quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

LULA DISPARA E LIDERA PESQUISA COM 30,5%
Perseguição judicial, que ficou escancarada com a decisão de ontem do Supremo Tribunal Federal, não foi suficiente para derrubar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; pesquisa CNT/MDA mostra que Lula lidera a preferência do eleitor brasileiro, com 30,5% de intenções de voto; a ex-senadora Marina Silva (Rede) e o deputado Jair Bolsonaro (PSC) brigam pelo segundo lugar, com 11,8% e 11,3%, respectivamente; senador Aécio Neves (PSDB), articulador do golpe, aparece em terceiro, com 10,1%; Ciro Gomes (PDT) vem em quarto lugar, com 5%; Michel Temer tem apenas 3,7% de intenções; Lula lidera em todos os cenários para primeiro turno

A pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta quarta-feira, 15, confirma os motivos da caçada judicial contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Perseguição que ficou escancarada com a decisão de ontem do Supremo Tribunal Federal, não foi suficiente para derrubar o ex-presidente.
Segundo a pesquisa, Lula está na liderança na preferência do eleitor brasileiro, com 30,5% de intenções de voto. A ex-senadora Marina Silva (Rede) e o deputado Jair Bolsonaro (PSC) brigam pelo segundo lugar, com 11,8% e 11,3%, respectivamente.
Senador Aécio Neves (PSDB), articulador do golpe, aparece em terceiro, com 10,1%. Ciro Gomes (PDT) vem em quarto lugar, com 5%; Michel Temer tem apenas 3,7% de intenções.
Lula lidera em todos os três cenários propostos para o primeiro turno com percentuais de 30,5% a 32,8%. Marina Silva e Jair Bolsonaro aparecem nos três cenários, enquanto Aécio Neves e Geraldo Alckmin são apontados como candidatos do PSDB. Marina, Bolsonaro, Aécio e Alckmin aparecem empatados tecnicamente, pela margem de erro, em todos os cenários. Marina varia entre 11,8% a 13,9%. Bolsonaro vai de 11,3% a 12%. Aécio varia de 10,1% a 12,1%. Alckmin tem 9,1% no cenário em que seu nome foi apresentado.
Rejeição a Temer aumenta
A mesma pesquisa CNT/MDA mostra que a aprovação de Michel Temer caiu para 10,3%, ante 14,6% em outubro de 2016. Já a avaliação negativa do governo subiu de 36,7% para 44,1%. A desaprovação do modo de governar de Temer passou de 51,4% para 62,4%.
Aumento da rejeição a Temer e Lula liderando preferência do eleitor mostram que o brasileiro de fato está com saudade da era Lula. Segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, feita em 2010, o período de junho de 2003 a julho de 2008 foi a fase de maior expansão para a economia brasileira dos últimos 30 anos. 
Dados considerados a partir de 1980 mostram que o bom desempenho da economia começou seis meses após a posse do presidente Lula e se prolongou por 61 meses. O segundo melhor período foi entre fevereiro de 1987 e outubro de 1988, na gestão do ex-presidente José Sarney.
De acordo com o estudo, nas três décadas analisadas, o Brasil passou por oito ciclos de negócios entre intervalos de fases boas e ruins. Os períodos recessivos duraram, em média, 15,8 meses e os de expansão, 28,7 meses.
Confira os números 
133ª Pesquisa CNT/MDA, realizada de 8 a 11 de fevereiro de 2017 e divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), mostra a avaliação dos índices de popularidade do governo e pessoal do presidente Michel Temer. Mede ainda a expectativa da população em relação ao emprego, à renda, à saúde, à educação e à segurança pública.

Esta edição aborda também alguns cenários para a eleição presidencial de 2018 e traz a opinião dos entrevistados sobre questões relativas à corrupção, internet e redes sociais. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 138 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.

Avaliação do governo
Desempenho pessoal do presidente

Federal: A avaliação do governo do presidente Michel Temer é positiva para 10,3% dos entrevistados, contra 44,1% de avaliação negativa. Para 38,9%, a avaliação é regular e 6,7% não souberam opinar. A aprovação do desempenho pessoal do presidente atinge 24,4% contra 62,4% de desaprovação, além de 13,2% que não souberam opinar.
Estadual: 3,4% avaliam o governador de seu Estado como ótimo. 24,4% como bom, 35,1% como regular, 13,2% como ruim e 19,3% como péssimo.
Municipal: 8,5% avaliam o prefeito de sua cidade como ótimo. 33,9% como bom, 22,6% como regular, 6,9% como ruim e 9,4% como péssimo.

Expectativa (para os próximos 6 meses)
Emprego: vai melhorar: 31,3%, vai piorar: 30,6%, vai ficar igual: 35,9%
Renda mensal: vai aumentar: 23,6%, vai diminuir: 19,1%, vai ficar igual: 53,7%
Saúde: vai melhorar: 25,7%, vai piorar: 34,8%, vai ficar igual: 38,0%
Educação: vai melhorar: 28,9%, vai piorar: 28,0%, vai ficar igual: 40,8%
Segurança pública: vai melhorar: 20,4%, vai piorar: 46,6%, vai ficar igual:  31,6%

CONJUNTURAIS 
·         Eleição presidencial 2018 

1º turno: Intenção de voto espontânea

Lula: 16,6%
Jair Bolsonaro: 6,5%
Aécio Neves: 2,2%
Marina Silva: 1,8%
Michel Temer: 1,1%
Dilma Rousseff: 0,9%
Geraldo Alckmin: 0,7%
Ciro Gomes: 0,4%
Outros: 2,0%
Branco/Nulo: 10,7%
Indecisos: 57,1%

1º turno: Intenção de voto estimulada

CENÁRIO 1:
 Lula 30,5%, Marina Silva 11,8%, Jair Bolsonaro 11,3%,  Aécio Neves 10,1%, Ciro Gomes 5,0%, Michel Temer 3,7%, Branco/Nulo 16,3%, Indecisos 11,3%

CENÁRIO 2: Lula 31,8%, Marina Silva 12,1%, Jair Bolsonaro 11,7%,  Geraldo Alckmin 9,1%, Ciro Gomes 5,3%, Josué Alencar 1,0%, Branco/Nulo 17,1%, Indecisos 11,9%

CENÁRIO 3: Lula 32,8%, Marina Silva 13,9%, Aécio Neves 12,1%, Jair Bolsonaro 12,0%, Branco/Nulo 18,6%, Indecisos 10,6%


2º turno: Intenção de voto estimulada 


CENÁRIO 1: Lula 39,7%, Aécio Neves 27,5%, Branco/Nulo: 25,5%, 
Indecisos: 7,3%

CENÁRIO 2: Aécio Neves 34,1%, Michel Temer 13,1%, Branco/Nulo: 39,9%, 
·         Indecisos: 12,9%

CENÁRIO 3: Aécio Neves 28,6%, Marina Silva, 28,3%, Branco/Nulo: 31,9%, 
Indecisos: 11,2%

CENÁRIO 4: Lula 42,9%, Michel Temer 19,0%, Branco/Nulo: 29,3%,                          
Indecisos: 8,8%

CENÁRIO 5: Marina Silva 34,4%, Michel Temer 16,8%, Branco/Nulo: 35,2%, 
Indecisos: 13,6%

CENÁRIO 6: Lula 38,9%, Marina Silva 27,4%, Branco/Nulo: 25,9%, 
Indecisos: 7,8%

  
·         Corrupção


·         Ao comparar a ocorrência de corrupção no governo de Michel Temer com o de Dilma Rousseff, 48,8% consideram que o nível de corrupção é igual nos dois governos. Para 31,5%, havia mais corrupção no governo de Dilma, e 16,1% acham que há mais corrupção no governo de Michel Temer. 

·         40,1% dos entrevistados avaliam que o combate à corrupção é igual nos governos Michel Temer e Dilma Rousseff. 27,3% consideram que o combate é maior no governo Temer, e 24,2% apontam que esse combate era maior no governo Dilma. Nos últimos cinco anos, o combate à corrupção no Brasil aumentou, na avaliação de 71,8% dos entrevistados. Para 22,4%, permaneceu igual. 

·         Para 46,8%, a corrupção no Brasil está maior agora do que no passado. 39,9% acham que está igual ao que sempre foi, e 11,1% consideram que está menor. 
·         Sobre o registro de corrupção nos três níveis de Poder, a maior parte dos entrevistados (33,3%) considera que é igual. Para 23,7%, a maior ocorrência se dá Legislativo, seguido do Executivo (19,4%) e do Judiciário (10,2%)

·         Em relação aos níveis de governo47,4% consideram que há mais corrupção no Federal. Para 30,9%, é igual nos três níves. Já 7,9% acham que é maior no estadual e 6,9%, no municipal. 

·         Para 54,7%, a maioria dos brasileiros pratica corrupção. 37,9% consideram que somente algumas pessoas praticam e 6,1% acham que o brasileiro não pratica corrupção. 
·         A corrupção no Brasil está relacionada, principalmente, aos políticos, na avaliação de 58,6% dos entrevistados. Já 25,1% citam a população e 4,2%, os empresários. 
·         Sobre as formas de se acabar ou diminuir com a corrupção, os entrevistados consideram: denunciar práticas de corrupção (41,2%), votar em políticos que não sejam corruptos (36,9%), deixar de praticar pequenos atos de corrupção (25,8%), apoiar manifestações contra corrupção (20,4%). 

·         Para 91,0%, não existe partido político brasileiro livre de corrupção. Outros 5,7% consideram que existe partido político sem corrupção. Nesse grupo, eles citam: PSOL (7,8%), PMDB (7,8%), PT (7,0%), PV (6,1%), PSDB (4,3%), REDE (2,6%), Novo (2,6%), PC do B (1,7%). 
·         Sobre as investigações que estão ocorrendo no âmbito da operação Lava Jato, 89,3% têm acompanhado ou já ouviram falar. Entre eles, 39,6% acham que vai diminuir pouco a corrupção e 28,5% avaliam que a Lava Jato vai diminuir muito a corrupção. Para 23,6%, vai ficar igual e 4,9% consideram que a Lava Jato vai acabar com a corrupção.

·         Internet, redes sociais
 
·         73,9% dos entrevistados utilizam computador, notebook, tablet ou smartphone. Entre eles, a maioria (92,0%) usa celulares/smartphones. 
·         70,8% disseram usar a Internet. Entre eles, 78,8% acessam diariamente e 17,2% somente alguns dias da semana. Em relação à finalidade do uso, 64,9% acessam as redes sociais e 51,2% buscam notícias.
 
·         Entre os tipos de equipamentos utilizados para o acesso à internet, os entrevistados citaram: celulares (85,6%), computadores/desktop (28,9%), notebooks (21,3%) e tablets (5,9%). 76,6% costumam acessar a internet em casa e 27,4% no trabalho.
 
·         Entre as redes que mais utilizam para acessar a Internet, foram citadas: rede fixa (assinatura via internet fixa / WiFi) 69,7% /  rede móvel (via pacote de dados) 52,5% / redes públicas (restaurantes, lojas, etc.) 6,4%
 
·         49,5% não prestam atenção nas propagandas veiculadas na Internet. Já 29,2% prestam atenção, embora considerem que não sejam melhores que as da TV, rádio, revistas e jornais. E 19,7% disseram prestar atenção e consideram as propagandas melhores. 
·         Sobre as redes sociais que utilizam, os entrevistados citaram: Whatsapp (87,1%), Facebook (78,3%), YouTube (33,7%), Twitter (11,6%), Instagram (2,6%). 
·         80,2% acreditam apenas algumas vezes nas informações que leem ou veem na Internet, e 78,5% acreditam algumas vezes no que leem e veem nas redes sociais.
 
·         O Google é citado por 56,5% dos entrevistados como o meio em que mais confiam nas informações. Em seguida, aparecem Whatsapp (17,2%) e Facebook (12,4%). Quando querem conferir alguma informação, 50,5% utilizam a Internet e 41,3% conversam com as pessoas.
 
·         Em relação a crianças usarem Internet e redes sociais, 50,1% são contra e 25,3% são a favor, enquanto que 21,1% se consideram indiferentes. A maioria (58,0%) acha que a Internet tem má influência na formação de crianças e 17,6% avaliam que não interfere.  Entre os entrevistados com filhos ou dependentes, 37,8% sempre monitoram as ações deles. 
·         Em relação à opinião sobre o uso da Internet nos estudos/trabalho/formação pessoal/profissional, 65,9% afirmam que ajuda, mas é preciso saber usar. 
·         50,4% já acessaram algum site de governo. Para 80,2%, os governos deveriam usar mais a Internet para auxiliar a população no acesso a serviços e 80,6% consideram que os governos deveriam usar mais as mídias sociais para interagir com a população.

CONCLUSÃO
Os resultados da 133ª Pesquisa CNT/MDA mostram percepção negativa sobre o Governo Michel Temer. A intenção de voto para a eleição presidencial em 2018 indica liderança do ex-presidente Lula nos cenários de primeiro e segundo turnos. Nota-se, ainda, aumento nos percentuais para Jair Bolsonaro.

A pesquisa mostra que o cenário eleitoral ainda permanece indefinido, com elevado percentual de eleitores indecisos ou que votariam em branco ou nulo, o que favorece o surgimento de novas lideranças políticas e de propostas.

O nível de conhecimento da população sobre a operação Lava Jato permanece elevado, com crença de que ela será capaz de reduzir a corrupção no país. Percebe-se também que o combate a esse problema vem avançando nos últimos anos. Grande parte da população associa a corrupção aos políticos, embora haja percepção de que a maioria dos brasileiros, em geral, também a pratica.

A maioria da população utiliza fortemente a internet, sendo mais da metade, todos os dias
, especialmente para o acesso a redes sociais e para se informar de notícias. Há, ainda, preocupação em relação ao uso e benefício da internet por crianças. O dispositivo mais utilizado para acesso à internet é o celular/smartphone.


FONTE: BRASIL 247 E CNT/MDA

ARAPONGAS TEM NOVOS DELEGADOS
Delegado Marcos Fernando da Silva assume o comando da 22ª SDP
Tomou posse nesta terça-feira (14), o delegado Marcos Fernando da Silva, que assume a 22ª Subdivisão Policial de Arapongas, em substituição ao delegado Osnildo Carneiro Lemes, que estava à frente do cargo desde 2013. Reginaldo Caetano já vinha trabalhando no município desde janeiro em substituição ao delegado Marcelo Sakuma.

A solenidade aconteceu na sede da 22ª Subdivisão Policial e contou com a presença de autoridades municipais, representantes do Conselho Comunitário de Segurança, Polícia Militar e demais convidados.

César Kogut representou o prefeito Sergio Onofre que
cumpria agenda na capital do estado
O secretário de Segurança Pública de Arapongas, César Vinícius Kogut foi à posse representando o prefeito Sergio Onofre, que se encontra na capital do Estado, em busca de recursos e projetos a serem desenvolvidos em Arapongas.
Na oportunidade, Kogut agradeceu o trabalho dos delegados Osnildo Carneiro Lemes e Carlos Marcelo Sakuma, durante o período que permaneceram à frente da 22ª Subdivisão Policial e deu as boas-vindas para os novos delegados que assumem o cargo.


Ele também colocou a Secretaria de Segurança à disposição para que os delegados possam desenvolver suas atividades, a contento das expectativas da comunidade.


“A Polícia Civil tem realizado um excelente trabalho e com certeza vamos continuar contando com sua parceria, para propiciarmos cada vez mais tranquilidade e segurança para a população, conforme determinação do prefeito para o setor de Segurança Pública de nossa cidade”, disse Kogut.



A partir de agora, respondem pela 22ª Subdivisão Policial de Arapongas os delegados Marcos Fernando da Silva e Reginaldo Caetano, este último já trabalhando no município desde janeiro em substituição ao delegado Marcelo Sakuma

Festa universitária em Arapongas termina em confronto entre estudantes e a polícia

charge ilustrativa
Uma festa universitária realizada a noite desta terça-feira (14), em uma residência localizada na Rua Crocoió, no Jardim Universitário, em Arapongas, terminou em confronto entre estudantes e equipes da Polícia Militar (PM) e da Guarda Municipal (GM).

Por volta das 20 horas, as equipes foram acionadas por um popular que reclamava de perturbação de sossego, e chegando ao endereço constataram que no local haviam cerca de 300 pessoas com sol alto e ingerindo bebidas alcoólicas, muitas delas em via pública, obstruindo o tráfego de veículos.

Após o grupo não acatar ordens policiais, foi realizada uma linha para iniciar a desobstrução da referida rua, no entanto os estudantes teriam revidado atirando pedras e garrafas contra as equipes, que precisaram fazer uso de granadas e disparos com munições de impacto controlado para dispersar as pessoas e controlar as agressões.

Por sorte ninguém ficou ferido e as equipes permaneceram no local até que todos os frequentadores da festa se retirassem. Com informações do diaadia Arapongas.
REFORMA DA PREVIDÊNCIA IGNORA R$ 426 BILHÕES DEVIDOS POR EMPRESAS AO INSS

Dívida é o triplo do déficit anual calculado pelo governo. Entre as devedoras, estão as maiores do país, como Bradesco, Caixa, Marfrig, JBS e Vale.


Enquanto propõe que o brasileiro trabalhe por mais tempo para se aposentar, a reforma da Previdência Social ignora os R$ 426 bilhões que não são repassados pelas empresas ao INSS. O valor da dívida equivale a três vezes o chamado déficit da Previdência em 2016. Esses números, levantados pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), não são levados em conta na reforma do governo Michel Temer.

“O governo fala muito de déficit na Previdência, mas não leva em conta que o problema da inadimplência e do não repasse das contribuições previdenciárias ajudam a aumentá-lo. As contribuições não pagas ou questionadas na Justiça deveriam ser consideradas [na reforma]”, afirma Achilles Frias, presidente do Sindicado dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz).

A maior parte dessa dívida está concentrada na mão de poucas empresas que estão ativas. Somente 3% das companhias respondem por mais de 63% da dívida previdenciária. A procuradoria estudou e classificou essas 32.224 empresas que mais devem, e constatou que apenas 18% são extintas. A grande maioria, ou 82%, são ativas, segundo estudo da procuradoria, que classificou 32.224 empresas do universo de mais de 1 milhão de devedores do INSS.

Na lista das empresas devedoras da Previdência, há gigantes como Bradesco, Caixa Econômica Federal, Marfrig, JBS (dona de marcas como Friboi e Swift) e Vale. Apenas essas empresas juntas devem R$ 3,9 bilhões, segundo valores atualizados em dezembro do ano passado.

A Repórter Brasil entrou em contato com essas empresas para entender quais são os pontos em desacordo. O Bradesco afirma que não comenta processos judiciais. A JBS diz que está negociando a dívida com a Receita Federal. A Marfrig afirma, em nota, que discute judicialmente a possibilidade de compensação de débitos previdenciários com créditos relativos ao PIS e a COFINS e que negociou o parcelamento da dívida. A Vale informa que possui questionamentos judiciais referentes às contribuições previdenciárias e que ofereceu garantias da dívida, o que a permite estar em ‘regularidade fiscal’. A Caixa Econômica Federal não se pronunciou. 



Justificativa das empresas para dívidas com o INSS

Íntegra das repostas de JBS, Marfrig, Caixa, Bradesco e Vale para a reportagem Reforma da Previdência ignora R$ 426 bilhões devidos por empresas ao INSS

Repórter Brasil procurou todas as empresas ativas citadas na reportagem Reforma da Previdência ignora R$ 426 bilhões devidos por empresas ao INSS. Leia abaixo a íntegra das respostas enviadas pelas companhias:

JBS
“A Companhia esclarece que os débitos previdenciários mencionados tiveram seus pagamentos propostos com créditos em dinheiro que a JBS tem para receber.
Não se questionam nem os débitos nem os créditos, e sim a forma de pagamento que efetivamente ocorreu mediante a compensação com créditos homologados da Companhia, que representam dinheiro.
A própria Receita Federal já propôs a compensação dos mesmos créditos e débitos, mas por ineficiência nos seus sistemas e resistência em regular a matéria, a proposta foi realizada muito após o vencimento do débito da JBS, quando a mesma já havia realizado a compensação espontaneamente.
A JBS não pode ser penalizada pela mora da Receita Federal em ressarcir seus créditos, mesmo porque se de um lado o Fisco não reconhece a correção dos créditos da Companhia, de outro, tenta exigir os débitos tardiamente, corrigidos e com multa.”
A Receita Federal foi procurada pela Repórter Brasil e não se pronunciou.”
Marfrig
“A Companhia, conforme destaca em suas notas explicativas, discute judicialmente a possibilidade de compensação de débitos previdenciários com créditos relativos ao PIS e a COFINS. Ainda, na mesma linha, a Companhia aderiu ao programa de parcelamento de tributos federais que admitiam a utilização de prejuízo fiscal para quitação de tais débitos. Por fim, a Companhia informa que possuía créditos suficientes para a liquidação dos débitos da empresa, via compensação.”

Caixa Econômica Federal
Não se pronunciou.
Bradesco
“O Bradesco não comenta questões sob análise administrativa ou judicial dos órgãos responsáveis.”

Vale
“De fato, assim como a maioria das empresas e dos governos municipais e estaduais, temos discussões judiciais sobre temas previdenciários – precedidas dos respectivos processos administrativos. Todas as discussões possuem garantia judicial, o que nos permite a obtenção e manutenção do atestado de “Regularidade Fiscal” até o final dos processos (trânsito em julgado).
Somente nesse momento é que saberemos se há algum débito a pagar (não há como prever o prazo de julgamento, pois depende da atividade jurisdicional).
Entendemos que há chances de êxito em todas as nossas discussões. Portanto, não há nenhuma ação cujos nossos consultores externos, com base na jurisprudência existente, classifiquem como “perda provável”.”

Por Ana Magalhães da Repórter Brasil












PF DEFLAGRA OPERAÇÃO CONTRA FRAUDES
EM PESQUISAS CIENTÍFICAS DA UFPR

A Polícia Federal, em ação conjunta com a Controladoria Geral da União e Tribunal de Contas da União, deflagrou nesta manhã (15) a Operação Research com o objetivo de apurar a prática de desvio de recursos públicos destinados à Universidade Federal do Paraná. O objetivo é apurar o repasse irregular de recursos mediante pagamentos sistemáticos, fraudulentos e milionários de bolsas a inúmeras pessoas sem vínculos com a instituição no período entre 2013 e 2016


FOTO: DIVULGAÇÃO/PF
Cerca de 180 policiais federais, 06 servidores da Controladoria Geral da União e 04 dos quadros do Tribunal de Contas da União estão cumprindo 73 ordens judiciais: 29 mandados de prisão temporária, 8 conduções coercitivas e 36 mandados de busca e apreensão nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.
Conforme a investigação conjunta dos órgãos envolvidos na apuração, foram reunidos indícios concretos da realização de fraudes em pagamentos (desvio de recursos públicos federais) realizados no período de 2013 a 2016 a título de Auxílio a Pesquisadores, Bolsas de Estudo no País e Bolsas de Estudos no Exterior a diversas pessoas desprovidas de regular vínculo de professor, servidor ou aluno da Universidade Federal do Paraná. Dentre os fatos até então apurados se detectou a participação de ao menos dois funcionários públicos federais nas fraudes, resultando na prisão cautelar de ambos.
O nome da operação é uma referência ao objetivo central das bolsas concedidas pela unidade, destinada a estudos e pesquisas pelos contemplados.
Os investigados estão sendo levados às sedes da Polícia Federal nas respectivas cidades onde foram localizados a fim de prestarem os esclarecimentos necessários. Quanto aos presos encontrados no estado do Paraná, todos serão trazidos a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, assim como será feito com os presos no Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro que seguirão para as respectivas Superintendências da Polícia Federal.
Representantes da Polícia Federal, Controladoria Geral da União e Tribunal de Contas da União concederão entrevista coletiva de imprensa hoje, às 10h, no auditório da PF, em Curitiba.
CURITIBA
20 (vinte) mandados de busca e apreensão 08 (oito) mandados de condução coercitiva 12 (doze) mandados de prisão temporária
01 (um) mandado de busca e apreensão
01 (um) mandado de prisão temporária
08 (oito) mandados de busca e apreensão
08 (oito) mandados de prisão temporária
01 (um) mandado de busca e apreensão
01 (um) mandado de prisão temporária
01 (um) mandado de busca e apreensão
01 (um) mandado de prisão temporária
01 (um) mandado de busca e apreensão
01 (um) mandado de prisão temporária


ESTADO DO RIO DE JANEIRO
01 (um) mandado de busca e apreensão
01 (um) mandado de prisão temporária


ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
02 (dois) mandados de busca e apreensão
04 (quatro) mandados de prisão temporária
01 (um) mandado de busca e apreensão
01 (um) mandado de prisão temporária
Curitiba-PR., 15 de fevereiro de 2017
cs.srpr@dpf.gov.br
Telefone: (41) 3251-7809
ESTADO DO PARANÁ


ALMIRANTE TAMAQUARÉ
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
ANTONINA
FRANCISCO BELTRÃO
PONTA GROSSA

RIO DE JANEIRO
CAMPO GRANDE
MARACATU
Comunicação Social da Polícia Federal em Curitiba/PR

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

AGRICULTORES COBRAM MAIOR SEGURANÇA NO CAMPO
Encontro entre autoridades e proprietários rurais para debater
o problema aconteceu nesta terça-feira (14) na Câmara de 
Vereadores de Apucarana
O delegado-chefe da 17ª Subdivisão da Polícia Civil do Paraná em Apucarana considera importante a cobrança dos agricultores e lamentou as brechas da legislação penal. Ele lembrou que a cidade tem uma cadeia com capacidade para 96 detentos e abriga 330 presos. Somente hoje oito bandidos foram levados para Londrina para colocar tornozeleiras.Fotos/Profeta
Os proprietários rurais de Apucarana estão preocupados com o aumento de furtos e roubos registrados neste início do ano. Segundo dados da Polícia Civil, somente nesses primeiros dias de 2017, oito ocorrências foram registradas. Investigações apontam que os crimes estão sendo praticados por uma quadrilha cujo líder seria um fugitivo da cadeia de Arapongas. Três criminosos já foram presos e mais oito já estão identificados, sendo que cinco mandados de prisão já foram expedidos.

O assunto foi pauta de uma audiência realizada nesta terça-feira (14/02), nas dependências da Câmara de Vereadores, que contou com a presença de agricultores, do comando das polícias Civil e Militar e de representantes do Executivo e Legislativo Municipal. O prefeito Beto Preto esteve representado pelo Secretário Chefe de Gabinete, Laércio de Morais. Ele explicou que a ideia da reunião surgiu para estabelecer um diálogo direto entre a comunidade rural e as autoridades locais na área de segurança pública. “O Estado é o grande responsável pela segurança pública, mas o Município de Apucarana através do prefeito Beto Preto, pensando na população, está sempre atento exigindo uma atuação forte no combate ao crime. Foi um encontro muito produtivo, pois a comunidade rural teve a oportunidade de expor o problema e ouvir o posicionamento das autoridades de segurança, constatando que as polícias estão atuando. Não tem nada abandonado”, declarou Morais.

O delegado-chefe da 17ª Subdivisão da Polícia Civil do Paraná em Apucarana, Dr. José Aparecido Jacovós, disse que o trabalho policial começou a ser feito tão logo as ocorrências se acentuaram. “Em 2016 não tivemos tantas situações graves em áreas rurais. Um caso aqui outro cá, mas nada que deixasse as pessoas com esta situação de insegurança, mas neste início de ano está sendo diferente. Tivemos oito roubos, sendo dois agora em fevereiro. Contudo, a quadrilha já foi identificada. São oito identificados e três presos, sendo que cinco já temos mandato de prisão e em breve estarão encarcerados”, informou Jacovós.
Ele considerou importante a cobrança dos agricultores e lamentou as brechas da legislação penal. “Se não tivéssemos nenhum roubo na zona rural seria primordial. O ideal é que as pessoas possam fazer suas plantações, produzir riquezas sem ficarem amedrontados que alguém vai chegar em sua propriedade e colocar uma arma na sua cabeça, mas infelizmente nós estamos em um país onde a legislação é muito branda com criminosos. Somente hoje, oito bandidos de alta periculosidade foram levados para Londrina para ser colocadas tornozeleiras. Criminosos que certamente vão voltar a delinqüir. E por que estão sendo colocadas tornozeleiras? Porque temos uma cadeia com capacidade para 96 e hoje temos 330 presos. Todos esses fatores contribuem para que o juiz acabe soltando presos de menor periculosidade, que posteriormente vão cometendo crimes maiores. As questões vão virando uma bola de neve”, desabafou.

O comandante do 10º Batalhão da Polícia Militar do Paraná, em Apucarana, tenente-coronel José Francisco Cardoso, também considerou legítimas as reivindicações dos agricultores. “Temos um controle estatístico diário e temos percebido um aumento das ocorrências não só nas propriedades rurais, mas também na zona urbana tem sido bastante frequente a ação dos marginais. Com as ações que a Polícia Militar tem feito na área urbana, contudo, houve uma migração dos marginais para a zona rural, onde se tem “teoricamente” mais facilidades”, avaliou. Ele anunciou a realização de um cadastramento dos proprietários rurais, nos moldes de um modelo de prevenção ao crime que vem tendo bastante sucesso na região de Jandaia do Sul. “É um experimento de policiamento rural, onde as propriedades são cadastradas com nomes e números telefônicos dos moradores. Sempre que tem uma movimentação diferente os próprios agricultores acionam a Polícia Militar, ou após uma ocorrência, e nós podemos saber o sentido que os marginais tem tomado. Um modelo que tem tido bastante sucesso e vamos trazer para Apucarana, cadastrando inicialmente os agricultores do Correia de Freitas e Pinhalzinho, região onde vem ocorrendo o maior número de furtos e roubos”, comunicou o comandante do 10º BPM. Paralelamente a isso, ele confirmou um trabalho em parceria entre as equipes da P2 da PM e da Furtos e Roubos da PC, para prender os demais integrantes da quadrilha que vem atuando em Apucarana.
Representante da comunidade rural de Correia de Freitas, sugeriu
um trabalho de inteligência policial mais profundo. "Antes de chegar
o veneno, o bandido já está na propriedade esperando o carro da
firma chegar", reclamou Toninho Rola, diácono do distrito.

Em nome da comunidade rural, o diácono do Distrito de Correia de Freitas, Vando Antônio Rola (Toninho Rola), sugeriu um trabalho de inteligência policial mais profundo. “Antes de chegar o veneno, o bandido já está na propriedade esperando o carro da firma chegar. Então, nós não sabemos onde está esta bola de cristal para o marginal saber a hora certa e local. Um trabalho mais profundo da polícia poderia descobrir quem são os mandantes, pois acredito que tem gente grande por traz disto daí”, opinou.

MOREIRA PODE SER MINISTRO, DIZ MELLO.
VETO É SÓ PARA LULA

O ministro Celso de Mello acaba de escrever que a lei não é para todos, mas conforme o juiz e contra quem ela seja manejada.

Ao contrário do seu colega Gilmar Mendes, que proibiu Lula de assumir a Casa Civil de Dilma Rousseff quando nem sequer réu era em qualquer processo, dentro ou fora da Lava Jato. Celso de Mello sacramentou a ide de Moreira Franco ao Ministério de Temer.

A desculpa, que ofende o mínimo princípio da objetividade jurídica é a de que os casos seriam diferentes, pois Moreira ocupava um cargo subalterno no Governo e Lula, não e que Temer estaria “reestruturando o Governo”.

Seria isso, pois as demais razões evocadas por Mello se desmancham no que ele próprio declarou não ver redução no exercício dos direitos políticos:

Assim, uma ação penal sem trânsito em julgado, a 15 rigor, na esfera administrativa, não possui o condão de impactar negativamente na esfera jurídica do réu, até que sua situação seja consolidada pela coisa julgada.
  
Ou seja, se Lula fosse até mais que investigado, manteria os mesmos direitos que lhe negaram e concedem a Moreira.

Num trecho do despacho, um leitor maldoso verá nítida a combinação com a entrevista de Michel Temer, ontem, dizendo que só afastaria ministros se formalmente denunciados na Lava Jato.
“Até em razão de possível escolha de juízo em razão da renúncia, em julgamentos mais recentes, o critério adotado como limite para a modificação da competência tem sido o do término da instrução processual, com a apresentação das alegações finais”.

A alegação de que o foro privilegiado não estaria garantido eternamente para Moreira Franco não valem para Lula?

O Supremo chega mais perto da condição de lodaçal, onde se sentirão à vontade os que lá estão para entrar.

FONTE: TIJOLAÇO
NESSE RITMO CORINTHIANS PRECISARIA DE 96 ANOS PARA PAGAR O ESTÁDIO

A importância de arquibancadas lotadas na Arena Corinthians vai além do apoio ao time em campo. A presença da torcida é fundamental para o pagamento do estádio, já que as verbas de bilheteria são destinadas diretamente para esse fim. Se depender das rendas registradas até aqui em 2017, porém, o clube terá dificuldades.

Partida contra o Santo André rendeu apenas R$ 337 mil ao clube. 
Média que levaria a necessidade de realizar 3.353 jogos para quitar
a dívida apontada por Andrés Sanches de R$ 1,13 bilhão
Depois de terminar 2016 com baixos públicos, o Corinthians anunciou uma série de mudanças para esta temporada, incluindo queda no preço de alguns setores. O problema é que, na derrota para o Santo André, a renda líquida (o que sobrou depois do pagamento de todas as despesas) ficou na casa dos R$ 300 mil, bem abaixo das médias do estádio (e próximo dos resultados do final do ano passado, quando o time já estava em baixa).

No total, a partida levou 18.046 pessoas ao estádio, gerando renda líquida de R$ 337 mil. Considerando o valor que Andrés Sanchez diz que é a dívida atual da Arena - R$ 1,13 bilhão -, seriam necessários 3.353 jogos com essa média de lucro para, enfim, quitar o estádio - no ano passado, o Corinthians chegou até a registrar marca inferior, R$ 282 mil, como contra o Atlético-MG (foram R$ 389 mil contra Fluminense e contra Internacional).

Em uma média de 35 jogos por temporada como mandante, o Corinthians precisaria de 96 anos para pagar sua dívida, bem acima dos 20 conseguidos como prazo no acordo de refinanciamento fechado com a Caixa. A conta, claro, não leva em conta outros ativos do estádio (como camarotes e uma eventual venda dos naming rights), mas também não considera os custos de manutenção - R$ 2,7 mi/mês, segundo a Odebrecht.

Se conseguisse uma média de renda líquida de R$ 1,735 milhão em seus jogos na Arena, como foi o valor arrecadado, por exemplo, no clássico contra o São Paulo no Campeonato Brasileiro de 2016, o Corinthians reduziria, apenas com bilheteria, sua "necessidade" de 3.353 jogos como mandante para 651, ou, aproximadamente, 19 anos.

Naquele clássico, porém, a torcida alvinegra lotou a Arena, com 42.099 pagantes, empolgada com o título nacional e proporcionou uma renda bruta de R$ 2,62 milhões ao clube, mesmo com um ingresso médio a R$ 62 - contra o Santo André, no último sábado, o valor aproximado cobrado nas entradas foi de R$ 44.

O Corinthians volta a jogar em sua Arena nesta quarta-feira, às 19h30 (de Brasília), contra o Novorizontino, pela terceira rodada do Campeonato Paulista. A expectativa de público, contudo, não é alta novamente. Até a tarde da última segunda, dos 20 mil ingressos colocados à venda, apenas 7.450 haviam sido vendidos.

FONTE ESPN
SESSÃO DA CÂMARA
FALA DO DECO CAUSA SURPRESA
Vereador criticou a falta de planejamento nas obras

de recape da Avenida Aviação. Deco foi eleito na base
do prefeito Beto Preto e é um dos maiores defensores
da atual administração


FOTO: ASSESSORIA DE IMPRENSA DA CÂMARA/MESA DIRETORA
A Câmara de Apucarana, realizou nesta segunda-feira (13), a segunda sessão ordinária da atual legislatura e quem esperava discursos exaltados teve que se contentar com a guinada do vereador José Airton Deco de Araújo (PR) durante o seu pronunciamento.  Nem mesmos os vereadores Rodolfo Mota (PSD) e professor Edson (PPS), autores dos projetos estacionados nas comissões à espera de supostos parecer jurídico, foi capaz de mudar o tom dos pronunciamentos.

A surpresa ficou por conta da fala do vereador Deco. Eleito na base do prefeito Beto Preto e um dos maiores defensores da administração, o vereador deu uma guinada no discurso e criticou a forma que está sendo executado o recape na Avenida Aviação. Segundo ele, a obra foi mal planejada. Deco disse ainda que moradores andam comentando que o recape está acontecendo em frente sua residência mas se esquecem que ali se localiza o posto de combustível do vice-prefeito.

MOTA FALA DE TRANSPARÊNCIA

Rodolfo Mota fala em transparência, elogia colegas e diz que é gratificante poder chegar na tribuna da Casa e encontrar pessoas comprometidas com a transparência.
No final da fala, comentou sobre o projeto em trâmite na Casa. Justificou que o projeto está na procuradoria jurídica aguardando parecer. Se reservou no direito de não comentá-lo e diz que vai fazê-lo nas próximas sessões. 

Momento antes da sessão, num grupo fechado de WhatsApp o vereador, por conta da repercussão nas mídias sociais envolvendo seu projeto, esclareceu agradecendo as manifestações e disse que o projeto segue seu trâmite normal dentro daquilo que prevê o regimento interno. Segundo ele é prerrogativa da comissão de Constituição pedir parecer jurídico antes de emitir seu próprio parecer. “Fico feliz por saber que estão acompanhando, mas quero tranquilizar a todos...Não há qualquer força oculta ou manipulação na tramitação do projeto, do contrário, seria o primeiro a dizer isso”, explicou o vereador.

PARQUE DAS AVES VEIO À BAILA

O vereador professor Edson (PPS) mostrou indignação com fechamento do Parque das Aves em Apucarana. Para ele, o espaço foi ponto positivo para a cidade. As visitas eram constantes com escolas de outras cidades produziam trabalhos na área do meio ambiente e que os estabelecimentos de ensino locais estavam sempre presentes no bosque interagindo com os animais.

GENTIL ABORDA SEGURANÇA

O vereador Gentil Pereira (PV) ocupou a Tribuna para abordar a Segurança Pública e disse que foi procurado por um grupo de produtores rurais da região do Pinhalzinho, Contorno e Caixa São Pedro. Durante sua fala Gentil foi interrompido pelo presidente Mauro Bertoli que acrescentou que o grupo de produtores rurais foram assaltados e que já tem reunião com autoridades, agendada para hoje às 14 horas. Bertoli não disse o local do encontro.

FPM DO COMEÇO DO ANO REGISTRA CRESCIMENTO 
ACIMA DA INFLAÇÃO
Incide apurado entre janeiro e fevereiro foi 4,10% maior que o mesmo período de 2016 já descontada a inflação.
O valor do 1º decêndio de fevereiro repassado no dia 10
às prefeituras teve aumento real de 2,73%
Foi creditado na última sexta-feira (10), nas contas das prefeituras brasileiras, o repasse do FPM referente ao 1º decêndio do mês de fevereiro de 2017 que será de R$ 5.358.961.502,33, já descontada a retenção do FUNDEB. Em valores brutos, isto é, incluindo a retenção do FUNDEB, o montante é de R$ 6.698.701.877,91. De acordo com a série histórica do FPM, esse 1º decêndio de fevereiro de 2017, comparado ao mesmo período de 2016, teve um crescimento de 7,68% em termos nominais, ou seja, comparando os valores sem considerar os efeitos da inflação.

Quando se considera o real valor dos repasses, levando em conta as consequências da inflação, o decêndio apresenta um expressivo crescimento de 2,73%.

Tendo em consideração o valor real total repassado aos municípios em janeiro e fevereiro de 2017, pode-se verificar um crescimento de 4,10% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A principal fonte de renda dos municípios, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), oscila ao longo do ano, podendo haver mudanças, como a queda na venda de automóveis reduz a arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), assim como o aumento da taxa de desemprego provoca uma queda na arrecadação do Imposto sobre a Renda (IR).

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) ressalta que conforme o esperado, com base em uma análise histórica, o repasse referente ao primeiro decêndio do FPM em fevereiro representa uma entrada elevada de recursos nas contas municipais. No mês de fevereiro, especialmente registra-se um repasse elevado de recursos, fruto da arrecadação de impostos provenientes das datas comemorativas do final do ano. No entanto, a CNM solicita que os gestores municipais se antecipem e planejem seu orçamento, pois o mês de março que conhecido por registrar uma queda nos valores repassados.

Londrina e Maringá com coeficiente de 8% tiveram creditado na sexta-feira (10), em suas respectivas contas, o valor individual de R$ 5,2 milhões, contra R$ 4,8 creditados no ano passado. Já Apucarana com coeficiente de 3,6%, recebeu R$ 3,6 milhões, valor R$ 255 mil superior ao recebido em 2016. Arapongas, com coeficiente de 3,4% registrou crédito de R$ 3,4 milhões no dia 10 contra R$ 3 milhões em 2016.

DO BLOG PÉ VERMELHO COM INFORMAÇÕES DA CNM

PROPOSTA REDUZ IPI PARA CONSUMIDOR QUE ENTREGAR CARRO PARA DESMANCHE

Segundo o parlamentar o objetivo é retirar das ruas veículos antigos que geram
altos custos de manutenção
Proposta (PL 6167/16) do deputado Nelson Padovani (PSDB) em análise na Câmara dos Deputados reduz em 60% o Imposto de Produtos Industrializados (IPI) incidente sobre veículos automotores novos, incluindo carros, caminhões, motocicletas, tratores e colheitadeiras. Padovani argumenta que o objetivo é retirar das ruas veículos antigos poluentes e que geram altos custos de manutenção.
Para ter acesso ao benefício fiscal, no entanto, o comprador se obriga a entregar à concessionária vendedora outro veículo similar com mais de 17 anos de registro de fabricação, para fins de desmanche. O veículo entregue deverá estar devidamente registrado no Departamento de Trânsito no nome do comprador há pelo menos um ano e estar com taxas e impostos em dia.
 “Teremos um aumento significativo da demanda por veículos novos, o que compensa o que deixará de ser arrecadado com a redução do IPI”, prevê Padovani. “Além disso, haverá aumento na arrecadação de IPVA para estados e municípios e no volume de empregos a serem gerados na cadeia produtiva - com a retomada do crescimento da indústria automobilística”, completa.
Ainda de acordo com o projeto, o veículo entregue à concessionária terá seu registro baixado junto ao Departamento de Trânsito, não podendo ser vendido a um terceiro. Após a baixa no sistema, o veículo será considerado “sucata” e deverá ser destinado à reciclagem industrial no prazo máximo de 90 dias.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; de Viação e Transportes; de Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.
AGÊNCIA CÂMARA