quarta-feira, 19 de junho de 2024

Copa América vai ter Fan Zone em Copacabana com abertura na próxima segunda, 24, e shows gratuitos

 Evento funcionará em dias de jogos da seleção brasileira


A seleção brasileira iniciará sua participação na Copa América, nos Estados Unidos, às 22h da próxima segunda-feira (24). E, enquanto o time de Dorival Júnior estiver enfrentando a Costa Rica, a fan zone da competição estará sendo inaugurada na praia de Copacabana (altura do posto 2), na Zona Sul do Rio de Janeiro. O evento será aberto nos dias dos jogos do Brasil, terá entrada gratuita e diversas atrações.


Além de convidar o público a assistir às partidas em um telão, contará com shows de grandes músicos nacionais, atrações gastronômicas e opções de entretenimento em ativações de patrocinadores.


Em todos os dias de funcionamento, a fan zone será aberta a partir das 17h. Na inauguração, DJs se apresentarão no início da programação e, antes do jogo começar, haverá show do cantor Xande de Pilares.


Presente no grupo D da Copa América, a seleção também enfrentará Paraguai (28 de junho) e Colômbia (2 de julho). O show do segundo dia de evento será do grupo Fundo de Quintal, enquanto Toni Garrido se apresentará no terceiro.


À medida em que os brasileiros avançarem na competição, novas datas e atrações serão reveladas.


O projeto é apresentado por Betano, com patrocínio de Rexona, Coca-Cola, Brahma e Jim Beam, além de apoio da Secretaria Municipal de Esportes e Prefeitura do Rio de Janeiro. A realização é da agência Effect Sport.


A entrada é gratuita, com solicitação de ingressos já disponível por meio do site sympla.com.br.


Fonte: Agenda do Poder com informações de O Globo

Duras falas de Lula sobre Campos Neto não devem influir no resultado do Copom desta quarta-feira, acreditam economistas

 

Expectativa sobre placar na reunião é grande e há receio de novo racha

 

Na véspera de uma das decisões mais importantes do Comitê de Política Monetária (Copom) este ano, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, retomou sua ofensiva nesta terça-feira, 18, contra o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Em entrevista à Rádio CBN, Lula disse que o chefe da autoridade monetária não demonstra capacidade de autonomia, tem lado político e trabalha para prejudicar o País.

Segundo economistas ouvidos pelo Estadão, as falas de Lula devem ter pouco efeito sobre o resultado do Copom desta quarta-feira, 19, já que cinco diretores herdados do governo Jair Bolsonaro são considerados mais vigilantes com a inflação (hawkish) e podem sozinhos formar maioria entre os nove membros. A aposta majoritária do mercado financeiro é pela interrupção dos cortes, com a manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 10,50% ao ano.


A dúvida, no entanto, é se as declarações terão influência sobre os quatro diretores indicados por Lula, que poderiam abrir divergência pela continuidade dos cortes. Isso porque, do ponto de vista do mercado financeiro, mais importante do que a parada ou esse corte adicional é que a decisão seja unânime – depois da forte divisão da reunião de maio. Na ocasião, cinco diretores herdados do governo anterior votaram pela redução da Selic em 0,25 ponto, enquanto os quatro indicados por Lula votaram pela queda maior, de 0,5 ponto.


Ainda assim, na visão do mercado, o custo reputacional para esses diretores seria grande, e o resultado seria uma forte piora das expectativas de inflação – dificultando ainda mais o trabalho do BC, a partir do ano que vem, quando Lula indicará o próximo presidente da autarquia e mais dois diretores.


O economista Luis Otávio Leal, especialista em inflação e sócio da G5 Partners, entende que a entrevista do presidente Lula foi negativa, mas não vê capacidade de impacto na decisão do Copom. “Sem dúvida foi ruim, mas não acho que deve influenciar o Copom de amanhã. Continuo com a minha visão de que vão tentar uma unanimidade”, afirmou.


Sérgio Goldenstein, da Warren Investimentos, também aposta em unanimidade na decisão, pois avalia que o Copom dará um “tiro no pé” caso se sujeite a pressões políticas. “Seria uma mega tiro no pé o Copom se sujeitar a pressões políticas num momento de aumento da desconfiança acerca da condução da política monetária a partir de 2025 e de maior desancoragem das expectativas de inflação”, afirmou.


O resultado seria uma piora das expectativas, o que levaria a um aumento da curva de juros, com aperto das condições financeiras e impacto sobre a economia real.


Eduardo Velho, da JF Trust Investimentos, entende que a fala de Lula manterá um viés ruim para a curva futura de juros, porque permanecerá a dúvida sobre o perfil do presidente do Banco Central que irá tomar posse a partir de janeiro do ano que vem. “Infelizmente, a entrevista do Lula é ruim para manter um viés de stress, mas sobretudo de desconfiança com a gestão dos juros para 2025.”


Ele entende, contudo, que uma decisão unânime pode reforçar o viés independente dos quatro diretores, com efeito positivo sobre a curva de juros.


“Se Galípolo e os demais da nova parte da diretoria do Bacen votarem a favor de manter a Selic em 10,50%, não teria apenas efeitos imediatos de recuo dos juros futuros na quinta-feira pela manhã e ganho reputacional pelo Bacen, mas também, apontaria que a chance de essa pressão política do Palácio do Planalto e da base do PT perderia um pouco o peso na formação dos preços dos mercados”, afirmou.


Pressão sobre indicados por Lula


Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, ainda aposta que a decisão será unânime, mas entende que aumentou a probabilidade de os votos terem divergência, após a fala do presidente.


“Ainda acho que deve ser consenso, mas abriu bastante novamente a possibilidade de divergência. Não estranharia em nada se os escolhidos pelo governo desde o ano passado optassem por uma queda de 0,25 ponto percentual. Mas vai ser difícil justificar isso”, afirmou.


Como mostrou o Estadão, a reunião do Copom representará um dilema para o diretor de política monetária Gabriel Galípolo. Ele é o principal cotado para assumir a presidência do Banco, no início do ano que vem.


Se votar como Campos Neto na decisão desta quarta-feira, passará confiança, o que ajudará a reduzir as expectativas de inflação. Por outro lado, pode desagradar o presidente Lula e também integrantes do PT – o que colocaria as indicações para a presidência sob risco. Na entrevista à CBN, Lula falou que o “(próximo) presidente do BC será uma pessoa madura, responsável, com respeito pelo cargo que exerce e que não se submeta à pressão do mercado”.


Ao Estadão/Broadcast, o ex-diretor do BC e consultor da A.C. Pastore & Associados Alexandre Schwartsman afirmou que vê um aumento marginal na chance de uma nova decisão dividida do Copom, aumentando a pressão sobre Galípolo. “Acho que fica mais delicada a situação de um cara como o Galípolo, que imagino que esteja se encaminhando para votar com o consenso”, afirmou.


Fonte: Agenda do Poder com informações do jornal Estado de São Paulo, Estadão

 

Lula tem avaliação melhor que Bolsonaro na comparação entre os governos com 1 ano e meio de mandato, revela pesquisa Datafolha

 Aprovação tem números semelhantes, mas reprovação é bem menor

Pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira (18) mostra que Lula (PT) é aprovado por 36% dos entrevistados. O resultado coloca o governo do petista com aprovação semelhante e reprovação menor do que a que tinha Jair Bolsonaro (PL) no mesmo período à frente do país.


Com um ano e meio de mandato, a gestão atual de Lula soma 4% a mais de bom ou ótimo em comparação com Bolsonaro, que registrou 32% em abril de 2020.


Em relação aos entrevistados que consideraram o governo ruim ou péssimo, a diferença é muito favorável a Lula que registrou 31% e Bolsonaro, 44%,13 pontos a mais.


Avaliação dos governos


Lula tem 36% de aprovação e 31% de reprovação com um ano e seis meses de mandato; Bolsonaro tinha 32% e 44%, respectivamente.


Comparado a governos anteriores, a gestão atual de Lula perde em aprovação para o 1º mandato de Dilma Rousseff (em que a presidente registrou 62% de bom ou ótimo em 2012) e para o seu próprio mandato de número 2, com a maior aprovação no comparativo: de 69% em maio de 2009.


Os menores índices de bom ou ótimo foram registrados por Michel Temer, com 5% em novembro de 2017, e pela 2ª gestão de Dilma Rousseff, com 10% em junho de 2015.


A reprovação de Lula hoje é de 31%, a menor entre os últimos quatro presidentes: Bolsonaro registrou 44% em 2020, Michel Temer teve 71% em 2017, e Dilma Rousseff somou 65% em 2015.


No comparativo, Lula também tem o menor índice de rejeição com os 6% de ruim ou péssimo na pesquisa Datafolha feita em maio de 2009.


Fonte: Agenda do Poder

Mesmo empresas pequenas precisam de responsável por gerir pessoas, diz executiva

 

Para vice-presidente do SERAC, é essencial que a equipe tenha referência financeira e emocional, mesmo com poucos funcionários

(Foto: Divulgação)

 A gestão de pessoas é crucial para o sucesso de qualquer empresa, independentemente de seu tamanho, por isso, mesmo empresas pequenas precisam estar atentas para cuidar do time da melhor forma possível.

De acordo com Carla Martins, vice-presidente do SERAC, hub de soluções corporativas, sendo referência nas áreas contábil, jurídica e de tecnologia, o fundamental é haver um profissional responsável pela tarefa de cuidar e olhar para a equipe com atenção. “É preciso que exista uma referência na gestão de pessoas. Ou seja, que exista alguém responsável por essa parte. Se você tem uma pequena empresa com apenas dois sócios, por exemplo, é necessário que um deles seja responsável pelas pessoas para que elas saibam que podem levar ao gestor assuntos pessoais e profissionais”, afirma.

Segundo a executiva, o ideal é que, a partir de trinta colaboradores, a empresa tenha um profissional exclusivo para a gestão de pessoas. “E se a empresa começar a crescer, ela pode ter primeiro uma única pessoa e depois pode ter um time voltado ao RH”, sugere. 

Carla explica que um profissional focado na gestão de pessoas terá que lidar com uma série de tarefas específicas, como acompanhar a produtividade do time e checar se a folha de pagamentos está em ordem. “Essa pessoa precisa gerir o trabalho e as horas extras, ou seja, precisa ser estratégica também e gostar de lucro. Sabemos que em uma empresa do setor de serviços, por exemplo, a folha de pagamentos é altíssima porque as pessoas são seu maior bem. Essa pessoa cuida do time para que o time possa cuidar da empresa. E se não existe alguém olhando no detalhe quanto cada pessoa rende no trabalho e quanto custa, a empresa perde dinheiro porque a produtividade não está sendo analisada”, alerta. 

A executiva acredita que o gestor de pessoas precisa ser alguém com bons relacionamentos na empresa e perfil de liderança. “Não podemos esquecer que a missão do líder em ascensão é formar outros grandes líderes. E é esse líder da gestão de pessoas que vai pensar na parte técnica e comportamental, vai ouvir feedbacks e avaliar os números”, relata Carla Martins. 

Confira algumas da obrigações de um gestor de pessoas, segundo Carla Martins:

  • Trabalhar a motivação, a integração e a felicidade do colaborador 
  • Planejar confraternizações, treinamentos e movimentos que estão sendo necessários no ambiente como um todo
  • Ajudar na melhora da comunicação para o ambiente ficar mais positivo
  • Definir estratégias para aumentar a produtividade dos colaboradores
  • Avaliar a folha de pagamentos, gerenciando orçamentos para a empresa contratar, demitir, manter pessoas ou dar uma promoção
  • Receber feedbacks
  • Identificar a conexão entre líderes e liderados
  • Garantir a conformidade legal na parte trabalhista
  • Criar e avaliar pesquisas de clima organizacional

 

Fonte: Brasil 247

Guerra às drogas custa a vida de centenas de jovens negros e bilhões todo ano

 

Apenas com ações nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, são desembolsados R$ 5,2 bilhões anuais com ações da política contra as drogas

(Foto: REUTERS/Ricardo Moraes)

Cida de Oliveira, Rede Brasil Atual - A guerra às drogas custa todo ano a vida de centenas de jovens negros no Brasil e pelo menos R$ 5,2 bilhões aos cofres públicos. O prejuízo humano e financeiro, fruto da Lei de Drogas, esteve no centro do debate em audiência pública nesta terça-feira (18), na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, o encontro teve como objetivo discutir o encarceramento em massa dessa população na perspectiva do combate às drogas.

Participaram parlamentares, pesquisadores, representantes de organizações do movimento negro e dos direitos humanos. Eles apresentaram dados e pesquisas que expõem as desigualdades, injustiças e o genocídio por trás de uma suposta política voltada à saúda e à segurança.

Articuladora política da Iniciativa Negra, Juliana Borges ponderou que a política de drogas no Brasil não se trata de um fracasso. Mas de um instrumento que tem avançado para controlar e manter, de forma violenta, a desigualdade. “Se dá em pretensa defesa da saúde pública. Mas tem um histórico colonial de exclusão de grupos”, disse. E nessa exclusão, “quem não é alvo do aumento da letalidade policial, é da política de controle da liberdade”.

Mais recursos para a guerra do que para a vida - Uma política que custa caro ao país, conforme lembrou. Com o atraso escolar das crianças que vivem em áreas controladas pela violência do tráfico e da polícia. E também pelos gastos com a guerra em si. Segundo Juliana, apenas com ações nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, os cofres públicos desembolsam R$ 5,2 bilhões todo ano com ações da política de drogas. Em compensação, o Plano Juventude Negra Viva, do Ministério da Igualdade Racial, prevê R$ 1 bilhão ao longo de 4 anos.

“Ou seja, um programa para evitar mortes de jovens negros tem R$ 250 milhões por ano. Algo está desequilibrado e precisamos debater. A guerra custa caro e causa danos sociais”, disse Juliana.

Diretor-executivo do Instituto de Defesa da População Negra, o advogado Joel Luiz Costa destacou a incompreensão no Brasil da dimensão das drogas sobre o genocídio negro. “Não é uma pauta de costumes. Seria legítimo se fosse, mas isso esvazia o debate. Vira um subterfúgio. O debate, na realidade, é sobre um instrumento de controle de corpos negros”, disse.

Guerra às drogas como instrumento legal - Segundo Costa, que atua na favela do Jacarezinho, “após o 13 de maio” foram criadas no Brasil estratégias para hierarquia racial no país. E o negro, nesse sentido, foi ressignificado como inimigo interno do país. “A guerra às drogas é um instrumento para criminalizar todo um povo. No Brasil há um cheque em branco para as polícias fazerem um julgamento em cada esquina, com perspectivas subjetivas. A droga não é a questão: é o instrumento. A questão é o meu corpo negro. Como inimigo, não tenho o direito de transitar pelo Brasil, pelas vielas. E por isso nossa morte é normalizada”, disse.

Atlas da violência - Conforme dados apresentados pelo defensor, 1.300 pessoas são mortas todos os anos no Rio de Janeiro. De cada dez, oito são negros. “A guerra às drogas é o instrumento legal. Um país que elege um quarto de sua população como inimigo não tem futuro; consolida a política de genocídio. Um homem negro ganhou três das cinco copas que este país teve. Ele poderia ter sido morto”, lembrou.

Coordenadora-geral substituta de Segurança Pública e Direitos Humanos do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Bruna Martins Costa mencionou dados do Atlas da Violência, divulgado mais cedo pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Em especial o das mortes violentas intencionais (homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, latrocínio e morte por intervenção de agente do Estado).

“O perfil dessas mortes violentas intencionais casa com o da população carcerária: negro, jovem, pobre, tipificado na Lei de Drogas, com baixa quantidade de drogas no momento prisão. A política de drogas é motriz desse genocídio”, disse.

Fonte: Brasil 247 com RBA

 

Copom define Selic hoje, com o presidente do Banco Central no alvo das críticas corretas do presidente Lula


Possibilidade de racha no Copom aumenta depois das declarações de Lula contra boicote de Roberto Campos Neto ao país

Lula e Roberto Campos Neto
Lula e Roberto Campos Neto (Foto: Ricardo Stuckert/PR | Adriano Machado/Reuters)

 A pressão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela queda dos juros na véspera da decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) aumentou a expectativa do mercado financeiro sobre o placar dos votos do colegiado do Banco Central.

A principal aposta dos neoliberais continua sendo a de que o colegiado decidirá nesta quarta-feira (19) de forma unânime pela manutenção da taxa básica de juros (Selic) no atual patamar de 10,5% ao ano. Mas a possibilidade de novo racha no grupo ganhou força depois das declarações de Lula contra Roberto Campos Neto, presidente do BC, informa o Painel da Folha de S.Paulo.

As atenções dos economistas estarão voltadas para o posicionamento dos quatro indicados pelo governo Lula –em especial para o voto de Gabriel Galípolo. Ex-número 2 do ministro Fernando Haddad (Fazenda), o diretor de Política Monetária do BC é o favorito a assumir o comando da autoridade monetária ao término do mandato de Campos Neto, em 31 de dezembro. Saiba mais:

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a atuação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em entrevista à Rádio CBN na manhã desta terça-feira (18). Além se manifestar contrário à manutenção da taxa de juros em patamares altos, Lula ironizou o encontro de Campos Neto com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em que o economista teria sinalizado vontade de assumir o Ministério da Fazenda em um eventual governo do bolsonarista e comparou Campos Neto ao ex-juiz suspeito e senador, Sergio Moro, ao ressaltar que o presidente do BC tem o mesmo papel, "com rabo preso a compromissos políticos".

“Não é que ele encontrou com o Tarcísio em uma festa. A festa foi para ele, foi uma homenagem que o governo de São Paulo fez para ele, certamente porque o governador de São Paulo está achando maravilhoso a taxa de juros de 10,50%. Deve estar achando maravilhoso. Então, quando ele se auto lança para um cargo, eu fico imaginando, a gente vai repetir um Moro? O presidente do BC está disposto a fazer o mesmo papel que o Moro fez? Um paladino da Justiça, com rabo preso a compromissos políticos? Então o presidente do BC precisa ser uma figura séria, responsável e ele tem que ser imune aos nervosismos momentâneos do mercado, disse Lula em referência ao fato de Moro ter aceitado o convite para assumir o Ministério da Justiça do governo Bolsonaro após comandar a operação Lava-Jato".

Fonte: Brasil 247 com informações da Coluna Painel da Folha de S. Paulo


Mais de 80% de têxteis descartados são incinerados, aterrados, ou vazam para o meio ambiente, aponta relatório

Políticas de Responsabilidade Estendida do Produtor (REP) são cruciais para mitigação da poluição por resíduos têxteis

Indústria
Indústria (Foto: Reuters/Jorge Adorno)

A Fundação Ellen MacArthur acaba de lançar o relatório “Transcendendo os Limites da Política de REP para Têxteis”, que mostra como políticas de Responsabilidade Estendida do Produtor (REP) são necessárias para enfrentar a poluição por materiais têxteis, isto é, roupas, calçados e roupas de cama. Atualmente, mais de 80% desses materiais, quando são descartados, acabam incinerados, aterrados ou vão parar no meio ambiente, independentemente de ainda estarem ou não em condições de uso. O dado indica a necessidade de implementar ações urgentes para mudar o atual sistema de produção têxtil, para que este deixe de ser poluente e desperdiçador. 

Os resíduos de produção têxtil têm se tornado um problema de poluição em todo o mundo e são uma consequência direta do nosso sistema econômico linear, que gera valor econômico a partir da produção, consumo e descarte de produtos. Roupas e calçados, em sua maioria, não são projetadas para durar e nem para serem reciclados e retornarem ao mercado como novos produtos após o fim do seu ciclo de vida. Como agravante, a infraestrutura de coleta e reciclagem de resíduos têxteis ainda está subdesenvolvida, com taxas de coleta e triagem ficando em torno de 14% em média e atingindo no máximo 50%. 

Para resolver esse cenário, é necessário tanto a ação voluntária das empresas para redesenhar os seus produtos e modelos de negócio de maneira a não gerar resíduos têxteis, como políticas públicas que acelerem a ampliação e a implementação de infraestrutura para coleta e triagem dos têxteis que são descartados.  Neste contexto, a Responsabilidade Estendida do Produtor (REP) tem se mostrado uma abordagem de política ambiental eficiente para desenvolver as condições para que os produtos permaneçam na economia por mais tempo e não virem poluição ambiental. 

Com a REP, a responsabilidade de um produtor por um produto é estendida ao estágio pós-consumo do seu ciclo de vida. Isso significa que as empresas que colocam produtos no mercado - incluindo os importadores - são responsáveis pelo seu gerenciamento após serem descartados pelos consumidores. Essa responsabilidade pode ser financeira, organizacional ou ambas. E as empresas podem cumprir com tal responsabilidade individualmente, implementando seus próprios sistemas de coleta, classificação, reúso e reciclagem, ou coletivamente, unindo esforços para estabelecer um sistema compartilhado. Em um esquema coletivo de REP, as empresas obrigadas delegam sua responsabilidade (total ou parcialmente) a uma entidade terceirizada e, mediante o pagamento de taxas, financiam essa organização para cobrir as despesas necessárias e alcançar os resultados exigidos pela política de REP.

De acordo com Pedro Prata, Oficial de Políticas para a América Latina, na Fundação Ellen MacArthur, as políticas de REP são uma forma de criar as condições para estimular uma mudança necessária no mercado atual de produção têxtil. “Vivemos uma crise na produção têxtil, como roupas e calçados, com praticamente nenhuma preocupação com seus impactos ambientais e sociais. Ao mesmo tempo, existe uma tendência a olhar o consumidor como o único responsável pelas consequências do atual sistema linear de produção. Este relatório mostra que, para enfrentar o problema da poluição por têxteis, precisamos envolver todo o setor produtivo, inclusive de importação, para redefinir a maneira como se produz e como se responsabiliza por essa produção. Se determinado produto é mais danoso para o meio ambiente, precisa contribuir mais no sistema de responsabilidade estendida do produtor.”

Os esquemas de REP têm se mostrado um mecanismo eficiente para financiar o desenvolvimento da infraestrutura necessária para manter um produto em circulação na economia. Além disso, ao criar políticas REP para têxteis, os formuladores de políticas podem incluir aspectos que vão além da gestão de resíduos e resolvem o problema da poluição por descarte na fonte. Isto significa, por exemplo, estimular o design circular dos produtos e estender a utilização dos produtos têxteis. 

Fonte: Brasil 247

  

Globo ataca Lula, exalta Campos Neto e pede que governo ataque pobres e aposentados

 

Embora Lula tenha feito a economia crescer e reduzido o desemprego, Globo diz que presidente "demonstra desorientação na economia"

Lula no debate da Globo
Lula no debate da Globo (Foto: Ricardo Stuckert)

 Embora o terceiro governo do presidente Lula já tenha acelerado o crescimento econômico, trazido o Brasil de volta à posição de oitava economia do mundo, reduzido o risco-Brasil, reduzido o desemprego, ampliado a renda dos brasileiros, atraído grandes investimentos e controlado a inflação, o jornal O Globo, da família Marinho, publica editorial nesta quarta-feira para dizer que o presidente "demonstra desorientação na economia". O jornal também exalta Roberto Campos Neto, que mantém desnecessariamente uma das maiores taxas de juros do mundo, que transfere renda da sociedade brasileira para os mais ricos, e defende que o governo Lula ataque os aposentados e a população mais pobres, com um ajuste fiscal neoliberal.

"Os termos do ajuste ainda não estão claros, mas as prioridades deveriam ser duas: 1) desvincular das receitas os pisos de gastos em Saúde e Educação; 2) desvincular do salário mínimo os benefícios previdenciários. Ao contrário do que dizem os críticos, não se trata de corte ou congelamento, apenas de calibrar o ritmo de crescimento das despesas para que, paulatinamente, caibam no Orçamento. Outras ideias oportunas são a redução das emendas parlamentares e uma reforma administrativa que melhore a gestão e diminua o peso das despesas com pessoal", escreve o editorialista.

O presidente Lula e o PT, no entanto, já deixaram claro que o ajuste não será feito no lombo dos mais pobres – o que desagrada a família Marinho. "As reações de partidários do governo são preocupantes. O PT divulgou comunicado em tom conspiratório, afirmando, contra todas as evidências e contra atos da própria equipe econômica, que inexiste crise fiscal. Nada mais distante da realidade. Lula tem o dever de transmitir sinais firmes de compromisso com o controle de gastos, do contrário a crise só se agravará", aponta o editorialista.

Fonte: Brasil 247

Sâmia comemora adiamento da votação do PL do Estupro

 

Deputada afirma que decisão de Arthur Lira foi resultado da mobilização da sociedade civil

Sâmia Bomfim e Arthur Lira
Sâmia Bomfim e Arthur Lira (Foto: Câmara dos Deputados)

 Durante uma coletiva de imprensa, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, anunciou que o Projeto de Lei 1904, conhecido como "Projeto do Estupro", não será votado no momento atual. Lira declarou que um grupo de trabalho será formado no segundo semestre para debater o projeto, sem uma data definida para a votação.

Sâmia Bomfim destacou que a pausa na votação do PL 1904 é resultado da mobilização popular nas ruas e nas redes sociais. Ela fez um apelo para que a mobilização continue, visando garantir o arquivamento definitivo do projeto. Segundo a deputada, existe o risco de que os direitos das mulheres sejam negociados no fim do ano em troca de apoio político durante a eleição da mesa diretora da Câmara.

A deputada também convocou manifestações em todo o país, incluindo um evento em São Paulo, que será realizado no domingo, às 15h, no MASP. O slogan da manifestação, "Criança não é mãe", será um dos principais temas do protesto, refletindo a posição de Bomfim e seus apoiadores contra o projeto.

Confira:

Fonte: Brasil 247

Lula diz que revisão de gastos na Previdência ficará para depois e sinaliza que não atingirá somente militares

 

Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) mostrou que o regime dos militares é o que apresenta o maior déficit per capita, da ordem de R$ 159 mil

Presidente Lula e comandantes das Forças Armadas
Presidente Lula e comandantes das Forças Armadas (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na manhã desta terça-feira (18), em entrevista à Rádio CBN, que a revisão de gastos com a Previdência não deve ocorrer de forma imediata e que, primeiro, o governo quer enfrentar a questão dos subsídios, desonerações e supersalários.

“A equipe econômica tem que me apresentar as necessidades de corte. Ontem [segunda-feira (17)] quando eu vi a demonstração da Simone Tebet [ministra do Planejamento], disse para ela que fiquei perplexo. A gente discutindo corte de R$ 10 bilhões ali, R$ 15 bilhões aqui e de repente você descobre que que tem R$ 546 bilhões de benefício fiscal para os ricos nesse país, como é que é possível?”, questionou o presidente sobre os benefícios fiscais.

A questão da Previdência dos militares foi alvo de uma reunião realizada nesta terça-feira entre o presidente Lula,  o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e o vice-presidente Geraldo Alckmin. Na ocasião, Lula sinalizou que o tema da Previdência ainda será muito discutido dentro do governo até que haja uma definição. O presidente também teria dito que uma eventual mudança não atingiria apenas a previdência dos militares, mas também de outros servidores do Executivo  e do Judiciário.

Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) mostrou que o regime dos militares é o que apresenta o maior déficit per capita, da ordem de R$ 159 mil. A possibilidade de revisão nas regras de aposentadoria de militares foi defendida na semana passada pela ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), como uma das alternativas para reduzir os gastos do governo.

A medida, no entanto, não é bem vista por José Múcio e outros integrantes do governo, que temem que a reforma na aposentadoria dos militares poderia reacender conflitos entre o Planalto e as Forças Armadas.

Fonte: Brasil 247