutia várias coisas de interesse nacional, aquilo que era importante para o Brasil continuar crescendo – disse Emílio (…)
A outra pessoa que Marcelo Odebrecht disse ter relacionamento com Lula, Alexandrino Alencar, no seu depoimento, dias atrás, também negou ter tratado com o ex-presidente do tal terreno para o Instituto mas, ao contrário, havia recebido a incumbência do próprio Marcelo, que também o informou que o valor seria apropriado de uma suposta conta “Italiano”.
É de supor que, se Lula fosse pedir um terreno, o pediria àqueles com quem tinha relacionamento mais próximo. E ambos dizem que não pediu nada a eles e, muito menos, que fosse posto na conta de isso ou aquilo.
Como diz o ex-delegado federal Armando Coelho Neto, Lula está sendo processado pelo crime do “IA”: Ia receber, ia ganhar, ia se apropriar. Se é que ia, não foi.
Não foi, mas vai ser condenado por Sérgio Moro, Se não pelo triplex, pelo sítio; se não pelo sítio, pelo prédio; se não pelo prédio, pelos caixotes.
Mas certamente por ser o favorito nas eleições de 2018, como convém a processos que só tem de sólido o interesse político.

IBOPE: Redes sociais lideram influência sobre o voto do eleitor para 2018


Pesquisa do Ibope divulgada nesta segunda-feira, 12, pelo jornalista José Roberto de Toledo mostra que para 56% dos brasileiros aptos a votar, as mídias sociais terão algum grau de influência na escolha de seu candidato presidencial na próxima eleição; para 36%, as redes terão muita influência; "Quem pensa comunicação política tem de deixar de ter como prioridade o  roliudiano dos marqueteiros e refletir sobre o que a internet pede: produção de conteúdo – tarefa dos blogs -, sua disseminação (Facebook e outras redes) e fixação de conceitos. Internet é uma batalha sem tréguas, onde perder um dia pode ser perder o bonde", diz o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço
Por Fernando Brito, do Tijolaço 
José Roberto de Toledo, no Estadão, traz dados sobre uma pesquisa do Ibope sobre a influência das diversas mídias na formação da decisão de voto nas eleições de 2018.
Que confirmam a percepção que a grande maioria das pessoas mais bem informadas já percebeu: a internet e as redes sociais serão o meio privilegiado de convencimento do eleitor.
Elas superam, pela primeira vez em pesquisas deste tipo, a mídia convencional – embora a mídia convencional também esteja presente nas redes.
Não é um fenômeno brasileiro, embora aqui tenha outros significados, por conta do oligopólio da imprensa tradicional.
Há dois dias, a Folha publicou interessante reportagem sobre o site The Canary, de esquerda, que jogou um papel importantíssimo nas eleições britânicas.
“O projeto bateu asas, decolou e é hoje um veículo consolidado no Reino Unido, com 13 milhões de acessos únicos em maio passado. (…) Pesquisa encomendada pelo jornal “The Guardian” mostrou que as notícias relacionadas à votação mais compartilhadas no Facebook vieram desses sites, e não dos diários de jornalismo profissional.”
Aqui, a esquerda “apanha” feio nas redes diante dos sites de direita ou extrema direita. Não apenas porque, não raro, estes contam com financiamento quanto, sobretudo, porque a concisão que a mensagem moralista e destrutiva permite é amplamente vantajosa diante da argumentação racional com que se tenta combatê-la.
Ainda assim, há espaço e até blogs sem qualquer estrutura profissional, tocados apenas por uma pessoa têm números que não envergonham diante do que a Folha chamou de “fenômeno” inglês. Este modestíssimo blog, que está longe de ser dos mais expressivos, teve, no mesmo mês de maio, 3,6 milhões de acessos únicos e sete milhões, no total de visitas.
A conversa pra boi dormir de que os blogs progressistas só existiam por conta da publicidade dos governos petistas não resiste à prova de que, sem eles e com a completa discriminação publicitária do atual (e das agências de publicidade, nenhuma delas querendo meter-se com quem a grande imprensa chama de “sujos”) eles sobrevivem com as plataformas internacionais de mídia, que pagam (mal) pelos acessos e cliques.
The Canary mostra que é possível: “A maior diferença é que nós não somos financiados por milionários”, diz [Kerry-Anne] Mendoza [integrante do site] à Folha. O The Canary se sustenta com anúncios e o apoio de leitores, que podem doar R$ 16 mensais.”
Há outra lição que os números do Ibope trazidos por Toledo nos dá. A natureza das redes é plebiscitária – polegar para cima ou para baixo – e, frequentemente passional, o que não quer dizer o mesmo que descambar para a selvageria.
Quem pensa comunicação política tem de deixar de ter como prioridade o roliudiano dos marqueteiros e refletir sobre o que a internet pede: produção de conteúdo – tarefa dos blogs -, sua disseminação (Facebook e outras redes) e fixação de conceitos.
Longos textos e longos vídeos estão longe de bastar.
Idem os “sites de campanha”.
É claro que a vida real – embora a vida real esteja cada vez mais virtual – é o cenário da disputa pelo voto, mas o mundo das redes também passou a ser um ambiente onde as pessoas, especialmente as mais jovens, estão cada vez mais tempo imersas.
Internet é uma batalha sem tréguas, onde perder um dia pode ser perder o bonde.


Coutinho diz que participação do BNDES na JBS foi lucrativa


Em artigo no Valor Econômico, o presidente do BNDES nos governos Lula e Dilma, Luciano Coutinho, mostra com números que o financiamento com compra de participação acionária que permitiram a expansão da JBS não apenas foram negócios regulares como deram ao banco lucros de cerca de R$ 3 bilhões
Leia o artigo que ele publicou no Valor:
A instabilidade política provocada pelas delações da JBS colocou em foco a atuação do BNDES e de sua subsidiária de participações acionárias, a BNDESPar, durante minha gestão.
Devemos distinguir o debate substantivo quanto ao papel a ser desempenhado por um banco de desenvolvimento da ação oportunista dos que lançam dúvidas sobre a lisura do BNDES para desconstruí-lo.
Por isso, mais uma vez, devo deixar claro que nos nove anos em que estive à frente do BNDES fui testemunha de processos marcados por rigor técnico e impessoalidade. Tive o privilégio de presidir uma instituição que, por lei, segue orientações estratégicas de governos, mas faz isso com base em sólida governança, decisões colegiadas, excelência profissional, efetividade e transparência. Seu corpo técnico é íntegro e exemplar. As operações de participação acionária da BNDESPar, incluindo as da JBS, seguiram os procedimentos devidos, sem ingerências externas.
Com mais de 40 anos, a BNDESPar não é uma jabuticaba. Banco Mundial, BID e países como Alemanha, Japão, França, Itália, Coreia e China têm empresas similares de participação acionária. A missão dessas, em geral, é capitalizar empresas nacionais, fortalecer o mercado de capitais e administrar carteiras de valores mobiliários com perspectiva de longo prazo.
De 2007 a 2014 a BNDESPar gerou R$ 23,8 bilhões de lucro para o BNDES. Em 2015, por conta da forte queda dos preços do petróleo, seguiu as normas de prudência contábil e reavaliou as ações da Petrobras, implicando resultado negativo de R$ 7,6 bilhões. Ainda assim, de 2007 a 2015 acumulou lucros de R$ 16,2 bilhões. Ao seguir à risca as regras de mercado, a BNDESPar precifica sua carteira de forma conservadora, sem inflar resultados.
Relevante registrar que a BNDESPar não dependeu de aportes do Tesouro. Ao contrário, entre 2007 e 2015 gerou caixa líquido de R$ 23,2 bilhões para o Sistema BNDES. Seus recursos próprios foram e têm sido aplicados a custo de mercado, sendo inteiramente falsa a versão repetida por críticos de que operou a “preço subsidiado” ou “custo zero” para sócios de empresas investidas.
Não é verdade que a BNDESPar não recicla sua carteira. Ela vende com lucro e faz caixa para reinvestir. Entre 2007 e 2015 vendeu nada menos que R$ 42,2 bilhões. Precifica os investimentos (isto é, calcula o valor justo de ativos) usando metodologia consagrada pela teoria financeira, com critérios, parâmetros e taxas de desconto rotineiramente praticados pelo mercado.
Em 2016, a BNDESPar tinha investimentos em 23 setores e mais de 280 empresas (diretamente ou via fundos). A diversificação permite diluir riscos de um investimento específico e analisar o desempenho sob a ótica de carteira, não isoladamente. O BNDES também tem sido fundamental para o desenvolvimento da indústria de fundos. Além de ter promovido o private equity, a BNDESPar foi pioneira no apoio a startups por meio dos fundos de capital semente (Criatecs), assim como fomentou os de venture capital. Ao fim de 2015, tinha 40 fundos em carteira, com 145 empresas investidas.
Ações da JBS não deram prejuízo, mas retorno expressivo ao banco, que financiou 1,7 mil empresas do setor
Em relação à JBS, conforme as últimas demonstrações financeiras disponíveis, a lucratividade das operações para a BNDESPar estava em cerca de R$ 3 bilhões. Grosso modo, o valor compara os R$ 8,1 bilhões investidos (R$ 5,6 bilhões em JBS e R$ 2,5 bilhões em Bertin) com: R$ 457 milhões recebidos a título de dividendos, R$ 521 milhões de prêmio de debêntures, R$ 4 bilhões das vendas de ações realizadas e o valor das ações em carteira no total de R$ 6 bilhões (21,3% do capital da JBS) em 31/03/2017. Outra informação importante: embora expressivo, o valor de R$ 8,1 bilhões representou 2% dos desembolsos do banco entre 2007 e 2010, mesmo período do apoio à empresa.
Críticos do investimento na JBS omitem o fato de que a grande maioria das operações contou com recursos privados, e que em sua expansão a companhia valeu-se de expressivos financiamentos de bancos comerciais e emissão de títulos de dívida no mercado internacional.
Há, ainda, a alegação incorreta de que o banco concentrou seu apoio a frigoríficos na JBS, em detrimento dos pequenos. A verdade é que entre 2005 e 2017, os desembolsos do BNDES para empresas e cooperativas do setor de abate e fabricação de produtos de carne atingiram R$ 17,1 bilhões, a mais de 1.700 tomadores.
Recapitulando: diferentemente do que vem sendo dito, o BNDES não usou recursos subsidiados nas operações de participação acionária na JBS; estas não deram prejuízo, mas retorno expressivo; o apoio somou valor relevante, mas proporcionalmente pequeno em relação ao conjunto das operações; o BNDES atendeu não só a JBS, mas a milhares de companhias de todos os portes, com um volume de recursos superior ao destinado àquela empresa.
Infelizmente, informações distorcidas tentam amparar a tese de que o BNDES não deve atuar em renda variável. Mas não há dúvida de que essa atuação é desejável. Isso porque diversos projetos têm riscos que exigem o reforço do capital, impondo limites mais rígidos de alavancagem, ou seja, de financiamento via empréstimos. Ser acionista possibilita ter, como contrapartida ao risco, participação nos lucros e ganhos com a valorização da empresa, em vez de apenas os juros cobrados.
Entre 2008 e 2011 esteve em vigor a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), que identificou oportunidades de internacionalização em setores competitivos. Naquele momento, as commodities estavam em alta, o real valorizado e o valor de empresas estrangeiras depreciado pela crise.
Foi nesse contexto que se intensificou a atuação do BNDES no setor de carnes, o que já ocorria desde os anos de 1990. A internacionalização de grupos nacionais era objetivo desafiador: visava criar novos espaços de lucratividade, expor os grupos à competição internacional e desenvolver atividades mais nobres e complexas (inovação, logística, marketing etc).
Também não se pode esquecer a atuação do BNDES/BNDESPar pós-crise financeira internacional: a ação de apoio a empresas golpeadas por prejuízos violentos oriundos de operações com derivativos cambiais. Junto com o mercado de capitais e bancos comerciais, o BNDES estruturou saídas para que as operações das companhias se mantivessem. Não houve escolha voluntariosa de “campeões”, mas ação coordenada e bem-sucedida com o sistema financeiro privado para debelar a crise através de consolidações.
Em resumo, é necessário olhar com objetividade para os resultados do BNDES em renda variável. Também é preciso cautela e, sobretudo, justiça. Não podemos permitir que o BNDES seja injustamente acusado por erros que não cometeu e nem que ataques oportunistas logrem enfraquecer e mutilar a instituição.
Luciano Coutinho, economista, é professor convidado do Instituto de Economia da Unicamp e presidente do BNDES entre 2007-2016. Publicado originalmente hoje, no Valor Econômico.


Mais de um ano depois, Moro manda PF devolver Ipad dos netos de Lula


O juiz federal Sergio Moro atendeu apelo feito pelo ex-presidente Lula durante depoimento sobre o caso triplex, em Curitiba (PR), e mandou a Polícia Federal devolver o iPad dos netos do petista; decisão ocorre mais de 1 ano e três meses após a ação de busca e apreensão em endereços ligados a Lula, no âmbito da operação Aletheia, deflagrada em 4 de março de 2016.; "Não tem este Juízo notícia de tal apreensão, mas se ocorreu deve ser tributado ao desconhecimento pelos agentes policiais do conteúdo dos aparelhos eletrônicos", disse MOro em seu despacho; ele também disse que caso tenham ocorridos vazamentos da gravação da condução coercitiva de Lula pela PF, "serão apuradas as responsabilidades"
Jornal GGN O juiz Sergio Moro atendeu apelo feito pelo ex-presidente Lula durante depoimento sobre o caso triplex, em Curitiba (PR), e mandou a Polícia Federal devolver o iPad dos netos do petista. A decisão ocorre mais de 1 ano e três meses após a ação de busca e apreensão em endereços ligados a Lula, no âmbito da operação Aletheia, deflagrada em 4 de março de 2016.
Em despacho assinado no dia 19 de maio, Moro lembrou que Lula "reclamou" da apreensão de aparelhos eletrônicos de seus netos e solicitou devolução diretamente ao juiz.
Ele disse desconhecer o fato de que os pertences das crianças estavam em posse da PF e apontou que, se isso ocorreu, foi porque os agentes também não sabiam do conteúdo dos dispositivos.
"Não tem este Juízo notícia de tal apreensão, mas se ocorreu deve ser tributado ao desconhecimento pelos agentes policiais do conteúdo dos aparelhos eletrônicos."
"De todo modo, poderia a Defesa de Luiz Inácio Lula da Silva ter requerido diretamente à autoridade policial a sua devolução, já autorizada pelo trecho acima destacado", disse Moro, lembrando que quando autorizou a operação contra Lula, em fevereiro de 2016, ele já havia pré-determinado "a devolução de documentos e de equipamentos de informática se, após seu exame, constatar que não interessam à investigação".
"Apesar disso, continuou o juiz, "para evitar maiores delongas, deverá a autoridade policial informar se identificou, na apreensão, os referidos aparelhos pertencentes aos netos do investigado e, se positivo, para que promova a devolução mediante termo no prazo de 10 dias."
GRAVAÇÃO DA CONDUÇÃO COERCITIVA
No mesmo despacho, Moro deu por encerrada a polêmica em torno da gravação da condução coercitiva de Lula pela Polícia Federal.
Disse o juiz que a PF fez as imagens para se proteger de "eventuais falsas acusações de abusos" durante a operação e afirmou que não existem provas de que o conteúdo foi entregue, de fato, à revista Veja ou à produção de um filme sobre a Lava Jato.
"Caso isso seja constado adiante, serão apuradas as responsabilidades dos agentes policiais que tenham eventualmente divulgado indevidamente essas imagens. Por ora não há providências a tomar", finalizou.

Moro reafirmou, contudo, que não pode impor "censura" a meios de comunicação para previnir eventual vazamento.

Justiça condena Beto Richa a restituir verbas utilizadas em estadia em Paris


O juiz Roger Vinicius Pires de Camargo Oliveira, da 3ª Vara da Fazenda Pública, condenou o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB); a primeira-dama, Fernanda Richa; e o Governo estadual a restituírem as verbas utilizadas em uma estadia em Paris, em 2015; o magistrado condenou os requeridos "a restituir os valores irregularmente recebidos e pagos pelos cofres públicos"; o hotel, cinco estrelas em área turística, tinha uma diária de aproximadamente R$ 1 mil
Paraná 247 - O juiz Roger Vinicius Pires de Camargo Oliveira, da 3ª Vara da Fazenda Pública, condenou o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB); a primeira-dama, Fernanda Richa; e o Governo estadual a restituírem as verbas utilizadas em uma estadia em Paris, em 2015. O magistrado condenou os requeridos "a restituir os valores irregularmente recebidos e pagos pelos cofres públicos". Cabe recurso.
Em outubro de 2015, Richa e sua comitiva ficaram em hotel de luxo de um sábado até a segunda-feira seguinte. A hospedagem foi paga com dinheiro com recursos públicos, antes do início de uma agenda oficial. O hotel, cinco estrelas em área turística, tinha uma diária de aproximadamente R$ 1 mil. Eles tinham ido para uma viagem oficial de 13 dias na China, Rússia e França. Em dezembro daquele ano, o tucano devolveu US$ 930, cerca de R$ 3,5 mil, referentes à viagem.
Na época, o governo informou Em nota, o governo informou que o fim de semana em Paris foi uma “parada técnica” por conta da indisponibilidade de voos e conexões para a China.
De acordo com a decisão judicial, o valor, que será devolvido pela Fazenda Pública Estadual, deve ser atualizado com correção monetário utilizando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Richa e sua esposa devem restituir o valor com juros de mora de 12% ao ano, a partir da citação.

Eles também terão de pagar os gastos processuais e os honorários advocatícios ao procurador dos autores da ação popular. O juiz "a nulidade dos atos administrativos que autorizaram as despesas injustificadas despendidas pelos requeridos e comitiva, arcadas pelo erário público, isto nos dias 10/10/2105 e 11/10/2015 em Paris (França), concernente aos dias que antecederam a missão oficial em comento (China, Rússia e França)".

Ex-jogador do Paraná Clube morre em acidente em Curitiba

(foto: Rede News 24 Horas)
O jogador Jonas Pessali, de 26 anos, morreu por volta das 3h20 da madrugada desta segunda-feira (12) em um acidente grave na Rua André Ferreira Barbosa, via rápida em direção ao Pinheirinho. Ele perdeu a direção do seu veículo Audi em uma curva e bateu violentamente contra um poste de energia. Segundo informações dos bombeiros, ele morreu na hora. Um amigo que estava no banco do passageiro ao lado de Pessali teve ferimentos leves e encaminhado ao Hospital do Trabalhador. 
O tráfego ainda está complicado no local, porque há isolamento para retirada do veículo. Os bombeiros também tiveram dificuldades para retirar o corpo de Jonas das ferragens. 
A energia elétrica foi cortada na região e equipes da Copel foram acionadas para consertar a fiação arrancada.
História - O jogador foi contratado em janeiro pelo Paraná Clube e dispensado há duas semanas. Formado na base do Grêmio, ele voltou ao Brasil no início do ano depois de cinco temporadas no futebol francês.  Pelo Paraná, o atleta disputou o Campeonato Paranaense, Primeira Liga e Copa do Brasil neste ano.
Jonas Pessali deixa três filhos.
Nota de pesar - O Paraná Clube emitiu nota de pesar na manhã desta segunda (12) e decretou luto de três dias pela morte de Pessali. Leia a nota na íntegra:
"É com pesar que o Paraná Clube comunica o falecimento do atleta Jonas Henrique Pessalli. O jogador, vítima de um acidente automobilístico nesta segunda-feira (12), deixa esposa e três filhos.
A diretoria do Paraná Clube se solidariza com a família do atleta e está prestando toda a assistência possível neste momento de profunda tristeza.
O presidente Leonardo do Oliveira decreta luto oficial de três dias.
Aos familiares e amigos, os nossos mais sinceros sentimentos"


Vereadora de Apucarana foge à regra e devolve sobras de diárias

Antes de ser vereadora Marcia Sousa era
Secretária de Ação Social do Município
Na contramão de comportamentos da grande casta da política nacional, a vereadora Marcia Sousa (PSD) fugiu à regra e deu demonstração de honestidade no exercício do mandato. Marcia foi eleita em outubro do ano passado com mais de mil votos de confiança dos eleitores de Apucarana, e certamente o gesto produzido além de envaideceu apoiadores, deveria orgulhar a população do município. Acredite se quiser, a vereadora devolveu sobras de diárias de uma viagem que fez à Brasília no mês de abril passado.
Comprovantes disponíveis no Portal de Transparência da Câmara Municipal revelam que a vereadora devolveu a quantia de R$ 1.653,86 (Um mil, seiscentos e cinquenta e três reais e oitenta e seis centavos), que sobrou do valor liberado pela Câmara para despesas com diárias da sua viagem à Brasília no período de 24 a 28 de abril deste ano.
Márcia requisitou R$ 2.750,00 (Dois mil e setecentos e cinquenta reais) para despesas equivalente à cinco (5) diárias mas como gastou R$ 1.096,14 (Um mil, noventa e seis reais e quatorze centavos), decidiu devolver ao município a diferença não utilizada. O depósito de devolução foi efetuado na conta corrente 203-9 mantida pela Prefeitura junto à Agência da Caixa Econômica Federal em Apucarana, no dia 11/05 (veja aqui doc. 35).
Márcia Sousa viajou à capital federal onde participou do IV Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, evento promovido pela Frente Nacional dos Prefeitos (FNP).
Além da vereadora, ainda viajaram à Brasília para participação do mesmo evento, a comitiva formada pelo prefeito Beto Preto (R$ 2,2 mil), a Secretária de Ação Social Ana Paula Sobreiro Nazarko (R$ 1,6 mil), o Superintendente de Comunicação Social Maurício Borges (R$ 1,8 mil) e o fotógrafo André Veronez (R$ 1,8 mil), que receberam juntos, diárias de R$ 7,4 mil. Não se tem notícia de restituição de valores da comitiva chefiada pelo prefeito. 

Luta por diretas avança e une multidões de Porto Alegre a Salvador


Depois de grandes atos no Rio de Janeiro e em São Paulo, o movimento por eleições diretas ganhou outras capitais neste domingo; em Salvador, uma multidão de mais de 50 mil pessoas tomou o Farol da Barra, um dos mais belos cartões-postais da capital baiana; em Porto Alegre, o ato aconteceu no Parque da Redenção; movidos pelos mais de 85% dos brasileiros que querem a saída de Michel Temer e eleições diretas para escolha de um presidente de forma legítima, os organizadores dos atos afirmam que a expectativa é de que o movimento continue a crescer; "A ideia é isso: juntar, unir, ampliar os movimentos sociais, as centrais sindicais, o movimento da sociedade civil, artistas, personalidades, políticos, governadores, senadores, deputados, vereadores e representantes da comunidade diante do povo", disse em Salvador o presidente da 'Frente Suprapartidária pelas Diretas Já', senador João Capiberibe (PSB-AP)
247 - Depois de grandes atos no Rio de Janeiro e em São Paulo, o movimento por eleições diretas ganhou outras capitais neste domingo. Em Salvador, uma multidão de mais de 50 mil pessoas tomou o Farol da Barra (foto), um dos mais belos cartões-postais da capital baiana no final da tarde, ao som se artistas como Daniela Mercury e Margareth Menezes. 
Em Porto Alegre, o ato aconteceu no Parque da Redenção, também com grande participação de artistas. Lá puxaram o coro nomes como Bagre e Ernesto Fagundes, Hique Gomez, Antônio Villeroy, Negras em Canto, Bebeto Alves, Nani Medeiros e Raul Elwanger.
Presidente da 'Frente Suprapartidária pelas Diretas Já', o senador João Capiberibe (PSB), do Amapá, disse que os atos vão continuar em todo o País, até Temer ser cassado ou renunciar.
"A ideia é isso: juntar, unir, ampliar os movimentos sociais, as centrais sindicais, o movimento da sociedade civil, artistas, personalidades, políticos, governadores, senadores, deputados, vereadores e representantes da comunidade diante do povo. É uma grande corrente pelas Diretas".