terça-feira, 6 de junho de 2017

TRF dá razão a Lula e diz que Moro cerceou defesa


Paraná 247 - O Tribunal Regional Federal da 4ª Região reconheceu na tarde desta segunda-feira 5 que a defesa do ex-presidente Lula tinha razão ao pedir o adiamento dos depoimentos de Emílio Odebrecht e do ex-executivo da empreiteira Alexandrino Alencar, prestados a partir das 14h ao juiz Sergio Moro.
A decisão do TRF4 ocorreu após os depoimentos, uma vez que o pedido do advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, chegou ao tribunal às 13h22, conforme consta no documento. A decisão reconhece ainda que os advogados de Lula foram surpreendidos no final da manhã com documentos juntados pelo Ministério Público Federal para depoimentos no início da tarde.
O Tribunal determina que, como não houve tempo hábil para que a defesa de Lula acessasse os documentos juntados, as audiências realizadas nesta segunda sejam então repetidas "após as defesas tomarem ciência do conteúdo integral das mídias anexadas". Foi fixado o prazo de três dias para que a defesa acessasse as novas mídias. "Transcorrido o prazo, tais testemunhas devem ser reinquiridas", diz o documento.
Quando pediu a suspensão das audiências, o advogado de Lula argumentou, por meio de habeas corpus, que o pedido estava "baseado na violação das garantias do contraditório, da ampla defesa e da paridade de armas".
"O Juízo deu ciência às partes no final da manhã de ontem (05) sobre documentos juntados pelo MPF sobre delações de executivos do grupo Odebrecht, para uso durante a oitiva de Emílio Odebrecht e Alexandrino Alencar. Neste momento, a defesa observou a impossibilidade de análise do material até as 14 horas e requereu a redesignação desses depoimentos. O pedido foi negado sob a alegação de 'economia processual'", embora o próprio magistrado reconheça o prejuízo à defesa ao autorizar antecipadamente pedido de reinquirição das testemunhas, se houver requerimento", afirmou Cristiano Zanin Martins. 



Lava Jato prende mais um parceiro de Temer: Henrique Alves


Primeiro nome do PMDB a trair a presidente legítima Dilma Rousseff, o ex-ministro Henrique Eduardo Alves, um dos principais aliados de Michel Temer, é o alvo de hoje de mais um desdobramento da operação Lava Jato; a Polícia Federal prendeu o peemedebista por indícios de corrupção; batizada de Manus, a operação investiga corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro na construção da Arena das Dunas, estádio da Copa do Mundo em Natal, no Rio Grande do Norte; sobrepreço identificado chega a R$ 77 milhões
(Reuters) - A Polícia Federal prendeu na manhã desta terça-feira o ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB) em operação deflagrada para investigar desvios de 77 milhões de reais na construção do estádio de Natal para a Copa do Mundo de 2014.
A investigação, desdobramento da operação Lava Jato, descobriu suspeita de solicitação e o efetivo recebimento de vantagens indevidas por dois ex-parlamentares cujas atuações políticas favoreceriam duas grandes construtoras envolvidas na construção do estádio, de acordo com comunicado da PF, que não identificou os suspeitos.
Uma fonte da Polícia Federal disse à Reuters que um dos alvos é Henrique Eduardo Alves, que já foi preso nesta manhã, e o outro é o também ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB), que já está preso pela Lava Jato mas é alvo de novo mandado de prisão.
A PF informou em nota oficial que cumpre no total cinco mandados de prisão preventiva, seis mandados de condução coercitiva e 22 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Norte e Paraná como parte da operação.
"A partir das delações premiadas em inquéritos que tramitam no STF (Supremo Tribunal Federal), e por meio de afastamento de sigilos fiscal, bancário e telefônico dos envolvidos, foram identificados diversos valores recebidos como doação eleitoral oficial, entre os anos de 2012 e 2014, que na verdade consistiram em pagamento de propina", disse a Polícia Federal, acrescentando que os investigados responderão pelos crimes de corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro.
Henrique Eduardo Alves, que era aliado próximo ao presidente Michel Temer, foi ministro do Turismo da ex-presidente Dilma Rousseff e voltou a ocupar o cargo no governo Temer, mas pediu demissão do posto em meio à citação de seu nome por um delator da Lava Jato.
Ao lado de Cunha, ele se tornou réu na Justiça Federal do Distrito Federal em outubro do ano passado por suspeitas de irregularidades envolvendo a Caixa Econômica Federal. Recentemente, Henrique Eduardo Alves voltou a ter seu nome citado na delação de executivos da JBS.
A operação desta terça-feira, deflagrada pela PF em conjunto com o Ministério Público Federal e a Receita Federal, recebeu o nome Manus, em referência, segundo a PF, a provérbio latino "Manus Manum Fricat, Et Manus Manus Lavat", que significa "uma mão esfrega a outra, uma mão lava a outra".
No mês passado, a Polícia Federal prendeu dois ex-governadores do Distrito Federal e um ex-vice-governador que era assessor especial de Temer em operação para investigar suspeita de desvio de recursos das obras do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, para a Copa do Mundo, com superfaturamento de até 900 milhões de reais.
Os dois estádios estão entre sete arenas do Mundial sob suspeita de irregularidades com base em delações de executivos de empreiteiras investigadas na operação Lava Jato. Além deles, também são investigadas as obras na Arena Corinthians, em São Paulo; na Arena Pernambuco, em Recife; na Arena Castelão, em Fortaleza; na Arena Amazônia, em Manaus; e no Maracanã, no Rio de Janeiro.
(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro, e Lisandra Paraguassu, em Brasília)


segunda-feira, 5 de junho de 2017

CUT/VOX: 85% querem cassação de Temer e 89% defendem Diretas Já


Pesquisa Vox Populi, contratada pela CUT, confirma: Michel Temer conseguiu unir o Brasil contra ele; segundo o levantamento, 85% dos brasileiros querem que o Tribunal Superior Eleitoral casse Temer na sessão que ocorrerá nesta terça-feira 6 e 89% querem escolher o novo presidente da República; a pesquisa aponta ainda que 75% dos brasileiros avaliam negativamente o desempenho de Temer como presidente; para 20%, ele é regular e para apenas 3%, positivo; 73% dos entrevistados acreditam que o Brasil vai piorar com Temer no poder (em abril o percentual era de 61%) e 17% acham que vai ficar como está.
247 - Pesquisa Vox Populi, contratada pela CUT, confirma: Michel Temer conseguiu unir o Brasil contra ele. Segundo o levantamento, divulgado nesta segunda-feira 5, 85% dos brasileiros querem que o Tribunal Superior Eleitoral casse Temer na sessão que ocorrerá nesta terça-feira 6 e 89% querem escolher o novo presidente da República. Confira abaixo o texto divulgado pela CUT com os detalhes da pesquisa:
CUT/VOX: Cassação de Temer e Diretas Já! unem o Brasil

85% dos brasileiros querem que o TSE casse Temer e 89% querem escolher novo presidente

Pesquisa CUT-Vox Populi mostra que a insatisfação com o ilegítimo presidente Michel Temer (PMDB) e sua agenda de retirada de direitos sociais, previdenciários e trabalhistas é enorme e se traduz nos números da rejeição ao peemedebista e também dos que querem a sua cassação e eleições diretas para eleger o novo presidente.
Aumentou para 85% o total de brasileiros que querem que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) casse Temer por irregularidades cometidas durante a campanha presidencial dele e de Dilma Rousseff, mostra pesquisa CUT/Vox Populi, realizada entre os dias 2 e 4 de junho. Apenas 8% são contrários à cassação. O TSE inicia nesta terça-feira (6) o julgamento da chapa Dilma-Temer, que pode decidir pela cassação.
Em caso de cassação ou renúncia, 89% querem eleições diretas para substituir o ilegítimo Temer.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, os brasileiros querem eleger um novo presidente de forma democrática, via voto popular, com amplo debate sobre as propostas dos candidatos.
"Ninguém quer mais um golpe que coloque na presidência da República outro subordinado ao mercado".
"Além da tragédia do desemprego que está batendo à porta de mais de 14,5 milhões e meio de brasileiros, com os golpistas, seja Temer ou outro que ocupe seu lugar pelo voto indireto, corremos o risco de perder a aposentadoria, a CLT e programas sociais de combate a fome e a miséria", conclui Vagner.
Só 3% aprovam Temer
A avaliação negativa de Temer é unânime em todas as regiões do Brasil independentemente da classe social, idade e gênero, comprova pesquisa CUT/Vox realizada em 118 municípios do Brasil de todos os Estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior.
Segundo a pesquisa, 75% dos brasileiros avaliam negativamente o desempenho de Temer como presidente. Para 20%, ele é regular e para apenas 3%, positivo. No Nordeste, o desempenho negativo atinge 83%, no Centro Oeste/Norte 74%, no Sudeste 73% e no Sul 68%.
Os mais críticos são os jovens: 77% consideram o desempenho de Temer negativo. Entre os adultos o percentual é de 76% e entre as pessoas com mais de 50 anos, 69%. Tanto homens (73%) quanto mulheres (77%) avaliam muito mal Temer. Entre as pessoas com renda de até 2 salários mínimos, a avaliação ruim sobe para 79%; entre os que ganham de 2 a 5 SM é de 75%, e mais de 5 SM 68%.
Com Temer, aumenta pessimismo e medo do futuro
Os brasileiros estão insatisfeitos com a vida que levam e mais pessimistas com relação ao futuro do País. 73% acreditam que o Brasil vai piorar com Temer (em abril o percentual era de 61%), 17% acham que vai ficar como está. Só 7% acham que o país vai melhorar.
Em relação à vida que levam hoje, 49% dos entrevistados estão insatisfeitos e 51% estão satisfeitos. Já com relação às perspectivas para 2017, apenas 33% acham que a vida vai melhorar; 34% acham que nem vai melhorar nem piorar; 23% acham que vai piorar; e, 10% não sabem ou não responderam.
Nem o bombardeio da grande mídia foi capaz de aumentar a esperança do povo com relação ao que pode acontecer de bom com Temer. Mesmo com todos os comentários e matérias falando da queda da inflação, 62% dos entrevistados acham que o custo de vida vai aumentar e 68% esperam mais aumento de desemprego nos próximos meses.


Concessionária volta a bloquear desvio de pedágio em estrada rural de Arapongas

Motoristas que tentaram desviar pedágio da BR-369 pela estrada rural da Rabilonga Vermelha, nesta segunda-feira (5), precisaram dar meia volta

A concessionária Viapar voltou a bloquear, nesta segunda-feira (5), o acesso a uma estrada rural usada por motoristas para desviar o pedágio da BR-369, em Arapongas, no norte do Paraná. O bloqueio foi feito no acesso à estrada da Rabilonga Vermelha pela Estrada do Ceboleiro, paralela à praça de pedágio da rodovia federal.
(Correção: O G1 errou ao afirmar que a Estrada do Ceboleiro foi bloqueada. Na verdade, o bloqueio foi no acesso à estrada rural da Rabilonga Vermelha pela Estrada do Ceboleiro. A informação foi corrigida às 15H45)
O trecho chegou a ser bloqueado no início de maio, mas foi desbloqueado há menos de duas semanas.
De acordo com a Prefeitura de Arapongas, a gestão anterior assinou um convênio com a concessionária Viapar autorizando bloqueios em estradas que fossem usadas para desviar a praça de pedágio.
Máquinas da Viapar madrugaram na estrada rural. Em cerca de quatro horas acabaram com o principal desvio do pedágio de Arapongas. Foram colocados blocos de concreto, que impedem o acesso em vários pontos da estrada.
Desta vez, o bloqueio também contou com valetas, para evitar qualquer tentativa de liberação. Foram abertas diversas valetas, algumas com mais de três metros de profundidade.
Os motoristas que tentaram passar pela estrada nesta segunda precisaram dar meia volta.
O eletricista Aloísio Alves Nascimento não concorda com o bloqueio. “Eu moro em Rolândia, trabalho em Arapongas. Se for pra você ficar pagando pedágio todo dia, paga muito caro. Pelo menos que dê um incentivo como foi feito em Maringá”, declarou.
O desvio já foi fechado e reaberto várias vezes. A última liberação foi há dez dias, num protesto de motoristas contra a construção de um muro que fechou outros desvios. Eles também se uniram ao movimento “Tarifa Zero”, que cobra isenção ou pelo menos desconto na tarifa pra quem mora perto da praça de pedágio.
Atualmente, motos pagam R$ 4,10 e carros de passeio R$ 8,20. As negociações entre moradores e a concessionária não avançaram. O fechamento do desvio deixou ainda mais tensa a situação.
De acordo com o vereador de Rolândia Alex Santana, a comissão organizadora do movimento "Tarifa Zero" vai se reunir para tentar reverter a situação. “A Viapar veio até aqui, na nossa estrada alternativa, impedir o nosso direito de ir e vir”, afirmou.
O vendedor Jair Rodrigues usa a estrada há 19 anos para ir até o trabalho, em Arapongas. “Tem dias que eu tenho que passar mais que duas vezes nesse desvio, e agora vou ter que passar no pedágio. Vai ser muito triste”, disse.
Com o desvio fechado, tem motociclistas e motoristas que preferem se arriscar por outros caminhos. Um deles às margens desta ferrovia, a 500 metros do pedágio. Trajeto que não fica deserto nem mesmo durante a passagem de trens.

O outro lado

O G1 aguarda a posição da gestão atual da Prefeitura de Arapongas.
Em nota, a Viapar informou que conseguiu decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF) para o fechamento do desvio. Segundo a concessionária, a configuração original da estrada não foi alterada e permite o acesso aos usuários.
Veja abaixo a íntegra da nota da Viapar:
Em 14/09/2006, a VIAPAR ingressou com ação judicial perante a Vara Cível de Arapongas, buscando o fechamento da rota de fuga em questão, obtendo em 14/03/2007 decisão favorável junto ao STF.
Em atenção ao estabelecido em Lei, decisão Judicial, prejuízos aos lindeiros, interesse público e perda de receita de ISSQN decorrentes da Rota de Fuga ali instalada, o Município de Arapongas firmou dois termos de acordo, respectivamente em 23/11/2012 e 26/10/2016, os quais se encontram vigentes, buscando a extinção e instalação de novas rotas de fuga ao pagamento do pedágio junto aos limites do Município de Arapongas.
As interferências legais citadas acima não alteraram a configuração original da estrada, a qual permite em sua atualidade ser utilizada pelos usuários.
Após a abertura da rota de fuga em 27/05/2017, a Viapar encaminhou ofício ao Município de Arapongas para as devidas providências.

A rota de fuga foi fechada nesta data com ciência do Município de Arapongas.
Fonte: g1.globo.com

Inmetro: 40% dos postos de combustíveis fraudam o consumidor

Chip instalado na bomba diminui o combustível abastecido

Microchip envolto em fita isolante instalado 

para mascarar as informações passadas à bomba
Cerca de 40% dos postos de gasolina de todo o País tem dispositivo em que, após 20 litros contabilizados, a bomba passa a injetar menos combustível. 
Os golpistas descobriram que a fiscalização utiliza galões de 20 litros para checar as medições, por isso desenvolveram um chip que frauda a contagem apenas a partir do 20º litro. “É apenas uma das modalidades dos atos fraudulentos em postos de gasolina”, explica o responsável pela metrologia do Inmetro, Raimundo Rezende. 

O diretor do setor que controla as medições do Inmetro confirmou a existência da atividade ilegal em postos: “Já constatamos”, disse.

O golpe não deixa pistas. Para se proteger da fraude, o consumidor precisa abastecer em “lotes” de 20 litros. Segundo a denúncia, os fraudadores cobram dos postos R$5 mil para cada bomba (ou "bico", no jargão do setor) que recebe o chip da fraude.

Nem sequer existe uma lei que permite ao poder público fechar a empresa cujo posto seja flagrado cometendo a fraude metrológica. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder (Veja o vídeo).

Três são presos por fraude de R$ 7 milhões na Copel


A Polícia Civil do Paraná prendeu três pessoas, incluindo um ex-funcionário da Copel, como parte de uma investigação sobre um esquema de fraude suspeito de desviar R$ 7 milhões da estatal paranaense de energia; auditoria feita pela própria Copel identificou diversas irregularidades em contratos da estatal com empresas, o que deu origem à investigação há cerca de um ano, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná
A Polícia Civil do Paraná prendeu três pessoas nesta segunda-feira, incluindo um ex-funcionário da Copel , como parte de uma investigação sobre um esquema de fraude suspeito de desviar 7 milhões de reais da estatal paranaense de energia.
Auditoria feita pela própria Copel identificou diversas irregularidades em contratos da estatal com empresas, o que deu origem à investigação há cerca de um ano, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná.
O ex-funcionário da Copel preso como parte da operação "Curto Circuito" era o fiscal dos contratos das empresas investigadas com a estatal, e os outros dois detidos são empresários. No total sete empresários são investigados.
"De acordo com a investigação, o funcionário aumentava propositadamente os valores a serem pagos às empresas, por intermédio da falsa prestação de informações, fazendo com que elas recebessem um valor maior do que o realmente devido. O prejuízo contabilizado é de 7 milhões de reais", disse a secretaria em nota.
A investigação da Polícia Civil descobriu que entre 2012 e 2016 o ex-funcionário da Copel suspeito de envolvimento no esquema criminoso recebeu transferências "vultuosas" de valores das empresas envolvidas na fraude, de acordo com a secretaria.
Além dos mandados de prisão, a operação cumpre ainda dois mandados de busca e apreensão e cinco de condução coercitiva nas cidades de Cascavel, Laranjeiras do Sul e Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
Em nota, a Copel informou que demitiu o empregado investigado, fez a denúncia e está cobrando na Justiça as empresas suspeitas de envolvimento na fraude. Com informações do Brasil 247

Fonte: Reuters

TSE terá reforço de segurança para julgar chapa Dilma-Temer

Cães farejadores farão uma varredura na área 
interna do Tribunal. (foto: Agência Brasil)
O Tribunal Superior Eleitoral terá um esquema especial de segurança na terça-feira (6), quando retoma o julgamento da ação que pode cassar o mandato do presidente Michel Temer (PMDB), ao avaliar as suspeitas de irregularidades na campanha de 2014 do peemedebista e da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Devido à expectativa de que um grande número de pessoas circulará no prédio do TSE durante o julgamento, a segurança no local e nos arredores será reforçada.
A Secretaria de Segurança do TSE contará com o apoio de efetivo da Polícia Militar, estação móvel da PM, Batalhão de Choque e Batalhão da ROTAM. O policiamento, que começará às 8 horas de terça-feira, se estenderá por todo o perímetro dos prédios do TSE, Superior Tribunal de Justiça, Tribunal Superior do Trabalho e Embaixadas da Austrália, Reino Unido, França e Estados Unidos.
Além disso, os estacionamentos localizados ao redor do prédio do TSE serão interditados a partir da meia-noite de terça. Algumas horas antes do início do julgamento, cães farejadores farão uma varredura na área interna do Tribunal. Haverá a intensificação da inspeção nas entradas principais do prédio do TSE, especialmente no térreo e no subsolo, por meio dos equipamentos de raio-X e pórticos detectores de metais, sendo que algumas áreas internas do Tribunal terão acesso restrito.

O TSE ainda contará com o apoio do Corpo de Bombeiros, que disponibilizará uma viatura para atender a qualquer eventualidade, e de uma UTI Vida, para o caso de pessoas precisarem de atendimento de emergência. Com informações do TSE.

Mais de 1,8 milhão de trabalhadores ainda não sacaram abono salarial de 2015

Termina no dia 30 deste mês o prazo para o saque do abono salarial ano-base 2015. Segundo o Ministério do Trabalho, até esta segunda-feira (5) mais de 1,8 milhão de trabalhadores ainda não retiraram o benefício. O número representa 7,58% dos 24,2 milhões de pessoas com direito ao saque e equivale a R$ 1,2 bilhão que não foram retirados. No total, já foram liberados R$ 15,7 bilhões.
“Quem tem direito ao saque tem que ficar atento para não perder o prazo, porque os recursos não ficam acumulados de um ano para o outro”, disse o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. Os trabalhadores podem consultar o site doministério para saber se têm recursos disponíveis.
Para isso, o trabalhador, munido do número do CPF e do PIS e da data de nascimento, pode acessar a opção Abono Salarial e na sequência clicar em Consulta Abono Salarial. O abono está sendo pago a quem trabalhou com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2015 e teve remuneração média de até dois salários mínimos.
De acordo com o ministério, poderá retirar o dinheiro quem está inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e a empresa ter informado os dados do trabalhador corretamente na Relação Anual de Informação Social (RAIS).
O benefício está disponível nas agências da Caixa e do Banco do Brasil. A Caixa paga os trabalhadores da iniciativa privada, vinculados ao PIS. Quem tem o Cartão do Cidadão e registrou senha pode retirar o benefício em caixas eletrônicos e casas lotéricas. Quem ainda não tem o cartão deve se dirigir a uma agência da Caixa. O Banco do Brasil paga os servidores públicos, vinculados ao Pasep.
"Se o trabalhador atende aos critérios, mas seu nome não consta entre os que podem fazer o saque, deve verificar se o crédito foi feito diretamente na conta. Se ainda tiver dúvidas, poderá ligar para o número 158, ou se dirigir aos postos da Superintendência Regional do Trabalho, além das agências da Caixa e do Banco do Brasil", alerta o ministério.
Fonte: Agência Brasil


Recessão de Temer causou a maior destruição de empregos em 25 anos


Com Michel Temer, o Brasil vive a pior crise de empregos de sua história; a parcela da força de trabalho brasileira com alguma ocupação chegou neste ano ao mais baixo patamar em mais de duas décadas; nem nas sucessivas crises dos anos 1990, nem durante a turbulência que levou o país pela última vez ao FMI (em 2002), tampouco durante os efeitos da crise financeira global de 2009, a ocupação tinha sido tão abatida como na recessão de agora 
247 - Em 2017, sob o governo de Michel Temer, Brasil vive a pior crise de empregos de sua história; a parcela da força de trabalho brasileira com alguma ocupação chegou neste ano ao mais baixo patamar em mais de duas décadas; nem nas sucessivas crises dos anos 1990, nem durante a turbulência que levou o país pela última vez ao FMI (em 2002), tampouco durante os efeitos da crise financeira global de 2009, a ocupação tinha sido tão abatida como na recessão de agora 
As informações são de reportagem de Mariana Carneiro na Folha de S.Paulo.
"Os economistas Bruno Ottoni e Tiago Barreira, da FGV, reconstruíram a série de mercado de trabalho até 1992, permitindo comparar os dados atuais com os dos últimos 25 anos.
A primeira análise que extraem dessa base de dados é que a destruição de empregos é mais severa na crise atual e persiste mesmo com os sinais mais recentes de estancamento da retração do PIB, no primeiro trimestre.
O percentual médio da força de trabalho que se declarou ocupada, em empregos com carteira assinada, informais, por conta própria e até como empregadores, recuou para 86% entre janeiro e abril deste ano. A força de trabalho inclui ainda os desempregados que procuraram trabalho recentemente.
Antes disso, o mais baixo percentual observado na série ocorreu em março de 2002 (89%), em meio à crise de confiança provocada pela vantagem de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial. A atividade econômica também estava enfraquecida pelo racionamento de energia ocorrido um ano antes, no governo FHC.
Ottoni afirma que, no passado, foram breves os períodos em que a população ocupada recuou. Agora, a queda ocorre de maneira contínua desde o início de 2015."


Blog da Cidadania: Pesquisa "secreta" pós Joesley mostra Lula eleito em 1º turno


Jornalista Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, diz ter obtido informação "de que há uma pesquisa 'secreta' que teria sido feita pelo Ibope e que estaria circulando pelas catacumbas do golpe"; segundo ele, a "pesquisa mostra que os últimos fatos políticos que ocorreram no país fizeram Lula disparar de vez nas pesquisas"; "Essa pesquisa estaria por trás das campanhas da mídia por eleições indiretas ou pela continuidade do mandato de Temer", diz Guimarães
247 - O Blog da Cidadania, do jornalista Eduardo Guimarães, informou neste domingo 4 ter obtido "informação de que há uma pesquisa 'secreta' que teria sido feita pelo Ibope e que estaria circulando pelas catacumbas do golpe"  e que "mostra que os últimos fatos políticos que ocorreram no país fizeram Lula disparar de vez".
"Essa pesquisa estaria por trás das campanhas da mídia por eleições indiretas ou pela continuidade do mandato de Temer", afirma Guimarães. "Após o tonitruante 17 de maio, quando o país tomou conhecimento das falcatruas de Joesley Batista com Michel Temer e Aécio Neves, teria ocorrido uma reviravolta política no país", anuncia.
"É o seguinte, caro leitor: essa pesquisa sobre a sucessão presidencial mostraria que, após a bomba Joesley, Lula teria, agora, quase 60% dos votos válidos. Se houvesse eleição direta neste momento, Lula venceria em primeiro turno", diz o blogueiro. Leia aqui a íntegra do texto.



domingo, 4 de junho de 2017

Gleisi é eleita a primeira mulher presidenta nacional do PT

Com 69% dos votos, a líder do PT no Senado, Gleisi Hoffmann, foi eleita a nova presidenta do Partido dos Trabalhadores
(foto: Lula Marques/Divulgação)
O 6º Congresso Nacional do PT entrou para a história do Partido dos Trabalhadores ao eleger a primeira mulher presidenta nacional do PT, neste sábado (3).
A líder do PT no Senado, Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi eleita para a presidência do partido com 69% dos votos dos delegados presentes à plenária final do “6º Congresso Nacional do PT – Marisa Letícia Lula da Silva”. O senador Lindbergh Farias foi votado por 31% dos delegados.
Gleisi presidirá o partido pelos próximos dois anos, junto com a nova executiva do PT. “Mostramos para o Brasil que o PT tem diversidade, que nós temos garra para enfrentar tudo que está aí e propor uma coisa para o Brasil”.

Conheça a trajetória da nova presidenta nacional do PT

Filiada ao PT desde 1989, Gleisi Hoffmann iniciou sua trajetória militante no movimento estudantil. Foi dirigente da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas em Curitiba e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES).
Gleisi é formada em Direito e tem especialização em Gestão de Organizações Públicas e Administração Financeira. Foi secretária de Estado no Mato Grosso do Sul e secretária de Gestão Pública no município de Londrina (PR).
Também integrou, em 2002, a equipe de transição de governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado da então ministra Dilma Rousseff.
No primeiro governo Lula, Gleisi assumiu a Diretoria Financeira da Itaipu Binacional, onde implementou medidas de caráter estruturante na empresa, como o conceito de gestão integrada de todos os sistemas financeiros de Itaipu, a adoção do pregão eletrônico para aquisições, valorizando a economicidade das tarifas.
Durante esse período, Gleisi contribuiu para o desenvolvimento de vários projetos de cunho social, como a Casa Abrigo de Foz do Iguaçu que acolhem mulheres vítimas de violência doméstica e seus dependentes, o programa Saúde na Fronteira e o setor de Responsabilidade Social da empresa.
Entre 2008 e 2009, presidiu o diretório estadual do PT no Paraná e em 2010 foi eleita senadora pelo estado, alcançando a marca de ser a primeira mulher eleita para o Senado no Paraná.
Como senadora, Gleisi sempre colocou os direitos das mulheres entre suas prioridades legislativas.
Das matérias apresentadas por ela, estão a proposta que viabiliza a aposentadoria das donas de casa, a reserva de 50% das vagas nos parlamentos para as mulheres e a que assegura a abertura de processo contra agressores de mulheres, sem necessidade que a vítima preste queixa.
Porém, o projeto mais comentado de Gleisi, aprovado em 2013, é o que extinguiu o pagamento de 14º e 15º salários aos senadores e deputados federais.
Ao longo de 2016, Gleisi presidiu a importante Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. E em fevereiro de 2017 foi eleita por unanimidade pela Bancada do PT para a função de líder dos senadores da legenda na Casa.


sábado, 3 de junho de 2017

Coxa e Furacão fazem clássico vivendo momentos opostos no Brasileiro

Vivendo momentos diferentes dentro do Campeonato Brasileiro 2017, Coritiba e Atlético Paranaense se encontram para mais um clássico neste sábado, às 16 horas (de Brasília), no estádio Couto Pereira, em Curitiba. Enquanto o Alviverde pode chegar à liderança da competição, o Furacão ainda luta para sair da zona de rebaixamento, em busca da primeira vitória.
O Coxa aproveitou a semana cheia para recuperar alguns jogadores, como o zagueiro Walisson Maia e os atacantes Iago e Alecsandro, que devem ficar como opção no banco, e pera ajustar algumas coisas na equipe que vem atuando. Dessa forma, o técnico Pachequinho não deve fazer modificações em relação à equipe que bateu o Vitória na última rodada.
“Regularidade é importante no futebol. Você vem jogando, conquistando pontos importantes, e não alterar é muito melhor do que fazer mudanças todo momento”, disse o treinador coxa-branca, que cobrou atenção total do grupo. “É o grande clássico do futebol paranaense. Um jogo que o detalhe define muita coisa. Tem que estar concentrado, ligado, atento”, emendou.
Pelo lado do Furacão, que vem de uma classificação no meio de semana para as quartas de final da Copa do Brasil, a hora é de virar a chave na busca pela primeira vitória na competição. Porém, o técnico Eduardo Baptista pode ter alguns problemas. Guilherme, com uma lesão na coluna, está fora. Carlos Alberto ainda é dúvida, assim como Paulo André e Jonathan, poupados diante do Santa Cruz. Já Felipe Gedoz voltou a treinar e deve começar no banco.
O treinador rubro-negro garante que o grupo recuperou a motivação e vai buscar o resultado na casa do rival em nome da recuperação. “Um jogo desse peso não precisa fazer muita força para motivar. Atletiba é um jogo especial. A motivação já entrou no sangue. Agora a gente tem que trabalhar e tentar recuperar, não temos muito tempo para isso. Vencer você resgata a confiança, sem tomar gols, e voltando a criar chances importantes. É tentar chegar contra o Coritiba e buscar o resultado que precisamos para se recuperar no Brasileiro”, concluiu.
FICHA TÉCNICA
CORITIBA X ATLÉTICO-PR
Local: estádio Major Antônio Couto Pereira, em Curitiba (PR)
Data: 03 de junho de 2017, sábado
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Raphael Claus (Fifa/SP)
Assistentes: Alex Ang Ribeiro (SP) e Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo (Fifa/SP)
CORITIBA: Wilson; Dodô, Werley, Márcio e William Matheus; Alan Santos, Matheus Galdezani e Tomas Bastos; Neto Berola, Henrique Almeida e Kleber.
Técnico: Pachequinho
ATLÉTICO-PR: Weverton; Cascardo (Jonathan), wanderson (Paulo André), Thiago Heleno e Sidcley; Otávio e Matheus Rossetto; Nikão (Douglas Coutinho), Lucho e Pablo; Grafite (Eduardo da Silva)
Técnico: Eduardo Baptista
Fonte: Gazeta Press


Corinthians tenta unir boa fase a Itaquera no clássico contra o Santos

O Corinthians fez do estádio de Itaquera sua fortaleza desde a construção do local, há três anos, mas hoje vive um momento de glória mais quando joga longe dos seus domínios do que quando recebe seus rivais. Em meio a uma série de 16 jogos de invencibilidade, mas sem ganhar em casa há quatro jogos, o Timão tenta unir suas duas forças neste sábado, às 19h (de Brasília), no clássico contra o Santos, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.
Vindo de dois triunfos como visitante, diante de Vitória e Atlético-GO, o time do Parque São Jorge vai encarar seu primeiro grande desafio da competição nacional. Diante de um grande rival, a ideia do técnico Fábio Carille é estabelecer um padrão de atuação para o torneio, quase que uma medida de quanto o Corinthians pode render quando enfrenta adversários nas mesmas condições que ele.
“Os times de São Paulo são times de qualidade, têm elencos qualificados, jogadores qualificados. Só que eles têm o estilo deles de jogar, a forma deles de jogar. Nós temos a nossa forma aqui e, até o momento, tem dado certo”, explicou o meia Jadson, confirmado na armação da equipe ao lado de Rodriguinho. “O Santos é um rival e tem que ser levado em conta por nós. Assim como nos exaltaram quando ganhamos no Paulista, se perdermos no Brasileiro vão nos cobrar”, continuou.
Para o embate, Carille só não terá à disposição o paraguaio Balbuena, em recuperação de uma lesão no músculo posterior da  coxa direita. Assim como no embate da semana passada, no Serra Dourada, o garoto Pedro Henrique formará a dupla de zaga com Pablo, repetindo a equipe que conquistou a vitória por 1 a 0 dos alvinegros paulistanos.
O Santos, por sua vez, tenta juntar os cacos após o revés para o Cruzeiro, no último domingo, na Vila, pela terceira rodada do Brasileirão. Mesmo classificado para as oitavas de final da Libertadores e também garantido nas quartas da Copa do Brasil, o Peixe ainda não encantou a torcida em 2017 e busca a recuperação no clássico deste sábado.
“Tentamos apagar durante esta semana o que aconteceu na última rodada. É importante que tenhamos uma atuação e uma atitude um pouco diferente contra o Corinthians. É um jogo complicado, a equipe deles vem fazendo uma ótima campanha, foi campeã paulista. Esperamos iniciar a nossa arrancada e melhorar nossa classificação. Queremos uma partida segura, para que possamos fazer acontecer. De um modo geral temos que melhorar nossas condições”, explicou o técnico Dorival Júnior, que não terá Zeca no embate diante do Timão.
Após sentir fortes dores na panturrilha esquerda e ser substituído no segundo tempo na derrota contra o Cruzeiro, o lateral esquerdo passou por um exame de ressonância magnética na última terça-feira e não teve nenhuma lesão constatada. Mesmo assim, ele seguiu sentindo o incômodo e não foi nem relacionado para o confronto. Com a saída de Zeca, a tendência é que o atacante Copete seja novamente improvisado na posição. Matheus Ribeiro e o meia Jean Mota também podem atuar.
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS X SANTOS
Local: estádio de Itaquera, em São Paulo (SP)
Data: 03 de junho de 2017, sábado
Horário: 19h (de Brasília)
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Assistentes: Rafael da Silva Alves (RS) e Elio Nepomuceno de Andrade Junior (RS)
CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Pedro Henrique, Pablo e Guilherme Arana; Gabriel, Maycon, Jadson, Rodriguinho e Romero; Jô
Técnico: Fábio Carille
SANTOS: Vanderlei; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, David Braz e Copete; Renato, Thiago Maia e Vladimir Hernández; Vitor Bueno, Copete e Ricardo Oliveira
Técnico: Dorival Júnior
Fonte: Gazeta Press


Contra o Corinthians, Santos tenta primeiro triunfo em clássicos no ano

(Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
O Santos não tem correspondido nos clássicos em 2017. Nos três confrontos contra os rivais do estado, o Peixe saiu de campo derrotado em todas as oportunidades. Neste sábado, às 19h (de Brasília), o time comandado por Dorival Júnior tentará reverter esse incômodo retrospecto, no embate diante do Corinthians, em Itaquera.
Em dois dos três clássicos da temporada, o Alvinegro Praiano era o mandante e ainda saiu na frente. Porém, a equipe santista acabou levando duas viradas e perder por 3 a 1 para o São Paulo e 2 a 1 diante do Palmeiras, na Vila. O outro embate foi justamente na Arena Corinthians, de onde saiu derrotado por 1 a 0 pelo rival.
“Não me incomodam (as derrotas nos clássicos). É natural, eu busco fazer o meu melhor possível. A equipe do Santos está preparada. Queremos uma partida segura no domingo, para que possamos fazer acontecer”, explicou o técnico Dorival Júnior.
Vale lembrar que em 2016, o Santos teve ótimo retrospecto contra os rivais. Em 10 clássicos, o Peixe venceu cinco, empatou quatro e perdeu apenas um, justamente para o Timão, em Itaquera, pelo Campeonato Brasileiro.
Para o duelo deste sábado, o time da Vila Belmiro não contará com Zeca e Lucas Lima, lesionados. Por conta disso, o provável Santos deste sábado deve ser formado por: Vanderlei; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, David Braz e Copete; Renato, Thiago Maia e Vladimir Hernández; Vitor Bueno, Bruno Henrique e Ricardo Oliveira.

Fonte: Gazeta Press

PT elege hoje presidente para liderar o partido por dois anos

Partido mostra unidade força durante o evento
O presidente que sucederá Rui Falcão e comandará o PT nos próximos dois anos será eleito neste sábado (3), último dia do congresso nacional do partido, em Brasília. Os cerca de 600 delegados do partido também vão aprovar um documento com propostas para o país.
São candidatos a presidente do PT a senadora Gleisi Hoffmann (PR), o senador Lindbergh Farias (RJ) e José de Oliveira, que representa um coletivo interno do partido. O atual presidente, Rui Falcão, permaneceu seis anos no posto, informa o G1.
A candidatura de Gleisi Hoffmann é considerada a mais forte. Ela é apoiada pela corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), da qual faz parte o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Para se dar início à eleição, aos menos 301 dos 600 delegados precisam estar presentes. Vence em primeiro turno o candidato que tiver mais da metade dos votos dos presentes.
Haverá segundo turno se nenhum dos candidatos conseguir mais da metade dos votos. Nesse caso, vence aquele que receber o maior número de votos.

Propostas

Além da eleição do novo presidente nacional do PT, o congresso vai debater e votar um documento no qual o partido propõe modificações na estrutura política do país.
O texto da carta pode ser alterado durante a discussão, mas a versão final será aprovada ainda neste sábado (3).
No documento, o PT faz críticas à Lava Jato e diz que a operação ajudou a instalar uma “justiça de exceção” com o “objetivo de destruir o PT” e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – a operação já levou à prisão ou denunciou integrantes de outros partidos, como PMDB, PSDB, DEM E PP.
O texto aponta ainda uma “caçada política” a Lula para, segundo o documento, impedi-lo de se candidatar nas próximas eleições presidenciais. De acordo com o texto, a eleição de Lula é condição para revogar as mudanças adotadas pelo governo Michel Temer, classificado como “golpista” e “usurpador”.
O partido pede a saída de Temer do cargo e defende a realização de eleições diretas. No caso de eleição indireta, o texto afirma que os parlamentares do partido não votarão no Colégio Eleitoral. De acordo com a Constituição, se a Presidência fica vaga nos dois últimos anos do mandato, a escolha do sucessor é feita por deputados e senadores.
O texto do documento faz duras críticas às políticas econômicas de Temer, como a implantação do teto de gastos para as despesas públicas da União, e diz que “o desmonte dos direitos trabalhistas trará o aumento do desemprego, da rotatividade da mão de obra e da precarização”, além de uma “queda brutal na renda dos salários no Brasil” e de “inviabilizar a sustentação da Previdência Social”.
O partido ressalta que o programa tocado por Temer é o que foi derrotado nas urnas desde 2003. “Trata-se do projeto dos sem-voto”, afirma.

Autocrítica

O documento também traz um balanço dos governos petistas e faz uma autocrítica, ressalvando que houve “erros” e “insuficiências”.
“Ao realizar o balanço deste período, não podemos deixar de enfatizar nossos êxitos. Não porque não tenhamos cometido erros, tampouco porque tenhamos sido exitosos em tudo. Aliás, se fosse assim, o golpe não teria ocorrido e viveríamos no socialismo”, afirma, acrescentando que “está claro que tiveram sucesso no golpe, também devido a nossos erros e insuficiências”.
No documento, o PT reconhece ainda que já cometeu “falhas” durante as candidaturas do partido.

“É preciso reconhecer que falhamos em explicar e convencer o conjunto de nosso eleitorado, que os êxitos obtidos por nossos governos só foram possíveis ali onde conseguimos construir políticas públicas que materializassem uma visão alternativa e antagônica à concepção neoliberal, entreguista e antidemocrática que foi hegemônica na presidência da República, entre 1990 e 2002”, conclui o documento.