segunda-feira, 11 de junho de 2018

Bolsonaro defendeu esterilização de pobres em discursos passados


Presidenciável afirmou que estuda colocar no seu plano de governo uma proposta de planejamento familiar

Ueslei Marcelino / Reuters
O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) apresentou projetos e defendeu em discursos nas últimas décadas a esterilização dos pobres como meio de combater a criminalidade e a miséria.
No último dia 23, ele afirmou na marcha dos prefeitos a Brasília que estuda colocar no seu plano de governo uma proposta de planejamento familiar, mas não a detalhou.
"Não estou autorizado a falar isso, que botei na mesa, mas eu gostaria que o Brasil tivesse um programa de planejamento familiar. Um homem e uma mulher com educação dificilmente vão querer ter um filho a mais para engordar um programa social."
Nas dezenas de discursos que ele proferiu sobre o assunto, na Câmara, nos últimos 25 anos, defendeu a adoção pelo Estado de um rígido programa de controle de natalidade, com foco nos pobres.
Segundo o pensamento que manifestou nesse período, seria o caminho para a redução da criminalidade e da miséria.
No passado, Bolsonaro manifestou que programas como Bolsa Escola e Bolsa Família serviriam apenas para incentivar os pobres a ter mais filhos e, com isso, aumentar a fatia que recebem de benefícios.
"Só tem uma utilidade o pobre no nosso país: votar. Título de eleitor na mão e diploma de burro no bolso, para votar no governo que está aí. Só para isso e mais nada serve, então, essa nefasta política de bolsas do governo", afirmou em novembro de 2013 no plenário da Câmara.
Em 1992, seu terceiro ano como deputado, ele já falava sobre o tema. "Devemos adotar uma rígida política de controle da natalidade. Não podemos mais fazer discursos demagógicos, apenas cobrando recursos e meios do governo para atender a esses miseráveis que proliferam cada vez mais por toda esta nação."
No ano seguinte, voltou à carga, também na Câmara: "Defendo a pena de morte e o rígido controle de natalidade, porque vejo a violência e a miséria cada vez mais se espalhando neste país. Quem não tem condições de ter filhos não deve tê-los. É o que defendo, e não estou preocupado com votos para o futuro".
Bolsonaro afirmava em seus discursos não acreditar que a educação pudesse solucionar os problemas do país.
"Não adianta nem falar em educação porque a maioria do povo não está preparada para receber educação e não vai se educar. Só o controle da natalidade pode nos salvar do caos", disse em julho de 2008.
Segundo ele, a discussão sobre o auxílio governamental à população mais pobre entulharia o Congresso de projetos. "Já está mais do que na hora de discutirmos uma política que venha a conter essa explosão demográfica, caso contrário ficaremos apenas votando nesta Casa matérias do tipo Bolsa Família, empréstimos para pobres, vale-gás etc", disse em 2003.
Em algumas das vezes que abordou o assunto, opinou que os pobres, por ignorância ou na expectativa de receber ajuda do governo, não controlam o número de filhos como os mais ricos.
"Tem que dar meios para quem, lamentavelmente, é ignorante e não tem meios controlar a sua prole. Porque nós aqui controlamos a nossa. O pessoal pobre não controla [a dele]", afirmou em 2013.
A lei 9.263/96, que trata do planejamento familiar, proíbe qualquer ação com o objetivo de controle demográfico ou a indução individual ou coletiva à prática de esterilização. Ela estabelece como diretrizes ações preventivas e educativas para o livre exercício do planejamento familiar.
A esterilização cirúrgica voluntária -vasectomia ou laqueadura- é permitida apenas aos maiores de 25 anos ou, pelo menos, com dois filhos vivos, observados critérios como prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e a cirurgia, informação sobre a irreversibilidade do ato e não realização de laqueadura no período de parto.
Bolsonaro apresentou três projetos retirando praticamente todas essas restrições e reduzindo a idade mínima de esterilização para 21 anos. Dois foram arquivados e um está parado desde 2009.
Um de seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro, manifestou em rede social, em 2014, proposta de dar Bolsa Família só a quem se submetesse a vasectomia ou laqueadura.
A reportagem enviou perguntas sobre o tema à assessoria do presidenciável, mas não houve resposta. O vereador Carlos Bolsonaro também não se manifestou. Com informações da Folhapress.
Notícias ao Minuto

FHC, que depõe no caso de Atibaia, já fez favores à Odebrecht


O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso presta depoimento nesta segunda-feira (11) a Sérgio Moro como testemunha do ex-presidente Lula na ação sobre o sítio de Atibaia; em 1995, com uma canetada, FHC dispensou licitação e beneficiou a Construtora Norberto Odebrecht na construção de duas hidrelétricas - Itá (foto) e Igarapava - que, juntas custaram R$ 1,510 bilhão na época; 15 anos depois, o tucano enviou email a Marcelo Odebrecht pedindo um "SOS" e enviando dados bancários; Lula é julgado por pedalinhos em um sítio que não é dele, enquanto FHC beneficiou a Odebrecht, cobrou a fatura e está impune
247 - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso presta depoimento nesta segunda-feira, 11, a partir das 9h30, ao juiz Sérgio Moro, como testemunha do ex-presidente Lula na ação penal que investiga se Lula recebeu propina da Odebrecht em forma de reformas no Sítio Santa Bárbara, em Atibaia, no interior de São Paulo, atribuído a ele.
A ação é contra Lula, mas é Fernando Henrique quem teve relações obscuras com a Odebrecht. Quando era presidente da República, em 1995, editou uma Medida Provisória que beneficiou a Construtora Norberto Odebrecht na construção de duas hidrelétricas - Itá e Igarapava - que, juntas custaram R$ 1,510 bilhão na época. A canetada de FHC dispensou licitação para o negócio. A redação da MP foi enviada pela Odebrecht a FHC, em fax confidencial recebido pelo então secretário-geral da Presidência, Eduardo Jorge Caldas Pereira. Leia aqui reportagem da Folha de S. Paulo sobre o assunto, de 26 de maio de 1995.
Outra prova da ligação de FHC com a Odebrecht estava em poder do próprio juiz Sérgio Moro. Trata-se dos e-mails encontrados pela Polícia Federal em um dos notebooks de Marcelo Odebrecht que apontam uma troca de mensagens entre ele e FHC. O tucano pede para que a Odebrecht contribua para a campanha de Paes de Barros, em 2010.
Em um dos e-mails, FHC manda a mensagem 'SOS', que significa socorro, para ajuda na campanha e envia dados bancários. Valores não são mencionados. A revelação de documento é resultado de um pedido feito pelo advogado Cristiano Zanin Martins, que integra a defesa de Lula, pelo acesso a todos os e-mails do empreiteiro.


Para 72%, economia piorou após o golpe


Sete em cada dez brasileiros avaliam que a situação econômica do país se deteriorou nos últimos meses; pesquisa do Datafolha mostra que 72% dos entrevistados enxergam uma piora do cenário, contra apenas 6% que acreditam na melhora; o salto para um clima de mau humor generalizado não foi pequeno: em abril eram 52% os que afirmavam que o país havia piorado; hoje, são 72%
247 - Sete em cada dez brasileiros avaliam que a situação econômica do país se deteriorou nos últimos meses. Pesquisa do Datafolha mostra que 72% dos entrevistados enxergam uma piora do cenário, contra apenas 6% que acreditam na melhora. O salto para um clima de mau humor generalizado não foi pequeno: em abril eram 52% os que afirmavam que o país havia piorado. Hoje, são 72%.
Na época, 52% dos entrevistados opinaram ter havido deterioração no ambiente econômico —20 pontos percentuais a menos do que agora. Quando os entrevistadores do Datafolha perguntaram sobre a situação econômica pessoal do brasileiro, as respostas também foram mais negativas em relação ao último levantamento —49% dizem ter passado por retrocesso (esse índice era de 42% há dois meses) contra 10% que declaram avanço.
Assim como a rejeição recorde ao governo de Michel Temer, o mau humor do brasileiro com a economia também é o mais alto na atual gestão. Desde maio de 2016 o índice dos que avaliavam que a situação havia piorado estava na casa dos 60%, tendo caído para 52% no início de abril deste ano. A atual percepção popular encontra eco no panorama traçado por especialistas do mercado financeiro. O boletim Focus do Banco Central, que compila as previsões de consultorias e instituições financeiras, também mostra o aumento do pessimismo. No início de março, a aposta era a de que o país alcançaria uma taxa de crescimento da economia próxima de 3% até o fim deste ano.
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Imprensa entendeu que eleitor não desistirá de Lula


Depois que a pesquisa Datafolha colocou Lula nas alturas mais uma vez, a imprensa e seus porta-vozes decidiram aceitar, ainda que de maneira relutante e indignada, o fato de que Lula não teve a imagem arranhada pela prisão política; pelo contrário: depois de preso, Lula cresceu e trouxe o eleitor para a decisão central na cena política arrasada do país: 'sem ele, a eleição será uma fraude'
247 - Depois que a pesquisa Datafolha colocou Lula nas alturas mais uma vez, a imprensa e seus porta-vozes decidiram aceitar, ainda que de maneira relutante e indignada, o fato de que Lula não teve a imagem arranhada pela prisão política. Pelo contrário: depois de preso, Lula cresceu e trouxe o eleitor para a decisão central na cena política arrasada do país: 'sem ele, a eleição será uma fraude'.
Para dar conta do cenário pró Lula e da frustração dos prognósticos anteriores, de que depois de preso Lula iria 'derreter', comentaristas usam palavras de emergência: "anormal'é uma delas. Para eles, a 'eleição está anormal', não a situação do país ou a própria situação de Lula. O mote da análise eleitoral midiática é tentar lidar com o fenômeno Lula como se ele fosse exótico e inexplicável. Ao menos, eles abandonaram o 'apagamento' da candidatura Lula, que se impôs ao cenário de maneira incontornável.  
"A eleição continua anormal. E faz muita diferença que o quadro tenha continuado assim depois de dois meses. Já deu tempo para desistir de Lula depois de vê-lo sendo preso, e pouca gente desistiu. Os eleitores de direita já sabem que têm uma opção mais moderada em que votar, mas os bolsonaristas não estão migrando para Alckmin. Isto é, as pessoas que estão se desviando do normal das eleições brasileiras parecem ter convicções bem mais fortes do que achávamos. Nada disso vai mudar por inércia.
(...)
Não se sabe se esses gestos serão possíveis, se terão tempo de tornarem-se eficazes, ou se neutralizarão um ao outro. O PT vai conseguir resistir à ofensiva de Ciro sobre o patrimônio eleitoral lulista? Se conseguir, será capaz de lançar candidato próprio viável ou a centro-esquerda vai cair dividida? Alckmin conseguirá derrubar Bolsonaro mesmo carregando os pesos mortos de Aécio e da participação no governo Temer? O Datafolha sugere que, no momento, é mais fácil fazer política de dentro da cadeia do que de perto do Planalto."
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Afrânio Jardim: Lula está preso sob princípio jurídico inexistente


O jurista e professor de Direito Constitucional da Uerj Afrânio Silva Jardim diz que o Habeas Corpus do ex-presidente Lula deixou de ser julgado procedente em razão de algo que não existe no mundo jurídico; "A ministra Rosa Weber invocou o "princípio da colegialidade" para votar contra as suas próprias convicções, vale dizer, para manter alguém preso inconstitucionalmente. Entretanto, no 'mundo do Direito' não existe tal princípio. No 'mundo da ética', ele é bastante discutível. No mundo da lógica, ele é uma desgraça", diz ele 
Por Afrânio Jardim, em seu Facebook - Na verdade, o Habeas Corpus do ex-presidente Lula deixou de ser julgado procedente em razão de algo que não existe no mundo jurídico.
Como se sabe, a ministra Rosa Weber invocou o "princípio da colegialidade" para votar contra as suas próprias convicções, vale dizer, para manter alguém preso inconstitucionalmente (princípio da presunção da inocência).
Entretanto, no "mundo do Direito" não existe tal princípio. No "mundo da ética", ele é bastante discutível. No mundo da lógica, ele é uma desgraça.
Na verdade, no Direito Processual Penal, não existe qualquer norma jurídica – constitucional, ordinária ou regimental – que obrigue ou recomende a um ministro ou um desembargador a julgar contra as suas convicções em razão de uma decisão anterior daquele mesmo colegiado. No processo penal, mesmo as Súmulas não criam este dever, salvo as Súmulas Vinculantes.
O julgador pode dissentir até mesmo quando está votando com a maioria do colegiado, através da chamada "declaração de voto". A independência dos magistrados, no processo penal, há de ser plena,
A toda evidência, o sistema de precedentes judiciais, previstos no Código de Processo Civil de 2015. Não pode ser transportado para o Direito Processual Penal, que se funda em outros valores. Em nosso sistema processual penal, não existem lacunas a este respeito, que possam justificar esta imprópria analogia com o processo civil.
Como se sabe, no processo penal, não está em jogo o patrimônio das pessoas, mas a sua liberdade de um lado e, do outro, o interesse público de punir com justiça aqueles que pratiquem crimes.
Ademais, a independência dos magistrados, no atuar de sua atividade jurisdicional, é assegurada na própria Constituição da República, vale a pena repetir.
Por derradeiro, é importante ter sempre presentes as peculiaridades do processo penal, onde haverá sempre de predominar a realização do valor justiça, mormente no Estado de Direito Democrático.
Por isso, em razão da tutela da liberdade individual, temos a amplitude da ação de Habeas Corpus e a imensa flexibilidade da coisa julgada penal, quando se encontra em jogo a liberdade do condenado.
Enfim, no processo penal, o que deve prevalecer é o PRINCÍPIO DA JUSTIÇA e não o falso princípio da "colegialidade". O primeiro é inerente ao nosso processo civilizatório. O último não tem eficácia ou força jurídica !!!
Dias melhores ainda virão.


TRF-4, que teve tanta pressa para condenar, posterga recurso de Lula


Os advogados de Lula questionam junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) o ritmo lento agora implantado pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) para apreciar o recurso que poderia permitir a discussão sobre a condenação do ex-presidente às instâncias superiores
247 - Os advogados de Lula questionam junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) e ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) o ritmo lento agora implantado pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) para apreciar o recurso que poderia permitir a discussão sobre a condenação do ex-presidente às instâncias superiores.
"O TRF-4 foi célere ao apreciar a condenação imposta pelo juiz Sergio Moro a Lula. O relator do processo, desembargador João Pedro Gebran Neto, levou 36 dias para concluir sua análise. O revisor, Leandro Paulsen, liberou o seu parecer em seis dias. No total, os dois demoraram 42 dias para analisar todas as acusações e as peças de defesa.
A intimação eletrônica para que o Ministério Público Federal apresentasse resposta aos recursos de Lula demorou, apenas para ser efetivada, o mesmo tempo que os desembargadores levaram para ler todo o processo: 42 dias."
Leia mais aqui.


domingo, 10 de junho de 2018

Sem Lula, brancos e nulos vencem, diz diretor do Datafolha


"Nas situações em que Lula (PT) é excluído da disputa, brancos e nulos superam Jair Bolsonaro (PSL), candidato que lidera, em nove pontos percentuais. Mesmo a prisão do petista não alterou o quadro significativamente, ao menos na pesquisa estimulada, na qual o ex-presidente é relacionado como candidato. Lula lidera com folga tanto no primeiro quanto no segundo turno", aponta Mauro Paulino, diretor do Datafolha
247 – O diretor do Datafolha, Mauro Paulino, afirma que, numa eleição sem Lula, o eleitor brasileiro preferiria o nada. "Nas situações em que Lula (PT) é excluído da disputa, brancos e nulos superam Jair Bolsonaro (PSL), candidato que lidera, em nove pontos percentuais. Mesmo a prisão do petista não alterou o quadro significativamente, ao menos na pesquisa estimulada, na qual o ex-presidente é relacionado como candidato. Lula lidera com folga tanto no primeiro quanto no segundo turno", diz ele (leia aqui).

Datafolha confirma: Lula é imbatível e vence fácil eleição de 2018


Uma nova rodada da pesquisa Datafolha aponta que Lula lidera com folga o primeiro turno, com 30% dos votos, e que ele também venceria com facilidade qualquer adversário no segundo turno; ou seja: se houver uma eleição sem fraude, em que o Judiciário não esteja a serviço do golpismo, Lula será o próximo presidente
247 – O eleitor brasileiro quer a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É o que aponta a nova pesquisa sobre a eleição presidencial de 2018, feita pelo Datafolha, divulgada neste domingo (10) pelo jornal "Folha de S.Paulo" com índices de intenção de voto para a eleição presidencial de 2018. Foram feitas 2.824 entrevistas entre 6 e 7 de junho, em 174 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Confira os resultados dos 4 cenários pesquisados no 1º turno:
Cenário 1 (Se Lula for candidato)
Lula (PT): 30%

Jair Bolsonaro (PSL): 17%
Marina Silva (Rede): 10%
Geraldo Alckmin (PSDB): 6%
Ciro Gomes (PDT): 6%
Alvaro Dias (Podemos): 4%
Manuela D'Ávila (PC do B): oscila entre 1% e 2%
Rodrigo Maia (DEM): oscila entre 1% e 2%
Aldo Rebelo (SDD): oscila entre 0% e 1%
Fernando Collor de Mello (PTC): oscila entre 0% e 1%
Flávio Rocha (PRB): oscila entre 0% e 1%
Guilherme Afif Domingos (PSD): oscila entre 0% e 1%
Guilherme Boulos (PSOL): oscila entre 0% e 1%
Henrique Meirelles (MDB): oscila entre 0% e 1%
João Amoêdo (Novo): oscila entre 0% e 1%
João Goulart Filho (PPL): oscila entre 0% e 1%
Josué Alencar (PR): oscila entre 0% e 1%
Levy Fidelix (PRTB): oscila entre 0% e 1%
Paulo Rabello de Castro (PSC): não alcança 1% em nenhum cenário
Sem candidato: 21%

Cenário 2 (Se o PT lançar Fernando Haddad no lugar de Lula)
Jair Bolsonaro (PSL): 19%

Marina Silva (Rede): 15%
Ciro Gomes (PDT): 10%
Geraldo Alckmin (PSDB): 7%
Alvaro Dias (Podemos): 4%
Fernando Haddad (PT): 1%
Sem candidato: 33%

Cenário 3 (Se o PT lançar Jaques Wagner no lugar de Lula)
Jair Bolsonaro (PSL): 19%

Marina Silva (Rede): 14%
Ciro Gomes (PDT): 10%
Geraldo Alckmin (PSDB): 7%
Alvaro Dias (Podemos): 4%
Jaques Wagner (PT): 1%
Sem candidato: 33%

Cenário 4 (Se o PT ficar fora da eleição):
Jair Bolsonaro (PSL): 19%

Marina Silva (Rede): 15%
Ciro Gomes (PDT): 11%
Geraldo Alckmin (PSDB): 7%
Alvaro Dias (Podemos): 4%
Sem candidato: 34%
Cenário 4 - 1º turno

Cenários pesquisados para o 2º turno:
Cenário 1 (se Lula for candidato e chegar ao 2º turno):
Lula (PT): 49%

Jair Bolsonaro (PSL): 32%
Branco/nulo: 17%
Não sabe: 1%

Cenário 2 (se Lula for candidato e chegar ao 2º turno):
Lula (PT): 49%

Alckmin (PSDB): 27%
Em branco/Nulo: 22%
Não sabe: 1%

Cenário 3 (se Lula for candidato e chegar ao 2º turno):
Lula (PT): 46%

Marina (Rede): 31%
Em branco/Nulo: 21%
Não sabe: 1%

Cenário 4 (se o PT lançar Fernando Haddad no lugar de Lula):
Alckmin (PSDB): 36%

Haddad (PT): 20%
Em branco/Nulo: 40%
Não sabe: 4%

Cenário 5 (se o PT lançar Fernando Haddad no lugar de Lula):
Bolsonaro (PSL): 36%

Haddad (PT): 27%
Em branco/Nulo: 34%
Não sabe: 3%

Cenário 6 (se o PT lançar Fernando Haddad no lugar de Lula):
Ciro (PDT): 38%

Haddad (PT): 19%
Em branco/Nulo: 38%
Não sabe: 4%

Cenário 7 (sem Lula):
Ciro (PDT): 32%

Alckmin (PSDB): 31%
Em branco/Nulo: 34%
Não sabe: 3%

Cenário 8 (Sem Lula):
Marina (Rede): 42%

Alckmin (PSDB): 27%
Em branco/Nulo: 29%
Não sabe: 2%

Cenário 9 (sem Lula):
Alckmin (PSDB): 33%

Bolsonaro (PSL): 33%
Em branco/Nulo: 32%
Não sabe: 3%

Cenário 10 (sem Lula):
Marina (Rede): 42%

Bolsonaro (PSL): 32%
Em branco/Nulo: 24%
Não sabe: 2%

Cenário 11 (sem Lula):
Ciro (PDT): 36%

Bolsonaro (PSL): 34%
Em branco/Nulo: 28%
Não sabe: 3%

Cenário 12 (sem Lula):
Marina (Rede): 41%

Ciro (PDT): 29%
Em branco/Nulo: 28%
Não sabe: 2%



sábado, 9 de junho de 2018

O golpe quer acabar com a mística da camisa canarinho


Estamos a poucos dias da estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo e o silêncio, apatia e a ausência do verde e amarelo pelas ruas do país é a tônica que reflete o triste momento que vivemos. Até o golpe de 2016, as Copas do Mundo eram experiências marcantes, comoventes e que deixam fortes lembranças nas pessoas.
Quem aqui, tendo assistido a Copa de 82, não chorou com a derrota para a Itália e a eliminação de uma das mais brilhantes gerações do futebol do brasileiro? Muitos se recordam, inclusive, do local onde assistiram aos jogos. A seleção e a Copa de 82 marcaram profundamente a história de muitos brasileiros e o estádio do Sarriá se tornou um nome que ainda nos comove. Guardiola, o mais inovador técnico de futebol dos últimos tempos, não somente assistiu como ainda assiste, aos jogos daquela seleção e a tem como modelo técnico e tático.
Da mesma forma, a Copa de 70 e a de 86 com Brasil sendo eliminado pela França nos pênaltis. E essas experiências não são apenas pelo futebol em si, mas comovem também e, principalmente, pela confraternização, amizade e junção de milhões de brasileiros conectados por um time de futebol.
Muitas gerações guardaram na memória a tragédia de 1950 e muitas ainda se lembrarão, por muitos anos, dos 7 a 1 na Copa de 14. Mas, essa mística em torno da seleção canarinho tem se perdido, infelizmente. A goumertização dos estádios, fenômeno denunciado com propriedade por jornalistas do porte de Mauro Cezar da ESPN, afastam cada vez mais os pobres das arquibancadas. Os talentos são vendidos com idades cada vez menores, nem sequer podem propiciar aos torcedores dos times, momentos de encanto, magia e deleite.
Os altos preços cobrados pelas camisas e o fosso sem fim de esquemas de corrupção pelo qual se vê envolvida a CBF contribuem para essa apatia. A CBF e Globo só são investigados no exterior. Aqui, no Brasil, gozam de foro muito mais que privilegiado.
Para essas duas organizações privadas vigora a mais completa e absoluta imunidade, apesar de inúmeras denúncias de brasileiros do porte de Juca Kfouri e de outros amantes do futebol que sonham e se indignam com o descalabro da administração do futebol no Brasil. Eu mesmo denunciei ao ministério público os esquemas que envolvem Globo e as propinas da CBF, mas até agora não obtive nenhuma resposta. Outro fator, talvez decisivo para essa melancolia pré-Copa do Mundo, é o golpe de 2016.
Quem não se lembra de patéticos personagens como Luciano Huck, Ronaldo, Aécio e Jucá, todos de camisa da nike, com o logo da CBF a defender o golpe e a retirada de direitos. A camisa da CBF/Nike se tornou um símbolo do fascismo e do ódio. E o reflexo se vê nas ruas. A magia do verde e amarelo deu lugar à normalidade incolor de um Brasil goleado pelo neoliberalismo e assaltado por uma quadrilha de políticos atendendo a interesses privados, sem qualquer respeito pelos direitos do povo brasileiro.
Vou torcer pelo Brasil porque sou amante do futebol, mas é importante cobrar essa fatura desses irresponsáveis que jogaram o Brasil ladeira abaixo. Depois de acabar com o valor do voto, com os direitos trabalhistas, congelarem investimentos na saúde e educação, entregar o patrimônio nacional aos interesses privados, ainda tentam acabar com umas das maiores alegrias do brasileiro que é a de torcer pela seleção. Mas, tenho certeza que vamos virar esse jogo e que Lula sairá da prisão para colocar o Brasil nos trilhos, recuperar o orgulho e a autoestima de ser brasileiro.
O futebol é pedagógico e nos traz lições para a luta de classes. Surpreendente e apaixonante como a política, estratégia e tática, sonho e desilusão, alegria e tristeza. O futebol é a metáfora da própria vida.
Wadih Damous - Deputado federal pelo PT/RJ e ex-presidente da OAB/RJ


Magno Malta diz a Bolsonaro que não será seu vice


Senador avisa que vai se candidatar à reeleição

Reprodução / TV Senado
O senador Magno Malta (PR-ES) avisou ao deputado federal Jair Bolsonaro (RJ), pré-candidato do PSL à Presidência da República, que não topa ser candidato a vice na sua chapa. O aviso inviabiliza de vez a estratégia de Bolsonaro de fechar uma aliança com o PR para aumentar seu tempo na propaganda de TV.
"Sou candidato a senador", afirmou Malta ao jornal O Estado de S. Paulo. O parlamentar capixaba era visto como o vice ideal pelo grupo político de Bolsonaro por ter o perfil ligado à direita e a grupos conservadores que são a sustentação do deputado do PSL.
O Estado apurou que um dos motivos que levaram Malta a não aceitar compor a chapa com o parlamentar fluminense foi o fato de sua mulher não querer disputar o Senado em seu lugar nas eleições deste ano. A cantora gospel Lauriete Rodrigues Malta (PR-ES) lançou sua pré-candidatura para deputado federal, cargo que já ocupou entre 2011 e 2014.
Se entrasse na chapa, o PR poderia agregar cerca de 45 segundos ao tempo de Bolsonaro. Sozinho pelo PSL, ele teria menos de 10 segundos. Com a desistência de Malta, a aproximação entre Bolsonaro e o PR, que já estava ameaçada após o empresário mineiro Josué Gomes, dono da Coteminas, se filiar à legenda, ficou inviabilizada.
Filho do ex-vice-presidente José Alencar, Josué é um dos nomes cotados para ser candidato ao Palácio do Planalto apoiado por uma aliança de centro. As negociações para essa coligação estão sendo comandadas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e envolvem PP, PRB e Solidariedade. Ele também é cotado para ser vice na chapa do PT encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação Lava Jato.
Sem uma aliança com o PR, Bolsonaro passou a procurar um vice no PSL e em outros partidos de menor expressão. Uma das alternativas para a vaga é o general do Exército Augusto Heleno (PRP-DF), que comandou as tropas brasileiras no Haiti.
O deputado também já avaliou o nome da advogada paulista Janaina Paschoal (PSL), uma das autoras do pedido do pedido de impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff (PT). Contudo, a advogada declinou da proposta.
Palanques
Correligionários de Bolsonaro também têm procurado outros partidos para garantir palanques nos Estados para o deputado. As possibilidades de alianças incluem legendas como MDB, PP, DEM, PSD e PRP. O Estado mostrou anteontem que uma das alternativas seria o apoio ao presidente licenciado da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que é pré-candidato ao governo paulista pelo MDB.
O PSL não sabe ainda ao certo quantos candidatos a governador terá pelo País. Por enquanto, dá como certas apenas candidaturas próprias em pequenos colégios eleitorais. Bolsonaro não indicou quem pode apoiar no Rio, seu reduto eleitoral. O partido aposta na candidatura de um dos filhos do presidenciável ao Senado, o deputado estadual Flávio Bolsonaro, como ponto de apoio no Estado para campanha presidencial. A possibilidade de indicar um militar à disputa também é avaliada. Com informações do Estadão Conteúdo.
Notícias ao Minuto