sexta-feira, 10 de agosto de 2018

Jungmann: morte de Marielle pode ter motivação em disputa política


Após afirmar que há “agentes públicos” e também “políticos” envolvidos na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), o ministro de Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que o crime pode ter sido motivado por disputas políticas e negociações para indicações a cargos públicos
Por Carolina Gonçalves - Repórter da Agência Brasil
Após afirmar que há “agentes públicos” e também “políticos” envolvidos na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), o ministro de Segurança Pública, Raul Jungmann, disse hoje (10) que o crime pode ter sido motivado por disputas políticas e negociações para indicações a cargos públicos. Ele não citou nomes nem entrou em detalhes.
“Quando você tem o envolvimento daqueles que detêm o poder, [eles] de fato têm uma capacidade de, digamos assim, uma resiliência e uma capacidade de mobilizar defesas ou mobilizar meios de resistir. Mas, não tenho a menor sombra de dúvida de que não há nada que impeça a intervenção e a equipe que lá está de denunciá-los, a todos", observou o ministro, depois de entrevista à imprensa nesta sexta-feira sobre 12º Anuário de Segurança Pública, divulgado ontem (9) em São Paulo.
Nas últimas horas, vieram à tona informações que três políticos presos no Rio, denunciados pela CPI das Milícias, também são investigados como suspeitos de participação na morte de Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes, em 14 de março deste ano.
A polícia investiga se os eventuais mandantes do assassinato queriam enviar um recado na tentativa de conter o ativismo de Marielle Franco. Jungmann evitou mencionar detalhes sobre as apurações.
“Não vou comentar nomes para não atrapalhar o andamento das investigações. Mas temos envolvimento de agentes públicos e também de políticos”, disse o ministro, reiterando a complexidade das apurações.
“[É um crime] extremamente complexo que tem reflexos tanto dentro dos órgãos públicos, dos agentes públicos, mas também em termos políticos. Isso faz com que a elucidação do crime na sua totalidade, não apenas executores, mas também mandantes, tenha seu elevado grau de complexidade.”
Crime
O ministro reiterou que a morte de Marielle e Anderson foi um “crime bárbaro” e que precisa ser elucidado. Amanhã (11), completa 150 dias dos assassinatos. Ambos foram mortos com tiros disparados contra o carro em que estavam, no bairro de Estácio, no centro do Rio, quando retornavam de um evento político-cultural.
O assassinato de Marielle Franco é tratado por ativistas como execução e teve repercussão internacional. A mãe da vereadora, Marinete Silva, esteve com o papa Francisco no último dia 2. Ela entregou ao pontífice uma camiseta da filha morta e ganhou um terço bento.


MST e Via Campesina iniciam Marcha por Lula Livre e direitos


Marcha Nacional Lula Livre se inicia nesta sexta-feira 10 e termina no dia 15 de agosto, data em que representantes dos movimentos sociais, populares e sindicais acompanharão o registro da candidatura do ex-presidente Lula no TSE, em Brasília; são três grupos, um sairá da cidade de Formosa (GO); outro de Luziânia (GO) e um terceiro de Engenho das Lages (DF)
Luciana Waclawovsky, na CUT -Militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Via Campesina (articulação mundial de movimentos camponeses) iniciam, nesta sexta-feira (10), a Marcha Nacional Lula Livre, que faz parte do calendário de lutas pela libertação do ex-presidente Lula, mantido preso político desde 7 de abril, na sede da Superintendência da Polícia Federal em, Curitiba.
Os manifestantes também marcham em defesa dos direitos da classe trabalhadora do campo e da cidade, e pela manutenção das políticas públicas, principalmente nas áreas de educação e saúde, as mais afetadas pelo congelamento dos gastos determinado pelo golpista e ilegítimo de Michel Temer (MDB-SP).
Além disso, eles querem alertar a sociedade brasileira sobre a necessidade de uma reforma agrária popular para distribuir a terra e desenvolver alimentos à população, em contraponto ao agronegócio, como explicou Alexandre Conceição, da direção nacional do MST, em coletiva à imprensa na manhã desta sexta.
A marcha, que tem início nesta sexta e termina no dia 15 de agosto, data em que representantes dos movimentos sociais, populares e sindicais acompanharão o registro da candidatura de Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. São três grupos. Um sairá da cidade de Formosa (GO); outro de Luziânia (GO) e um terceiro de Engenho das Lages (DF).
Cada grupo terá um nome em homenagem a lutas importantes contra o sistema neoliberal. Os militantes que saem de Formosa, batizaram o pelotão de Coluna Ligas Camponesas, e representam a região Nordeste do Brasil; já os manifestantes que saem de Luziânia, denominaram de Coluna Prestes e representam as regiões Sul e Sudeste; e quem sai de Engenho das Lages atende pelo nome de Coluna Teresa de Benguela, quilombola de lutas e resistência do estado de Goiás, e representam a regional Centro Oeste e Amazônia.
Ao longo desta sexta, os manifestantes chegarão de ônibus do Brasil todo, representando 23 estados e o Distrito Federal. As três colunas marcharão em duas fileiras e irão caminhar uma média de 15 quilômetros por dia. No total, cerca de cinco mil campesinos se encontrarão em Brasília, dia 15 de agosto.
“Esta é uma Marcha pedagógica e orientadora, que pretende chamar a atenção que o golpe [de Estado de 2016] não era para tirar o Partido dos Trabalhadores ou a Dilma [Rousseff, presidenta legitimamente eleita por mais de 54 milhões de brasileiros] do poder. Foi para massacrar a classe trabalhadora e jogar o país numa profunda crise social para que 1% da população, que representa a elite nacional, possa se beneficiar”, criticou Alexandre Conceição.
Segundo ele, a partir das 17h de hoje, os militantes dos movimentos sociais que estão chegando aos seus pontos de saída, se somarão às manifestações do Dia do Basta organizada pela CUT e demais centrais sindicais.
Greve de fome
A agenda de lutas dos movimentos campesinos iniciou em 31 de julho quando seis militantes decidiram entrar em greve de fome contra as injustiças sociais, o retorno da fome, e pelo direito de Lula responder em liberdade a uma condenação sem crimes nem provas.
“A liberdade de Lula é necessária porque ele já mostrou que consegue governar o país com justiça social e crescimento econômico sem tirar dinheiro dos pobres. Por isso estamos fazendo esse conjunto de forças sociais, convocando a população que está desempregada e os mais de 12 milhões que estão em situação de extrema pobreza, para fazer um grande levante popular e social em defesa dos direitos da classe trabalhadora do campo e da cidade”, defendeu Conceição.


STJ nega pedido de Lula para ouvir Tacla Duran


A 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) publicou nesta sexta-feira, 10, o acórdão da sentença que negou pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ouvir o advogado Rodrigo Tacla Durán, sobre irregularidades nos acordos de delação premiada da operação Lava Jato; ministro Felix Ficher, relator da decisão, voltou a repetir que cabe ao juiz decidir se ouve ou não a testemunha arrolada pela parte
Brasília 247 - A 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) publicou nesta sexta-feira, 10, o acórdão da sentença que negou pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ouvir o advogado Rodrigo Tacla Durán, sobre irregularidades nos acordos de delação premiada da operação Lava Jato. O STJ já havia negado pedido semelhante da defesa de Lula para ouvir o ex-advogado da Odebrecht. 
Ministro Felix Ficher, relator da decisão, voltou a repetir que cabe ao juiz decidir se ouve ou não a testemunha arrolada pela parte. Na decisão o juiz transcreveu trechos da decisão do juiz Sérgio Moro que negou ouvir Duran sob o fundamento de que suas palavras não mereceriam crédito. Mas essa decisão é um dos fundamentos usados pela Interpol para considerar Moro um juiz parcial.


Embaixador tucano diz que Brasil só voltará a crescer quando Lula for solto


Embaixador do Brasil na França durante os governos FHC, Marcos Azambuja reconheceu que a saída da pior crise política e econômica que atravessa o País passa pela liberdade do ex-presidente Lula; "O Brasil só vai voltar a crescer e a imagem do país só vai melhorar quando Lula for solto", disse Azambuja ao jornal Valor
247 - Em uma longa entrevista ao jornal Valor Econômico publicada nesta sexta-feira, 10, o embaixador Marcos Azambuja, ligado ao PSDB, reconheceu que a finalização da pior crise política e econômica que atravessa o País passa pela liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Leia um trecho da conversa:
"O Brasil, conclui, é muito melhor do que achamos e muito pior do que suspeitamos. 'Não conheço quase ninguém, falando novamente de Brasil, que julgue viver pior hoje do que vivia 30 anos atrás.' Mas e se o relógio do tempo voltar cinco anos, a percepção não é de perda? A resposta a essa pergunta vem com a afirmação mais surpreendente de toda a conversa: 'O Brasil só vai voltar a crescer e a imagem do país só vai melhorar quando Lula for solto'.
Marcos Azambuja não participou da formulação da política externa do governo Luiz Inácio Lula da Silva, sobre a qual ainda hoje guarda reservas. Não tem militância de esquerda, nunca votou em Lula nem pretende fazê-lo. Ao longo dos últimos meses, ex-presidentes e ex-primeiro-ministros de quatro países europeus, entre os quais José Luiz Zapatero (Espanha), François Hollande (França), Massimo D'Alema (Itália) e Elio Di Rupo (Bélgica), subscreveram um documento pela libertação de Lula. Até o papa Francisco fez um gesto de boa vontade ao enviar uma bênção ao ex-presidente. Azambuja, no entanto, não cita nomes ou conversas para sustentar sua convicção. Simplesmente não vê como o Brasil possa retomar sua rota sem uma conciliação e não há como fazê-la com o ex-presidente preso."
Marcos Azambuja foi embaixador do Brasil na França (1997-2003) e na Argentina (1992-1997), Secretário-Geral do Itamaraty (1990-1992), Coordenador da Conferência Rio 92 e Chefe da Delegação do Brasil para Assuntos de Desarmamento e Direitos Humanos, em Genebra (1989-1990).
Leia o texto na íntegra no Valor Econômico.


Cerca de 2 mil pessoas passam por mutirão de emprego da Rede Muffato em Arapongas


Nesta sexta-feira (10), aproximadamente 2 mil pessoas compareceram ao processo seletivo do mutirão de emprego realizado pela  Rede Muffato em Arapongas.
Com a distribuição de senhas, logo pela manhã, 200 candidatos já passaram por entrevistas junto aos analistas do Grupo Muffato. No período da tarde outros 600 passarão pelo mesmo processo.
Conforme Josiella Dariane Camargo, supervisora de Recursos Humanos do Grupo, mais 1.000 pessoas, que já pegaram senhas, serão atendidas na próxima segunda-feira(13).
“Daremos continuidade as entrevistas na segunda-feira, atendendo 500 pessoas pela manhã e outras 500 à tarde, suprindo assim toda a demanda”, explica.
Novas senhas ainda serão distribuídas ao longo do dia.
Há vagas para operador de caixa, repositor, agente de prevenção, zelador, açougueiro, vendedor (televendas e bazar), ajudante de armazenamento, operador de empilhadeira, auxiliar de estacionamento e balconista. A maioria das funções não exige experiência.
 A empresa oferece oportunidade para todos, do primeiro emprego ao colaborador experiente, inclusive da terceira idade. A prioridade de contratação é para pessoas que residam em bairros próximos à localização do empreendimento, que fica na Rua Tinguaçu, 38, Bairro Industrial.
O Max Atacadista de Arapongas tem 15 mil mde área construída e vai gerar 400 empregos diretos e indiretos após a inauguração, prevista para outubro deste ano.
Próximas etapas
Após o processo de entrevistas, os aprovados nesta primeira etapa serão contatados pelo setor de Recursos Humanos(RH) da rede, passam por entrevistas com os gerentes, se aprovados novamente  iniciarão treinamento na Uniffato - Universidade Corporativa do Grupo Muffato, com datas previamente informadas.



Entrega de medalhas marca os 164 anos da Polícia Militar


Policiais militares foram homenageados pelos bons serviços prestados à corporação
(Fotos: Edson Denobi)
Uma simulação de imobilização de indivíduo suspeito com o auxílio de um cão e a entrega de medalhas a membros da corporação marcaram a solenidade alusiva aos 164 anos da Polícia Militar do Paraná (PMPR). A cerimônia aconteceu nesta sexta-feira (10/08) na sede do 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), em Apucarana, e contou com a presença de autoridades civis, militares e eclesiásticas.
A Polícia Militar foi criada em 10 de agosto de 1854 e as homenagens alusivas à data estavam programadas para acontecer nas demais unidades da corporação no Estado. Em Apucarana, a cerimônia foi presidida pelo major Roberto Francisco Cardoso, comandante do 10º BPM.
Também estiveram presentes o major Roberto Coelho, comandante do 4º Subgrupamento de Bombeiros Independente, e Alessandro Carletti, comandante da Guarda Municipal. O vereador Francisley de Godoi (Poim) representou no ato o Legislativo e também o prefeito de Apucarana, Beto Preto. A cerimônia foi ainda prestigiada por alunos da Escola Municipal Monteiro de Cambira e da Escola Municipal Joaquim Vicente de Castro de Apucarana.
Ao todo, 23 policiais militares foram condecorados com medalhas de ouro (30 anos de serviço ativo), de prata (20 anos de serviço) e de bronze (10 anos). Também foram homenageados dois bombeiros militares com a medalha de menção honrosa, que reconhece os praças pelos seus méritos pessoais.
O canil do 10º BPM possui seis cães, que são treinados para atuar em ações como faro de armas e entorpecentes, abordagens, busca de pessoas desaparecidas, distúrbios civis e em estabelecimentos prisionais.  Em uma breve simulação, um cão policial foi utilizado como meio não letal para alcançar e imobilizar um indivíduo suspeito.
A cerimônia contou ainda com leitura da ordem do dia alusiva aos 164 anos da Polícia Militar, redigida pela coronel Audilene Rosa de Paula Dias Rocha, comandante-geral da PMPR, e com o Hino Oficial da Polícia Militar do Paraná, executado pela Banda Municipal Maestro João Florindo. Finalizando a cerimônia, a tropa desfilou em continência às autoridades.
HISTÓRICO –  A Polícia Militar do Paraná (PMPR) foi criada como uma unidade de caçadores (um tipo de infantaria leve) pela Lei nº 7, de 10 de agosto de 1854, com a denominação de Companhia de Força Policial. A corporação, que abrange também o Corpo de Bombeiros, integra o sistema de segurança pública e defesa social do Brasil e tem por missão a preservação da ordem pública, o policiamento ostensivo e a execução de atividades de defesa civil.


Grupo Muffato seleciona 250 pessoas hoje para vagas de empregos em nova loja

Uma imensa fila de candidatos aos cargos se formou
logo no início da manhã - Foto: TNONLINE

O Grupo Muffato – quinta maior rede de supermercados do país - inicia nesta sexta-feira (10) o processo seletivo para a contratação de 250 colaboradores para sua nova loja em Arapongas. Trata-se do Max Atacadista, bandeira de atacarejo da rede, que está sendo construído na zona leste da cidade.
Hoje (sexta-feira(10), às 8h00, a equipe de Recursos Humanos (RH) do Grupo Muffato due início ao processo seletivo na cidade com um mutirão de emprego no Ginásio de Esportes Luiz Augusto Zin (Rua Marabu, 810). Os interessados devem comparecer para entrevista levando currículo, carteira de trabalho, RG e CPF. Uma imensa fila de candidatos aos cargos se formou logo no início da manhã.
Foto: TN Online
Tal ação é uma parceria da Rede Muffato com a Agência do Trabalhador de Arapongas em conjunto com Secretaria de Esporte,   Cultura e Assistência Social, para que os candidatos sejam recepcionados de maneira ativa e confortável.
“Todos os candidatos que comparecerem receberão senhas e serão entrevistados por nossa equipe de RH.",explica  a supervisora de Recursos Humanos do Grupo, Josiella Dariane Camargo.
Conforme o prefeito, Sergio Onofre, a nova loja da Rede Mufatto trará um novo ânimo para Arapongas." Além de ser uma nova e ótima opção de compras aos consumidores, dará a oportunidade de muitos empregos, contribuindo assim com a economia da nossa cidade. Estamos realmente contentes.", afirma.
O Max Atacadista de Arapongas tem 15 mil m2 de área construída e vai gerar 400 empregos diretos e indiretos após a inauguração, prevista para outubro deste ano.
VAGAS DE EMPREGOS

Há vagas para operador de caixa, repositor, agente de prevenção, zelador, açougueiro, vendedor (televendas e bazar), ajudante de armazenamento, operador de empilhadeira, auxiliar de estacionamento e balconista.

A maioria das funções não exige experiência, pois os contratados passarão por treinamento na Uniffato - Universidade Corporativa do Grupo Muffato -, mas é desejável que os candidatos tenham pelo menos o ensino médio e idade mínima de 18 anos. Quem tiver interesse em concorrer à função de operador de empilhadeira precisa ter o curso de habilitação para operar a máquina.
A empresa oferece oportunidade para todos, do primeiro emprego ao colaborador experiente, inclusive da terceira idade. A prioridade de contratação é para pessoas que residam em bairros próximos à localização do empreendimento, que fica na Rua Tinguaçu, 38, Bairro Industrial.
Fonte: TN Online


“O Brasil todo sabe que você é machista, racista e homofóbico”, diz Boulos para Bolsonaro


“O Brasil todo sabe que você é machista, racista e homofóbico”. Essa foi a introdução da primeira pergunta que o candidato do PSOL à presidência, Guilherme Boulos, fez no debate da Band, dirigida ao deputado Jair Bolsonaro (PSL); a pergunta em si foi sobre a denúncia de uma funcionária fantasma mantida por Bolsonaro em seu gabinete: “Afinal, Bolsonaro, quem é Val?”; Walderice Santos da Conceição figura desde 2003 como funcionária do gabinete de Bolsonaro, mas não tem expediente em Brasília, segundo reportagem da Folha de S. Paulo
247 - “O Brasil todo sabe que você é machista, racista e homofóbico”. Essa foi a introdução da primeira pergunta que o candidato do PSOL à presidência, Guilherme Boulos, fez no debate da Band, dirigida ao deputado Jair Bolsonaro (PSL). A pergunta em si foi sobre a denúncia de uma funcionária fantasma mantida por Bolsonaro em seu gabinete: “Afinal, Bolsonaro, quem é Val?”. Walderice Santos da Conceição figura desde 2003 como funcionária do gabinete de Bolsonaro, mas não tem expediente em Brasília, segundo reportagem da Folha de S. Paulo.
"O pré-candidato do PSOL perguntou ainda ao militar da reserva sobre o fato de ele receber auxílio-moradia mesmo tendo imóvel em Brasília. Bolsonaro se enrolou e disse: “Está previsto em lei. Se é imoral, é outra história”.
O líder do MTST rebateu: “Bolsonaro, você representa a velha política, as velhas práticas. Comprou mais imóveis do que aprovou de projetos”.


quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Haddad e Manuela farão debate ao vivo nesta quinta-feira às 22 h


A TV 247 irá transmitir ao vivo, a partir de 22h desta quinta-feira (9) o debate de Fernando Haddad e Manuela D'Avila com jornalistas e eleitores; ele será igualmente transmitido pelos canais do PT, do PC do B, dos candidatos e por uma rede de veículos da mídia independente, blogs, páginas e perfis nas redes sociais; o debate acontece depois de o Judiciário proibir a presença de Lula no debate que será promovido entre oito candidatos pela Band e de a emissora vetar a presença de Haddad como representante de Lula 
247 - A TV 247 irá transmitir ao vivo, a partir de 22h desta quinta-feira (9) o debate de Fernando Haddad e Manuela D'Avila com jornalistas e eleitores que será igualmente transmitido pelos canais do PT, do PC do B, dos candidatos e por uma rede de veículos da mídia independente, blogs, páginas e perfis nas redes sociais. O debate acontece depois de o Judiciário proibir a presença de Lula no debate que será promovido entre oito candidatos pela Band e de a emissora vetar a presença de Haddad como representante de Lula. 
Se você quiser assistir a transmissão, o endereço da TV 247 é youtube.com/brasil247. Também será possível acompanhar pela página do 247 no Facebook: facebook.com/brasil247 
Antes dos debates, haverá um "esquenta" a partir de 21h com a presença de Leonardo Attuch e Mauro Lopes, do 247, e de Renato Rovai, da Fórum. A conversa acontece em rede, nos canais da TV 247 e da Fórum (youtube.com/forumrevista). Os comentários continuarão ao longo dos debates, tanto o de Haddad/Manu como da Band.
Participarão do debate da Band Alvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo (Patriota), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (Rede).


MST faz Marcha Nacional Lula Livre em direção a Brasília


Mais de cinco mil trabalhadores rurais iniciam nesta sexta-feira 10 a Marcha Nacional Lula Livre, que percorrerá as cidades do entorno de Brasília até chegar à capital federal no próximo dia 15, data do registro da candidatura de Lula à presidência no TSE
Brasília 247 - Mais de cinco mil trabalhadores rurais, organizados pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), iniciam nesta sexta-feira 10 a Marcha Nacional Lula Livre. A marcha percorrerá as cidades do entorno de Brasília até chegar à capital federal no próximo dia 15, data do registro da candidatura de Lula à presidência no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A marcha será composta por três colunas, com saídas de Formosa (rodovia BR-020), Luziânia (rodovia BR 040) e Engenho das Lages (rodovia BR 060). A chegada a Brasília no dia 15 será simultânea a partir de três entradas da cidade. Serão percorridos cerca de 50 km até Brasília. 


Beto Preto assina ordem de serviço da UBS do Solo Sagrado


Obra, no valor de R$ 399.636,95, será custeada com recursos próprios do município
Foto: Profeta
O prefeito Beto Preto assinou hoje (9) ordem de serviço para construção da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Residencial Solo Sagrado. A obra, no valor de R$ 399.636,95, será custeada com recursos próprios do município.
O Residencial Solo Sagrado com quinhentas unidades, situado na região do Clube de Campo Água Azul, está em fase final de construção. O empreendimento prevê a concentração, numa mesma área, de diversos serviços públicos, como CMEI, Escola e a UBS.
O projeto da UBS do Solo Sagrado prevê espaços para sala de espera, banheiros com acessibilidade, dois consultórios médicos, um odontológico, farmácia, sala de vacinas, sala de curativos, sala de procedimentos, sala de utilidades, sala a de reuniões, banheiro para funcionários, expurgo, despensa e copa, totalizando 232 metros quadrados de construção.
A empresa vencedora da licitação, a Construtora Técnica Angra, de Mandaguari, tem prazo de 10 dias para iniciar a obra e a previsão de conclusão é de 6 meses.
Ao oficializar a construção de mais uma UBS, o prefeito Beto Preto revelou que o Residencial Solo Sagrado foi o último projeto liberado do Minha Casa, Minha Vida, faixa um. “A previsão de inauguração do Residencial Solo Sagrado é de em torno de 90 dias. São casas de boa qualidade, com laje concretada e um acabamento melhor, além de dispor da rede seca para futura ligação na rede de esgoto sanitário”, detalhou Beto Preto.
O diretor presidente da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), Roberto Kaneta, reiterou a preocupação da gestão em seguir investindo de forma contínua na melhoria da assistência básica na saúde. “Mesmo em tempos de crise estamos fazendo gastos criteriosos que contribuem para garantir mais qualidade e ampliar o atendimento”, informou Kaneta.
Beto Preto lembrou que a ordem de serviço assinada hoje eleva para 6 o número de novas Unidades Básicas de Saúde em sua gestão como prefeito. “Somando as reformas e construção de novos prédios para nossas unidades de saúde é o maior volume de obras de saúde na história de Apucarana”, destaca Beto Preto.
Na administração de Beto Preto foram construídas duas UBS, a Eunice Penharbel, do Residencial Sumatra, e a Emília Cretuchi, no Parque Bela Vista. Estão em construção a nova UBS Oreste Marquito, no Jardim Marissol; Elayine Mazur, no Jardim Interlagos; e do Residencial Fariz Gebrin.

Desfile de moda vai apresentar inovações no uso do crochê


Evento acontece dia 6 de setembro, a partir das 19h30, no salão de eventos de Barbosa Ferraz 
Foto Edson Denobi
O presidente da Associação dos Municípios do Vale do Ivaí e Região (AMUVI) e prefeito de Apucarana, Beto Preto (PSD), foi oficialmente convidado nesta quinta-feira (09/08) para prestigiar o 2º BF Fashion Crochê. Uma promoção do curso de design de moda da Unicesumar Maringá, capitaneado pelo professor Denis Martins, o evento acontece dia 6 de setembro, a partir das 19h30, no salão de eventos de Barbosa Ferraz.
Segundo a acadêmica Mari Isiri, entre os objetivos da iniciativa – que acontece dentro da programação de aniversário da cidade – estão mostrar a versatilidade do crochê e divulgar o trabalho das artesãs locais, uma vez que Barbosa Ferraz é considerada a Capital do Crochê no Paraná.
Acompanha do marido, Hermes Cabrera Garcia, e do vice-presidente da União de Câmaras, Vereadores e Gestores Públicos do Paraná (UVEPAR), Luciano Soares, ela salientou a Beto Preto que o uso do crochê evoluiu e hoje está fazendo tendência no universo da moda. “As pessoas ainda têm em mente que o crochê é apenas confecção de tapetes. Mas está aí na grande mídia, que já não é mais só isso. O crochê hoje tem vasto campo de utilização. Neste desfile, dentro do BF Fashion Crochê, vamos mostrar ideias inovadoras, apresentando roupas belíssimas feitas com uma mistura de tecido plano e o crochê”, revelou Mari, que já atuou no ramo empresarial da confecção em Apucarana. “Além disso, o crochê é uma importante fonte de renda para centenas de mulheres, que podem produzir no conforto de seus lares, revezando com os afazeres da casa”, comentou.
Além de divulgar o potencial das profissionais da cidade, Mari Isiri destaca que outro desafio para o município de Barbosa Ferraz é despertar o interesse da nova geração. “Percebemos ainda uma grande resistência das mulheres mais novas em ingressar na linha de produção. A maioria das artesãs em atividade é de senhoras. Mas também trabalhamos neste sentido, de despertar essa geração para a versatilidade e tendência positiva do uso do crochê dentro da moda atual”, argumenta a acadêmica de design de moda da Unicesumar Maringá.
As peças inovadoras serão apresentadas na passarela por 13 modelos, dentre elas, três profissionais de Apucarana. A entrada para o desfile será um quilo de alimento não perecível. O que for arrecadado vai ser destinado a entidades assistenciais da cidade. “Contamos com a presença do Beto Preto, que é presidente da AMUVI e prefeito da nossa cidade pólo, e estendemos o convite a todas as pessoas interessadas. Serão todos muito bem vindos”, assinalou.
Barbosa Ferraz – O reconhecimento como Capital do Crochê no Paraná foi concedido em 2016 pela Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP). Com pouco mais de 12 mil habitantes, cerca de 3 mil barbosenses têm o crochê como ramo de atividade. Além de comercializar o material pronto, a matéria-prima passou a ser produzida e vendida para outros estados. Hoje existem pelo menos quatro fábricas de barbante, três empresas de tecelagem e uma de fiação, além de cinco lojas especializadas na venda de peças de crochê.


Vagner Freitas: “Lula não retira sua candidatura e vamos elegê-lo”


Presidente da CUT, Vagner Freitas, relatou nesta quinta-feira 9 visita que fez ao ex-presidente Lula, junto com a secretária-geral da Confederação Sindical Internacional (CSI), Sharan Burrow; segundo Freitas, Lula "pediu para dizer que Fernando Haddad é a voz dele enquanto estiver preso" e para que o ex-prefeito "viaje o país levando sua voz, garantindo que seja representado"; para Sharan, "ele está numa solitária quando deveria estar com seu povo”
Paraná 247 - O presidente da CUT, Vagner Freitas, fez uma visita ao ex-presidente Lula nesta quinta-feira 9, junto com a secretária-geral da Confederação Sindical Internacional (CSI), Sharan Burrow. Os dois relataram o encontro aos jornalistas na frente da sede da Polícia Federal em Curitiba e trouxeram uma mensagem do ex-presidente.
"Lula não retira sua candidatura e vamos elegê-lo. Pediu pra dizer que Fernando Haddad é a voz dele enquanto estiver preso. Haddad tem essa tarefa dada pelo próprio presidente", afirmou o presidente da CUT. "O presidente pediu ao Haddad que viaje o país levando sua voz, garantindo que seja representado. E reafirmou que não retira sua candidatura", acrescentou.
"Ele repetiu, como sempre, que pede que apresentem provas contra ele e que não rasguem a Constituição em nome de impedir sua candidatura”, completou Freitas.
Sharan contou ter se sentido honrada por ter tido um encontro com Lula. “Se os trabalhadores do mundo pudessem votar, eles votariam no presidente Lula", disse ela. “Ele está determinado a concorrer à presidência. Ele sabe que seu povo não precisa viver na desigualdade. Ele é um líder para toda a classe trabalhadora no mundo”, relatou.
Para a líder trabalhista, "Lula é culpado por incomodar as elites. Ele foi um herói como presidente". "Ele está numa solitária quando deveria estar com seu povo", completou.

Reinaldo Azevedo: pago preço altíssimo por dizer que Lula foi condenado sem provas


"Eu fico numa posição bem sui generis. Eu sou talvez um dos dez não esquerdistas que acredita que Lula foi condenado sem provas. Tenho escrito sobre isso, pagado um preço altíssimo por isso. Foi condenado sem prova para ser rápido. A denúncia do Ministério Público diz uma coisa, a sentença do juiz Sérgio Moro ignorou a denúncia e disse por escrito que a denúncia do MP embasava a condenação", disse o jornalista Reinaldo Azevedo nesta quinta-feira, 9, durante participação na sabatina do candidato a vice-presidente na chapa de Lula, Fernando Haddad, no Banco BTG Pactual
247 - Durante participação na sabatina do candidato a vice-presidente na chapa de Lula, Fernando Haddad, no Banco BTG Pactual, o jornalista Reinaldo Azevedo reafirmou que Lula foi condenado sem provas, em um dos únicos casos na história em que o Ministério Público denuncia uma coisa e o juiz condena por outra. O jornalista diz ainda que paga um preço altíssimo por externar publicamente sua posição.
"Eu fico numa posição bem sui generis. Eu sou talvez um dos dez não esquerdistas que acredita que Lula foi condenado sem provas. Tenho escrito sobre isso, pagado um preço altíssimo por isso. Foi condenado sem prova para ser rápido. A denúncia do Ministério Público diz uma coisa, a sentença do juiz Sérgio Moro ignorou a denúncia e disse por escrito que a denúncia do MP embasava a condenação", disse Reinaldo. 
"Deve ser um dos únicos casos na história em que o Ministério Público denuncia uma coisa e o juiz condena por outra. Portanto, condenado sem prova. Isso não quer dizer que eu ache que o Lula é inocente, não estou entrando nesse mérito. Para o Estado de direito, interessa a prova e a prova não existe", acrescentou.


Gleisi: “reajuste no Judiciário é desrespeitoso com o povo. Triste ver isso”


A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), criticou a decisão do STF de incluir no orçamento de 2019 a previsão de reajuste salarial de 16,38% para os ministros da Corte; Essa gente, do Judiciário, "só anda dentro da gabinete, não sai na rua, não conhece a realidade do povo"
247 - A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal de incluir no orçamento de 2019 a previsão de reajuste salarial de 16,38% para os ministros da Corte, que é de R$ 33,7 mil atualmente, mas vai ultrapassar R$ 39 mil a partir do próximo ano.
"É triste ver isso. Juiz não precisa de aumento, ganha muito bem. 50% da população tem renda familiar média de 2 salários mínimos. É desrespeitoso com o povo brasileiro que sofre, considerando ainda que uma grande parte tá desempregada", afirmou a parlamentar no Twitter.
Na tribuna do Senado, a congressista questionou: "por que juiz precisa ter aumento no momento como esse no País? Não tem solidariedade com o sofrimento do povo? Estamos com 13 milhões de desempregados e as pessoas estão trabalhando em empregos precários".
Segundo a congressista, essa gente, do Judiciário, "só anda dentro da gabinete, não sai na rua, não conhece a realidade do povo". "Não é possível que a gente tenha uma insensibilidade dessa. Queria fazer um apelo ao Poder Judiciário: não envie este projeto pra cá", disse. "Acho que o presidente da Casa (Eunício Oliveira, do MDB-CE), deveria devolver o projeto", acrescentou.


Dia do Basta, nesta sexta, é 'resistência à tragédia'


Centrais sindicais e frentes Brasil Popular e Povo sem Medo farão atividades em todas as regiões. Em São Paulo, ato será diante da Fiesp, na Avenida Paulista, a partir das 10h

Trabalhadores irão às ruas em todo país para protestar. Em São Paulo, concentração
será na Paulista, diante da Fiesp

São Paulo – O chamado "Dia do Basta", nesta sexta-feira (10), terá atos em todo o país, com destaque para a concentração na Avenida Paulista, em São Paulo, diante da Federação das Indústrias do Estado (Fiesp). "O símbolo do empresariado brasileiro, porque são os empresários os reais construtores desse golpe que destruiu a legislação trabalhista e piorou a nossa vida, empobreceu a classe trabalhadora", afirma o presidente da CUT, Vagner Freitas.
O dia nacional de protesto é convocado pelas centrais sindicais e pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo. "Vamos mostrar a nossa resistência à tragédia que se abateu sobre este país desde o golpe, em 2016", diz Vagner.
"Vamos mandar um recado aos golpistas, dar um basta ao desemprego, ao bico no lugar de trabalho formal com carteira assinada, à desesperança de 65 milhões de brasileiros e brasileiras que, desempregados, não encontram mais forças nem esperança para buscar espaço no mercado de trabalho", acrescenta o dirigente da CUT.
A data foi aprovada em junho pelas centrais, juntamente com a chamada "agenda prioritária da classe trabalhadora"com 22 propostas das entidades para os candidatos nas eleições deste ano (confira os itens abaixo). Alguns candidatos já receberam o documento, como Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Ciro Gomes (PDT), além da então pré-candidata do PCdoB, Manuela D´Ávila, e líderes partidários no Congresso.
Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, o Wagnão, é dia de demonstram indignação contra a retirada de direitos. "Vamos tomar a Avenida Paulista. Todo o estado de São Paulo está representando. Estaremos lá, demonstrando a nossa força para dizer que o país que nós queremos não é o que está aí colocado."
Pela manhã, os metalúrgicos farão assembleias em várias fábricas da base. Em seguida, sairão com destino ao ato diante da Fiesp. 
"É um dia nacional de luta de todas as categorias contra o desemprego e a retirada de direitos. Mas também é um momento em que os bancários mostrarão aos banqueiros que não aceitarão a retirada de direitos e que querem aumento real", afirma a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira.
Em campanha salarial, a categoria rejeitou ontem proposta apresentada pela Fenaban, de reajuste pela inflação, sem aumento real. Os bancários de São Paulo também aprovaram participação no dia de protesto. Agências localizadas em algumas regiões não devem funcionar no período da manhã.
No Rio de Janeiro, os bancários farão vigília a partir das 6h na Central do Brasil, seguida de ato público ao meio-dia no Boulevard da Avenida Rio Branco, no centro. Está prevista uma manifestação unificada às 16h, na Praça XV.
  
Os 22 itens da agenda dos trabalhadores
1. Criar políticas, programas e ações imediatas para enfrentar o desemprego e o subemprego crescentes, que já atingem 28 milhões de trabalhadores: a. Criar frentes de trabalho como medida emergencial, com atenção especial para os jovens; b. Retomar as obras de infraestrutura; c. Políticas de amparo aos desempregados: aumento das parcelas do seguro-desemprego, vale-transporte para o desempregado, vale-gás, subsídio de energia elétrica, entre outros.
2. Democratizar o sistema de relações de trabalho, fundado na autonomia sindical, visando incentivar as negociações coletivas, promover solução ágil dos conflitos, garantir os direitos trabalhistas, o direito à greve e coibir as práticas antissindicais; favorecendo a reestruturação da organização sindical para ampliar a representatividade e a organização em todos os níveis, estimulando a cooperação sindical entre os trabalhadores, inclusive com o financiamento solidário democraticamente definido em assembleia.
3. Regular o direito de negociação coletiva para os servidores públicos, em todas as esferas de governo, segundo os princípios da Convenção 151 da OIT (Organização Internacional do Trabalho).
4. Renovar, para o próximo quadriênio (2020 a 2023), a política de valorização do salário mínimo.
5. Definir a jornada de trabalho em 40 horas semanais.
6. Revogar todos os aspectos negativos apontados pelos trabalhadores da Lei 13.467 (Reforma Trabalhista) e da Lei 13.429 (Terceirização), que precarizam os contratos e condições de trabalho, na perspectiva da construção de um novo estatuto, com valorização do trabalho.
7. Combater a informalidade, a rotatividade, o trabalho análogo ao escravo e eliminar o trabalho infantil, no campo e na cidade.
8. Regulamentar o inciso 27º do artigo 7º da Constituição, que garante proteção trabalhista para os impactos das transformações tecnológicas e econômicas.
9. Assegurar o direito e o acesso ao Sistema Público de Seguridade e Previdência Social, promovendo a universalização; garantir, diante das mudanças no mundo de trabalho e da transição demográfica, a sustentabilidade financeira do Sistema, com permanente participação social na gestão.
10. Revogar a Emenda Constitucional 95/2016, que congela os gastos públicos por 20 anos, e criar uma norma coerente com o papel do Estado no desenvolvimento do País, cuja elaboração inclua participação social, que integre também a avaliação permanente da regra orçamentária.
11. Promover reforma tributária orientada pela progressividade dos impostos, revisão dos impostos de consumo e aumento dos impostos sobre renda e patrimônio (tributação sobre herança e riqueza, lucros e dividendos), visando à simplificação, à transparência e ao combate à sonegação.
12. Reestruturar, fortalecer e ampliar a capilaridade do Sistema Público de Emprego voltado para a proteção do emprego e o combate à demissão imotivada; articulando e ampliando a proteção aos desempregados, os programas de formação profissional, a intermediação de mão de obra e o microcrédito produtivo; recuperando a capacidade de financiamento do FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador; investindo na efetividade dos conselhos em todos os níveis.
13. Universalizar o acesso à educação de qualidade em todos os níveis, orientada pelos princípios da liberdade, da cidadania e para o aprendizado e o conhecimento, em um mundo em mudança; rever e reorganizar o ensino médio e profissionalizante, com políticas voltadas ao ingresso do jovem no mercado de trabalho.
14. Fortalecer o Sistema Único de Saúde, com integralidade e universalidade, ampliando a oferta de serviços e garantindo o financiamento público; promover a política de saúde do trabalhador e de segurança no trabalho.
15. Promover e articular uma política de desenvolvimento produtivo ambientalmente sustentável, orientada para o readensamento das cadeias produtivas, com enfoque estratégico para a indústria, as empresas nacionais, a presença no território nacional, a diversidade regional, a geração de emprego de qualidade e com relações de trabalho democráticas.
16. Fortalecer a engenharia nacional e reorganizar o setor da construção para dinamizar e materializar os investimentos estratégicos em infraestrutura econômica, social, urbana e rural.
17. Garantir às micro, pequenas, médias empresas e à economia solidária e popular acesso ao sistema de inovação tecnológica, favorecer a integração aos mercados internos e externos, fornecer assistência para a gestão e promover acesso ao crédito.
18. Fortalecer o papel estratégico das empresas públicas (sistema da Eletrobras, Petrobras, bancos públicos, entre outros) para a promoção e sustentação do desenvolvimento econômico e social.
19. Investir e ampliar o sistema de ciência, tecnologia e inovação, em articulação com a estratégia de investimento público e privado em infraestrutura produtiva, social, urbana e rural.
20. Fortalecer e ampliar as políticas sociais de combate à pobreza, miséria e redução da desigualdade social e de renda.
21. Fortalecer as políticas voltadas para a Agricultura Familiar, a Reforma Agrária e o desenvolvimento com sustentabilidade e inclusão no campo.
22. Ampliar e efetivar políticas, programas e ações para promover a igualdade para mulheres, negros, jovens, LGBTQI e migrantes.
Fonte: RBA