Paranacidade orienta prefeitos
a acessar convêniosquinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
FHC INOCENTA LULA EM DEPOIMENTO A MORO
O
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso depôs nesta quinta-feira (9) para o
juiz de primeira instância Sérgio Moro na ação penal que a Lava Jato move
contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-primeira-dama Dona
Marisa Letícia e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto. Fernando
Henrique, elencado como testemunha de defesa, depôs em especial sobre o acervo
presidencial, que a Lava Jato chama de "objetos pessoais" de Lula e
coloca em sob julgamento no processo que move contra o ex-presidente petista.
FHC
afirmou que a troca de presentes entre presidentes e líderes de nações são
formais e acabam por gerar um acervo presidencial. De acordo com uma lei
federal, cuja regulamentação foi estabelecida durante o governo do
ex-presidente, o acervo pessoal é considerado de interesse público no Brasil.
Assim, o fato é que, de acordo com FHC, o acervo de cada ex-presidente acaba
por se tornar "um problema" para o ex-mandatário, já que este passa a
possuir uma coleção de objetos que são de interesse público mas que geram
demandas pessoais de depósito. "Um problema imenso. Como o acervo é de
interesse público, você (qualquer ex-presidente) apela para doadores, porque
você é obrigado a manter a coleção de objetos, mas não tem recurso para manter,
explicou Fernando Henrique".
FHC
afirmou que faz uso da Lei Roaunet para manter o acervo que lhe cabe, e que tal
material pode até, se o ex-presidente quiser, ser vendido, após ser oferecido,
antes, ao Tesouro Nacional.Em que pese tal opção legal, Fernando Henrique
disse: "Claro, eu não vendi nada". Lula também não vendeu.
Em
seu depoimento, o ex-presidente disse que seu acervo é "enorme", com
milhares de documentos, muitos mantidos em locais refrigerados. Ele contou
também que, em virtude de seu histórico acadêmico, é muito preocupado com a
preservação desse material. O acervo de Lula, colecionado em mais de uma dezena
de containers, hoje está arrestado pela Operação Lava Jato e manipulado por
pessoas sem experiência em preservação ou catalogação de documentos históricos.
FHC
esclareceu que o acervo não incide legalmente como patrimônio pessoal. Quando
perguntado se isso é adicionado ao imposto de renda, ele esclareceu que tal
material não entra na sua declaração de bens, e que o valor desses objetos é
histórico, não patrimonial. E que empresas, como a Odebrecht, contribuíram para
seu Instituto, não havendo nada de ilegal nessas contribuições, ao contrário do
que faz crer as acusações dos procuradores da Lava Jato, feitas exclusivamente
contra o ex-presidente Lula. FHC confirmou que houve uma reunião com
empresários quando ainda era presidente, e que dela participou Emílio
Odebrecht, mas que não se pediu doações nessa reunião, apenas foi verificado se
havia espaço para a criação de um instituto. Na ação a que responde o
ex-presidente petista, os procuradores do Ministério Público Federal do Paraná
acusam Lula de receber vantagens indevidas da construtora OAS, já que a
empreiteira pagava 21 mil reais por mês para o armazenamento do acervo
presidencial em estoques na empresa Granero.
Fonte: Instituto Lula
Fonte: Instituto Lula
Bolsonaro
repreende o filho, que não votou nele: “Não vou te visitar na Papuda!”
Bolsonaro repreende o filho: “Mais ainda, compre merdas por aí. Não vou te visitar na Papuda. Se a imprensa te descobrir ai, e o que está fazendo, vão comer seu fígado e o meu. Retorne imediatamente!”
Troca
de mensagens entre os deputados Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo Bolsonaro,
flagrada pelo fotógrafo Lula Marques, da Agência PT, no plenário da Câmara, no
dia da eleição para a presidência da Casa, mostra que o candidato a presidente
não teve nem o voto do filho. Mais do que isso, Bolsonaro repreende do filho
pela sua viagem: “Mais ainda, compre merdas por aí. Não vou te visitar na
Papuda”.
O
deputado começa reclamando da ausência do filho na eleição. “Papel de filho da
puta que você está fazendo comigo. Tens moral para falar do Renan?
Irresponsável!”.
Bolsonaro demonstra, em seguida, estar
preocupado também com a viagem de Eduardo: “Se a imprensa te descobrir ai, e o
que está fazendo, vão comer seu fígado e o meu. Retorne imediatamente!”.
Eduardo responde ao seu pai: “Quer me
dar esporro tudo bem. Vacilo foi meu. Achei que a eleição só fosse semana que
vem. Me comparar com o merda do seu filho, calma lá”. O deputado havia feito
uma comparação com o outro filho, Pedro.
O gabinete de Jair Bolsonaro afirma
que “houve invasão da privacidade do deputado” e acrescenta que o mesmo está
tomando providências contra o jornalista.
Fonte: Congresso em Foco
TSE
mantém votos de Gilberto Clemente (PMDB) e garante mandato de vereador ao
professor Edson (PPS) em Apucarana
O Pleno do TSE por
unanimidade dos votos, negou nesta quinta-feira (9), provimento aos agravos
regimentais nos recursos eleitorais propostos pela Coligação Siga em Frente
Apucarana e pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), mantendo os 416 votos do
candidato a vereador pelo PMDB, Gilberto Clemente (foto).
Com a decisão, o TSE
garante o mandato ao candidato Edson Costa Freitas – o professor Edson (PPS) na
câmara de vereadores de Apucarana para a legislatura 2017/2020, por ter sido o
mais votado da Coligação PTB/PMDB/PPS, com 1.416 votos.
Votaram pela rejeição dos
recursos e pela consequente validação dos votos de Clemente, o Relator,
Ministro Napoleão Nunes Maia Filho e os Ministros Henrique Neves da Silva,
Luciana Lóssio, Luis Fux, Rosa Weber, Herman Benjamin e o presidente Gilmar
Mendes.
A decisão foi comemorada
nas redes sociais, pelo procurador do candidato Gilberto Clemente, o advogado Aluísio Henrique
Ferreira, já que o seu cliente teve o registro da candidatura indeferido pela
justiça eleitoral em Apucarana e pelo TRE em Curitiba com a posição revertida
somente em Brasília, no TSE.
Polícia Civil fecha bordel em Apucarana
Operação
da Polícia Civil deflagrada no fim da tarde desta quarta-feira (8),
resultou na prisão de uma mulher suspeita de explorar prostituição, no centro
de Apucarana.
Segundo
informações do delegado José Aparecido Jacovós, chefe da 17ª Subdivisão
Policial (SDP), o flagrante ocorreu em uma casa na Rua Antonieta Silva
Lautenschiager, no bairro 28 de Janeiro.
O
imóvel foi interditado e outras três mulheres que estavam no local, que seriam
garotas de programa, também foram encaminhadas à delegacia para prestar
depoimento.
“A equipe de narcóticos passou a investigar o local após
moradores denunciarem um entra e sai de veículos na casa. Foi pedido um mandado
de busca e apreensão após vizinhos solicitarem uma investigação porque é um
bairro residencial. Os moradores estavam assustados e suspeitavam de tráfico de
drogas devido o entra e sai de carros e as festinhas que ocorriam até altas
horas da madrugada", informou o delegado-chefe.
Segundo
Jacovós, a polícia foi até o local, mediante mandado de busca e apreensão, e se
deparou com uma casa de alto padrão com "mulheres seminuas". No local
foram apreendidos cadernos com contabilidade, nomes e contatos de clientes. Ao
serem questionadas, as mulheres confirmaram que trabalhavam como garotas de
programa e que uma delas seria a "dona do estabelecimento". A suspeita
seria responsável de arranjar os encontros sexuais e recebia uma parcela do
pagamento.
“Como manter uma casa de prostituição é crime, a casa foi
interditada. É bom ressaltar que a pessoa fazer a prostituição por si só não é
crime. É crime explorar a prostituição. Manter uma casa, com garotas que têm
que pagar alguém é crime. Promover a prostituição de outras pessoas e obter
vantagens com isso é crime”, destaca o delegado.
A
mulher apontada como responsável pelo prostíbulo foi presa e as demais
encaminhadas à delegacia para serem ouvidas.
Foto:
Rodrigo Almeida
Fonte:
TN Online
R$ 1 MILHÃO PARA RODRIGO MAIA. FORA O DA ODEBRECHT
Rodrigo Maia, substituto legal de
Michel Temer nos seus impedimentos, ficamos sabendo só agora, uma semana
depois de sua retumbante eleição à Presidência da Câmara, tem há meses uma
investigação secreta correndo contra ele por ter apanhado, só da empreiteira
OAS, R$ 1 milhão para votar medidas de interesse do grupo.
Fora, claro, o que consta na lista da
Odebrecht para o “Botafogo”, seu time de coração e seu codinome na propina.
“Coincidentemente”, a investigação,
secreta mas autorizada pelo Supremo Tribunal Federal, só veio à tona
depois de assegurado o poder no genro de Moreira Franco sobre a Câmara.
Assim, fica tudo “dominado”.
O Índio Eunício controla o Senado.
Um dos Caju – ou Lobão ou Romero Jucá –
serve de escudeiro na Comissão de Constituição e Justiça, onde se sabatinam os
indicados para o STF.
O gorducho cuida da Câmara.
E, pronto, o país está moralizado.
Agora, sim, temos um governo austero,
preocupado com a recuperação das finanças públicas, ainda que todos percam o
emprego e o país vá à ruína.
O problema do Brasil eram os
pedalinhos e o barco de lata que Dona Marisa comprou, o triplex que Lula não
comprou, o prédio do Instituto Lula que ele não ganhou.
Será que acham que o povo
brasileiro é idiota ao ponto de já não ter percebido que só o que há contra
Lula é ter precisado desta gente para poder governar?
Com informações do Tijolaço
GLEISI HOFFMANN É A NOVA LÍDER DO PT NO SENADO
Gleisi Hoffmann (PR) é a nova líder
da bancada do PT no Senado. Ela foi escolhida na quarta-feira (8) pelo conjunto
de senadores petistas para substituir Humberto Costa (PE) na função. Humberto,
que exerceu a liderança da Bancada por três anos consecutivos, passa agora a
Líder da Oposição no Senado.
Gleisi agradeceu à confiança dos
colegas petistas, que lhe delegaram a tarefa de liderar a terceira maior
bancada do Senado, um coletivo que ao longo de 2017 terá o desafio de
contribuir para a manutenção de direitos tão duramente conquistados pelos
brasileiros e que estão sob ataque do governo Temer. Nenhum direito a menos é o
norte, apontou a senadora.
Alternativas para o Brasil
“Não reconhecemos esse governo
ilegítimo, queremos a realização de eleições diretas”, ressaltou Gleisi. Mas a
oposição do PT a Temer não vai estar baseada apenas na crítica e na denúncia.
“O PT será muito propositivo. Até porque já governamos este país e sabemos as
respostas que podemos oferecer para a economia, para a área social”.
A senadora, que nos últimos dois anos
presidiu a Comissão de Assuntos Econômicos da Casa, defende que a solução para
a crise e a recessão é essencial colocar dinheiro em circulação, especialmente
na mão dos mais pobres. Para isso, é preciso assegurar o aumento real do
salário mínimo, aumentar a quantidade de parcelas do seguro desemprego e
aumentar o benefício do bolsa família. Ela revelou que o PT e o Bloco de
oposição já estão consolidando um conjunto de propostas de ações emergenciais e
também de médio e longo prazo que em breve serão apresentadas formalmente ao
País.
Trajetória
Gleisi é paranaense de Curitiba e
começou sua militância no movimento estudantil. Formada em Direito e com
especialização em Gestão de Organizações Públicas e Administração Financeira, foi
secretária de Reestruturação Administrativa do Mato Grosso do Sul 1999/2000, secretária
de Gestão Pública de Londrina 2000/2001, Diretora Financeira da Itaipu
Binacional 2002/2006 e ministra-chefe da Casa Civil no primeiro governo de
Dilma Rousseff. É casada com o ex-ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
Está no Senado desde 2011.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
Câmara de Apucarana aprova Diploma de Méritos em Tarefas
Comunitárias ao Hospital da Providência
Com a presença da diretoria do Hospital da
Providência, a Câmara Municipal de Apucarana aprovou em terceira e última votação o Projeto
de Lei nº 05/2017, que concede o Diploma de Méritos
em Tarefas Comunitárias de Apucarana ao Hospital da Providência - Grupo GHNSG -
Grupo Hospital Nossa Senhora das Graças, pelos 70 anos de relevantes serviços
prestados à comunidade apucaranense.
A
sessão solene em que a honraria deverá ser entregue será realizada no dia 17 de
fevereiro, no Cine Teatro Fênix. “Convidamos toda população para que compareça
a esse importante evento. Será uma solenidade formal em que a direção,
funcionários e colaboradores estão recebendo este presente. É o fruto do
reconhecimento do trabalho que foi e está sendo feito por este Hospital que
sobreviveu a crises e a todo esse processo que os demais hospitais de Apucarana
passaram ao encerrarem as suas atividades”, destaca Guilherme da Silva Borges,
diretor executivo do Hospital da Providência e Hospital Materno Infantil.
Segundo
ele, durante todos esses anos de atividades e atendimento em Apucarana, o
hospital se estruturou e continuará avançando. “Nossa meta é melhorar cada vez
mais”, completa Guilherme. “Parabenizo ainda o vereador Mauro Bertoli pela
iniciativa de propor a honraria ao Hospital e agradeço aos demais vereadores
que também foram autores do Projeto e pela aprovação por unanimidade”.
Após
a sessão a diretoria do Hospital representada pela Irmã Maria do Socorro, pelo
gerente financeiro, Valdemir Salata, Tainá Eidi, jornalista e David Jonatas,
coordenador de projetos, foi recebida pelo presidente da Câmara, vereador Mauro
Bertoli. “Estamos felizes em prestar essa homenagem ao Hospital da Providência.
Sabemos do empenho, do comprometimento, da dedicação que todos que fazem parte
desta instituição têm para atender a nossa população e de todo o Vale do Ivaí.
Prestamos, através da entrega desse Diploma, nossa homenagem e reconhecimento.
Que o Hospital continue crescendo e que o trabalho realizado salve muitas
vidas, como vem acontecendo”, finaliza Mauro Bertoli.
As
sessões que aprovaram o Projeto de Lei nº 05/2017 foram realizadas nos dias 06,
07 e 08 de fevereiro, no plenário da Câmara Municipal de Apucarana.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Câmara
NO
PARANÁ, 91,7% DAS FAMÍLIAS COM MAIOR RENDA ESTÃO
COMPLETAMENTE ENDIVIDADASPesquisa da CNC e Fecomércio PR revela que as classes A e B são as mais endividadas no Paraná
O
consumidor com maior poder aquisitivo é o mais endividado no Paraná. O
porcentual de famílias com renda superior a dez salários mínimos com algum tipo
de dívida chegou a 94,1% em janeiro. Em dezembro, esse índice era de 91,7%. Já
entre as classes C, D e E o endividamento atingiu 85,6% neste começo do ano. A
média de endividamento no Estado no mês de janeiro ficou em 87% e se manteve
estável na comparação com dezembro (87,1%).
Os dados são da Pesquisa de
Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e da Federação do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), que mostra também que o Paraná
continua no topo da lista dos estados mais endividados do país. Em janeiro de
2017, 55,6% das famílias brasileiras possuíam algum tipo de dívida, o menor
resultado desde junho de 2010.
CARTÃO DE CRÉDITO
Para 68,1% dos endividados, o cartão
de crédito permanece como o principal tipo de dívida. Entre as classes A e B
seu uso para parcelamentos é um pouco maior, com 70,3%, ante 67,6% entre os
consumidores das classes C, D e E.
O financiamento imobiliário e de
veículos são os outros principais agentes de endividamento, com 12,3% e 10,3%,
respectivamente. Na comparação entre as faixas de renda, a compra da casa
própria corresponde a 14,8% das dívidas nas famílias com rendimento superior a
dez salários mínimos, contra 11,7% naquelas com receitas mensais inferiores. A
dívida para aquisição de automóvel é mais comum entre as classes C, D e E, com
10,5%, ante 9,7% nas classes A e B.
O carnê e o cheque pré-datado são
formas de parcelamento restritas às famílias com renda abaixo de dez salários
mínimos, uma vez que não foram mencionados pelos consumidores com receitas
acima deste patamar. Representam 3,7% e 0,3%, respectivamente. Da mesma forma,
as dívidas por meio do crédito pessoal são maiores entre os paranaenses com
renda de até dez salários mínimos, com 3,6% contra 2,6% na faixa de renda
superior.
INADIMPLÊNCIA
O porcentual de famílias paranaenses
que possuem dívidas ou contas em atraso foi de 27,6% ante 28,9% em dezembro. Na
comparação anual, o índice teve elevação de 1,9 ponto porcentual. O atraso no
pagamento é maior entre as famílias com renda até dez salários mínimos, com
34,2%, ante 20% nas famílias com renda superior.
Entre os que estão com contas
atrasadas, em 55,9% dos casos essa demora no pagamento está acima de 90 dias e
podem ser considerados inadimplentes e ter seu CPF incluso nos sistemas de
proteção de crédito. Neste aspecto, também há diferenças entre as classes
econômicas: os inadimplentes somam 56,9% nas famílias com renda até dez
salários, enquanto naquelas com renda mais elevada é 51,6%.
Já o porcentual de famílias que
disseram que não terão como pagar as dívidas e, portanto, permanecerão
inadimplentes aumentou. Passou de 9,2% em janeiro de 2016 para 11,9% em
dezembro passado, chegando a 12,3% em janeiro de 2017.
13º e
FÉRIAS A PREFEITOS E VEREADORES CUSTARÃO R$ 41,4 MILHÕES AO ANO NO PARANÁ
Se
pagarem décimo terceiro salário e abono de férias aos prefeitos, vice-prefeitos
e vereadores, os 399 municípios paranaenses gastarão aproximadamente R$ 41,3
milhões por ano. Ao final de um mandato de quatro anos, o dispêndio com essas
despesas atingirá R$ 165,3 milhões. O cálculo é do Tribunal de Contas do Estado
do Paraná (TCE-PR) e foi feito com base nos atos legais que fixaram as
remunerações dos cargos políticos em 2016.
Em 1º de fevereiro, o Plenário do
Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que é constitucional o pagamento de 13º
salário e terço de férias aos prefeitos e vice-prefeitos. Como se tratam de
agentes políticos, que obtêm os mandatos por meio de eleições, a medida poderá
ser estendida aos vereadores. Com o entendimento, o STF passou a considerar que
aqueles benefícios são direito de todos os trabalhadores, inclusive dos agentes
políticos.
A decisão do STF modifica
entendimento que vinha sendo adotado pelo TCE paranaense em relação ao
pagamento de 13º e abono de férias aos vereadores. A Instrução Normativa nº
72/12, em seu Artigo 16, veda o pagamento desses benefícios, à exceção daqueles
vereadores que ocupam cargo efetivo na administração pública e optaram pela
remuneração desse cargo.
A interpretação até agora
adotada pelo TCE-PR era de que, classificado como agente político, o vereador
não teria direito aos benefícios, garantidos pela Constituição aos
trabalhadores rurais e urbanos. Com base nesse entendimento, em 2012 o Pleno do
TCE-PR emitiu liminar suspendendo a aplicação de lei municipal que previa o
pagamento de 13º aos vereadores de Curitiba.
Crise de arrecadação
O TCE-PR aguardava o julgamento do
STF e, a partir de agora, seguirá o novo entendimento, que tem repercussão
geral - de aplicação obrigatória. "Avaliamos que a imposição de mais essa
despesa agravará a séria crise que os municípios paranaenses enfrentam, com a
queda de receita própria e também dos repasses estaduais e federais",
afirma o presidente, conselheiro Durval Amaral.
Levantamento feito pelo TCE-PR, com
dados consolidados em novembro passado, apontou que, das 399 administrações
municipais paranaenses, 200 apresentavam déficit financeiro das fontes livres e
igual número estava no limite legal para a emissão de alerta de gastos com
pessoal (54% da receita corrente líquida). Dessas 200 prefeituras, 54 já haviam
extrapolado aquele limite.
O estudo sobre o impacto da decisão
do STF nos pagamentos a agentes políticos foi elaborado pela Coordenadoria de
Fiscalização Municipal (Cofim) do TCE-PR. Além do 13º e do terço de férias, foi
incluído no cálculo o percentual de 21% da contribuição patronal sobre esses
benefícios, que é destinada ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Por
ano, a soma dos benefícios pagos aos integrantes dos poderes Executivo
(prefeito e vice) e Legislativo (vereadores) no Paraná atinge R$ 41.336,625,14,
segundo a estimativa da Cofim. Ao longo de quatro anos, essa despesa somará R$
165.346.500,55.
Decisão do STF
A decisão do STF foi tomada no
julgamento do Recurso Extraordinário 650898 e tem repercussão geral. Por
maioria, a corte suprema acolheu o voto proposto pelo ministro Luís Roberto
Barroso. Ele considerou que o pagamento desses benefícios a prefeito e vice não
é incompatível com o Artigo 39, Parágrafo 4º, da Constituição Federal. O RE 65098
foi interposto no STF pelo Município de Alecrim (RS), contra acórdão do
Tribunal de Justiça daquele Estado.
O TJ-RS havia julgado
inconstitucional a Lei Municipal 1.929/2008, que previa o pagamento de verba de
representação, terço de férias e 13º a ocupantes do Poder Executivo local. No
entendimento do TJ-RS, agora modificado pelo Supremo, a lei municipal feria o
Artigo 39 da Constituição, que veda o acréscimo de qualquer gratificação,
abono, prêmio ou outra parcela remuneratória aos subsídios dos detentores de
mandatos eletivos. Por unanimidade, o STF manteve a decisão do TJ-RS que
considerou inconstitucional o pagamento da verba de representação.
SERGIO ONOFRE ABRE SESSÃO LEGISLATIVA, FAZ RESUMO DOS
37 DIAS DE MANDATO E CONDENA GESTÃO DA CODAR
Convidado pelo presidente da Câmara de Vereadores, o
prefeito de Arapongas Sergio Onofre (PSC) abriu ontem, a sessão legislativa do
ano.
No seu pronunciamento falou da importância da Câmara de Vereadores, fez um
resumo das conquistas nos primeiros 37 dias de mandato e promoveu duras
críticas à gestão da Codar.
Conforme o prefeito nesse período ele tem chegado muito
cedo na prefeitura e saído muito tarde, como forma de recuperar o tempo
perdido. Criticou a falta de parceria da gestão passada com governo do estado e
federal. Para ele nos quatro anos não se viu verbas das duas esferas que beneficiasse Arapongas.
Ele falou que alguns deputados tem ajudado e lembrou que Ratinho Junior, agora
secretário tem aberto as portas.
No resumo das conquistas, destacou dois postos de saúde
para zona rural, a retomada da construção do San Rafael, do término do ginásio
de esportes do Centro Social e da doação do terreno para construção da nova
unidade do Sesc/Senac.
Ele garantiu a retomada das obras do Pronto Atendimento
Infantil (PAI), paralisada com 23% do trabalho realizado; a reforma das três
Unidades Básicas de Saúde – 18 Horas, a construção de posto policial no Conjunto
Flamingos. Lembrou que já promoveu a recuperação de 63 mil metros de
pavimentação asfáltica prometeu realizar interligação de bairros.
Disse que tem
liberado R$ 7 milhões do Paranacidade. Destacou a ligação do Conjunto Palmares
em Aricanduva, local a ser criado novo parque industrial, onde um empresário já
teria comprado terreno para instalação de empresa com geração de 500 empregos.
Já no final do seu pronunciamento emitiu duras críticas
à gestão que comandou a Codar. Segundo ele, em setembro contrataram 40
funcionários e emendou dizendo que a companhia, hoje conta com 124 funcionários
com salário mais baixo de R$ 4,3 mil. “Dinheiro que se fazia obra particular
recebia o cheque, trocava o dinheiro colocava no Caixa e ia se gastando como se
fosse uma empresa privada”, reclamou o prefeito.
Para ele o que foi feito com a Codar foi um crime, a
farra do boi e a justiça pode até determinar a extinção da companhia diante dos
fatos verificados.
JANOT PEDIRÁ FIM DE SIGILO DE PARTE DAS DELAÇÕES
Eduardo Pelella, chefe de gabinete do procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, afirmou nesta terça-feira, 7, a senadores que a
intenção do Ministério Público Federal é pedir o fim do sigilo de apenas parte
das delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht.
Em
reunião com parlamentares da oposição, o procurador da República disse que,
diante da "peculiaridade" do caso, a solicitação deve ocorrer antes
mesmo da apresentação da denúncia (acusação formal).
Conforme
apurou o jornal O Estado de S. Paulo, Janot deve pedir o fim do sigilo de
algumas delações ao solicitar a abertura de inquéritos baseados nos depoimentos
dos 77 executivos e ex-executivos da empreiteira, ainda sem data para ocorrer.
As delações foram homologadas pela presidente do Supremo Tribunal Federal,
Cármen Lúcia, no início da semana passada e remetidas de volta aos
procuradores.
Parlamentares
da oposição e da base cobram que os depoimentos sejam tornados públicos o
quanto antes com o argumento de que isso "facilitaria" as
investigações e evitaria vazamentos seletivos, o que também tem preocupado o
governo de Michel Temer.
Nos
bastidores, porém, a avaliação de parlamentares é de que a divulgação de uma só
vez divide as atenções da sociedade e dilui os efeitos negativos entre os
diversos investigados.
Um
projeto de lei protocolado na semana passada pelo líder do governo no
Congresso, Romero Jucá (PMDB-RR), prevê o fim dos sigilos de investigações.
Caso aprovada, a medida poderia, por exemplo, trazer a público processos e
delações premiadas da Lava Jato, da qual Jucá é um dos alvos.
Na
reunião com os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), João Capiberibe
(PSB-AP), Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) e Lídice da Mata (PSB-BA), Pelella
afirmou que a Procuradoria tenta acelerar as providências necessárias para
pedir a divulgação dos depoimentos, mas apenas aqueles em que a publicidade é
essencial e não atrapalhem as investigações.
"Obviamente
não vai ser em todos os casos, não é um levantamento de sigilo linear. É
preciso fazer algumas verificações do que precisa ficar em sigilo, algumas
coisas precisam ser investigadas depois e precisam do sigilo agora",
afirmou.
Ao vivo
O
encontro ocorreu quando os parlamentares foram até a sede da Procuradoria-Geral
da República para protocolar uma representação contra a nomeação do ministro
Moreira Franco na Secretaria-Geral da Presidência. A reunião foi transmitida ao
vivo pelo Facebook em uma página administrada pela oposição de Temer no Senado.
Pelella, porém, disse que não sabia que estava sendo gravado.
Na
reunião, o procurador lembrou que o ministro do STF Teori Zavascki, que era o
relator da Lava Jato na Corte, entendia que a abertura era obrigatória quando a
denúncia era recebida e os investigados se tornavam réus. "Mas, nessa
situação de peculiaridade, do caso envolvendo muita gente, para não termos
aquela ansiedade, parece que talvez o procurador-geral já antecipe um pouco
esse pedido, que só vai ser levantado quando o ministro (Edson Fachin) decidir
e se decidir ", disse o procurador, em referência ao novo relator no STF
das ações envolvendo a operação.
Em
dezembro, Janot chegou a afirmar a Temer e a parlamentares que pediria a divulgação
das delações logo após homologadas. Com a morte de Teori, porém, o pedido não
foi feito.
Pelella,
que auxilia Janot nos trabalhos da Lava Jato envolvendo políticos, disse que o
sigilo das investigações é útil para o Ministério Público, mas é um "grande
ônus" porque custa tempo e dinheiro. "São 77 colaboradores, 950
depoimentos. Para dar tratamento sigiloso disso, precisamos restringir o número
de pessoas que têm acesso, isso custa tempo, tem pouca gente para
trabalhar."
Ele
disse também que, se fosse deixar aberto para mais funcionários do Ministério
Público Federal, o risco de vazamento seria maior.
Sobre vazamentos de delações em que políticos são citados,
Pelella afirmou que os procuradores são "usados". "Isso
acontece, infelizmente." Na conversa, Pelella disse ainda que a
publicidade dos fatos investigados protege os réus. "É bom que seja
publicado para evitar que se faça uma denúncia abusiva. A publicidade não é
ruim, o prejuízo político disso tudo é uma (outra) discussão." As informações
são do jornal O Estado de S. Paulo.
STF PODE DECIDIR HOJE
SOBRE LIBERDADE DE EDUARDO CUNHA
O
plenário do Supremo Tribunal Federal pode ter nesta quarta-feira (8) seu
julgamento mais relevante deste início de ano: uma reclamação e uma petição do
ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O
peemedebista alega que Sérgio Moro descumpriu decisão do Supremo. A
determinação teria sido afastar o deputado de suas funções, e não prendê-lo.
Ele pede à corte para ser libertado.
Edson
Fachin, o novo relator da Lava Jato, indicou que as ações podem ser
analisadas nesta quarta pelo plenário do STF.
Cunha
havia apresentado um pedido de
habeas corpus no ano passado. Em decisão isolada, Teori Zavascki
arquivou.
Os
advogados recorreram. Essa ação está agora nas mãos de Edson Fachin. Mas ainda
sem data para ser analisada.
RECLAMAÇÃO DE LULA CONTRA MORO
O
Supremo também pode julgar nesta quarta uma ação na qual Lula questiona decisão que encaminhou para Sérgio
Moro gravações de telefonemas seus.
Os
advogados do ex-presidente querem uma investigação contra o juiz. As gravações,
alegam, eram ilegais.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2017
SERGIO ONOFRE RECEBE VISITA DE COMANDANTE
REGIONAL DA
POLÍCIA MILITAR
Nesta
terça-feira (7), o prefeito de Arapongas e presidente do Consórcio
Intermunicipal de Segurança Pública e Cidadania de Londrina e Região (CISMEL),
Sergio Onofre, recebeu a visita do Coronel Marcos Antonio Wosny Borba,
comandante do 2º Comando Regional de Polícia Militar.
O objetivo da visita, segundo o coronel, foi fortalecer os laços de união entre a Polícia Militar e o CISMEL, visando uma integração cada vez maior no âmbito da segurança pública entre os municípios consorciados.
O militar também falou sobre projetos em fase de elaboração a serem operacionalizados em parceria com o CISMEL, com destaque para a integração dos sistemas de vídeo monitoramento dos municípios, permitindo desta forma uma gestão mais eficaz e abrangente em ações preventivas e reativas no combate ao crime.
O presidente do Cismel adiantou que o projeto vem de encontro aos interesses do CISMEL na reoperacionalização e reaparelhamento dos sistemas de vídeo monitoramento dos municípios integrantes e o assunto será levado para a próxima reunião da entidade, a ser convocada em breve.
“No momento estamos em fase de análise e elaboração de projetos e certamente essa ideia de integração dos sistemas de vídeo monitoramento, será muito bem-vinda e terá prioridade em nossa pauta”, disse o prefeito.
Também participaram do encontro ocorrido no gabinete do prefeito, o Secretário de Segurança Cesar Vinicius Kogut, a secretária de Governo Lucia Helena Gomes Sgorlon, o capitão Walter, o GM Quenehen e os soldados Aline e Marcelo.
O objetivo da visita, segundo o coronel, foi fortalecer os laços de união entre a Polícia Militar e o CISMEL, visando uma integração cada vez maior no âmbito da segurança pública entre os municípios consorciados.
O militar também falou sobre projetos em fase de elaboração a serem operacionalizados em parceria com o CISMEL, com destaque para a integração dos sistemas de vídeo monitoramento dos municípios, permitindo desta forma uma gestão mais eficaz e abrangente em ações preventivas e reativas no combate ao crime.
O presidente do Cismel adiantou que o projeto vem de encontro aos interesses do CISMEL na reoperacionalização e reaparelhamento dos sistemas de vídeo monitoramento dos municípios integrantes e o assunto será levado para a próxima reunião da entidade, a ser convocada em breve.
“No momento estamos em fase de análise e elaboração de projetos e certamente essa ideia de integração dos sistemas de vídeo monitoramento, será muito bem-vinda e terá prioridade em nossa pauta”, disse o prefeito.
Também participaram do encontro ocorrido no gabinete do prefeito, o Secretário de Segurança Cesar Vinicius Kogut, a secretária de Governo Lucia Helena Gomes Sgorlon, o capitão Walter, o GM Quenehen e os soldados Aline e Marcelo.
Fonte:
Assessoria de Imprensa da Prefeitura
CONSTRUÇÃO DO CENSE E PENITENCIÁRIA RETORNA À PAUTA NA
ABERTURA DOS TRABALHOS DA CÂMARA DE APUCARANA
Assuntos foram abordados com ênfase durante o pronunciamento do vereador Luciano Molina (REDE) que não hesitou em cobrar a responsabilidade do estado nos dois projetos.
Com a realização de sessão extraordinária à tarde, a
Câmara de Vereadores de Apucarana, iniciou ontem os trabalhos da 17ª
Legislatura que vai até 2020.
Durante a sessão foram apreciados quatro projetos, o
principal deles, de autoria conjunta dos vereadores, que concede Diploma de
Méritos em Tarefas Comunitárias de Apucarana ao Hospital da Providência, pelos
70 anos de relevantes serviços prestados à comunidade.
À noite, com plenário cheio e presença dos onze
vereadores aconteceu a primeira sessão ordinária. Na abertura, a presidência
convidou o padre Lino Batista e o pastor Othoniel Gonçalves para proceder a
leitura de um trecho da bíblia e fazer oração. O vice-prefeito Junior da Femac
representou o prefeito Beto Preto que cumpria agenda na capital do estado.
Dimas Leugi, pai do vereador Lucas Leugi e Laércio de Morais foram lembrados
como ex-presidentes da Casa e convidados para fazer parte da Mesa de Honra.
O destaque no entanto, ficou por conta do
pronunciamento do vereador Luciano Molina (REDE).
Molina lembrou da promessa feita pelo governo do estado
ainda em 2013, para liberação de recursos para instalação do CENSE – Centro
SócioEducação para Menores Infratores em Apucarana. “Está desde abril de 2013 prometido e
não foi cumprido. Há quatro anos eles estão protelando e postergando a
construção do CENSE”, reclamou o vereador.
Na sua fala, o vereador da Rede de Sustentabilidade,
ainda resgatou o debate em torno da construção da penitenciária em Apucarana. “Outra
situação que temos que tocar na ferida seu Lucas Leugi é a construção da
penitenciária do mini presídio. A hora que acontecer uma desgraça aqui, vai
aparecer um monte de gente pra resolver a situação do mini presídio, que também
é responsabilidade do governo do estado”, alertou.
Molina disse que a maioria dos presos que estão no mini
presidio são condenados que não deveria estar aqui. Ele elogiou a segurança
feita no local pela PM, Polícia Civil e agentes penitenciários e falou sobre as
constantes fugas verificadas em Arapongas e Ivaiporã. “Arapongas é uma fuga
atrás da outra, Ivaiporã, uma fuga atrás da outra e por aí vai”, disse o
vereador. Para ele Apucarana tem que discutir o problema e todos tem que dar a
cara pra bater dizendo se é contra ou a favor. “Nós temos que resolver esse
problema que também é de responsabilidade do Estado”, finalizou Molina.
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