quinta-feira, 11 de maio de 2017

Advogados apontam ‘anomalia e patologia processual’ contra Lula na Lava Jato

Da esq. para a dir., José Roberto Batochio, Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins:
"Inocência de Lula ficou demonstrada"

Após depoimento de ex-presidente a Sergio Moro, em Curitiba, advogados de defesa contam que, sem nenhuma prova, juiz passou a falar de temas estranhos ao processo, como se fosse um julgamento político
Em entrevista coletiva concedida logo após o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, os advogados Cristiano Zanin Martins, José Roberto Batochio e Valeska Teixeira Martins afirmaram que sua atuação perante o magistrado foi no sentido de preservar o Estado Democrático de Direito. Eles afirmaram que, após quase cinco horas de audiência, diante da absoluta falta de provas contra o petista em relação ao apartamento tríplex no Guarujá, Moro passou a questionar o interrogado sobre fatos “estranhos” ao processo, caracterizando um julgamento político.
“Depois que ficou clara a inocência (de Lula), buscou-se um exame sobre a política que ele fez no país. Isso mostra que o processo é um instrumento de perseguição política. Qualquer pessoa no mundo vai poder assistir à audiência e constatar que são perguntas que buscam avaliar a sua política de governo”, disse Zanin Martins. “Quando isso acontece, você não está diante de um processo legítimo.”
Batochio reafirmou a acusação já feita pelos próprios advogados de Lula e inúmeros juristas de que a Operação Lava Jato inverteu a presunção de inocência, garantida pela Constituição. "Hoje os processos começam com a prisão sem culpa e sem sentença. Aqui, prendemos para delatar. Isto não é civilizado. Isto é medieval. Estamos regredindo em termos civilizatórios. Estamos vivendo um momento em que a prisão precede a tudo."
Segundo Zanin Martins, diante da inexistência de provas contra Lula, Moro passou a falar sobre o sítio de Atibaia, que não integra o processo, como objeto do depoimento. Pior, disse o advogado, o magistrado de Curitiba passou a questionar o ex-presidente sobre o “mensalão”. “Ele quis colher a opinião do ex-presidente em relação à Ação Penal 470 e qual seria sua opinião sobre o julgamento do caso pelo Supremo Tribunal Federal.”
Batochio disse que tal questionamento por parte de Moro é descabido. “Desde quando uma pessoa que está ali sob uma acusação tem que dar uma opinião sobre um julgamento realizado pela Suprema Corte? Não tem cabimento, e é uma demonstração clara do que está acontecendo. Lula não é um jurista para emitir opinião sobre o assunto. Jamais teve a ver com o caso (da AP 470)”, afirmou Batochio aos jornalistas. Esse episódio mostra intenção de fazer “uma cena política, pois são temas absolutamente estranhos à acusação”.

Incompetência de Moro

Os advogados esclareceram que questionam e vão questionar em todas as instâncias possíveis três aspectos do processo conduzido por Moro. O primeiro é a “incompetência territorial”. Segundo eles, de acordo com a legislação brasileira, Moro não tem competência para conduzir e concentrar em Curitiba todos os casos da Lava Jato.
“O Código de Processo Penal diz que o juiz que deve julgar o crime deve ser o juiz do local onde (supostamente) foi praticado o crime”, lembrou Batochio. “Por que razão que a 13ª Vara Federal de Curitiba julga o Brasil inteiro? Isso reforça a ideia de que se passa algo estranho, (que há) coisas estranhas que nunca foram explicadas”, acrescentou. “Diz a lei que sentença dada por juiz incompetente é absolutamente nula.”
Segundo Batochio, a concentração da enorme quantidade de processos nas mãos da 13ª Vara Federal “é fabricada, criada artificialmente”. “Trata-se de uma anomalia, uma patologia processual, de uma manobra condenável. Nenhum juiz brasileiro tem competência sobre todo o país.”
O segundo aspecto é a “paridade de armas”: a defesa quer ter acesso a todos os documentos aos quais a acusação e a Petrobras tiveram acesso. “Se a Petrobras é parte e integra a acusação temos o direito de conhecer tudo”, argumentaram os advogados. “Não tivemos acesso aos documentos relativos à Petrobras. Precisamos ter o mesmo acesso que a acusação está tendo. Isso é negado à defesa”, disse Valeska Martins.
O terceiro ponto é a suspeição de Moro: “em nenhum lugar do mundo um juiz que praticou os atos de Moro poderia ser conhecido como legítimo para julgar o ex-presidente Lula”. Os vazamentos das conversas entre Lula e a ex-presidenta Dilma Rousseff configuram uma das principais ilegalidades do processo. Além disso, Moro se comporta como acusador, e não como juiz, e adota uma postura midiática incompatível com sua posição, defenderam.
“Se a atuação parcial (de Moro e de sua “força tarefa”) será reconhecida, não dá para saber. Mas qualquer cidadão no Brasil e no mundo vai constatar que o que a defesa diz é a verdade e isso vai ser mostrado pela história”, afirmou Zanin.  O advogado lembrou que existe um recurso no Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) contra as arbitrariedades da Lava Jato. O Brasil é signatário do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos da ONU. “Esperamos que a ONU ajude o Brasil a se reencontrar com o estado democrático de direito e a legalidade.”
As informações que circulam na imprensa sobre o tríplex que supostamente teria sido “comprado” por Marisa Letícia, mulher de Lula, são produto de “um grande erro de entendimento sobre o que significa direito cooperativo”, de acordo com Valeska. “O imóvel nunca esteve em nome de dona Marisa. Dona Marisa preferiu reaver o dinheiro relativo à cota e não aceitou receber o apartamento.”
A advogada sugeriu que os jornalistas procurem o foro de São Paulo, onde está ajuizada uma ação em nome de Marisa Letícia para reaver o que pagou como cotista da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), mas não como compradora de qualquer apartamento. 
Fonte: Rede Brasil Atual

Mais 4 anos?


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceu, nesta quarta-feira 10, a mais dura batalha de sua vitoriosa carreira política; depois de mais de cinco horas diante do juiz Sergio Moro, Lula respondeu todas as questões e ainda fez uma alegação final brilhante, na qual deixou uma mensagem: "espero que o povo brasileiro não perca a confiança na Justiça"; depois do depoimento, Lula ainda teve forças para cair nos braços do povo, em Curitiba, onde fez um discurso para cerca de 50 mil pessoas e disse "não ter tamanho para tamanha solidariedade"; líder em todas as pesquisas sobre sucessão presidencial, Lula mostrou estar pronto para, mais uma vez, disputar o voto e a confiança do povo brasileiro
247 – Lula venceu. 
Na noite desta quarta-feira 10, até o Jornal Nacional, da Globo, que há dois anos lidera uma "guerra santa" contra o maior líder popular da história do País, que arruinou a economia brasileira sem conseguir destruir o ex-presidente, se viu forçada a abrir espaço para as contundentes alegações finais de Lula, depois de um depoimento de mais de cinco horas ao juiz Sergio Moro.
Em sua fala, Lula deixou uma mensagem importante: "espero que o povo brasileiro não perca a confiança na Justiça". E disse ainda que, pelas perguntas feitas pelos procuradores da Lava Jato, a denúncia não deveria nem ter sido aceita pelo juiz. 
Depois do depoimento, Lula ainda teve forças para cair nos braços do povo, em Curitiba, onde fez um discurso para cerca de 50 mil pessoas e disse "não ter tamanho para tamanha solidariedade". Com lágrimas nos olhos, agradeceu a presença de jovens e disse esperar merecer a confiança não apenas deles, mas também de seus filhos e netos (leia mais aqui).
Líder em todas as pesquisas sobre sucessão presidencial, Lula mostrou estar pronto para, mais uma vez, disputar o voto e a confiança do povo brasileiro. No dia em que a extrema direita esperava destruir e até prender Lula, ele saiu vitorioso. E não foi por pontos.


DCM: Lula desnudou esquema de vazamento da Lava Jato

"Doutor, o senhor sem querer, talvez, entrou nesse processo. Sabe por quê?", perguntou questionou o ex-presidente Lula ao juiz Sergio Moro; "Porque o vazamento de conversas com a minha mulher e dela com meus filhos foi o senhor que autorizou"
247 – "Não foi surpresa a edição tímida, triste, desenxabida, do Jornal Nacional sobre o depoimento de Lula a Moro em Curitiba", diz o jornalista Kiko Nogueira, em artigo publicado no DCM.
Ele destacou um dos momentos mais importantes, quando o ex-presidente Lula acusou a força-tarefa da Lava Jato de realizar vazamentos ilegais.
Abaixo, um trecho:
A alturas tantas, a voz fina meio alquebrada, Moro se pôs na defensiva.
— Agora, o senhor tem essas reclamações da imprensa, eu compreendo, mas esse realmente não é o foro próprio pro senhor reclamar contra o tratamento da imprensa. O juiz não tem nenhuma relação com o que a imprensa publica ou não publica e esses processos são públicos, falou.
— Doutor, o senhor sem querer, talvez, entrou nesse processo. Sabe por quê?, perguntou o interlocutor.
— Hum?
— Porque o vazamento de conversas com a minha mulher e dela com meus filhos foi o senhor que autorizou.
Adiante, olhando para os procuradores, Lula reclamou do baixo nível dos questionamentos.
Lula deixou seus inquisidores nus, incluindo os cúmplices. Colocou-os no banco dos réus, numa inversão de papeis espetacular.
“Eu espero que essa nação nunca deixe de acreditar na Justiça”, foi seu último apelo.


Lula deixou Curitiba ciente que venceu o duelo


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus advogados deixaram a capital paranaense com a certeza da vitória – se não jurídica, ao menos política; "Ele saiu com a sensação de que fez o que tinha se proposto a fazer. Pela alegria que senti, estava satisfeito com o que tinha conseguido", disse à agência Reuters pessoa próxima ao ex-presidente; outro dirigente petista que conversou com os advogados depois da audiência conta que o clima era de euforia; "A avaliação deles é de que não poderia ter sido melhor", contou; depois de cinco horas em que respondeu todas as questões, Lula ainda fez alegações finais que entram para a história do País
247 – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus advogados deixaram a capital paranaense com a certeza da vitória – se não jurídica, ao menos política.
Depois de cinco horas em que respondeu todas as questões, Lula ainda fez alegações finais que entram para a história do País (aqui).
Por Lisandra Paraguassu
CURITIBA (Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve seu primeiro embate com o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato, em um depoimento no qual rebateu as acusações e considerou ter feito o que pretendia fazer em Curitiba.
Foram cinco horas de audiência no processo em que Lula é acusado de ter sido favorecido por empreiteira na compra de um apartamento tríplex no Guarujá (SP) e no transporte e armazenamento de presentes recebidos durante seu governo.
De lá, animado, o ex-presidente foi ao encontro dos milhares de manifestantes que o esperavam desde o início da tarde, em uma praça no centro de Curitiba.
"Se não fossem vocês eu não suportaria o que eles estão fazendo comigo", discursou Lula, ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff e de vários petistas de alto escalão. "Minha relação com vocês é diferente das que os políticos têm com seus eleitores, minha relação com vocês é uma relação de companheiros de projeto de país."
Alternando bom humor e alguns momentos emocionado, Lula disse que a história mostrará que nunca alguém foi tão massacrado como ele e que se cometer erros quer ser julgado pelo povo, não apenas pela Justiça.
"Se um dia eu tiver que mentir pra vocês, prefiro que um ônibus me atropele em qualquer rua deste país", disse, com a voz embargada.
Fontes ligadas a Lula disseram que o ex-presidente terminou o dia satisfeito e com o sentimento de ter cumprido sua missão.
"Ele saiu com a sensação de que fez o que tinha se proposto a fazer. Pela alegria que senti, estava satisfeito com o que tinha conseguido", disse uma das fontes.
Outro petista que conversou com os advogados depois da audiência conta que o clima era de "euforia". "A avaliação deles é de que não poderia ter sido melhor", contou.
Antes mesmo de chegar ao Fórum, o ex-presidente fez questão de parar o carro e cumprimentar manifestantes que o esperavam no caminho. Desceu, caminhou por alguns metros, até sua passagem ficar impossível. Distribuiu beijos, tirou fotos e pegou uma bandeira do Brasil para acenar.
Nos prédios do entorno, houve uma tentativa de bater panelas, mas o som foi abafado pelos gritos de "Lula, guerreiro do povo brasileiro" entoado pelos manifestantes.
Os vídeos do depoimento mostram Lula respondendo as perguntas, que em alguns momentos se repetiam, de Moro e dos três procuradores que participaram da audiência. Por vezes usou sua fala para protestar contra o tratamento dado a ele no processo, pela mídia e também pelas perguntas que envolviam dona Marisa Letícia, falecida no início deste ano.
As primeiras três horas e meia do depoimento de Lula foram dedicadas a perguntas do juiz Sérgio Moro. Depois, falaram os promotores e a defesa. Por último, Lula usou os momentos finais para fazer suas considerações, em uma fala mais emocional do que havia se deixado levar até ali.
"Primeiro eu gostaria de dizer que eu estou sendo vítima da maior caçada jurídica que um presidente e um político brasileiro já teve", começou o ex-presidente.
"Eu acho que o objetivo é tentar massacrar esse cidadão, ele tem que pagar um preço por existir, esse cidadão cometeu o erro de provar que esse país deu certo. É imperdoável o processo de perseguição. Eu confesso ao senhor que esperava que houvesse mais respeito por um homem que deu a esse país a dignidade que não tinha há muito tempo", continuou.
Moro reclamou que as considerações não eram para Lula fazer uma avaliação do seu governo e nem programa político, mas o ex-presidente não deu atenção.
"Sou um cidadão, estou subordinado à Justiça, à lei e à Constituição. Virei aqui sem nenhum rancor todas as vezes que for necessário. Só espero que tenha um respeito por esse país, pelo povo brasileiro e não contem nunca uma mentira a esse respeito", disse o ex-presidente.
Ao chegar em Curitiba, Lula foi recepcionado por cerca de cinquenta parlamentares e petistas de alto escalão, entre eles Dilma Rousseff e os governadores do Piauí, Wellington Dias, e do Acre, Tião Viana. De lá, foi para o escritório de seus advogados na cidade.
A princípio incógnito, ao sair o presidente teve que enfrentar o protesto de cerca de 10 pessoas que, ao ver a movimentação da imprensa, descobriram sua presença no local.
Ao longo do dia, no entanto, a reação dos contrários a Lula na cidade foi pequena. O protesto marcado para o museu Oscar Niemeyer reuniu menos de 100 pessoas. Ao redor do Fórum, alguns apartamentos mostravam bandeiras verde amarelas nas janelas, mas mesmo entre os moradores --autorizados a circular no perímetro fechado pela polícia, poucos mostraram mais do que uma leve curiosidade com a movimentação.
Já na praça central, onde os apoiadores esperavam por Lula, o número de pessoas era maior. De acordo com a Polícia Militar, 5 mil pessoas --já os organizadores apontavam 10 vezes mais.
Lá, o ex-presidente disse mais uma vez que será candidato em 2018.
"Estou me preparando para voltar a ser candidato a presidente deste país, eu nunca tive tanta vontade como eu tenho agora, vontade de fazer mais, vontade de fazer melhor", afirmou.


quarta-feira, 10 de maio de 2017

Lula chega daqui a pouco e Dilma desembarca em seguida no Afonso Pena

Lula desembarca daqui à pouco no Aeroporto
Afonso Pena em Curitiba. Dilma chega às 10h30
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sairá de São Paulo em um voo fretado por volta das 9 horas, em direção ao Aeroporto Afonso Pena. Ele deve chegar à região Metropolitana de Curitiba por volta das 10 horas e permanecer num hangar particular até a chegada da ex-presidente Dilma Rousseff. Ela vem de Porto Alegre em voo comercial, que deve chegar por volta das 10h30 no mesmo aeroporto. Um esquema especial com escolta policial foi montado para aguardar os dois ex-presidentes. Dilma vem apoiar Lula no dia em que elevai prestar depoimento ao juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba. O depoimento está marcado para às 14 horas no prédio da Justiça Federal, no bairro Ahú, que tem o entorno isolado desde às 23 horas de ontem.
O interrogatório é o passo final antes da sentença de Lula em um processo que já dura oito meses, marcado por discussões entre o juiz Sergio Moro e os advogados do petista. O juiz e o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava-Jato, foram inclusive processados pelo ex-presidente por suas atuações nesse processo. Ontem, a defesa de Lula recorreu ao Superior Tribunal de Justiça para tentar novamente adiar o depoimento.
Pela primeira vez diante do juiz Sergio Moro, Lula poderá dar sua versão sobre o tríplex do Guarujá. A defesa que Lula alega que ele não é o proprietário do apartamento que, segundo a denúncia do Ministério Público Federal, teria sido comprado pela OAS como forma de propina.
A capital paranaense montou um esquema especial de trânsito e segurança na cidade, especialmente na região onde fica a Justiça Federal. Devem haver manifestações a favor do ex-presidente e também de grupos que defendem a Lava Jato.
Fonte: Banda B

Dieese lança nota técnica em defesa da organização sindical

(foto: Joka Madruga)
Em um momento de profundo descrédito da classe política, muitas críticas têm sobrado para os sindicatos. Os mais exaltados dizem que eles sequer deveriam existir! Que só servem de braço político dos partidos de esquerda. Na luta para vencer esse preconceito, o Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – lançou um documento – Nota Técnica 177 – que reúne informações sobre a realidade dessas instituições. Uma ótima leitura para quem tem alguma dúvida sobre a importância das entidades sindicais. Confira um resumo dos argumentos:
História de lutas– Os sindicatos tiveram papel decisivo no combate à ditadura militar e em todos os movimentos populares que vieram a seguir: luta pela anistia dos presos políticos, pelas eleições diretas e também pelo caráter cidadão da Constituição de 1988. Graças à mobilização das/os trabalhadores organizadas/os, a Constituição recebeu o artigo 7, que contém 34 incisos sobre direitos das/os trabalhadoras/es.
Nação adormecida– Há quem diga que o sindicato envolve meia dúzia de gatos pingados. No entanto, existem pelo menos 50 milhões de brasileiros filiados a alguma entidade. São mais de 11 mil entidades. Destas, oito mil pertencem ao meio urbano e três mil ao meio rural. Imagine se todo esse povo se organizasse pra defender os direitos das/dos trabalhadoras/es?!
Igualar forças– É impossível querer que um trabalhador ou um pequeno grupo deles possa discutir de igual para igual com um patrão. Por isso existem os sindicatos e as negociações coletivas. Nos últimos 10 anos foram 56 mil convenções e 308 mil acordos. 94% deles tratam de salário e/ou reajuste, 88% sobre jornada de trabalho e 84% sobre saúde e segurança do trabalho.
Guardiões da Justiça – Uma coisa é conquistar o direito, outra é fazer isso se tornar prática, ainda mais porque estamos falando de Brasil. Os sindicatos oferecem às trabalhadoras e aos trabalhadores um canal oficial de contato com órgãos fiscalizadores como o Ministério Público.
Temas nacionais –Um sindicato não serve para discutir assuntos exclusivos de seus filiados. Eles têm sido importante na discussão de temas como o salário mínimo nacional, sistema tributário entre outros. Importância que também se dá na participação dos sindicatos em Conselhos de políticas públicas e controle social, como os Conselhos de Saúde, por exemplo.
Confira aquiaqui a Nota Técnica 177, do DIEESE, na íntegra.

Por Marcio Mittelbach, Terra Sem Males

Milhares chegam a Curitiba para apoiar Lula



Uma multidão toma as ruas de Curitiba. Movimentos, sociais, caravanas de apoiadores e populares chegaram de todas as partes do país ao longo do dia. Apesar das provocações da Polícia Militar e dos outdoors espalhados pela cidade, manifestações pacíficas tomaram a cidade, em clima de luta e festa; reportagem da revista Fórum

Acampamento em defesa de Lula é atacado de madrugada em Curitiba


Um acampamento dos MST em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi covardemente atacado na madrugada desta quarta-feira (10) em Curitiba; os agressores lançaram dezenas de morteiros, que atingiram as barracas e os manifestantes; pelo menos um acampado sofreu queimaduras no braço, nas costas e ferimentos no ouvido; o vídeo e o relato são dos Jornalistas Livres
Paraná 247 - Um ataque covarde atingiu um acampamento do MST (Movimento dos Sem Terra) ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na madrugada desta quarta-feira (10) em Curitiba.
Segundo relato do Jornalistas Livres, uma "chuva de morteiros" atingiu o acampamento.
Os morteiros atingiram barracas e feriram pelo menos um acampado da Ocupação Dom Tomaz Balduino, que sofreu queimaduras no braço, nas costas e ferimentos no ouvido. A vítima foi levada para o hospital Universitário pela direção do MST à meia noite e vinte minutos. O primeiro boletim médico sairá à 1h30.
"A ação covarde contrasta com o clima pacífico que vinha marcando até agora a mobilização em torno do depoimento do ex-presidente Lula. Como de hábito, os autores do ataque se escondem no anonimato. Chama a atenção que a polícia, tão mobilizada para intimidar trabalhadores, trabalhadoras e jovens que vieram se protestar, não se fez presente quando se tratou de proteger manifestantes 


terça-feira, 9 de maio de 2017

TRF também nega pedido de Lula para gravar depoimento



Além de manter o depoimento do ex-presidente Lula ao juiz Sérgio para esta quarta-feira, 10, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região também negou o pedido da defesa de Lula para que a gravação do depoimento pudesse ser feita pelos advogados; juiz federal Nivaldo Brunoni não acatou argumento do advogado Cristiano Zanin Martins, que ressaltou ser importante "capturar a completude do ato judicial para observar as expressões faciais e corporais não somente do acusado, mas também do Ministério Público Federal e do Juízo"; para o magistrado, não se verifica ilegalidade no indeferimento do pedido pelo juiz federal Sérgio Moro; "As gravações de audiência já passam de uma década e, até hoje, nunca transitou por este tribunal inusitado pedido, tampouco notícia de que a gravação oficial realizada pela Justiça Federal tenha sido prejudicial a algum réu", afirmou o juiz; depoimento de Lula começa às 14 horas 

Paraná 247 - O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou nesta terça-feira, 9, pedido de habeas corpus da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que a gravação do depoimento dele ao juiz Sérgio Moro nesta quarta-feira, 10, a partir das 14h, pudesse ser feita pelos advogados de Lula. 
O juiz federal Nivaldo Brunoni, que substitui o desembargador federal relator da Operação Lava Jato João Pedro Gebran Neto, já tinha negado outro pedido da defesa de Lula, de suspender a ação penal a que ele responde na Justiça Federal do Paraná e adiar o depoimento de Lula, por conta do volume de documentos disponibilizados tardiamente para a análise da defesa (leia mais).
Após o pedido ser negado pela 13ª Vara Federal de Curitiba, o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, ajuizou o HC alegando ilegalidade da decisão de primeiro grau. A defesa argumenta que é importante "capturar a completude do ato judicial para observar as expressões faciais e corporais não somente do acusado, mas também do Ministério Público Federal e do Juízo".
Segundo o juiz federal Nivaldo Brunoni, não se verifica ilegalidade no indeferimento do pedido pelo juiz federal Sérgio Moro. "As gravações de audiência já passam de uma década e, até hoje, nunca transitou por este tribunal inusitado pedido, tampouco notícia de que a gravação oficial realizada pela Justiça Federal tenha sido prejudicial a algum réu", afirmou o magistrado.

Para Brunoni, a tentativa de atribuir à gravação autônoma a qualidade de contraprova é descabida. "A tese ganha ares de mera especulação, pois sequer indica a defesa qual seria a hipotética mácula do ato judicial", escreveu o juiz, acrescentando que nesses três anos de Operação Lava Jato nunca ocorreu algo parecido.

Setran divulga mapa das ruas da marcha pró-Lula

(Arte/Setran)
Os motoristas devem evitar as ruas que ligam a rodoferroviária à Praça Tiradentes no final desta tarde de terça-feira, 9. A orientação é da Secretaria de Trânsito de Curitiba (Setran). Por volta das 18 horas, integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) que apoiam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e estão acampados nas imediações da rodoferroviária, devem fazer uma caminhada pelo centro da cidade. 
Segundo as informações, há cerca de 400 pessoas integrantes do MST acampadas. Até o momento, chegaram ao local 9 ônibus. A expectativa é de que até esta quarta-feira, 10, Curitiba receba entre 2 a 4 mil pessoas ligadas ao movimento.
A caminhada será acompanhada pela Guarda Municipal, Batalhão de Trânsito e Polícia Militar. A setran vai orientar o trânsito para facilitar o fluxo. As equipes da Setran estarão acompanhando os deslocamentos visando garantir a segurança dos pedestres participantes e minimizar o impacto sobre o trânsito na região. Os motoristas deverão evitar a região e buscar caminhos alternativos. Confira no mapa quais são as ruas que devem apresentar lentidão. 
Nesta quarta-feira, 10, a Secretaria Municipal da Defesa Social e Trânsito irá apoiar a Polícia Militar nas atividades de segurança programadas em razão do depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Justiça Federal, no bairro Ahú.
Bloqueios
A Setran, responsável pelo gerenciamento do trânsito de Curitiba, participará do esquema especial de bloqueios de ruas e da orientanção de motoristas e pedestres. Na manhã desta terça-feira, um veículo da Setran circula pela região para verificar o fluxo do trânsito.
Na Avenida Anita Garibaldi, onde fica o prédio da Justiça Federal, o mapa do trabalho foi definido:
 - Até à meia-noite de quarta-feira (10/05) serão feitas rondas da PM para coibir montagem de barracas e estacionamento de veículos de som. O trânsito será orientado pela Setran.
- Haverá bloqueio da Setran na Avenida Anita Garibaldi, da Rua São Sebastião até a Eça de Queiroz. Somente moradores terão acesso ao local. 
- Os desvios sentido Centro de Curitiba poderão ser feitos pelas ruas Tomazina, Coronel Amazonas Marcondes, Pedro Fabri, Vereador Garcia Rodrigues Velho, Belém e São Luiz.
- Os desvios sentido bairro poderão ser feitos pela Rua São Luiz, Avenida Anita Garibaldi, Rua Campos Sales, Manoel Eufrázio, Alberto Foloni.
- Somente moradores cadastrados poderão acessar a região amarela do mapa. Os veículos também serão cadastrados pela Polícia Militar e todos serão orientados a não estacionar veículos nas vias públicas por motivo de segurança.
- Moradores com veículo terão acesso às residências pelos Posto de Verificação Veicular (PVV) 2, 3 e 4.
- Pelo PVV 1 somente terão acesso veículos da imprensa, que deverão ficar estacionados na Rua Dr. Bezerra de Menezes. (faixa azul).
Manifestações
Também foram definidos os pontos de concentração dos manifestantes, que foram divididos em duas áreas. Nestes pontos equipes da Setran vão orientar o fluxo de carros.
Praça Santos Andrade: manifestantes Pró-Lula
Museu Oscar Niemeyer: manifestantes Pró-Lava Jato
A estimativa é que 700 ônibus com manifestantes cheguem a Curitiba. A chegada começou pela BR-277. Um acampamento está sendo montado na região da Rodoferroviária.
Também deve haver uma caminhada até a reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Os integrantes do movimento Frente Brasil Popular farão um debate no local. Também haverá manifestações na Praça Santos Andrade, em frente a UFPR. Todos os ônibus que trarão os integrantes dos movimentos sociais vão ficar estacionados em frente ao estádio do Pinheirão, no Tarumã. 
Estacionamento
A Prefeitura cedeu área para estacionamento dos ônibus de participantes movimentos populares vindos de outras cidades. Uma das áreas é no Estádio Pinheirão, na Rua Diógines Ridgley Raciop, quase esquina com a Avenida Victor Ferreira do Amaral, no Tarumã. A outra é no Parque dos Tropeiros, na Rua Raul Pompéia, na CIC. Os ônibus estarão proibidos de circular pela cidade. Foi proibido o uso de carros de som.
Bem Paraná


Manifestantes soltam balões no Barigui em ato de apoio à Lava Jato


(foto: Franklin Freitas)

Balões verdes e amarelos foram soltos no Parque Barigui pelo grupo de manifestantes contrários do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Convocados pela página Vem pra Rua Curitiba, na rede social Facebook, o movimento se polarizou com o de Apoio à Lava Jato. 
Fonte: Bem Paraná

Bloco PSD-PSC oferece vaga de vice de Ratinho Júnior ao PSDB para 2018

Hussein Bakri líder do PSD quer o PSDB

na chapa como vice de Ratinho Junior. 
O bloco formado pelas bancadas do PSD e PSC na Assembleia Legislativa se reúne hoje à noite, na sede da Rede Massa, em Curitiba, com o governador Beto Richa, os deputados e a cúpula do PSDB no Estado para propor uma aliança entre os três partidos para as eleições de 2018. Em troca do apoio à candidatura do secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Júnior (PSD), o bloco oferece aos tucanos a vaga de candidato a vice e ao Senado. A informação é do líder da bancada do PSD na Assembleia, deputado Hussein Bakri.
“Nós estamos alinhados às políticas do governo Beto Richa. Apoiamos o ajuste fiscal. E queremos uma aliança com o PSDB”, diz Bakri. “O candidato ao governo é o Ratinho Júnior. Nós queremos o PSDB na vice”, afirma o parlamentar.
Na base do governo Richa, existe ainda a pré-candidatura da vice-governadora Cida Borghetti (PP), capitaneada pelo grupo do ministro da Saúde e seu marido, deputado federal Ricardo Barros (PP). Além disso, parte da cúpula do PSDB e aliados do governo, como o líder da bancada governista na Assembleia, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB), trabalham por uma aliança em torno da candidatura do ex-senador Osmar Dias (PDT) ao governo.
Segundo o PSD, caberá ao governador e ao PSDB decidir de que lado ficar. “Nós desejamos fazer uma aliança com o PSDB. Se eles têm a Cida (Borghetti) ou o Osmar, é uma decisão que cabe ao governador. Nós estamos colocando uma hipótese”, avalia Bakri.

Fonte: Bem Paraná

Mauro Bertoli retira veto da pauta e faz prestação de contas de abril

Duodécimo repassado pela Prefeitura passou de
R$ 773 mil em março, para pouco mais de R$ 1
milhão em abril
O veto do prefeito Beto Preto ao dispositivo do Projeto de Lei 4/2017 do vereador Lucas Leugi (Rede) que dispõe sobre a proteção e defesa ao usuário de serviço público que estava na pauta da sessão desta segunda-feira (08) acabou sendo retirado de pauta pelo presidente Mauro Bertoli (DEM). Bertoli atendeu pedido do autor do projeto, que requereu parecer jurídico sobre as justificativas e razões do veto pelo Executivo. A matéria deve ser votada na sessão da próxima segunda-feira (15) já que a Câmara tem prazo de trinta (30) dias, após o recebimento, para apreciação da matéria. (Confira o veto).
Além da retirada de pauta do veto, o presidente promoveu na sessão de ontem, a prestação de contas referente à movimentação orçamentária ocorrida no mês de abril. De acordo com dados apresentados, o Saldo Disponível em conta corrente no dia 31/03 era de R$ 724.376,72. O duodécimo transferido pelo município foi e R$ 1.017.760,49; Renda com aplicações financeiras gerou receita de R$ 3.809,27. As despesas pagas somaram R$ 589.381,15 e o saldo disponível em conta corrente no dia 30/04 registrou R$1.156.565,33. (Veja o vídeo da prestação de contas).
Durante a exposição feita ontem pelo presidente pelo menos dois fatos chamaram a atenção. O aumento substancial do duodécimo em relação ao mês de março e a falta de informação dos pagamentos feitos para a imprensa local. No mês passado o duodécimo repassado pelo município foi de R$ 773.125,00 contra R$ 1.156.565,33 transferido em abril.
A imprensa local, representada neste ato, por sete veículos de comunicação, receberam um total de R$ 25.099,62 por conta de serviços de publicidade prestados à Câmara. A Rádio 98 FM, recebeu R$ 4.888,00, a TV Tibagi, R$ 5.440,50, o portal AN Notícias, recebeu dois pagamentos. O primeiro no valor de R$ 1.875,00 e o segundo de R$ 1.250,00; A Rádio Nova AM, faturou R$ 4.821,12; Rede de Rádios, recebeu R$ 5.625,00; Jornal O Radar, recebeu R$ 750,00 enquanto Baruque Publicidade e Propaganda foi agraciado com R$ 450,00. É necessário esclarecer que o blog não questiona a legitimidade dos pagamentos efetuados e entende que a divulgação de campanhas publicitárias do Poder Legislativo é constitucional e necessária. (Confira aqui os valorespagos à imprensa local, por veículo). Do documento 10 ao documento 17 emformato PDF).
Os valores individuais foram pagos à CCZ Propaganda, empresa vencedora da licitação de publicidade que retém a comissão de 20% e depois repassa o valor líquido para os veículos).

O blog requisitou ao setor de contabilidade a relação de credores e respectivos valores que formou o montante de “despesas pagas” apresentado de R$ 589.381,15 mas como não obteve resposta, decidiu buscar as informações no Portal de Transparência.

Curitiba é tomada por manifestantes na véspera do depoimento de Lula


A proibição de manifestações populares pela juíza Diele Zydak parece ter apenas elevado o ânimo e o número de caravanas que chegam à capital do Paraná nesta terça 9; pela manhã, foi aberto o grande acampamento organizado pelo MST, que também se manifesta em memória do sem-terra Antônio Tavares Pereira, morto pela Polícia Militar há 17 anos; a chamada 'Jornada de Lutas pela Democracia', que pede "Um Brasil Justo para Todos e para Lula", ficará na cidade durante o depoimento do ex-presidente ao juiz Sergio Moro, marcado para as 14h desta quarta-feira 10; Moro pediu em vídeo para que apoiadores da Lava Jato não se manifestem; diversas lideranças políticas, como Dilma Rousseff, estarão na cidade
Paraná 247 - A decisão da juíza Diele Zydak de proibir manifestações em Curitiba nesta terça e quarta-feira 10, quando ocorre o depoimento do ex-presidente Lula ao juiz Sergio Moro na cidade, parece só ter elevado o número de caravanas que chegam e barracas que começam a ser montadas na região.
A chamada 'Jornada de Lutas pela Democracia', que pede "Um Brasil Justo para Todos e para Lula", começou cedo, com um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), aberto para manifestantes de todos os lugares do Brasil.
Cerca de 1.500 trabalhadores se concentram num ato na BR-277, no monumento criado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, onde, há 17 anos, o sem-terra Antônio Tavares Pereira foi morto pela Polícia Militar. Segundo informações do Jornalistas Livres, a PM "já apareceu no início para intimidar os acampantes". Ao chegar em Curitiba, dezenas de ônibus também foram barrados para averiguação pela PM do Paraná, informou a Mídia Ninja.
De acordo com a Frente Brasil Popular, que tem organizado as manifestações, as caravanas que estão a caminho de Curitiba para participar da jornada "devem se dirigir ao centro da cidade, no final da rua Getúlio Vargas, em um terreno que fica entre a Ferro-rodoviária e o estádio do Paraná Clube".
O juiz Sergio Moro, que no último sábado divulgou um vídeo pedindo que os apoiadores da Lava Jato não se manifestem nesse período em Curitiba, ontem durante um evento na cidade disse que era melhor que se tivesse um "jogo de torcida única" durante o depoimento, e não "um confronto, uma guerra".
Diversas lideranças políticas e parlamentares participarão dos atos. Nesta terça, o ex-ministro Gilberto Carvalho convocou manifestantes a participar de uma "festa democrática" e assegurou que não haverá baderna. Dilma também irá acompanhar o depoimento de Lula, devendo chegar à capital paranaense na quarta de manhã e ir embora no mesmo dia.



Empresário e vereador de Arapongas são detidos pelo GAECO na manhã desta terça-feira

"Maringá" está detido na cadeia pública de 
Arapongas à disposição da justiça
O empresário Manoel Martins, mais conhecido como “Mané Bocão”, que também integra o Conselho da Comunidade e o vereador Valdeir José Pereira, o popular “Maringá”, foram levados na manhã desta terça-feira (09), pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), à sede da Polícia Federal, em Londrina, em cumprimento a dois mandados de busca e apreensão expedidos pelo Ministério Público (MP) 
Segundo informações, ambos eram investigados por participação em um suposto esquema de corrupção na contratação de um serviço de digitalização contratado pela casa de leis do município.
Informações preliminares dão conta de que Manoel teria sido preso em flagrante, visto que enquanto os agentes revistavam sua residência, localizada na Rua Harpia, na região central da cidade, encontraram diversas armas, munições e uma grande quantia de dinheiro em espécie.
Por sua vez, o advogado que representa Valdeir, Oduwaldo Calixto, confirmou à nossa equipe de reportagem que seu cliente está à disposição da justiça por um período de 5 dias.
O delegado responsável pelo operação deve conceder uma entrevista coletiva ainda nesta tarde, para dar mais detalhes.
Fonte: Dia a Dia Arapongas



Moro sobre depoimento de Lula: Nada de conclusivo sairá nesta data


O juiz federal Sérgio Moro voltou a falar do interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acontece nesta quarta (10) em Curitiba; Moro disse que a audiência "não é um confronto" e que ele se preocupa com o clima de disputa que se formou em torno da data; "Me preocupa um pouco esse clima de confronto, essa elevada expectativa em relação a algo que pode ser extremamente banal. E diga-se: nada de conclusivo vai sair nessa data", acrescentou
Paraná 247 - Em palestra em Curitiba, o juiz Sérgio Moro voltou a falar do interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acontece nesta quarta (10) em Curitiba.
Moro disse que a audiência "não é um confronto" e que ele se preocupa com o clima de disputa que se formou em torno da data.
"Me preocupa um pouco esse clima de confronto, essa elevada expectativa em relação a algo que pode ser extremamente banal. E diga-se: nada de conclusivo vai sair nessa data", acrescentou.
As informações são de reportagem no Valor.
"'O processo não é uma guerra. O processo não é uma batalha, o processo não é uma arena. Em realidade as partes do processo são a acusação e a defesa. Não o juiz. O juiz não é parte no processo', afirmou, em evento sobre eficiência na gestão pública, em Curitiba.
Moro abriu a sua palestra com o recado sobre o depoimento. 'Não sei se estão a par, mas na quarta-feira (10) vai haver esse interrogatório', disse, sob risos da plateia. Sem citar o nome de Lula -chamou-o apenas de 'o acusado'-, afirmou que, apesar das expectativas, o depoimento é 'normal dentro do processo'.
Comparou com o primeiro interrogatório de Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira, na Lava Jato, em 2015, que considerou 'absolutamente banal'."


Primeiros manifestantes pró-Lula começam a acampar em Curitiba

Começaram a chegar em Curitiba na noite desta segunda-feira (8), em Curitiba, os primeiros manifestantes que acompanharão o depoimento do ex-presidente Lula ao juiz Sérgio Moro; são esperadas até 50 mil pessoas na Jornada Nacional de Lutas em defesa da democracia e em apoio ao ex-presidente Lula
(foto: Terra Sem Males)
Por Esmael Morais
Começaram a chegar em Curitiba na noite desta segunda-feira (8), em Curitiba, os primeiros manifestantes que acompanharão o depoimento do ex-presidente Lula ao juiz Sérgio Moro.
A programação oficial da Frente Brasil Popular, organizadora do evento, começará na manhã desta terça-feira (9) e se encerrará com um comício na Praça Santos Andrade (UFPR).
De acordo com o site Terra Sem Males, os primeiros manifestantes estão armando acampamento num terreno nos fundos da Rodoferroviária (bairro Capanema).
São esperadas até 50 mil pessoas na Jornada Nacional de Lutas em defesa da democracia e em apoio ao ex-presidente Lula.
O Blog do Esmael levantou que tanto a Prefeitura de Curitiba quanto o Governo do Paraná resolveram “afrouxar a tanga” em relação aos acampamentos na capital paranaense.


Começa sexta saque de contas inativas do FGTS para nascidos entre junho e agosto

Agências da Caixa terção horário especial no fim
de semana. (Foto: Marcelo Camargo/AgBr)
Começa na próxima sexta-feira (12) o pagamento das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores nascidos nos meses de junho, julho e agosto. Com o novo lote, 7,6 milhões de pessoas estarão aptas a sacar quase R$ 11 bilhões e terão parte do fim de semana para comparecer à Caixa Econômica Federal, que funcionará em regime de plantão.
Ontem (8), o banco divulgou um balanço dos valores que já foram pagos. Até a semana passada, R$ 16,6 bilhões foram resgatados por cerca de 10,6 milhões de cidadãos desde o início do calendário, no dia 10 de março. Ao todo, 30,2 milhões de trabalhadores devem resgatar pouco mais de R$ 43 bilhões, segundo estimativas do governo.
Os R$ 10,8 bilhões disponíveis no terceiro lote equivalem a 25% dos recursos disponíveis para pagamentos de todos os lotes. Além de atendimento exclusivo para as contas inativas neste sábado (13), as unidades da Caixa vão abrir mais cedo na sexta, na próxima segunda (15) e terça-feira (16).
Para as agências que já abrem rotineiramente às 9h, o atendimento será das 8h até uma hora a mais do que o normal. As demais cidades vão contar com bancos abertos duas horas mais cedo nesses três dias. No sábado, 2.100 agências do banco funcionarão em regime de plantão, das 9h às 15h, para saques, solução de dúvidas e demais providências, como emissão da senha do Cartão do Cidadão.
Nem todo mundo, porém, é obrigado a comparecer a uma agência da Caixa para receber os recursos. Pouco mais de 3 milhões de pessoas terão os valores depositados automaticamente em suas contas da Caixa. Os trabalhadores que têm o Cartão do Cidadão e até R$ 3 mil a receber poderão ter acesso aos valores também por meio de lotéricas, caixas eletrônicos e correspondentes Caixa Aqui.
Para o trabalhador que for resgatar contas com saldos superiores a R$ 3 mil, é recomendado que compareça ao banco portando documento de identificação, Carteira de Trabalho ou alguma comprovação de rescisão do contrato. Para os valores acima de R$ 10 mil, é obrigatória a apresentação desses documentos.
Quem pode sacar
Pode fazer o saque quem teve contratos de trabalho encerrados até 31 de dezembro de 2015. O pagamento das 49,6 milhões de contas inativas tem seguido um calendário específico, que leva em conta o mês de aniversário do trabalhador. No mês que vem, poderão fazer o saque os nascidos em setembro, outubro e novembro. O mesmo ocorrerá a partir de julho, quando poderá sacar quem nasceu em dezembro.
Independentemente das próximas datas e dos lotes anteriores, a data limite para saque de todos os trabalhadores é 31 de julho, de acordo com a Caixa.
Direito ao saque
O trabalhador que ainda não sabe se tem dinheiro a receber pode acessar o site sobre as contas inativas. Lá, ele pode verificar o valor a receber, a data do saque e os canais disponíveis para pagamento.