terça-feira, 7 de março de 2017

STF mantém ação contra Bolsonaro por incitação ao crime de estupro

 Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta terça-feira (7) manter a tramitação do processo no qual o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) é acusado de incitação ao crime de estupro. Por unanimidade, o colegiado negou recurso protocolado pela defesa do parlamentar, que alegou falhas na decisão que o tornou réu.



Em junho do ano passado, o STF aceitou uma queixa-crime apresentada pela deputada Maria do Rosário (PT-RS), que o acusou de incitação ao crime de estupro e injúria. No dia 9 de dezembro de 2014, em discurso no plenário da Câmara, Bolsonaro disse que só não estupraria a deputada Maria do Rosário porque ela não merecia. Ao julgar o caso, a Primeira Turma entendeu que a manifestação de Bolsonaro teve potencial de incitar homens a prática de crimes conta as mulheres em geral.

No entendimento do ministro, o emprego do termo “merece” pelo deputado, confere ao crime de estupro “um prêmio, favor ou uma benesse”, que dependem da vontade do homem.

DEFESA

Durante o julgamento, a defesa de Bolsonaro alegou que o parlamentar não incitou a prática do estupro, mas apenas reagiu a ofensas proferidas pela deputada contra as Forças Armadas em uma cerimônia em homenagem aos direitos humanos. Para os advogados, o embate entre Maria do Rosário e Bolsonaro ocorreu dentro do Congresso e deve ser protegido pela regra constitucional da imunidade parlamentar, que impede a imputação criminal quanto às suas declarações. As informações são da Agência Brasil.

CASO JÉSSICA

Marido perdoa traição e diz que esposa não é coautora do assassinato da filha 

Às 15h30 o júri começou a ouvir o filho e o marido de Célia Forti, mãe da vítima, e acusada de arquitetar a morte dela junto com o genro, Bruno Costa, com quem tinha um caso extraconjugal. 
Hamilton abraça Célia após ser ouvido. 
Foto: Vanuza Borges/Tribuna do Norte
Durante seu depoimento, Hamilton Ananias disse que perdoou a traição da esposa e que acredita em sua inocência. Para ele, Célia não ajudou a planejar a morte de Jéssica. Ele ainda afirmou que a mulher é uma pessoa "tímida e não indiferente ou fria como foi descrita". 
Segundo Ananias, Bruno Costa teria interesse em terrenos que Célia teria herdado de herança do pai. Ainda conforme Hamilton, Bruno teria se aproveitado de um momento frágil por qual a Célia estaria passando. Na época ela estava com depressão e cuidava da mãe doente. Ele ainda afirmou que a esposa teria tentado romper o relacionamento com o Genro, mas não conseguiu por causa das ameaças de Bruno.
Ananias disse que soube do caso entre o genro e a esposa no velório da filha e que nuca havia desconfiado de nada porque tinha um bom relacionamento com Célia.
O advogado de defesa de Célia, José Theodoro, acredita que sua cliente será inocentada. "Hoje é a oportunidade que a Célia está tendo para mostrar à sociedade o que realmente aconteceu. Criou-se uma forma de vincular o relacionamento que ela teve com o genro com a morte da filha dela. Estão se baseando simplesmente no depoimento de Bruno, que sem piedade deu trinta facadas na esposa, sem dar o direito de ela se defender, de saber o porque estava morrendo, ou de pedir socorro. Ele deu três depoimentos, todos diferentes. Só no último depoimento que ele trouxe o nome de Célia Forti. Ele ficou sabendo que ela tinha confessado sobre o relacionamento deles e se vingou. O primeiro disse que era roubo, o segundo confessou que tinha cometido o crime e no terceiro trouxe a Célia para a cena do crime. Tenho certeza que os jurados vão analisar as provas dos autos", disse. 
O advogado também afirmou que pessoas que estiveram presas com Bruno afirmaram em juízo que ele chegou a dizer que Célia não sabia sobre o plano de assassinar Jéssica. "Ele não queria que ela ficasse livre para arrumar outro homem", afirmou à reportagem. 

Recesso
O juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de Apucarana, Osvaldo Soares Neto, que preside o julgamento informou que o júri seria suspenso às 18 horas desta terça-feira. O magistrado avaliou que seria desgastante continuar o julgamento sem interrupção. O júri popular será retomado na quarta-feira pela manhã. A expectativa é que a sentença saia à tarde ou à noite do mesmo dia. (Com informações com Vanuza Borges)

FONTE: TN ONLINE
MANDAGUARI

Prazo para pagamento do IPTU com desconto de 15% encerra na sexta-feira (10)



Termina na próxima sexta-feira (10) o prazo para o pagamento em cota única do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) de Mandaguari com desconto será de 15%.

O município conta com quase 15 mil contribuintes,
que geram arrecadação superior a R$ 5,8 milhõe
s
Quem optar pela quitação em uma única parcela até o dia 10 de abril terá 10% de desconto. Já a parcela única paga até o dia 8 de maio terá desconto de 5%.

O contribuinte poderá também quitar o imposto em até 10 parcelas, com vencimento a partir do dia 10 de março, sem nenhum acréscimo sobre o valor lançado, mas somente se pago até a data do vencimento de cada parcela.

Este ano o IPTU teve correção de 9,15% correspondente ao período de 1º de outubro de 2015 a 30 de setembro de 2016 do INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor, fornecido pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

A previsão de arrecadação para 2017 é de R$ 5,8 milhões, que representa um acréscimo de 10% em relação ao valor lançado no ano passado. O número de contribuintes tributáveis passou de 14.195 em 2016 para 14.906 neste ano.

Mais informações poderão ser obtidas no setor de Tributação, localizado no térreo do prédio da Prefeitura de Mandaguari. 

FONTE: ASSESSORIA DE IMPRENSA DA PREFEITURA


Apucarana inicia 2ª turma da Residência Multiprofissional em Saúde

Os residentes recebem acompanhamento de profissionais das respectivas áreas e atuam na UPA, UBSs, AMS, CAPS AD e IJ, Centro Infantil, Casa da Gestante, Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), Hospital da Providência e Hospital Materno Infantil 
FOTO: EDSON DENOBI/PMA







Após a aula inaugural, na última quinta-feira, e o período de integração percorrendo as instalações do sistema municipal de saúde, os 27 profissionais que formam a 2ª turma da Residência Multiprofissional em Saúde da Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana iniciam amanhã (8) as atividades práticas do curso que corresponde a uma pós-graduação.
Uma conquista, considerada pelo prefeito Beto Preto como um marco na área da saúde no município, no ano passado Apucarana iniciou a primeira turma da Residência Multiprofissional em Saúde, também com 27 profissionais. Com a oferta, pelo segundo ano consecutivo das pós-graduações com período de dois anos, Apucarana passa a contar com um reforço de 54 profissionais na rede pública de saúde. “Nossa cidade abre oportunidade para profissionais ampliarem seus conhecimentos. Os residentes recebem acompanhamento de profissionais das respectivas áreas e atuam na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Unidades Básicas de Saúde (UBSs), departamentos da Autarquia Municipal de Saúde, Departamento de Saúde Mental, CAPS AD e IJ, Centro Infantil, Casa da Gestante, Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), Hospital da Providência e Hospital Materno Infantil”, explica a coordenadora da Comissão de Residência Multiprofissional (Coremu), enfermeira Francieli Nogueira Smanioto.
O Curso de Residência Multiprofissional em 2017 está divido em três programas. O de “Atenção Básica” tem a participação de 18 profissionais: educadores físicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, odontólogos e psicólogos, sendo três vagas para cada categoria profissional.  Já a Residência Multiprofissional em Saúde Mental conta com 6 residentes entre enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais. O Curso de Residência Profissional em Enfermagem Obstétrica, com ênfase em Rede Cegonha, é destinado a enfermeiros, com três vagas.
A Autarquia Municipal de Saúde definiu como bases para atuação dos 27 novos residentes as unidades de saúde dos bairros Núcleo Dom Romeu (Takaiti Myadi); Núcleo João Paulo (Raul Castilho) e Parigot de Souza (Marcos Sanches Mascaro). No período de dois anos da pós-graduação, a carga horária é de 60 horas semanais, sendo 48 horas de trabalho de campo e 12 horas de estudos.


FONTE: ASSESSORIA DE IMPRENSA DA PMA

DILMA: GOLPISTAS NÃO TÊM DIREITO DE SURFAR NO SUCESSO DA TRANSPOSIÇÃO

Presidente deposta pelo golpe rebate mídia e governo Temer ao dizer que "a obra jamais esteve paralisada" em seu governo; "Foi iniciada no governo Lula, ainda em 2007, e teve quase sua totalidade construída e concluída no governo da ex-presidenta", diz nota publicada em seu site, que lembra ainda que o projeto foi "desprezado" pelo ex-presidente FHC; "A oposição de outrora comemora como se fosse um feito do governo Temer a chegada da água no sertão, noticiada no final de semana. Mentira. O projeto só não foi entregue por Dilma porque os setores mais atrasados da política brasileira, aliados às parcelas mais indignas da imprensa nacional e as velhas oligarquias, além de conservadores e políticos oportunistas – do PSDB e DEM e muitos do PMDB – arquitetaram e promoveram o Golpe de 2016", completa o texto.
Em meio à chegada da água no sertão nordestino, que vem sendo registrada desde a semana passada pelas redes sociais e comemorada pelo ex-presidente Lula, que iniciou as obras da Transposição do Rio São Francisco, a presidente deposta pelo golpe, Dilma Rosuseff, divulgou um comunicado em seu site em que afirma que os golpistas não têm o direito de surfar no sucesso do projeto.
O PSDB, que prometeu e não cumpriu a obra, depois disse que ela estava "abandonada", durante a campanha de Aécio Neves em 2014, tenta agora tirar uma 'casquinha' do sucesso do projeto. Na semana passada, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), viajou a Pernambuco para puxar ao menos um pouco para si a conclusão da transposição.
Dilma rebate mídia e o governo Michel Temer ao dizer que "a obra jamais esteve paralisada" em seu governo. "Foi iniciada no governo Lula, ainda em 2007, e teve quase sua totalidade construída e concluída no governo da ex-presidenta", afirma, lembrando ainda que o projeto foi "desprezado" pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
"A oposição de outrora comemora como se fosse um feito do governo Temer a chegada da água no sertão, noticiada no final de semana. Mentira. O projeto só não foi entregue por Dilma porque os setores mais atrasados da política brasileira, aliados às parcelas mais indignas da imprensa nacional e as velhas oligarquias, além de conservadores e políticos oportunistas – do PSDB e DEM e muitos do PMDB – arquitetaram e promoveram o Golpe de 2016", completa o texto.
Leia a íntegra abaixo:
A INTEGRAÇÃO DO SÃO FRANCISCO É OBRA DE LULA E DILMA
Mais importante obra de infraestrutura realizada no Nordeste em toda a história da República, o projeto de integração do São Francisco finalmente começa a levar água às regiões mais carentes do semiárido brasileiro. Mas, diferentemente do que tenta fazer crer jornalistas da imprensa nacional, e mesmo o ilegítimo governo de Michel Temer, a obra jamais esteve paralisada durante a gestão de Dilma Rousseff. Foi iniciada no governo Lula, ainda em 2007, e teve quase sua totalidade construída e concluída no governo da ex-presidenta.
Esse projeto, sonhado ainda nos tempos de Dom Pedro 2º, desprezado por Fernando Henrique Cardoso, e que só saiu do papel nos governos do PT, vai garantir água a 12 milhões de habitantes que vivem em 390 municípios dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. No total, o projeto tem 477 km de extensão, organizados em dois eixos de transferência de água: Norte e Leste. A obra engloba a construção de nove estações de bombeamento, 27 reservatórios, quatro túneis, 13 aquedutos, nove subestações de energia e 270 km de linhas transmissão. 
A oposição de outrora comemora como se fosse um feito do governo Temer a chegada da água no sertão, noticiada no final de semana. Mentira. O projeto só não foi entregue por Dilma porque os setores mais atrasados da política brasileira, aliados às parcelas mais indignas da imprensa nacional e as velhas oligarquias, além de conservadores e políticos oportunistas – do PSDB e DEM e muitos do PMDB – arquitetaram e promoveram o Golpe de 2016. De maneira anti-democrática, esses setores retiraram do governo a presidenta eleita por 54,5 milhões de votos em 2014, usando como pretexto um impeachment baseado em inexistente crime de responsabilidade.
Em 6 de maio do ano passado, antes, portanto, do seu afastamento da Presidência, Dilma visitou o Reservatório Terra Nova e a Estação de Bombeamento (EBI-2), do Eixo Norte, em Cabrobó (PE). Os jornais cobriram de maneira tímida a visita. A opção, claro, foi sobre o que Dilma disse em seu discurso sobre o processo de impeachment, cuja comissão acabava de ser instalada pelo Senado Federal. A cobertura pode ser conferida na Folha, no G1 ou, por exemplo, no Jornal do Commercio, de Pernambuco.

OS FATOS E NÚMEROS

Com investimento previsto de R$ 9,6 bilhões do Orçamento da União, o projeto de integração do São Francisco teve, até abril de 2016, R$ 7,95 bilhões executados com dinheiro do Orçamento da União. Isso significa que nada menos do que 86,3% da obra estavam concluídos até abril do ano passado, quando havia 10,3 mil trabalhadores nos canteiros das obras.  


EQUIPE DE TUCUMÁN JÁ FEZ PALMEIRAS E CORINTHIANS SE UNIREM EM UM SÓ TIME

Na foto, time atual do Atlético Tucumán: antiga equipe da cidade
já uniu Palmeiras e Corinthians

Modesto clube do norte argentino e participante da Libertadores pela primeira vez, o Club Atlético Tucumán se colocou no caminho do Palmeiras e ficou famoso após epopeia no Equador e duas classificações eletrizantes. Porém, o que pouca gente sabe é que um time da província de Tucumán tem conexão com uma das histórias mais ricas ligando Palmeiras e Corinthians.
O episódio é cheio de curiosidades: em janeiro de 1930, o selecionado de Tucumán, segundo colocado do campeonato argentino de Ligas de 1929, veio ao Brasil em busca de fortes amistosos. Na época, Palmeiras (ainda Palestra Itália) e Corinthians formavam a base da seleção paulista e foram contatados pelos tucumanos.
Os rivais deixaram suas diferenças de lado e selaram que um combinado Palestra/Corinthians seria formado para um amistoso contra os argentinos. Um fato incrível quase desconhecido, redescoberto pelo jornal "Lance!".

UM COMBINADO HISTÓRICO
O combinado Palmeiras/Corinthians só aconteceu quatro vezes na história (1917, 1929, 1930 e 1992), tendo vitórias em todas as ocasiões (veja detalhes dos jogos em galeria no começo da nota). O duelo contra os tucumanos foi o último jogo de um combinado Palmeiras/Corinthians no estado de São Paulo.
DESAFIANTE ELOGIADO E UM JOGO CHEIO DE INGREDIENTES
O selecionado de Tucumán começou sua saga pelo Brasil no Rio de Janeiro. Na Cidade Maravilhosa, goleou o América por 6 a 2, empatou com o Vasco por 1 a 1, empatou por 3 a 3 com a seleção B do Rio e só perdeu para a seleção A do Rio, por 3 a 2. Os resultados foram elogiados pelos jornais e o time partiu para São Paulo bem credenciado.
No entanto, em 26 de janeiro de 1930, os argentinos foram goleados por 4 a 1 pelo Palestra Itália. O árbitro da partida foi o lendário Arthur Friedenreich, considerado por muitos como o primeiro craque do futebol brasileiro. Na época, era comum que jogadores apitassem duelos.
Fried, que estava indo para o recém-fundado São Paulo após o fim do futebol do Paulistano, se animou para jogar pelo Palestra/Corinthians contra os tucumanos quatro dias depois de atuar como juiz. A junção de grandes clubes com o astro do momento mobilizou São Paulo para a tarde de 30 de janeiro.
"A expectativa que logrou despertar o encontro entre os vice-campeões da Argentina e o combinado Palestra/Corinthians contribuiu para que, à tarde, se movimentasse extraordinariamente a cidade, com as correntes humanas que se orientavam em direção ao gramado do Palestra Itália. Apesar de útil (era uma quinta-feira), o dia de hoje não impediu por esse lado, que a segunda exibição dos argentinos entre nós se fizesse debaixo de intensa ansiedade e perante numerosa assistência". Assim o jornal "Folha da Noite" de 30 de janeiro, reproduzido aqui com a grafia da época, retratou a chegada dos torcedores ao estádio do Palmeiras. Não se falou o número de presentes, mas as fotos mostram que o Parque Antártica esteve cheio. No período, o estádio tinha capacidade aproximada para 20 mil pessoas.
A torcida, além da expectativa de ver os craques do Palestra e do Corinthians lado a lado, estava com saudades de conferir de perto o futebol de Friedenreich. O astro vinha jogando a liga amadora de São Paulo desde 1926, com o Paulistano, enquanto Palmeiras e Corinthians disputavam o Paulista organizado pela Associação Paulista de Esportes Atléticos, que já flertava com o profissionalismo - colocado em prática em 1933. Com tantos atrativos, nem a chuva que caiu naquela tarde afastou o público do Parque Antártica.
Pesquisador palmeirense, José Ezequiel Filho conversou com o LANCE! sobre o amistoso e fez um comparativo para explicar a grandeza dos nomes envolvidos.
- Seria a mesma coisa que fazer, na década de 60, um combinado entre Santos e Palmeiras colocando o Garrincha - disse José Ezequiel, que também explicou a existência de uma boa relação histórica entre Palmeiras e Corinthians nos bastidores, apesar da rivalidade que completa 100 anos agora em 2017.
- A rivalidade já era grande há 87 anos, mas sempre houve diálogo entre os clubes, desde o começo da história, e isso possibilitou a formação do combinado em 1930. Mesmo existindo a rivalidade em campo, os times sempre souberam conversar. Um exemplo: quando a Catedral da Sé precisou de verba para obra no teto, Palmeiras e Corinthians se organizaram e fizeram um amistoso cuja renda foi revertida para a igreja. Fora de campo, Palmeiras e Corinthians sempre dialogaram - destacou José Ezequiel Filho.
MAIS DUAS CURIOSIDADES
O amistoso também serviu para o Palestra Itália arrecadar verbas para a reforma do estádio, obra que viria a acabar três anos depois. Cada diretor do clube presente no jogo doou 20 mil reis, R$ 400 na conversão para o real hoje.
Outra curiosidade da partida foi o árbitro. O apito esteve sob o comando do centroavante Luiz Mattoso, o Feitiço, craque do Santos na época. Feitiço é, ainda hoje, o quinto maior artilheiro do Peixe, com 214 gols em 151 jogos.
Uma preliminar entre os times B de Palestra e Corinthians abriu a tarde. No fim, empate por 1 a 1, mas o principal estava por vir com o jogão das 16h05.
Friedenreich, então com 37 anos, foi aclamado pela torcida antes de a bola rolar. E não demorou muito para o centroavante mostrar sua categoria, apesar do lamaçal pela chuva. A primeira finalização do combinado foi dada pelo atacante. 
"Fried alveja o canto esquerdo da meta contrária, bem defendida por Sanchez. El Tigre inicia a sua technica. Os seus passes e avançadas são magistraes". O relato da "Folha da Manhã" de 31 de janeiro de 1930 eternizou a categoria do craque naquele duelo. Ele não balançou a rede, mas teve grande atuação e deu assistências para o quarto gol, de Ministrinho, e para o quinto gol, marcado por Heitor, este que também merece uma citação especial.
Heitor fez três gols naquele dia. Centroavante do Palestra Itália entre 1916 e 1931, ele é até hoje o maior artilheiro do Palmeiras, com 327 gols em 358 partidas. Heitor e Friedenreich foram campeões, pela Seleção Brasileira, do Sul-Americano de 1919, o primeiro título da história da Seleção.
No jogo contra o selecionado de Tucumán, momentos antes do apito inicial, Fried intermediou a paz entre Heitor e Del Debbio, zagueiro do Corinthians e defensor do combinado. A descrição do momento pela "Folha da Noite" de 30 de janeiro exalta a figura de Fried no curioso episódio: "Heitor e Debbio, por intermédio de Fried, fazem as pazes. O grande campeão é, além de tudo, um anjo da paz".
FICHA TÉCNICA
Combinado Palestra Itália/Corinthians: 5 x 2 Selecionado de Tucumán
Data e hora: 30/01/1930 - 16h05
Local: Parque Antártica, São Paulo (SP)
Público: Aproximadamente 20 mil presentes
Árbitro: Luiz Mattoso (Feitiço)
Gols: Heitor (15', 1ºT - 1x0), Martinez (contra, 20, 1ºT - 2x0); Heitor (5', 2ºT - 3x0), Jara (8', 2ºT - 3x1), Ministrinho (9', 2ºT - 4x1), Maidana (18', 2ºT - 4x2) e Heitor (40', 2ºT - 5x2)
Combinado Palestra Itália/Corinthians: Tuffy (C); Grané (C) e Del Debbio (C); Pepe (PI), Goliardo (PI) e Serafini (PI); Ministrinho (PI), Heitor (PI), Friedenreich (São Paulo), Rato (C) e De Maria (C)
Selecionado de Tucumán: Sanchez; Alberti e Martinez; Ibanez, Ferreyra e Pacco; Jara, Rivarola, Maidana, Albernoz e Ruiz

UOL ESPORTES


FURACÃO TEM ESTRÉIA DIFICÍL DIANTE DA UNIVERSIDAD CATÓLICA


Paulo André: zagueiro é dúvida para o jogo
desta terça-feira (foto: Geraldo Bubniak)
A Libertadores da América agora vai começar para valer para o Atlético Paranaense. Depois de passar pela fase preliminar, o Rubro-Negro conquistou sua vaga no Grupo 4 e, nesta terça-feira, encara a Universidad Católica, do Chile, às 21 horas (de Brasília), na Arena da Baixada. Com a equipe principal pensando apenas na competição internacional, a semana de trabalho foi focada totalmente no adversário e a expectativa é de um time ainda melhor fisicamente.
O Furacão terá apenas um desfalque para encarar a La UC. O atacante Grafite, que recebeu o terceiro cartão amarelo na vitória por 1 a 0 sobre o Deportivo Capiatá, está fora da partida. Uma opção seria estrear Eduardo da Silva, último reforço a chegar, mas o técnico Paulo Autuori já sinalizou que o jogador ainda não tem condições de atuar. Com isso, Pablo deve atuar mais adiantado, com a entrada de Felipe Gedoz pelo meio. Paulo André, Lucho e Nikão, que chegaram a ser poupados, deve ir para o jogo normalmente.
O treinador atleticano acredita que passar pela fase preliminar deu força ao grupo, mas a estratégia agora muda em relação ao mata-mata. “Chegamos mais fortalecidos mentalmente, obviamente pela classificação, e mais treinados. Vamos enfrentar equipes de qualidade, de tradição. Mas é um outro tipo de competição neste momento. Não são jogos que definirão tudo. São seis jogos que não têm o peso do gol sofrido ou feito em casa ou fora. Apenas ganhar jogos e somar o número de pontos. São estratégias diferentes”, avaliou.
A Universidad Católica vive um momento ruim nesse começo de temporada. Penúltimo colocado no campeonato de seu país e, para piorar, vindo de derrota no clássico diante do Colo-Colo, a pressão é forte e as opções do técnico Mario Salas são poucas para modificar o panorama. Único reforço da temporada, a salvação do ataque está nos pés de um velho conhecido da torcida brasileira, para bem ou para mal. Santiago Silva, ou El Tanque, ainda não balançou as redes, mas seu estilo trombador pode funcionar.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO PARANAENSE X UNIVERSIDAD CATÓLICA
Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Data: 07 de março de 2017, terça-feira
Horário: 21 horas (de Brasília)
Árbitro: Ulises Mereles (Paraguai)
Assistentes: Rodney Aquino (Paraguai) e Dario Gaona (Paraguai)
ATLÉTICO PARANAENSE: Weverton; Jonathan, Paulo André, Thiago Heleno e Sidcley; Otávio, Lucho González e Carlos Alberto; Felipe Gedoz, Nikão e Pablo.
Técnico: Paulo Autuori

UNIVERSIDAD CATÓLICA: Toselli, Maripán, Lanaro, Parot, Lobos, Fuenzalida, Kalinski, Fuentes, Cordero, Buonanotte e Santiago Silva
Técnico: Mario Salas

SANTOS FAZ ÚLTIMO TREINO ANTES DA LIBERTADORES

Lucas Lima, Ricardo Oliveira e Renato treinaram bem e garantem retorno ao time.
Dorival Júnior está sob pressão e derrota por provocar sua queda

O Santos já está preparado para a estreia na Libertadores, contra o Sporting Cristal, nesta quinta-feira, às 21h45 (de Brasília). Nesta terça-feira, o técnico Dorival Júnior promoveu o último treinamento antes da viagem para Lima, no Peru, e definiu o retorno de Lucas Lima, Ricardo Oliveira e Renato.
Além do retorno do trio, o comandante também treinou com a dupla de zaga formada por Cleber e Lucas Veríssimo. A atividade no CT Rei Pelé foi fechada à imprensa, mas o time titular foi: Vladimir; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, Cleber e Zeca; Renato, Thiago Maia e Lucas Lima; Vitor Bueno, Copete e Ricardo Oliveira.
Na reta final do treinamento, David Braz chegou a atuar no lugar de Veríssimo, enquanto Bruno Henrique e Vladimir Hernández substituíram Bueno e Copete, respectivamente.
Já com relação aos três titulares, quem mais preocupava era Lucas Lima. Porém, o meia já está recuperado de um estiramento no ligamento colateral lateral do joelho esquerdo e vem treinando com bola desde a última semana.
Já Renato e Ricardo Oliveira já estavam praticamente confirmados desde sexta-feira. O volante, por sua vez, já tinha ficado até no banco de reservas na derrota de 1 a 0 para o Corinthians, no último sábado. O camisa 9 acabou sendo poupado do clássico apenas por uma precaução, já que os 15 pontos que levou na cabeça após o duelo diante do Botafogo-SP ainda não haviam cicatrizado.

GAZETA PRESS
CASO JÉSSICA
Julgamento deverá ser suspenso logo mais à tarde e retomado amanhã pela manhã 
Juiz presidente Osvaldo Soares Neto e os promotores
Eduardo Augusto Cabrini e Gustavo Marcel Marinho

O
juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de Apucarana, Osvaldo Soares Neto, que preside o julgamento dos acusados de arquitetar e assassinar a apucaranense Jéssica Carline Ananias, informou que o júri será suspenso no fim da tarde desta terça-feira (7). O magistrado disse que a decisão foi tomada em função do desgaste provocado pela continuação sem interrupção.
O júri popular que começou por volta das 7h30 desta terça-feira, será interrompido no final da tarde e retomado nesta quarta-feira (8) pela manhã.
A expectativa é que a sentença saia à tarde ou à noite do mesmo dia. No total, 13 testemunhas de acusação e defesa serão ouvidas. A previsão é que Bruno Costa e Célia Forti (marido e mãe da vítima) sejam ouvidos por volta das 15 horas de hoje. 
ACUSAÇÃO

Réus: Célia Forti, Bruno Albino e Bruno Costa

Segundo a acusação do Ministério Público (MP), Célia e Bruno Costa eram amantes há cerca de quatro anos e arquitetaram juntos o plano para matar Jéssica Ananias. A Promotoria sustenta que o planejamento do crime começou em fevereiro de 2013 e os últimos detalhes foram acertados uma semana antes pelo casal em um motel em Londrina. 


Dois dias antes do assassinato, Bruno e Célia se encontraram mais uma vez em uma praça em Arapongas, onde teriam checado os detalhes da execução, bem como a simulação de um assalto. 
Jéssica era casada com Bruno Costa há seis anos. O casamento aconteceu após a gravidez da jovem. Na época do crime, a filha do casal tinha seis anos. Na noite do assassinato, de acordo com informações que constam na denúncia do MP, Bruno levou a menina até a casa da sogra em Arapongas. Ele tinha planejado uma viagem ao Paraguai com a esposa, o que, segundo o MP, seria um estratagema para deixar a filha dormindo na casa dos avós. Na denúncia, consta que os denunciados premeditaram o homicídio e, para tanto, tentaram simular a ocorrência de um latrocínio. Bruno Costa foi o executor crime. Ele usou uma faca para matar a esposa. No laudo de necropsia constam mais de 30 facadas, sendo doze somente na região do coração. Após a execução do crime, segundo o MP, Bruno Costa tentou forjar a cena do homicídio para latrocínio, com a ajuda de Bruno Albino, que receberia R$ 400 por esse trabalho.  Segundo a denúncia, ele tinha conhecimento prévio do planejamento do crime.  
Bruno Albino é acusado de ter ido até residência do casal na madrugada do dia 9 de maio para retirar o carro dos dois. Ele teria levado ainda roupas, a faca, entre outros objetos, que foram colocados dentro de uma bolsa, do local do crime. O veículo foi abandonado na entrada do João Paulo.  O corpo de Jéssica foi encontrado no banheiro da residência do casal. Já Bruno Costa, após o crime, segundo a acusação, algemou as próprias mãos e os pés com lacres plásticos de segurança.  A polícia, no entanto, desconfiou da versão dos fatos e, em depoimento, horas após o crime, Bruno acabou confessando ter sido o autor das facadas. Ele foi preso ainda durante o flagrante. A participação de Bruno Albino foi descoberta no mesmo dia, após o réu ligar para a polícia e confessar participação nos fatos.  
Durante a investigação, a suspeita em torno da participação de Célia Forti aumentou e ela acabou sendo presa 15 dias após o assassinato. Ela nega qualquer participação no crime e admite apenas o envolvimento amoroso com o genro, que seria forçado por ele. Na época ela chegou a alegar que Bruno teria ameaçado sumir com a criança se acaso ela rompesse o relacionamento.
PÚBLICO LOTA DEPENDÊNCIAS DO FÓRUM
Cerca de 200 pessoas lotaram as dependências da sala do júri para acompanhar o desfecho do caso. Muita gente ficou de fora na esperança de conseguir um espaço para presenciar o julgamento.





TJ-PR rejeita recurso do governo estadual e mantém hora-atividade

APP-Sindicato disse que vai cobrar com urgência nova distribuição de aulas. Impasse causou problemas no início do ano letivo em escolas estaduais.

Aulas no colégio Estadual Moradias Monteiro Lobato, em Curitiba, foram canceladas por falta de professores (Foto: Getúlio Della Torres Júnior/Arquivo Pessoal


Uma decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) rejeitou o recurso do governo estadual e manteve a liminar que o obriga a cumprir a legislação que trata da hora-atividade. Por esta razão, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato) disse que vai cobrar com urgência a nova distribuição de aulas.
O Governo do Paraná ainda pode recorrer ao Pleno do TJ-PR.

Impasse
A questão sobre hora-atividade causou problemas em colégios estaduais já no primeiro dia de aula, em 15 de fevereiro.
O impasse entre professores e governo por conta da Resolução 113, que trouxe mudanças na hora-atividade e na distribuição de aulas extraordinárias. Por conta disso, algumas escolas tiveram problemas nesse início de aulas.
Uma das escolas que enfrentou essa situação foi o Colégio Estadual Moradias Monteiro Lobato, localizado no bairro Tatuquara, em Curitiba. A instituição precisou cancelar as aulas porque não havia professores suficientes.
Das 2.000 horas-aulas previstas, não havia professor para preencher 471. Além disso, a escola tinha apenas dois funcionários para trabalhar das 7h40 às 22h40.
Distribuição de aulas
No dia 8 de fevereiro, a Justiça do Paraná suspendeu a redução de hora-atividade dos professores da rede estadual de educação.
Na decisão, o juiz Guilherme de Paula Rezende, da 4ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, concedeu uma liminar contra resolução da Secretaria de Estado da Educação (Seed) que reduziu de sete para cinco as atividades fora de sala de aula – como pesquisa, correção de provas e trabalhos e preparação de aulas.
A ação foi proposta pela APP-Sindicato, que alegou que redução das horas para atividades fora de sala alteram a composição da jornada de trabalho e viola o princípio da legalidade.
No dia seguinte, a Seed interrompeu temporariamente a distribuição de aulas na rede pública estadual de ensino, após notificação da liminar da Justiça que suspendeu a redução de hora-atividade dos professores, que passaria de sete para cinco horas em 2017.
G1 PARANÁ


PAULO VALÉRIO VENCE ELEIÇÃO E DEVE SER O SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DE ARAPONGAS

Ex-secretário na gestão Beto Pugliese goza de
prestígio junto aos servidores da pasta
Embora o prefeito Sergio Onofre faça mistério em torno do anúncio do nome, prometendo escolher um, entre os três mais votados,  o professor Paulo Valério deve ser o escolhido para comandar os destinos da pasta da Educação de Arapongas nos próximos quatro anos.

Paulo Valério venceu a eleição promovida pelo município, com 572 votos (52,3%) dos 1.092 funcionários votantes. Em segundo lugar ficou Regina Demele, com 214 votos (19,9%), seguida de Marlene Andrezevvski, com 124 votos (11,3%). Na sequência vieram Jane Tacari, com 93 votos (8,5%) e por último Leandro Camparoti, que fez apenas 52 votos (4,7%) dos eleitores. 


Dos 1.300  funcionários da Educação
 1..129 participaram do pleito
A eleição aconteceu nesta segunda-feira (6.). O pleito teve participação de 1.129 funcionários da pasta. 20 servidores anularam o voto e outros 17 votaram em branco.

O prefeito cumpre agenda na capital federal e promete anunciar o nome, logo após seu retorno à cidade, mas ninguém duvida da indicação de Paulo Valério, que já ocupou a pasta na gestão do ex-prefeito Beto Pugliese.

GLEISI HOFFMANN (PT)  PROPÕE MANIFESTAÇÃO PELO DIA DAS MULHERES

Gleisi propõe até abstinência sexual como forma de manifestação contra os retrocessos nos direitos das mulheres. Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

A líder do PT no Senado, Gleisi Hoffmann (PT-RS) convocou as senadoras e servidoras para se reunirem na frente do Congresso Nacional na próxima quarta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, em uma manifestação contra os retrocessos nos direitos das mulheres. Ela informou que a data será marcada por greves, passeatas, mobilizações nas escolas, bloqueio de estradas e, inclusive, abstenção sexual.
Gleisi Hoffmann informou que na quarta-feira não haverá votações no Plenário do Senado.
- Vai ser um dia de greve em todos os lugares, de marcha, de bloqueio de estrada, de pontes, de praças, de abstenção do trabalho doméstico, de abstenção dos cuidados, de abstenção sexual, denúncia de políticos e empresas misóginas. E aqui, no Congresso, nós também vamos nos manifestar - afirmou a senadora.


Júri do genro que matou a esposa para ficar com a sogra acontece daqui a pouco no Fórum de Apucarana


Jéssica à esquerda, com 22 anos à época foi morta com mais de 20 facadas. Bruno José da Costa confessou o crime. De acordo com denúncia do Ministério Público, o crime teve participação da sogra, Célia Forte, com
quem o genro mantinha relação amorosa

Depois de três anos, nove meses e vinte e sete dias, Bruno José da Costa, 29 anos, Célia Forti, 50, e Bruno César Albino, 23, vão se enfrentar no banco dos réus nesta terça-feira (7), às 8 horas no Fórum da Comarca de Apucarana. Os três são acusados de homicídio qualificado pela morte de Jéssica Carline Ananias, de 22 anos. 
A Justiça da Comarca de Apucarana (norte do Paraná) confirmou para esta terça-feira (7), o júri popular de Bruno da Costa, acusado de matar a esposa, a comerciante Jéssica Carline Ananias, com 22 anos na época do fato. O crime aconteceu em maio de 2013, na residência onde o casal morava, na Rua Nossa Senhora da Conceição, no Jardim Presidente Kennedy em Apucarana. De acordo com a Polícia Civil, Costa tentou forjar um latrocínio, pois mantinha um caso com a mãe da esposa, Célia Forte. Jéssica foi morta com mais de 20 golpes de faca. Além de chocar a população de Apucarana, o caso teve repercussão nacional.
Bruno foi preso no mesmo dia, confessou o crime e atualmente está na Penitenciária Estadual de Londrina (PEL). Bruno vai a júri popular juntamente com a amante Célia Forti, acusada pelo Ministério Público (MP) de ser a mentora do homicídio. Os dois tentaram simular um latrocínio para que pudessem ficar juntos. Eles tinham um plano de fugir para Rondônia, mas a filha descobriu o caso extraconjugal e chegou a dar uma surra em Célia.
Denúncia do Ministério Público 
De acordo com denúncia do Ministério Público (MP), com o auxílio de dois amigos, Bruno simulou um roubo para matar a esposa Jéssica Carline Ananias com golpes de faca. A filha do casal, na época do crime com quatro anos, estava na moradia no momento do assassinato, mas dormia e não presenciou o homicídio. 
O crime aconteceu na residência do casal, no Jardim Presidente Kennedy, na zona sul de Apucarana, em 9 de maio de 2013. Ainda conforme o MP, a própria mãe da vítima, Célia Forti teria ajudado a planejar o assassinato da filha para ficar com o genro, com quem mantinha relacionamento amoroso e sexual há quatro anos.
Conforme o juiz Osvaldo Soares Neto, responsável por proferir a sentença dos réus, o júri popular que deve começar às 8 horas, vai ser acompanhado por cerca de 200 pessoas, além de 40 jornalistas, locais e do estado. A acusação estará à cargo dos promotores Gustavo Marcel Marinho Fernandes e Eduardo Augusto Cabrini.

Ainda segundo o juiz, a sentença deve sair depois de 20 horas de acusação e defesa.

segunda-feira, 6 de março de 2017

Após um ano, busca de provas contra Lula se mostrou "inútil", diz assessoria



As ações de busca e apreensão e condução coercitiva contra Lula na Lava Jato fizeram um ano na semana passada e, por isso, a assessoria do ex-presidente emitiu uma nota lembrando que o episódio foi "inútil" por não ter conseguido gerar provas cabais. Os procuradores apresentaram denúncia e levaram diante de Sergio Moro um arsenal de "ouvi dizer" para tentar formar "convicção" sobre lavagem de dinheiro e participação de Lula em esquemas de corrupção na Petrobras.
"Passados 12 meses da espetaculosa e violenta ação policial, sem que nenhum dos objetos tenha sido devolvido a seus legítimos donos, o resultado da busca e apreensão foi zero. O principal processo a que estavam atreladas as buscas, o que o Ministério Público Federal do Paraná move contra Lula no âmbito da Operação Lava Jato, já está chegando ao fim da fase de instrução", diz a nota.
Um ano depois de devassar casas e trabalho de Lula e mais de uma dezena de pessoas, tal medida de exceção continua mostrando-se rigorosamente inútil" e "até agora a autoridade policial não apresentou elemento de convicção nenhum que tenha emergido desses atos de arbítrio", acrescenta.
Além de não ter tido o resultado esperado, a Lava Jato ainda se recusa a devolver todo o material apreendido. "Levaram, conforme autorizava o mandado de Moro, todos os computadores, todos os pen drives, notebooks, celulares e documentos em papel que quiseram levar, além das senhas dos arquivos em nuvem mantidos pelo instituto, deixando o local com ares de terra arrasada", aponta a assessoria.
"Para que essas apreensões, já indicialmente revestidas de ilegalidade, não se convertam em confisco puro e simples (ainda mais desnecessário em equipamentos eletrônicos cujos arquivos podem ser copiados), tudo que se pede é que os objetos sejam devidamente devolvidos a seus verdadeiros donos."
JORNAL GGN