terça-feira, 2 de maio de 2017

STF liberta José Dirceu


Por 3 votos a 2, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta tarde libertar o ex-ministro José Dirceu da prisão preventiva, decretada pelo juiz Sérgio Moro em 2015; o relator do caso, ministro Edson Fachin votou pela manutenção da prisão preventiva; o ministro Dias Toffoli abriu divergência e votou pela soltura de Dirceu; ministro Ricardo Lewandowski também votou pela soltura do ex-ministro; o decano Celso de Mello votou por manter prisão de Dirceu, empatando o julgamento em 2 a 2; Gilmar Mendes, que tem criticando as longas prisões preventivas, votou pela soltura de José Dirceu 
247 - Por 3 votos a 2, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira, 2, libertar o ex-ministro José Dirceu da prisão preventiva, decretada pelo juiz Sérgio Moro em 2015.
O caso marca uma derrota inegável para o juiz da operação Lava Jato e para os procuradores da força-tarefa, que, na esperança de manter o ex-ministro preso, chegaram a apresentar nesta terça uma nova denúncia contra Dirceu (leia aqui)
O relator do caso, ministro Edson Fachin votou pela manutenção da prisão preventiva. O ministro Dias Toffoli abriu divergência e votou pela soltura de Dirceu. O ministro Ricardo Lewandowski também votou pela soltura do ex-ministro. O decano do STF, Celso de Mello, votou por manter prisão de Dirceu, empatando o julgamento em 2 a 2 na segunda Turma, que é formada por 5 ministros.
O caso foi decidido pelo ministro Gilmar Mendes, presidente da Turma e que tem criticando as longas prisões preventivas. Ele votou pela soltura de José Dirceu. 
Leia a cobertura do 247 do julgamento:
Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou na tarde de hoje (2) o julgamento de habeas corpus que pode libertar o ex-ministro José Dirceu, que está preso desde 2015.
O relator do caso, ministro Edson Fachin, votou pela manutenção da prisão de Dirceu. O ministro disse que o entendimento do STF é no sentido de que prisão preventiva pode ser usada para interromper ou diminuir atuação de uma organização criminosa. 
Ele cita decisão do colega Ricardo Lewandowski, que assim como outros ministros da Segunda Turma já alongou prisões preventivas em razão da gravidade dos fatos e diz que o juiz Sérgio Moro apontou indícios concretos de reiteração delituosa por Dirceu - como pagamentos depois de 2013. 
O ministro Fachin disse ainda em seu voto que não vê constrangimento ilegal na prisão preventiva de Dirceu e que a complexidade dos casos permite alongamento das prisões. Assim, o relator da Lava Jato, Edson Fachin votou pela manutenção da prisão do ex-ministro José Dirceu.
Toffoli abre divergência
O ministro Dias Toffoli abriu a divergência e votou pela soltura de José Dirceu. Para Toffoli, a prisão preventiva deve ser a última que o juiz deve recorrer, só quando não for possível usar medidas alternativas. "Estamos aqui a julgar se há necessidade da manutenção da prisão preventiva", diz Toffoli sobre gravidade das acusações contra Dirceu. Dias Toffoli disse também em seu voto que outras medidas alternativas podem substituir a prisão preventiva do ex-ministro da Casa Civil do governo Lula. 
Ao divergir de Edson Fachin sobre a manutenção da prisão preventiva de Dirceu, o ministro Dias Toffoli afirmou: "Se fosse assim, poderíamos estabelecer prisão perpétua a todo mundo que cometer crime." Toffoli votou para tirar José Dirceu da prisão e deixar para o juiz Sergio Moro analisar medidas alternativas, como domiciliar e tornozeleira.
Lewandowski acompanha
O ministro Ricardo Lewandowski votou e seguiu a divergência do relator, aberta por Dias Toffoli. Lewandowski diz que cabem medidas alternativas no caso e defende que Dirceu não pode aguardar preso preventivamente indefinidamente, sinalizando que deverá acompanhar a divergência aberta por Dias Toffoli. "Está havendo prisões a partir de prisão de 1º grau. Isso é vedado por nosso ordenamento jurídico e de qualquer país civilizado", disse Lewandowski. Em defesa de seu voto para soltar José Dirceu, o ministro Lewandowski afirmou: "Que se reforme o direito processual".
Celso de Mello empata o jogo
Em seu voto, o ministro Celso de Mello citou o clássico Alice no País das Maravilhas, referindo-se que primeiro há a condenação e depois a defesa fala. Em um voto que já mais de 30 minutos, Celso de Mello já enalteceu a Lava Jato e agora defende a legalidade da prisão preventiva de José Dirceu, com elogios a Edson Fachin.
Celso de Mello diz que não cabem medidas alternativas para substituir prisão de Dirceu pela gravidade dos fatos. "Os graves crimes reclamam atuação firme do judiciário para evitar reiteração das práticas criminosas", afirmou. "Não fosse a ação rigorosa, mas necessária, é provável que os crimes estivessem perdurando."
"Momento triste"
Com o placar de 2 votos pela soltura e dois pela manutenção da prisão de José Dirceu, o ministro Gilmar Mendes, que tem criticado o excesso de prisões preventivas pela Lava Jato, vota no momento e decidirá a questão. 
O ministro Gilmar Mendes começa seu voto dizendo que o Brasil vive um momento triste. O ministro questionou a demora dos órgãos de controle em agir. "Considerando a gravidade desses fatos todos aqui narrados, é de se perguntar. De um lado, é de se comemorar termos logrado esses fatos graves. Mas de outro é de se perguntar também, considerando a plenitude, a autonomia, o poder dessas instituições, por que se demorou tanto? É uma pergunta que não tem sido feita. Por que todos esses órgãos de controle demoraram tanto para funcionar?", questionou. 
Gilmar Mendes lembrou do julgamento da Ação Penal 470, o chamado "Mensalão". "STF julgou e não decretou uma prisão sequer e era um julgamento complexo", afirmou. "Tribunal não decretou uma prisão sequer e julgamento foi efetivo. Seguindo entendimento da excepcionalidade da prisão provisória", acrescentou o magistrado. 
Em seu voto, Gilmar Mendes disse que a Justiça muitas vezes tem que proteger o cidadão contra seus próprios instintos. Ele disse missão de um tribunal como o Supremo é aplicar a Constituição, ainda que contra a opinião majoritária. “Não podemos nos ater, portanto, à aparente vilania dos envolvidos para decidir acerca da prisão processual", afirmou. 
Com isso, Gilmar Mendes decidiu acompanhar os votos de Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, decidindo pela libertação do ex-ministro José Dirceu. 
Defesa aponta excessos
Antes do voto dos ministros, em sustentação oral, o advogado de Dirceu, Roberto Podval questionou o tempo da prisão preventiva; "Prisão preventiva de 2 anos?", também criticou o fato do MP ter apresentado nova denúncia.
"Hoje é um homem com mais de 70 anos absolutamente fora de qualquer tipo de nível de poder com relação ao Estado"; para o advogado, "é impossível" o petista ainda exercer algum tipo de influência.
Mais informações em instantes.
Leia reportagem anterior, da Agência Brasil, sobre o assunto:
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou na tarde de hoje (2) o julgamento de habeas corpus que pode libertar o ex-ministro José Dirceu. Ele encontra-se preso desde 2015 no Complexo-Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, por determinação do juiz federal Sérgio Moro.
O julgamento teve início na semana passada, mas teve o desfecho adiado após os ministros da Segunda Turma concederem mais tempo para o Ministério Público Federal (MPF) e a defesa de Dirceu elaborassem suas sustentações orais.
Na sessão, os ministros voltarão a discutir a validade da decretação de prisões por tempo indeterminado na Lava Jato. Na sessão da semana passada, houve apenas um voto, o do relator, Edson Fachin, a favor da manutenção da prisão.
Na manhã desta terça-feira, o MPF ofereceu mais uma denúncia contra o ex-ministro no âmbito da Operação Lava Jato. Ele foi acusado de receber propina das empreiteiras Engevix e UTC, entre 2011 e 2014.
Em maio do ano passado, José Dirceu foi condenado a 23 anos de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Na sentença, Moro decidiu manter a prisão preventiva. Posteriormente, o ex-ministro da Casa Civil teve a pena reduzida para 20 anos e 10 meses. Ele foi acusado de receber mais de R$ 48 milhões por meio de serviços de consultoria, valores que seriam oriundos de propina proveniente do esquema na Petrobras.
Defesa
No STF, a defesa de Dirceu sustentou que o ex-ministro está preso ilegalmente e deve cumprir medidas cautelares diversas da prisão. Os advogados também argumentam que Dirceu não oferece riscos à investigação por já ter sido condenado e a fase de coleta de provas ter acabado.


PSDB quer oficializar escravidão no campo


Projeto de lei do presidente da bancada ruralista, deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), permite que as empresas não paguem seus funcionários apenas com salário, mas também mediante "remuneração de qualquer espécie", como oferta de moradia e alimentação, como na época das senzalas; a proposta específica para os trabalhadores rurais quer adotar o mesmo "espírito" do projeto votado na Câmara da reforma trabalhista: não tratar o trabalhador como um "coitadinho" e restringir o poder da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho; o projeto aumenta ainda a jornada diária de trabalho para até 12h, por "motivos de força maior", permite a substituição do repouso semanal dos funcionários por um período contínuo, com até 18 dias seguidos, e autoriza a venda integral das férias dos empregados
247 – O deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), presidente da bancada ruralista, quer oficializar a escravidão para os trabalhadores do campo no Brasil. Esta notícia não é um exagero.
Depois da aprovação da Reforma Trabalhista do governo Temer, o objetivo agora é mudar as leis específicas para o trabalhador rural, com 192 itens que substituirão a legislação vigente. 
A proposta do tucano quer adotar o mesmo "espírito" do projeto aprovado na Câmara na semana passada que acabou com a CLT: não tratar o trabalhador como um "coitadinho" e restringir o poder da Justiça do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho.
O projeto de lei de autoria do parlamentar tucano permite que as empresas não paguem seus funcionários apenas com salário, mas também mediante "remuneração de qualquer espécie", como oferta de moradia e alimentação, como na época das senzalas.
O texto aumenta ainda a jornada diária de trabalho para até 12 horas, por "motivos de força maior", permite a substituição do repouso semanal dos funcionários por um período contínuo, com até 18 dias seguidos, e autoriza a venda integral das férias dos empregados.
As alterações na legislação do trabalhador rural ficaram de fora do parecer do deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), votado na semana passada, por um acordo da bancada ruralista com o governo. 



Para manter Dirceu preso, MPF oferece nova denúncia









Como noticiado antecipadamente, o Ministério Público Federal ofereceu nesta manhã mais uma denúncia contra o ex-ministro José Dirceu no âmbito da Operação Lava Jato; segundo o MPF, ele recebeu propina antes, durante e depois do julgamento do chamado 'mensalão'; denúncia ocorre uma semana após o Supremo Tribunal Federal ter iniciado o julgamento do pedido de liberdade provisória do petista e no mesmo dia em que a decisão do STF será tomada; terceira denúncia faz parte de uma estratégia para manter Dirceu preso, apesar de a nova denúncia não fazer novo pedido de prisão; procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa, admitiu que, em razão da análise do habeas corpus pelo STF, "houve a precipitação" da apresentação da nova denúncia; ou seja: Lava Jato se colocou acima do STF
247 - Conforme previsto, o Ministério Público Federal ofereceu na manhã desta terça-feira 2 mais uma denúncia contra o ex-ministro José Dirceu no âmbito da Operação Lava Jato.
Dirceu está preso desde agosto de 2015 e a terceira denúncia, apresentada hoje, ocorre uma semana após o Supremo Tribunal Federal ter iniciado o julgamento do pedido de liberdade provisória do petista e no mesmo dia em que a decisão do Supremo será tomada. Ou seja, a Lava Jato se colocou acima do STF.
De acordo com o MPF, o ex-ministro recebeu propina antes, durante e depois do julgamento do chamado 'mensalão': uma quantia de cerca de R$ 2,4 milhões de empreiteiras.
Em coletiva de imprensa, o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa, afirmou que a denúncia já estava sendo "elaborada e amadurecida", mas admitiu que, em razão da análise do habeas corpus pelo STF, "houve a precipitação" de sua apresentação.
Segundo ele, o objetivo foi trazer à tona novos elementos, "que podem ser ou não considerados pelo Supremo" para decidir sobre o pedido de liberdade. Na nova denúncia, não foi feito novo pedido de prisão preventiva contra o ex-ministro.


Cenas para o documentário "Bicho do Paraná" são gravadas em Apucarana

Banda Apucaranense Retrovisor durante as 

gravações na Praça Rui Barbosa 
(foto: José Luiz Mendes)
Começaram as gravações do documentário que conta a história de João Lopes, autor da música “Bicho do Paraná”. A canção tornou-se tão popular que é considerada um hino não oficial do Estado. Apucarana está entre as cidades escolhidas para as filmagens. Nesta terça-feira (2), a equipe esteve na cidade para filmar as primeiras cenas com a participação da banda Retrovisor, na Praça Rui Barbosa. Lopes, que é natural de Califórnia, acompanhou todo o trabalho. 
Documentário

O filme contará a trajetória do artista que conheceu todo o Brasil nos anos 1970, vendendo artesanato. O artista tem 39 anos de carreira e 5 discos. Atualmente mora em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

"O filme vai contar toda minha trajetória de 78 pra cá. E vou retribuir todas as cidades que me prestaram homenagem. Apucarana foi a primeira cidade que tocou minha música quando eu lancei meu disco e agora eu estou retribuindo o carinho", disse Lopes durante as gravações. 
De acordo com ele, o clipe gravado em Apucarana com a banda Retrovisor será usado para a divulgação do documentário. Nesta terça-feira também estão agendadas gravações no Lago Igapó, em Londrina. Outras oito cidades paranaenses também estão no roteiro de filmagens. 

Fonte: TN Online

Futebol: Vila Apucaraninha é campeã do Torneio do Trabalhador 2017

O encerramento do torneio ocorreu nesta segunda-feira (01), no Estádio Municipal Olímpio Barreto. Na decisão a equipe bateu a Vila Reis nas penalidades máximas após empate sem abertura de contagem no tempo normal
Equipe campeã venceu nos pênaltis a Vila Reis/Seven Jeans após
empate em 0 x 0 no tempo normal (foto:Profeta/PMA)












A equipe da Vila Apucaraninha sagrou-se campeã do Torneio 1° de Maio 2017, após vencer nos pênaltis por 2×0 o time do Juvenil da Vila Reis. No tempo normal, o placar ficou fechado em 0x0.
Na categoria sub-11, o campeão foi à equipe do Projeto “Gol na Vida”. Já o “Projeto Atleta Nota 10”, ficou com o título nas categorias sub-13, sub15 e sub-17. O torneio contou com a participação de 40 equipes, divididas em cinco categorias.
O prefeito Beto Preto acompanhou a final do torneio, destacando principalmente o espírito de confraternização esportiva que marca as comemorações do dia do Trabalhador em Apucarana. ”Mais do que uma atração esportiva, o torneio do trabalhador é uma festa da família apucaranense e uma tradição de décadas, que fazemos questão de manter em respeito a estes trabalhadores anônimos que contribuem com o desenvolvimento de nossa cidade”, comentou o prefeito.
Para chegar à decisão as duas equipes eliminaram na semifinal, as equipes do Jardim Ponta Grossa e Pão Caseirinho, respectivamente.
Na decisão do título as equipes utilizaram os seguintes jogadores:
Vila Apucaraninha: Denóia, Vitíca, Dário, João e Renan Andrade; Murilo, Cabrini, Luis Guilherme e Diogo Canassin; Andrei e Tonico. Também fizeram parte do plantel da equipe campeã, os jogadores Zé Galinha, Like, Renan Campos, Oscavinho, Aldair, Claudinho, Diego Sena e Nikimba.
Técnico: Sidney Lima – Auxiliares: Beronha e Siri
Presidente: Gilberto Clemente

Vila Reis/Seven Jens: Tipão, Daniel, Maicon Roberto, Tiago e Costela; Willian, Lê, Maicon Bruno e Vinícius; Alex e Jé. Ainda participaram da equipe vice-campeã, os atletas Rodolfo César, Rodrigo, Matheus, Marcelo, Juninho e Rosalvo.
Técnicos: Mirandinha e Rogério

Prestigiaram o evento, a Secretária de Esportes Jossuela Pinheiro, a vereador Márcia Souza (PSD), o Deputado Federal Aliel Machado (REDE), e o Secretário de Governo Laércio de Moraes, além de demais autoridades convidadas e muitos torcedores que compareceram no estádio.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Apucarana

Para manter Dirceu preso, Lava Jato deve denunciá-lo novamente


Em uma estratégia para manter o ex-ministro José Dirceu preso, a força-tarefa da Lava Jato deve oferecer uma nova denúncia contra ele; a nova acusação contra o petista deverá ser acompanhada por um novo pedido de prisão preventiva; Dirceu está preso preventivamente desde o dia 3 de agosto de 2015: seu recurso contra a detenção tem previsão de julgamento pela 2ª Turma da Corte nesta terça-feira; em Curitiba há o receio de que, com base em decisões recentes do STF, que decidiu por em liberdade dois réus emblemáticos da Lava-Jato, Dirceu também acabe solto
247 - A força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) em Curitiba deverá oferecer nova denúncia contra o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu. A nova acusação contra o petista deverá ser acompanhada por um novo pedido de prisão preventiva.
"A nova denúncia que deverá ser oferecida contra Dirceu será apresentada no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgará um pedido de habeas corpus impetrado pelo advogado do ex-ministro da Casa Civil, Roberto Podval.
O recurso tem previsão de julgamento pela 2.a Turma da Corte nesta terça-feira. Em Curitiba há o receio de que a maior parte dos 5 ministros da Turma acolham o pedido da defesa, conforme apurou o Valor.
O receio tem base em decisões recentes do STF, que decidiu pôr em liberdade dois réus emblemáticos da Lava-Jato.
Na terça-feira a maioria dos ministros revogou as prisões do ex-tesoureiro do PP, João Cláudio Genu e do pecuarista José Carlos Bumlai -- que passa por problemas de saúde. Já Genu recebeu propinas da Petrobras enquanto era julgado por sua participação no mensalão, segundo a força-tarefa da Lava-Jato. Tal fato acendeu o alerta nos investigadores, que temem por uma tendência do STF de libertar os investigados e acusados que ainda estão em regime de prisão preventiva em Curitiba."



segunda-feira, 1 de maio de 2017

Viapar constrói muro na Estrada do Ceboleiro para bloquear desvio de pedágio

Moradores de Arapongas e Rolândia criaram movimento pedindo isenção ou desconto da tarifa. Muro de dois quilômetros é construído na Estrada do Ceboleiro.
A construção de um muro quilométrico está provocando reclamações de motoristas em Arapongas e Rolândia, no norte do Paraná. A obra fechou estradas rurais que eram usadas por moradores para evitar o pagamento do pedágio.
Com mais de dois quilômetros de extensão, o muro cerca um terreno da Prefeitura de Arapongas. Em 2016, em troca de algumas obras, o município autorizou a concessionária Viapar a erguer a obra e conter rotas de fuga do pedágio. Moradores de sítios que são ligados pela Estrada do Ceboleiro, local onde a construção é realizada, discordam. Dizem que antes de ser desvio, a estrada era o principal acesso deles para a cidade.
"Desde que criança a gente usava essa estrada para ir à Arapongas, para realizar diversas atividades. Sempre teve essa estrada", conta a funcionária pública Alice Parisi.
"Desde 1962 existe. Aqui era o caminho que a gente usava", lembra outro morador.
Atualmente, a tarifa para carros é de R$ 8,20, motos pagam R$ 4,10. De acordo com os líderes da mobilização contra o fechamento dos bloqueios, só os motoristas de Rolândia gastam mais de R$ 1,2 milhão por mês em tarifas no pedágio.
"Como eu trabalho com vendas, moro em Rolândia e vou todo o dia para Arapongas, pra mim fica muito difícil", diz o vendedor Paulo Bieleski.
Nos últimos tempos a disputa se intensificou com o fechamento de vários desvios. Um dos locais bloqueados dava acesso a três rotas diferentes. Os motoristas abriram o ponto fechado e criaram mais caminhos, um deles às margens de uma ferrovia.
A concessionária Viapar reforçou que a obra respeita um convênio firmado com a Prefeitura de Arapongas. Disse que o muro serve para conservação do patrimônio e respeita os limites do município.
Movimento 'Tarifa Zero'
Com a construção do muro, moradores criaram um movimento para negociar a redução da tarifa para motoristas que moram em cidades vizinhas ao pedágio. A mobilização também discute a liberação de trechos que vem sendo bloqueados para barrar desvios do pedágio.
A Estrada do Ceboleiro tem 1.500 metros, liga os municípios de Rolândia a Arapongas passando ao lado do pedágio da rodovia BR-369. É a alternativa para quem não quer pagar a tarifa.
Como a luta para liberar os desvios tem desfecho incerto, políticos, empresários e moradores decidiram lançar o movimento 'Tarifa Zero'. Querem isenção ou desconto para quem mora em cidades vizinhas ao pedágio.
"Afeta diretamente os pequenos empresários que têm que ir até o município de Arapongas e isso acaba encarecendo os produtos", relata o vereador de Rolândia, João Ardigo (PSB).
A inspiração para o 'Tarifa Zero' vem de Mandaguari, também no norte. Lá os moradores conseguiram desconto de 75% na tarifa.
"Nós queremos isenção do pedágio ou diminuição da tarifa para os municípes, e também essa rota alternativa com tarifa zero", pontua o vereador de Arapongas, Aroldo Pagan (PHS).
Claudinei Muniz torce pelo sucesso da mobilização. Ele é empresário e chega a gastar R$ 500 por mês em pedágio.
"É muito pelo tanto que a gente utiliza de rodovia pedagiada que é em torno de dois quilômetros somente. Um valor que poderia ser utilizado em outras coisas", enfatiza o empresário.

Quanto à reivindicação para desconto na tarifa, a Viapar aguarda um encontro oficial com moradores para discussão das propostas.
Fonte: G1 Paraná

Datafolha: reforma da Previdência é rejeitada por 71% dos brasileiros

Entre os funcionários públicos a rejeição chega a 83%. A Comissão Especial da Reforma da Previdência pretende votar o substitutivo ainda essa semana
Uma semana após a conturbada votação da reforma trabalhista na Câmara, agora é a vez da reforma da Previdência passar na Casa. As duas reformas foram enviadas pelo presidente Michel Temer (PMDB) ao Congresso no final do ano passado. Pesquisa realizada pelo Datafolha e revelada no jornal Folha de S. Paulo, nesta segunda-feira (1º), aponta grande rejeição entre os brasileiros – 71% são contrários à reforma.
Entre os funcionários públicos, que representam 6% da amostra, a rejeição chega a 83%.  Pela proposta do governo, esse é um dos grupos mais ameaçados pelas mudanças nas regras para aposentadorias e pensões.
Entre todos os grupos sociodemográficos, a taxa cresce entre mulheres (73%), brasileiros que ganham entre 2 e 5 salários mínimos (74%), jovens de 25 a 34 anos (76%) e os com ensino superior (76%).
Em pontos específicos, pelo menos 27% são contra a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria dos homens e 25% se opõem à idade de 62 anos para mulheres. Na última semana, prevendo uma derrota na aprovação do relatório, o relator, em acordo com o governo, fixou a idade mínima de aposentadoria para mulheres em 62 anos e não mais em 65, como havia anunciado. Os homens, porém, só poderão requerer aposentadoria após os 65 anos, de acordo com o texto.
A pesquisa Datafolha realizou 2.781 entrevistas em 172 municípios na quarta (26) e na quinta (27), antes das manifestações ocorridas na última sexta-feira (28), com a greve geral convocada pelos principais sindicatos do país. Apesar das manifestações contrárias às reformas, Temer já avisou que continuará com as propostas.
A Comissão Especial da Reforma da Previdência (PEC 287/16) pretende terminar a lista de inscritos amanhã (terça-feira, 2) e votar o substitutivo do relator até quinta-feira (4). A previsão é que o texto seja analisado pelo plenário da Casa na próxima semana.
Consenso
Pela pesquisa revelada pelo jornal, nem todos os pontos são controversos e rejeitados. A maioria dos entrevistados concorda com tópicos que o governo pretendia mudar na proposta inicial e outros que ainda estão em discussão no Congresso.
As regras especiais que permitem aos professores se aposentar cinco anos mais cedo do que outros trabalhadores é um dos pontos bem vistos pela população. Pela proposta original do governo, os requisitos para aposentadoria seriam os mesmos para todas as profissões, gêneros e setor de trabalho, com exceção de policiais militares dos Estados e membros das Forças Armadas.
No entanto, o texto foi alterado pelo relator da reforma na Câmara, Arthur Maia (PPS-BA). Na nova versão, professores e policiais mantêm condições mais favoráveis de aposentadoria.
“A maioria dos entrevistados pelo Datafolha, porém, é contra essa diferença nos casos de professores (54%), policiais (55%) e militares (58%). O governo promete enviar ao Congresso mais tarde outro projeto para tratar das aposentadorias dos militares”, diz trecho da matéria.
Outro ponto que tem boa aceitação entre os entrevistados diz respeito à aposentadoria dos trabalhadores rurais, 52% dos brasileiros querem que eles continuem se aposentando mais cedo. Já na última hora, o relator alterou esse ponto do texto, que previa tempo maior de contribuição, e manteve a regra atual. Com informações do Congresso em Foco
Leia matéria da Folha de S. Paulo na íntegra

Gleisi manda beijnho no ombro para Globo e pede para emissora latir mais alto após Datafolha



Paraná 247 - Em sua página no Facebook, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) publicou o clipe da música 'Beijinho no Ombro', de Valesca Popozuda, e mandou recado à Globo: "Late mais alto que daqui eu não te escuto".

Post da senadora foi motivado pela pesquisa Datafolha que aponta o ex-presidente Lula liderando as pesquisas de intenção de voto para as eleições de 2018 contra qualquer um de seus possíveis adversários

Protestos marca primeiro velório na Capela da Vila Reis

A entrega da construção da capela mortuária do distrito de Vila Reis ocorreu no dia (21), e neste domingo (30) quando foi realizar o primeiro velório, o portão precisou ser arrombado, sob protestos dos moradores.

A obra, reivindicada há mais de 20 anos pela comunidade, absorveu R$ 268 mil em recursos do próprio município, através da Autarquia Municipal de Serviços Funerários de Apucarana (Aserfa). Concebido pelo Instituto de Desenvolvimento, Planejamento e Pesquisa de Apucarana (Idepplan), o projeto possui 157,37 metros quadrados de área construída.
A capela dispõe de sala de velório, com copa, cozinha e sanitários, além de varandas externas e estacionamento. O terreno de 1.000 metros quadrados é do próprio município e está localizado no final da Rua Manoel Bernardes dos Reis, na Vila das Acácias.
O primeiro velório na Capela Mortuária da Vila Reis neste domingo (30) foi marcado por confusão, o portão precisou ser arrombado sob protestos dos moradores.
Dezenas de pessoas aguardavam para entrar no local para velar o bebê, e uma mulher filmava uma pessoa tentando abrir o portão que estava trancado e ninguém tinha a chave para abrir e precisou ser arrombado, uma cena deplorável.  A mulher disse, “O que é que isso, é uma vergonha meu Deus do Céu, isso é uma vergonha”, questionou.
Outra moradora que preferiu não se identificar, “Isso tudo é pela incompetência do administrador, o ex-vereador Marcos Bueno, se a administração municipal não dá conta, que repasse para os planos de saúde que desempenham muito bem seus trabalhos, e as capelas daqui e do Jardim Ponta Grossa, não tem sequer um guarda à noite. E a população fica à mercê dos bandidos. Se o servidor não tem capacidade e competência, o prefeito tem que mandar embora” dispara a moradora.
O bebê J. M. M. F, 0 anos depois do ocorrido foi velado e sepultado às 09h00 desta segunda-feira (01/05), no Cemitério Cristo Rei de Apucarana.
Fonte: RTV Canal 38



Vereador propõe lei similar que foi arquivada na Assembleia Legislativa por inconstitucionalidade

Proposta apresentada pelo vereador Lucas Leugi (Rede) que proíbe a Sanepar e a Copel de cortar água e luz nas sextas-feiras, sábados, domingos, feriados e véspera, teve similar arquivada na Assembleia Legislativa por inconstitucionalidade. A tramitação da matéria, em segunda discussão consta da pauta da ordem do dia da sessão da Câmara a ser realizada nesta terça-feira (02) e se aprovada em discussão final deve ser vetada pelo prefeito Beto Preto por razões semelhantes.
Resolução da Aneel já proíbe o corte nos finais de semana, além disso já existe lei estadual que proíbe corte nas sextas-feiras e vésperas de feriados.
A Câmara Municipal de Apucarana, por meio do vereador Lucas Leugi (Rede), apresentou no dia 12 de abril, o Projeto de Lei nº 24/2017 que proíbe a Sanepar e a Copel de cortar o fornecimento de água e luz nas sextas-feiras, sábados, domingos, feriados e véspera de feriado. A tramitação da proposta, em segunda discussão consta da pauta da ordem do dia da sessão a ser realizada nesta terça-feira (02) e pode ser aprovada em redação final. (Veja o Projeto de Lei do vereador).
A matéria, assinada ainda pelos vereadores Mauro Bertoli (DEM) e Antônio Marques da Silva, o Marcos da Vila Reis (PSD), teve proposta similar arquivada por inconstitucionalidade na Assembleia Legislativa do Paraná em 2016.
Na Assembleia, a proposta de autoria do deputado Nereu Moura foi apresentada em 2015 mas apesar de receber parecer favorável do Procon/PR, acabou arquivada pela Comissão de Constituição e Justiça em virtude de inconstitucionalidade. De acordo com parecer da Comissão a não aprovação foi gerada por vício de iniciativa do poder legislativo por se tratar de competência da União. (Confira aqui o projeto rejeitado naAssembleia).
Resolução da Aneel editada em 2012 sob nº 479/2012, em seu art. 114 § 5º já estabelece que a Distribuidora deve adotar o horário de 8h à 18h, em dias úteis, para execução da suspensão do fornecimento da unidade consumidora, além disso já existe lei estadual que proíbe a suspensão de fornecimento dos serviços nas sextas-feiras e vésperas de feriados. A norma estadual sob nº 14040 foi proposta pelo deputado Ademir Bier (PMDB) e aprovada pela Assembleia. A lei está em vigor desde 28 de abril de 2003. (Matéria publicada no site do deputado comemora 14 anos da lei)
A proposta do vereador Lucas Leugi, se aprovada pelos vereadores certamente será vetada pelo prefeito Beto Preto por razões semelhantes.



domingo, 30 de abril de 2017

Artilheiros de um lado, melhor defesa do outro: Ponte e Corinthians abrem final

No Moisés Lucarelli lotado, Macaca e Timão se apoiam naquilo que têm de melhor; Pottker e Luca desafiam Cássio e companhia neste domingo
Ponte Preta e Corinthians em uma final de Campeonato Paulista. O passado remete a duas conquistas corintianas – principalmente em 1977, no final da fila de quase 23 anos, mas também em 79. Desta vez, a Macaca espera acertar as contas com o destino e aplacar as frustrações com o primeiro título de expressão da sua história. A partir deste domingo, às 16h, em um Moisés Lucarelli lotado, as equipes começam a escrever um novo capítulo dessa rivalidade. Cada um aposta naquilo que tem de melhor, que é justamente aquilo que eles mais precisam para fazer do jogo de ida um passo importante rumo à taça.
Em casa, com o apoio incondicional da torcida, que esgotou os ingressos em sete horas, a Macaca conta com as estrelas de Pottker e Lucca para repetir a fórmula que deu certo até aqui no mata-mata, contra Santos, nas quartas, e Palmeiras, nas semifinais: vitória na primeira partida para depois administrar a vantagem. Já o Corinthians se apoia em seu sólido sistema defensivo para segurar o ímpeto da Ponte em Campinas e levar um bom resultado para decidir em Itaquera, no próximo domingo.
O duelo entre artilheiros da Ponte e o paredão corintiano promete dar o tom da primeira final. Pottker e Lucca têm feito a diferença para a Ponte no Paulistão. O primeiro tem nove gols e divide a artilharia do estadual com Gilberto, do São Paulo, já eliminado. Lucca, emprestado pelo Corinthians, tem sete - um deles contra o Timão, no empate por 1 a 1 entre os times pela primeira fase. Juntos, os dois têm 16 dos 22 gols da Macaca na competição – 72,2%. O Corinthians marcou 18 vezes em 16 partidas. Jô, com seis gols, é o principal goleador do Timão.
Agora, Pottker e Lucca terão pela frente a melhor defesa do estadual. O Corinthians sofreu apenas 12 gols até aqui - média de 0,75 por jogo. O desempenho melhorou ainda mais na fase decisiva. Nos últimos quatro jogos, a partir das quartas de final, Cássio foi vazado apenas uma vez – empate por 1 a 1 com o São Paulo, na arena. Ao todo, o setor passou invicto em oito dos 16 jogos. Se mantiver o retrospecto, a defesa garantirá uma situação confortável para o Timão na volta.
O mistério marcou a preparação da Ponte para a partida deste domingo. Com Marllon suspenso por três cartões amarelos, Gilson Kleina fechou os treinos de quinta e de sexta para definir o substituto. Fábio Ferreira, cria do Corinthians, e Kadu, outro que também já defendeu o Timão, disputam a vaga.
Por outro lado, Kleina conta com as voltas de Reynaldo, após cumprir suspensão, Nino Paraíba e Renato Cajá, recuperados de lesões. Com força praticamente máxima e a casa cheia - a expectativa é de um público de 17,5 mil, a Macaca espera aproveitar a atmosfera positiva para fazer valer o mando de campo e se aproximar do sonhado grito de "campeão".
A semana do Corinthians serviu para a recuperação física dos principais jogadores, desgastados pela longa sequência de jogos em abril. O Timão vinha de uma maratona de quase três meses com jogos às quartas-feiras e domingos. A boa notícia é que nomes como Jadson e Rodriguinho, que conviviam com dores, estão 100% para a decisão.
Por outro lado, é necessário tomar cuidado com os pendurados. São nove (oito titulares): Fagner, Guilherme Arana, Gabriel, Maycon, Jadson, Rodriguinho, Romero, Jadson, Jô e Léo Jabá. Curiosamente, os únicos livres são o goleiro Cássio e os zagueiros Balbuena e Pablo.
Ponte Preta x Corinthians
Local: Moisés Lucarelli, em Campinas
Data e horário: domingo, às 16h (de Brasília)
Escalação provável da Ponte Preta: Aranha, Nino Paraíba, Fábio Ferreira, Yago e Reynaldo; Fernando Bob, Jádson e Elton; Lucca, Clayson e Pottker. 
Desfalque: Marllon (suspenso)
Pendurados: Emerson, Fernando Bob, Jádson, Jeferson, Matheus Jesus e Yago
Escalação provável do Corinthians: Cássio, Fagner, Balbuena, Pablo e Guilherme Arana; Gabriel e Maycon; Jadson, Rodriguinho e Romero; Jô
Desfalque do Corinthians: Giovanni Augusto (lesão no tornozelo esquerdo)
Pendurados do Corinthians: Fagner, Guilherme Arana, Gabriel, Maycon, Jadson, Rodriguinho, Romero, Jô e Léo Jabá
Arbitragem: Raphael Claus apita, auxiliado por Alex Ang Ribeiro e Luiz Alberto Andrini Nogueira 
Transmissão: TV Globo para SP e PR (com Cléber Machado, Casagrande, Caio Ribeiro e Paulo César Oliveira) e SporTV (com Milton Leite e Maurício Noriega)
Tempo Real: GloboEsporte.com, a partir das 13h
Fonte: globoesporte.globo.com


Ratinho fora do grande jogo no Paraná, segundo o mundo político

A recente adesão do apresentador Ratinho, do SBT às impopulares reformas de Michel Temer afundou a chance de seu filho, Ratinho Junior (PSD), sentar-se na cadeira que hoje pertence ao governador Beto Richa (PSDB). (Confira o vídeo).
Na prática, o velho Ratão deu mais importância aos negócios do que à carreira do pequeno Ratinho. Aliás, a sentada no colo do ilegítimo também inviabiliza até mesmo o sonho de ocupar uma das duas vagas do Senado.
Depois do encontro com Temer, o apresentador Ratinho repetiu o mesmo discurso da Globo e dos golpistas de que “as reformas precisam ser feitas para gerar empregos”. Vai vendo… Ainda de acordo com o apresentador, se as mudanças propostas pelo governo não forem realizadas “o Brasil vai se afundar mais”.
A cientista política Ana Bitiruc concorda com a análise em voga no Centro Cívico e na Boca Maldita, no centro de Curitiba. A adesão de Ratinho ao fim da aposentadoria e à semiescravidão, com a reforma trabalhista, detonou a possibilidade de voos mais altos de Júnior.
“Nenhuma candidatura majoritária suportaria dois baús sem alça para carregar — um Beto Richa e outro Michel Temer”, exemplifica a cientista curitibana. Ratinho Junior é secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano no governo do tucano.
O presidente tem apenas 4% de aprovação; o governador do Paraná é o mais reprovado do país com 80% de rejeição.
Portanto, é mais crível Ratinho Junior disputando em 2018 ou a Câmara ou a Assembleia, de novo.
Fonte: Blog do Esmael


Datafolha: Lula não só sobrevive; cresce


Devastadora.
Não há nenhuma outra qualificação adequada, do ponto de vista da direita, para a pesquisa Datafolha publicada hoje sobre as intenções de voto presidencial em 2018.
Tanto que seu mais sincero e grosseiro porta-voz, o site de Diogo Mainardi, diz com todas as letras: “É preciso impedir a candidatura de Lula em 2018.”
Porque, mesmo depois de todo o carnaval de delações, o que surge, cristalino, é o aumento das preferências pelo voto no ex-presidente.
Nos cenários com Aécio e Alckmin concorrendo pelos tucanos, Lula sobe 4 ou 5 pontos, chegando a 30%. Seus adversários afundam, perdendo mais dois e três pontos sobre os resultados já terríveis do último levantamento, feito em dezembro passado, quando tinham 11 e 8%, respectivamente.
Como o Datafolha, à espera do “milagre Doria”, absteve-se de publicar resultados de pesquisas durante mais de 4 meses, não é possível saber se Lula até possa ter tido algum prejuízo, . Ou melhor, reduzido em parte seu crescimento.
Aliás, a ”grande esperança branca”, João Doria Junior, aparece com pífios 9%, nada para quem é apontado como “fenômeno” e conta, há quatro meses, com uma onipresença espalhafatosa em toda a mídia nacional. De Sérgio Moro, com o mesmo percentual, pode-se dizer o mesmo, embora o tempo de endeusamento pela mídia supere em muito o do falso rapaz paulistano.
Pior ainda porque, viu-se, Não tomou os votos, cada vez mais sólidos, do pensamento selvagem representado por Jair Bolsonaro, que, embora politicamente seja seu pitbull, não lhes serve eleitoralmente, porque é a garantia de repugnar a maioria.
Sobre Marina Silva, nenhuma novidade. Segue, para usar uma palavra fora de moda, desmilinguindo-se. Por si mesma e pelo e, perdão pelo paradoxo, pela ausência que marca sua presença.
Temer, claro, dispensa comentários. Sua maior influência é negativa, sobre os tucanos que a ele se agarraram. Só serve, mesmo, como advertência para quem acha que vale a pena grudar-se com ele na votação da reforma previdenciária.
Lula passou por mais um sessão de sova e, como pão-de-ló, cresceu.
Ao ler a Folha, hoje, não serão poucos os conservadores não-transtornados de ódio que pararão para pensar que ele pode não ser um problema, mas uma alternativa para terminar-se a crise infinda do Brasil.
Está claro para quem quiser entender que só ele tem raízes profundas na alma brasileira e, por isso, sobrevive ao massacre de proporções nucleares a que o submeteram.

Fonte: Tijolaço