segunda-feira, 3 de março de 2025

FPM, ICMS e IPVA rendem mais de R$ 16 milhões para Apucarana, em fevereiro deste ano

 

Foto: Ilustrativa

O FPM, o ICMS e o IPVA somados renderam mais de R$ 16 milhões ao caixa da Prefeitura de Apucarana no mês de fevereiro deste ano. Os dados dos repasses do FPM e do ICMS estão disponíveis no portal do Banco do Brasil (Confira),  enquanto os valores do IPVA transferidos ao município podem ser acessados no portal Gestão do Dinheiro Público do Paraná (Veja aqui). 

De acordo com números, os valores do FPM repassados nos dias 10, 20 e 28/02 somaram R$ 7.927.968,02, os valores dos ICMS dos dias 04, 06, 11, 18 e 25/02 totalizaram R$ 4.046.785,27 e o IPVA do mês fechou em R$ 4.651.670,09. A soma das três arrecadações registrou R$ 16.626.423,38.

Confira os repasses

FPM:

• 10/02    R$ 5.368.433,38

• 20/02    R$    553.864,56

• 28/02    R$ 2.005.670,08

ICMS:

• 04/02    R$    370.232,10

• 06/02    R$      71.732,13

• 11/02    R$    454.430,23

• 18/02    R$ 2.568.028,63

• 25/02    R$     582.362,18

O valor do ICMS recolhido pelos contribuintes e repassado pelo estado ao município representa 25% da arrecadação. Os outros 75% fica em poder do estado. Já o IPVA pago pelos proprietários de veículos emplacados na cidade, 50% são transferidos ao município e os outros 50% fica em poder do estado. 

No acumulado do ano as três arrecadações somam pouco mais de R$ 39 milhões. O FPM, R$ 13.792.837,99, o ICMS, R$ 8.895.260,58 e o IPVA, R$ 16.368.751,60. 

Deduções para a Saúde e Educação

Os valores destinados à Saúde (15%) e à Educação (20%), deduzidos por ocasião dos repasses do FPM e do ICMS, em fevereiro somou R$  6.609.878,01, sendo R$ 2.832.804,86 para Saúde e R$ 3.777.073,15 para a Educação. 

No acumulado do ano, para a Saúde, foram destinados R$ 5.366.806,51 enquanto para a Educação o volume registrado foi de R$ 7.145.742,03.

Resumo das deduções no mês

◎ Deduções do FPM: R$ 4.430.839,86

Saúde (15%): R$ 1.898.931,37

• 10/02    R$ 1.299.040,50

• 20/02    R$    129.811.98

• 28/02    R$    470.078,89

Fundeb (20%): R$ 2.531.908,49

• 10/02    R$ 1.732.053,98

• 20/02    R$    173.082,65

• 28/02    R$    626.771,86

◎ Deduções do ICMS: R$ 2.179.038,15

Saúde (15%): R$  933.873,49

• 04/02    R$      85.438,17

• 06/02    R$      16.553,56

• 11/02    R$    104.868,51

• 18/02    R$    592.621,99

• 25/02    R$    134.391,26

Fundeb (20%): R$ 1.245.164,66

• 04/02    R$     113.917,56

• 06/02    R$       22.071,42

• 11/02    R$     139.824,68

• 18/02    R$     790.162,65

• 25/02    R$     179.188,35






Piada sobre “Ainda Estou Aqui” no Oscar revolta brasileiros: “Beira a criminalidade”

Conan O’Brien foi o apresentador da cerimônia do Oscar 2025. Foto: reprodução

Durante o monólogo de abertura do Oscar 2025, o apresentador Conan O’Brien fez uma piada com o filme brasileiro “Ainda Estou Aqui”, vencedor na categoria de Melhor Filme Internacional.

O longa, que aborda o desaparecimento de Rubens Paiva durante a ditadura militar, foi alvo de humor autodepreciativo do host. “‘Ainda Estou Aqui’ é sobre uma mulher lidando com o desaparecimento do marido. Minha esposa disse que é o filme mais feliz do ano”, brincou, arrancando risadas do público, incluindo a atriz Fernanda Torres, presente no evento.

Dilma menciona Comissão Nacional da Verdade ao festejar vitória no Oscar: “Orgulho”

 

Dilma Rousseff e Walter Salles: ex-presidente celebra o Oscar e destaca a importância da Comissão Nacional da Verdade para o filme. Foto: Reprodução
A ex-presidente Dilma Rousseff, atual presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como banco do Brics, celebrou a vitória de “Ainda Estou Aqui” no Oscar de Melhor Filme Internacional. Em sua declaração, destacou a importância da Comissão Nacional da Verdade para que a história de Eunice Paiva pudesse ser contada.

“É motivo de orgulho saber que a história de Rubens Paiva e de sua família — especialmente a busca incansável de Eunice Paiva pela verdade e pela justiça — pode ser contada graças ao trabalho da Comissão Nacional da Verdade, que criei durante meu governo para investigar os crimes”, disse Dilma na madrugada desta segunda-feira (3).

Web se revolta com derrota de Fernanda Torres no Oscar: “Roubado”

 

Fernanda Torres no tapete vermelho do Oscar 2025: derrota da brasileira revolta internautas. Foto: Reprodução

Apesar de “Ainda Estou Aqui” ter feito história ao vencer o Oscar de Melhor Filme Internacional, internautas se revoltaram com a derrota de Fernanda Torres para Mikey Madison, de “Anora”, na categoria de Melhor Atriz no último domingo (2).

Logo após o fim do evento, ocorrido em Los Angeles, nos Estados Unidos, as tags “vai se fuder” e “fomos roubados” chegaram aos Trending Topics do X, antigo Twitter. O Oscar foi um dos assuntos mais comentados nas redes nesta madrugada.

A vitória de Madison era vista como improvável por alguns. Nos dias que antecederam a premiação, a favorita era Demi Moore, de “A Substância”, seguida por Fernanda Torres. Também concorriam à categoria de Melhor Atriz Cynthia Erivo (Wicked) e Karla Sofía Gascón (Emilia Pérez).

A derrota também fez muitos internautas relembrarem a edição de 1999, quando Fernanda Montenegro perdeu o mesmo prêmio para Gwyneth Paltrow, uma decisão que ainda gera debates entre cinéfilos.

Confira a repercussão:

Fernanda Torres comemora vitória inédita do país no Oscar: “Nós vamos sorrir. Sorriam”

 

Fernanda Torres no tapete vermelho do Oscar 2025, em Los Angeles (EUA) — Foto: Richard Shotwell/Invision/AP

A atriz Fernanda Torres usou as redes sociais na madrugada desta segunda-feira (3) para celebrar a vitória de “Ainda Estou Aqui” na categoria de Melhor Filme Internacional do Oscar 2025. “Nós vamos sorrir. Sorriam”, escreveu a atriz, fazendo referência a uma cena marcante do longa.

A publicação de Fernanda incluiu duas imagens: uma do envelope anunciando “Ainda Estou Aqui” como vencedor da categoria e outra da estatueta nas mãos do diretor Walter Salles, que subiu ao palco para receber o prêmio.

Oscar 2025 consagra 'Anora' e Brasil brilha com 'Ainda Estou Aqui'. Confira todos os vencedores

Filme dirigido por Sean Baker leva cinco estatuetas, incluindo Melhor Filme e Melhor Atriz

      Mikey Madison (Foto: Reuters/Carlos Barria)

A noite do Oscar 2025, realizada neste domingo (2) em Los Angeles, foi marcada pelo domínio de "Anora" e pela vitória histórica do Brasil com "Ainda Estou Aqui" na categoria de Melhor Filme Internacional. O evento, promovido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, celebrou as melhores produções do cinema mundial.

Dirigido por Sean Baker, "Anora" foi o grande destaque da cerimônia, levando cinco estatuetas, incluindo as de Melhor Filme, Melhor Atriz para Mikey Madison e Melhor Direção para Baker. O filme se consolidou como uma das produções mais aclamadas da temporada, superando concorrentes de peso como "Duna: Parte 2" e "O brutalista", relata o g1.

O Brasil também teve seu momento de glória com "Ainda Estou Aqui", que levou a estatueta de Melhor Filme Internacional. A vitória coloca o cinema brasileiro em evidência e reforça o crescimento da produção nacional no cenário global.

Confira a lista completa dos vencedores do Oscar 2025:

Oscar em pleno Carnaval: veja as reações pela vitória de 'Ainda Estou Aqui' (vídeos)

Na noite deste domingo (2), os brasileiros ganharam mais um motivo para celebrar e se orgulhar

Atores de ‘Ainda Estou Aqui’ celebram o Oscar na Sapucaí (Foto: Reprodução/X/@folha)

O Brasil fez história no Oscar na noite deste domingo (2), ao conquistar, pela primeira vez, a estatueta de Melhor Filme Internacional com "Ainda Estou Aqui", dirigido por Walter Salles. A vitória inédita provocou uma onda de comemorações pelo país, especialmente em meio às festividades de Carnaval, transformando a premiação em um motivo a mais para celebrar.

Ao receber o prêmio, Salles dedicou a conquista a Eunice Paiva, personagem central do filme, que enfrentou a brutalidade da ditadura militar após o desaparecimento forçado e o assassinato de seu marido, Rubens Paiva. "Uma honra tão grande. Isso vai para uma mulher que teve uma perda tão grande. Esse prêmio vai para ela, Eunice Paiva, e para as mulheres extraordinárias que deram vida a ela, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro", declarou o cineasta, emocionado.

A vitória foi celebrada em diversas cidades, em blocos de rua e até na Sapucaí, no Rio de Janeiro. 

Confira:

Dilma se emociona com Oscar e lembra que Ainda Estou Aqui presta tributo à civilização

Filme foi possível graças à Comissão Nacional da Verdade, instituída em seu governo

      Dilma Rousseff (Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE)

A ex-presidenta Dilma Rousseff celebrou a conquista histórica do filme Ainda Estou Aqui no Oscar de Melhor Filme Internacional e destacou a importância da obra como um tributo à memória e à democracia. Em uma série de publicações nas redes sociais, Dilma parabenizou a equipe do longa e relembrou que o filme só foi possível graças ao trabalho da Comissão Nacional da Verdade, criada durante seu governo para investigar os crimes cometidos pela ditadura militar.

"O Oscar de Melhor Filme Internacional para Ainda Estou Aqui é um reconhecimento da força da cultura brasileira. Uma homenagem merecida ao nosso cinema, ao diretor Walter Salles, às atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, ao ator Selton Mello e a toda a equipe do filme", escreveu Dilma.

Em outra publicação, ela ressaltou o impacto histórico da premiação. "Nossa emoção é ainda maior porque a premiação celebra uma obra que presta tributo à civilização, à humanidade e aos brasileiros que sofreram com a extinção das liberdades democráticas, lutando contra a ditadura militar", afirmou.

Drama sobre trabalhadora sexual, Anora domina o Oscar com cinco prêmios, incluindo melhor filme

"Anora" contra a história de uma trabalhadora sexual de Nova York que vê sua vida mudar ao se casar impulsivamente com um cliente russo milionário

Sean Baker ao lado de Mikey Madison após "Anora" ganhar o Oscar de Melhor Filme (Foto: Reuters/Carlos Barria)

Reuters - "Anora", a história de uma trabalhadora sexual de Nova York que vê sua vida mudar ao se casar impulsivamente com um cliente russo milionário, conquistou cinco prêmios no Oscar no domingo, incluindo o cobiçado prêmio de melhor filme.

Além da principal estatueta da noite, Sean Baker venceu nas categorias de melhor diretor, roteiro original e montagem, igualando o recorde de maior número de Oscars conquistados por um indivíduo em um único ano. O feito havia sido alcançado apenas por Walt Disney, que venceu em quatro categorias distintas em 1954.

A protagonista do filme, Mikey Madison, de 25 anos, levou o prêmio de melhor atriz.

Produzido com um orçamento de apenas US$ 6 milhões – um valor modesto pelos padrões de Hollywood –, Anora despontou como o grande vencedor de uma disputa imprevisível, superando concorrentes como o thriller papal Conclave, o drama sobre imigrantes judeus The Brutalist e o musical blockbuster Wicked.

Eunice e Rubens Paiva em 'Ainda Estou Aqui', Fernanda Torres e Selton Mello celebram o Oscar: "histórico!"

'Esse troféu celebra a equipe, honra a família Paiva e impulsiona o cinema brasileiro', declarou Selton Mello

Fernanda Torres como Eunice Paiva e Selton Mello como Rubens Paiva em ‘Ainda Estou Aqui’ (Foto: Reprodução/Instagram)

O Brasil conquistou, pela primeira vez, o Oscar de Melhor Filme Internacional com 'Ainda Estou Aqui', dirigido por Walter Salles. Ao receber a estatueta, Salles dedicou o prêmio a Eunice Paiva, personagem central da trama. "Uma honra tão grande. Isso vai para uma mulher que teve uma perda tão grande. Esse prêmio vai para ela, Eunice Paiva, e para as mulheres extraordinárias que deram vida a ela, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro", afirmou o diretor em seu discurso.

A produção retrata a trajetória de Eunice Paiva, mãe de cinco filhos, que enfrentou o desaparecimento forçado e o assassinato de seu marido, o engenheiro Rubens Paiva, durante a ditadura militar. O roteiro é baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, filho caçula do casal, que transformou a história de sua família em um relato fundamental sobre os horrores do regime.

Golpista, Eduardo Bolsonaro diz que está “combatendo uma ditadura” nos EUA

 

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que está “combatendo uma ditadura” nos Estados Unidos. Foto: Reprodução

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou as redes sociais neste domingo (2) para afirmar que está “combatendo uma ditadura” nos Estados Unidos. A declaração ocorre em meio à possibilidade de o parlamentar ter o passaporte retido por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi acionado no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados e é alvo de uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) por conspirar contra o Brasil nos EUA e tentar constranger o Poder Judiciário brasileiro.

O “bananinha” comentou uma publicação do deputado federal Mário Frias (PL-RJ), na qual o parlamentar diz: “O regime de exceção no Brasil não é uma novidade. Eduardo já era um alvo há bastante tempo, pois faz um trabalho internacional muito importante, de denunciar os violadores dos direitos humanos mais básicos.”

O filho “03” de Bolsonaro, que busca presidir a Comissão de Relações Exteriores para atacar o ministro Alexandre de Moraes e o STF, declarou: “Não se combate uma ditadura estando dentro de seu território de atuação.”

VÍDEO: Com câncer raro, Rodrigo Constantino diz que já podem ter encontrado um doador de medula


O bolsonarista Rodrigo Constantino, que tem um linfoma raro e agressivo, afirmou que já podem ter encontrado um doador de medula para auxiliá-lo no tratamento. Foto: Reprodução

Rodrigo Constantino afirmou neste domingo (2) que já podem ter encontrado um doador de medula para auxiliá-lo no tratamento contra o câncer. Ele foi diagnosticado com um linfoma raro e agressivo.

“A boa notícia é que parece que já encontraram aí um ‘match’. Parece que já tem no banco de dados um doador. Esta semana espero ter boas notícias”, disse o apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante uma live.

O linfoma é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático, responsável pela produção e armazenamento das células de defesa do corpo. Ele pode se manifestar em diversas áreas do organismo, como medula óssea, baço, amígdalas e linfonodos.

Saiba quem foi Eunice Paiva, retratada por Fernanda Torres em Ainda Estou Aqui

Advogada e ativista dos direitos humanos enfrentou a ditadura militar após o desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva

     Eunice Paiva e Rubens Paiva (Foto: Reprodução)

A trajetória de Eunice Paiva, interpretada por Fernanda Torres no filme Ainda Estou Aqui, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional, é um dos retratos mais marcantes da resistência à ditadura militar no Brasil. Sua história, agora levada ao cinema, resgata a luta de uma mulher que enfrentou o regime após o desaparecimento forçado de seu marido, o engenheiro e ex-deputado Rubens Paiva.

Eunice Paiva nasceu em 1932 e teve sua vida radicalmente alterada em 1971, quando agentes da ditadura militar invadiram sua casa e levaram seu marido, Rubens Paiva. Ele nunca mais retornou. Por décadas, a versão oficial omitiu os fatos, mas hoje se sabe que Rubens foi preso, torturado e assassinado pelo regime.

Com cinco filhos para criar, Eunice não se calou. Mesmo sob vigilância e ameaças, tornou-se advogada e passou a atuar na defesa de perseguidos políticos, consolidando-se como uma referência na luta pelos direitos humanos no Brasil.

“Hoje é dia de sentir ainda mais orgulho de ser brasileiro", diz Lula

Presidente celebrou a conquista histórica de Ainda Estou Aqui e destacou a importância da obra contra o autoritarismo

Juca Avelino (neto de Eunice e Rubens Paiva), Hugo Motta, Hugo Motta, Lula, Chico Rubens Paiva e Davi Alcolumbre (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou a conquista histórica do Oscar de Melhor Filme Internacional pelo Brasil. O longa Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, tornou-se o primeiro filme brasileiro a vencer a categoria na premiação da Academia de Hollywood. Em uma publicação nas redes sociais, Lula celebrou o feito e enalteceu a relevância da obra.

“Hoje é o dia de sentir ainda mais orgulho de ser brasileiro. Orgulho do nosso cinema, dos nossos artistas e, principalmente, orgulho da nossa democracia. Eu e Janja estamos muito felizes assistindo tudo ao vivo”, escreveu o presidente. Lula também exaltou os envolvidos na produção e ressaltou a mensagem política do filme. “O Oscar de Melhor Filme Internacional para Ainda Estou Aqui é o reconhecimento do trabalho de Walter Salles e toda equipe, de Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, Selton Mello, do Marcelo Rubens Paiva e família e todos os envolvidos nessa extraordinária obra que mostrou ao Brasil e ao mundo a importância da luta contra o autoritarismo. Parabéns! Viva o cinema brasileiro, viva Ainda Estou Aqui.”

“Vitória da democracia", diz Gleisi Hoffmann

Prestes a assumir a articulação política de Lula, Gleisi também celebrou o Oscar
       Lula e Gleisi (Foto: Reprodução)

 A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), que no dia 10 de março assume o cargo de ministra das Relações Institucionais do governo Lula, comemorou a vitória histórica de Ainda Estou Aqui no Oscar de Melhor Filme Internacional. Em uma publicação nas redes sociais, Gleisi celebrou o feito e ressaltou o simbolismo do prêmio para a democracia brasileira. “Ganhamos! Brasil tem o Oscar! Estamos aqui! Vitória da democracia!!! Maior orgulho! Viva Walter Salles! Viva Fernanda Torres! Entre nós, Eunice Paiva e Rubens Paiva!”, escreveu Gleisi.

A deputada, que em breve será responsável pela articulação política do governo Lula, reforçou o impacto do filme para a memória do país e a importância de sua premiação. Para ela, a história de resistência retratada no longa resgata uma parte fundamental da luta pela justiça e pela verdade no Brasil.

Fernanda Torres não vence o Oscar, mas faz história como segunda brasileira indicada

Atriz de Ainda Estou Aqui disputou o prêmio com nomes de peso; Mikey Madison levou a estatueta por Anora

      (Foto: Divulgação)

A atriz Fernanda Torres não venceu o Oscar de Melhor Atriz em 2025, mas sua indicação já entrou para a história do cinema brasileiro. Na cerimônia realizada neste domingo, em Los Angeles, o prêmio ficou com Mikey Madison, protagonista de Anora. A categoria ainda contou com Demi Moore (A Substância), Karla Sofía Gascón (Emilia Pérez) e Cynthia Erivo (Wicked).

Brasil leva o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro com “Ainda Estou Aqui”

Cineasta Walter Moreira Salles dedica o prêmio a Eunice Paiva

       Walter Moreira Salles recebe o Oscar (Foto: Getty Images)

O Brasil conquistou, pela primeira vez, o Oscar de Melhor Filme Internacional com Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles. Ao receber a estatueta, Salles dedicou o prêmio a Eunice Paiva, personagem central da trama. "Uma honra tão grande. Isso vai para uma mulher que teve uma perda tão grande. Esse prêmio vai para ela, Eunice Paiva, e para as mulheres extraordinárias que deram vida a ela, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro", afirmou o diretor em seu discurso.

A produção retrata a trajetória de Eunice Paiva, mãe de cinco filhos, que enfrentou o desaparecimento forçado e o assassinato de seu marido, o engenheiro Rubens Paiva, durante a ditadura militar. O roteiro é baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, filho caçula do casal, que transformou a história de sua família em um relato fundamental sobre os horrores do regime.