terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

30º BIMec relembra tomada de Monte Castelo

 

A cerimônia foi presidida pelo tenente-coronel Flábio Meireles Machado, comandante do 30o BIMec. O prefeito Junior da Femac, que está em Curitiba participando de uma reunião de prefeitos, foi representado por Carlos Mendes, superintendente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan) 

(Foto/PMA)

A Tomada de Monte Castelo, ápice da participação brasileira na 2a Guerra Mundial, completou 76 anos. O feito foi lembrado nesta terça-feira (23/02) pelo 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (30º BIMec), de Apucarana, que realizou uma formatura comemorativa.

A cerimônia foi presidida pelo tenente-coronel Flábio Meireles Machado, comandante do 30o BIMec. O prefeito Junior da Femac, que está em Curitiba participando de uma reunião de prefeitos e onde cumpre agenda em diversas secretarias, foi representado por Carlos Mendes, superintendente do Instituto de Desenvolvimento, Pesquisa e Planejamento de Apucarana (Idepplan). Já o Legislativo esteve representado pelo presidente da Casa, vereador Franciley Preto Godoi (Poim).

Além do protocolo militar, a formatura comemorativa foi marcada com o ato  em que é depositada uma corbélia de flores no Monumento ao Expedicionário, em homenagem aos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) que combateram na 2a Guerra Mundial, em especial aqueles que lutaram para tomada do Monte Castelo.

A Batalha de Monte Castelo foi travada ao final da 2ª Guerra Mundial, entre as tropas aliadas e as forças do Exército Alemão, que tentavam conter o seu avanço no Norte da Itália. O conflito se arrastou por três meses, de 24 de novembro de 1944 a 21 de fevereiro de 1945, e teve participação decisiva da Força Expedicionária Brasileira.

 

“Espaço Conecta” centraliza ações de inovação tecnológica em Apucarana

 

Localizado no décimo terceiro andar do Edifício Comercial Palácio do Comércio, o espaço será uma espécie de sede do projeto que, desde 2018 fomenta ações para o avanço e desenvolvimento do ambiente de negócios em Apucarana através da inovação e da tecnologia

(Fotos/PMA)

Um local para receber demandas da governança, incubar ideias de negócios e startups na área da tecnologia. Um ambiente preparado para cursos, treinamentos, encontros e reuniões de fomento à inovação. Esses são os principais atributos do “Espaço Conecta”, inaugurado nesta segunda-feira (22/02) pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia) e parceiros do projeto Conecta Apucarana.

Localizado no décimo terceiro andar do Edifício Comercial Palácio do Comércio, o espaço será uma espécie de sede do projeto que, desde 2018 fomenta ações para o avanço e desenvolvimento do ambiente de negócios em Apucarana através da inovação e da tecnologia. O ato de inauguração, restrito a parceiros da iniciativa atendendo aos protocolos de prevenção ao novo coronavírus (Covid-19), contou com a presença do prefeito Júnior da Femac, grande incentivador e entusiasta do projeto. O secretário de estado da saúde, Beto Preto, que deu apoio na criação do Conecta, em 2018, participou do ato por vídeo conferência.

Idealizado pela Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia), o “Conecta Apucarana” é um projeto que tem o apoio e participação da prefeitura, do campus Apucarana da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), da Universidade Estadual do Paraná (Unespar/Fecea), da Faculdade de Apucarana (FAP), do SEBRAE/PR, do SENAI e do Sicoob Aliança, entidades que compõem a base técnica da governança, que tem um papel estratégico, colaborativo, propositivo e executivo.

Ao discursar na solenidade, o prefeito Junior da Femac, teceu elogios ao empresário Jayme Leonel, que veio do setor de serviços, se tornou industrial e agora lidera a associação que trabalha o projeto de inovação tecnológica. Ele também destacou o presidente do Conselho de Inovação, Wanderley Faganello, que se dedica de corpo e alma ao projeto, colocando sua inteligência e capacidade administrativa a serviço dessa idéia. “O Tiago Cunha do Sebrae é a cara do Conecta. Ele está materializando um conceito difícil, mas que Apucarana já está alcançando com a instalação de 18 startups”, destacou.

Na inauguração do Espaço Conecta, o prefeito Junior da Femac anunciou a liberação de R$ 250 mil. “A lei está será apreciada na Câmara de Vereadores e, com a aprovação, serão viabilizados recursos para bolsas de estudo e o custeio de outras atividades do projeto que é prioridade para Apucarana, na busca de inovação tecnológica”

Em mensagem de vídeo o secretário Beto Preto lembrou que na prefeitura apoiou o início do Conecta. “Cumprimento a todos pelo lançamento do Espaço Conecta, que irá servir para ampliar essas idéias e o desenvolvimento de Apucarana. O Jayme Leonel e o Wanderlei Faganello estão escrevendo seus nomes na história da inovação de Apucarana”, comentou Beto Preto.

Jayme Leonel reiterou que a criação do Espaço Conecta é uma contribuição da associação para a sociedade apucaranense. “Este espaço mostra o movimento de empresas preocupadas com o desenvolvimento de Apucarana, acompanhando a evolução e novas idéias”, avaliou Leonel, enaltecendo o apoio do Sicoob, representado pelo Osnei Simões, da Prefeitura e do Sebrae.


O Presidente do Conselho Municipal da Inovação, Wanderley Faganello, agadeceu o trabalho do Sebrae, com o Tiago Cunha, que deu todo o suporte para consolidar este trabalho. “Tivemos o apoio e total alinhamento neste projeto por parte da incondicional da prefeitura, primeiro com o Beto Preto e, em seguida, com o Junior da Femac”, assinalou.

O evento foi prestigiado por Osnei Simões (Sicoob); Deverson Rogério (FAP), Leonardo Flávio Sartre (Unespar), Marcello Ferreira (UTFPR), Fabrício Bianchi (Sebrae); secretário de indústria, comércio e emprego, Édson Peres Estrope; secretária da fazenda, Sueli Pereira; e Carlos Mendes do Idepplan.

 

Moro admite que Lava Jato poderá ser anulada e reclama que é “odiado”

O ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro, que já foi a pessoa mais poderosa do país, com milhões de admiradores, agora reclama que é “odiado” e teme que a Lava Jato seja toda anulada

(Foto: Agência Brasil)

247 - Sergio Moro já admite a interlocutores que a Lava Jato irá desmoronar debaixo de toda enxurrada de ilegalidades reveladas pelas petições da defesa de Lula depois do acesso às mensagens da Operação Spoofing. Moro está com medo de que toda Lava Jato seja anulada.Segundo a colunista Bela Megale, Moro admite que não tem horizonte na política e que se sente odiado. “Parte considerável dos políticos de Brasília me odeia”, tem dito o ex-juiz e ex-ministro.

A Operação Spoofing foi deflagrada pela Polícia Federal em julho de 2019, com o objetivo de investigar as invasões às contas de Telegram da Lava Jato que deram origem à Vaza Jato e agora às petições da defesa de Lula. Toda a escuta foi conduzida pelo hacker Walter Delgatti, cuja história será transformada num documentário pela TV 247.

As revelações que vieram à tona desde a Vaza Jato e agora com as petições da defesa de Lula levaram o ministro Gilmar Mendes, do STF, a afirmar que a Lava Jato corrompeu a democracia no Brasil: "Primeiro a Lava Jato atua na prisão do Lula. Prestes à eleição, a Lava Jato divulga o chamado depoimento ou delação do Palocci, tentando influenciar o processo eleitoral. Depois, o Moro vai para o governo Bolsonaro, portanto eles não só apoiaram como depois passam a integrar o governo Bolsonaro”.

  

Doze estados brasileiros mais o DF estão com taxa de ocupação de UTIs acima de 80%

 

As estatísticas também apontaram que o número de internações por Covid-19 na rede pública do Brasil aumentou 8,7% em dez dias

Novas estatísticas apontam para pandemia ainda sem controle no Brasil (Foto: Agência de Notícias do Paraná)

247 - Pelo menos 12 estados brasileiros e o Distrito Federal estão com taxas de internação por Covid-19 acima de 80%, um nível considerado crítico - Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia e Santa Catarina. O número de internações por Covid-19 na rede pública do Brasil aumentou 8,7% em dez dias. As informações são do jornal O Globo

São cerca de 28,8 mil pessoas internadas pela doença em leitos de enfermaria e Unidades de Terapia Intensiva (UTI) do Sistema Único de Saúde (SUS). Eram aproximadamente 26,5 mil internados no dia 12 de fevereiro.

De acordo com Lígia Bahia, especialista em Saúde Pública da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), "as novas variantes podem ser mais transmissíveis e potencializar o aumento de casos, mas não explicam esse cenário, que é caracterizado pela abertura de atividades não essenciais de maneira caótica". 

"O repique decorre do aumento da circulação e aglomeração, em transportes coletivos lotados, bares, restaurantes, festas, além do uso eventual e incorreto de máscaras", disse.

Segundo Guilherme Werneck, epidemiologista da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), os dados apontaram que a transmissão do coronavírus "claramente não está controlada", e tem sido estimulada pelo contato entre as pessoas.

"Nesse período, que vem desde as eleições municipais do ano passado, depois o final do ano com Natal, ano novo e agora esse período de janeiro em que as pessoas ainda estão tendo muito contato, certamente é um grande fator de estímulo à transmissão", disse. 

"Associado ao relaxamento das políticas locais, com governos e municípios buscando liberar atividades sociais e econômicas no início do ano, isso estimula o contato, e, quando ele se dá com maior frequência, principalmente em ambientes fechados, aumenta a transmissão. Do meu ponto de vista, nesse período estamos colhendo os frutos dessas ações de relaxamento", acrescentou.

 

Juiz federal de MG dá 72 horas para Bolsonaro explicar mudanças na Petrobras

 

Um juiz federal de Minas Gerais determinou que Bolsonaro explique mudanças no comando da estatal petroleira. A Advocacia-Geral da União (AGU) disse que 'não comenta processos em tramitação judicial'

(Foto: REUTERS-Amanda Perobelli)

247 - O juiz da 7ª Vara da Justiça Federal da 1ª Região, em Belo Horizonte, André Prado de Vasconcelos, determinou que Jair Bolsonaro, a União e a Petrobras expliquem, no prazo de 72 horas, a indicação do general Joaquim Silva e Luna para presidente da estatal.

Bolsonaro fez o anúncio na sexta-feira (19). O general é o atual diretor da Itaipu Binacional. Se confirmado, Silva e Luna substituirá o atual chefe da estatal, Roberto Castello Branco, indicado pelo presidente após as eleições de 2018.

A determinação do juiz federal foi motivada por um pedido de liminar feito pelos advogados Daniel Perrelli Lança e Gabriel Senra para impedir a saída do atual presidente e a posse do general, informa o G1.

 

Advogado prepara ação coletiva contra Petrobras e diz que empresa não pode fazer política pública

 

Investidores questionam perdas depois que Jair Bolsonaro decidiu demitir um presidente entreguista da Petrobrás, que vinha cobrando preços abusivos nos combustíveis e favorecendo acionistas internacionais

(Foto: ABr)

247 - Um dos advogados responsáveis pela ação coletiva por perdas dos investidores nos desfalques investigados pela Operação Lava Jato, o advogado André Almeida, está preparando um processo com relação à perda de valor de mercado da empresa após a mudança de comando na estatal, por decisão de Jair Bolsonaro.

A alegação é que a Petrobras não pode fazer políticas públicas de interesse da União federal. O advogado chega a dizer que "a Petrobras não é uma empresa do governo brasileiro, ela tem acionistas privados", informa a Folha de S.Paulo

Segundo o advogado, a mudança no comando da Petrobras é um sinal de que o acionista controlador (o governo) está agindo em detrimento de outros acionistas.

Após o anúncio da nomeação do general Joaquim Silva e Luna para substituir Roberto Castello Branco na presidência da empresa, as ações derreteram nas bolsas. Em dois dias, o valor de mercado da Petrobras caiu R$ 102,5 bilhões.

André Almeida se incorpora ao coro de que a Petrobras está sofrendo "influência e pressões" para segurar os preços dos combustíveis. Ao se opor a isso, o advogado alega que "a Petrobras tem sócios, tem um estatuto, tem que respeitar a lei, não pode ser usada para fazer política pública".

 

COVID-19: Arapongas registra 100 novos casos e 43 curados nesta segunda-feira



Prefeitura de Arapongas, através da Secretaria Municipal de Saúde, informou nesta segunda, (22/02), o registro de 100 novos casos, 43 curados e de COVID-19 registrados no município. Agora o município chega a 10.383 casos dos quais 9.633 já estão curados (92,8%), 560 ainda estão com a doença e 190 infelizmente vieram a óbito. Ao todo, já foram realizados 42.398 testes. 
Sobre os casos, a Secretaria de Saúde informa que:
Entre os resultados dos testes públicos e privados realizados no município, foram divulgados 173 resultados negativos nesta data.
Os resultados abaixo divulgados, em sua maioria, são provenientes de exames realizados a partir do dia 18/02.
Entre os 100 casos confirmados, 54 são do sexo feminino com as respectivas idades: 05, 11, 14, 16, 20, 20, 22, 22, 23, 23, 23, 24, 25, 27, 27, 28, 29, 29, 29, 29, 29, 30, 31, 32, 33, 33, 35, 36, 37, 39, 40, 41, 41, 45, 45, 46, 46, 46, 48, 49, 49, 53, 54, 57, 57, 57, 63, 66, 66, 66, 66, 68, 70 e 73 anos.
Do sexo masculino, foram diagnosticados 46 pacientes com as respectivas idades: 01, 02, 08, 09, 10, 11, 12, 14, 18, 18, 21, 22, 22, 23, 25, 26, 28, 30, 30, 34, 36, 39, 40, 40, 41, 41, 42, 42, 42, 43, 43, 45, 49, 54, 54, 57, 63, 65, 66, 67, 69, 71, 72, 81, 86 e 86 anos.
Referente aos pacientes de Arapongas com COVID-19, o município possui 10 pacientes internados em leitos de UTI e 09 pacientes internados em leitos de enfermaria.
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, a ocupação informada pelo hospital hoje é de 92% dos 50 leitos de UTI e de 57,5% dos 40 leitos de enfermaria. 
Referente aos leitos hospitalares em Arapongas, houve aumento dos leitos exclusivos para COVID-19 do Hospital de referência pela SESA-PR a partir de 08/02/2021. O Hospital conta atualmente com 50 leitos de UTI e 40 leitos de enfermaria.
A Secretaria de Saúde de Arapongas reforça a importância de que a população siga as orientações dos especialistas, mantendo os cuidados de higiene, usando máscaras e evitando aglomerações, inclusive em festas e confraternizações familiares.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

TJ mantém condenação de ex-diretor da Assembleia, o 'Bibinho', por contratação de 'fantasmas'

 

Abib Mighel, o 'Bibinho': condenação a 251 anos de prisão (Foto: reprodução/TV)

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ/PR) manteve condenação do ex-diretor da Assembleia Legislativa, Abib Miguel, denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MP/PR) por lavagem de dinheiro e organização criminosa, com pena de prisão de 251 anos, 6 meses e 21 dias, além do pagamento de R$ 1,5 milhão em multa. "Bibinho", como é conhecido, foi denunciado em 2015, no âmbito da Operação Argonautas, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). No último dia 18, os desembargadores da 2ª Câmara Criminal do TJPR julgaram recurso do ex-diretor e reforçaram, por unanimidade, que ele é culpado pelos crimes denunciados. 

Leia mais no blog Política em Debate

 

Empresário em Miami é investigado como possível financiador de atos antidemocráticos no Brasil

 

O suspeito é João Bernardo Barbosa, dono da holding JBB Par Investments

João Bernardo Barbosa (Foto: Reprodução)


247 - O empresário sediado em Miami, nos Estados Unidos, João Bernardo Barbosa, dono da holding JBB Par Investments, é investigado, segundo o jornal O Globo, pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como possível financiador internacional de atos antidemocráticos no Brasil.

Depois de quebras de sigilos bancários autorizadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a investigação encontrou transações entre Barbosa e o blogueiro Allan dos Santos, fundador do site bolsonarista Terça Livre, como uma transferência de R$ 29 mil para a conta do blogueiro.

Diante da quebra de sigilo telemático, foram encontrados também indícios em conversas por WhastApp entre as duas partes de que o empresário pagava faturas de cartões de crédito de Allan dos Santos.

À CPMI das Fake News, o blogueiro já havia afirmado que Barbosa ajudou a fundar o site, mas não citou transações financeiras.

Mercadante manda recado aos generais: “não se rendam ao mercado financeiro e defendam a Petrobrás para os brasileiros”

 

Filho de um general nacionalista, o ex-ministro Aloizio Mercadante falou à TV 247 nesta segunda-feira e mandou um recado direito aos militares, em especial ao general Joaquim Luna e Silva, escolhido para comandar a Petrobrás. “Parem a privatização, tragam uma política de preços justa para o povo brasileiro e não se rendam aos interesses especulativos”

(Foto: Editora 247)

247 - O economista Aloizio Mercadante, que foi ministro da Educação, da Ciência e Tecnologia e da Casa Civil, e que hoje preside a Fundação Perseu Abramo, que elabora as políticas públicas do Partido dos Trabalhadores, mandou um recado para os militares brasileiros. “Não se rendam ao mercado financeiro e aos interesses especulativos nesta terça-feira. Parem a privatização das refinarias, defendam uma Petrobrás forte e tragam uma política de preços justa para o povo brasileiro, para os caminhoneiros e para os motoristas de aplicativos”, afirmou, em entrevista à TV 247.

Filho de um militar nacionalista, o recentemente falecido general Oswaldo Oliva, Mercadante diz ter boa impressão do general Joaquim Luna e Silva, que foi escolhido para substituir o entreguista Roberto Castello Branco, que ainda está à frente da Petrobrás. “Até onde eu sei, o general Luna é também um militar nacionalista”, afirma. No entanto, Mercadante critica o estilo atabalhoado do governo Bolsonaro, que anunciou a mudança na Petrobrás sem antes definir uma nova política de preços para a estatal. “Sem uma nova política, de nada adiantará a mudança”, afirma ele, que apresentou propostas neste fim de semana (saiba mais aqui).

Questionado sobre os eventuais impactos positivos de uma nova política de preços da Petrobrás para a popularidade de Jair Bolsonaro, Mercadante afirmou que o PT deve ser coerente em suas propostas. “Ao contrário daqueles que nos golpearam, não apostamos no quanto pior, melhor. Assim como defendemos o auxílio-emergencial, temos que defender uma Petrobrás para os brasileiros. O povo brasileiro está sofrendo agora”, disse ele.

Inscreva-se na TV 247 e confira a entrevista de Aloizio Mercadante:

Apucarana confirma mais cinco mortes nesta segunda-feira e chega a 150 óbitos por Covid-19



A Autarquia Municipal de Saúde (AMS) confirmou mais cinco óbitos por Covid-19 nesta segunda-feira (22) em Apucarana. Agora, o município soma 150 mortes provocadas pela doença. O boletim da AMS também trouxe mais 32 diagnósticos do novo coronavírus, aumentando para 6.044 o número de resultados positivos.

O primeiro óbito é de um homem de 48 anos, que tinha hipertensão arterial. Ele foi internado no último dia 10 e morreu no sábado passado (20). O segundo é de uma mulher de 56 anos, que também sofria de hipertensão arterial. Ela foi internada no último dia 16 e morreu neste domingo (21). O terceiro é de um homem de 65 anos, que tinha hipertensão arterial e diabetes. Foi internado no último dia 15 e morreu no domingo (21). O quarto óbito é de um homem de 46 anos, sem comorbidades. Ele foi internado em 12 de janeiro e morreu no domingo (21). O quinto óbito é de uma mulher de 64 anos, que tinha hipertensão arterial e diabetes. Ela foi internada no último dia 14 e morreu também neste domingo (21).

Os 32 novos casos foram confirmados pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). São 15 homens (20, 23, 26, 28, 28, 31, 38, 41, 42, 49, 55, 56, 59, 62 e 83 anos) e 17 mulheres (14, 16, 19, 20, 25, 27, 31, 41, 46, 46, 49, 49, 52, 55, 59, 65 e 65 anos). Todos estão em isolamento domiciliar.

Ainda segundo o boletim da AMS, Apucarana tem mais 184 suspeitas em investigação. O número de recuperados chega a 5.652.

O Pronto Atendimento do Coronavírus soma 23.092 pessoas atendidas presencialmente desde o início da pandemia. O número de monitorados atualmente é de 710.

Já foram testadas 26.597 pessoas, sendo 13.105 em testes rápidos, 11.128 pelo Lacen (RT-PCR) e 2.364 por laboratórios particulares (RT-PCR).

São 16 pacientes de Apucarana internados, 2 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 14 em leitos de enfermaria.

O município tem 242 casos ativos da doença.

 


Procurador confessa que ações contra filhos de Lula foram meio para atingir o ex-presidente

 

Investigações contra os filhos do ex-presidente Lula não foram resultado de crimes, mas do desejo que os procuradores tinham de atingir o líder do PT

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reuters)


Conjur - Novas mensagens entre procuradores da República de Curitiba mostram que o consórcio de Curitiba mirava os filhos de ministros que atuavam como advogados como estratégia para emparedar magistrados responsáveis por julgar recursos da "lava jato".

Os diálogos, apreendidos na chamada "operação spoofing", foram enviados pela defesa do ex-presidente Lula ao ministro Ricardo Lewandowski nesta segunda-feira (22/2). 

Em conversa de agosto de 2016, os procuradores se mostravam descontentes com as provas colhidas contra Lula no caso do tríplex do Guarujá. O petista seria condenado pelo então juiz Sergio Moro cerca de um ano depois. 

A ConJur manteve abreviações e eventuais erros de digitação e ortografia presentes nas mensagens.

"O STJ está se fechando com a história de que vamos buscar os filhos dos ministros que advogam [...] Não vamos pegar Lula se nos limitarmos ao sítio e ao triplex. Precisamos buscar novas linhas, os filhos podem ser o caminho. A JBS é um elo importante. Cresceu um absurdo no gov lula", afirmou um procurador não identificado. Nas conversas hackeadas, o nome do responsável por criar o chat é suprimido.

O integrante do MPF prossegue dizendo que o maior risco envolvendo a tentativa de investigar filhos de ministros do STJ é o de a atuação ser considerada nula pelo Supremo Tribunal Federal. Ainda sim, afirma, "penso que está na hora de fazermos um planejamento p q já já todos estarão fartos da LJ ["lava jato"]".

Deltan Dallagnol, então coordenador da "força-tarefa" em Curitiba, diz que não concorda com a possibilidade de nulidade no STF. "Só há chance de nulidade se perdermos opinião púbica. Se perdermos esta, perdemos o caso. Mas se tivermos ela, salvamos o caso. Mantendo a opinião pública, é claro que é convenientes manter o STF por uma série de improtantes razões."

Carolina Rezende, da PGR, que integrava a equipe do então procurador-geral da República Rodrigo Janot, entra na conversa. "Deltan, p termos certeza a teremos a opinião pública sempre conosco, precisamos assumir posição na briga política do país. Sem isso, tenderemos a desagradar cada vez mais. Pq sem lado, num momento como oq vivemos, todos desconfiam."

Dallagnol volta a discordar. "Acho que não Carol. Se batermos em todos, com alguma estratégia, creio que mantemos. Aumentamos o número de inimigos fortes, mas isso vai acontecer de qq modo", afirmou. 

Carolina já está se tornando figura carimbada nos novos diálogos. Conforme mostrou a ConJur em 12 de fevereiro, foi ela quem disse que a prioridade da "lava jato" deveria ser a de "atingir Lula na cabeça". 

Rio de Janeiro

A técnica de intimidar magistrados não se restringia às cortes superiores. Em conversa de 5 de julho de 2016 os procuradores disseram que conseguiram emparedar o então relator da "lava jato" no Tribunal Regional Federal da 2ª Região. O desembargador foi substituído por outro "super favorável” aos integrantes do MPF. Na ocasião, os lavajatistas queriam que o Rio compartilhasse quebras de sigilo com Curitiba. 

"Athié se declarou suspeito na Saqueador! Conseguimos emparedar o sujeito!”" disse Lauro Coelho. Roberson Pozzobon comemorou: “Tooooop total! E a decisão dele? Conseguem reverte-la com essa causa?".

Desencadeada em 30 de junho de 2016, a operação "saqueador" investigou lavagem de dinheiro no valor de R$ 370 milhões. Na ocasião foram presos Carlinhos Cachoeira, Cláudio Abreu, Adir Assar e Marcelo José Abudd. Athié, citado na conversa, é o desembargador federal Antonio Ivan Athié. 

"A 'lava jato' apostava que a nulidade dos seus atos não seria reconhecida, inclusive pelo STF, como de rigor, em virtude da manipulação da 'opinião pública', pela técnica do 'emparedamento'. Aliás, a técnica do 'emparedamento — ou da tentativa de constrangimento ilegal —  foi admitida nas conversas da 'lava jato' que foram analisadas não apenas em relação aos Tribunais Superiores, mas também em relação a outros tribunais", afirmou a defesa de Lula na peça enviada a Lewandowski. 

A defesa de Lula é feita por Cristiano Zanin, Valeska Martins, Maria de Lourdes Lopes e Eliakin Tatsuo.

 

Pelo Telegram, Janot autorizou Lava Jato a investigar autoridades com foro especial

 

O ex-procurador-geral da República autorizou em 2016 o procurador Orlando Martello a investigar autoridades com foro por prerrogativa de função em missão na Suíça

Rodrigo Janot (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


Conjur - Rodrigo Janot, então procurador-geral da República, autorizou em 2016, via mensagem no Telegram, o procurador da força-tarefa da "lava jato" em Curitiba Orlando Martello a investigar autoridades com foro por prerrogativa de função em missão na Suíça.

O aval consta de petição apresentada pela defesa do ex-presidente Lula, nesta segunda-feira (22/2), ao Supremo Tribunal Federal. O diálogo faz parte do material apreendido pela Polícia Federal no curso da chamada operação spoofing, que mira hackers responsáveis por invadir celulares de autoridades.

Em 12 de maio de 2016, Orlando Martello enviou a um grupo de mensagens pedido que tinha feito a Rodrigo Janot para seguir interrogando o ex-executivo da Odebrecht Fernando Migliaccio após ele mencionar autoridades com foro especial em depoimento prestado na Suíça.

"Dr Janot, conforme já relatado ao Dr Pellela [Eduardo Pelella, então chefe de gabinete de Janot], no curso da oitiva de Fernando Migliaccio, na Suíça, pela primeira vez ele fez referencia à possibilidade de mencionar nomes de pessoas com prerrogativa de foro. Vale lembrar que ele foi ouvido por volta de 9 vezes em momento anterior pelo Procurador Stefan Lenz e jamais tinha feito menção ao envolvimento de qualquer pessoa com prerrogativa de foro. Durante o depoimento, porém, diante da menção vaga e antes de fazer qualquer pergunta a Fernando sobre pessoas com prerrogativa de foro, liguei ao Dr Pellela solicitando autorização para continuar a oitiva, que, após reportar os fatos a vossa excelência, autorizou-me a continuar a oitiva, agora então também representando Vossa Excelência", disse Martello.

"Escrevo, pois, para formalizar o procedimento de modo sucinto e rápido, já que ainda estamos no meio da oitiva, requerendo expressamente a autorização de vossa Excelência para, representando Vossa Excelência, continuar na referida oitiva. A oitiva está ocorrendo em uma sala localizada no prédio anexo à Procuradoria-Geral em Berna, em recinto policial, onde há grande restrição à acesso de internet. Respeitosamente, Orlando Martello."

ConJur manteve as abreviações e eventuais erros de digitação e ortografia presentes nas mensagens.

Em seguida, Martello envia ao grupo a resposta de Janot. "Prezado Dr Orlando Martello estou ciente de tudo quanto agora relatado por vossa excelência. Autorizo expressamente delegando-lhe as atribuições necessárias para realização da oitava em meu nome. Convalida desde já todos os atos até agora praticados. De agora em diante vossa excelência passa a agir em nome do Procurador-geral da República. Bom trabalho."

Investigação ilegal

O presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Martins, abriu inquérito para apurar se procuradores da "lava jato" em Curitiba investigaram ilegalmente ministros da corte. 

O procedimento foi instaurado depois de expostas conversas no Telegram entre integrantes do Ministério Público Federal no Paraná. O diálogo mostra Deltan Dallagnol, então coordenador da "lava jato", combinando com um fiscal da Receita Federal a quebra de sigilo de ministros do STJ. Diogo Castor também é um importante personagem do diálogo.

O uso do esquema era tratado com naturalidade e a Receita funcionava como um braço lavajatista. Os acertos ilegais eram feitos com Roberto Leonel de Oliveira Lima, chefe do Escritório de Pesquisa e Investigação na 9ª Região Fiscal. Pela cooperação, Roberto Leonel foi premiado quando Sergio Moro tornou-se ministro da Justiça, com o comando do Coaf (clique aqui para ver palestra de Deltan Dallagnol e Roberto Leonel).

Em julho de 2015, os procuradores discutiam uma anotação encontrada com Flávio Lúcio Magalhães, apontado como operador de propina da Andrade Gutierrez. A lista citava diversas pessoas, entre elas ministros do STJ. 

"A RF [Receita Federal] pode, com base na lista, fazer uma análise patrimonial [dos ministros], que tal?", diz Dallagnol. Em seguida o procurador informa: "Combinamos com a Receita."

A conversa mostra que o MPF no Paraná só tinha por honestos ministros que atendiam, incondicionalmente, os pedidos da "lava jato". "Felix Fischer eu duvido. Eh (sic) um cara sério", diz Castor em referência ao relator dos processos da "lava jato" no STJ. 

O próprio Dallagnol admite não acreditar que a lista encontrada com Magalhães envolvia pessoas que recebiam propina. Mas decidiu pedir a análise patrimonial mesmo assim. "Aposto que não são propina. São muitos pra serem corruptos", afirmou.

Os alvos vão desde ministros até figuras relacionadas a políticos, como é o caso de Marisa Letícia, esposa de Lula, morta em 2017. "Dona Marisa comprou árvores e plantas no Ceagesp em dinheiro para o sítio. Pedi pro Leonel ver se tem nf [nota fiscal]", disse o procurador Januário Paludo em uma conversa de fevereiro de 2016. 

Embora não mencionem diretamente quais ministros das turmas criminais do STJ foram investigados, os procuradores mostram, em uma conversa, também de 2016, desconfiança com relação a Reynaldo Soares.

 

Presidente da Petrobrás se rebela e diz que não sai do cargo, em anúncio feito por Míriam Leitão

 

O entreguista Roberto Castello Branco, que trabalha para acionistas privados e para petroleiras internacionais, anunciou, por meio da jornalista Míriam Leitão, do Globo, que não pretende deixar o comando da estatal, após ser demitido por Jair Bolsonaro

Castello Branco e Paulo Guedes (Foto: Reuters/Sergio Moraes)

247 - O presidente da Petrobrás, Roberto Castello Branco, usou a colunista Míriam Leitão nesta segunda-feira (22) para informar publicamente que não pretende renunciar a seu cargo na direção da empresa. A ação de comunicação indica uma aliança do mercado com as Organizações Globo contra a manobra de Jair Bolsonaro para mudar o comando e a política da Petrobrás.

“O economista Roberto Castello Branco decidiu que não vai renunciar e ficará até o fim do mandato, dia 20 de março, no cargo. Havia muita dúvida se ele sairia ou não, mas acabo de apurar que ele fica”, escreveu Míriam Leitão. A redação dá a entender que ela teria se informado com “fontes” sobre a decisão de Castello Branco, mas tudo indica que terá sido um “off”, ou seja, o ainda presidente da empresa procurou-a para informar o que fará sem que a notícia seja atribuída a ele.

A manhã desta segunda-feira é, talvez, a mais agitada na relação do governo Bolsonaro com o “mercado” e parece indicar um rompimento dos muito ricos do país com o governo de extrema direita, pela visão de que ele teria rompido com os cânones do neoliberalismo, conforme afirmou a agência estadunidense Bloomberg: “Bloomberg já aposta que a agenda neoliberal de Paulo Guedes será sacrificada por Bolsonaro”.