sexta-feira, 28 de junho de 2024

Convênio garante meia bolsa de estudo em cursos da FAP para servidores da Prefeitura de Apucarana

 


Os servidores da Prefeitura de Apucarana e seus familiares, até o terceiro grau, poderão estudar na Faculdade de Apucarana (FAP) com 50% de desconto na mensalidade. A bolsa de estudo de 50% em nove cursos da instituição faz parte de um convênio, inédito no município e região, assinado na manhã de ontem (27) entre o prefeito Junior da Femac e o diretor executivo da FAP Paulo Henrique Pavolak.

Definido como oportunidade única por Junior da Femac, o convênio garante meia bolsa de estudo para servidores efetivos, comissionados e estagiários que comprovem o vínculo profissional com a prefeitura no ato da matrícula. Os familiares até o terceiro grau terão o mesmo direito, como filhos, netos e sobrinhos.

O desconto de 50% não será aplicado no valor da matrícula e na primeira mensalidade. Nas demais parcelas os estudantes pagarão a metade. No caso do curso de Direito, por exemplo, o aluno pagará entre R$ 450 e R$ 480. No de Odontologia, entre R$ 1,1 mil e R$ 1,2 mil.

O convênio, no entanto, está restrito para aqueles interessados que irão iniciar o curso no segundo semestre deste ano, mais precisamente em agosto. As matrículas já estão abertas e encerram no dia 15 de julho e podem ser efetuadas dentro deste período diretamente de secretaria da FAP, de 8 horas às 20 horas. Vale lembrar que no dia 3 de julho, haverá um plantão exclusivo para atender os servidores e seus familiares que serão atendidos dentro deste convênio.

No ato da matrícula deve ser apresentado um documento pessoal, comprovante de vínculo com a prefeitura e, quando necessário, de vínculo familiar, bem como o comprovante de conclusão do ensino médio.

O diretor da FAP, Paulo Pavolak, detalha que a meia bolsa de estudo será aplicada em nove cursos: administração de empresas, biomedicina, direito, enfermagem, fisioterapia, nutrição, odontologia, psicologia e sistema de informação.

“A Prefeitura de Apucarana é um amigo da FAP. Sempre fomos bem atendidos e temos muitas parcerias. Esse convênio é uma forma de retribuir o que o município faz pela nossa instituição”, afirma o diretor Paulo Pavolak.

“Estamos celebrando um convênio que nesta abrangência é inédito em Apucarana e seguramente no norte do Paraná. É uma alegria ver essa oportunidade incrível chegando aos nosso 3,6 mil servidores e familiares. São cursos de extrema qualidade. Mais qualificação resulta em mais renda que será aplicada na economia de nossa cidade”, destaca Junior da Femac, lembrando que Apucarana é um importante polo universitário do norte do Paraná, com cerca de 10 mil estudantes matriculados em instituições públicas e privadas.

A assinatura do convênio teve a participação de secretários e superintendentes da administração municipal para que divulguem a oportunidade entre os servidores de suas respectivas pastas.

Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone 3033-8900 ou pelo WhatsApp 3033-8926.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Apucarana capacita agentes de segurança e da saúde na operação de drones


 A Prefeitura de Apucarana deu início nesta semana a uma série de três cursos gratuitos de operação de drones. A primeira turma, formada por policiais militares, bombeiros militares, guardas civis municipais e agentes de combate a endemias da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), integra o Programa de Qualificação Profissional Portas Abertas da Secretaria Municipal da Indústria, Comércio e Emprego.

Além de técnicas de pilotagem, boas práticas de segurança, a capacitação também aborda a legislação vigente, sendo ministrada por instrutor do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Segundo frisa o prefeito Júnior da Femac, o drone – que inicialmente tinha uso militar – é uma tecnologia que se tornou acessível e de grande utilidade em diversas áreas. “Essas aeronaves não tripuladas, que hoje possuem tamanhos variados, são ferramentas auxiliares importantes no dia a dia de muitas profissões. Na segurança pública, por exemplo, a partir de um ponto fixo seu emprego ajuda na ronda de uma ampla região, também tem sido bastante eficaz no monitoramento em eventos com grande aglomeração de pessoas, em ocorrências de busca e salvamento em lugares de difícil acesso, entre outras. Na saúde, pode ser utilizado no combate a dengue, auxiliando na identificação aérea de locais com possíveis focos do mosquito transmissor”, exemplificou o prefeito Júnior da Femac, lembrando ainda que os drones têm sido diferenciais na zona rural. “Sendo utilizados com bons resultados pelo produtor tanto na pecuária, quanto na agricultura”, comentou o prefeito Júnior da Femac.

As inscrições para as três turmas contratadas pela prefeitura esgotaram em poucos dias. “Assim como todos os cursos profissionalizantes adquiridos pela gestão do prefeito Júnior da Femac e oferecidos gratuitamente à população, este de operação de drones também foi um grande sucesso. Até o final do ano teremos outras turmas, já com turmas fechadas”, revela Miguel Luiz Vilas Boas, superintendente de Qualificação Profissional da Secretaria da Indústria, Comércio e Emprego de Apucarana. Ele explica que pela complexidade do aprendizado, onde o instrutor precisa estar sempre disponível ao aluno, sobretudo, nas aulas práticas de pilotagem, as turmas têm no máximo 10 pessoas.

Com carga horária de 24 horas/aula, o curso tem atividades teóricas na parte da manhã no Centro de Qualificação Total e, práticas, no período da tarde, no campo gramado do Complexo Esportivo José Antônio Basso (Lagoão). Entre outros assuntos, o conteúdo programático repasse conceitos mais utilizados para a atividade, tipos de plataforma e suas características, componentes da aeronave, estação de pilotagem, sistema de comunicação e acessórios. “Também é abordado quem são os órgãos regulamentadores, legislação vigente, formas de operar, tipos de vôos e como regularizar um drone”, conclui Vilas Boas.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Apucarana recebe kits de materiais esportivos do Governo do Estado


Em evento realizado na quarta-feira (26/06) na sede da Secretaria de Estado do Esporte (Sees), em Curitiba, a Secretaria Municipal de Esportes da Prefeitura de Apucarana recebeu kits esportivos, que serão utilizados nos treinamentos das escolinhas e nos campeonatos municipais. A iniciativa é uma contrapartida do Estado aos municípios que sediaram os Jogos Oficiais do Paraná em 2023. Participaram da solenidade o governador em exercício Darci Piana, o secretário de estado de Esporte, Helio Wirbiski e demais autoridades estaduais.

No evento, Apucarana foi representada pelo professor José Marcelino da Silva, o Grillo, superintendente da Secretaria Municipal de Esportes, que agradeceu ao Governo do Estado pelo recebimento dos kits esportivos. “Como realizamos a 62ª edição dos Jogos Universitários do Paraná e a 69ª edição dos Jogos Escolares do Paraná no ano passado fomos beneficiados com esses materiais esportivos, recebendo bolas de futebol, futsal e de handebol, e bombas”, destaca Grillo.

“Apucarana tem uma parceria de sucesso com o Governo do Estado, pois nos últimos cinco anos trouxemos as principais competições oficiais do Paraná, graças também ao apoio total do prefeito Junior da Femac. Recentemente sediamos a macrorregional da 70ª edição dos Jogos Escolares do Paraná e em dois finais de semana no mês de novembro realizaremos a fase final dos Jogos Abertos do Paraná, mostrando que Apucarana é a casa do esporte”, frisa o professor Tom Barros, secretário municipal de Esportes.

“Os kits que recebemos nessa quarta-feira nos ajudarão em nosso trabalho pela Secretaria de Esportes, proporcionando mais oportunidades para que nossas crianças, jovens e adultos possam se envolver em várias atividades e também buscando saúde e qualidade de vida”, disse Tom.

O Governo do Estado investiu R$ 1,5 milhão para a aquisição dos kits esportivos entregues nessa quarta-feira a 138 cidades. Elas sediaram no ano passado, etapas dos Jogos Escolares do Paraná, Jogos Escolares Bom de Bola, Jogos da Juventude do Paraná, Jogos Abertos do Paraná, Paraná Bom de Bola, Paraná Combate, Jogos Paradesportivos do Paraná, Paraná Master e Jogos Universitários do Paraná. 

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Câmara realiza entrega da Comenda Apucarana 80 Anos para mulheres e homens destaques

 A honraria é de autoria do vereador Moisés Tavares (PP) e segue na próxima terça (2)

As 20 mulheres homenageadas receberam a Comenda na Sessão Solene realizada na terça-feira (25)
Os 20 homens homenageados receberam a Comenda na Sessão Solene realizada na quarta-feira (26)


Comenda Apucarana 80 Anos, nas categorias Mulheres e Homens, foram realizadas nesta terça (25) e quarta (26), respectivamente, no plenário da Câmara Municipal de Apucarana, e ficaram marcadas por momentos emocionantes. 

Alusiva ao octogésimo aniversário de emancipação política do município, a honraria é de autoria do vereador Moisés Tavares (PP).
A Comenda tem como finalidade homenagear mulheres, homens, empresas e instituições que se destacaram no desempenho de suas atividades, contribuindo efetivamente com o engrandecimento do município. A escolha dos homenageados foi feita pelo Legislativo e Executivo, que esteve representado pelo prefeito Júnior da Femac.

“Uma noite memorável para homenagear homens e mulheres que dedicaram suas vidas para fazerem de Apucarana uma cidade melhor. Grandes nomes que poderiam ter escolhido qualquer lugar para prosperar, mas escolheram nossa cidade. À eles, meu respeito e admiração. Homenagens mais que justas e merecidas. Orgulho de ter sido o propositor da Lei que criou a Comenda Apucarana 80 Anos”, comentou Moisés Tavares, autor da Comenda.

Além do presidente da Câmara, o vereador Luciano Molina (Agir), também fizeram uso da palavra nos primeiros dias de homenagens, a vereadora Jossuela Pirelli (SD), e os vereadores Tiago Cordeiro de Lima (PDT) e Marcos da Vila Reis (PP).

Na próxima terça e quarta, nos 2 e 3 de julho, às 19 horas, serão entregues as Comendas nas categorias Empresas e Instituições.

Serviço:

25 de junho – categoria Mulheres

Aida Assunção indicada pela Prefeitura Municipal de Apucarana

Albina dos Anjos indicada pela Prefeitura Municipal de Apucarana

Custódia Cardoso indicada pela Prefeitura Municipal de Apucarana

Elizabete Ardigo indicada pela Prefeitura Municipal de Apucarana

Jurnadel Costa de Sousa Ferreira indicada pela Prefeitura de Apucarana

Eloísa Fransciscon indicada pelo vereador Moisés Tavares (PP)

Maria Cristina Domingues Navas indicada pelo vereador Rodrigo Recife (MDB)

Lucimara dos Santos indicada pelo vereador Toninho Garcia (Agir)

Maria de Lourdes Berteli Barreto indicada pelo vereador Moisés Tavares (PP)

Marineide Marques indicada pelo vereador Lucas Leugi (PSD)

Maria Mercedes Ubertini (in memoriam) indicada pelo vereador Luciano Molina (Agir)

Miriam Corbacho indicada pela Prefeitura Municipal de Apucarana

Nereide de Souza Moreira indicada pelo vereador Mauro Bertoli (DC)

Nilsa Christ indicada pelo vereador Luciano Facchiano (Agir)

Nour Bassil de Araújo Costa indicada pela vereadora Jossuela Pirelli (SD)

Priscila Vasquez indicada pelo vereador Tiago Cordeiro (PDT)

Sandra Milani indicada pelo vereador Marcos da Vila Reis (PP)

Tamara Tatian Balarini Naves indicada pelo vereador Franciley Preto Godoi Poim (PSD)

Tarcília de Brito indicada pela Prefeitura Municipal de Apucarana

Telma Reis indicada pelo vereador e presidente da Câmara, Luciano Molina (Agir)

Plenário da Câmara durante a sessão de entrega da Comenda às mulheres na terça-feira (25)


Dia 26 de junho - Categoria “Homens”


Luís Henrique dos Santos indicado pelo vereador Rodrigo Recife (MDB)

Luís Gustavo Toledo indicado pelo vereador Luciano Molina (Agir)

Nestor Frey indicado pelo vereador Luciano Molina (Agir)

Henrique Benevenuto indicado pelo vereador Moisés Tavares (PP)

Wanderley Spierlandelli Navarro indicado pelo vereador Moisés Tavares (PP)

Márcio Zambrano indicado pelo vereador Franciley Preto Godoi Poim (PSD)

Crésio Romagnoli indicado pelo vereador Lucas Leugi (PSD)

Nelson Muchenski indicado pelo vereador Mauro Bertoli

Mauro Eugenio Martins indicado pelo vereador Tiago Cordeiro (PDT)

Pedro Zumas indicado pela vereador Jossuela Pirelli (SD)

Paulo Humberto Bittencourt Atibaia indicado pelo vereador Marcos da Vila Reis (PP)

Mauro Andrade Machado indicado pelo vereador Luciano Facchiano (Agir)

Antonio Carlos Macarrão Machado indicado pela Prefeitura de Apucarana

Jaime Ramos indicado pela Prefeitura de Apucarana

Osvaldo Massaji Ohya indicado pela Prefeitura de Apucarana

Satio Kayukawa indicado pela Prefeitura de Apucarana

José Hadada indicado pela Prefeitura de Apucarana

José Carlos Bittencourt indicado pela Prefeitura de Apucarana

Benedito Cândido da Silva indicado pela Prefeitura de Apucarana

Plenário da Câmara durante a sessão de entrega da Comenda aos homens na quarta-feira (26)

Fonte: Câmara de Apucarana

Ministros do STJ já avaliam aplicar decisão do Supremo sobre porte de maconha

 

Supremo Tribunal Federal concluiu na quarta-feira o julgamento sobre a descriminalização do porte de maconha, com a fixação de balizas para diferenciar uso e tráfico

(Foto: Freepik)

Tiago Angelo, Conjur - Após a decisão do Supremo Tribunal Federal que estabeleceu balizas para diferenciar tráfico e porte de maconha para consumo próprio, ministros do Superior Tribunal de Justiça já estão fazendo o levantamento de processos em que a nova orientação pode ser aplicada.

É o caso da ministra Daniela Teixeira, da 5ª Turma do STJ, e dos ministros Rogerio Schietti e Sebastião Reis Júnior, da 6ª Turma, conforme afirmaram à revista eletrônica Consultor Jurídico.

“Meu gabinete já está triando os processos e vou aplicar o precedente do STF imediatamente a todos os casos que se enquadrem na hipótese julgada: 40 gramas de maconha, sem apetrechos que configurem traficância, como balança, produtos químicos, saquinhos e cadernetas”, disse Daniela à ConJur.

Schietti planeja outro tipo de iniciativa. O ministro disse que pretende remeter os processos ainda pendentes para os respectivos juízes de execução penal, para que eles avaliem, caso a caso, quais deles se enquadram na tese fixada pelo Supremo na quarta-feira (26/6).

“A ideia é remeter os processos, para que avaliem caso a caso, identificando se a situação se amolda à nova orientação do Supremo e, se positivo, dêem por extinta a punibilidade das condenações nos parâmetros estabelecidos”, afirmou.

Sebastião Reis Júnior disse que ainda está avaliando opções. De acordo com o ministro, ele tende a esperar novas provocações das partes para ver se é o caso de conceder ordem em HCs de ofício ou determinar que o juízo de execução examine.

“Ainda estou vendo o que fazer. Acho que nos agravos e REsps não é fácil, porque os processos estão em curso e poderíamos dar de ofício se verificarmos que é a hipótese decidida pelo STF”, afirmou.

‘Quanto antes, melhor’ - Daniela afirmou que a decisão deve retroagir para beneficiar réus e que será bom encerrar processos de ínfima quantidade de maconha que “nem deveriam ter chegado ao STJ”.

“Será bom encerrar esses processos e ter tempo para julgar casos que verdadeiramente importam, de réus que colocam em risco a paz social. Acredito que todos farão o mesmo. A decisão do STF nos vincula. Quanto antes tirarmos os processos da frente, melhor”, disse.

Schietti afirmou que ainda não é possível dar uma estimativa de quantos casos se enquadram na tese fixada pelo Supremo, mas que eles estão na casa dos milhares.

“O impacto será evidentemente muito positivo. Ainda não temos levantamento, mas estima-se uma quantidade grande de presos, na faixa de milhares, que cumprem pena por condenações de até 40 gramas de maconha. Mas é preciso verificar caso a caso se dentro desse patamar de 40 gramas havia ou não indício de tráfico”, afirmou.

Sebastião Reis também considerou a decisão do Supremo positiva. Segundo ele, a prisão e a punição severa não são a solução ideal para combater a criminalidade.

“Temos feito isso há anos e hoje temos cerca de 800 mil presos, com 60% dos presídios com superlotação. O caminho é educação, saúde e emprego. Temos que dar aos jovens uma expectativa de crescimento”, disse.

Média de 66 gramas - O desembargador Marcelo Semer, da 13ª Câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo, disse que em levantamento próprio constatou que a média de sentenciados por tráfico em oito estados envolvia a apreensão de 66 gramas de maconha, quantidade acima da definida pelo Supremo, que é de 40 gramas.

Segundo explica, no entanto, mesmo a esses casos poderia ser aplicada a nova orientação do Supremo, uma vez que a tese fixada define que o juiz pode concluir, mesmo em apreensões superiores a 40 gramas, que não houve tráfico.

“A apreensão de quantidades superiores aos limites ora fixados não impede o juiz de concluir pela atipicidade da conduta, apontando nos autos prova suficiente da condição de usuário”, diz o trecho da tese fixada pelo STF.

O levantamento de Semer leva em conta os estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Maranhão e Pará.

“Não tem novidade aí: se não existem indícios do tráfico, o réu deve ser condenado pelo porte. Pode acontecer com qualquer quantia. Já peguei casos de 250 gramas de maconha comprado por amigos que viajaram a São Thomé das Letras”, exemplifica.

De acordo com ele, o trecho da tese nem precisaria ser considerado, uma vez que, se a presunção relativa pode servir para condenar pessoas apreendidas com menos de 40 gramas, também deve servir para soltar quem foi apreendido com uma quantidade superior da droga.

Entenda - O Supremo concluiu na quarta-feira o julgamento sobre a descriminalização do porte de maconha, com a fixação de balizas para diferenciar uso e tráfico, encerrando, enfim, uma discussão iniciada em 2015.

A corte definiu 40 gramas ou seis pés de maconha como quantitativo. Outros elementos, no entanto, serão levados em consideração. Uma pessoa apreendida com menos de 40 gramas, por exemplo, pode ser enquadrada como traficante se houver provas de venda da droga, como a presença de balanças de precisão e anotações sobre a comercialização do entorpecente.

O mesmo vale para o contrário: segundo a tese fixada pelo Supremo, a apreensão de quantidades superiores a 40 gramas não impede que o juiz conclua pela atipicidade da conduta caso entenda que se trata de um usuário.

O Supremo decidiu que a quantidade estabelecida vale até que o Congresso legisle sobre o tema. Também definiu que a polícia não poderá consignar no auto de prisão justificativas arbitrárias de caráter subjetivo, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal da autoridade e de nulidade da prisão.

A decisão também estabelece que usuários não podem ser submetidos ao inciso II do artigo 28 da Lei de Drogas, que aplica a sanção de prestação de serviços à comunidade. De acordo com a corte, essa é uma pena corporal, que, portanto, tem natureza penal.

Com isso, serão aplicadas ao usuário apenas as sanções administrativas de advertência sobre os efeitos da droga e comparecimento a programa ou curso educativo.

Também ficou decidido que a autoridade policial deverá notificar o usuário a comparecer ao Juizado Especial Criminal até que o Conselho Nacional de Justiça estabeleça um novo rito.

Outro ponto importante, mas que não consta da tese, é que o CNJ deverá promover mutirões carcerários para apurar e corrigir prisões decretadas em desacordo com os parâmetros fixados pelo Supremo, o que deve levar à soltura de usuários.

O tribunal também vedou o contingenciamento do Fundo Nacional Antidrogas e estabeleceu que parte da verba seja usada para campanhas sobre o uso de drogas.

Fonte: Brasil 247 com informações do Conjur

Com crescimento de 6%, Brasil chega a 1.847 cervejarias

 

Dados do MAPA apontaram, para 2023, crescimento de 6,8% em comparação ao ano anterior. Sebrae dá dicas de como investir em um pequeno negócio do setor

     (Foto: Divulgação)


Agência Sbrae - Quase unanimidade no território nacional, as cervejas estão ganhando cada vez mais espaço na economia brasileira. Isto porque o Brasil já ocupa o terceiro lugar no mundo em consumo da bebida. Somente no último ano, foram criadas 118 novas cervejarias – o que representa um crescimento de 6,8% em comparação a 2022 – e atingiu o número de 1.847 estabelecimentos em todo o território nacional. Os dados são do Anuário da Cerveja, produzido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). No total, o país possui mais de 45,6 mil rótulos que agradam a todos os gostos e paladares.

O levantamento apontou ainda que 771 municípios brasileiros possuem ao menos uma cervejaria (13,8% do total), o que demonstra um grande espaço para crescimento do setor. É o que a sócia do Urban Cervejas Artesanais, criada em setembro de 2022, também vislumbra. A sommelier Marina Lima é a primeira mestre cervejeira do Distrito Federal e trouxe para o seu estabelecimento na capital federal cinco receitas próprias. "Observando o mercado, vimos uma ótima oportunidade de transformar um hobby em um negócio lucrativo que hoje está em franca expansão e já conta com clientes fidelizados", afirmou. 

“O diferencial da nossa cerveja especial é o cuidado nos processos, insumos devidamente escolhidos para proporcionar a melhor experiência aos clientes dentro de um mercado crescente, onde eles começam a escolher o que consumir no que diz respeito a cervejas. Com tantas opções, é sempre muito importante entregar o que o cliente espera receber. Nós, da Urban, estamos sempre em busca da melhor experiência em atendimento, produto, ambiente”, explica a sommelier que ganhou a medalha de ouro com o rótulo Urban New England IPA (Neipa) na etapa Centro-Oeste da 3ª Edição da Copa Cerveja Brasil.

A sócia da cervejaria avalia que o crescimento do setor, particularmente das cervejas especiais, tem acontecido, ainda que a pequenos passos, por se tratar de um produto relativamente novo no Brasil. “Cada vez, mais pessoas têm tido a curiosidade não só de beber cervejas especiais, mas entender mais do processo, da diferença entre uma cerveja especial e as comerciais, por exemplo. O público está mais curioso, o que faz com que aumente o conhecimento sobre esses produtos, tendo poder de escolha mais apurado”, explicou.

Entre as dicas para quem está desejando entrar no ramo, a empreendedora ressalta a importância de estudar o mercado cervejeiro, buscar especializações e ter o máximo de informação em relação ao empreendimento, principalmente em relação aos custos de abertura, capital de giro, funcionários necessários e ponto físico (próprio ou alugado). "Uma entidade como o Sebrae é fundamental nesses passos. Além disso, é primordial acreditar no que você está fazendo, fazer com carinho, e dar o seu melhor pelo seu produto e pelos seus clientes", afirmou Lima. 

Outras oportunidades

O Sebrae apresenta algumas opções de pequenos negócios que envolvem a cerveja:

Franquia – Ser franqueado de uma marca já estabelecida é uma opção. Além de obter suporte da empresa franqueadora, o empreendedor começa o negócio com um produto que já tem penetração no mercado.

Aumento do consumo – Empresários de bares, restaurantes, pubs e afins podem aumentar o consumo desses produtos com a ampliação da carta de cervejas. Uma das alternativas para identificar os possíveis fornecedores é frequentar as feiras do setor, onde será possível conversar diretamente com produtores e estabelecer as novas parcerias.

Ambiente digital – Uma das opções é criar um modelo de assinatura, no qual o cliente realiza a aquisição de determinado produto ou serviço por um período, com frequência variada: semanal, quinzenal, etc.

Fonte: Brasil 247 com Agência Sebrae


Brasil é superado pela Polônia e dá adeus à Liga das Nações masculina

 

Pela 2ª vez seguida seleção é eliminada pelos rivais nas quartas

O Brasil deu adeus ao sonho de conquistar o bicampeonato da Liga das Nações de Vôlei masculino. Assim como na edição passada, a seleção foi eliminada nas quartas de final pela Polônia, número um do mundo e anfitriã da fase final da LNV. A equipe comandada pelo técnico Bernardinho chegou a ganhar o primeiro set, mas depois levou a virada, perdendo por 3 seta a 1 (parciais de 18/25, 25/23, 25/22 e 25/16), na cidade de Lodz. Classificados às semifinais, os poloneses enfrentam os japoneses ao meio-dia (horário de Brasília) desta sexta (27) por uma vaga na decisão do título.

A LNV foi a primeira grande competição da equipe desde que Bernardinho retornou ao comando do grupo em dezembro do ano passado. No entanto, a campanha do Brasil teve altos e baixos na primeira fase (classificatória): foram seis vitórias em 12 partidas, uma delas exatamente contra a Polônia, por 3 a 1.  O Brasil avançou às quartas na sétima posição na primeira fase, enquanto a Polônia – já com vaga assegurada nas quartas por sediar a fase final –se classificou como vice-líder (ganhou dez jogos e perdeu apenas dois).  

A seleção, atual número seis do mundo, segue agora em preparação para a estreia na Olimpíada de Paris.  A fase de grupos será acirrada:  o Brasil está na Chave B, a mesma da Polônia, Itália (atual campeã mundial) e Egito (campeão africano).  

O torneio de vôlei masculino em Paris ocorrerá de 27 de julho a 10 de agosto. A fase de grupos terminará em 3 de agosto, com a classificação de oito equipes. As quartas de final estão programadas para 5 de agosto e a semifinais ocorrerão dois dias depois.

A seleção assegurou presença em Paris 2024 em outubro do ano passado, no Torneio Pré-Olímpico, no Rio de Janeiro. Na última segunda (24), Bernardinho anunciou a lista preliminar de 25 jogadores inscritos nos JogosA relação final, ainda sem data para sair, terá apenas 12 convocados – mais um atleta de stand-by (espera) no caso de lesão.

Fonte: Agência Brasil

Taxa para compras de até US$ 50 não incidirá sobre medicamentos

 

Medida provisória será editada para esclarecer a isenção

A cobrança de 20% de Imposto de Importação sobre compras de até US$ 50 pela internet não incidirá sobre medicamentos comprados por pessoas físicas, anunciou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Segundo ele, uma medida provisória (MP) para esclarecer a isenção será editada nesta sexta-feira (28).

“Do jeito que estava o texto, poderia suscitar uma dúvida se existiria a taxação para medicamentos que são importados por pessoas físicas. Vai sair uma medida provisória, publicada nesta sexta, que deixa claro que importação de medicamentos por pessoas físicas está isento de qualquer taxação adicional. Mantém as regras de isenção hoje”, disse Padilha.

De acordo com o ministro, a MP também estabelecerá o início da cobrança da taxa de 20% em 1º de agosto. Ele disse que esse prazo dará tempo para que a Receita Federal faça as regulamentações necessárias e adapte os sistemas para a cobrança.

“A medida provisória deixa claro que a vigência é a partir de 1º de agosto. Isso permite a organização da Receita e a própria adaptação das plataformas para que tenha essa cobrança", declarou o ministro, após a assinatura da lei que cria o Programa Mover e instituiu a taxação das compras de até US$ 50 pela internet..

Durante a cerimônia de assinatura, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, também mencionou a necessidade de manter os medicamentos isentos. “O que o presidente Lula quer é excluir os medicamentos porque há pessoa física importando medicamentos para alguns tipos de moléstias, de doenças. Então você exclui os medicamentos”, afirmou.

Como funcionará

Desde agosto do ano passado, as compras de até US$ 50 em sites internacionais eram isentas de Imposto de Importação, desde que os sites estivessem inscritos no Programa Remessa Conforme, que garante liberação acelerada da mercadoria. As transações, no entanto, pagavam 17% de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo arrecadado pelos estados, com as guias sendo cobradas pelos sites ainda no exterior.

No fim de maio, a Câmara dos Deputados aprovou a taxação federal de 20% como uma emenda à lei que criou o Programa Mover, de incentivo à indústria automotiva. O Senado aprovou o texto no início de junho.

Com a sanção da lei, as mercadorias passarão a pagar, além do ICMS, 20% de Imposto de Importação sobre o valor de até US$ 50 ou 60% caso o produto custe acima desse valor. Para itens entre US$ 50,01 e US$ 3 mil, será concedido um desconto de US$ 20 na tarifa.

Fonte: Agência Brasil

Conheça alguns dos principais marcos do movimento LGBTI+ brasileiro

 

Tentativas de realizar congresso LGBTI+ ocorreram entre 1959 e 1972

Em 28 de junho de 1969, o bar gay Stonewall Inn, em Nova York, nos Estados Unidos, tornou-se palco de uma rebelião da comunidade LGBTI+, que já estava cansada das batidas policiais e repressões a que era submetida. Neste dia, o grupo resistiu e iniciou uma série de protestos, que passariam a marcar o Dia Internacional do Orgulho LGBTI+. A data é importante, mas é também fundamental reconhecer a história brasileira e as conquistas que foram feitas ao longo das últimas décadas. 

Confira alguns dos principais marcos do movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queer, Intersexo, Assexuais, e outras no Brasil:

1959 – Entre 1959 e 1972, houve uma série de tentativas de realizar um congresso nacional de homossexuais e travestis. Essas tentativas ocorreram em Belo Horizonte, Niterói, Petrópolis, João Pessoa, Caruaru e Fortaleza.

1970 – Durante a década de 1970, em plena ditadura militar no Brasil, a comunidade LGBTI se organiza institucionalmente. Considerado o primeiro grupo LGBTI+ organizado em defesa dos direitos dessa população, após uma série de reuniões, é criado, em 1978, o Somos: Grupo de Afirmação Homossexual, mais conhecido como Somos. Também durante a ditadura destacam-se duas publicações independentes que passam a trazer notícias do universo LGBTI+ e, assim, facilitam a reunião e o engajamento do grupo: os jornais Lampião da Esquina e ChanacomChana.

1980 - Centenas de homossexuais integrantes de organizações de esquerda e dos movimentos negro e feminista reuniram-se, no dia 13 de junho, em protesto nas escadarias do Teatro Municipal de São Paulo contra a repressão policial.

1983 - Levante do Ferro’s Bar. As lésbicas organizadas no Grupo de Ação Lésbica Feminista distribuíam o jornal ChanacomChana no bar até que foram impedidas de entregar a publicação. Lideradas por Rosely Roth, as lésbicas, com o apoio de organizações de direitos humanos e do movimento negro e feminista, invadiram o Ferro’s Bar para denunciar a censura, a perseguição e a violência policial contra lésbicas. O levante marca o dia do Orgulho Lésbico, 19 de agosto.

1985 - Conselho Federal de Medicina do Brasil retira a homossexualidade do rol de patologias. A decisão brasileira antecipa-se à Organização Mundial da Saúde, que apenas em 1990 foi na mesma direção e retirou a homossexualidade da Classificação Estatística de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID).

1986 - Inclusão expressa da proibição de discriminação devido à orientação sexual, no Código de Ética do Jornalista. Pelo código, os jornalistas não podem promover perseguição ou discriminação por motivos sociais, políticos, religiosos, raciais, de sexo e de orientação sexual.

1995 – Marcha do Orgulho no Rio de Janeiro – ativistas da comunidade LGBTI+ consideram a marcha realizada após a 17ª Conferência da Associação Internacional de Gays e Lésbicas (ILGA), no Rio de Janeiro, em 1995, como a primeira Parada LGBTI+ do Brasil. O evento reuniu 3 mil pessoas na praia de Copacabana e instituiu, de acordo com os organizadores, o uso da bandeira arco-íris no Brasil. Em 1993, também houve, no mesmo local, uma marcha com o mesmo intuito, mas que acabou não reunindo muitos participantes e não sendo considerada como a primeira parada.

1996 - 1º Seminário Nacional de Lésbicas (Senale), ocorrido em 29 de agosto de 1996, no Rio de Janeiro, evento que passou a marcar o Dia da Visibilidade Lésbica.

1997 - Inspirada nas Gay Prides Parades, que aconteciam desde 1969 nos Estados Unidos, ocorre, em 28 de junho de 1997, a Parada LGBTI+ em São Paulo, considerada por determinadas correntes a primeira parada do Orgulho LGBTI+ do Brasil.

2004 - No dia 29 de janeiro, homens e mulheres transexuais e travestis foram a Brasília para lançar a campanha Travesti e Respeito, um histórico ato político em favor do respeito à identidade de gênero no Brasil. A campanha foi promovida pelo Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde. A ação foi lançada no Congresso Nacional e marca o dia da Visibilidade de Transexuais e Travestis, em 29 de janeiro.

Rio de Janeiro (RJ) 27/06/2024 -  Orgulho LGBT - Marinheiros na porta de prostíbulo 1908 -
Foto: Augusto Malta/Museu Bajubá/Divulgação
Rio de Janeiro - Marinheiros na porta de prostíbulo em 1908 - Foto Augusto Malta/Museu Bajubá/Divulgação

2008 - A Portaria nº 1.707, de 18 de agosto, garantiu o acesso integral ao processo transexualizador pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a pessoas transgênero.

2011 – O Supremo Tribunal Federal (STF) alterou o entendimento do Código Civil de que família era formada por um homem e uma mulher. A partir de então, foram permitidas uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo que passaram a ser equiparadas às de casais heterossexuais.

2013 - O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou resolução que determina que cartórios civis sejam obrigados a celebrar casamento civil homoafetivos. A decisão ocorre dois anos após a união estável entre pessoas do mesmo sexo ter sido aprovada pelo STF.

2018 – O STF reconheceu o direito das pessoas trans de mudar nome e gênero nos documentos sem necessidade de comprovar cirurgia de redefinição sexual ou tratamentos para mudança de gênero.

2019 - O STF enquadrou homofobia e transfobia como crimes de racismo.

2020 - O plenário do STF considerou inconstitucionais dispositivos e normas do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que excluíam do rol de habilitados para doação de sangue os “homens que tiveram relações sexuais com outros homens e/ou as parceiras sexuais destes nos 12 meses antecedentes". Um ano depois, em 2021, o Senado aprovou um projeto de lei que proíbe a discriminação de doadores de sangue com base na orientação sexual.  O projeto foi encaminhado à Câmara, onde segue em tramitação.

Fonte: Agência Brasil

Somar para fortalecer é tema da 29ª Parada LGBTI+ do Rio

 

Marcha marca a luta por direitos iguais

Somar para fortalecer é o tema da 29ª Parada do Orgulho LGBTI+ Rio, que este ano será no dia 24 de novembro, na praia de Copacabana. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (28), dia Internacional do Orgulho LGBTI+. De acordo com a organização, a Parada pretende abordar temas associados à diversidade e à cidadania LGBTI+, à sustentabilidade ambiental e à responsabilidade com o planeta.

A Parada no Rio é organizada há 29 anos pela organização não governamental (ONG) Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT. De acordo com a organização, é a primeira parada do Brasil. A marcha marca a luta por direitos iguais, combate a intolerância, ao preconceito e ao ódio.

Neste ano, diante de desastres ambientais, como as cheias do Rio Grande do Sul, a sustentabilidade também entra na pauta. Segundo o Grupo Arco-Íris, é necessária a mobilização de sujeitos e segmentos sociais para que sejam alcançados os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os ODS são uma agenda global que tem a finalidade de promover o desenvolvimento social, a proteção ambiental e a prosperidade econômica em todo o mundo. Ao todo, são 17 objetivos e 169 metas que foram acordados pelos países-membros em setembro de 2015, em Nova York, na Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável.

De acordo com o presidente do Grupo Arco-Íris e coordenador geral da Parada do Orgulho LGBTI+ Rio, Cláudio Nascimento, a escolha do tema é um momento importante do evento. “A gente tem feito um esforço ao longo dessas 29 edições aqui no Rio de Janeiro de sempre levar temas muito politizados de mobilização da comunidade e também de cobrança dos governos para que produzam políticas públicas pró-direitos da comunidade, pró-cidadania LGBTI”, diz e acrescenta: “a gente sempre se preocupou de ter temas extremamente politizados, mas que conseguisse também ser traduzido numa linguagem que fosse entendido pela população em geral.

Com quase 30 anos de existência, a Parada do Rio é também um marco para a visibilidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queer, intersexo, assexuais, e outras. Nascimento rememora por que em 1995 foi preciso ocupar as ruas. “Porque naquele momento se tinha ainda muito medo de expressar o afeto em público, de se colocar em público, porque sempre tinha aquelas frases assim, não tenho nada contra vocês, desde que sejam entre quatro paredes. Tinha essa ideia de que a gente tinha que viver no esconderijo, no silêncio. E a gente precisava, então, romper com essa invisibilidade e com esse silêncio. Precisava ocupar as ruas e também trazendo à cena pública o nosso afeto”.

Fonte: Agência Brasil