domingo, 10 de junho de 2018

Datafolha confirma: Lula é imbatível e vence fácil eleição de 2018


Uma nova rodada da pesquisa Datafolha aponta que Lula lidera com folga o primeiro turno, com 30% dos votos, e que ele também venceria com facilidade qualquer adversário no segundo turno; ou seja: se houver uma eleição sem fraude, em que o Judiciário não esteja a serviço do golpismo, Lula será o próximo presidente
247 – O eleitor brasileiro quer a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É o que aponta a nova pesquisa sobre a eleição presidencial de 2018, feita pelo Datafolha, divulgada neste domingo (10) pelo jornal "Folha de S.Paulo" com índices de intenção de voto para a eleição presidencial de 2018. Foram feitas 2.824 entrevistas entre 6 e 7 de junho, em 174 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Confira os resultados dos 4 cenários pesquisados no 1º turno:
Cenário 1 (Se Lula for candidato)
Lula (PT): 30%

Jair Bolsonaro (PSL): 17%
Marina Silva (Rede): 10%
Geraldo Alckmin (PSDB): 6%
Ciro Gomes (PDT): 6%
Alvaro Dias (Podemos): 4%
Manuela D'Ávila (PC do B): oscila entre 1% e 2%
Rodrigo Maia (DEM): oscila entre 1% e 2%
Aldo Rebelo (SDD): oscila entre 0% e 1%
Fernando Collor de Mello (PTC): oscila entre 0% e 1%
Flávio Rocha (PRB): oscila entre 0% e 1%
Guilherme Afif Domingos (PSD): oscila entre 0% e 1%
Guilherme Boulos (PSOL): oscila entre 0% e 1%
Henrique Meirelles (MDB): oscila entre 0% e 1%
João Amoêdo (Novo): oscila entre 0% e 1%
João Goulart Filho (PPL): oscila entre 0% e 1%
Josué Alencar (PR): oscila entre 0% e 1%
Levy Fidelix (PRTB): oscila entre 0% e 1%
Paulo Rabello de Castro (PSC): não alcança 1% em nenhum cenário
Sem candidato: 21%

Cenário 2 (Se o PT lançar Fernando Haddad no lugar de Lula)
Jair Bolsonaro (PSL): 19%

Marina Silva (Rede): 15%
Ciro Gomes (PDT): 10%
Geraldo Alckmin (PSDB): 7%
Alvaro Dias (Podemos): 4%
Fernando Haddad (PT): 1%
Sem candidato: 33%

Cenário 3 (Se o PT lançar Jaques Wagner no lugar de Lula)
Jair Bolsonaro (PSL): 19%

Marina Silva (Rede): 14%
Ciro Gomes (PDT): 10%
Geraldo Alckmin (PSDB): 7%
Alvaro Dias (Podemos): 4%
Jaques Wagner (PT): 1%
Sem candidato: 33%

Cenário 4 (Se o PT ficar fora da eleição):
Jair Bolsonaro (PSL): 19%

Marina Silva (Rede): 15%
Ciro Gomes (PDT): 11%
Geraldo Alckmin (PSDB): 7%
Alvaro Dias (Podemos): 4%
Sem candidato: 34%
Cenário 4 - 1º turno

Cenários pesquisados para o 2º turno:
Cenário 1 (se Lula for candidato e chegar ao 2º turno):
Lula (PT): 49%

Jair Bolsonaro (PSL): 32%
Branco/nulo: 17%
Não sabe: 1%

Cenário 2 (se Lula for candidato e chegar ao 2º turno):
Lula (PT): 49%

Alckmin (PSDB): 27%
Em branco/Nulo: 22%
Não sabe: 1%

Cenário 3 (se Lula for candidato e chegar ao 2º turno):
Lula (PT): 46%

Marina (Rede): 31%
Em branco/Nulo: 21%
Não sabe: 1%

Cenário 4 (se o PT lançar Fernando Haddad no lugar de Lula):
Alckmin (PSDB): 36%

Haddad (PT): 20%
Em branco/Nulo: 40%
Não sabe: 4%

Cenário 5 (se o PT lançar Fernando Haddad no lugar de Lula):
Bolsonaro (PSL): 36%

Haddad (PT): 27%
Em branco/Nulo: 34%
Não sabe: 3%

Cenário 6 (se o PT lançar Fernando Haddad no lugar de Lula):
Ciro (PDT): 38%

Haddad (PT): 19%
Em branco/Nulo: 38%
Não sabe: 4%

Cenário 7 (sem Lula):
Ciro (PDT): 32%

Alckmin (PSDB): 31%
Em branco/Nulo: 34%
Não sabe: 3%

Cenário 8 (Sem Lula):
Marina (Rede): 42%

Alckmin (PSDB): 27%
Em branco/Nulo: 29%
Não sabe: 2%

Cenário 9 (sem Lula):
Alckmin (PSDB): 33%

Bolsonaro (PSL): 33%
Em branco/Nulo: 32%
Não sabe: 3%

Cenário 10 (sem Lula):
Marina (Rede): 42%

Bolsonaro (PSL): 32%
Em branco/Nulo: 24%
Não sabe: 2%

Cenário 11 (sem Lula):
Ciro (PDT): 36%

Bolsonaro (PSL): 34%
Em branco/Nulo: 28%
Não sabe: 3%

Cenário 12 (sem Lula):
Marina (Rede): 41%

Ciro (PDT): 29%
Em branco/Nulo: 28%
Não sabe: 2%



sábado, 9 de junho de 2018

O golpe quer acabar com a mística da camisa canarinho


Estamos a poucos dias da estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo e o silêncio, apatia e a ausência do verde e amarelo pelas ruas do país é a tônica que reflete o triste momento que vivemos. Até o golpe de 2016, as Copas do Mundo eram experiências marcantes, comoventes e que deixam fortes lembranças nas pessoas.
Quem aqui, tendo assistido a Copa de 82, não chorou com a derrota para a Itália e a eliminação de uma das mais brilhantes gerações do futebol do brasileiro? Muitos se recordam, inclusive, do local onde assistiram aos jogos. A seleção e a Copa de 82 marcaram profundamente a história de muitos brasileiros e o estádio do Sarriá se tornou um nome que ainda nos comove. Guardiola, o mais inovador técnico de futebol dos últimos tempos, não somente assistiu como ainda assiste, aos jogos daquela seleção e a tem como modelo técnico e tático.
Da mesma forma, a Copa de 70 e a de 86 com Brasil sendo eliminado pela França nos pênaltis. E essas experiências não são apenas pelo futebol em si, mas comovem também e, principalmente, pela confraternização, amizade e junção de milhões de brasileiros conectados por um time de futebol.
Muitas gerações guardaram na memória a tragédia de 1950 e muitas ainda se lembrarão, por muitos anos, dos 7 a 1 na Copa de 14. Mas, essa mística em torno da seleção canarinho tem se perdido, infelizmente. A goumertização dos estádios, fenômeno denunciado com propriedade por jornalistas do porte de Mauro Cezar da ESPN, afastam cada vez mais os pobres das arquibancadas. Os talentos são vendidos com idades cada vez menores, nem sequer podem propiciar aos torcedores dos times, momentos de encanto, magia e deleite.
Os altos preços cobrados pelas camisas e o fosso sem fim de esquemas de corrupção pelo qual se vê envolvida a CBF contribuem para essa apatia. A CBF e Globo só são investigados no exterior. Aqui, no Brasil, gozam de foro muito mais que privilegiado.
Para essas duas organizações privadas vigora a mais completa e absoluta imunidade, apesar de inúmeras denúncias de brasileiros do porte de Juca Kfouri e de outros amantes do futebol que sonham e se indignam com o descalabro da administração do futebol no Brasil. Eu mesmo denunciei ao ministério público os esquemas que envolvem Globo e as propinas da CBF, mas até agora não obtive nenhuma resposta. Outro fator, talvez decisivo para essa melancolia pré-Copa do Mundo, é o golpe de 2016.
Quem não se lembra de patéticos personagens como Luciano Huck, Ronaldo, Aécio e Jucá, todos de camisa da nike, com o logo da CBF a defender o golpe e a retirada de direitos. A camisa da CBF/Nike se tornou um símbolo do fascismo e do ódio. E o reflexo se vê nas ruas. A magia do verde e amarelo deu lugar à normalidade incolor de um Brasil goleado pelo neoliberalismo e assaltado por uma quadrilha de políticos atendendo a interesses privados, sem qualquer respeito pelos direitos do povo brasileiro.
Vou torcer pelo Brasil porque sou amante do futebol, mas é importante cobrar essa fatura desses irresponsáveis que jogaram o Brasil ladeira abaixo. Depois de acabar com o valor do voto, com os direitos trabalhistas, congelarem investimentos na saúde e educação, entregar o patrimônio nacional aos interesses privados, ainda tentam acabar com umas das maiores alegrias do brasileiro que é a de torcer pela seleção. Mas, tenho certeza que vamos virar esse jogo e que Lula sairá da prisão para colocar o Brasil nos trilhos, recuperar o orgulho e a autoestima de ser brasileiro.
O futebol é pedagógico e nos traz lições para a luta de classes. Surpreendente e apaixonante como a política, estratégia e tática, sonho e desilusão, alegria e tristeza. O futebol é a metáfora da própria vida.
Wadih Damous - Deputado federal pelo PT/RJ e ex-presidente da OAB/RJ


Magno Malta diz a Bolsonaro que não será seu vice


Senador avisa que vai se candidatar à reeleição

Reprodução / TV Senado
O senador Magno Malta (PR-ES) avisou ao deputado federal Jair Bolsonaro (RJ), pré-candidato do PSL à Presidência da República, que não topa ser candidato a vice na sua chapa. O aviso inviabiliza de vez a estratégia de Bolsonaro de fechar uma aliança com o PR para aumentar seu tempo na propaganda de TV.
"Sou candidato a senador", afirmou Malta ao jornal O Estado de S. Paulo. O parlamentar capixaba era visto como o vice ideal pelo grupo político de Bolsonaro por ter o perfil ligado à direita e a grupos conservadores que são a sustentação do deputado do PSL.
O Estado apurou que um dos motivos que levaram Malta a não aceitar compor a chapa com o parlamentar fluminense foi o fato de sua mulher não querer disputar o Senado em seu lugar nas eleições deste ano. A cantora gospel Lauriete Rodrigues Malta (PR-ES) lançou sua pré-candidatura para deputado federal, cargo que já ocupou entre 2011 e 2014.
Se entrasse na chapa, o PR poderia agregar cerca de 45 segundos ao tempo de Bolsonaro. Sozinho pelo PSL, ele teria menos de 10 segundos. Com a desistência de Malta, a aproximação entre Bolsonaro e o PR, que já estava ameaçada após o empresário mineiro Josué Gomes, dono da Coteminas, se filiar à legenda, ficou inviabilizada.
Filho do ex-vice-presidente José Alencar, Josué é um dos nomes cotados para ser candidato ao Palácio do Planalto apoiado por uma aliança de centro. As negociações para essa coligação estão sendo comandadas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e envolvem PP, PRB e Solidariedade. Ele também é cotado para ser vice na chapa do PT encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação Lava Jato.
Sem uma aliança com o PR, Bolsonaro passou a procurar um vice no PSL e em outros partidos de menor expressão. Uma das alternativas para a vaga é o general do Exército Augusto Heleno (PRP-DF), que comandou as tropas brasileiras no Haiti.
O deputado também já avaliou o nome da advogada paulista Janaina Paschoal (PSL), uma das autoras do pedido do pedido de impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff (PT). Contudo, a advogada declinou da proposta.
Palanques
Correligionários de Bolsonaro também têm procurado outros partidos para garantir palanques nos Estados para o deputado. As possibilidades de alianças incluem legendas como MDB, PP, DEM, PSD e PRP. O Estado mostrou anteontem que uma das alternativas seria o apoio ao presidente licenciado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que é pré-candidato ao governo paulista pelo MDB.
O PSL não sabe ainda ao certo quantos candidatos a governador terá pelo País. Por enquanto, dá como certas apenas candidaturas próprias em pequenos colégios eleitorais. Bolsonaro não indicou quem pode apoiar no Rio, seu reduto eleitoral. O partido aposta na candidatura de um dos filhos do presidenciável ao Senado, o deputado estadual Flávio Bolsonaro, como ponto de apoio no Estado para campanha presidencial. A possibilidade de indicar um militar à disputa também é avaliada. Com informações do Estadão Conteúdo.
Notícias ao Minuto

The Guardian: “O ex-presidente Lula está preso para tirá-lo da eleição”


Jornal britânico The Guardian destacou texto assinado por vários professores e intelectuais ingleses com críticas à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; "Há provas contundentes de sua inocência e que ele foi julgado injustamente e preso, de modo a negar seu direito legítimo de concorrer às eleições presidenciais de outubro, onde atualmente lidera as pesquisas", diz o manifesto
247 - O jornal britânico The Guardian publicou nessa sexta-feira, 8, texto de vários professores e intelectuais ingleses com críticas à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 
"Há provas contundentes de sua inocência e que ele foi julgado injustamente e preso, de modo a negar seu direito legítimo de concorrer às eleições presidenciais de outubro, onde atualmente lidera as pesquisas", diz o texto assinado por Prof. David Treece, do King's College de Londres; Prof. Alfredo Saad Soas, de Londres; Dr. Fiona Macaulay, da Universidade de Bradford; Dr. Francisco Dominguez, da Universidade de Middlesex, Londres; Dr. Yara Evans, do King's College Londres; e Sayuri Carbonnier, Consultora de Biocombustíveis das Nações Unidas. 
"Lula é um prisioneiro político e vítima de "lawfare" - o uso indevido da lei para fins políticos. Ele deve ser libertado e autorizado a concorrer às eleições para que os cidadãos brasileiros possam exercer seus direitos democráticos plenos", diz o texto. 


WhatsApp avisa se mensagem enviada foi copiada; entenda


Aplicativo, no entanto, não informa quem é o autor da mensagem original

 Reuters / Dado Ruvic
A versão 2.18.179 do WhatsApp Beta para Android avisa quando uma mensagem foi encaminhada de outra conversa. Na parte de cima da mensagem, aparece a mensagem "Encaminhado", que indica que o conteúdo enviado não é de autoria própria.
A princípio, apenas usuários da versão para testes do mensageiro podem ver a indicação, que aparece mesmo se o conteúdo tiver sido enviado por outro usuário que não tem a mesma versão do app. Segundo o TechTudo, a informação pode ser visualizada em textos, imagens e vídeos encaminhados e que não foram criados pelo próprio usuário.
O aplicativo, no entanto, não dá o nome do autor da mensagem original, que também não fica sabendo que o seu conteúdo foi repassado.
Ainda não se sabe quando a funcionalidade vai ficar disponível para todos os usuários.
Notícias ao Minuto

UTFPR abre inscrições para o curso de engenharia de computação


A seleção para as 44 vagas será feita pelo SISU/ENEM e as aulas começam já no segundo semestre deste ano. 
(Foto: Profeta)
No período de 12 a 15 de junho, estarão abertas as inscrições para a Engenharia de Computação, o mais novo curso oferecido pelo câmpus Apucarana da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). A seleção para as 44 vagas será feita pelo SISU/ENEM e as aulas começam já no segundo semestre deste ano.
O anúncio foi feito nesta sexta-feira (08/06) pelo diretor-geral do câmpus Apucarana da UTFPR, professor Marcelo Ferreira da Silva, durante reunião com o prefeito de Apucarana, Beto Preto. O curso, cujo processo seletivo foi autorizado na semana passada pelo Ministério da Educação (MEC), é o quinto curso de graduação na área de engenharia implantado no câmpus, que já contava com as engenharias Têxtil, Civil, Elétrica e Química.
Também estiveram presentes o vice-prefeito, Sebastião Ferreira Martins Junior (Junior da Femac), Jayme Leonel, presidente da Acia, o professor Fernando Barreto que irá coordenar o curso, Cosmo Santiago, diretor de pesquisa  e pós-graduação da UTFPR, e a assessora executiva da instituição de ensino, Viviani Teodoro. O encontro também contou com a presença dos engenheiros Márcio Hirose e Mateus Franciscon Fernandes, representando a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Apucarana (AEAA). Já a Casa Civil, do Governo do Estado, foi representada pelo coordenador regional, André Luís Marçal de Oliveira, e pelo assessor Adan Lenharo.
Após receber a confirmação da implantação do curso e da abertura do período de inscrições, o  prefeito Beto Preto ligou para o deputado federal Sérgio Souza. “Liguei para agradecer o deputado, que ajudou a consolidar a contratação de professores para complementar o quadro e que estará no dia 28 de junho em Apucarana para anunciar recursos para salas, laboratórios e equipamentos para a UTFPR”, afirma Beto Preto, acrescentando que neste dia o deputado estará acompanhado do secretário nacional de Ensino Superior do MEC, Paulo Barone.
De acordo com o professor Fernando Barreto, que irá coordenar o curso, a principal característica profissional é a versatilidade. “O foco do curso é a integração entre software e hardware. O engenheiro de computação poderá trabalhar tanto na indústria de base na automação e robótica, quanto em tecnologia da informação com web e mobile”, exemplifica.
Atualmente, o câmpus de Apucarana da UTFPR conta com 1.200 alunos matriculados. Além das cinco engenharias, a instituição oferece ainda os cursos design de moda, processos químicos e a licenciatura em química.  O diretor do câmpus de Apucarana afirma que processo de expansão, entretanto, continuará. “Temos programado no nosso projeto de desenvolvimento institucional ainda os cursos de engenharia biomédica e a agronômica. São projetos futuros que dependem de mobilização da sociedade, de recursos e ampliação da nossa estrutura”, frisa  Ferreira.


Ciro admite aliança com PP e DEM e diz que Lula não será candidato


"No meu cálculo, doído que seja, Lula não será candidato", disse Ciro Gomes, em Buenos Aires; ele também afirmou que busca uma aliança com PSB e PCdoB, mas admitiu também acordos com DEM e PP; "Nesse primeiro momento minha prioridade são o PSB e o PCdoB. Se esta aliança se faz, posso avançar em partidos do centro à direita, porque a hegemonia moral e intelectual do rumo estará afirmada"
247 – Ao participar de um evento em Buenos Aires, o presidenciável Ciro Gomes, do PDT, disse que em seu cálculo, o ex-presidente Lula, que teve sua candidatura lançada em Contagem (MG), não será candidato. "Eu não rivalizo com Bolsonaro, rivalizo com Lula, e Lula, no meu cálculo doído que seja, não será candidato", disse ele, segundo relata a jornalista Janaína Figueiredo (leia aqui)
"Há 16 anos, o presidente Lula assumiu o poder no Brasil e todos os dias, até hoje, eu o apoiei. E todas as vezes que fiz algum comentário que desagradou uma parte da burocracia do PT fui intensamente criticado, para usar uma palavra moderada. Por isso, compreendendo o trauma e pelo respeito pelo momento do PT, eu me reservo o direito de não fazer mais nenhum comentário sobre o PT e seus rumos estratégicos. O PT tem seu tempo a sua tática e eu tenho o meu tempo e minha tática", pontuou.
Em sua fala, Ciro também admitiu a possibilidade de uma aliança com partidos de direita, como DEM e PP, que pretende indicar Benjamin Steinbruch, da CSN, como seu vice. ""O que está em discussão não é a sorte do PT e sim do Brasil. Não podemos correr o risco de ver um golpe de Estado e as forças que o praticaram serem legitimadas pelo voto popular", afirmou. "Nesse primeiro momento minha prioridade são o PSB e o PCdoB. Se esta aliança se faz, posso avançar em partidos do centro à direita, porque a hegemonia moral e intelectual do rumo estará afirmada. Poderia incluir o PP e o DEM, desde que eu tenha o PSB e o PCdoB."


Piana, mais um vice para Ratinho


Menos de um mês após ser reeleito para mais um (é o quarto) mandato, o empresário Darci Piana se licenciou ontem da presidência da Fecomércio.
O que corre nos meios políticos é que Piana, que é filiado ao PSD, é mais um pretendente a integrar a chapa de Ratinho Júnior como candidato a vice.
Piana é o quarto pretendente à vaga de vice, e vai “bater chapa” com outro dirigente empresarial, Edson Campagnolo, que também se licenciou da presidência da Fiep.
Na fila, também, o ex-prefeito de Assis Chateaubriant, Marcel Micheletto, que renunciou também a presidência da Associação dos Municípios do Paraná; e o ex-secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, o primeiro a manifestar seu desejo de compor a chapa de Ratinho.
Fonte: Blog da Roseli Abrão

Lula ao povo: “nosso reencontro será em breve”


Oficializado pré-candidato a presidente num ato que reuniu os principais líderes do PT no País e milhares de militantes em Minas, o ex-presidente Lula, mantido preso político há 60 dias em Curitiba, enviou um manifesto de determinação e esperança aos brasileiros; "Sonho com um país em que a democracia prevaleça sobre o arbítrio, o monopólio da mídia, o preconceito e a discriminação. Sonho ser o presidente de um País em que todos tenham direitos e ninguém tenha privilégios", escreve Lula; "Vou me preparando, com fé em Deus e muita confiança, para o dia do reencontro com o querido povo brasileiro. E esse reencontro só não ocorrerá se a vida me faltar. Até breve, minha gente"
247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve sua pré-candidatura a presidente oficializada na noite desta sexta-feira, 8, durante ato em Contagem, na Grande Belo Horizonte, que reuniu os principais líderes do PT no País e milhares de militantes. 
Mantido como preso político desde o dia 7 de abril na sede da Polícia Federal em Curitiba e mantendo a liderança absoluta das intenções de voto para retornar ao Palácio do Planalto, Lula enviou um manifesto em defesa de sua liberdade, da democracia e da retomada soberania e desenvolvimento do País. 
Leia, abaixo, o manifesto de Lula na íntegra:
"Há dois meses estou preso, injustamente, sem ter cometido crime nenhum. Há dois meses estou impedido de percorrer o País que amo, levando a mensagem de esperança num Brasil melhor e mais justo, com oportunidades para todos, como sempre fiz em 45 anos de vida pública. 
Fui privado de conviver diariamente com meus filhos e minha filha, meus netos e netas, minha bisneta, meus amigos e companheiros. Mas não tenho dúvida de que me puseram aqui para me impedir de conviver com minha grande família: o povo brasileiro. Isso é o que mais me angustia, pois sei que, do lado de fora, a cada dia mais e mais famílias voltam a viver nas ruas, abandonadas pelo estado que deveria protegê-las.
De onde me encontro, quero renovar a mensagem de fé no Brasil e em nosso povo. Juntos, soubemos superar momentos difíceis, graves crises econômicas, políticas e sociais. Juntos, no meu governo, vencemos a fome, o desemprego, a recessão, as enormes pressões do capital internacional e de seus representantes no País. Juntos, reduzimos a secular doença da desigualdade social que marcou a formação do Brasil: o genocídio dos indígenas, a escravidão dos negros e a exploração dos trabalhadores da cidade e do campo.
Combatemos sem tréguas as injustiças. De cabeça erguida, chegamos a ser considerados o povo mais otimista do mundo. Aprofundamos nossa democracia e por isso conquistamos protagonismo internacional, com a criação da Unasul, da Celac, dos BRICS e a nossa relação solidária com os países africanos. Nossa voz foi ouvida no G-8 e nos mais importantes fóruns mundiais.
Tenho certeza que podemos reconstruir este País e voltar a sonhar com uma grande nação. Isso é o que me anima a seguir lutando.
Não posso me conformar com o sofrimento dos mais pobres e o castigo que está se abatendo sobre a nossa classe trabalhadora, assim como não me conformo com minha situação. 
Os que me acusaram na Lava Jato sabem que mentiram, pois nunca fui dono, nunca tive a posse, nunca passei uma noite no tal apartamento do Guarujá. Os que me condenaram, Sérgio Moro e os desembargadores do TRF-4, sabem que armaram uma farsa judicial para me prender, pois demonstrei minha inocência no processo e eles não conseguiram apresentar a prova do crime de que me acusam. 
Até hoje me pergunto: onde está a prova?
Não fui tratado pelos procuradores da Lava Jato, por Moro e pelo TRF-4 como um cidadão igual aos demais. Fui tratado sempre como inimigo. 
Não cultivo ódio ou rancor, mas duvido que meus algozes possam dormir com a consciência tranquila.
Contra todas as injustiças, tenho o direito constitucional de recorrer em liberdade, mas esse direito me tem sido negado, até agora, pelo único motivo de que me chamo Luiz Inácio Lula da Silva.
Por isso me considero um preso político em meu país. 
Quando ficou claro que iriam me prender à força, sem crime nem provas, decidi ficar no Brasil e enfrentar meus algozes. Sei do meu lugar na história e sei qual é o lugar reservado aos que hoje me perseguem. Tenho certeza de que a Justiça fará prevalecer a verdade.
Nas caravanas que fiz recentemente pelo Brasil, vi a esperança nos olhos das pessoas. E também vi a angústia de quem está sofrendo com a volta da fome e do desemprego, a desnutrição, o abandono escolar, os direitos roubados aos trabalhadores, a destruição das políticas de inclusão social constitucionalmente garantidas e agora negadas na prática.
É para acabar com o sofrimento do povo que sou novamente candidato à Presidência da República.  
Assumo esta missão porque tenho uma grande responsabilidade com o Brasil e porque os brasileiros têm o direito de votar livremente num projeto de país mais solidário, mais justo e soberano, perseverando no projeto de integração latino-americana.
Sou candidato porque acredito, sinceramente, que a Justiça Eleitoral manterá a coerência com seus precedentes de jurisprudência, desde 2002, não se curvando à chantagem da exceção só para ferir meu direito e o direito dos eleitores de votar em quem melhor os representa.
Tive muitas candidaturas em minha trajetória, mas esta é diferente: é o compromisso da minha vida. Quem teve o privilégio de ver o Brasil avançar em benefício dos mais pobres, depois de séculos de exclusão e abandono, não pode se omitir na hora mais difícil para a nossa gente. 
Sei que minha candidatura representa a esperança, e vamos levá-la até as últimas consequências, porque temos ao nosso lado a força do povo. 
Temos o direito de sonhar novamente, depois do pesadelo que nos foi imposto pelo golpe de 2016. 
Mentiram para derrubar a presidenta Dilma Rousseff, legitimamente eleita.  Mentiram que o país iria melhorar se o PT saísse do governo; que haveria mais empregos e mais desenvolvimento. Mentiram para impor o programa derrotado nas urnas em 2014. Mentiram para destruir o projeto de erradicação da miséria que colocamos em curso a partir do meu governo. Mentiram para entregar as riquezas nacionais e favorecer os detentores do poder econômico e financeiro, numa escandalosa traição à vontade do povo, manifestada em 2002, 2006, 2010 e 2014, de modo claro e inequívoco. 
Está chegando a hora da verdade.
Quero ser presidente do Brasil novamente porque já provei que é possível construir um Brasil melhor para o nosso povo. Provamos que o País pode crescer, em benefício de todos, quando o governo coloca os trabalhadores e os mais pobres no centro das atenções, e não se torna escravo dos interesses dos ricos e poderosos. E provamos que somente a inclusão de milhões de pobres pode fazer a economia crescer e se recuperar. 
Governamos para o povo e não para o mercado. É o contrário do que faz o governo dos nossos adversários, a serviço dos financistas e das multinacionais, que suprimiu direitos históricos dos trabalhadores, reduziu o salário real, cortou os investimentos em saúde e educação e está destruindo programas como o Bolsa Família, o Minha Casa Minha Vida, o Pronaf, Luz Pra Todos, Prouni e Fies, entre tantas ações voltadas para a justiça social.
Sonho ser presidente do Brasil para acabar com o sofrimento de quem não tem mais dinheiro para comprar o botijão de gás, que voltou a usar a lenha para cozinhar ou, pior ainda, usam álcool e se tornam vítimas de graves acidentes e queimaduras. Este é um dos mais cruéis retrocessos provocados pela política de destruição da Petrobrás e da soberania nacional, conduzida pelos entreguistas do PSDB que apoiaram o golpe de 2016.  
A Petrobrás não foi criada para gerar ganhos para os especuladores de Wall Street, em Nova Iorque, mas para garantir a autossuficiência de petróleo no Brasil, a preços compatíveis com a economia popular. A Petrobrás tem de voltar a ser brasileira. Podem estar certos que nós vamos acabar com essa história de vender seus ativos. Ela não será mais refém das multinacionais do petróleo. Voltará a exercer papel estratégico no desenvolvimento do País, inclusive no direcionamento dos recursos do pré-sal para a educação, nosso passaporte para o futuro.
Podem estar certos também de que impediremos a privatização da Eletrobrás, do Banco do Brasil e da Caixa, o esvaziamento do BNDES e de todos os instrumentos de que o País dispõe para promover o desenvolvimento e o bem-estar social. 
Sonho ser o presidente de um País em que o julgador preste mais atenção à Constituição e menos às manchetes dos jornais. 
Em que o estado de direito seja a regra, sem medidas de exceção. 
Sonho com um país em que a democracia prevaleça sobre o arbítrio, o monopólio da mídia, o preconceito e a discriminação.
Sonho ser o presidente de um País em que todos tenham direitos e ninguém tenha privilégios. 
Um País em que todos possam fazer novamente três refeições por dia; em que as crianças possam frequentar a escola, em que todos tenham direito ao trabalho com salário digno e proteção da lei. Um país em que todo trabalhador rural volte a ter acesso à terra para produzir, com financiamento e assistência técnica. 
Um país em que as pessoas voltem a ter confiança no presente e esperança no futuro. E que por isso mesmo volte a ser respeitado internacionalmente, volte a promover a integração latino-americana e a cooperação com a África, e que exerça uma posição soberana nos diálogos internacionais sobre o comércio e o meio ambiente, pela paz e a amizade entre os povos.
Nós sabemos qual é o caminho para concretizar esses sonhos. Hoje ele passa pela realização de eleições livres e democráticas, com a participação de todas as forças políticas, sem regras de exceção para impedir apenas determinado candidato. 
Só assim teremos um governo com legitimidade para enfrentar os grandes desafios, que poderá dialogar com todos os setores da nação respaldado pelo voto popular. É a esta missão que me proponho ao aceitar a candidatura presidencial pelo Partido dos Trabalhadores.
Já mostramos que é possível fazer um governo de pacificação nacional, em que o Brasil caminhe ao encontro dos brasileiros, especialmente dos mais pobres e dos trabalhadores.
Fiz um governo em que os pobres foram incluídos no orçamento da União, com mais distribuição de renda e menos fome; com mais saúde e menos mortalidade infantil; com mais respeito e afirmação dos direitos das mulheres, dos negros e à diversidade, e com menos violência; com mais educação em todos os níveis e menos crianças fora da escola; com mais acesso às universidades e ao ensino técnico e menos jovens excluídos do futuro; com mais habitação popular e menos conflitos de ocupações nas cidades; com mais assentamentos e distribuição de terras e menos conflitos de ocupações no campo; com mais respeito às populações indígenas e quilombolas, com mais ganhos salariais e garantia dos direitos dos trabalhadores, com mais diálogo com os sindicatos, movimentos sociais e organizações empresarias e menos conflitos sociais. 
Foi um tempo de paz e prosperidade, como nunca antes tivemos na história.
Acredito, do fundo do coração, que o Brasil pode voltar a ser feliz. E pode avançar muito mais do que conquistamos juntos, quando o governo era do povo.
Para alcançar este objetivo, temos de unir as forçasdemocráticas de todo o Brasil, respeitando a autonomia dos partidos e dos movimentos, mas sempre tendo como referência um projeto de País mais solidário e mais justo, que resgate a dignidade e a esperança da nossa gente sofrida. Tenho certeza de que estaremos juntos ao final da caminhada.
Daqui onde estou, com a solidariedade e as energias que vêm de todos os cantos do Brasil e do mundo,posso assegurar que continuarei trabalhando para transformar nossos sonhos em realidade. E assim vou me preparando, com fé em Deus e muita confiança,para o dia do reencontro com o querido povo brasileiro.
E esse reencontro só não ocorrerá se a vida me faltar.
Até breve, minha gente
Viva o Brasil! Viva a Democracia! Viva o Povo Brasileiro!
Luiz Inácio Lula da Silva
Curitiba, 8 de junho de 2018"

Engenheiro recebeu R$ 900 mil do coronel Lima para reforma da casa de filha de Temer


Em depoimento à Polícia Federal, o engenheiro Luiz Eduardo Visani, dono da construtora Visani Engenharia, afirmou que recebeu cerca de R$ 950 mil, em dinheiro vivo, da Argeplan, empresa do coronel aposentado João Baptista Lima Filho, para executar reforma na casa de Maristela Temer, filha de Michel Temer; é a primeira vez que um fornecedor da obra confirma aos investigadores detalhes sobre a participação da Argeplan na reforma da casa de Maristela Temer
SP 247 - Em depoimento à Polícia Federal, o engenheiro Luiz Eduardo Visani, dono da construtora Visani Engenharia, afirmou que recebeu cerca de R$ 950 mil, em dinheiro vivo, da Argeplan, empresa do coronel aposentado João Baptista Lima Filho, para executar reforma na casa de Maristela Temer, filha de Michel Temer.
É a primeira vez que um fornecedor da obra confirma aos investigadores detalhes sobre a participação da Argeplan na reforma da casa de Maristela Temer.
Segundo o depoimento, já no início das obras, Visani disse ter sido informado que se tratava de reforma do imóvel de Maristela Temer. Ele disse ter se encontrado com Maristela na obra por quatro vezes, mesma frequência com que diz ter se reunido com o coronel Lima. Visani não soube dizer à PF se Temer chegou a visitar o imóvel nesse período.
O depoimento de Luiz Eduardo Visani e os documentos apresentados por ele à PF contradizem versão de Maristela. A filha de Temer depôs à Polícia Federal em maio deste ano e disse que a Argeplan não exerceu nenhum papel na reforma.
As informações são do blog da jornalista Andreia Sadi.


sexta-feira, 8 de junho de 2018

´SOS´ de FHC funcionou e Odebrecht fez doação heterodoxa ao PSDB


Após o ‘pedido’ de FHC, as empresas usadas pela Odebrecht para pagamentos ilegais fizeram as doações para o PSDB; a planilha paralela da Odebrecht apreendida na 23ª fase da Lava-Jato mostra os valores do pagamento à candidatura ao senado do tucano Antero Paes de Barros Neto, pelo Mato Grosso; FHC havia pedido, por email encontrado pela Polícia Federal, contribuição para a campanha de Paes de Barros
247 – Após o ‘pedido’ de FHC, as empresas usadas pela Odebrecht para pagamentos ilegais fizeram as doações para o PSDB. A planilha paralela da Odebrecht apreendida na 23ª fase da Lava-Jato mostra os valores do pagamento à candidatura ao senado do tucano Antero Paes de Barros Neto, pelo Mato Grosso. FHC havia pedido, por email encontrado pela Polícia Federal, contribuição para a campanha de Paes de Barros.
“Duas empresas ligadas ao Grupo Petrópolis, usadas pela Odebrecht para pagamentos ilegais de caixa 2 a políticos e investigada pela Lava-Jato, fizeram, em 2010, doações ao candidato ao Senado tucano pelo Mato Grosso Antero Paes de Barros Neto. Esses recursos foram supostamente o resultado de um pedido do ex-presidente Fernando Henrique a Marcelo Odebrecht. As informações foram obtidas por meio de um cruzamento dos dados da planilha paralela da Odebrecht, apreendida na 23ª fase da Lava-Jato, e a prestação de contas do candidato tucano. A doação foi legal.
Nesta semana, e-mails encontrados pela Polícia Federal em um dos notebooks de Marcelo Odebrecht apontam uma troca de mensagens entre ele e FH. O tucano pede para que a Odebrecht contribua para a campanha de Paes de Barros. Fernando Henrique disse ontem que os e-mails selecionados pela defesa do ex-presidente Lula revelam “apenas solicitações regulares de doação a candidatos, quando a legislação assim o permitia, inclusive com a indicação da conta oficial da campanha”. FH acrescentou: “Posso ter pedido, mas era legal. Não sei se deram e não foi a troco de decisões minhas, pois na época eu estava fora dos governos, da República e do estado”.
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