terça-feira, 18 de abril de 2017

Chapecoense recebe Nacional-URU para embalar na Libertadores

Empolgada pela conquista da Taça Sandro Pallaoro, o título do segundo turno do Campeonato Catarinense, que garantiu vaga na decisão do Estadual, a Chapecoense volta a campo nesta terça-feira para mais uma partida importante na caminhada da equipe na Copa Libertadores da América.
Às 21h45 (de Brasília), na Arena Condá, a Chape recebe o tradicional Nacional, do Uruguai, dono de três títulos da Libertadores. Com todos os times do Grupo 7 empatados com três pontos conquistados, uma vitória pode colocar a equipe brasileira na liderança da chave, dependendo do resultado do outro jogo, entre Lanús e Zulia.
Mesmo que não traga a ponta do grupo, um triunfo seria fundamental para a Chapecoense na sequência da competição continental. Atualmente, os catarinenses ocupam a lanterna da chave por causa do saldo negativo de um gol. A Chape acumula uma vitória por 2 a 1 sobre o Zulia, fora de casa, e uma derrota para o Lanús por 3 a 1, na Arena Condá.
Apesar de a temporada estar apenas no início, o técnico da Chapecoense, Vagner Mancini, demonstra otimismo com rendimento da equipe e acredita que a equipe está no rumo certo. O treinador, no entanto, deixou um pouco de lado a conquista da Taça Sandro Pallaoro e ressaltou a importância confronto com o Nacional.
“Temos jogos importantes na Libertadores contra o Nacional, aqui e depois no Uruguai. Vejo uma equipe que briga, faz o gol e busca outro, tem a cara da Chape. Isso me faz sentir bem. Temos a convicção de que estamos no caminho certo e vamos brigar lá em cima diante de quem for na temporada”, disse.
Pelo lado do Nacional, o técnico Martín Lasarte terá problemas para escalar a equipe, com pelo menos quatro desfalques. O treinador não poderá contar com Jorge Fucile, Felipe Carballo, Tabaré Viudez e Sebastián Fernández, todos lesionados. Além disso, outros quatro jogadores não estão em totais condições para a partida. Álvaro González e Diego Arismendi tiveram problemas de saúde no último final de semana, enquanto Diego Polenta e Rodrigo Aguirre vem de lesões.
Embora sofra com os desfalques, o Nacional coloca a partida contra a Chapecoense como prioridade. Para o goleiro Esteban Conde, que disputou todos os jogos da equipe na atual temporada, os duelos contra a Chape, nesta terça-feira e depois na terça da próxima semana, vão começar a decidir os classificados do Grupo 7.

“Estes jogos de ida e volta com a Chapecoense vão começar a definir o grupo e nós aspiramos passar da fase de grupos. Por mais que a nossa posição na tabela do Campeonato Uruguaio nos dê certa tranquilidade, não podemos ficar completamente tranquilos porque no futebol é partida por partida”, afirmou.
FICHA TÉCNICA
CHAPECOENSE X NACIONAL-URU
Local: Arena Condá, em Chapecó (SC)
Data: 18 de abril de 2017, terça-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Carlos Orbe Ruíz (Equador)
Assistentes: Não divulgado
CHAPECOENSE: Artur Mores; Apodi, Luiz Otávio, Nathan e Reinaldo; Andrei Girotto, Luiz Antônio (Moisés) e João Pedro; Arthur, Rossi e Wellington Paulista (Túlio de Melo)
Técnico: Vagner Mancini
NACIONAL: Esteban Conde; Sergio Otálvaro, Rafael García, Diego Polenta e Alfonso Espino; Santiago Romero (Álvaro González), Gonzalo Porras e Diego Arismendi; Kevin Ramírez, Rodrigo Aguirre e Hugo Silveira
Técnico: Martín Lasarte
Gazeta Press

Prefeitura de Bogotá veta El Campín e Santos faz treino em outro local

(Foto: Divulgação/ Conmebol)
O Santos precisou mudar sua programação em cima da hora nesta terça-feira, véspera do jogo contra o Santa Fe, pela terceira rodada da fase de grupos da Copa Libertadores. Após desembarcar na Colômbia na última segunda, o Peixe faria um reconhecimento de gramado no estádio El Campín. No entanto, a prefeitura de Bogotá, proprietária do local, não permitiu a atividade com chuteiras.
A administração da cidade pediu que os atletas do alvinegro utilizassem apenas tênis durante o exercício previsto para esta noite. Porém, o técnico Dorival Júnior não quis perder mais um dia de treinos, já que passou a segunda-feira viajando, e decidiu realizar a atividade em um campo próximo ao estádio.
Somente depois do treinamento normal, que acontece às 21h (de Brasília), o Peixe irá fazer o reconhecimento do gramado, que é uma exigência da Conmebol. Mesmo impedido de treinar no El Campín, o Santos não reclamou do Independiente Santa Fe e afirma que tem sido ajudado pelo clube. Porém, a equipe colombiana não pode interferir nas decisões da prefeitura, que administra o estádio.
Com quatro pontos, o alvinegro é líder do grupo 2 da Libertadores e precisa de uma vitória na Colômbia para seguir no topo e encaminhar a classificação para as oitavas de final do torneio continental.

Gazeta Press

Com polêmica pró-Verdão, FPF define arbitragem das semifinais

Os árbitros dos dois jogos semifinais do Campeonato Paulista foram definidos em sorteio na Federação Paulista de Futebol (FPF) na tarde desta terça-feira (18). Raphael Claus vai comandar a decisão entre Palmeiras e Ponte Preta, neste sábado, às 19h, enquanto Flávio Rodrigues de Souza apitará o clássico Corinthians e São Paulo, domingo, às 16h.
Raphael Claus se envolveu em polêmicas 
em jogos do Corinthians 
(Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)

Flávio Rodrigues de Souza chega tranquilo para o Majestoso, tendo apitado nesta temporada a vitória de virada do Palmeiras sobre o Santos por 2 a 1, na nona rodada do Campeonato Paulista, além de dois jogos do Corinthians: vitória contra o Novorizontino pela terceira rodada e empate sem gols contra o Botafogo, já nas quartas de final.
Enquanto a escolha para o jogo na Arena do Corinthians não traz polêmica pela arbitragem, na outra partida, porém, Raphael Claus levanta polêmica a favor do Verdão. O árbitro já se envolveu em pelo menos três controvérsias em clássicos do Palmeiras contra o Timão, todas pró-alviverde.
Em fevereiro de 2015, Claus expulsou o goleiro Cássio com um segundo cartão amarelo por retardar o reinício de jogo em cobrança de tiro de meta. Na ocasião, mesmo com um a menos, o Timão venceu pelo placar mínimo.
Já em junho de 2016, o Palmeiras vencia por 1 a 0 quando, no último minuto, o Timão empatou em jogada aérea. O árbitro, porém, anulou o tento, anotando falta do zagueiro Felipe sobre Fernando Prass.
Por fim, em setembro de 2015, em empate por 3 a 3 no Palestra Itália, os corintianos saíram de campo reclamando do segundo gol do rival, quando consideram falta em cima do centroavante Vagner Love, em lance que culminou no gol de Dudu.
Além disso, o árbitro esteve envolvido em confusão com o volante Petros, que empurrou Claus em lance totalmente fora da bola. Na ocasião, o jogador chegou a ser punido e afastado dos gramados.

Gazeta Press

Palmeiras vende 30 mil ingressos para volta contra a Ponte Preta

Mesmo após sofrer a derrota por 3 a 0 para a Ponte Preta no jogo de ida da semifinal do Campeonato Paulista, a torcida palmeirense deve lotar o Palestra Itália na partida da volta da decisão. Em prévia divulgada nesta segunda-feira, o Palmeiras anunciou que 30 mil ingressos já foram vendidos de forma antecipada.
O confronto está marcado para o próximo sábado, às 19 horas (de Brasília). Até a última semana, já haviam sido comercializados 15 mil ingressos para o encontro que decide um dos finalistas do Estadual desta temporada. Para conseguir a classificação, a equipe comandada por Eduardo Baptista precisa golear por ao menos quatro gols de diferença. Em caso de uma vitória por três tentos de vantagem, o finalista será decidido nas penalidades.
O retrospecto recente do Verdão contra a Macaca, porém, não é animador. O Palmeiras ainda não venceu a Ponte Preta jogando em seu novo estádio. Desde a reabertura do Palestra Itália, foram quatro partidas, sendo uma pelo Paulista, duas pelo Campeonato Brasileiro e um amistoso, com dois triunfos dos visitantes e dois dois empates. Além disso, o Verdão não triunfa contra o adversário desde 2015.
Quem avançar para a decisão do Paulista pega o vencedor da outra semifinal, disputada entre São Paulo e Corinthians. O primeiro jogo deu uma boa vantagem para o Timão, que venceu por 2 a 0, no estádio do Morumbi, e decidirá o confronto no próximo domingo, às 16 horas, no estádio de Itaquera.

Gazeta Press

Real deslancha na prorrogação e avança à semifinal da Liga dos Campeões

Cristiano Ronaldo marcou três gols na vitória 
do Real sobre o Bayern (Foto: AFP)
Tensa, a partida entre Real Madrid e Bayern de Munique, nesta terça-feira, no estádio Santiago Bernabéu, foi digna de dois times que juntos somam 16 títulos de Liga dos Campeões – Real com 11 e Bayern com 5. Com o placar de 2 a 1 para os bávaros no tempo regulamentar, o duelo válido pelas quartas de final foi para a prorrogação. O time espanhol deslanchou e, com dois de Cristiano Ronaldo e um de Asensio, venceu por 4 a 2.
O duelo foi muito movimentado e recheado de lances polêmicos. O Bayern abriu o placar com Lewandowski em gol de pênalti, cometido por Casemiro. O Real empatou com Cristiano Ronaldo, mas, na sequência, o zagueiro Sergio Ramos marcou contra e deixou o time alemão novamente na frente. Já na prorrogação, o centroavante português marcou mais dois gols, sendo um em impedimento, e Asensio fechou o placar.
Com a classificação, o Real espera para conhecer seu adversário na semifinal do torneio. O sorteio da próxima fase da Champions League acontece nesta sexta-feira. Ainda nesta terça, o Atlético de Madrid empatou com o Leiceister e também avançou.
Real desperdiça chances no primeiro tempo – Fora de casa e precisando de gols para avançar, o Bayern de Munique passou a propor o jogo no início do duelo. Com mais posse de bola, com Xabi Alonso comandando o setor do time bávaro, o Bayern começou melhor e pressionou o Real nos minutos iniciais. Em jogada de velocidade do francês Ribery, Robben apareceu bem colocado e tentou a finalização, mas foi cortado pela zaga espanhola.
O time bávaro tocava bola com tranquilidade e chegava bem ao ataque. Vidal arrumou espaço e chutou de fora da área, em tentativa de furar o bloqueio dos galácticos. O francês chamou a responsabilidade e voltou a assustar os torcedores do Real, quando dividiu bola com o goleiro Navas, que levou a melhor.
Sem Bale, o Real desafogava o jogo pelo lado esquerdo, com Marcelo e Cristiano Ronaldo. A primeira boa chegada da equipe espanhola saiu dos pés do brasileiro, que cruzou para Benzema testar e mandar a bola perto da trave do goleiro Neuer. Na primeira vez que avançou pela direita, o lateral Carvajal chutou de fora da área e levou perigo ao gol de Neuer, exigindo grande defesa do goleiro alemão.
O Real cresceu na partida e quase abriu vantagem com Benzema. Carvajal soltou uma bomba, Neuer salvou e a bola sobrou limpa para Benzema, que chutou com força, mas viu o zagueiro Boateng dar carrinho e salvar praticamente em cima da linha. Atacando com facilidade, o Real colecionou gols perdidos. Em um vacilo da zaga do Bayern, o meia Toni Kross apareceu na meia-lua e chutou de primeira, mandando a bola por cima do gol.
Bayern cresce na segunda etapa – O Bayern retornou muito melhor para o segundo tempo. Solto no setor ofensivo, os bávaros conseguiram abrir o placar aos sete minutos. Casemiro pisou no pé direito de Robben e derrubou o holandês dentro da área: pênalti. Na cobrança, o centroavante Lewandowski deslocou o goleiro madrilenho e fez 1 a 0.
Mesmo se classificando com o resultado parcial, o Real passou a buscar mais o ataque. O técnico Zidane substituiu Benzema pelo jovem meia Asensio para centralizar Cristiano Ronaldo e jogar com Isco e Asensio nas pontas. Com mais movimentação no setor ofensivo, o Real conseguiu controlar um pouco melhor o ritmo do jogo.
Aos 28 minutos, a grande chance desperdiçada pelo Real Madrid: os espanhóis puxaram contra-ataque com três jogadores contra dois marcadores, mas o lateral Carvajal tentou resolver a jogada sozinho e acabou finalizando em cima do volante Vidal.
Quando o Bayern partia para o ataque, o Real conseguiu empatar. Casemiro roubou a bola no meio-campo e cruzou na medida para o português Cristiano Ronaldo, que, muito bem posicionado, cabeceou e mandou para o fundo das redes.
Na saída de bola, após sofrer o gol, o Bayern contou com a sorte para voltar a ficar a frente do placar. Sergio Ramos, que tantas vezes salvou o Real, tentou cortar a bola e acabou mandando contra o próprio patrimônio: 2 a 1. Em momento favorável aos bávaros, com grande pressão no campo de ataque, o volante Vidal acabou sendo expulso. O jogador deu carrinho em Asensio e, mesmo pegando a bola, acabou levando o cartão vermelho.
Real deslancha na prorrogação – Com um a menos, o Real Madrid cresceu na prorrogação e o Bayern não conseguiu segurar o forte ataque espanhol. Aos 14 minutos do primeiro tempo da prorrogação, Sergio Ramos lançou para Cristiano Ronaldo, que, em impedimento, dominou e fuzilou Neuer: 2 a 2. E o gajo ainda marcou mais um. Eleito quatro vezes o melhor jogador do mundo, o centroavante viu o lateral Marcelo fazer grande jogada e só completou para o fundo das redes.
Antes do apito final do juiz, ainda deu tempo do jovem Asensio fazer fila e marcar um belo gol, fechando o placar em 4 a 2 e selando a classificação do Real à semifinal da Liga dos Campeões.
FICHA TÉCNICA
REAL MADRID 4 X 2 BAYERN DE MUNIQUE
Local: Santiago Bernabéu, em Madrid (ESP)
Data: 18 de abril de 2017, terça-feira
Horário: 15h45 (de Brasília)
Árbitro: Viktor Cassai (HUN)
Assistentes: Gyorgy Ring (HUN) e Vencel Toth (HUN)
Cartões amarelos: Casemiro (Real); Vidal, Xabi Alonso, Hummels e Robben (Bayern)
Cartões vermelhos: Vidal (Bayern)
GOLS:
REAL MADRID: 
Cristiano Ronaldo aos 31 minutos do segundo tempo, aos 14 e 03 da prorrogação e Asensio aos 06 da prorrogação
BAYERN DE MUNIQUE: 
Robert Lewandowski aos 7 minutos do segundo tempo e Sergio Ramos aos 32 (contra)
REAL MADRID: Keylor Navas; Carvajal, Sergio Ramos, Nacho e Marcelo; Casemiro, Kross (Kovacic) e Modric; Isco (Lucas Vásquez), Benzema (Asensio) e Cristiano Ronaldo
Técnico: Zinedine Zidane
BAYERN DE MUNIQUE: Neuer; Lahm, Hummels, Alaba e Bernat; Vidal, Xabi Alonso (Muller) e Thiago Alcântara; Robben, Ribery (Douglas Costa) e Lewandowski (Kimmichi)
Técnico: Carlo Ancelotti

Gazeta Press

STF nega recurso do Fla e garante Sport campeão brasileiro de 87






A discussão se arrasta nos tribunais há anos, porém, nesta terça-feira, houve mais um episódio da briga de Flamengo e Sport pelo título brasileiro de 1987. A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal negou o recurso do clube carioca contra a decisão da Corte que assegurou o título nacional exclusivamente ao time de Recife.
Por 3 votos a 1, o Flamengo novamente foi derrotado juridicamente na briga pelo título brasileiro. Relator do caso, o ministro Marco Aurélio, declarado flamenguista, votou contra o próprio clube. Já o ministro Luís Roberto Barroso foi o único que defendeu a divisão do título. Além deles, Alexandre de Moraes e Rosa Weber também participaram da votação.
O único que não pôde se envolver foi o ministro Luiz Fux pelo fato do seu filho, Rodrigo Fux, estar defendendo o Flamengo no caso.
Entenda o caso – Atravessando uma grande crise financeira, a Confederação Brasileira de Futebol abriu mão de organizar o Campeonato Brasileiro de 1987, deixando o Clube dos 13 formular o torneio, chamado de Copa União.
Posteriormente, a CBF voltou atrás e decidiu realizar um outro campeonato com os clubes que foram excluídos da Copa União. Os times foram divididos em dois módulos. O módulo verde era composto pelos clubes integrantes do Clube dos 13, já o módulo amarelo abrigava as equipes que não jogaram a Copa União.
O Flamengo, campeão do módulo verde, e o Internacional, vice-campeão, se recusaram a jogar contra o Sport e o Guarani, campeão e vice, respectivamente, do módulo amarelo. Desde então muito se discute sobre quem é o verdadeiro campeão brasileiro de 1987.
Gazeta Press

Pente-fino no INSS cancela 84% dos auxílios-doença revisados no Paraná

Desde que o governo federal determinou a revisão do benefício, no Paraná foram realizadas 7.252 perícias. Destas, 6.114 determinaram o cancelamento.

Mais de 80% dos auxílios-doença, que foram revisados no Paraná, foram cancelados. O pente-fino no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) foi determinado pelo governo federal com o intuito identificar e interromper pagamentos irregulares. Outros 1.162 auxílios foram cancelados porque o beneficiário não compareceu à perícia.
Desde que o governo federal determinou a revisão, no Paraná foram realizadas 7.252 perícias. Destas, 6.114 determinaram o cancelamento do benefício – ou seja, 84,3%. Os números são Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. O Paraná é o quinto estado com o maior número de cancelamentos.
Está sujeito a essa verificação do benefício quem recebe o auxílio-doença há mais de dois anos, sem ter sido examinado por um perito. No Paraná, mais de 100 mil pessoas devem passar por este processo. Em setembro de 2016, o INSS pagava 36.207 benefícios de auxílio-doença e 74.389 aposentadorias por invalidez.
Outros 703 benefícios foram convertidos em aposentadoria por invalidez, 73 em auxílio-acidente, 49 em aposentadoria por invalidez com acréscimo de 25% no valor do benefício. Há ainda 313 pessoas que foram encaminhadas para reabilitação profissional.
Isso tudo cria uma economia anual, estimada, de R$ 117,2 milhões.

g1.globo.com

Reforma terá idade mínima de 62 anos para mulher se aposentar

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (18) que o projeto de reforma da Previdência trará uma diferenciação na idade mínima de aposentadoria para homens e mulheres. “Não há definição ainda, na medida em que o relatório será apresentado amanhã [19], mas a visão do relator é algo que se situa ao redor de 62 anos [para as mulheres; 65 anos para os homens].”
(foto: Marcos Corrêa/PR)
A mudança vai constar do substitutivo elaborado pelo relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), ao texto original enviado pelo governo. Pela proposta original do Executivo, as mulheres teriam acesso ao benefício da aposentadoria a partir dos 65 anos, mesma idade dos homens. A equiparação gerou reação de vários setores e motivou intensa negociação entre o governo e os parlamentares. O parecer deve ser lido amanhã (19) na comissão especial da Câmara que debate o tema.
Meirelles esteve reunido hoje, no Palácio da Alvorada, com o presidente Michel Temer, outros ministros e deputados da base aliada do governo. Segundo Meirelles, as mudanças que estão sendo negociadas com o Congresso são necessárias para viabilizar a aprovação de um projeto que assegure a eficiência e eficácia fiscal da reforma. Ele disse ainda que todas as mudanças já estão precificadas, e o governo espera que a reforma se aproxime 80% da proposta original.
“É um reforma que está dentro dos parâmetros que nós definimos como importantes para que o equilíbrio fiscal do país seja restabelecido. Portanto, a negociação é da maior relevância”, acrescentou o ministro.
Processo de discussão
De acordo com o ministro da Fazenda, o projeto está sendo negociado para atender também as demandas dos senadores, e a expectativa é que não haja grandes modificações no texto durante a tramitação no Senado. “O relatório não está pronto. Hoje é uma parte importante do processo de discussão.”
Após o café da manhã hoje no Palácio da Alvorada, o deputado Paulo Pereira da Silva(SD-SP), o Paulinho da Força, criticou a idade mínima para aposentadoria e defendeu o prosseguimento das negociações em torno desse ponto. Paulinho disse que, em relação à aposentadoria, a cada dois anos, aumentam-se 11 meses para as mulheres e dois anos para os homens, até chegar a 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens. "O governo tem que continuar negociando para melhorar essa fórmula. Considero que 62 anos para mulheres é muito alto ainda e 65 para homens, inaceitável.”
O ministro da Secretaria-Geral de Governo, Antonio Imbassahy, ressaltou que, com as alterações acordadas entre o governo e o relator, aumentou a disposição dos parlamentares para aprovar a reforma. “Pelo que a gente pode perceber, o ambiente modificou-se bastante: há realmente uma expectativa favorável para a aprovação da reforma da Previdência”, disse Imbassahy.
Parecer do relator
A diferenciação na idade mínima entre homens e mulheres também foi incluída pelo relator nas regras de transição. Segundo o relatório preliminar, não há corte de idade para entrar na transição e, neste período, o limite de idade para se aposentar é de 53 anos para a mulher e 55 para o homem.
O chamado pedágio sobre o tempo de contribuição durante a transição seria de 30% e não 50%, como proposto inicialmente. Maia reduziu também de 49 para 40 anos o tempo máximo de contribuição para o trabalhador receber o benefício integral da aposentadoria.
Se o trabalhador exerce atividade considerada de risco, o tempo total pode ser reduzido para 35 anos.
Para os trabalhadores rurais, a idade mínima para se aposentar foi alterada de 65 para 60 anos, com 20 anos de contribuição, em vez de 25 como proposto originalmente pelo governo. A alíquota de contribuição do trabalhador rural também deverá ser reduzida, não podendo exceder 5%, como é feito com o trabalhador urbano de baixa renda.
Segundo a proposta do relator, professores e policiais poderão se aposentar aos 60 anos, com 25 anos de contribuição e 20 anos de exercício de atividade de risco. O relator manteve a proposta de inclusão dos parlamentares no regime geral da Previdência, com previsão de aposentadoria a partir dos 60 anos.
O Benefício de Prestação Continuada (BPC) e a pensão permanecem vinculados ao salário mínimo. No caso das pensões, o relator prevê o acúmulo de aposentadoria e pensão de até dois salários mínimos e, para os demais casos, mantém a possibilidade de opção pelo benefício de maior valor.
A leitura do relatório completo está prevista para amanhã (19) na comissão especial da reforma da Previdência, na Câmara dos Deputados.
Fonte: Agência Brasil


CUT/VOX POPULI: Lula já seria eleito em 1º turno

Confira aquiConfira a pesquisa

Pesquisa realizada pelo instituto Vox Populi e divulgada nesta terça-feira 18 pela CUT revela que o ex-presidente Lula venceria em primeiro turno caso a eleição presidencial fosse hoje; o petista tem de 44% a 45% dos votos válidos contra 32% a 35% da soma dos adversários nos três cenários da pesquisa estimulada; os tucanos Aécio Neves, Geraldo Alckmin e João Doria aparecem bem atrás de Lula; levantamento mostra ainda que quanto mais a população conhece Michel Temer, melhor avaliado é o ex-presidente Lula
247 – Pesquisa realizada pelo instituto Vox Populi e divulgada nesta terça-feira 18 pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) revela que o ex-presidente Lula venceria já em primeiro turno caso a eleição presidencial fosse hoje. Confira os dados da pesquisa divulgados pela central sindical:
CUT/VOX: Lula vence no primeiro e segundo turnos em todos os cenários pesquisados para 2018



Se as eleições presidenciais fossem hoje, o ex-presidente Lula seria eleito em primeiro turno em todos os cenários pesquisados, mostra pesquisa CUT/Vox Populi, realizada entre os dias 6 e 10 de abril.
Lula tem de 44% a 45% dos votos válidos contra 32% a 35% da soma dos adversários nos três cenários da pesquisa estimulada. São os votos válidos, excluídos os nulos, em branco e abstenções, que valem para definir o resultado das eleições.
Na comparação com Aécio (13% em dezembro e 9% em abril), Lula subiu de 37% em dezembro para 44% em abril. Jair Bolsonaro (PSC-RJ) subiu de 7% para 11% das intenções de voto. Marina se manteve com 10% e Ciro Gomes (PDT-CE) os mesmos 4%. A soma dos adversários é de 34% dos votos válidos, os únicos contabilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Na comparação com Alckmin (10% em dezembro e 6% em abril), Lula sobe para 45% contra 38% em dezembro. Bolsonaro subiu de 7% para 12%. Marina caiu de 12% para 11% e Ciro de 5% para 4%. A soma dos adversários é de 33% das intenções de votos.
Na comparação com Doria, Lula tem 45% das intenções de voto; Marina e Bolsonaro empatam com 11%; Ciro e Doria empatam com 5%; ninguém/ bancos/nulos têm 16%; não sabem/não responderam têm 7%. A soma dos adversários é de 32%.
Lula também vence no segundo turno
Nas simulações de segundo turno, Lula também vence todos os candidatos. Se as eleições fossem hoje, Lula venceria Aécio Neves (PSDB-MG) por 50% a 17% das intenções de voto; Geraldo Alckmin (PSDB-SP) por 51% a 17%; Marina Silva (Rede-AC) por 49% a 19%; e João Doria (PSDB-SP) por 53% a 16%.
Lula é o mais citado espontaneamente
No voto espontâneo, quando os entrevistados não recebem as cartelas com os nomes dos candidatos, Lula também vence todos os possíveis candidatos. Lula tem 36% das intenções de voto – em dezembro eram 31%; Doria surgiu com 6% das intenções. Aécio, Marina e Alckmin registraram queda de intenção de votos em relação à pesquisa realizada em dezembro do ano passado. Aécio caiu de 5% para 3%; Marina, de 4% para 2%; FHC, de 3% para 1%; e, Alckmin, de 2% para 1% - 8% disseram que votariam em outros; ninguém/branco/nulo totalizou 14% e não sabe/não responderam 29%.
Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, "quanto mais os brasileiros conhecem o presidente ilegítimo e golpista Michel Temer, mais avaliam seu desempenho como ruim e péssimo (65%) e mais sentem saudade do ex-presidente Lula".
Vagner avalia que as medidas de arrocho, como o desmonte da Previdência (reprovado por 93% dos brasileiros) e a terceirização (reprovada por 80%), também contribuem para o crescimento das intenções de voto em Lula.
Para ele, Temer é um presidente sem projeto para o país, que não pensa na geração de emprego e renda; só pensa em ajuste fiscal nas costas dos trabalhadores e essa é das maiores razões para a avaliação negativa do ilegítimo.
Quanto mais o povo conhece Temer, melhor avaliado é Lula
Algumas perguntas feitas pela pesquisa CUT-VOX confirmam a tese do presidente da CUT. À pergunta quem é o melhor presidente que o Brasil já teve 50% responderam que é Lula (em dezembro eram 43%). O segundo colocado é FHC, que registrou queda na preferência do povo: 11% em abril contra 13% em dezembro/2016.
Apesar do massacre da mídia e da perseguição do Judiciário nos últimos anos, a maioria dos brasileiros diz que ele é trabalhador (66%), um líder e um bom político (64%), bom administrador/competente (58%), é capaz de enfrentar uma crise (58%), entende e se preocupa com os problemas das pessoas (57%), é sincero/tem credibilidade (45%) e é honesto (32%).
Aumentou para 57% o percentual de brasileiros que acham que Lula tem mais qualidades que defeitos (35%). Em dezembro do ano passado, 52% achavam que ele tinha mais qualidade e 39% mais defeitos.
Também aumentou para 66% (em dezembro eram 58%), o percentual dos entrevistados que acham que Lula cometeu erros, mas fez muito mais coisas boas pelo povo e pelo Brasil. Já os que acham que ele errou muito mais do que acertou caiu de 34% em dezembro para 28% em abril.
Já em relação aos que admiram Lula, apesar da perseguição cruel da Lava Jato, aumentou de 33% para 35% o percentual dos que admiram Lula. Em dezembro de 2016, 33% dos entrevistados admiravam/gostavam muito de Lula; em abril o percentual aumentou para 35%. Já o percentual dos que não admiram/nem gostam caiu de 37% no ano passado para 33% este ano.
O mais admirado e também o presidente que melhorou a vida do povo. Para 58% dos brasileiros, a vida melhorou nos 12 anos de governos do PT, com Lula e Dilma. Apenas 13% disseram que piorou e 28% responderam que nem melhorou/nem piorou.
A pesquisa CUT-VOX POPULI entrevistou 2000 pessoas, em 118 municípios brasileiros. A margem de erro é de 2,2 %, estimada em um intervalo de confiança de 95%.
Foram ouvidas pessoas com mais de 16 anos, residentes em áreas urbanas e rurais, de todos os Estados e do Distrito Federal, em capitais, Regiões Metropolitanas e no interior.
Confira aqui a íntegra da pesquisa.

Moro sangra a veia da saúde de Lula


A decisão – mesquinha e sórdida – de Sérgio Moro de exigir que Lula esteja presente em todos as testemunhas de sua defesa nos processos que o onipotente juiz do Paraná o julga.
Mesmo que o juiz Moro o impeça de falar ou de perguntar, seu advogado terá o direito de falar que Lula estará impedido de fazê-lo diretamente.
Lula será vítima 80 vezes.
Pode pedir a palavra 80 vezes e 80 vezes a ver negada.
O despacho de Moro é explicito em sua animosidade:
“Já que este julgador terá que ouvir oitenta e sete testemunhas da Defesa de Luiz Inácio Lula da Silva, além de dezenas de outras, embora em menor número arroladas pelos demais acusados, fica consignado que será exigida a presença do acusado Luiz Inácio Lula da Silva nas audiências nas quais serão ouvidas as testemunhas arroladas por sua própria Defesa, a fim prevenir a insistência na oitiva de testemunhas irrelevantes, impertinentes ou que poderiam ser substituídas, sem prejuízo, por prova emprestadas”
Fica claro que a oitiva das testemunhas é um enfado burocrático que tem de ser, de má vontade, cumprido. E que nada importa o que elas disserem e, ainda, que Lula deverá estar ”de castigo”, presente em cada uma das audiências, mudo, porque só seus advogados poderão falar.
Sérgio Moro resolveu deixar, bem em escala João Dória, que sua “missão” é enfrentar e destruir Lula, não a de julgá-lo com imparcialidade.
Imparcialidade de Moro diante de Lula?
Houvesse um Oscar de comédia trágica, seria o candidato do ano.
Moro sangra a veia da saúde de Lula.
Expõe o como vítima de perseguição, como o homem que não pode falar e tem de enfrentar um adversário político em uma situação em que este pode tudo.
Como um homem a quem não podendo arranjar iates na Riviera Francesa, acharam pedalinhos num sítio em Atibaia e um cafofo no Guarujá, que sequer conseguem provar ser dele.
A inteligência de Sérgio Moro é limitada e repousa apenas sobre o poder desmedido que lhe deram.
Está chamando Lula para o “tête à tête”.
Tem o mando de campo, mas vai jogar o jogo do adversário.
E transmitido pela TV.

Fonte: Tijolaço

PR 444: Assaltantes de ônibus capotam carro e são presos em Arapongas

Quatro integrantes de uma quadrilha sofreram um acidente na madrugada desta terça-feira (18) na PR 444 em Arapongas. Os bandidos estavam a caminho de um assalto a ônibus e capotaram o veículo em que estavam pouco antes de colocarem o plano em prática. Todos foram encaminhados ao hospital sob escolta policial e serão presos após alta médica. 
A Polícia Civil de Maringá fazia acompanhamento tático pelo rodovia, após ser informada sobre a possível ação criminosa.  Próximo ao trevo que dá acesso à cidade, a quadrilha acabou perdendo o controle do veículo, vindo a capotar.
Todos os ladrões estavam armados e receberam voz de prisão. Eles tiveram que ser encaminhados ao hospital, onde seguem internados. De acordo com a polícia, eles realizaram o assalto a um ônibus da empresa Pluma que faz troca de motorista na Lanchonete Grande Parada, localizada na BR 369, próximo à praça de pedágio de Arapongas.

TN Online

segunda-feira, 17 de abril de 2017

A pressa de Moro, com a ajuda da mídia


Pode-se dizer que o estouro das delações da Odebrecht pelo STF não foi politicamente cronometrado e que atingiu todo o sistema político, mas é certo que a explosão criou o tempo perfeito para a pressa que o juiz Moro tem de condenar o ex-presidente Lula em primeira instância, com vistas à sua inelegibilidade. Com o depoimento do ex-presidente marcado para o dia 3 de maio, numa espécie de juízo final que pode resultar em confronto de manifestantes em Curitiba, Moro marcou para o dia 20 de abril, a próxima quinta-feira, o depoimento do executivo da OAS Léo Pinheiro sobre o caso do tríplex do Guarujá. Não havendo até agora colhido provas de que o apartamento pertença ou tenha pertencido a Lula, parece haver uma aposta de Moro em revelações de Pinheiro e de outros executivos da OAS que o incriminem.
Léo Pinheiro será ouvido juntamente com outro executivo da empreiteira, Agenor Medeiros. No dia 26 serão ouvidos Paulo Gordilho, acusado de comprar a cozinha planejada para o tríplex, e os executivos Fábio Yonamine e Roberto Ferreira. O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, prestará depoimento no dia 28.
No meio jurídico, aposta-se que Moro dará a sentença de Lula nesta ação até o final de junho, no máximo no início de agosto, encurtando o prazo que ele terá para recorrer ao Tribunal Federal de Recursos em Curitiba, onde 95% das sentenças de Moro têm sido mantidas.  E aí a candidatura de Lula a presidente em 2018 entra num limbo jurídico de difícil previsão. Como as candidaturas devem ser registradas até o final de junho, se até lá ele já tiver sido condenado nas duas instâncias terá se tornado ficha suja ou poderá recorrer ao TSE? E se for candidato com recursos pendentes de julgamento, poderá ter depois sua eventual eleição contestada? Tudo isso não tem resposta agora, porque são questão que habitam o mundo da crise e da disputa política, não o das regras eleitorais ordinárias.  Certo é que está em curso a ofensiva para impedir sua candidatura.
O bode expiatório      
Com as delações da Odebrecht reveladas em texto e vídeo, o país soube detalhes do que nunca ignorou: que todo o sistema político era financiado por empresas numa permanente troca de favores. Soube que a Odebrecht desembolsou R$ 1,68 bilhão para quase 500 políticos e lobistas, sob a forma de propinas ou doações de campanha via caixa 2. Alguns nomes reluzentes da antiga oposição aos governos petistas receberam as maiores somas, como Aécio Neves (R$ 50 milhões só numa operação) e José Serra (R$ 23 milhões, sendo parte na Suiça). Entretanto, apesar da doença sistêmica revelada.  a mídia vem carregando nas tintas contra Lula, por suas relações com a Odebrecht, como se fosse ele o campeão das propinas e o arquiteto do descalabro.  A Rede Globo tem lhe dedicado espaços caudalosos e O Estado de S. Paulo, no editorial “A responsabilidade de Lula”, neste domingo, afirma que ele é o maior culpado pela cooptação de quase todos os partidos pela Odebrecht.
Em nota neste final de semana, a defesa de Lula apontou a ausência de materialidade nas acusações, como inexistência de provas de que ele pediu ou recebeu recursos de uma conta virtual que existiria à sua disposição na empresa, ora no valor de R$ 35 milhões, ora no valor de R$ 40 milhões. Lembrou também a nota que, assim como a Odebrecht, outras grandes empresas brasileiras mereceram a atenção do governo Lula para viabilizar projetos de interesse nacional, domésticos ou internacionais, contribuindo para o período de crescimento e afirmação nacional verificados em seu período. Não só a Odebrecht teve acesso a créditos do BNDES ou a outras medidas para sua internacionalização, dentro da política estratégia do momento.
A nova ofensiva contra Lula teve, inclusive, o efeito de “decepcionar” aliados que passaram a criticá-lo, declarando estupefação diante das relações que ele tinha com Emílio Odebrecht. Se há algo que Lula nunca escondeu foi sua natureza conciliadora, em oposição a núcleos de origem “revolucionária” do PT, os que vieram de organizações marxistas-leninistas ou da luta armada. Seu governo foi de conciliação de classes, como bem resumido pelo próprio patriarca Odebrecht quando disse, na delação, em outras palavras: Lula quis, e conseguiu, dar um pouco aos pobres, retirando do Orçamento, sem tirar das classes dominantes, que também muito ganharam. E ganhando, no entender de Lula, estavam gerando emprego e riqueza para o país. Quem conhecia esta natureza de Lula não pode ignorar a multiplicidade de suas relações e alianças, inclusive com empresários, que não significa que elas eram movidas a corrupção. Nem pode agora sancionar a caçada com recriminações desta ordem. Lula foi e continua sendo para o Brasil um grande líder popular, intérprete das necessidades e dos sentimentos dos mais sofridos, disposto a reduzir as grandes injustiças e desigualdades, dentro das regras democráticas, observando e conciliando o interesse da Nação com as necessidades dos despossuídos. Até o radical PCO vem dizendo isso: tem divergências com Lula mas a hora é defende-lo, não de contribuir para que seja banido.
Por Tereza Cruvinel


Lava Jato empurra Osmar para o Senado

A citação de Osmar Dias (PDT) nas delações da Lava Jato o empurram para disputar o Senado em 2018, na melhor das hipóteses.
Nove de 10 analistas acreditam que o irmão do senador Álvaro Dias (PV-PR) deverá desistir de concorrer ao Palácio Iguaçu no ano que vem.
Antes mesmo de o nome de Osmar rechear a lista do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, o Blog do Esmael havia reverberado o senador Roberto Requião (PMDB-PR), para quem “o candidato da família Dias aogoverno do Paraná é Alvaro Dias“.“o candidato da família Dias aogoverno do Paraná é Alvaro Dias“.
Quem acompanha a política nativa tem percebido Osmar Dias, o “Caim” nas planilhas de propina, sangrar em público com erráticas defesas acerca de contribuição recebida da Odebrecht.
O apelido de “Caim” tem a ver com o bíblico irmão de Abel. No Velho Testamento, Caim matou Abel por ciúmes. A relação entre os irmãos Osmar e Alvaro nunca foram boas. Até as capivaras do ex-prefeito de Curitiba Gustavo Fruet (PDT) sabem que eles se aturam, mas não se aguentam.
Pode ser que o pedetista não deva absolutamente nada, mas a delação do ex-presidente da Odebrecht Ambiental, Fernando Reis, o tirou do grande jogo momentaneamente.
Na pior das hipóteses, há quem veja Osmar Dias desistindo da política para cuidar de sua fazenda Lagoa da Prata, em Formoso do Araguaia, no estado de Tocantins.
Portanto, Álvaro vem aí para disputar o governo do Paraná.

Delator: Discussão de Caixa 2 para Richa foi feita em frente ao prédio da Lava Jato


Ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Júnior afirmou em delação premiada que uma reunião para discutir repasses ilegais ao governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi feita no segundo andar de um prédio, no Centro de Curitiba, exatamente em frente ao prédio do MPF na cidade, base da força-tarefa da Operação Lava Jato; Benedicto disse que um representante do comitê eleitoral de Richa procurou Luiz Bueno, diretor da empresa para o Sul do País, pedindo a doação; foi aprovado o pagamento de R$ 4 milhões via caixa dois, informou o delator
Paraná 247 - O ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura Benedicto Júnior afirmou em delação premiada que uma reunião para discutir repasses ilegais ao governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi feita no segundo andar de um prédio, no Centro de Curitiba, exatamente em frente ao prédio do Ministério Público Federal (MPF) na cidade, base da força-tarefa da Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF).
De acordo com o ex-executivo, o encontro aconteceu em julho de 2014, quatro meses depois do início da operação, que teve sua primeira fase deflagrada pela Polícia Federal (PF) em março daquele ano.
Benedicto afirmou que um representante do comitê eleitoral de Richa procurou Luiz Bueno, diretor da empresa para o Sul do País, pedindo a doação. Segundo o delator, foi aprovado o pagamento de R$ 4 milhões via caixa dois. Benedicto disse que Richa recebeu R$ 3,05 milhões para as últimas três campanhas que disputou no Paraná.
"Os pagamentos foram encaixados, planejados e executados pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht [departamento criado pela empresa para operar o repasse de quantias de propina a políticos e funcionários públicos]. A gente adotou o codinome "piloto" para esses pagamentos, como uma menção ao doutor Beto Richa", disse.
Os delatores disseram que não houve uma contrapartida de Richa. Segundo eles, os pagamentos foram realizados porque o tucano era um político jovem e promissor e que o Paraná podia se tornar um mercado importante.
Em nota, Juraci Barbosa Sobrinho, tesoureiro da campanha eleitoral de Beto Richa em 2014, negou as acusações. "Mais ainda as que acusam a campanha de 2014, na qual fui coordenador financeiro, de ter recebido valores não contabilizados ou de origem ilícita. Uma investigação mais aprofundada certamente demonstrará que as denúncias são falsas, e estas jamais poderão se sobrepor à verdade, conforme prestação de contas aprovada pela Justiça Eleitoral", diz a nota. As respostas foram publicadas no G1.
Fernando Ghignone, tesoureiro das campanhas eleitorais de Richa em 2008 e 2010, informou que todas as doações foram realizadas dentro da lei e depositadas na conta oficial do partido. "Nossas prestações de contas dos dois anos foram aprovadas pelo TRE, sem ressalvas. A denúncia é inverídica e fantasiosa", disse.


Mais uma de Aécio: Outros R$ 6 milhões no Caixa Dois


Já são incontáveis as delações que atingem o senador tucano; desta vez, o ex-executivo da Odebrecht Benedicto Júnior afirmou que o presidente do PSDB pediu à empreiteira R$ 6 milhões para a campanha de 2014; de acordo com Benedicto, Aécio Neves distribuiu o dinheiro para aliados que eram candidatos - Antonio Anastasia (PSDB-MG), que se candidatou ao Senado; Dimas Fabiano Toledo (PP-MG), que concorreu à Câmara; e Pimenta da Veiga (PSDB-MG), derrotado na disputa pelo governo de Minas em 2014; o delator disse ainda que executivos da empresa tinham "prioridade" na agenda de Aécio; “Todas as vezes que, ou eu ou o Marcelo, pedimos para ser recebidos [por Aécio], a gente conseguia marcar a reunião e era recebido”
Minas 247 - Mais uma delação premiada da Odebrecht atinge o senador Aécio Neves (PSDB-MG), um dos campeões de citações nos depoimentos e como alvo de inquéritos autorizados pelo Supremo Tribunal Federal.
O ex-executivo da empreiteira Benedicto Júnior afirmou que o presidente nacional do PSDB pediu à empresa doação de R$ 6 milhões via caixa 2 para a campanha de 2014. De acordo com Benedicto, o tucano distribuiu essa quantia para aliados que eram candidatos. Segundo ele, foram beneficiados Antonio Anastasia (PSDB-MG), que se candidatou ao Senado; Dimas Fabiano Toledo (PP-MG), que concorreu à Câmara; e Pimenta da Veiga (PSDB-MG), derrotado na disputa pelo governo de Minas.
Segundo o ex-executivo, a conversa com Aécio foi "provavelmente" no apartamento do parlamentar, na Avenida Vieira Souto, Zona Sul do Rio. "Em torno de março e abril de 2014, fui procurado pelo senador Aécio Neves que me pediu que eu programasse uma ajuda de campanha, de forma de caixa 2, para um grupo de candidatos que faziam parte da base, a qual ele liderava. Nominalmente, o candidato ao Senado doutor Antonio Anastasia; candidato a governador Pimenta da Veiga; e candidato a deputado federal por Minas Gerais Dimas Fabiano Júnior", disse Benedicto no depoimento.
O delator informou que R$ 3 milhões dos R$ 6 milhões foram divididos em 12 parcelas de R$ 250 mil e repassadas a uma pessoa chamada Anderson, um intermediário ligado a Dimas Fabiano Júnior, de acordo com Benedicto. Ele disse os outros R$ 3 milhões foram divididos em três parcelas de R$ 1 milhão, entregues em um endereço de Belo Horizonte.
Benedicto disse que executivos da empresa tinham "prioridade" na agenda de Aécio. “Todas as vezes que, ou eu ou o Marcelo, pedimos para ser recebidos [por Aécio], a gente conseguia marcar a reunião e era recebido”, disse. 
Outro lado
Antonio Anastasia informou, através de sua assessoria de imprensa, que em toda a sua trajetória política e pessoal, o tucano nunca tratou de nada ilícito com alguém. O deputado Dimas Fabiano disse que jamais pediu ou recebeu quaisquer recursos da Odebrecht, muito menos por interposta pessoa. As respostas dos citados forma publicadas no G1.
O advogado de Pimenta da Veiga, Sânzio Baioneta Nogueira, afirmou que não existe formalmente a instauração de procedimento investigativo contra o seu cliente. De acordo com o defensor, o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin determinou a devolução dos autos ao procurador-geral para que ele se manifestasse. Nogueira acrescentou que Pimenta da Veiga jamais receberia qualquer valor que não fosse oficialmente declarado.
Ao portal, a assessoria do senador divulgou a seguinte nota: "Na condição de dirigente partidário, o senador Aécio Neves solicitou apoio a diversos candidatos, sempre nos termos da lei, o que é inclusive reconhecido em outros trechos das delações."