quarta-feira, 3 de maio de 2017

Gleisi chama Moro de “juiz mesquinho” e que comete “bobagens”

A senadora Gleisi Hoffmann (PT) chamou o juiz Sergio Moro, que julga as ações da Operação Lava Jato, de “juiz mesquinho” e que comete “bobagens”. “Se Machado de Assis escrevesse hoje o Alienista, Simão Bacamarte usaria a toga”, disse Gleisi no twitter. “Juiz mesquinho cometendo bobagens”.
Gleisi se referiu a ordem de Moro que determinou a reintegração à Presidência de 21 objetos (esculturas, maquetes, moedas, espadas e taças de vinho) que estavam no cofre do ex-presidente Lula (PT) e foram objetos de busca e apreensão pela Lava Jato.
Simão Bacamarte é história de um médico que construiu um manicômio e passou a internar qualquer tipo de pessoas no local. Gleisi aludiu que Moro tem o mesmo perfil de Bacamarte.
Fonte: Fábio Campana

Políticos são principais suspeitos de violações contra jornalistas

(Foto Ilustrativa)
A maioria das violações graves contra comunicadores no Brasil nos últimos cinco anos, como homicídios e ameaças, tem políticos como principais suspeitos, apontam relatórios produzidos pela ONG Artigo 19.
A entidade, que atua na luta pela liberdade de expressão, divulga nesta quarta (3) um novo documento sobre violações contra jornalistas, radialistas, blogueiros e donos de veículos de comunicação pelo exercício da atividade. Os dados são relativos a fatos ocorridos no ano passado.
São listados 31 casos em 2016 que envolvem assassinato, tentativa de homicídio, sequestro e ameaças de morte a comunicadores -19 deles sob suspeita de serem cometidos por políticos, na maioria das vezes (64%) em cidades com menos de 100 mil habitantes.
Depois dos políticos, os maiores suspeitos são outros agentes públicos, em três casos, e a polícia, em dois.
Os quatro episódios sob suspeita de homicídio -nos Estados de Goiás, Paraná, Minas Gerais e Pará- têm políticos como principais suspeitos. Outras cinco mortes foram descartadas no relatório porque a entidade não conseguiu evidenciar, durante a pesquisa, que elas estavam relacionadas à profissão.
"É uma situação geral de impunidade. Trazemos todos os anos esses números para que o Estado veja que as violações continuam ocorrendo, muitas vezes por agentes públicos", afirma Júlia Lima, uma das coordenadoras da entidade.
"Isso é uma questão sistemática. Não são casos isolados e os padrões se repetem ano a ano. A gente precisa que o Estado entenda isso."
A ONG levanta as informações a partir de apurações com os envolvidos, seus familiares e a polícia. Segundo a coordenadora, as autoridades nem sempre colaboram com os dados, o que dificulta o levantamento.
São Paulo é o Estado com o maior número de violações consideradas graves, cinco, seguido por Ceará e Maranhão, com quatro cada um.
O relatório sugere que o governo adote políticas públicas para a proteção de comunicadores que se sentirem ameaçados, por meio de programa específico ou pela incorporação da categoria no PPDDH (Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos).
Como exemplo, são mencionados programas que protegem especificamente comunicadores em outros países latino-americanos, como na Colômbia e no México.

Fonte: Folha Press

Dirceu: Mídia assiste ao fracasso de sua guerra contra o PT


Em carta de 14 páginas escrita do complexo médico penal de Pinhais, o ex-ministro José Dirceu analisa o cenário atual do País, defende guinada à esquerda do PT e critica o governo de Michel Temer; na missiva redigida antes da decisão do STF que revogou sua prisão preventiva de quase dois anos, Dirceu diz que o golpe contra a democracia está fracassando; "Hoje a verdade vem à tona: um presidente repudiado por 80% dos brasileiros, um programa de reformas que é uma regressão social e política, um Congresso em pânico e uma mídia que assiste ao fracasso de sua guerra midiática contra o PT, Lula e o governo Dilma", diz; Dirceu disse também que as delações da Lava Jato são "forçadas, ilegais fruto das prisões preventivas, ameaças de pena sem direito a responder em liberdade ou progredir"; "É delação ou prisão perpétua"
Paraná 247 - O ex-ministro José Dirceu, que teve a prisão preventiva de quase dois anos de duração revogada nessa terça-feira, 2, pelo Supremo Tribunal Federal (STF) , escreveu uma carta de 14 páginas em que analisa o cenário atual do País, defende uma guinada à esquerda do PT e critica o governo de Michel Temer e a mídia. 
Na carta, escrita antes do julgamento do STF que o libertou, Dirceu destaca que a guerra judicial contra a esquerda, patrocinada pela mídia desde o golpe parlamentar que derrubou Dilma Rousseff, está fracassando. "Não há justificativa para a ruptura do pacto constitucional de 1988. Hoje a verdade vem à tona: um presidente repudiado por 80% dos brasileiros, um programa de reformas que é uma regressão social e política, um Congresso em pânico e uma mídia que assiste ao fracasso de sua guerra midiática contra o PT, Lula e o governo Dilma", diz Dirceu. 
Dirceu diz que está, na prática, está condenado à prisão perpétua e critica o processo de delações premiadas conduzido pelo Ministério Público Federal. Para ele, as delações na Lava Jato são "forçadas, ilegais fruto das prisões preventivas, ameaças de pena sem direito a responder em liberdade ou progredir". "É delação ou prisão perpétua. Feitas de encomenda e de comum acordo são como os chamados 'cachorros' (presos que, sob tortura, aceitavam mudar de lado) da ditadura", dispara Dirceu.
Em sua carta, Dirceu traça uma estratégia para o PT. "Nada será como antes e não voltaremos a repetir os erros. Seguramente, voltaremos com um giro à esquerda para fazer as reformas que não fizemos na renda, riqueza, poder, a tributária, a bancária, a urbana e a política. Não se iludam vocês e os nossos. Não há caminho de volta. Quem rompeu o pacto que assuma as consequências." Para ele, nada impede que o partido apoie, se for o caso, a candidatura de Ciro Gomes (PDT) em 2018. "Devemos nos unir no 1.º ou, seguramente, no 2.º turno."


Ratinho Jr vai pedir demissão, antecipa blog ligado a Beto Richa


O blog do jornalista Fábio Campana antecipou nesta terça-feira (2) a demissão de Ratinho Jr (PSD) da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano (SEDU).
“Encorajado a se candidatar a governador e, na outra hipótese, a senador, Ratinho Jr inicia sua operação de retirada do governo Richa, onde ocupa até agora a estratégica Secretaria de Desenvolvimento Urbano, posto que lhe permitiu amplo relacionamento com os prefeitos de todo o Paraná”, escreve o blogueiro ligado ao Palácio Iguaçu.
Com a saída de Ratinho Jr da estratégica Secretaria, Beto Richa (PSDB) estuda nomear o chefe da Casa Civil Valdir Rossoni (PSDB)– que acumularia os cargos.
Na semana passada, o apresentador Ratão, pai do secretário de Richa, anunciou apoio às impopulares reformas trabalhista e previdenciária. Em virtude dessa associação com Michel Temer, o mundo político entendeu que Junior estaria fora da disputa majoritária.
O reflexo dessa “traição” aos trabalhadores foi sentido segunda-feira, 1º de Maio, quando Ratinho foi brindado com uma sonora vaia na posse de Chico Brasileiro (PSD) na Prefeitura de Foz do Iguaçu.
Fonte: Blog do Esmael


Zona Azul: Guarda Municipal inicia notificação de estacionamento irregular

Motoristas notificados têm prazo de oito dias para gerar guia de pagamento junto a guichê especial disponibilizado no térreo do prédio da Prefeitura de Apucarana
Cartão de meia hora custa R$ 0,80 e de uma
hora R$ 1,60. Tempo máximo de permanência
na vaga é de duas horas. (foto:Profeta/PMA)  


Após um mês realizando um trabalho de orientação junto aos condutores, o Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan) alerta que desde esta terça-feira (02) os agentes da Guarda Municipal estão lavrando notificações relativas à ocupação irregular da vaga no perímetro do sistema de estacionamento rotativo pago, a chamada “Zona Azul”. A partir do recebimento da notificação – “Aviso de Irregularidade –, a pessoa deverá se dirigir a Prefeitura de Apucarana para gerar uma guia de pagamento, que poderá ser quitada na Caixa Econômica Federal, lotéricas ou via internet. “Disponibilizamos um guichê com servidores capacitados especialmente para gerar esta guia. O prazo para regularização é de oito dias a partir da data da notificação”, informa Carlos Mendes, superintendente de Trânsito, Transporte e Segurança do Idepplan.
O guichê fica no térreo do prédio da prefeitura e o valor da notificação é de R$8 (oito reais). “A partir do pagamento, acontecerá a baixa em nosso sistema e a pessoa fica livre de uma multa por estacionamento irregular”, detalha Mendes. Além de infração do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), caso não haja quitação da notificação o condutor ficará sujeita a multa e perda de pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
O sistema rotativo pago é a saída encontrada por médias e grandes cidades para garantir maior rotatividade nas vagas de estacionamento. Até o final do ano passado a Zona Azul, que agora foi municipalizada, era gerenciada por uma empresa terceirizada. “Tudo está sendo feito de forma bem planejada. Nos próximos meses o sistema contará com o reforço de agentes de trânsito, que serão contratados através de um concurso público”, lembra o superintendente do Idepplan. O certame, cujas inscrições estão abertas até o dia 16 de maio, tem edital disponível no site www.concursosfau.com.br.
O superintendente Carlos Mendes lembra que a prefeitura concedeu um bom prazo para esclarecimentos e readaptação dos usuários. “Foram 30 dias de orientação, onde os condutores foram alertados sobre a volta do sistema. Neste tempo vários pontos de venda do cartão “Zona Azul” foram credenciados na área regulamentada. Eles estão devidamente identificados com um cartaz”, diz Mendes. A pessoa tem à disposição o cartão de meia-hora ao valor de R$0,80 e o cartão de uma hora a R$1,60. O tempo máximo de permanência na vaga continua sendo de duas horas.
Zona Azul – À exceção dos domingos e feriados, o estacionamento na área de estacionamento rotativo é de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, e aos sábados, das 8 às 13 horas. Em épocas especiais, de programas promocionais ou em datas comemorativas, o horário é ampliado de acordo o funcionamento do comércio.
Pontos de venda credenciados
– Stop Jeans (Praça Rui Barbosa)
– Bar e Lanchonete São Luiz (Rua Ponta Grossa, 1540)
– Livraria e Papelaria Nerimar (Praça Rui Barbosa)
– Padaria e Confeitaria Café com Leite (Rua Dr. Osvaldo Cruz, 1097)
– Foto Nikkon (Praça Rui Barbosa)
– Foto Nikkon (Rua Dr. Osvaldo Cruz, 572)
– Revistaria Cidade Alta (Rua Renê Camargo de Azambuja, 575)
– Raimbow Music (Rua Ponta Grossa, 1594)
– Embalagens Apucarana (Rua Prof. João Cândido Ferreira, 460)
– Center Lanches (Rua Dr. Osvaldo Cruz, 800)
Fonte: Assessoria de Imprensa de Prefeitura

terça-feira, 2 de maio de 2017

Botafogo mira liderança do Grupo 1 contra o Barcelona de Guayaquil

O Botafogo tem a chance de assumir a ponta do grupo 1 da Libertadores nesta terça-feira (2), quando encara o Barcelona de Guayaquil-EQU, no estádio Nilton Santos. As duas equipes estão empatadas com sete pontos e um triunfo vai colocar os alvinegros isolados a frente da chave.
Os botafoguenses estão confiantes em uma vitória, mas o técnico Jair Ventura tratou de acalmar os ânimos dos atletas e destacou que o momento é da equipe carioca mostrar força em seus domínios, como fez na Pré-Libertadores.
“A gente tenta por vezes não colocar muito peso em certos momentos, mas ao mesmo tempo temos responsabilidade. E toda vez que fomos cobrados nos saímos muito bem. O Colo-Colo talvez foi a equipe mais difícil que jogamos, mesmo com tempo muito curto conseguimos passar. Tentamos sempre fazer o melhor no próximo jogo”, disse o comandante alvinegro.
Jair ainda brincou com os jornalistas ao despistar a escalação do Botafogo. A tendência é a de que ele repita quase toda a formação que atuou contra o Sport. Somente Marcelo deve ser escalado na lateral direita, com Emerson Silva deslocado para a zaga.
“Passa muita coisa pela cabeça do treinador. Vocês acompanham bem, não deve ter muita surpresa, não. Está bem desenhado, vocês não vão errar na provável de vocês. Não tenho dúvida nenhuma. Já está decidido. Não tem uma matemática exata. De repente posso mudar o ataque, com um trio. Tem que jogar o que está melhor no momento. Briga é boa, falo sempre em meritocracia, não possa fazer diferente. Cara que entra, vai bem, merece a chance”, declarou.
O comandante alvinegro espera um duelo complicado contra os equatorianos, que venceram na única que atuaram fora de casa na Libertadores. Por conta disso, Jair Ventura admitiu que o contra-ataque do Barcelona pode complicar os alvinegros.
“Time leve, com contra-ataque perigoso, vai jogar no nosso erro. Não tem porque ser diferente, é uma estratégia. Temos sempre que atacar pensando em defender. Ser inteligentes. Eles tiveram dificuldades de propor o jogo lá, mas aqui vai ser mais difícil. O contra-ataque é o que mais me preocupa”, falou.
O Barcelona de Guayaquil chegou ao Brasil no fim de semana e treinou no CT do Fluminense. O técnico Guillermo Almada deve repetir a formação que atuou contra os cariocas em Guayaquil. O treinador admitiu que sair com um empate do Rio de Janeiro será um bom negócio.
“Estamos confiantes, mas teremos uma partida complicada contra o Botafogo. Temos que nos concentrar para sair de campo com um bom resultado”, decretou.
FICHA TÉCNICA:
BOTAFOGO-BRA X BARCELONA DE GUAYAQUIL-EQU
Local: estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 2 de maio de 2017, terça-feira
Hora: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Mario Diaz de Vivar (PAR)
Assistentes: Malciades Saldivar e Roberto Cañete (PAR)
BOTAFOGO: Gatito Fernández, Marcelo, Emerson Santos, Joel Carli e Victor Luís; Airton, Bruno Silva, João Paulo e Camilo; Guilherme e Sassá
Técnico: Jair Ventura

BARCELONA: Máximo Banguera, Pedro Velasco, Darío Aimar, Jefferson Mena e Mario Pineida; Gabriel Marques, Calderón e Alemán; Jonatan Álvez, Marcos Caicedo e Ely Esterilla
Técnico: Guillermo Almada
Gazeta Press

STF liberta José Dirceu


Por 3 votos a 2, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta tarde libertar o ex-ministro José Dirceu da prisão preventiva, decretada pelo juiz Sérgio Moro em 2015; o relator do caso, ministro Edson Fachin votou pela manutenção da prisão preventiva; o ministro Dias Toffoli abriu divergência e votou pela soltura de Dirceu; ministro Ricardo Lewandowski também votou pela soltura do ex-ministro; o decano Celso de Mello votou por manter prisão de Dirceu, empatando o julgamento em 2 a 2; Gilmar Mendes, que tem criticando as longas prisões preventivas, votou pela soltura de José Dirceu 
247 - Por 3 votos a 2, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira, 2, libertar o ex-ministro José Dirceu da prisão preventiva, decretada pelo juiz Sérgio Moro em 2015.
O caso marca uma derrota inegável para o juiz da operação Lava Jato e para os procuradores da força-tarefa, que, na esperança de manter o ex-ministro preso, chegaram a apresentar nesta terça uma nova denúncia contra Dirceu (leia aqui)
O relator do caso, ministro Edson Fachin votou pela manutenção da prisão preventiva. O ministro Dias Toffoli abriu divergência e votou pela soltura de Dirceu. O ministro Ricardo Lewandowski também votou pela soltura do ex-ministro. O decano do STF, Celso de Mello, votou por manter prisão de Dirceu, empatando o julgamento em 2 a 2 na segunda Turma, que é formada por 5 ministros.
O caso foi decidido pelo ministro Gilmar Mendes, presidente da Turma e que tem criticando as longas prisões preventivas. Ele votou pela soltura de José Dirceu. 
Leia a cobertura do 247 do julgamento:
Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou na tarde de hoje (2) o julgamento de habeas corpus que pode libertar o ex-ministro José Dirceu, que está preso desde 2015.
O relator do caso, ministro Edson Fachin, votou pela manutenção da prisão de Dirceu. O ministro disse que o entendimento do STF é no sentido de que prisão preventiva pode ser usada para interromper ou diminuir atuação de uma organização criminosa. 
Ele cita decisão do colega Ricardo Lewandowski, que assim como outros ministros da Segunda Turma já alongou prisões preventivas em razão da gravidade dos fatos e diz que o juiz Sérgio Moro apontou indícios concretos de reiteração delituosa por Dirceu - como pagamentos depois de 2013. 
O ministro Fachin disse ainda em seu voto que não vê constrangimento ilegal na prisão preventiva de Dirceu e que a complexidade dos casos permite alongamento das prisões. Assim, o relator da Lava Jato, Edson Fachin votou pela manutenção da prisão do ex-ministro José Dirceu.
Toffoli abre divergência
O ministro Dias Toffoli abriu a divergência e votou pela soltura de José Dirceu. Para Toffoli, a prisão preventiva deve ser a última que o juiz deve recorrer, só quando não for possível usar medidas alternativas. "Estamos aqui a julgar se há necessidade da manutenção da prisão preventiva", diz Toffoli sobre gravidade das acusações contra Dirceu. Dias Toffoli disse também em seu voto que outras medidas alternativas podem substituir a prisão preventiva do ex-ministro da Casa Civil do governo Lula. 
Ao divergir de Edson Fachin sobre a manutenção da prisão preventiva de Dirceu, o ministro Dias Toffoli afirmou: "Se fosse assim, poderíamos estabelecer prisão perpétua a todo mundo que cometer crime." Toffoli votou para tirar José Dirceu da prisão e deixar para o juiz Sergio Moro analisar medidas alternativas, como domiciliar e tornozeleira.
Lewandowski acompanha
O ministro Ricardo Lewandowski votou e seguiu a divergência do relator, aberta por Dias Toffoli. Lewandowski diz que cabem medidas alternativas no caso e defende que Dirceu não pode aguardar preso preventivamente indefinidamente, sinalizando que deverá acompanhar a divergência aberta por Dias Toffoli. "Está havendo prisões a partir de prisão de 1º grau. Isso é vedado por nosso ordenamento jurídico e de qualquer país civilizado", disse Lewandowski. Em defesa de seu voto para soltar José Dirceu, o ministro Lewandowski afirmou: "Que se reforme o direito processual".
Celso de Mello empata o jogo
Em seu voto, o ministro Celso de Mello citou o clássico Alice no País das Maravilhas, referindo-se que primeiro há a condenação e depois a defesa fala. Em um voto que já mais de 30 minutos, Celso de Mello já enalteceu a Lava Jato e agora defende a legalidade da prisão preventiva de José Dirceu, com elogios a Edson Fachin.
Celso de Mello diz que não cabem medidas alternativas para substituir prisão de Dirceu pela gravidade dos fatos. "Os graves crimes reclamam atuação firme do judiciário para evitar reiteração das práticas criminosas", afirmou. "Não fosse a ação rigorosa, mas necessária, é provável que os crimes estivessem perdurando."
"Momento triste"
Com o placar de 2 votos pela soltura e dois pela manutenção da prisão de José Dirceu, o ministro Gilmar Mendes, que tem criticado o excesso de prisões preventivas pela Lava Jato, vota no momento e decidirá a questão. 
O ministro Gilmar Mendes começa seu voto dizendo que o Brasil vive um momento triste. O ministro questionou a demora dos órgãos de controle em agir. "Considerando a gravidade desses fatos todos aqui narrados, é de se perguntar. De um lado, é de se comemorar termos logrado esses fatos graves. Mas de outro é de se perguntar também, considerando a plenitude, a autonomia, o poder dessas instituições, por que se demorou tanto? É uma pergunta que não tem sido feita. Por que todos esses órgãos de controle demoraram tanto para funcionar?", questionou. 
Gilmar Mendes lembrou do julgamento da Ação Penal 470, o chamado "Mensalão". "STF julgou e não decretou uma prisão sequer e era um julgamento complexo", afirmou. "Tribunal não decretou uma prisão sequer e julgamento foi efetivo. Seguindo entendimento da excepcionalidade da prisão provisória", acrescentou o magistrado. 
Em seu voto, Gilmar Mendes disse que a Justiça muitas vezes tem que proteger o cidadão contra seus próprios instintos. Ele disse missão de um tribunal como o Supremo é aplicar a Constituição, ainda que contra a opinião majoritária. “Não podemos nos ater, portanto, à aparente vilania dos envolvidos para decidir acerca da prisão processual", afirmou. 
Com isso, Gilmar Mendes decidiu acompanhar os votos de Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, decidindo pela libertação do ex-ministro José Dirceu. 
Defesa aponta excessos
Antes do voto dos ministros, em sustentação oral, o advogado de Dirceu, Roberto Podval questionou o tempo da prisão preventiva; "Prisão preventiva de 2 anos?", também criticou o fato do MP ter apresentado nova denúncia.
"Hoje é um homem com mais de 70 anos absolutamente fora de qualquer tipo de nível de poder com relação ao Estado"; para o advogado, "é impossível" o petista ainda exercer algum tipo de influência.
Mais informações em instantes.
Leia reportagem anterior, da Agência Brasil, sobre o assunto:
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou na tarde de hoje (2) o julgamento de habeas corpus que pode libertar o ex-ministro José Dirceu. Ele encontra-se preso desde 2015 no Complexo-Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, por determinação do juiz federal Sérgio Moro.
O julgamento teve início na semana passada, mas teve o desfecho adiado após os ministros da Segunda Turma concederem mais tempo para o Ministério Público Federal (MPF) e a defesa de Dirceu elaborassem suas sustentações orais.
Na sessão, os ministros voltarão a discutir a validade da decretação de prisões por tempo indeterminado na Lava Jato. Na sessão da semana passada, houve apenas um voto, o do relator, Edson Fachin, a favor da manutenção da prisão.
Na manhã desta terça-feira, o MPF ofereceu mais uma denúncia contra o ex-ministro no âmbito da Operação Lava Jato. Ele foi acusado de receber propina das empreiteiras Engevix e UTC, entre 2011 e 2014.
Em maio do ano passado, José Dirceu foi condenado a 23 anos de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Na sentença, Moro decidiu manter a prisão preventiva. Posteriormente, o ex-ministro da Casa Civil teve a pena reduzida para 20 anos e 10 meses. Ele foi acusado de receber mais de R$ 48 milhões por meio de serviços de consultoria, valores que seriam oriundos de propina proveniente do esquema na Petrobras.
Defesa
No STF, a defesa de Dirceu sustentou que o ex-ministro está preso ilegalmente e deve cumprir medidas cautelares diversas da prisão. Os advogados também argumentam que Dirceu não oferece riscos à investigação por já ter sido condenado e a fase de coleta de provas ter acabado.


PSDB quer oficializar escravidão no campo


Projeto de lei do presidente da bancada ruralista, deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), permite que as empresas não paguem seus funcionários apenas com salário, mas também mediante "remuneração de qualquer espécie", como oferta de moradia e alimentação, como na época das senzalas; a proposta específica para os trabalhadores rurais quer adotar o mesmo "espírito" do projeto votado na Câmara da reforma trabalhista: não tratar o trabalhador como um "coitadinho" e restringir o poder da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho; o projeto aumenta ainda a jornada diária de trabalho para até 12h, por "motivos de força maior", permite a substituição do repouso semanal dos funcionários por um período contínuo, com até 18 dias seguidos, e autoriza a venda integral das férias dos empregados
247 – O deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), presidente da bancada ruralista, quer oficializar a escravidão para os trabalhadores do campo no Brasil. Esta notícia não é um exagero.
Depois da aprovação da Reforma Trabalhista do governo Temer, o objetivo agora é mudar as leis específicas para o trabalhador rural, com 192 itens que substituirão a legislação vigente. 
A proposta do tucano quer adotar o mesmo "espírito" do projeto aprovado na Câmara na semana passada que acabou com a CLT: não tratar o trabalhador como um "coitadinho" e restringir o poder da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho.
O projeto de lei de autoria do parlamentar tucano permite que as empresas não paguem seus funcionários apenas com salário, mas também mediante "remuneração de qualquer espécie", como oferta de moradia e alimentação, como na época das senzalas.
O texto aumenta ainda a jornada diária de trabalho para até 12 horas, por "motivos de força maior", permite a substituição do repouso semanal dos funcionários por um período contínuo, com até 18 dias seguidos, e autoriza a venda integral das férias dos empregados.
As alterações na legislação do trabalhador rural ficaram de fora do parecer do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), votado na semana passada, por um acordo da bancada ruralista com o governo. 



Para manter Dirceu preso, MPF oferece nova denúncia









Como noticiado antecipadamente, o Ministério Público Federal ofereceu nesta manhã mais uma denúncia contra o ex-ministro José Dirceu no âmbito da Operação Lava Jato; segundo o MPF, ele recebeu propina antes, durante e depois do julgamento do chamado 'mensalão'; denúncia ocorre uma semana após o Supremo Tribunal Federal ter iniciado o julgamento do pedido de liberdade provisória do petista e no mesmo dia em que a decisão do STF será tomada; terceira denúncia faz parte de uma estratégia para manter Dirceu preso, apesar de a nova denúncia não fazer novo pedido de prisão; procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa, admitiu que, em razão da análise do habeas corpus pelo STF, "houve a precipitação" da apresentação da nova denúncia; ou seja: Lava Jato se colocou acima do STF
247 - Conforme previsto, o Ministério Público Federal ofereceu na manhã desta terça-feira 2 mais uma denúncia contra o ex-ministro José Dirceu no âmbito da Operação Lava Jato.
Dirceu está preso desde agosto de 2015 e a terceira denúncia, apresentada hoje, ocorre uma semana após o Supremo Tribunal Federal ter iniciado o julgamento do pedido de liberdade provisória do petista e no mesmo dia em que a decisão do Supremo será tomada. Ou seja, a Lava Jato se colocou acima do STF.
De acordo com o MPF, o ex-ministro recebeu propina antes, durante e depois do julgamento do chamado 'mensalão': uma quantia de cerca de R$ 2,4 milhões de empreiteiras.
Em coletiva de imprensa, o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa, afirmou que a denúncia já estava sendo "elaborada e amadurecida", mas admitiu que, em razão da análise do habeas corpus pelo STF, "houve a precipitação" de sua apresentação.
Segundo ele, o objetivo foi trazer à tona novos elementos, "que podem ser ou não considerados pelo Supremo" para decidir sobre o pedido de liberdade. Na nova denúncia, não foi feito novo pedido de prisão preventiva contra o ex-ministro.


Cenas para o documentário "Bicho do Paraná" são gravadas em Apucarana

Banda Apucaranense Retrovisor durante as 

gravações na Praça Rui Barbosa 
(foto: José Luiz Mendes)
Começaram as gravações do documentário que conta a história de João Lopes, autor da música “Bicho do Paraná”. A canção tornou-se tão popular que é considerada um hino não oficial do Estado. Apucarana está entre as cidades escolhidas para as filmagens. Nesta terça-feira (2), a equipe esteve na cidade para filmar as primeiras cenas com a participação da banda Retrovisor, na Praça Rui Barbosa. Lopes, que é natural de Califórnia, acompanhou todo o trabalho. 
Documentário

O filme contará a trajetória do artista que conheceu todo o Brasil nos anos 1970, vendendo artesanato. O artista tem 39 anos de carreira e 5 discos. Atualmente mora em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

"O filme vai contar toda minha trajetória de 78 pra cá. E vou retribuir todas as cidades que me prestaram homenagem. Apucarana foi a primeira cidade que tocou minha música quando eu lancei meu disco e agora eu estou retribuindo o carinho", disse Lopes durante as gravações. 
De acordo com ele, o clipe gravado em Apucarana com a banda Retrovisor será usado para a divulgação do documentário. Nesta terça-feira também estão agendadas gravações no Lago Igapó, em Londrina. Outras oito cidades paranaenses também estão no roteiro de filmagens. 

Fonte: TN Online

Futebol: Vila Apucaraninha é campeã do Torneio do Trabalhador 2017

O encerramento do torneio ocorreu nesta segunda-feira (01), no Estádio Municipal Olímpio Barreto. Na decisão a equipe bateu a Vila Reis nas penalidades máximas após empate sem abertura de contagem no tempo normal
Equipe campeã venceu nos pênaltis a Vila Reis/Seven Jeans após
empate em 0 x 0 no tempo normal (foto:Profeta/PMA)












A equipe da Vila Apucaraninha sagrou-se campeã do Torneio 1° de Maio 2017, após vencer nos pênaltis por 2×0 o time do Juvenil da Vila Reis. No tempo normal, o placar ficou fechado em 0x0.
Na categoria sub-11, o campeão foi à equipe do Projeto “Gol na Vida”. Já o “Projeto Atleta Nota 10”, ficou com o título nas categorias sub-13, sub15 e sub-17. O torneio contou com a participação de 40 equipes, divididas em cinco categorias.
O prefeito Beto Preto acompanhou a final do torneio, destacando principalmente o espírito de confraternização esportiva que marca as comemorações do dia do Trabalhador em Apucarana. ”Mais do que uma atração esportiva, o torneio do trabalhador é uma festa da família apucaranense e uma tradição de décadas, que fazemos questão de manter em respeito a estes trabalhadores anônimos que contribuem com o desenvolvimento de nossa cidade”, comentou o prefeito.
Para chegar à decisão as duas equipes eliminaram na semifinal, as equipes do Jardim Ponta Grossa e Pão Caseirinho, respectivamente.
Na decisão do título as equipes utilizaram os seguintes jogadores:
Vila Apucaraninha: Denóia, Vitíca, Dário, João e Renan Andrade; Murilo, Cabrini, Luis Guilherme e Diogo Canassin; Andrei e Tonico. Também fizeram parte do plantel da equipe campeã, os jogadores Zé Galinha, Like, Renan Campos, Oscavinho, Aldair, Claudinho, Diego Sena e Nikimba.
Técnico: Sidney Lima – Auxiliares: Beronha e Siri
Presidente: Gilberto Clemente

Vila Reis/Seven Jens: Tipão, Daniel, Maicon Roberto, Tiago e Costela; Willian, Lê, Maicon Bruno e Vinícius; Alex e Jé. Ainda participaram da equipe vice-campeã, os atletas Rodolfo César, Rodrigo, Matheus, Marcelo, Juninho e Rosalvo.
Técnicos: Mirandinha e Rogério

Prestigiaram o evento, a Secretária de Esportes Jossuela Pinheiro, a vereador Márcia Souza (PSD), o Deputado Federal Aliel Machado (REDE), e o Secretário de Governo Laércio de Moraes, além de demais autoridades convidadas e muitos torcedores que compareceram no estádio.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Apucarana

Para manter Dirceu preso, Lava Jato deve denunciá-lo novamente


Em uma estratégia para manter o ex-ministro José Dirceu preso, a força-tarefa da Lava Jato deve oferecer uma nova denúncia contra ele; a nova acusação contra o petista deverá ser acompanhada por um novo pedido de prisão preventiva; Dirceu está preso preventivamente desde o dia 3 de agosto de 2015: seu recurso contra a detenção tem previsão de julgamento pela 2ª Turma da Corte nesta terça-feira; em Curitiba há o receio de que, com base em decisões recentes do STF, que decidiu por em liberdade dois réus emblemáticos da Lava-Jato, Dirceu também acabe solto
247 - A força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba deverá oferecer nova denúncia contra o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu. A nova acusação contra o petista deverá ser acompanhada por um novo pedido de prisão preventiva.
"A nova denúncia que deverá ser oferecida contra Dirceu será apresentada no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgará um pedido de habeas corpus impetrado pelo advogado do ex-ministro da Casa Civil, Roberto Podval.
O recurso tem previsão de julgamento pela 2.a Turma da Corte nesta terça-feira. Em Curitiba há o receio de que a maior parte dos 5 ministros da Turma acolham o pedido da defesa, conforme apurou o Valor.
O receio tem base em decisões recentes do STF, que decidiu pôr em liberdade dois réus emblemáticos da Lava-Jato.
Na terça-feira a maioria dos ministros revogou as prisões do ex-tesoureiro do PP, João Cláudio Genu e do pecuarista José Carlos Bumlai -- que passa por problemas de saúde. Já Genu recebeu propinas da Petrobras enquanto era julgado por sua participação no mensalão, segundo a força-tarefa da Lava-Jato. Tal fato acendeu o alerta nos investigadores, que temem por uma tendência do STF de libertar os investigados e acusados que ainda estão em regime de prisão preventiva em Curitiba."



segunda-feira, 1 de maio de 2017

Viapar constrói muro na Estrada do Ceboleiro para bloquear desvio de pedágio

Moradores de Arapongas e Rolândia criaram movimento pedindo isenção ou desconto da tarifa. Muro de dois quilômetros é construído na Estrada do Ceboleiro.
A construção de um muro quilométrico está provocando reclamações de motoristas em Arapongas e Rolândia, no norte do Paraná. A obra fechou estradas rurais que eram usadas por moradores para evitar o pagamento do pedágio.
Com mais de dois quilômetros de extensão, o muro cerca um terreno da Prefeitura de Arapongas. Em 2016, em troca de algumas obras, o município autorizou a concessionária Viapar a erguer a obra e conter rotas de fuga do pedágio. Moradores de sítios que são ligados pela Estrada do Ceboleiro, local onde a construção é realizada, discordam. Dizem que antes de ser desvio, a estrada era o principal acesso deles para a cidade.
"Desde que criança a gente usava essa estrada para ir à Arapongas, para realizar diversas atividades. Sempre teve essa estrada", conta a funcionária pública Alice Parisi.
"Desde 1962 existe. Aqui era o caminho que a gente usava", lembra outro morador.
Atualmente, a tarifa para carros é de R$ 8,20, motos pagam R$ 4,10. De acordo com os líderes da mobilização contra o fechamento dos bloqueios, só os motoristas de Rolândia gastam mais de R$ 1,2 milhão por mês em tarifas no pedágio.
"Como eu trabalho com vendas, moro em Rolândia e vou todo o dia para Arapongas, pra mim fica muito difícil", diz o vendedor Paulo Bieleski.
Nos últimos tempos a disputa se intensificou com o fechamento de vários desvios. Um dos locais bloqueados dava acesso a três rotas diferentes. Os motoristas abriram o ponto fechado e criaram mais caminhos, um deles às margens de uma ferrovia.
A concessionária Viapar reforçou que a obra respeita um convênio firmado com a Prefeitura de Arapongas. Disse que o muro serve para conservação do patrimônio e respeita os limites do município.
Movimento 'Tarifa Zero'
Com a construção do muro, moradores criaram um movimento para negociar a redução da tarifa para motoristas que moram em cidades vizinhas ao pedágio. A mobilização também discute a liberação de trechos que vem sendo bloqueados para barrar desvios do pedágio.
A Estrada do Ceboleiro tem 1.500 metros, liga os municípios de Rolândia a Arapongas passando ao lado do pedágio da rodovia BR-369. É a alternativa para quem não quer pagar a tarifa.
Como a luta para liberar os desvios tem desfecho incerto, políticos, empresários e moradores decidiram lançar o movimento 'Tarifa Zero'. Querem isenção ou desconto para quem mora em cidades vizinhas ao pedágio.
"Afeta diretamente os pequenos empresários que têm que ir até o município de Arapongas e isso acaba encarecendo os produtos", relata o vereador de Rolândia, João Ardigo (PSB).
A inspiração para o 'Tarifa Zero' vem de Mandaguari, também no norte. Lá os moradores conseguiram desconto de 75% na tarifa.
"Nós queremos isenção do pedágio ou diminuição da tarifa para os municípes, e também essa rota alternativa com tarifa zero", pontua o vereador de Arapongas, Aroldo Pagan (PHS).
Claudinei Muniz torce pelo sucesso da mobilização. Ele é empresário e chega a gastar R$ 500 por mês em pedágio.
"É muito pelo tanto que a gente utiliza de rodovia pedagiada que é em torno de dois quilômetros somente. Um valor que poderia ser utilizado em outras coisas", enfatiza o empresário.

Quanto à reivindicação para desconto na tarifa, a Viapar aguarda um encontro oficial com moradores para discussão das propostas.
Fonte: G1 Paraná