quinta-feira, 14 de junho de 2018

Gleisi denuncia ataques à mídia independente e pede combate sério a fake news


Na tribuna do Senado, a senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, denunciou nesta quarta-feira, 13, os ataques contra o 247 e demais veículos progressistas por divulgarem corretamente a visita do consultor do Papa Francisco, Juan Grabois, ao ex-presidente Lula; "Nós temos uma guerra disseminada a título de combater notícias falsas, principalmente aos sites e blogs progressistas que utilizam as redes sociais para fazer o contraponto com a grande mídia", disse Gleisi; "Muito cuidado com esta questão de combate a fake news, porque muitas vezes por trás disso está justamente o combate àqueles que fazem o devido esclarecimento e levam uma posição diferenciada do que fala a grande mídia"
247 - A senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, subiu à tribuna do Senado nesta quarta-feira, 13, para comentar a polêmica  em torno da visita do consultor do Papa Francisco, Juan Grabois, ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e os ataques ao 247 e demais veículos do campo progressista por divulgarem a narrativa correta do episódio. 
A senadora relatou a tentativa de visita de Juan Grabois a Lula, para levar-lhe um terço benzido pelo Papa Francisco, bem como a palavra do sumo pontífice, o seu impedimento pela Polícia Federal, a nota inicial do Vatican News que desmentia a visita, utilizada por agências de checagem de fatos para acusar o 247, Revista Fórum e DCM de produzirem fake news, e a nota posterior do Vatican News, desmentindo o primeiro posicionamento do Vaticano e confirmando a informação inicial da visita de Juan Grabois.
Gleisi leu também trecho da reportagem do 247 intitulada O recuo do Vaticano e o 'combate a fake news' na guerra política brasileira que narra o episódio e criticou os ataques à mídia progressista. 
"Nós temos uma guerra disseminada a título de combater notícias falsas, principalmente aos sites e blogs progressistas que utilizam as redes sociais para fazer o contraponto com a grande mídia. E quem faz isso e é utilizado pelo Facebook são exatamente agências da grande mídia", disse a senadora Gleisi. 
A dirigente do PT cobrou mais cautela e seriedade no discurso de combate às fake news e apontou a razão escondida do caso atual envolvendo o 247, a Revista Fórum, o DCM e demais veículos progressistas. "Queria deixar isso claro, para a gente ter muito cuidado com esta questão de combate a fake news, porque muitas vezes por trás disso está justamente o combate àqueles que fazem o devido esclarecimento e levam uma posição diferenciada do que fala a grande mídia e as grandes corporações de comunicação", disse Gleisi. 




Requião defende Gleisi e vê parcialidade no Judiciário e do MP


O senador Roberto Requião (MDB-PR) defendeu nesta quarta-feira (13), no plenário do Senado, a trajetória política da senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT que, na próxima terça-feira (19), será julgada por uma das turmas do STF; "Caso alguém tivesse algum fiapo de dúvida sobre a politização das denúncias do Ministério Público contra Gleisi, que faça um cotejamento das denúncias que foram retiradas contra outros senadores e as acusações mantidas contra a presidente do PT. É tão óbvio", disse Requião
Paraná 247 - O senador Roberto Requião (MDB-PR) defendeu nesta quarta-feira (13), no plenário do Senado, a trajetória política da senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT que, na próxima terça-feira (19), será julgada por uma das turmas do Supremo Tribunal Federal.
Requião citou a longa convivência com a senadora, lembrando que em algumas oportunidades estiveram em campo oposto. No entanto, disse o senador, não há como deixar de reconhecera honradez, o espírito de luta, a coragem e o compromisso de Gleisi com os mais pobres e com as causas nacionais.
"Senhoras e senhores senadores. Senhoras e senhores ministros do Supremo Tribunal Federal. Caso alguém tivesse ainda algum fiapo de dúvida sobre a politização das denúncias do Ministério Público contra Gleisi, que faça um cotejamento das denúncias que foram retiradas contra outros senadores e as acusações mantidas contra a presidente do PT. É tão óbvio. Só não vê, só não acredita quem foi abduzido pela imoralidade desses tempos tão trevosos. Que se faça a luz. E a justiça", disse Requião. 

Leitores cobram pedido de desculpas da Agência Lupa


Post da Agência Lupa no Facebook, que publicou fake news contra os sites progressistas, gera indignação de seus próprios leitores, que cobram uma postura ética e um pedido de desculpas; leitores e seguidores da Agência de checagem nas rede sociais questionam os métodos, os interesses e, sobretudo, a ausência de uma retratação pública
247 - Post da Agência Lupa no Facebook, que publicou fake news contra os sites progressistas, gera indignação de seus próprios leitores, que cobram uma postura ética e um pedido de desculpas. Leitores e seguidores da Agência de checagem nas rede sociais questionam os métodos, os interesses e, sobretudo, a ausência de uma retratação pública.
Leia alguns dos comentários de leitores publicados no Post da Agência no Facebook:
Emilia Lula M. de Morais Um mau remendo para um feio deslize!

Esta agência Lupa rotulou de fakenews a vinda de Jean Grabois ao Brasil, como um emissário das palavras do Papa Francisco ao Presidente Lula, e acusou blogueiros alternativos de divulgar notícia falsa. No entanto, claramente falsa foi a nota divulgada - e retificada - pelo duvidoso site "Vatican News" o qual, há pouco tempo, já fizera circular uma negativa, depois também desmentida, a respeito do telefonema do Papa Francisco à família de Marielle! 
Até agora, esta agência Lupa ainda não se retratou como deveria, pois não pediu as devidas desculpas aos blogueiros inculpados, assim como a sua parceira ou cúmplice nesse caso, a agência "Aos Fatos". Pela pressa em divulgar a denúncia de fake news, denúncia que, de fato, era a própria fake news, parece que as duas agências se lançaram ao muito suspeito papel de censores da mídia alternativa! Se trabalhar contra as fake news for isto o que vimos desde ontem, não corrigido ainda como deveria, enfatizo, o Facebook está sendo ludibriado, e os brasileiros estão ferrados!

Renato Faria Vocês ERRARAM !! Como podem ser uma agência que se diz combater FAKE NEWS, criando FAKE NEWS??? Estão colocnado lenha na fogueira. Não checaram corretamente os fatos, se basearam apenas em uma fonte. Lamentável !!! Deveriam se retratar de forma mais transparente como algo assim.. "NÓS ERRAMOS,,,"
Liege Simões E não vão se retratar para com os sites que vcs disseram que tinham publicado Fake News? Perderam a credibilidade. Feio, viu?!
Cristina Biazus Agora falta retirar a grave notícia falsa que vocês vincularam. A falta de ética de vocês , Agência Lupa, é proporcional a esse golpe que estamos vivendo . E vocês, divulgando todas essas mentiras, contribuem e muito para a pobreza de espírito por qual passa a nossa sociedade atual.
Flavia Melo Nenhuma retratação?? Porcaria de agência de checagem de fakes que posta fakes e não tem a decência de se retratar. Bem sabemos a quem servem! #LupaFake
Flavio Arthur Queiroz Vocês têm a obrigação de checar a sua "checagem" antes de veicular uma mentira. Vocês levaram em consideração apenas um site e nem consultaram os blogs de origem das notícias sobre o presente de Lula
Mauro Baracho Só no Brasil agência de checagem de fake news espalha fake news. Retratem-se aos veículos que vocês desrespeitaram. Isso é o mínimo.
Luciano De Marchi Mello E ainda mantém a postagem anterior, com o selo de falso, mesmo anexando a correção para "de olho" - mesmo após a mudança da página do Vaticano e a confirmação na carta de Juan Grabois. Foram rápidos ao desmentir a notícia e agora são cautelosos para admitir o próprio erro. Ficaremos "de olho" em vocês... Mas acabou. Perderam a credibilidade.
Ana Silva A parte positiva disto é que ficou escancarado que vocês têm lado na política. Essa mancha jamais será apagada. Ainda bem que há meios alternativos de informação, porque se dependesse da retratação de vocês ninguém saberia a coisa feia que vocês fizeram. Se forem honestos, darão a mesma repercussão no pedido de retratação da que deram quando mentiram. Mas acho que os chefes de vocês não deixarão isto acontecer, não é mesmo?
Palas Atena Não se trata de esclarecimento, mas de pedido de desculpa por vocês não terem checado nada. Ainda imputaram crime (fake news) à mídia alternativa. Que credibilidade vocês têm? Quem checa as suas checagens? Seria mais honesto lançar uma nota de desculpa com o mesmo estardalhaço com que divulgaram que a vinda do consultor do Vaticano com as bençãos do Papa para Lula era mentira.


Moro não desbloqueia conta de Marisa Letícia, morta há mais de um ano

Heinrich  Aikawa/Instituto Lula

O juiz Sérgio Moro mantém bloqueados os bens e os valores depositados em contas bancárias de Marisa Letícia Lula da Silva mesmo após um ano de sua morte e da extinção de seu processo; o juiz alega que ainda há dúvidas sobre procedência do patrimônio. Defesa vai recorrer, entendendo que o bloqueio é abusivo e viola direitos fundamentais
247 – O juiz Sérgio Moro mantém bloqueados os bens e os valores depositados em contas bancárias de Marisa Letícia Lula da Silva mesmo após um ano de sua morte e da extinção de seu processo. O juiz alega que ainda há dúvidas sobre procedência do patrimônio. Defesa vai recorrer, entendendo que o bloqueio é abusivo e viola direitos fundamentais.
Os valores bloqueados por Moro correspondem à metade dos bens comuns de Marisa Letícia e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teve suas aplicações financeiras congeladas por Moro após a condenação no processo do tríplex no Guarujá.
São três apartamentos, um terreno em São Bernardo do Campo (SP) e dois veículos. Valores em contas bancárias também estão bloqueados. Moro proferiu a decisão de manter os bloqueios no mesmo dia em que que o desembargador João Gebran Neto, do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) deu um prazo de três dias para que o magistrado julgasse a questão. Nesse pedido, os advogados solicitam que a parte dos valores bloqueados correspondente à ex-primeira-dama seja liberada já que, após o falecimento, sua punibilidade foi extinta.
Leia mais aqui.


quarta-feira, 13 de junho de 2018

Boechat ataca 247 e tenta censurar o Papa


Alheio à retratação do Vaticano, o jornalista Ricardo Boechat partiu para a baixaria contra o 247 nesta quarta-feira, 13; "Tem um site que é um 248, 249, uma besteirada qualquer, [dizendo] 'religioso é impedido de entregar terço abençoado pelo Papa a Lula'. (...) Esse site e outros da mesma linha blá, blá, bla, 'depois de Lula, agora a imprensa brasileira censura o Papa', são uns malucos completos", disse ele em comentário na Band News; além da linguagem chula e preconceituosa, Boechat baseou seu ataque em uma nota do Vaticano que pouco tempo depois foi deletada e substituída por outra, que confirma que o advogado Juan Grabois veio trazer a Lula um terço abençoado pelo pontífice assim como as palavras do Papa
247 - O jornalista Ricardo Boechat recorreu novamente à baixaria e atacou o 247 nesta quarta-feira, 13. Alheio à retratação do Vaticano, o colunista da Band News, criticou a divulgação de que o advogado Juan Grabois veio ao Brasil trazer um terço abençoado pelo Papa e foi impedido pela Polícia Federal de entregar o entrega-lo ao ex-presidente.
"Aqui no Brasil divulgaram há poucos dias muitos sites ligados ao campo da esquerda, tem um que é um 248, 249, uma besteirada qualquer, [dizendo] 'religioso é impedido de entregar terço abençoado pelo Papa a Lua, que o Papa mandou para Lula, não deixaram o emissário do Papa entregar o terço benzido pelo Papa a Lula, que maldade'. Aí ontem o Vaticano disse 'não tem esse negócio de emissário do Papa entregando nada para o Lula não", disse Boechat em comentário na Band News
Além da linguagem chula e preconceituosa ao se referir ao Brasil 247, o maior veículo progressista na internet, e aos demais veículos da mídia independente, Ricardo Boechat demostrou estar mal informado. Ele baseou seu ataque em uma nota do Vaticano que pouco tempo depois foi deletada.
"O Papa abençoa ou benze tantos terços quanto levarem para ele, recomenda em geral que sejam dados a prisioneiros no mundo, independentemente da situação específica de cada prisioneiro. Não houve nesta visita deste cavalheiro nenhuma missão específica do Papa. Aí esse site e outros da mesma linha blá, blá, bla, 'depois de Lula, agora a imprensa brasileira censura o Papa', são uns malucos completos", disse o jornalista.  
Se tivesse se dado ao trabalho de entrar na página do Vaticano, Boeacht teria visto que a informação que ele se baseou para atacar o 247 não existe mais. Ele teria lido a correção que o Vatican News fez, que confirma a notícia divulgada pelo 247, de que o advogado Juan Grabois veio trazer a Lula um terço abençoado pelo pontífice assim como palavras do Papa Francisco. "Grabois definiu inexplicável a rejeição de não ter podido se encontrar com Lula a quem queria levar um Terço abençoado pelo Papa, as palavras do Santo Padre e as suas reflexões com os movimentos sociais e discutir assuntos espirituais com o ex-chefe de Estado", diz o texto (leia a íntegra abaixo).
É o segundo episódio de disenteria verbal de Ricardo Boechat contra o campo da esquerda em menos de dois meses. Em abril, ele partiu para misoginia ao insinuar que a presidente deposta Dilma Rousseff faria uma “visita íntima a Lula”, o que foi motivo de revolta nas redes sociais (leia aqui). 
Leia reportagem do 247 sobre a polêmica envolvendo o Papa Francisco:
O Vaticano, que, como qualquer estado, enfrenta disputas internas entre setores progressistas e conservadores, foi alvo, nesta terça-feira 12, de uma gigantesca polêmica no Brasil, que poderá levar à censura ou à asfixia econômica de meios de comunicação independentes. Isso porque uma nota divulgada precipitadamente pelo Vatican News, posteriormente deletada, foi usada por agências de checagem de dados, como Lupa e Aos Fatos, para atacar sites independentes como Brasil 247Diário do Centro do Mundo e Revista Fórum, em razão da visita frustrada do advogado Juan Grabois, que é próximo ao Papa Francisco, ao ex-presidente Lula.
Grabois veio trazer a Lula um terço abençoado pelo pontífice assim como palavras do Papa Francisco, como atesta a nota oficial do Vaticano que foi publicada na noite de ontem. "Grabois definiu inexplicável a rejeição de não ter podido se encontrar com Lula a quem queria levar um Terço abençoado pelo Papa, as palavras do Santo Padre e as suas reflexões com os movimentos sociais e discutir assuntos espirituais com o ex-chefe de Estado", diz o texto.
Esta nota representa uma guinada de 180 graus nas manifestações anteriores do Vaticano, já devidamente deletadas, que antes se referiam a Grabois como "ex-consultor" e também como alguém que agia "em caráter pessoal". Na nota que foi apagada pelo Vaticano, também sumiu o trecho, fartamente usado por veículos conservadores no Brasil, que afirmava que 'terços como esse são levados, como o Santo Padre deseja, a tantos prisioneiros do mundo sem entrar no mérito de realidades particulares'.
Portanto, a posição oficial do Vaticano neste momento, pode ser resumida da seguinte forma: Grabois é consultor do pontífice e veio ao Brasil com a missão de trazer a Lula um terço abençoado e também AS PALAVRAS do Santo Padre – o que evidencia o caráter institucional – e não meramente pessoal – da sua visita. O fato de comunicados anteriores terem sido apagados também sugere que o próprio comando do Vaticano pode ter determinado a revisão dos procedimentos antes adotados pela comunicação da Santa Sé.
O 'combate a fake news' como arma na guerra política
Recentemente, o Facebook contratou agências de checagem de dados para monitorar a disseminação de notícias falsas, com o pretenso objetivo de evitar que o debate político seja contaminado por manipulações. Duas das agências contratadas pelo Facebook foram exatamente a Lupa e a Aos Fatos.
A Lupa tem como investidora a Editora Alvinegra, que pertence a João Moreira Salles, um dos herdeiros do Itaú Unibanco, e é parceira do Uol, da família Frias, que edita a Folha de S. Paulo, jornal que, em editoriais, apoiou a deposição da presidente Dilma Rousseff e a prisão do ex-presidente Lula – dois processos amplamente questionados por intelectuais, acadêmicos e juristas do Brasil e do mundo.
A Aos Fatos se apresenta como um microempresa sediada no Rio de Janeiro e que presta consultorias remuneradas para o Facebook Journalism Project, a Open Knowledge Brasil, a Transparência Internacional, a Cidade dos Sonhos e a Purpose.
No dia de ontem, tanto a Lupa como a Aos Fatos publicaram posts agressivos contra 247, DCM e Fórum, a partir da nota já deletada pelo Vaticano. Tais posts foram usados pelo Facebook para advertir os três sites do campo progressista sobre a disseminação de notícias falsas, alertando ainda sobre a possibilidade de redução drástica do alcance de suas publicações.
De maneira geral, o Facebook responde por grande parte do tráfego de notícias dos sites de informação – e, portanto, também da sua geração de receita publicitária. Portanto, qualquer medida que instrumentalize o necessário debate sobre o combate a notícias falsas, que está presente na mídia corporativa brasileira em larga escala, e o coloque a serviço de interesses privados, será levado aos foros adequados, tanto na esfera política quanto jurídica.
Embora o Vaticano tenha deletado suas postagens anteriores e publicado uma nova versão oficial sobre o caso Juan Grabois, atestando que ele é consultor do Papa e veio a Lula trazer não apenas um terço abençoado como também as palavras do Santo Padre, as agências Lupa e Aos Fatos não revisaram adequadamente suas notas, nem se desculparam diante de seus leitores por terem atacado veículos do campo progressista, que já foram advertidos pelo Facebook. Tais agências também serão alvo de ações judiciais, caso não se retratem e revisem suas posições, comunicando seu contratante – o Facebook – sobre a notícia falsa que espalharam.
Recentemente, o jornalista Luis Nassif, editor do GGN e um dos profissionais mais respeitados do Brasil, criou a Agência Xeque e também se colocou à disposição do Facebook para participar do esforço de combate a fake news. Segundo ele, o combate às fake news, quando instrumentalizado por grupos econômicos, se converte numa nova forma de censura, a "censura 2.0". Para o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que é jornalista e líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara, esse debate será levado ao parlamento para evitar que novos mecanismos de censura sejam usados para coibir a liberdade de expressão no Brasil.
Corrigindo um nosso serviço precedente sobre o caso Grabois-Lula, devemos ressaltar que havia imprecisões na tradução e nas transcrições que induziram a alguns erros. Abaixo apresentamos a notícia correta.
O advogado argentino Juan Gabrois é Consultor do ex-Pontifício Conselho Justiça e Paz, que passou a fazer parte do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, e é o coordenador do encontro mundial dos movimentos sociais em diálogo com o Papa Francisco.
Grabois concedeu uma entrevista (https://youtu.be/A7F-C1Bi5Q0) depois de ter sido impedido de visitar o ex-presidente Lula no Cárcere de Curitiba, onde está detido há mais de dois meses. Grabois definiu inexplicável a rejeição de não ter podido se encontrar com Lula a quem queria levar um Terço abençoado pelo Papa, as palavras do Santo Padre e as suas reflexões com os movimentos sociais e discutir assuntos espirituais com o ex-chefe de Estado.
Grabois disse que está muito preocupado com a situação política no Brasil e em vários países da América Latina. Enfim, disse estar muito triste pela proibição de realizar esta visita, mas que o importante é ter conseguido levar a Lula o Terço.
Leia um post precipitado, publicado em redes sociais do Vaticano, que foi posteriormente deletado:
"Em mérito às notícias circuladas sobre o suposto envio de um Terço pelo Papa Francisco ao ex-presidente Lula, esclarecemos que o advogado argentino Juan Grabois, fundador do Movimento dos trabalhadores excluídos e ex-consultor do Pontifício Conselho Justiça e Paz, tentou fazer uma visita - a título PESSOAL - ao ex-presidente, tendo após a tentativa infrutífera, concedido uma entrevista diante do prédio da Polícia Federal em Curitiba. Na entrevista - e nos ativemos a ela - EM NENHUM MOMENTO Grabois afirmou que o Terço foi enviado pelo Santo Padre, mas apenas "ABENÇOADO" pelo Papa"
Leia ainda a nota publicada pelo serviço Vatican News, posteriormente deletada, e que foi usada pelas agências Lupa e Aos Fatos contra a mídia independente:
“O advogado argentino Juan Gabrois, fundador do Movimento dos trabalhadores excluídos e ex-consultor do Pontifício Conselho Justiça e Paz, deu uma entrevista em sua tentativa de visitar o ex-presidente Lula na prisão de Curitiba, onde está detido há mais de dois meses. Grabois disse que a visita era pessoal e não em nome do Santo Padre. Ele não teve a permissão para se encontrar com Lula”
Na entrevista, ele nunca declarou que foi o Papa a enviar o terço, mas simplesmente que se tratava de um terço que tinha sido ‘abençoado’ pelo Papa. Terços como esse são levados, como o Santo Padre deseja, a tantos prisioneiros do mundo sem entrar no mérito de realidades particulares”.
Portanto, fica claro que cabe uma retratação das agências contratadas pelo Facebook para monitorar a disseminação de notícias falsas.

Brasil vira motivo de chacota em Moscou após ‘traição’ da CBF


CBF quebra pacto da Conmebol na escolha da sede da Copa de 2026

REUTERS
A CBF quebrou o acordo que a Conmebol fez com os seus dez membros para votarem na candidatura conjunta de Canadá, Estados Unidos e México (United 2026) para a Copa do Mundo e acabou optando por votar em Marrocos, que saiu derrotado em eleição nesta quarta-feira (13) em Moscou.
A Colômbia, assim como o Brasil, não cumpriu o combinado e votou na candidatura marroquina. O apoio unânime da Conmebol havia sido anunciado após a reunião do conselho da entidade na última segunda-feira (11) em um hotel da capital russa.
Isso inclusive havia sido colocado no Twitter da entidade.
A escolha do Brasil acabou não fazendo diferença, uma vez que a United 2026 teve 134 votos contra apenas 65 dos africanos.
Isso, entretanto, poderá levar a uma crise de relacionamento dentro da entidade presidida pelo argentino Alejandro Domínguez.
"Não fui eu que votei. Dei para um de nossos delegados votar. Mas eu votaria mesmo no Marrocos. Ainda não teve Copa do Mundo lá, era uma chance para eles", disse o presidente da CBF Coronel Nunes.
"Por que não escolher o Marrocos e dar para Estados Unidos onde já teve uma Copa e para o México que vai para a terceira?", disse o mandatário.
O presidente então foi questionado se não valeria ter feito um esforço na Conmebol para que mais países votassem por Marrocos.
"Não tem como influenciar lá não", disse Nunes, de acordo com a Folhapress.
Já segundo o Globoesporte.com, a explicação do presidente da CBF não convenceu, pois ele tinha se comprometido publicamente em votar nos EUA. A mudança foi um desastre diplomático e o Brasil acabou virando motivo de piada entre os cartolas que estão em Moscou
Notícias ao Minuto

Ex-zagueiro Fernando Hierro é o novo técnico da seleção espanhola


Ele assumirá o cargo do demitido Julen Lopetegui e comandará a Fúria na Copa do Mundo da Rússia

Getty Images
A Federação Espanhola de Futebol (RFEF) anunciou nesta quarta-feira (13) que Fernando Hierro é o novo treinador da seleção. Ele assume o cargo a dois dias do início da Copa do Mundo da Rússia.
O ex-zagueiro atuava como diretor da federação e agora assume a vaga de Julen Lopetegui, demitido nesta manhã após acertar com o Real Madrid e criar um clima nebuloso nos bastidores da Fúria.
Hierro, que vestiu a camisa do Real Madrid enquanto jogador, comandará seu primeiro treinamento nesta tarde e estreia no comando da seleção espanhola contra Portugal, na sexta-feira (15), pelo Grupo B.
Notícias ao Minuto

O recuo do Vaticano e o ‘combate a fake News` na guerra política brasileira


Uma nota equivocada sobre a visita do advogado Juan Grabois a Lula, já deletada pelo Vaticano, foi usada por agências contratadas pelo Facebook para atacar e penalizar sites progressistas como 247, Fórum e DCM; na nova versão, o Vaticano deixa claro que Grabois veio ao Brasil para trazer não apenas um terço abençoado pelo Papa, mas também palavras do Santo Padre a Lula, e retirou o trecho que falava numa visita em "caráter pessoal"; o caso revela como agências de checagem de dados, submetidas a interesses privados, podem dar vazão a uma nova forma de censura, que será combatida na Justiça e também no parlamento 
247 – O Vaticano, que, como qualquer estado, enfrenta disputas internas entre setores progressistas e conservadores, foi alvo, nesta terça-feira 12, de uma gigantesca polêmica no Brasil, que poderá levar à censura ou à asfixia econômica de meios de comunicação independentes. Isso porque uma nota divulgada precipitadamente pelo Vatican News, posteriormente deletada, foi usada por agências de checagem de dados, como Lupa e Aos Fatos, para atacar sites independentes como Brasil 247Diário do Centro do Mundo e Revista Fórum, em razão da visita frustrada do advogado Juan Grabois, que é próximo ao Papa Francisco, ao ex-presidente Lula.
Grabois veio trazer a Lula um terço abençoado pelo pontífice assim como palavras do Papa Francisco, como atesta a nota oficial do Vaticano que foi publicada na noite de ontem. "Grabois definiu inexplicável a rejeição de não ter podido se encontrar com Lula a quem queria levar um Terço abençoado pelo Papa, as palavras do Santo Padre e as suas reflexões com os movimentos sociais e discutir assuntos espirituais com o ex-chefe de Estado", diz o texto.

Esta nota representa uma guinada de 180 graus nas manifestações anteriores do Vaticano, já devidamente deletadas, que antes se referiam a Grabois como "ex-consultor" e também como alguém que agia "em caráter pessoal". Na nota que foi apagada pelo Vaticano, também sumiu o trecho, fartamente usado por veículos conservadores no Brasil, que afirmava que 'terços como esse são levados, como o Santo Padre deseja, a tantos prisioneiros do mundo sem entrar no mérito de realidades particulares'.
Portanto, a posição oficial do Vaticano neste momento, pode ser resumida da seguinte forma: Grabois é consultor do pontífice e veio ao Brasil com a missão de trazer a Lula um terço abençoado e também AS PALAVRAS do Santo Padre – o que evidencia o caráter institucional – e não meramente pessoal – da sua visita. O fato de comunicados anteriores terem sido apagados também sugere que o próprio comando do Vaticano pode ter determinado a revisão dos procedimentos antes adotados pela comunicação da Santa Sé.
O 'combate a fake news' como arma na guerra política
Recentemente, o Facebook contratou agências de checagem de dados para monitorar a disseminação de notícias falsas, com o pretenso objetivo de evitar que o debate político seja contaminado por manipulações. Duas das agências contratadas pelo Facebook foram exatamente a Lupa e a Aos Fatos.
A Lupa tem como investidora a Editora Alvinegra, que pertence a João Moreira Salles, um dos herdeiros do Itaú Unibanco, e é parceira do Uol, da família Frias, que edita a Folha de S. Paulo, jornal que, em editoriais, apoiou a deposição da presidente Dilma Rousseff e a prisão do ex-presidente Lula – dois processos amplamente questionados por intelectuais, acadêmicos e juristas do Brasil e do mundo.
A Aos Fatos se apresenta como um microempresa sediada no Rio de Janeiro e que presta consultorias remuneradas para o Facebook Journalism Project, a Open Knowledge Brasil, a Transparência Internacional, a Cidade dos Sonhos e a Purpose.
No dia de ontem, tanto a Lupa como a Aos Fatos publicaram posts agressivos contra 247, DCM e Fórum, a partir da nota já deletada pelo Vaticano. Tais posts foram usados pelo Facebook para advertir os três sites do campo progressista sobre a disseminação de notícias falsas, alertando ainda sobre a possibilidade de redução drástica do alcance de suas publicações.
De maneira geral, o Facebook responde por grande parte do tráfego de notícias dos sites de informação – e, portanto, também da sua geração de receita publicitária. Portanto, qualquer medida que instrumentalize o necessário debate sobre o combate a notícias falsas, que está presente na mídia corporativa brasileira em larga escala, e o coloque a serviço de interesses privados, será levado aos foros adequados, tanto na esfera política quanto jurídica.
Embora o Vaticano tenha deletado suas postagens anteriores e publicado uma nova versão oficial sobre o caso Juan Grabois, atestando que ele é consultor do Papa e veio a Lula trazer não apenas um terço abençoado como também as palavras do Santo Padre, as agências Lupa e Aos Fatos não revisaram adequadamente suas notas, nem se desculparam diante de seus leitores por terem atacado veículos do campo progressista, que já foram advertidos pelo Facebook. Tais agências também serão alvo de ações judiciais, caso não se retratem e revisem suas posições, comunicando seu contratante – o Facebook – sobre a notícia falsa que espalharam.
Recentemente, o jornalista Luis Nassif, editor do GGN e um dos profissionais mais respeitados do Brasil, criou a Agência Xeque e também se colocou à disposição do Facebook para participar do esforço de combate a fake news. Segundo ele, o combate às fake news, quando instrumentalizado por grupos econômicos, se converte numa nova forma de censura, a "censura 2.0". Para o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que é jornalista e líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara, esse debate será levado ao parlamento para evitar que novos mecanismos de censura sejam usados para coibir a liberdade de expressão no Brasil.
Corrigindo um nosso serviço precedente sobre o caso Grabois-Lula, devemos ressaltar que havia imprecisões na tradução e nas transcrições que induziram a alguns erros. Abaixo apresentamos a notícia correta.
O advogado argentino Juan Gabrois é Consultor do ex-Pontifício Conselho Justiça e Paz, que passou a fazer parte do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, e é o coordenador do encontro mundial dos movimentos sociais em diálogo com o Papa Francisco.
Grabois concedeu uma entrevista (https://youtu.be/A7F-C1Bi5Q0) depois de ter sido impedido de visitar o ex-presidente Lula no Cárcere de Curitiba, onde está detido há mais de dois meses. Grabois definiu inexplicável a rejeição de não ter podido se encontrar com Lula a quem queria levar um Terço abençoado pelo Papa, as palavras do Santo Padre e as suas reflexões com os movimentos sociais e discutir assuntos espirituais com o ex-chefe de Estado.
Grabois disse que está muito preocupado com a situação política no Brasil e em vários países da América Latina. Enfim, disse estar muito triste pela proibição de realizar esta visita, mas que o importante é ter conseguido levar a Lula o Terço.
Leia um post precipitado, publicado em redes sociais do Vaticano, que foi posteriormente deletado:
"Em mérito às notícias circuladas sobre o suposto envio de um Terço pelo Papa Francisco ao ex-presidente Lula, esclarecemos que o advogado argentino Juan Grabois, fundador do Movimento dos trabalhadores excluídos e ex-consultor do Pontifício Conselho Justiça e Paz, tentou fazer uma visita - a título PESSOAL - ao ex-presidente, tendo após a tentativa infrutífera, concedido uma entrevista diante do prédio da Polícia Federal em Curitiba. Na entrevista - e nos ativemos a ela - EM NENHUM MOMENTO Grabois afirmou que o Terço foi enviado pelo Santo Padre, mas apenas "ABENÇOADO" pelo Papa"
Leia ainda a nota publicada pelo serviço Vatican News, posteriormente deletada, e que foi usada pelas agências Lupa e Aos Fatos contra a mídia independente:
“O advogado argentino Juan Gabrois, fundador do Movimento dos trabalhadores excluídos e ex-consultor do Pontifício Conselho Justiça e Paz, deu uma entrevista em sua tentativa de visitar o ex-presidente Lula na prisão de Curitiba, onde está detido há mais de dois meses. Grabois disse que a visita era pessoal e não em nome do Santo Padre. Ele não teve a permissão para se encontrar com Lula”
Na entrevista, ele nunca declarou que foi o Papa a enviar o terço, mas simplesmente que se tratava de um terço que tinha sido ‘abençoado’ pelo Papa. Terços como esse são levados, como o Santo Padre deseja, a tantos prisioneiros do mundo sem entrar no mérito de realidades particulares”.
Portanto, fica claro que cabe uma retratação das agências contratadas pelo Facebook para monitorar a disseminação de notícias falsas.


Espanha demite técnico a dois dias da estreia na Copa


Anúncio de que Lopetegui assinou com Real Madrid irritou federação

 REUTERS/Susana Vera
O presidente da Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales, anunciou na manhã desta quarta-feira a demissão do treinador Julen Lopetegui.
"Nos vimos forçados a dispensar o técnico da seleção", diz Luis Rubiales, presidente da federação espanhola. 
Rubiales já havia sugerido a saída do técnico logo após o anúncio feito pelo Real Madrid, nesta terça, de que Lopetegui assumiria o clube merengue após o fim do Mundial.
"Soube do anúncio do Real Madrid cinco minutos antes", disse Rubiales.
Acontece que o treinador de 51 anos havia assinado, há pouco menos de um mês, contrato até 2020 com a seleção espanhola, ano da Eurocopa, e não comunicou em nenhum momento aos dirigentes espanhóis que estava negociando com o clube, que conquistou recentemente o tricampeonato consecutivo da Champions. 
REPETIÇÃO
A poucos dias da Eurocopa de 1980, na Itália, o húngaro Ladislao Kubala, que treinava a seleção espanhola, pediu demissão do cargo para assumir um clube. Daquela vez, o Barcelona. 
CRISE
A Federação Espanhola vive mais uma crise. Recentemente, Angel Villar, ex-presidente da entidade, passou um período preso por corrupção. Rubiales acabou por assumir o cargo logo após o escândalo.
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