terça-feira, 14 de agosto de 2018

Campanha política na internet e nas ruas começa na quinta-feira (16)


Em 2018, o período de campanhas eleitorais deve ser marcado pela propaganda na internet, em especial, nas redes sociais. Depois da quinta-feira (16), as divulgações estão liberadas, mas há regras a serem seguidas, conforme destaca o procurador de Justiça Armando Sobreiro Neto, coordenador eleitoral do Ministério Público.
“O que o eleitor pode observar e fiscalizar: na internet, é proibida a propaganda paga, mas se permite a manifestação do pensamento. O cidadão é livre pra expressar o que ele pensa a respeito das candidaturas, em quem ele vai votar.
Ele também alerta para a importância de filtrar as informações. “O importante é que o eleitor saiba que não é um espaço para se criar inimizade ou para a prática de crimes, como calúnia, difamação, injúria. Espalhar mentiras, o denominado ‘fake news’. É um espaço livre, mas algumas regras devem ser obedecidas, especialmente dentro de um senso comum de ética”.
Além da propaganda na internet, fica autorizada a chamada campanha de rua, com a distribuição de material gráfico e a realização de caminhadas, carreatas ou passeatas e a divulgação de jingles ou mensagens de candidatos. A partir do dia 16, os candidatos, partidos e coligações também podem se utilizar de alto-falantes e amplificadores nas suas sedes ou em veículos. Conforme determina o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os equipamentos de som podem permanecer ligados entre 8h e 22h. Já os comícios só podem ser realizados entre 8h e a meia-noite.
A lei eleitoral permite, ainda, a divulgação de anúncios de propaganda eleitoral paga na imprensa escrita, dentro dos limites previstos em lei – espaço máximo de 1/8 de página de jornal padrão e 1/4 de página de revista ou tabloide. Esse material pode ser reproduzido na internet.
Já a propaganda no rádio e televisão vai demorar ainda alguns dias para começar: o período de veiculação dos programas começa em 31 de agosto.
Fonte: Paranaportal


Marqueteiros de Alckmin escondem tucano e atacam Bolsonaro


Os marqueteiros do PSDB e da candidatura à presidência do ex-governador Geraldo Alckmin decidiram esconder o tucano e usar os seus comerciais de 30 segundos no horário eleitoral no rádio e na TV para tentar “desconstruir” a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL); no papel, a ideia dos marqueteiros de Alckmin é utilizar locutores em off, entrevistas antigas e efeitos gráficos para erodir a candidatura de Bolsonaro, mas na prática, a estratégia é recolher a imagem do tucano para minimizar danos
247 - Os marqueteiros do PSDB e da candidatura à presidência do ex-governador Geraldo Alckmin decidiram esconder o tucano e usar os seus comerciais de 30 segundos no horário eleitoral no rádio e na TV para tentar “desconstruir” a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL). No papel, a ideia dos marqueteiros de Alckmin é utilizar locutores em off, entrevistas antigas e efeitos gráficos para erodir a candidatura de Bolsonaro, mas na prática, a estratégia é recolher a imagem do tucano para minimizar danos.
"A avaliação no PSDB é de que o candidato do PT estará no segundo turno. Nesse cenário, o candidato do PSL é apontado como o principal adversário na disputa pela segunda vaga. A campanha de Alckmin pretende usar boa parte das 12 inserções diárias a que ele tem direito no rádio e na TV para apontar contradições de Bolsonaro em sua trajetória. Durante a preparação para o debate da TV Bandeirantes com os presidenciáveis na quinta-feira, 9, auxiliares e aliados de Alckmin estavam divididos sobre a melhor estratégia no primeiro confronto direto da campanha. A maior parte do entorno do ex-governador defendia um embate direto com Bolsonaro logo na largada, mas o tucano resistia à ideia.  
Fiel ao seu estilo, Alckmin testou todas as opções, mas deixou no ar qual seria sua escolha. Quando teve a palavra ao vivo, surpreendeu ao optar por acionar a ex-ministra Marina Silva, presidenciável da Rede. A escolha se repetiu em outras duas ocasiões. Esse episódio ilustra um dilema tático sobre a melhor forma de enfrentar o deputado do PSL, que tem direito a apenas um comercial a cada três dias."


Gleisi: Lula estará na urna em 7 de outubro


"O país percebeu que Lula não foi preso para expiar crimes que jamais cometeu, mas para impedir que o povo o eleja mais uma vez. Não esperem que sancionemos essa violência, abrindo mão da candidatura que não pertence mais ao PT: é do povo", diz a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). "Os precedentes da Justiça Eleitoral confirmam a legitimidade da postulação. Por que não valeriam para Lula? Só por uma violência jurídica. Se negarem esse caminho à nação, estarão assumindo as responsabilidades e consequências por fraudar a soberania do voto"
Por Gleisi Hoffmann – Milhares de pessoas estão mobilizadas para o ato de registro da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, nesta quarta-feira (15), em Brasília. Muitos duvidaram que chegaríamos com o candidato do povo a essa data do calendário eleitoral. Pois chegamos e iremos além: até 7 de outubro, com o nome de Lula na urna eletrônica.
Chegamos mais fortes do que desejavam os adversários. Construímos uma coligação com o PC do B e com o Pros, fizemos uma aliança com o PSB que libera importantes setores do partido para apoiar Lula, teremos apoio de governadores de outros partidos e, o mais importante: a maioria da população.
Lula não ficará sem voz enquanto permanecer injustamente preso. Registramos como vice na chapa o ex-prefeito e ex-ministro Fernando Haddad, para representá-lo nesta fase da campanha. E, quando concluirmos com êxito os trâmites do registro, a ex-deputada Manuela D'Ávila será a vice de Lula.
Temos todas as razões para seguir defendendo o direito de Lula ser candidato e o direito de o povo brasileiro votar livremente, apesar dos abusos, arbitrariedades e armadilhas jurídicas que enfrentamos. Abusos confessados com desfaçatez, no último fim de semana, em entrevista do diretor da Polícia Federal ao jornal O Estado de S. Paulo.
Lula foi condenado pelas manchetes antes mesmo da ação penal. Foi processado por um juiz parcial, Sergio Moro, que nem sequer tinha jurisdição sobre o caso. Foi condenado sem provas, por "atos indeterminados", o que não existe no direito. Sua pena foi aumentada, num julgamento combinado no TRF-4, na conta exata para evitar a prescrição do crime. Foi preso ao arrepio da lei, atropelando prazos.
A cada ação contra o ex-presidente, a grande mídia alardeou o fim de sua candidatura e até de sua liderança política. Mas o que se viu nas pesquisas foi o crescimento sistemático do candidato, que representa a esperança de superação da profunda crise a que o país foi levado pelo governo de Temer e do PSDB. Tudo ao contrário do que previam.
O país percebeu que Lula não foi preso para expiar crimes que jamais cometeu, mas para impedir que o povo o eleja mais uma vez. Não esperem que sancionemos essa violência, abrindo mão da candidatura que não pertence mais ao PT: é do povo.
Votar em Lula é a reação do povo aos que mentiram —partidos e lideranças, analistas de mercado, comentaristas do Grupo Globo—, dizendo que tudo ia melhorar quando o PT fosse apeado do poder. Aconteceu o oposto: o país andou para trás, a economia parou, a fome voltou, direitos foram retirados, a soberania nacional foi entregue.
É por isso —e por trazer bem viva a memória das conquistas alcançadas nos governos do PT— que o Brasil confia em Lula para conduzir o país de volta ao desenvolvimento com inclusão. Nenhuma outra liderança encarna tão fortemente a possibilidade real de superar a crise econômica, social e política. De dar prioridade aos trabalhadores e aos mais pobres. E não se enganem os senhores da fortuna e do poder: só ele pode conduzir o país de volta à estabilidade perdida.
Ao registrarmos o companheiro Lula, oferecemos ao país uma saída pacífica e legítima. Os precedentes da Justiça Eleitoral confirmam a legitimidade da postulação. Por que não valeriam para Lula? Só por uma violência jurídica. Se negarem esse caminho à nação, estarão assumindo as responsabilidades e consequências por fraudar a soberania do voto.
As forças democráticas muitas vezes foram capazes de derrotar o arbítrio, até mesmo em eleições manipuladas. O PT não fugirá do compromisso com o povo. Lula é quem representa esse compromisso. Ele estará na urna em 7 de outubro.
Gleisi Hoffmann é senadora (PT-PR) e presidente nacional do PT

Cozinha da Marcha Lula Livre prepara 15 mil refeições por dia


Toneladas de alimentos foram doados por pequenos agricultores e cooperativas para alimentar marchantes

As refeições preparadas por uma equipe de cerca de 60 trabalhadores / José Eduardo Bernardes

O chiado dos fogões acesos e o barulho das panelas são constantes debaixo da tenda montada para abrigar uma cozinha, em Brasília, durante a Marcha Nacional Lula Livre.
As refeições preparadas por uma equipe de cerca de 60 trabalhadoras e trabalhadores rurais alimentam as mais de 5 mil pessoas que marcham pela liberdade do ex-presidente Lula e pela candidatura dele à Presidência da República.
“Uns fazem o café, outros entram para o almoço e aí dá tempo dos companheiros descansarem um pouco para fazer a janta. É uma luta e quando os caminhões chegam que a gente viu que não conseguiu terminar é uma loucura, porque a gente começa a tacar mais fogo nas panelas. Mas a gente sabe que no final tudo dá certo e os companheiros vão ser bem atendidos lá.”
Maristela Cunha, é assentada no Estado da Bahia e integra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra há 7 anos. Na Marcha Lula Livre ela assumiu a tarefa de ser uma das coordenadoras da equipe de trabalho da cozinha. Em meio as panelas, ela afirma que cozinhar para os marchantes também é um ato político.
“A gente contribui aqui porque a gente sabe que os nossos companheiros estão lutando lá e eles precisam que a gente também lute aqui. É gratificante fazer parte desse momento, é uma luta pela nossa ideologia e pelo futuro do nosso país, o futuro dos nossos filhos também.”
A tarefa da cozinha não é uma atividade só das mulheres no MST. Preparar as refeições dos marchantes é uma das coisas que o assentado Roberto Carlos da Silva mais gosta de fazer.
“Para mim o trabalho que eu gosto de fazer é cozinhar para a turma. A gente, junto com as mulheres está fazendo de tudo para sair o melhor, tudo correto.”
As receitas que garantem refeições saborosas são compartilhadas entre a equipe. Na Marcha Nacional Lula Livre, a assentada Maria Cecília, de Iaras, interior de São Paulo, conta que aprendeu uma nova maneira de fazer grandes quantidades de arroz.
“Uma maneira que frita bem o tempero, depois frita bem o arroz até ficar soltinho estralando. Põe sal e vai colocando a água fervendo aos poucos. Está dando tudo certo. Fica soltinho e saboroso. Então, a cada marcha, cada encontro a gente vai aprendendo outras coisas, novas receitas, outros tipos.”
Por dia são produzidas 15 mil refeições. A preparação do café começa a meia-noite para garantir que chegue nos três acampamentos que compõe a marcha já nas primeiras horas da manhã.
As toneladas de alimentos como arroz, feijão, óleo, frutas e legumes usados durante os cinco dias foram doados por famílias de pequenos agricultores e cooperativas de alimentos orgânicos do MST. Milton Fornazieri, o Rascunho, da coordenação do movimento, destaca a solidariedade entre os assentados.
“É bonito enxergar dentro dos caminhões que chegaram aquelas caixinhas de uma família que mandou para os marchantes. Então tem desde grandes quantidades que vieram de uma cooperativa até pequenas quantidades que vieram de famílias, mas que tiveram esse envolvimento”
Lucimárcia de Jesus Souza, é coordenadora do pré-assentamento Euníce Adriana, na Bahia. Enquanto mexe o panelão de arroz para não queimar, ela relembra os motivos de ter viajado mais de mil quilômetros para integrar a equipe.
“A gente faz tudo com amor, porque está aqui porque quer. É luta! Estamos aqui para o nosso presidente Lula ser livre!"
A Marcha Nacional Lula Livre teve início no dia 10 de agosto e vai até o dia 15 de agosto, quando os marchantes se encontram em Brasília para acompanhar o registro de candidatura do ex-presidente Lula à presidência da República.
Fonte: Brasil de Fato


PGR defende investigações contra Arnaldo Cezar Coelho e irmão


Em manifestação enviada ao STF, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou que informações recebidas de autoridades da Suíça, obtidas por meio de cooperação internacional, justificam o avanço de investigações contra o comentarista de TV Arnaldo Cezar Coelho, seu irmão, o empresário e ex-deputado federal Ronaldo Cezar Coelho (PSD-RJ), e pelo menos mais duas pessoas; Ronaldo é apontado como responsável por receber R$ 23 milhões da Odebrecht para a campanha presidencial de José Serra (PSDB)
247 - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, reiterou manifestação para que a investigação relacionada ao senador José Serra (PSDB/SP) seja remetida à Justiça Federal de São Paulo. Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), Dodge afirmou que informações recebidas de autoridades da Suíça, obtidas por meio de cooperação internacional, justificam o avanço de investigações contra o comentarista de TV Arnaldo Cezar Coelho, seu irmão, o empresário e ex-deputado federal Ronaldo Cezar Coelho (PSD-RJ), e pelo menos mais duas pessoas.
O caso está inserido em inquérito aberto no Supremo a partir de delação premiada da Odebrecht, que apura o possível recebimento de vantagens indevidas referentes à construção do Rodoanel Sul, em São Paulo.
No acordo de delação premiada, o ex-diretor da Odebrecht Carlos Armando Paschoal, conhecido como Cap, disse ter pago ilegalmente R$ 23 milhões para a campanha de Serra em 2010. Ronaldo Cezar Coelho teria sido responsável pelo acerto de parte desse valor.
Em depoimento à Polícia Federal em fevereiro, Ronaldo Cezar Coelho afirmou que recebeu do PSDB R$6,5 milhões de euros em uma conta na Suíça em 2009 e 2010. Segundo o ex-deputado, o dinheiro era pagamento do partido pelo uso de um avião do empresário em atividades ligadas à campanha presidencial do PSDB em 2010, que tinha Serra como candidato.
AS informações são do portal Jota


segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Bolsonaro afirma que assessora vendedora de açaí pediu demissão


Walderice Santos da Conceição solicitou o desligamento por causa da exposição de seu nome em denúncia de irregularidade

REUTERS / Adriano Machado (Foto de arquivo) 
O candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, afirmou que sua assessora parlamentar Walderice Santos da Conceição pediu demissão hoje pela manhã. Segundo Bolsonaro, Walderice solicitou o desligamento por causa da exposição de seu nome em denúncia de irregularidade.
Ela foi apontada em reportagens do jornal "Folha de S. Paulo" como uma assessora fantasma do deputado que trabalhava em sua residência em Angra dos Reis e vendia açaí na cidade, no 'Açai da Wal'. O caso foi lembrado pelo candidato do PSOL, Guilherme Boulos, no debate entre os presidenciáveis realizado na última sexta-feira, na Band.
"O crime dela foi dar água para os cachorros", disse Bolsonaro a jornalistas, sobre os serviços prestados pela funcionária em sua residência no litoral do Rio de Janeiro.
Pelo site da Câmara dos Deputados, Walderice recebe atualmente salário bruto de R$ 1.351,46. "Tenho aquela casa há 25 anos e contratei ela há uns 12 anos. Como de vez em quando estou lá, muita gente me procura e ela é encarregada de filtrar e passar pra mim, só isso", disse.
Bolsonaro disse ainda que pode ser um dos alvos dos protestos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O movimento iniciou uma marcha à Brasília para dar apoio à inscrição junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na próxima quarta-feira da chapa que tem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como candidato a presidente.
"Estou sabendo que o MST vai estar aqui a partir de hoje. Ações acontecerão em Brasília e, a princípio, eu sou uma pessoa que interessa para eles", disse ele a jornalistas nesta segunda-feira. Com informações do Estadão Conteúdo.
Notícias ao Minuto

Ciclista morre após ser atropelado em Apucarana

Foto: Delair Garcia/Tribuna do Norte

Um ciclista de 41 anos morreu após ser atropelado por um caminhão da Prefeitura Municipal, na tarde desta segunda-feira (13) em Apucarana. O acidente aconteceu na Avenida Central do Paraná esquina com a Rua Presidente Getúlio Vargas. 
A moradora do bairro, Thais Aparecida dos Santos, de 23 anos, presenciou o atropelamento. Ela disse que o ciclista e o caminhão do setor de serviços públicos seguiam pelo mesmo sentido. 
"Tanto o caminhão quanto o ciclista fizeram a curva para entrar na Getúlio Vargas, porém, o caminhão acabou atingindo o rapaz, que caiu e foi atropelado pelas rodas traseiras", relatou a testemunha. 
O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para recolher o corpo do ciclista, identificado como Sinésio Amâncio Barbosa. 
Fonte: TN Online

Luis Fux deixa o TSE sem conseguir barrar Lula

Rosinei Coutinho/SCO/STF

Ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, presidiu nesta segunda-feira 13 sua última sessão como presidente do Tribunal Superior Eleitoral, depois de ocupar a posição por pouco mais de seis meses; ele será sucedido pela ministra Rosa Weber, que ficará à frente do processo eleitoral deste ano; Fux deixa não só a presidência do TSE, mas deixa de ser membro do tribunal sem conseguir ter barrado Lula, cuja candidatura será registrada na próxima quarta-feira 15
Por Felipe Pontes, repórter da Agência Brasil - O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), presidiu nesta segunda-feira (13) sua última sessão como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele ocupou a comando da corte por pouco mais de seis meses. Amanhã (13), assumirá o cargo a ministra Rosa Weber, que ficará à frente do processo eleitoral deste ano.
Além do comando da Justiça Eleitoral, Fux deixa de integrar o próprio TSE, após o fim de seu mandato de dois anos na corte.
Das sete cadeiras que compõem o TSE, três são sempre ocupadas por ministros do STF, que preenchem as vagas em esquema de revezamento. Com a saída de Fux, os integrantes do Supremo que permanecerão na Justiça Eleitoral serão, além de Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, na vice-presidência, e Edson Fachin.
Gestão
Em sua gestão, Fux deu foco especial à aprovação das resoluções do TSE que disciplinam as eleições deste ano, entre elas as que tratam do financiamento de campanha e da propaganda eleitoral.
Ele deu grande atenção ao tema das notícias falsas (fake news), participando de diversos eventos para debatê-lo e ressaltando o desafio da Justiça Eleitoral em lidar com a influência da divulgação de informações inverídicas sobre candidatos durante o pleito deste ano. Em seminário, Fux chegou a afirmar que o problema poderia resultar até mesmo na anulação do processo eleitoral.
Um grupo de trabalho formado pelo TSE com especialistas e liderado por Fux chegou a discutir uma minuta de resolução específica sobre o assunto, mas o documento nunca chegou a ser votado, sob o temor de alguns ministros da corte eleitoral de que a norma pudesse ser interpretada como censura prévia.
Durante sua passagem como presidente do TSE, Fux também se manifestou diversas vezes sobre a inelegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que para o ministro não poderia sequer se registrar como candidato para a corrida presidencial deste ano, por ter sido condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na segunda instância da Justiça Federal, o que enquadraria o político nos critérios da Lei da Ficha Limpa.
Em despacho de 1º de agosto, Fux afirmou ser "público e notório" seu entendimento de que Lula está em situação de "inelegibilidade chapada", ou seja, notória e evidente, no jargão jurídico. Com sua saída do TSE, no entanto, o ministro não votará em uma eventual impugnação da candidatura do ex-presidente, que deve pedir o seu registro somente na próxima quarta-feira (15).
Em outro momento marcante de sua passagem pelo TSE, Luiz Fux votou, em junho de 2017, pela cassação da chapa Dilma-Temer, que era alvo de impugnação por parte do PSDB, por ter sua campanha supostamente financiada com recursos ilegais. Na ocasião, o ministro afirmou que os fatos que embasaram o pedido de cassação eram "gravíssimos" e "insuportáveis".
Além da posse de Rosa Weber na presidência do TSE, às 20h de terça-feira, devem ser empossados também o ministro Luiz Roberto Barroso como vice-presidente da corte eleitoral e do ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) como corregedor-geral eleitoral.


Prefeitura revitaliza praça da “Igrejinha”


Foram feitas intervenções no paisagismo, acessibilidade e calçadas, além da colocação de novas lixeiras e bancos. 
(Foto: Profeta)
A Praça Nossa Senhora Aparecida, localizada no Bairro da Igrejinha, está sendo totalmente revitalizada. As melhorias integram o Programa Praça Viva, desenvolvido pela Prefeitura de Apucarana, e estão na fase da acabamento. Foram feitas intervenções no paisagismo, acessibilidade e calçadas, além da colocação de novas lixeiras e bancos. Investimento é de cerca de R$ 10 mil, com recursos do próprio Município.
O prefeito de Apucarana, Beto Preto, afirma que diversas praças estão recebendo investimentos dentro do programa. “Recentemente, revitalizamos a Praça Demétrio Mazurok, localizada nas proximidades do Sesc, a Praça Nelson Mandela, no Jardim Diamantina. “Atualmente, a nossa equipe está trabalhando simultaneamente em três espaços. Além da Praça da Igrejinha, há serviços de revitalização sendo executados também na praça que fica na Rua José Maria Pinto, na Vila Nova, e também na praça localizada junto à Igreja Santa Terezinha, na região do Jardim Trabalhista”, cita Beto Preto.
De acordo com Helligtonn Martins, diretor municipal de Obras, na praça da “Igrejinha” foi feita a recomposição do meio-fio, implantação de 300 metros quadrados de calçada em concreto alisado e plantio de sete mudas de oiti, além da colocação de três rampas de acessibilidade, três novas lixeiras e de cinco bancos em concreto.
Helligtonn afirma ainda que o quiosque localizado na praça, onde há uma mesa de jogos, foi consertado. “O serviço será finalizado com pintura e a troca da grama em área de 350 metros quadrados, pois a que havia sido já está tomada por ervas daninhas e dificulta a manutenção”, observa, acrescentando que nas praças onde houver necessidade a revitalização é acompanhada por melhorias na iluminação pública.


Thompson Flores e Gebran tentam consertar o estrago do fim de semana


Os desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores e Gebran Neto, pivôs de dois escândalos no fim de semana, divulgaram nota para tentar consertar o estrago; Flores admite que telefonou para o diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, para impedir a liberdade de Lula, mas disse que o fez porque soltaria ordem judicial logo em seguida; Gebran, que foi citado por Veja como alguém que teria dito a amigos 'agir à margem da lei', não acusa a publicação de fake news, mas diz que ninguém pode dar declarações em seu nome
Rio Grande do Sul 247 - Os desembargadores Carlos Eduardo Thompson Flores e João Pedro Gebran Neto, pivôs de dois escândalos no fim de semana, divulgaram nota para tentar consertar o estrago. 
Em nota divulgada pelo TRF-4, o presidente da Corte, Thompson Flores, admite que telefonou para o diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, para impedir a liberdade de Lula, mas disse que o fez porque soltaria ordem judicial logo em seguida.
Já Gebran, que foi citado por Veja como alguém que teria dito a amigos 'agir à margem da lei', não acusa a publicação de fake news, mas diz que ninguém pode dar declarações em seu nome. 
Leia a nota do TRF-4 na íntegra:
TRF4: NOTA DE ESCLARECIMENTO
1- Sobre a entrevista dada ao jornal O Estado de São Paulo pelo diretor-geral da Policia Federal, publicada no dia 12 de agosto, domingo, o presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), desembargador federal Thompson Flores, esclarece que, por ocasião da análise do Conflito Positivo de Jurisdição nº 5025635-16.2018.4.04.0000, proposto pelo Ministério Público Federal (MPF) em regime de plantão no dia 8 de julho, informou à autoridade competente que despacharia nos minutos subsequentes, sem, em momento algum, dar alguma ordem por telefone.
A atuação do presidente do TRF4 nos autos do Conflito Positivo de Jurisdição observou o sistema legal pátrio, bem como o direito constitucional do devido processo legal.
2- A revista Veja deste final de semana, na coluna Radar, publicou nota com o título "Sobre fins e meios", citando como declarações de terceiros palavras atribuídas ao desembargador federal João Pedro Gebran Neto, do TRF4.
Todavia, a bem de colocar luzes sobre a verdade, o desembargador Gebran não autoriza ninguém a falar em seu nome, nem a imputar-lhe declaração sobre fatos objeto de julgamento. Além disso, suas manifestações como magistrado são nos autos do processo, proferindo decisões fundamentadas nos fatos e na lei, inclusive a decisão proferida no Habeas Corpus objeto da referida nota.

Haddad vai incorporar nome de Lula em registro de candidatura


O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, nome do PT para disputar a presidência da República, vai registrar sua candidatura como Fernando Lula Haddad; Pesquisa XP Investimentos apontou Haddad em segundo lugar na corrida presidencial, com 13% dos votos, quando associado ao ex-presidente
SP 247 - O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, nome do PT para disputar a presidência da República, vai registrar sua candidatura como Fernando Lula Haddad. A informação foi publicada pela coluna de Lauro Jardim.
Haddad foi o escolhido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba (PR), para concorrer ao Planalto, caso o "cacique" do partido seja impugnado pela Justiça Eleitoral. Depois que Lula foi preso, vários correligionários incorporaram o nome dele, como o líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RS), e o deputado Paulo Teixeira (RS).
Pesquisa XP Investimentos apontou Haddad em segundo lugar na corrida presidencial, com 13% dos votos, quando associado ao ex-presidente. Em primeiro lugar está o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), com 21% dos votos.
No cenário com Lula, o ex-presidente vence com 31% dos votos, seguido por Bolsonaro, com 19% (veja mais aqui).


Dodge e juízes do TRF4 teriam agido ilegalmente para impedir libertação de Lula


Em entrevista ao Estadão, chefe da PF revela pressões que sofreu para desobedecer decisão judicial que concedeu habeas corpus ao ex-presidente

PT quer que PGR dê satisfação ao Senado e que CNJ puna "ativismo judicial administrativo"
de juízes do TRF-4


São Paulo – O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Rogério Galloro, revelou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo neste domingo (12) que sofreu e aceitou pressões da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e do presidente do TRF-4, Thompson Flores, para desobedecer decisão judicial de soltar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomada pelo desembargador Rogério Favreto há pouco mais de um mês. 
O diretor da PF relata que informou ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, – a quem a PF é subordinada – que cumpriria a decisão de Favreto de libertar Lula por conta da concessão de um habeas corpus. "Em seguida, a (procuradora-geral da República) Raquel Dodge me ligou e disse que estava protocolando no STJ (Superior Tribunal de Justiça) contra a soltura. ‘E agora?’ Depois foi o (presidente do TRF-4) Thompson (Flores) quem nos ligou. ‘Eu estou determinando, não soltem’. O telefonema dele veio antes de expirar uma hora. Valeu o telefonema."
Às revelações de Galloro, soma-se também nota da revista Veja afirmando que o desembargador João Gebran Neto, relator do processo contra Lula no TRF-4, teria assumido a amigos que "que ignorou a letra fria da lei ao dar decisão contrária à soltura de Lula, desconsiderando a competência do juiz de plantão", para impedir a libertação do ex-presidente. 
Em nota, o PT afirma que a sequência de ações narradas por Galloro expõe "as entranhas do abuso de autoridade, da violência jurídica, da desfaçatez de quem tem de observar leis e regras e age por conveniência política". A presidenta da legenda, senadora Gleisi Hoffmann (RS), declarou que vai apresentar pedido de convocação para que Raquel Dodge se explique ao Senado sobre a intromissão indevida. Ela cobrou também medidas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a respeito do que chamou de "ativismo judicial administrativo" dos desembargadores Flores e Gebran. 
"O Brasil não pode mais conviver com a exceção, a ilegalidade e a injustiça. Não vamos aceitar passivamente a perseguição política e injusta ao presidente Lula, que envergonha o país aos olhos da comunidade internacional. Vamos exigir de todas as formas que seja respeitado o direito do povo votar em quem melhor o representa", diz a nota do PT, assinada por Gleisi, e pelos líderes do partido no Senado – Lindbergh Farias – e na Câmara – deputado Paulo Pimento.
Para o professor de Direito Processual Penal da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) Afrânio Silva Jardim, um dos mais renomados juristas do país, diz que o caso precisa ser devidamente apurado, via inquérito policial e também através da instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso Nacional. "Se tudo isso for verídico, será uma desmoralização total para os magistrados envolvidos e (para) a procuradora-geral da República", afirmou o jurista pelas redes sociais
Fonte: RBA

Marcha Nacional Lula Livre chega ao perímetro urbano de Brasília


Camponeses caminharão cerca de 15 Km no quarto dia de marcha

No quarto dia da caminhada, as três colunas que compõem a marcha saíram por volta das
6h30 com destino à Brasília. / Júlia Dolce


Marcha Nacional Lula Livre está a cada dia mais próxima da capital federal. Nesta segunda-feira (13), quarto dia da caminhada, as três colunas que compõem a marcha saíram por volta das 6h30 com destino à Brasília.
Cada coluna deverá percorrer cerca de 15km no dia de hoje, um percurso que deve durar até seis horas.
Com a maior proximidade do perímetro urbano, a expectativa, segundo o integrante da direção nacional do MST, Marco Barato, é que os militantes tenham ainda mais interação com a população.
“O dia de hoje é muito importante porque a gente entra em um processo de diálogo mais intenso com a sociedade — vamos pegar uma parte da cidade mais populosa, uma parte mais densa da marcha”, diz o dirigente.
À tarde, serão realizados debates de formação sobre a reforma agrária popular. 
Barato afirma que o dia de hoje também será de preparação para outro momento importante da Marcha Lula Livre: o encontro das três colunas nesta terça-feira (14).
Ao todo são cerca de 5 mil camponeses divididos em três colunas. A coluna Tereza de Benguela reúne os militantes dos estados da região Centro-Oeste. Já na Coluna Prestes está a delegação que traz os estados do Sul e Sudeste do país. Os estados do Nordeste estão organizados na Coluna Ligas Camponesas.
Até o momento, cada coluna já percorreu mais de 30 km. Ao todo, serão cerca de 50 Km de caminhada até Brasília. Os marchantes chegam na capital federal na próxima terça-feira (14), e participarão do ato de homologação da candidatura do ex-presidente Lula no dia 15 de agosto, último dia para que os pré-candidatos registrem seus nomes para concorrem ao pleito eleitoral de outubro.
Presente neste quarto dia de marcha, o ganhador do Prêmio Nobel da Paz e ativista pelos Direitos Humanos, Adolfo Pérez Esquivel, afirma que está presente na mobilização em solidariedade ao povo do Brasil e pela liberdade de Lula. "Temos que ter em conta que esta política, que tentam retirá-lo das eleições, está sendo replicada em todo o continente Latino Americano, como em Honduras e Paraguai, por exemplo. A extrema-direita está avançando na dominação dos povos. Por isso gritamos "Lula Livre", e que o povo brasileiro decida quem tem que governá-lo".
Está previsto uma série de atos em diversas partes do mundo para esta segunda-feira pedindo a liberdade de Lula e reafirmando o seu direito de ser candidato a presidência da República.

Fonte: Brasil de Fato

Vaquinha de Lula já arrecadou meio milhão


"A vaquinha de Lula é disparada a mais gordinha do Brasil. Durante o Debate com Lula, na quinta-feira (9), a campanha de arrecadação ultrapassou a marca dos 500 mil reais. São mais de 5600 apoiadores que, juntos, colaboraram para a campanha por um Brasil feliz de novo", informa o Boletim da Resistência Democrática
Paraná 247 – "A vaquinha de Lula é disparada a mais gordinha do Brasil. Durante o Debate com Lula, na quinta-feira (9), a campanha de arrecadação ultrapassou a marca dos 500 mil reais. São mais de 5600 apoiadores que, juntos, colaboraram para a campanha por um Brasil feliz de novo", informa o Boletim da Resistência Democrática. Leia abaixo:
Boletim 174 - Comitê Popular Em Defesa de Lula e da Democracia
Direto de Curitiba - 11/8/2018 – 19h35
1.Na manhã deste sábado (11/8), na Vigília Lula Livre, foi lançado o livro “Lula Livre – Lula Livro”. O livro-manifesto pela liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi organizado por Ademir Assunção e Marcelino Freire. A obra reúne contos, poemas, crônicas e cartuns de nomes como Laerte Coutinho, Chico Buarque, Raduan Nassar, Frei Betto, Augusto de Campos, entre outros. Leia mais: http://www.pt.org.br/escritor-apresenta-lula-livro-na-vigilia-lula-livre/
2. O “Bom dia, presidente Lula”, neste sábado (11), teve a participação do jornalista Pedro Carrano, que escreveu um dos textos do Lula Livro. Em sua contribuição à obra, Cardano escreveu sobre os militantes da resistência em Curitiba. Ele e Ademir Assunção foram entrevistados pelo programa Democracia em Rede e falaram sobre a importância da obra em defesa de Lula e por denunciar também a arbitrariedade judicial do juiz Sérgio Moro contra o ex-presidente.
3. Mais de cinco mil trabalhadores rurais organizados no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de demais movimentos da Via Campesina já estão a caminho de Brasília, partindo de três pontos diferentes do entorno do Distrito Federal. Eles participam da Marcha Nacional Lula Livre, pela libertação do ex-presidente Lula e em defesa da democracia. A chegada a Brasília está programada para o dia 15 de agosto, data de registro da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República no Tribunal Superior Eleitoral. Leia mais: https://ptnacamara.org.br/portal/2018/08/11/milhares-de-trabalhadores-iniciam-marcha-nacional-lula-livre-rumo-a-brasilia/
4. No dia 13 de agosto, segunda-feira, nos Estados Unidos e Canadá haverá manifestações em defesa da libertação de Lula e de denúncia contra a sua prisão arbitrária decretada pelo juiz Sérgio Moro numa farsa judicial. Em Nova York, Montreal, Washington e Boston serão realizados atos de protesto com a participação dos coletivos Comitê Defend Democracy in Brazil (Nova York), Coletivo Boston Contra o Golpe (Boston), Coletivo Brazilian Expats for Democracy and Social Justice (Washington DC) e Coletivo Brasil- Montreal (Montreal). Eles terão apoio dos sindicatos norte-americanos USW, UAW, RWDSU e da central sindical AFL-CIO, considerada a maior dos Estados Unidos, com 12 milhões de sindicalistas filiados. 
5.A vaquinha de Lula é disparada a mais gordinha do Brasil. Durante o Debate com Lula, na quinta-feira (9), a campanha de arrecadação ultrapassou a marca dos 500 mil reais. São mais de 5600 apoiadores que, juntos, colaboraram para a campanha por um Brasil feliz de novo. Leia mais: http://www.pt.org.br/vaquinha-de-lula-ultrapassa-meio-milhao-de-reais/
Boletim 174 - Comitê Popular Em Defesa de Lula e da Democracia
Direto de Curitiba - 11/8/2018 – 19h35