sexta-feira, 12 de maio de 2017

Monsenhor Roberto Carrara receberá Título de Cidadão Honorário de Apucarana

Honraria proposta pelos vereadores Telma Reis, Luiz Brentan e Junior da Femac foi aprovada em 2011 será entregue no dia 23 de junho durante sessão solene em local a ser definido

Durante reunião realizada nesta quinta-feira (11), no gabinete da presidência da Câmara de Apucarana, com a presença do Monsenhor Roberto Carrara, Padre Adir Alexandre Nascimento Marques, Lídia Colombo, Terezinha Braga Benevenuto, da Catedral Nossa Senhora de Lourdes e servidores do legislativo, ficou definida a data de entrega do Título de Cidadão Honorário ao Monsenhor, concedido em pelos vereadores Sebastião Ferreira Martins Junior, Junior da Femac, Telma Reis e Luiz Brentan, através do Projeto de Lei nº 263/2011. 
A honraria, aprovada por unanimidade dos vereadores da legislatura 2009/2012, será entregue no dia 23 de Junho (uma sexta-feira), às 19h30, em local a ser definido pela comissão responsável pelo evento.
“Para todos nós será uma honra entregar este Título ao Monsenhor Roberto Carrara, pelos relevantes serviços prestados a comunidade apucaranense. Uma vida dedicada ao sacerdócio. Em 1969, chegou para sua primeira passagem em Apucarana onde atuou até 1980, quando passou dois anos em Roma, na Itália. 

Em 1993, o padre voltou ao Vaticano, para cumprir outra missão em sua carreira religiosa. Em 2008 retornou a Apucarana, onde está até hoje. E no próximo mês recebe o Título de Cidadão Honorário”, relata Bertoli. Durante o encontro, Monsenhor Roberto Carrara, agradeceu a oportunidade de receber a honraria.

Monsenhor Carrara
Nascido em 10 de novembro de 1939, em Jaú, interior do Estado de São Paulo, a vocação religiosa aflorou cedo na vida de Roberto Carrara. No dia 22 de dezembro de 1963 foi ordenado padre, em São Manoel (SP). Em 1969 chegou em Apucarana onde permaneceu até 1980, seguindo dois anos para Itália, Roma.  Em 1993, o padre voltou ao Vaticano, para cumprir outra missão em sua carreira religiosa. Por 15 anos, ele atendeu cerca de seis mil padres que assumiram a vocação matrimonial e desejavam se desligar da igreja. Em 2008 voltou para Apucarana, onde permanece até hoje.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Câmara




Denarc prende em Londrina acusado de decapitação em Apucarana

Wilson Thiago  Ferreira Gomes foi
preso na Vila Casoni em Londrina
Policiais Civis da Denarc realizaram no fim da tarde desta quinta-feira (11) a prisão de Wilson Thiago Ferreira Gomes, 30 anos, acusado de ter sido o autor da decapitação de um homem na cidade de Apucarana no dia 12 de abril.
As investigações realizadas pela Denarc com objetivo de prender traficantes responsáveis pela comercialização de drogas a consumidores finais, foi o que levou os policiais até a residência na Vila Casoni, em Londrina, onde Wilson estava escondido. Outras duas pessoas que também estavam na casa foram presas por tráfico de drogas.
Contra Wilson constatava um mandado de prisão preventiva expedido pelo juízo da 2° Vara Criminal da Comarca de Apucarana.
O crime cometido por Wilson e outros dois elementos foi filmado pelos criminosos e demonstrou enorme desprezo a vida humana. Segundo as investigações os criminosos teriam assassinado Luciano Aparecido de Pontes, 29 anos, suspeitando que ele teria sido o autor de um estupro contra uma criança na cidade de Apucarana.
A prisão de Wilson ocorreu devido ao novo direcionamento dado as investigações da Divisão Estadual de Narcóticos, que passará a dar maior ênfase no combate ao micro-tráfico, que é uma das principais causas de assassinatos.
Com Wilson os policiais apreenderam ainda uma pistola 9 milímetros e porções de cocaína. Também foram presos Wanderlei Andrade Ribeiro, 29 anos, e Mayara Queiroz Costa de 24 anos, Wilson e Wanderlei já possuem antecedentes criminais pelo crime de tráfico de drogas.
Fonte: Eliandro Piva


Tricolor dá vexame e cai na Sul-Americana contra rival argentino

(foto:Djalma Vassão/Gazeta Press)
O São Paulo está eliminado de mais uma competição em 2017. Nesta quinta-feira, o Tricolor precisava de um triunfo simples para avançar à segunda fase da Copa Sul-Americana, contra o Defensa y Justicia-ARG, mas ficou no empate por 1 a 1, e acabou eliminado pelo gol qualificado, já que o duelo na Argentina havia terminado sem gols.
Para piorar, o São Paulo não mostrou absolutamente nenhuma evolução em campo após 18 dias sem jogos. Os problemas no sistema de marcação se mantiveram, e o ataque, antes produtivo, se mostrou ineficiente e pouco criativo, abusando do chuveirinho.
Agora o São Paulo tem apenas o Campeonato Brasileiro para disputar nesta temporada. No ano de estreia de Rogério Ceni como treinador, a equipe caiu na semifinal contra o Corinthians no Paulistão, e foi eliminada pelo Cruzeiro antes das oitavas de final da Copa do Brasil. No Brasileirão, a estreia é justamente contra a Raposa, neste domingo, no Mineirão, às 16h (de Brasília).
O início de jogo empolgou os presentes no Morumbi. Antes do primeiro minuto, o Tricolor balançou as redes com Lucas Pratto em lance corretamente anulado por impedimento do argentino. Aos cinco, Thiago Mendes acertou belo chute de fora da área e mandou no ângulo para inaugurar o marcador.
Com 10 jogados, porém, a euforia se apagou casa são-paulina. Jonas Gutierrez avançou pela esquerda e cruzou na área. Lucão falhou no corte, e a bola sobrou para Castellani, que, livre pela direita, bateu firme e empatou.
Apesar de parte da torcida tricolor seguir cantando, o tento visitante tornou fria a partida nos 15º da capital paulista. A emoção só voltou com outras duas falhas defensivas do zagueiro Lucão ao final da primeira etapa. Sem um meia armador e com Cueva pouco inspirado, o Tricolor sofreu para criar oportunidades, abusou dos levantamentos na área no primeiro tempo, e foi para o intervalo vaiado com o empate que o eliminava.
Na segunda etapa, Rogério Ceni colocou Gilberto em campo na vaga de Neilton, e o São Paulo passou a ter Luca Pratto mais aberto pelo lado direito. Depois, foi a vez de Luiz Araújo entrar no lugar de Bruno, deslocando Thiago Mendes para a ala.
Na prática, porém, o Tricolor não conseguiu pressionar e teve apenas uma boa chance na etapa final, desperdiçada por Cueva. Já o time argentino, mostrando melhor preparo e tranquilidade, ficou perto do gol da vitória em três oportunidades claras, mas parou em Renan Ribeiro.
O JOGO
O São Paulo precisou de apenas um minuto para balançar as redes no Morumbi, mas o tento de Lucas Pratto foi anulado. Thiago Mendes roubou a bola no meio-campo e o Tricolor partiu no contra-ataque com Cueva, que enfiou a bola no meio da área para o centroavante argentino, em posição irregular, mandar para as redes.
Se o primeiro foi anulado, apenas quatro minutos depois o Tricolor marcou de novo, e desta vez o golaço de Thiago Mendes não teve nada de irregular. O volante, atuando mais adiantado nesta quinta-feira, arriscou de fora da área e acertou chutaço, que morreu no ângulo de Arias, que não teve chances de defesa.
O ataque mandante começou muito bem, mas a zaga não mostrou a segurança esperada após os 18 dias de treinos. Aos 10 minutos, Jonas Gutierrez conduziu pelo meio, puxou para a esquerda e cruzou para a área. Lucão falhou e Castellani, livre no lado oposto, bateu forte para deixar tudo igual no marcador.
O restante do primeiro tempo se limitou aos erros de passe do São Paulo, que tinha dificuldades para criar jogadas, e a retranca muito bem armada do Defensa y Justicia. Os argentinos apostavam no contra-ataque, mas também não conseguiam assustar, enquanto o Tricolor abusava das bolas alçadas na área.
A emoção só voltou com mais dois erros do zagueiro Lucão. Aos 41, Bouzat desceu pela direita e cruzou para a área, o defensor tricolor tentou fazer o corte e quase marcou contra. Com 46 jogados, novamente Bouzat, desta vez pela esquerda, passou como quis pelo beque são-paulino e soltou uma bomba na lateral da área, obrigando grande defesa de Renan Ribeiro.
Para o segundo tempo, Rogério Ceni colocou Gilberto em campo na vaga de Neilton, e o São Paulo passou a ter Luca Pratto mais aberto pelo lado direito. Na prática, porém, a alteração não surtiu efeito e a equipe seguiu apresentando um futebol burocrático.
Tentando tornar o time ais ofensivo, Rogério sacou Bruno e colocou Luiz Araújo em campo, deslocando Thiago Mendes para a lateral. Pouco após a mudança, porém, o São Paulo quase levou o segundo. Aos 19, após cobrança de falta da direita Lucão cortou errado, a bola subiu e caiu nos pés de Elizari, que bateu de primeira na pequena área, mas mandou em cima de Renan Ribeiro.
O Tricolor respondeu em seguida, mas Cueva perdeu chance claríssima de gol. Luiz Araújo fez grande jogada pela esquerda e cruzou para a área. A bola passou por todo mundo e ficou com o peruano, que teve tempo de ajeitar e finalizar, mas o camisa 10 mandou em cima da zaga adversária.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 1 x 1 DEFENSA Y JUSTICIA-ARG 
Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo
Data: 11 de maio de 2017, quinta-feira
Horário: 21h45 (Brasília)
Árbitro: Ulises Mereles (Paraguai)
Assistentes: Não divulgado
Público: 14.999 pessoas
Renda: R$: 346.827,00
Cartões amarelos: Lucão e Júnior Tavares (SAO); Cardona e Alexander Barboza (DYJ)
Cartão vermelho: Alexander Barboza (DYJ)
GOLS:
SÃO PAULO: 
Thiago Mendes, aos cinco minutos do primeiro tempo
DEFENSA Y JUSTICIA: 
Castellani, aos dez minutos da primeira etapa
SÃO PAULO: Renan Ribeiro; Bruno (Luiz Araújo), Lucão, Rodrigo Caio e Júnior Tavares; Jucilei, João Schmidt e Thiago Mendes; Cueva (Thomaz), Neilton (Gilberto) e Lucas Pratto
Técnico: Rogério Ceni
DEFENSA Y JUSTICIA: Arias; Bareiro, Alexander Barboza e Cardona; Rivero, Castellani (Elizari), Delgado, Leonel Miranda e Jonas Gutiérrez; André Ríos 
Gazeta Press



quinta-feira, 11 de maio de 2017

Dia das Mães deve movimentar R$ 544 milhões no Paraná

O próximo Dia das Mães deve movimentar R$ 544 milhões no Paraná, segundo projeção da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), um crescimento de 4,26% no volume de vendas em relação ao ano passado.
Sondagem realizada pela Fecomércio PR mostrou que 76% dos paranaenses pretendem dar presentes neste Dia das Mães, o que representa um acréscimo em relação ao ano passado, quando 71% dos filhos planejavam comprar algo para marcar essa data tão especial.
Apesar do aumento na intenção de presentear, a pesquisa verificou que haverá redução no valor do tíquete médio. Enquanto em 2016, o valor médio dos presentes para as mães foi de R$ 104,00, neste ano será de R$ 101,30.
As vendas no Paraná devem seguir a tendência nacional. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que a segunda melhor data para o comércio deve movimentar R$ 9,2 bilhões no país, um crescimento de 3,8% na comparação com o ano anterior. Se confirmada, a data comemorativa volta a registrar crescimento real no faturamento após dois anos de queda. Em 2015 e 2016, as vendas variaram -0,4% e -9,0%, respectivamente.
A CNC projeta ainda a contratação de 20,6 mil trabalhadores temporários pelo setor. Essas contratações devem apresentar ligeiro aumento ante o mesmo período de 2016, quando foram abertas 20,1 mil vagas. Apesar da maior oferta de postos de trabalho, a taxa de efetivação deve se manter abaixo da média histórica de 5,5%.
Tipos de presente
De acordo com a Fecomércio PR, os artigos de vestuário serão a principal escolha dos filhos, com 42% das intenções de compra. Os perfumes e cosméticos serão a opção para 23% dos entrevistados e os acessórios para 10%. Há aqueles mais práticos ou que preferem não arriscar, e por isso 8% irão presentear sua mãe em dinheiro para que ela mesma compre o que quer. Na lista dos presentes mais prováveis aparecem ainda os eletrodomésticos (4%) e os livros (3%). Outros 10% afirmam que o presente será diferente dos mencionados nas alternativas da sondagem.
Fonte: Fecomércio PR


Duzentos ônibus com manifestantes pró-Lula deixam Curitiba

(foto:PRF/Divulgação)
Até as 6 horas da manhã desta quinta-feira (11), foram identificados pelas equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) pelo menos 200 ônibus nas rodovias federais, com passageiros retornando das manifestações ocorridas ontem (10) na cidade de Curitiba a favor do ex-presidente Lula.

Desse total, 119 ônibus passaram pela Unidade Operacional Taquari (Rodovia Régis Bittencourt, sentido São Paulo); 34 pela UOP São Luiz do Purunã (BR-277, sentido interior do Paraná); e 47 pela UOP Alto da Serra (BR-376, sentido Joinville). Não houve registro de ocorrências indicando maiores complicações ou irregularidades nesses deslocamentos.

Homem é morto a tiros ao tentar socorrer vítima de assalto em Apucarana

Um homem de 48 anos, identificado como Aparecido Rufino da Silva, foi morto a tiros ao tentar socorrer vítima de um assalto, na tarde desta quinta-feira (11), por volta das 13h30, em uma chácara, ao lado de onde trabalha, próximo ao Residencial Araucária, em Apucarana.
A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Apucarana, foi acionada e tentou socorrer o homem, mas ele já estava em óbito. A equipe da Polícia Militar (PM) de Apucarana esteve no local para atender a ocorrência. A equipe da Homicídios da Polícia Civil também foi acionada.
Segundo testemunhas, um bando estaria assaltando a chácara, quando Aparecido foi ao socorro da vítima, e os elementos saíram da casa atirando, vindo atingir o homem.
O Dr. Marcus Felipe da Rocha, delegado adjunto da 17ª SDP de Apucarana, juntamente com investigador Roberto e mais dois investigadores da equipe de homicídios, estiveram no local para iniciar as investigações para identificar e prender os autores do homicídio.
Fonte: RTV Canal 38


Acea faz lançamento oficial da 23ª Festa da Cerejeira

Evento será realizado de 08 a 11 de junho, com diversos atrativos culturais, salão do automóvel e gastronomia
(foto: Profeta/PMA)
A Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (ACEA) realizou na noite desta quarta-feira (10), o lançamento oficial da 23ª Festa da Cerejeira. O tradicional evento realça a importância da colônia japonesa em Apucarana e região e também serve de homenagem aos pioneiros nipônicos, além de celebrar e reverenciar a florada da cerejeira, árvore símbolo do Japão.
O lançamento da festa, que irá acontecer de 08 a 11 e junho, foi comandado pelo presidente da Acea, Keniti Ishida, com a presença de diretores e associados, além de autoridades, empresários, expositores e imprensa. Também participaram representantes de entidades sociais de Apucarana, que serão beneficiadas com a renda referente à venda de ingressos. Todos foram recepcionados com Sukiaky, Sashimi e Sushi.
O coordenador da 23ª Festa da Cerejeira, Satio Kayukawa falou que, “Como sempre teremos pratos típicos, danças, apresentações artísticas e outros atrativos”. Kayukawa, renovou o convite para que o evento seja prestigiado por Apucarana e toda a região Norte do Paraná.
O prefeito Beto Preto, foi representado pelo vice-prefeito Junior da Femac, que destacou que a festa é a maior de Apucarana e agradeceu o empenho de líderes da colônia japonesa, citando, Keniti Ishida e Satio Kayukawa, entre outros. “Não há como separar a história de Apucarana dos colonizadores japoneses que aqui se instalaram”, afirmou Junior. Ele lembrou que no próximo ano deverá ser inaugurada a Praça do Japão, comemorativa aos 110 anos da Imigração Japonesa no Brasil. “O projeto foi idealizado pelo engenheiro Eduardo Nakaguishi, e será executado numa área de 5 mil metros no Parque Jaboti, contendo um portal (tori), paisagismo com cerejeiras e uma ponte típica do Japão”, informou Júnior da Femac.
Além do vice-prefeito Junior da Femac e do presidente da Acea Keniti Ishida, participaram do lançamento da festa, o presidente da câmara de vereadores Mauro Bertoli, o presidente da Acia, Jayme Leonel, o presidente do Siccob Aliança, Osnei José Simões dos Santos e outras autoridades.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura


Caravana Missionária do padre Reginaldo Manzotti chega a Apucarana domingo

O Santuário São José se prepara para receber neste domingo (14/05) a partir das 17h, a primeira edição do evento Caravana Missionária das Santas Chagas de Jesus da comunidade do padre Reginaldo Manzotti. A caravana será conduzida pelo padre Marcos Miranda, da Diocese de Santo Amaro-SP, e terá a presença de 20 membros da comunidade do padre Manzotti.
“Convidamos todos de Apucarana e região, para participar desse grande evento que será realizado em nossa cidade. Será um momento de fé, por meio do Terço das Santas Chagas, pregação e adoração ao Santíssimo, cantos, e encerrando com a Santa Missa, presidida por Dom Celso Antônio Marchiori, Bispo Diocesano de Apucarana”, ressalta Mário Felipe Rodrigues, coordenador Municipal de Turismo Religioso.
O Evento tem a seguinte programação:
17h – Início com Terço das Santas Chagas de Jesus
17h30 – Pregação, Oração, Cantos, Passeio com Santíssimo Sacramento e Oração de Cura.
19h – Santa Missa de Encerramento
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura


Morre o apucaranense Hélio Hiromi Ohya, o Helinho aos 58 anos

(foto: Bela Facce)
Morreu nesta madrugada, no Hospital da Providência de Apucarana, Hélio Hiromi Ohya, sócio e secretário geral dos colégios Platão, Mater Dei e Evolução. Ele faleceu em decorrência de uma parada cardíaca.
Ele teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) há algumas semanas e estava se recuperando em casa. No entanto, Ohya teve uma piora nos últimos dias e voltou para o hospital onde faleceu.
O velório será na capela mortuária e o sepultamento às 17 horas no cemitério Cristo Rei.
Aviso: As aulas desta quinta-feira (11) do período da manhã e tarde estão suspensas nos colégios Platão, Mater Dei e Evolução. A Comemoração do Dia das Mães também será adiada.

Fonte: TN Online 

Homem é morto a tiros na Estrada do Cruzeiro, região da Vila Reis

Um homem de nome Paulo Neves de Souza, 37 anos foi morto a tiros na madruga desta quinta-feira (11), em um sítio na Estrada do Cruzeiro, região do distrito de Vila Reis, em Apucarana.
O que foi registrado pela Polícia Militar (PM), é que uma pessoa acionou a PM, via 190 dizendo que a esposa do caseiro lhe telefonou informando que no referido sítio, houve alguns disparos de arma de fogo. Quando os Policiais de plantão chegaram ao local, durante as buscas, localizou, atrás do barracão do sítio, o homem caído e já sem vida. Na mão direita, ele tinha um revólver calibre 38. “Importante salientar que no momento da localização da vítima, o solicitante encontrava-se junto com a equipe de serviço da PM.
Diante da situação, foi realizado contato com o SAMU, que se deslocou até a propriedade e constatou o óbito da vítima.

Informamos a 17ª SDP, que enviou um investigador e também o IML para apurara detalhes”, informou o Boletim da Polícia Militar. O caso está sendo investigado e várias hipóteses já foram apontadas, entre elas, uma possível tentativa de assalto ao sítio.

Advogados apontam ‘anomalia e patologia processual’ contra Lula na Lava Jato

Da esq. para a dir., José Roberto Batochio, Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins:
"Inocência de Lula ficou demonstrada"

Após depoimento de ex-presidente a Sergio Moro, em Curitiba, advogados de defesa contam que, sem nenhuma prova, juiz passou a falar de temas estranhos ao processo, como se fosse um julgamento político
Em entrevista coletiva concedida logo após o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, os advogados Cristiano Zanin Martins, José Roberto Batochio e Valeska Teixeira Martins afirmaram que sua atuação perante o magistrado foi no sentido de preservar o Estado Democrático de Direito. Eles afirmaram que, após quase cinco horas de audiência, diante da absoluta falta de provas contra o petista em relação ao apartamento tríplex no Guarujá, Moro passou a questionar o interrogado sobre fatos “estranhos” ao processo, caracterizando um julgamento político.
“Depois que ficou clara a inocência (de Lula), buscou-se um exame sobre a política que ele fez no país. Isso mostra que o processo é um instrumento de perseguição política. Qualquer pessoa no mundo vai poder assistir à audiência e constatar que são perguntas que buscam avaliar a sua política de governo”, disse Zanin Martins. “Quando isso acontece, você não está diante de um processo legítimo.”
Batochio reafirmou a acusação já feita pelos próprios advogados de Lula e inúmeros juristas de que a Operação Lava Jato inverteu a presunção de inocência, garantida pela Constituição. "Hoje os processos começam com a prisão sem culpa e sem sentença. Aqui, prendemos para delatar. Isto não é civilizado. Isto é medieval. Estamos regredindo em termos civilizatórios. Estamos vivendo um momento em que a prisão precede a tudo."
Segundo Zanin Martins, diante da inexistência de provas contra Lula, Moro passou a falar sobre o sítio de Atibaia, que não integra o processo, como objeto do depoimento. Pior, disse o advogado, o magistrado de Curitiba passou a questionar o ex-presidente sobre o “mensalão”. “Ele quis colher a opinião do ex-presidente em relação à Ação Penal 470 e qual seria sua opinião sobre o julgamento do caso pelo Supremo Tribunal Federal.”
Batochio disse que tal questionamento por parte de Moro é descabido. “Desde quando uma pessoa que está ali sob uma acusação tem que dar uma opinião sobre um julgamento realizado pela Suprema Corte? Não tem cabimento, e é uma demonstração clara do que está acontecendo. Lula não é um jurista para emitir opinião sobre o assunto. Jamais teve a ver com o caso (da AP 470)”, afirmou Batochio aos jornalistas. Esse episódio mostra intenção de fazer “uma cena política, pois são temas absolutamente estranhos à acusação”.

Incompetência de Moro

Os advogados esclareceram que questionam e vão questionar em todas as instâncias possíveis três aspectos do processo conduzido por Moro. O primeiro é a “incompetência territorial”. Segundo eles, de acordo com a legislação brasileira, Moro não tem competência para conduzir e concentrar em Curitiba todos os casos da Lava Jato.
“O Código de Processo Penal diz que o juiz que deve julgar o crime deve ser o juiz do local onde (supostamente) foi praticado o crime”, lembrou Batochio. “Por que razão que a 13ª Vara Federal de Curitiba julga o Brasil inteiro? Isso reforça a ideia de que se passa algo estranho, (que há) coisas estranhas que nunca foram explicadas”, acrescentou. “Diz a lei que sentença dada por juiz incompetente é absolutamente nula.”
Segundo Batochio, a concentração da enorme quantidade de processos nas mãos da 13ª Vara Federal “é fabricada, criada artificialmente”. “Trata-se de uma anomalia, uma patologia processual, de uma manobra condenável. Nenhum juiz brasileiro tem competência sobre todo o país.”
O segundo aspecto é a “paridade de armas”: a defesa quer ter acesso a todos os documentos aos quais a acusação e a Petrobras tiveram acesso. “Se a Petrobras é parte e integra a acusação temos o direito de conhecer tudo”, argumentaram os advogados. “Não tivemos acesso aos documentos relativos à Petrobras. Precisamos ter o mesmo acesso que a acusação está tendo. Isso é negado à defesa”, disse Valeska Martins.
O terceiro ponto é a suspeição de Moro: “em nenhum lugar do mundo um juiz que praticou os atos de Moro poderia ser conhecido como legítimo para julgar o ex-presidente Lula”. Os vazamentos das conversas entre Lula e a ex-presidenta Dilma Rousseff configuram uma das principais ilegalidades do processo. Além disso, Moro se comporta como acusador, e não como juiz, e adota uma postura midiática incompatível com sua posição, defenderam.
“Se a atuação parcial (de Moro e de sua “força tarefa”) será reconhecida, não dá para saber. Mas qualquer cidadão no Brasil e no mundo vai constatar que o que a defesa diz é a verdade e isso vai ser mostrado pela história”, afirmou Zanin.  O advogado lembrou que existe um recurso no Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) contra as arbitrariedades da Lava Jato. O Brasil é signatário do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos da ONU. “Esperamos que a ONU ajude o Brasil a se reencontrar com o estado democrático de direito e a legalidade.”
As informações que circulam na imprensa sobre o tríplex que supostamente teria sido “comprado” por Marisa Letícia, mulher de Lula, são produto de “um grande erro de entendimento sobre o que significa direito cooperativo”, de acordo com Valeska. “O imóvel nunca esteve em nome de dona Marisa. Dona Marisa preferiu reaver o dinheiro relativo à cota e não aceitou receber o apartamento.”
A advogada sugeriu que os jornalistas procurem o foro de São Paulo, onde está ajuizada uma ação em nome de Marisa Letícia para reaver o que pagou como cotista da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), mas não como compradora de qualquer apartamento. 
Fonte: Rede Brasil Atual

Mais 4 anos?


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceu, nesta quarta-feira 10, a mais dura batalha de sua vitoriosa carreira política; depois de mais de cinco horas diante do juiz Sergio Moro, Lula respondeu todas as questões e ainda fez uma alegação final brilhante, na qual deixou uma mensagem: "espero que o povo brasileiro não perca a confiança na Justiça"; depois do depoimento, Lula ainda teve forças para cair nos braços do povo, em Curitiba, onde fez um discurso para cerca de 50 mil pessoas e disse "não ter tamanho para tamanha solidariedade"; líder em todas as pesquisas sobre sucessão presidencial, Lula mostrou estar pronto para, mais uma vez, disputar o voto e a confiança do povo brasileiro
247 – Lula venceu. 
Na noite desta quarta-feira 10, até o Jornal Nacional, da Globo, que há dois anos lidera uma "guerra santa" contra o maior líder popular da história do País, que arruinou a economia brasileira sem conseguir destruir o ex-presidente, se viu forçada a abrir espaço para as contundentes alegações finais de Lula, depois de um depoimento de mais de cinco horas ao juiz Sergio Moro.
Em sua fala, Lula deixou uma mensagem importante: "espero que o povo brasileiro não perca a confiança na Justiça". E disse ainda que, pelas perguntas feitas pelos procuradores da Lava Jato, a denúncia não deveria nem ter sido aceita pelo juiz. 
Depois do depoimento, Lula ainda teve forças para cair nos braços do povo, em Curitiba, onde fez um discurso para cerca de 50 mil pessoas e disse "não ter tamanho para tamanha solidariedade". Com lágrimas nos olhos, agradeceu a presença de jovens e disse esperar merecer a confiança não apenas deles, mas também de seus filhos e netos (leia mais aqui).
Líder em todas as pesquisas sobre sucessão presidencial, Lula mostrou estar pronto para, mais uma vez, disputar o voto e a confiança do povo brasileiro. No dia em que a extrema direita esperava destruir e até prender Lula, ele saiu vitorioso. E não foi por pontos.


DCM: Lula desnudou esquema de vazamento da Lava Jato

"Doutor, o senhor sem querer, talvez, entrou nesse processo. Sabe por quê?", perguntou questionou o ex-presidente Lula ao juiz Sergio Moro; "Porque o vazamento de conversas com a minha mulher e dela com meus filhos foi o senhor que autorizou"
247 – "Não foi surpresa a edição tímida, triste, desenxabida, do Jornal Nacional sobre o depoimento de Lula a Moro em Curitiba", diz o jornalista Kiko Nogueira, em artigo publicado no DCM.
Ele destacou um dos momentos mais importantes, quando o ex-presidente Lula acusou a força-tarefa da Lava Jato de realizar vazamentos ilegais.
Abaixo, um trecho:
A alturas tantas, a voz fina meio alquebrada, Moro se pôs na defensiva.
— Agora, o senhor tem essas reclamações da imprensa, eu compreendo, mas esse realmente não é o foro próprio pro senhor reclamar contra o tratamento da imprensa. O juiz não tem nenhuma relação com o que a imprensa publica ou não publica e esses processos são públicos, falou.
— Doutor, o senhor sem querer, talvez, entrou nesse processo. Sabe por quê?, perguntou o interlocutor.
— Hum?
— Porque o vazamento de conversas com a minha mulher e dela com meus filhos foi o senhor que autorizou.
Adiante, olhando para os procuradores, Lula reclamou do baixo nível dos questionamentos.
Lula deixou seus inquisidores nus, incluindo os cúmplices. Colocou-os no banco dos réus, numa inversão de papeis espetacular.
“Eu espero que essa nação nunca deixe de acreditar na Justiça”, foi seu último apelo.


Lula deixou Curitiba ciente que venceu o duelo


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus advogados deixaram a capital paranaense com a certeza da vitória – se não jurídica, ao menos política; "Ele saiu com a sensação de que fez o que tinha se proposto a fazer. Pela alegria que senti, estava satisfeito com o que tinha conseguido", disse à agência Reuters pessoa próxima ao ex-presidente; outro dirigente petista que conversou com os advogados depois da audiência conta que o clima era de euforia; "A avaliação deles é de que não poderia ter sido melhor", contou; depois de cinco horas em que respondeu todas as questões, Lula ainda fez alegações finais que entram para a história do País
247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus advogados deixaram a capital paranaense com a certeza da vitória – se não jurídica, ao menos política.
Depois de cinco horas em que respondeu todas as questões, Lula ainda fez alegações finais que entram para a história do País (aqui).
Por Lisandra Paraguassu
CURITIBA (Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve seu primeiro embate com o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato, em um depoimento no qual rebateu as acusações e considerou ter feito o que pretendia fazer em Curitiba.
Foram cinco horas de audiência no processo em que Lula é acusado de ter sido favorecido por empreiteira na compra de um apartamento tríplex no Guarujá (SP) e no transporte e armazenamento de presentes recebidos durante seu governo.
De lá, animado, o ex-presidente foi ao encontro dos milhares de manifestantes que o esperavam desde o início da tarde, em uma praça no centro de Curitiba.
"Se não fossem vocês eu não suportaria o que eles estão fazendo comigo", discursou Lula, ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff e de vários petistas de alto escalão. "Minha relação com vocês é diferente das que os políticos têm com seus eleitores, minha relação com vocês é uma relação de companheiros de projeto de país."
Alternando bom humor e alguns momentos emocionado, Lula disse que a história mostrará que nunca alguém foi tão massacrado como ele e que se cometer erros quer ser julgado pelo povo, não apenas pela Justiça.
"Se um dia eu tiver que mentir pra vocês, prefiro que um ônibus me atropele em qualquer rua deste país", disse, com a voz embargada.
Fontes ligadas a Lula disseram que o ex-presidente terminou o dia satisfeito e com o sentimento de ter cumprido sua missão.
"Ele saiu com a sensação de que fez o que tinha se proposto a fazer. Pela alegria que senti, estava satisfeito com o que tinha conseguido", disse uma das fontes.
Outro petista que conversou com os advogados depois da audiência conta que o clima era de "euforia". "A avaliação deles é de que não poderia ter sido melhor", contou.
Antes mesmo de chegar ao Fórum, o ex-presidente fez questão de parar o carro e cumprimentar manifestantes que o esperavam no caminho. Desceu, caminhou por alguns metros, até sua passagem ficar impossível. Distribuiu beijos, tirou fotos e pegou uma bandeira do Brasil para acenar.
Nos prédios do entorno, houve uma tentativa de bater panelas, mas o som foi abafado pelos gritos de "Lula, guerreiro do povo brasileiro" entoado pelos manifestantes.
Os vídeos do depoimento mostram Lula respondendo as perguntas, que em alguns momentos se repetiam, de Moro e dos três procuradores que participaram da audiência. Por vezes usou sua fala para protestar contra o tratamento dado a ele no processo, pela mídia e também pelas perguntas que envolviam dona Marisa Letícia, falecida no início deste ano.
As primeiras três horas e meia do depoimento de Lula foram dedicadas a perguntas do juiz Sérgio Moro. Depois, falaram os promotores e a defesa. Por último, Lula usou os momentos finais para fazer suas considerações, em uma fala mais emocional do que havia se deixado levar até ali.
"Primeiro eu gostaria de dizer que eu estou sendo vítima da maior caçada jurídica que um presidente e um político brasileiro já teve", começou o ex-presidente.
"Eu acho que o objetivo é tentar massacrar esse cidadão, ele tem que pagar um preço por existir, esse cidadão cometeu o erro de provar que esse país deu certo. É imperdoável o processo de perseguição. Eu confesso ao senhor que esperava que houvesse mais respeito por um homem que deu a esse país a dignidade que não tinha há muito tempo", continuou.
Moro reclamou que as considerações não eram para Lula fazer uma avaliação do seu governo e nem programa político, mas o ex-presidente não deu atenção.
"Sou um cidadão, estou subordinado à Justiça, à lei e à Constituição. Virei aqui sem nenhum rancor todas as vezes que for necessário. Só espero que tenha um respeito por esse país, pelo povo brasileiro e não contem nunca uma mentira a esse respeito", disse o ex-presidente.
Ao chegar em Curitiba, Lula foi recepcionado por cerca de cinquenta parlamentares e petistas de alto escalão, entre eles Dilma Rousseff e os governadores do Piauí, Wellington Dias, e do Acre, Tião Viana. De lá, foi para o escritório de seus advogados na cidade.
A princípio incógnito, ao sair o presidente teve que enfrentar o protesto de cerca de 10 pessoas que, ao ver a movimentação da imprensa, descobriram sua presença no local.
Ao longo do dia, no entanto, a reação dos contrários a Lula na cidade foi pequena. O protesto marcado para o museu Oscar Niemeyer reuniu menos de 100 pessoas. Ao redor do Fórum, alguns apartamentos mostravam bandeiras verde amarelas nas janelas, mas mesmo entre os moradores --autorizados a circular no perímetro fechado pela polícia, poucos mostraram mais do que uma leve curiosidade com a movimentação.
Já na praça central, onde os apoiadores esperavam por Lula, o número de pessoas era maior. De acordo com a Polícia Militar, 5 mil pessoas --já os organizadores apontavam 10 vezes mais.
Lá, o ex-presidente disse mais uma vez que será candidato em 2018.
"Estou me preparando para voltar a ser candidato a presidente deste país, eu nunca tive tanta vontade como eu tenho agora, vontade de fazer mais, vontade de fazer melhor", afirmou.


quarta-feira, 10 de maio de 2017

Lula chega daqui a pouco e Dilma desembarca em seguida no Afonso Pena

Lula desembarca daqui à pouco no Aeroporto
Afonso Pena em Curitiba. Dilma chega às 10h30
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sairá de São Paulo em um voo fretado por volta das 9 horas, em direção ao Aeroporto Afonso Pena. Ele deve chegar à região Metropolitana de Curitiba por volta das 10 horas e permanecer num hangar particular até a chegada da ex-presidente Dilma Rousseff. Ela vem de Porto Alegre em voo comercial, que deve chegar por volta das 10h30 no mesmo aeroporto. Um esquema especial com escolta policial foi montado para aguardar os dois ex-presidentes. Dilma vem apoiar Lula no dia em que elevai prestar depoimento ao juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. O depoimento está marcado para às 14 horas no prédio da Justiça Federal, no bairro Ahú, que tem o entorno isolado desde às 23 horas de ontem.
O interrogatório é o passo final antes da sentença de Lula em um processo que já dura oito meses, marcado por discussões entre o juiz Sergio Moro e os advogados do petista. O juiz e o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava-Jato, foram inclusive processados pelo ex-presidente por suas atuações nesse processo. Ontem, a defesa de Lula recorreu ao Superior Tribunal de Justiça para tentar novamente adiar o depoimento.
Pela primeira vez diante do juiz Sergio Moro, Lula poderá dar sua versão sobre o tríplex do Guarujá. A defesa que Lula alega que ele não é o proprietário do apartamento que, segundo a denúncia do Ministério Público Federal, teria sido comprado pela OAS como forma de propina.
A capital paranaense montou um esquema especial de trânsito e segurança na cidade, especialmente na região onde fica a Justiça Federal. Devem haver manifestações a favor do ex-presidente e também de grupos que defendem a Lava Jato.
Fonte: Banda B

Dieese lança nota técnica em defesa da organização sindical

(foto: Joka Madruga)
Em um momento de profundo descrédito da classe política, muitas críticas têm sobrado para os sindicatos. Os mais exaltados dizem que eles sequer deveriam existir! Que só servem de braço político dos partidos de esquerda. Na luta para vencer esse preconceito, o Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – lançou um documento – Nota Técnica 177 – que reúne informações sobre a realidade dessas instituições. Uma ótima leitura para quem tem alguma dúvida sobre a importância das entidades sindicais. Confira um resumo dos argumentos:
História de lutas– Os sindicatos tiveram papel decisivo no combate à ditadura militar e em todos os movimentos populares que vieram a seguir: luta pela anistia dos presos políticos, pelas eleições diretas e também pelo caráter cidadão da Constituição de 1988. Graças à mobilização das/os trabalhadores organizadas/os, a Constituição recebeu o artigo 7, que contém 34 incisos sobre direitos das/os trabalhadoras/es.
Nação adormecida– Há quem diga que o sindicato envolve meia dúzia de gatos pingados. No entanto, existem pelo menos 50 milhões de brasileiros filiados a alguma entidade. São mais de 11 mil entidades. Destas, oito mil pertencem ao meio urbano e três mil ao meio rural. Imagine se todo esse povo se organizasse pra defender os direitos das/dos trabalhadoras/es?!
Igualar forças– É impossível querer que um trabalhador ou um pequeno grupo deles possa discutir de igual para igual com um patrão. Por isso existem os sindicatos e as negociações coletivas. Nos últimos 10 anos foram 56 mil convenções e 308 mil acordos. 94% deles tratam de salário e/ou reajuste, 88% sobre jornada de trabalho e 84% sobre saúde e segurança do trabalho.
Guardiões da Justiça – Uma coisa é conquistar o direito, outra é fazer isso se tornar prática, ainda mais porque estamos falando de Brasil. Os sindicatos oferecem às trabalhadoras e aos trabalhadores um canal oficial de contato com órgãos fiscalizadores como o Ministério Público.
Temas nacionais –Um sindicato não serve para discutir assuntos exclusivos de seus filiados. Eles têm sido importante na discussão de temas como o salário mínimo nacional, sistema tributário entre outros. Importância que também se dá na participação dos sindicatos em Conselhos de políticas públicas e controle social, como os Conselhos de Saúde, por exemplo.
Confira aquiaqui a Nota Técnica 177, do DIEESE, na íntegra.

Por Marcio Mittelbach, Terra Sem Males