Sete municípios da região estão ameaçados pela droga com problemas de
nível alto. Cinco deles pertencem à
região da Amuvi. Ivaiporã, Jardim Alegre, Marumbi, Rio Bom e São Pedro do Ivaí,
além de Mandaguari e Rolândia. Outros onze municípios apresentaram problemas de
nível médio, entre eles Apucarana e Arapongas. Sete municípios mostraram nível
baixo enquanto quatro não responderam o questionário da Confederação dos
Municípios e não foram avaliados.
Não é só o Estado
de São Paulo que sofre com o avanço do crack. A droga poderosa ganha espaço a
cada dia e no Paraná não é diferente. Dos 399 municípios do Estado, pelo menos
346, enfrentam problemas relacionados à droga, o que corresponde a 86% das
cidades do Paraná. Os dados são do mapeamento do Observatório do Crack, da
Confederação Nacional de Municípios (CNM). Segundo o levantamento, 93 cidades
paranaenses têm nível alto de problemas com crack. Outras 164 apresentam
problemas de nível médio com a droga e 89 têm problemas, mas em nível mais
baixo. Apenas 16 cidades do Paraná, segundo a CNM, não apresentam problemas com
o crack. O detalhe é que 37 cidades, entre elas Curitiba, não responderam o
questionário da CNM.
Segundo o levantamento, na Grande
Curitiba: São José dos Pinhais, Piraquara, Pinhais, Colombo, Campo Largo, Campo
Magro e Campo Tenente disseram ter problemas graves com o consumo de
crack.
Fronteira - Dos 139 municípios do Paraná
considerados de fronteira com outros Países, como Paraguai e Argentina, 26
dizem ter problemas graves com o crack, 62, problemas médios e 31, baixos. Sem
problemas são apenas sete cidades da região de fronteira dizem não ter
problemas com o crack e 13 não responderam o questionário da
Confederação.
Pouca ajuda - A Confederação também mapeou
a rede de apoio aos usuários nos Estados. Os números não são nada animadores.
No Paraná, apenas cinco dos 399 municípios têm Centro de Referência de
Assistência Social (CRAS). Somente 28 cidades do Paraná tem Centro de Atenção
Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS), contra 371 sem a estrutura.
No caso de Centros
de Referência Especializados da Assistência Social (CREAS), apenas duas cidades
das 399 possuem este tipo de atendimento.
Região
De acordo com estudo, dos 29 municípios da
região, que inclui 26 da região da Amuvi mais Arapongas, Mandaguari e Rolândia,
sete estão na “lista vermelha”, ameaçados pela droga apresentando problemas de nível
alto. Cinco deles, estão no Vale do
Ivaí, Ivaiporã, Jardim Alegre, Marumbi, Rio Bom e São Pedro do Ivaí além de Mandaguari
e Rolândia que fazem parte da região. Onze municípios apresentam problemas de
nível médio, Apucarana, Arapongas, Borrazópolis, Cambira, Faxinal, Jandaia do
Sul, Lunardelli, Mauá da Serra, Rosário do Ivaí e São João do Ivaí. Ouros sete
municípios mostram problemas de nível baixo, Bom Sucesso, Califórnia, Godoy
Moreira, Grandes Rios, Lidianópolis, Marilândia do Sul e Rio Branco do Ivaí.
Arapuã, Cruzmaltina, Kaloré e Novo itacolomi não responderam o questionário da
Confederação dos Municípios e não puderam ser avaliados.
Para
as administrações municipais, as principais áreas afetadas pela circulação da
droga são Saúde (67,1%), Assistência Social (57,5%) e Segurança (49,1%).