segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

LULA E A PESQUISA QUE A ELITE NÃO ENTENDE: O “BOTA O RETRATO DO VELHO OUTRA VEZ”

Para o diretor da Ideia Inteligência, Maurício Moura, a boa lembrança do governo Lula na área econômica será numa
disputa presidencial em 2018
A edição de hoje do Valor (aqui, para assinantes) tem um interessante relato sobre uma pesquisa qualitativa feita com eleitores de Lula – e não do PT – das classes C e D de regiões periféricas de São Paulo, de 25 a 55 anos. O jornal contratou a empresa Ideia Inteligência para saber como, apesar de todo o bombardeio da mídia e do Judiciário, Lula segue cada vez mais favorito nas pesquisas.
E o próprio jornal escolheu a palavra que define o sentimento generalizado no grupo pesquisado: “saudades”.

” Eleitores não ideológicos que estariam dispostos a guiar a escolha baseados em boas lembranças daquele governo. Lembranças associadas, principalmente, a aspectos econômicos. (…) No grupo em que só um disse não ter apoiado o impeachment de Dilma, a figura política de Lula foi reverenciada. A discussão em torno de seu nome, conforme assinalam os pesquisadores, é embalada por “forte apelo emocional”, movida por um sentimento de gratidão extrema, ligada à sensação de boa situação financeira (…) que marcou os governos Lula na memória dos entrevistados” (…) Um dos aspectos mais destacados pelos participantes foi o do trabalho, realçado várias vezes durante a sessão. “Havia um equilíbrio entre as coisas, a taxa de desemprego era muito baixa. No governo dele eu arrumava emprego fácil, mesmo sendo menor de idade”, afirmou um dos participantes. “Antes eu escolhia a empresa que eu queria trabalhar”, completou outro. “Era um governo que todo mundo gostava, você não via ninguém fazer baderna”, resumiu mais um. “Só quem não gostou da administração dele foi o pessoal da classe A. Muita gente começou a ter opção e salário melhor e parou de se sujeitar para os patrões.”
No jornal, o diretor da Ideia Inteligência, Mauricio Moura, diz que a boa lembrança do governo Lula na área econômica será numa disputa presidencial em 2018.
“As pessoas reconhecem que a vida era melhor quando ele era presidente”, diz. “E gratidão parece ser uma coisa muito forte nesse grupo.”
Ao contrário do que se revela em parte da classe média e, sobretudo na elite política, sempre disposta a mudar de lado às conveniências de momento.
Aos que são pretensiosos, que gostam de dizer ao povo como deve se comportar e fazer suas escolas políticas, aos que não conseguem entender como a marchinha do “Bota o retrato do velho outra vez/bota no mesmo lugar” refletia a compreensão da massa de que Getúlio significava direitos, fica advertência para atendar ao processo de formação da consciência do povão.
Mesmo submetido a um massacre de mídia, mesmo doutrinado por um discurso moralista hipócrita, mesmo não podendo contar com uma esquerda que mergulhe em seu universo e o politize, ele sabe onde estão seus interesses, a sua defesa.
O terreno de Lula é a discussão dos direitos sociais, da retomada econômica, do emprego, da moradia, do consumo popular. E da autoridade que lhe dá ter governado com estas prioridades.
Se não atentarmos a isso, ficamos igual às eleições municipais, onde os votos do Freixo não atravessaram o túnel ou a São Paulo, onde Haddad não chegou a Parelheiros.

POR FERNANDO BRITO DO TIJOLAÇO
COM INVESTIDOR SECRETO, FILME SOBRE A LAVA JATO
CUSTARÁ R$ 15 MILHÕES

A superprodução Polícia Federal – A lei é para todos deve chegar aos cinemas de todo o Brasil em julho deste ano. O Filme que contará a história da Operação Lava Jato vai custar mais de R$15 milhões, e diferente do que costuma acontecer no mercado cinematográfico, o investidor não será revelado. 

Cena do final do filme com Ary Fontoura e Antonio Calloni 
que interpretam Lula e o delegado Igor Romário de Paula

O diretor Marcelo Antunez jura que a história, contada a partir do ponto dos investigadores da PF, será “imparcial” e busca fazer um registro do início da Operação Lava Jato até o dia em que Lula foi retirado de casa por agentes federais para ser levado a prestar depoimento. 


A superprodução que contará com a participação de atores globais, entre eles Ary Fontoura no papel de Lula, custará R$15 milhões e não teve a identidade dos investidores revelada. Segundo o diretor, foi para “protege-los” deste “Fla-Flu” que virou o país. 



A delegada da PF Erika Marena, nascida em Apucarana
será interpretada pela atriz Flávia Alessandra
Houve boatos de que a prisão de Eike Batista, em janeiro deste ano, teria paralisado os trabalhos no set, o que levou a crer que ele seria o “banco” por trás da obra, mas o diretor nega veementemente: “ele nunca chegou nem perto do filme” e orgulha-se em dizer que a obra não tem um centavo do dinheiro público. 



Alguns atores envolvidos no elenco já foram divulgados. Além de Ary Fontoura, Marcelo Serrado interpretará o juiz Sérgio Moro, Flávia Alessandra dá vida à delegada Erika Marena e Antonio Calloni será o delegado Igor Romário de Paula, um dos mais destacados da operação. Boa parte da estrutura do set, como aviões, helicópteros, armas, carros e uniformes foram cedidos pela Polícia Federal. 



DAS AGÊNCIAS
PATRIMÔNIO DE “DECO” AUMENTA QUASE QUATRO VEZES EM QUATRO ANOS E O DE MAURO BERTOLI NÃO SOFRE MODIFICAÇÃO DESDE 2008

A lista de bens fornecida à justiça eleitoral pelo vereador passou de R$ 138 mil em 2012 para R$ 520 mil em 2016. Já a lista de Bertoli é a mesma desde 2008 com uma cota parte de empresa no valor de R$ 47,5 mil.
Chama atenção a ausência de automóveis nas listas fornecidas ao TSE já que ambos circulam pela cidade em carros de luxo.



Deco comandou a Câmara por duas oportunidades: 2013/2014 e 2015/2016
O “Pé Vermelho”, buscou dados disponíveis no TSE à partir da eleição de 2008 e colheu informações dando conta que o patrimônio do vereador José Airton “Deco” de Araújo (PR) aumentou 377%, quase quatro vezes entre 2012 e 2016 enquanto o patrimônio do vereador Mauro Bertoli (DEM) não sofreu modificação desde 2008.

Deco está no seu quarto mandato de vereador tendo sido eleito pela primeira vez em 2004 pelo extinto PL, com 868 votos. Já Mauro Bertoli se elegeu pela primeira vez no ano de 2000 pelo extinto PFL com 898 votos e cumpre seu quinto mandato.

Em 2008, quando Deco se reelegeu pela primeira vez, a lista de bens fornecida à justiça eleitoral apresentou uma casa na Rua Bygton no valor de R$ 35 mil e dois galpões de 300² no valor de R$ 60 mil, acumulando R$ 95 mil. 

Em 2012, a lista revelou um ônibus Mercedes Bens- 1620 ano 1998, no valor de R$ 15 mil, uma residência mista de 160 m² de R$ 43 mil e galpão de 300² de R$ 80 mil, totalizando um patrimônio de R$ 138 mil.

Em 2016, a quantia informada foi R$ 520 mil, proveniente de sobrado de R$ 250 mil, lote de terras de R$ 70 mil e barracão de R$ 200 mil. O volume de bens informado à justiça eleitoral somou R$ 520 mil.

PATRIMÔNIO DE BERTOLI É O MESMO DE 2008

Bertoli está no quinto mandato e exerce a presidência pela 2ª vez
Ao contrário do patrimônio de Deco, o de Mauro Bertoli (DEM) não sofreu modificação desde 2008, período apurado pelo blog. Naquela ocasião Bertoli declarou à justiça um patrimônio de R$ 47,5 mil, proveniente de cota parte da empresa M. Bertoli e Cia Ltda. 

Na época o candidato gastou cerca de 14% do patrimônio (R$ 6,6) mil para se reeleger.

Em 2012, a lista de bens apresentada não revelou nenhuma alteração e na prestação de contas não apareceu gastos com a campanha.

Agora, nas eleições de 2016, Mauro Bertoli gastou R$ 48 mil na campanha, mas arrecadou R$ 61 mil, receita gerada por doadores, entre eles Manoel Luis Bertoli, que destinou R$ 9,2 mil à campanha. Seu patrimônio no entanto se manteve inalterado, mostrando os mesmos R$ 47,5 mil da cota da empresa.

Chama a atenção a ausência de automóveis na lista de bens fornecidas ao TSE, já que ambos circulam pela cidade em carros de luxo.   
MOTIM NA PF? DELEGADOS QUEREM TIRAR DIRETOR, A
PRETEXTO DA LAVA JATO


O Estadão anuncia hoje que um grupo de delegados federais quer tirar seu Leonardo Daiello do comando da Polícia Federal.

Policiais exigirem a saída de seu comando e ainda por cima indicar quem deve ocupa-lo, em outras palavras, é uma atitude  semelhante a motim.

O delegado Daiello, que ocupava o posto dentro dos ingênuos critérios do “republicanismo” do Governo Dilma, foi quem montou a equipe policial – inclusive seu núcleo abertamente aecista – que trabalhou- e vazou seletivamente – as informações da lava Jato.

Se Daiello passou agora, como dizem os policiais, a afastar os policiais do caso, a razão deve ser procurada, óbvio, não nele, mas no que mudou acima dele.

O presidente da associação dos delegados federais, Carlos Eduardo Sobral, diz que ““há um sentimento na corporação de que a Lava Jato está chegando ao fim”.

Será que não ocorre ao Dr. Sobral a razão disso?

Será que não lhe passa pela cabeça que enquanto tivemos uma presidente honesta – embora crédula demais no profissionalismo da instituição – a PF teve toda a liberdade e apoio para trabalhar?

A PF pode chorar quantas lágrimas quiser. A demora da escolha do ministro da Justiça deve-se a encontrar alguém com a disposição (para isso há muitos) e os meios (para isto, poucos) de transformar a Lava Jato, como disse hoje José Roberto de Toledo, em esguicho.”

Será que a nossa “Federal”, tão bem informada sobre tudo, achou que um governo onde pululam propineiros ia deixar que a sangria não fosse estancada?

Nada, a disputa aí é de poder corporativo, podem escrever.

Polícia Federal e, não duvidem, Ministério Público vão voltar à condição que tinham até o Governo FHC. Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Com informações de Fernando Brito do Tijolaço


HOMEM SUSPEITO DE LIDERAR QUADRILHA INTERNACIONAL DE TRÁFICO É PRESO NO PR

Foto: Divulgação/PRF
Prisão foi realizada na noite de domingo (12), em Guaíra, na região oeste. 
Homem já tinha sido preso em uma operação da PF em março de 2014.


Um homem suspeito de liderar uma quadrilha internacional de tráfico de drogas foi preso por volta das 23h de domingo (12) em Guaíra, no oeste do Paraná. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o preso era o responsável por transportar, por via marítima, toneladas de cocaína da América do Sul para a Europa. O nome dele não foi divulgado pelos policiais.
O suspeito transitava em uma caminhonete pela 163 e foi preso em frente a uma unidade operacional da PRF. Ele tinha um mandado de prisão por tráfico de drogas.

Ainda conforme os policiais, o homem foi um dos presos da Operação Oversea, deflagrada em março de 2014 pela Polícia Federal (PF), em Santos, no litoral de São Paulo.
À época, a ação apreendeu 3,7 toneladas de cocaína no Porto de Santos que estavam prontas para serem levadas para a Europa.
Passageiro suspeito de estupro 
O passageiro da caminhonete também foi preso. Ele apresentou documentos falsos e estava foragido da polícia suspeito de ter espancado a namorada até a morte em Ribeirão Preto, em São Paulo, em junho do ano passado, por ciúmes.

Os dois homens foram encaminhados para a carceragem da Polícia Federal em Guaíra.
G1 PARANÁ







ACIDENTE MATA CALOURA EM AGRONOMIA DE MAUÁ DA SERRA

Veículo Celta conduzido pela estudante
Imagem recente da jovem formanda


Um acidente ocorrido por volta das 7h30 deste domingo (12), na PR 445, próximo ao distrito de Irerê, entre Londrina e Tamarana, tirou a vida da caloura em agronomia Fernanda Ferreira, de 27 anos.

A jovem estudante da Universidade Filadélfia (Unifil) havia colado grau na noite de sábado (11), no Moringão, em Londrina. A festa de formatura ocorreu no fim de semana anterior.

As informações levantadas pelo Corpo de Bombeiros indicam que a jovem trafegava na rodovia, sentido Mauá da Serra, onde residia, quando perdeu o controle do veículo que ocupava, avançando para a pista contrária e batendo de frente com caminhão que levava uréia para Cambé.

A causa apontada nesta informação, não foi confirmada pela Polícia Rodoviária, que afirmou que estes detalhes serão melhor apurados.

Em uma de suas recentes postagem, ela escreveu: “Uhu!!! Parabéns pra mim. Depois de cinco anos essa caminhada chegou ao fim e meu grande baile de formatura aconteceu! Engenheira Agrônoma"!

domingo, 12 de fevereiro de 2017

ADVOGADO DO ATLÉTICO E EX-VICE DO COXA, DOMINGOS MORO É ENCONTRADO MORTO NO RJ

Advogado foi vice do Coxa na gestão de Giovani Gionédis
O advogado Domingos Moro, 57 anos, foi encontrado morto no seu apartamento no Rio de Janeiro. Domingos Moro trabalhava como advogado do Atlético Paranaense na Justiça Desportiva. Em 2003 e 2004, foi vice-presidente de futebol do Coritiba, na gestão do presidente Giovani Gionédis.
O sepultamento será segunda-feira (dia 13) no Rio de Janeiro, às 14 horas, no cemitério São João Batista, em Botafogo.
Segundo o jornalista esportivo Wellington Campos, que mora no Rio de Janeiro, Domingos Moro foi encontrado morto nesse domingo no seu apartamento em Copacabana. Ainda segundo o repórter da rádio Itatiaia, a morte súbita ocorreu na sexta-feira ao lado do computador.
O Atlético divulgou nota de falecimento. "O Clube Atlético Paranaense comunica, com pesar, o falecimento do Dr. Domingos Moro, no Rio de Janeiro (RJ), aos 57 anos. Reconhecido na justiça desportiva brasileira, Moro defendeu o Clube com maestria, inúmeras vezes, nos tribunais. Foi um admirável exemplo de ética e profissionalismo. Além da atuação em julgamentos, Domingos Moro ministrou palestras aos jogadores e profissionais do Atlético Paranaense em diversas oportunidades, passando a expertise na área para quem está diretamente envolvido com o futebol. O Clube Atlético Paranaense presta condolências a todos os amigos e familiares de Domingos Moro", publicou o clube, no site oficial.
O Coritiba se manifestou pelo Twitter. “Com muito pesar o Coritiba lamenta o falecimento do Dr. Domingos Moro. Nossos sentimentos para todos parentes e amigos", escreveu a rede social do clube. "Ele era conselheiro vitalício e também já foi vice-presidente do Coxa. Um grande torcedor do Coritiba", completou.
BEM PARANÁ
CONTRA RED BULL, SANTOS QUER MANTER SÉRIE INVICTA E BOM RETROSPECTO DE MANHÃ

Vitor Bueno tem presença confirmada logo mais no Pacaembu
Além de conquistar a segunda vitória seguida e ainda manter a liderança do grupo D do Campeonato Paulista, o Santos encara o Red Bull Brasil, neste domingo, às 11h (de Brasília), no Pacaembu, para manter outras marcas importantes da equipe comandada pelo técnico Dorival Júnior.
A principal delas é a invencibilidade no estádio paulistano. Inicialmente, o duelo contra o Toro Loko seria realizado no Moisés Lucarelli, em Campinas. Porém, a pedido da diretoria do time mandante, o jogo foi alterado para o Pacaembu, chamado de ‘segunda casa’ pelo santistas. E os números comprovam o carinhoso apelido.
Isso porque desde abril de 2014, o alvinegro não é derrotado no Paulo Machado de Carvalho. Ao todo, são 16 vitórias consecutivas no estádio. O último revés foi na primeira partida da final do Paulistão de 2014, contra o Ituano. A equipe do interior venceu por 1 a 0 e depois conquistou o título nos pênaltis, mesmo perdendo no duelo de volta.
“Vamos ter o apoio da torcida no Pacaembu, onde o retrospecto é bom. Expectativa é de mais um grande jogo. Mas não tem partida fácil no Campeonato Paulista. As equipes do interior se preparam antes e vamos encontrar dificuldades”, explicou o meia Vitor Bueno.
Além do Red Bull Brasil, o Santos terá um outro grande adversário no duelo deste domingo: o forte calor. A previsão é de que o embate aconteça com cerca de 30ºC. Porém, se depender do retrospecto do clube jogando às 11 horas da manhã, a temperatura não será problema. Em 2016, foram quatro vitórias e apenas duas derrotas jogando no horário.
O último revés atuando às 11h foi contra o Figueirense, no último Brasileirão. Na partida, que aconteceu na Vila Belmiro e marcou a despedida de Gabigol, vendido para a Inter de Milão, o Peixe acabou perdendo por 1 a 0, com gol marcado pelo atacante Rafael Moura.
“É um horário que ninguém gosta de jogar. Para o futebol em si é ruim. Mas estaremos em campo com o nosso melhor, em busca do melhor resultado. Tentando nos aproximar do rendimento da primeira apresentação”, afirmou o técnico Dorival Júnior.

GLEISI: “ESCOLHA DE MORAES É ESCANDALOSA, 
UM DEBOCHE”

A nova líder do PT no Senado, Gleisi Hoffmann, chega ao cargo que confessa ter sempre ambicionado numa hora difícil para seu partido, que voltou à oposição após governar o país por mais de 13 anos e agora enfrenta um governo impopular na sociedade, mas sustentado por uma maioria avassaladora no Congresso. Ex-ministra-chefe da Casa Civil de Dilma, integrante da ala mais combativa do partido, ela lutou como uma leoa contra o golpe do impeachment e foi contra a participação do PT na Mesa diretora de maioria governista. Nesta entrevista ao 247, ela diz que o PT “combaterá incansavelmente o governo ilegítimo e fruto de um golpe”, promete resistência e combate às reformas previdenciária e tributária e avisa: “Soubemos governar e sabemos fazer oposição. Vamos cumprir este papel com muita garra e disposição”.
Na sexta-feira já não restavam senadores em Brasília, mas Gleisi, com o gás de estreante, teve seu primeiro encontro com a equipe da liderança do PT no Senado, que terminou com um café da manhã tardio e um bolo pelos 37 anos do PT. Ganhou flores e louvores feministas – ela é a primeira líder mulher desde 2009, quando Ideli Salvati deixou o cargo – e conheceu os colaboradores, procurando saber o que faz cada um.  Marcou reuniões e solicitou providências. Tais Ladeira, coordenadora de comunicação social, apresentou o novo portal da liderança na Internet, agora mais interativo e multimídia.

Segue a entrevista da senadora:
Como será o PT sob sua liderança, agora na oposição e enfrentando uma maioria governista que atua como rolo compressor no processo legislativo?
Primeiramente quero dizer que para mim é uma felicidade muito grande liderar a bancada do PT no Senado. Penso nisso desde o início do meu mandato, mas ainda não era minha hora. Depois fui para a Casa Civil, retornei ao Senado e agora assumo a liderança com muita alegria. É uma honra liderar esta bancada, que tem feito história em nosso partido e no Parlamento, numa hora de grandes desafios. Devemos nos firmar como oposição sistemática, denunciadora, mas propositiva. O PT já governou este país, tem experiência em formular e gerir políticas públicas bem sucedidas, acumulou conhecimento sobre os problemas e as soluções necessárias à economia, produziu avanços inegáveis no campo social, deixou um legado de projetos importantes na infraestrutura e tem um diagnóstico claro sobre a crise que o país enfrenta. Nós vamos combater incansavelmente este um governo ilegítimo, fruto de um golpe, um governo impopular que vem levando o Brasil a uma situação de terra arrasada em todos os campos. Vamos criticar, vamos denunciar, mas sempre mostrando à população que existem alternativas, que é possível tirar a economia desta estagnação e que não podemos permitir a retirada de direitos, através das reformas previdenciária e trabalhista. Elas ameaçam direitos conquistados pelo povo brasileiro, com muita luta, desde a criação da CLT, passando pela Constituição de 1988 e pelos governos Dilma e Lula. O PT vai ter um papel importante nesta legislatura, denunciando tudo isso e apresentando soluções. 
A senhora acredita que haverá resistência popular às reformas?
Certamente, o povo brasileiro não aceitará passivamente este esbulho de seus direitos. O PT e sua bancada serão a voz dos movimentos sociais e dos trabalhadores dentro do Senado da República. Temos que trazer para cá as reivindicações da sociedade brasileira e garantir que a voz das ruas ecoe neste Senado. Este é o nosso papel agora. Soubemos governar e sabemos fazer oposição. Vamos cumprir este papel com muita disposição de luta.
Barrar as reformas previdenciária e trabalhista é a grande prioridade da bancada?
Sim, sem dúvida esta é a prioridade absoluta, pois estas reformas representam grandes ameaças e retrocessos para a maioria dos brasileiros. Levamos 500 anos para ter um sistema de seguridade que estabeleceu na Constituição, como direitos universais, a saúde, a assistência social e a previdência. E agora, passados apenas 30 anos, já querem desmontar tudo isso. Os que estão governando este país, com apoio da maioria deste Congresso, estão olhando para os interesses da elite, do sistema financeiro, do grande empresariado. Não estão pensando no povo pobre. Ao propor estas reformas, o governo ilegítimo de Temer trata as pessoas como números nas estatísticas. Eles não conhecem o Brasil, não sabem como vivem os brasileiros, não conhecem as dificuldades que os mais pobres enfrentam. Então vamos resistir às reformas trabalhista e previdenciária e tenho certeza de que o povo brasileiro vai se mobilizar em defesa destas conquistas.  Nenhum direito a menos, esta é a palavra de ordem.
A senhora foi contrária à participação do PT na Mesa diretora, sustentando que os petistas não poderiam voltar em golpistas. Como líder, a senhora poderá dialogar com o governo sobre temas de interesse do país, como medidas para a retomada do crescimento?
Depende muito do que venham a propor, a oferecer ao Brasil. Com as propostas e medidas que já apresentaram, não temos como concordar. Esta semana a equipe econômica do governo, e também aqui os senadores governistas festejaram muito a queda da inflação em janeiro. De fato caiu, foi o menor índice de um janeiro na série histórica. Mas o que isso significa? Qual foi o preço deste indicador? A inflação caiu por conta da recessão, não da ligeira queda nos juros ou de qualquer outra iniciativa. Estão matando o paciente para curar a doença. A inflação caiu porque as pessoas não têm emprego, não têm renda, não podem comprar, a economia não gira. Então quem vende tem que baixar o preço. Enquanto a política for esta, não temos como dialogar. Não temos o que conversar sobre a reforma da Previdência e a reforma trabalhista, que retirando direitos não irão resolver a questão fiscal nem tornar o empresário brasileiro mais competitivo. Nós precisamos de uma política econômica que seja voltada para a recuperação da economia e aí vejo duas coisas como importantes. Primeiro, enfrentar o problema dos juros. Não podemos continuar com esta taxa Selic estratosférica. Caiu muito pouco e o ritmo de queda vem sendo muito lento. Enquanto a Selic remunerar títulos públicos nós não vamos conseguir baixar juros no Brasil. Os aplicadores conseguem uma remuneração de 13%, que é um retorno maior que o propiciado por qualquer outro investimento. Então, aplicam em títulos públicos, é seguro, é garantido. Todos querem isso: aplicadores individuais, bancos, fundos de pensão... Com isso, o dinheiro é subtraído da economia produtiva e injetado na engrenagem financeira. Então a Selic não pode ficar no patamar atual e os títulos públicos não podem continuar indexados a ela. Esta seria uma grande medida para sairmos da crise. Em segundo lugar, precisamos injetar dinheiro na economia. As empresas não estão colocando porque estão inseguras com este governo ilegítimo. Como vem dizendo o presidente Lula, a confiança só voltará com um governo eleito pelo povo. AS famílias também não colocam dinheiro na economia porque perderam renda e empregos. Então, quem vai colocar? Teria que ser o Estado, mas o que vemos é o BNDES devolvendo R$ 100 bilhões para o Tesouro Nacional, um dinheiro que poderia ter sido utilizado para oferecer crédito a grandes, pequenas e médias empresas, contribuindo para o aquecimento da economia. Os programas sociais, que funcionam como dinamizadores das economias locais, especialmente no interior, também estão sendo cortados. Uma medida importante seria aumentar o número de parcelas do seguro-desemprego no momento em que temos 12 milhões de desempregados. A lei permite isso, aliás. Seria uma forma de garantir alguma renda às pessoas que estão impedidas de consumir. Lula fez isso na crise de 2008/2009 e deu resultados. Garantiu o crescimento real do salário-mínimo mesmo com o PIB caindo, uma medida que alcança não só trabalhadores, mas também aposentados, e isso ampliou o volume de recursos em circulação. É preciso aumentar o valor do Bolsa Família e dinamizar a faixa 1 do Minha Casa Minha Vida. Não a faixa 3, para os de maior renda. O dilema é este. Ou injetamos dinheiro na população ou não levantaremos a economia.
Como estas medidas que a senhora sugere vão na contramão do que pensa e vem fazendo o governo, não há clima para dialogar...
É isso. Afora o fato de terem dado um golpe, violado a Constituição, depondo uma presidente eleita que não cometeu crime de responsabilidade, eles não têm qualquer interesse em negociar ou dialogar. A coalizão reunida para dar o golpe agora funciona como rolo compressor para aprovar a agenda neoliberal e regressiva que está em curso.
O PT tem sido cobrado a combater energicamente esta indicação do ex-ministro da Justiça Alexandre de Moraes para o STF. Como vai ser a atuação da bancada?
Podem esperar do PT um combate renhido a esta indicação, que já parte de um vício de origem. Como pode um governo ilegítimo indicar um ministro para o Supremo Tribunal Federal? E depois, os questionamentos são muitos. Não porque ele tenha filiação partidária. Outros ministros também tiveram, antes da serem indicados. Mas no momento em que vivemos, de crise nas instituições, crise política, insegurança jurídica, uma operação como a Lava Jato em curso, dezenas de figuras do governo delatadas, e sabendo que o ocupante desta vaga será o revisor dos processos da Lava Jato em plenário, esta escolha de alguém tão comprometido é escandalosa, é um deboche que nós, do PT, e todos os senadores do bloco da oposição, iremos combater frontalmente na Comissão de Constituição e Justiça.
A senhora esteve com o ex-presidente Lula nesta quinta-feira, na missa de sétimo dia da morte de dona Marisa Letícia. O PT pensava lançar a candidatura dele a presidente ainda neste primeiro semestre do ano. Com este revés pessoal que ele sofreu, os planos e o calendário mudam?
O Lula é uma pessoa muito forte. Sem dúvida a morte de dona Marisa foi um duro golpe para ele. No final da missa ele fez uma fala muito emocionante, chorou muito, foi muito tocante. Mas ele é um ser político, tem a política no sangue, sabe que pode contribuir com o país e está triste por ver a destruição de tudo o que foi construído no governo dele e no de Dilma. Não tenho dúvida de que ele vai retirar muita energia desta dor que está vivendo e será nosso candidato a presidente.
O lançamento será no congresso partidário de junho?
Não sei. Eu pessoalmente defendo que seja. Lula vem aí. 
BRASIL 247
ACIDENTE EM APUCARANA TIRA A VIDA 
DE SOLDADO DA PM



Um acidente ocorrido por volta das 19 horas deste sábado (11), na Estrada do Barreiro próximo ao Parque da Redenção em Apucarana, tirou a vida do soldado Maycon Coutinho de 34 anos, da Policia Militar do Paraná.

Coutinho estava retornando de uma pescaria juntamente com soldados Gonçalves e Grigoleto, quando o veículo em que ele conduzia, um GM Tracker, ano 2008, placas NJL 0570 de Mandaguari (PR) tombou.

O PM foi ejetado batendo violentamente a cabeça contra uma pedra entrando em óbito no local. Maycon Coutinho era casado, morava em Mandaguari e atualmente estava no grupo ROTAM daquela cidade.

Coutinho já fez parte da RPA e CHOQUE de Maringá. Os outros dois policiais não sofreram ferimentos.

Procissão da padroeira Nossa Senhora de Lourdes
reúne fiéis em Apucarana

A procissão em comemoração alusiva ao dia da padroeira Nossa Senhora de Lourdes, ocorrida ontem, em Apucarana, reuniu fiéis em giro próximo da Catedral.

A programação religiosa teve início às 10 horas com a missa em consagração às crianças de nossa senhora.

À noite, missa solene na catedral seguida da procissão luminosa presidida pelo bispo Dom Celso Antônio Marchiori.

De acordo com monsenhor Roberto Carrara, Nossa Senhora de Lourdes se tornou padroeira de Apucarana, na mesma data em que foi rezada a primeira santa missa na cidade, em 1937.

Ele explica que o celebrante não tinha nenhuma imagem para colocar no altar e indagou para a população se alguém tinha um objeto religioso para emprestar.

“Foi então que o pioneiro José de Oliveira Rosa trouxe um quadro de Nossa Senhora de Lourdes e por conta deste dia ela se tornou padroeira de Apucarana, cedendo também o nome à igreja", acrescentou.
BRASIL SÓ EMPATA COM A COLÔMBIA E FICA FORA DO MUNDIAL SUB-20

Seleção de Rogério Micale falha na busca pelo único objetivo restante no Sul-Americano, não consegue furar a defesa colombiana e vê Argentina ficar com a última vaga da Copa do Mundo



Técnico  Rogério Micale não conseguiu fazer o time jogar
A impressão que fica é que faltou mais técnica do que qualquer tipo de espírito de luta. Porque seria injusto dizer que os meninos da seleção brasileira não tentaram vencer a Colômbia - já eliminada, por sinal. Pelo contrário, lutaram até o fim. Se entregaram. Mas é evidente que o time comandado por Rogério Micale tropeçou nas próprias pernas não apenas neste sábado, mas ao longo de todo o Sul-Americano sub-20 realizado no Equador. O resultado: assim como em 1979 e 2013, a seleção brasileira está fora da Copa do Mundo da categoria. No estádio Olímpico Atahualpa, a equipe falhou na tentativa de furar o bloqueio colombiano, parou no travessão e empatou em 0 a 0. Mas o único resultado que prestava era a vitória. 

O Brasil entrou em campo na noite deste sábado sabendo que precisava vencer. Isso porque, mais cedo, a seleção argentina havia derrotado a Venezuela por 2 a 0 e assumido a quarta colocação do hexagonal final do Sul-Americano. E o regulamento é claro: somente os quatro primeiros colocados se classificam para o Mundial. Com a Argentina a dois pontos na frente, restava ao time de Micale vencer, o que não aconteceu. Os hermanos, portanto, terminaram a competição em quarto, com sete pontos, e os brasileiros, em quinto, com seis.

A prova de que a seleção brasileira não foi apática neste sábado são as chances de gol. Foram algumas. A mais clara delas os 34 minutos do primeiro tempo. Depois do cruzamento de Dodô pela direita, Richarlison se jogou na segunda trave para finalizar de cabeça e acertou a trave.

ESCALAÇÕES
Colômbia: García, Balanta, Fuentes, Chaverra, Arroyo, Segura, Paz, Ramírez (Valencia/36' 2º tempo), Rojano, Obregón (Hernández/19' 2º tempo) e Quiñones (Diaz/44' 2º tempo)

Brasil: Lucas Perri, Guilherme Arana, Léo Santos, Lyanco, Dodô, Maycon, Caio Henrique (Douglas Luiz/8' 2º tempo), Lucas Paquetá (Léo Jabá/19' 2º tempo) , Matheus Sávio (David Merez/8' 2º tempo), Richarlison e Felipe Vizeu

CORINTHIANS DECEPCIONA E PERDE 
EM CASA PARA O SANTO ANDRÉ

Jô desperdiçou pênalti quando seu time perdia por 1 a 0
O Corinthians reviveu os seus piores dias de 2016 na noite deste sábado. Disputando o primeiro jogo oficial em Itaquera na temporada, a equipe dirigida por Fábio Carille voltou a apresentar erros defensivos (o setor era elogiado pelo técnico até então), criou pouco no ataque mais uma vez e acabou derrotada por 2 a 0 pelo Santo André.
A equipe do ABC paulista, que vinha de empates por 1 a 1 com Ituano e Red Bull Brasil, marcou um gol em cada tempo de jogo. No primeiro, antes de Jô desperdiçar um pênalti, quem anotou foi o veterano centroavante Edmilson, que passou pelo Palmeiras. No segundo, Claudinho, atacante que pertence ao Corinthians e está emprestado ao Santo André, fechou o marcador.
Com a sua primeira derrota no ano, o Corinthians permanece com 3 pontos ganhos no grupo A do Campeonato Paulista, consequência do triunfo por 1 a 0 sobre o São Bento na estreia. O Santo André, por sua vez, agora contabiliza 5 pontos na chave C, a mesma do Palmeiras.
O Corinthians terá pouco tempo para se recuperar emocionalmente e apagar a má impressão deixada em Itaquera. Na quarta-feira, retornará ao seu estádio para enfrentar o Novorizontino. O Santo André, que já atuou pela terceira rodada do Estadual, só voltará a campo pelo torneio no domingo de 19 de fevereiro, em duelo local contra o São Bernardo, no Bruno José Daniel.
FICHA TÉCNICA
CORINTHIANS 0 X 2 SANTO ANDRÉ
Data: 11 de fevereiro de 2017, sábado
Horário: 21 horas (de Brasília)
Árbitro: Salim Fende Chavez (SP)
Assistentes: Daniel Paulo Ziolli (SP) e Alberto Poletto Masseira (SP)
Público: 18.046 pagantes (total de 18.271)
Renda: R$ 798.997,30
Cartões amarelos: Rodriguinho (Corinthians); Eduardo Ramos, Zé Carlos e Cicinho (Santo André)
Gols: SANTO ANDRÉ: Edmilson, aos 11 minutos do primeiro tempo, e Claudinho, aos 22 minutos do segundo tempo
Técnico: Fábio Carille
Técnico: Toninho Cecílio


Local: Estádio de Itaquera, em São Paulo (SP)
CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Balbuena, Pablo e Moisés (Romero); Gabriel, Giovanni Augusto, Fellipe Bastos (Guilherme), Rodriguinho e Marlone (Kazim); Jô
SANTO ANDRÉ: Zé Carlos; Cicinho, Leonardo, Reniê e Paulinho (Diogo Orlando); Baraka, Dudu Vieira, Deivid (Diogo Borges), Eduardo Ramos e Fernando Neto; Edmilson (Claudinho)