quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

ICMS Ecológico por Mananciais: Estado repassou R$ 317,5 milhões aos municípios em 2024

O valor foi 12% maior do que o total transferido pelo programa em 2023. Piraquara, São José dos Pinhais e Campo Magro concentraram quase um terço dos repasses do ano. Programa administrado pelo Instituto Água e Terra compensa municípios que possuem corpos hídricos que ajudam no abastecimento de água.

ICMS Ecológico por Mananciais: Estado repassou R$ 317,5 milhões a municípios do Paraná em 2024
Governo do Estado repassou R$ 317,5 milhões a municípios do Paraná em 2024 por meio do ICMS Ecológico por Mananciais 
Foto: Denis Ferreira Netto/SEDEST-PR

O Governo do Estado repassou R$ 317.535.613,35 para municípios paranaenses por meio do ICMS Ecológico por Mananciais em 2024. O valor é 12% maior se comparado com o ano anterior, que foi de R$ 283.397.137,85. Administrado pelo Instituto Água e Terra (IAT), o ICMS Ecológico compensa municípios que possuem corpos hídricos que ajudam no abastecimento de água. Em outra modalidade do programa, a da Biodiversidade, a transferência também ultrapassou R$ 317,5 milhões no período, totalizando R$ 635 milhões.

Piraquara, São José dos Pinhais e Campo Magro, municípios com papel fundamental no abastecimento público de água da Grande Curitiba, receberam, juntas, R$ 84.702.675,53 (29% do total). Piraquara, em virtude dos Rios Iraí e Iguaçu, alcançou R$ 46,99 milhões, seguido por São José dos Pinhais, também por causa do Rio Iguaçu (R$ 19,27 milhões), e Campo Magro, com o Rio Passaúna (R$ 18,43 milhões).

Outros municípios com destaque estão localizados nos Campos Gerais: Castro, com o Rio Pitangui (R$ 16,62 milhões), e Carambeí, também com o Pitangui (R$ 13,64 milhões).

O programa, estabelecido na década de 1990, é uma forma de compensar os municípios que abrigam mananciais que ajudam no fornecimento de água de territórios vizinhos. Ao todo, 101 dos 399 municípios do Paraná (25%) recebem o benefício, seguindo critérios estabelecidos pelo IAT.

A iniciativa contempla as 12 bacias hidrográficas do Estado que, juntas, ocupam uma área de 16.150 km² (8% do território estadual) e são responsáveis pelo abastecimento de 65% da população urbana do Estado. O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

“O valor que é repassado aos municípios é definido por um índice chamado Fator Ambiental Mananciais, estabelecido pelo IAT em função de vários parâmetros. Eles incluem a área, o volume captado, a vazão e a qualidade da água do manancial”, explica João Samek, engenheiro civil responsável pela gestão de bacias hidrográficas da Diretoria de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do IAT.

Samek ressalta, ainda, que avaliações anuais dos mananciais feitas pelo Instituto impactam diretamente no cálculo do ICMS. “Quanto melhores forem os valores de conservação da água registrados pelas análises, maior é o valor repassado aos municípios. Da mesma forma, o repasse pode ser menor se for observado algum tipo de degradação nos corpos hídricos”, diz.

DASHBOARD – O programa conta ainda com o dashboard do ICMS Ecológico, que contempla tanto o ICMS Ecológico por Biodiversidade quanto por Mananciais e apresenta de forma interativa os dados e repasses. Outras informações podem ser encontradas na página do programa no site do IAT, que contém as legislações pertinentes, bem como disponibiliza dados de cálculo e os valores dos repasses mensais por Área Protegida e por Município. Dúvidas também podem ser enviadas para o e-mail icmsecologico@iat.pr.gov.br.

PROGRAMAS – O IAT estimula as ações municipais de desenvolvimento sustentável por meio de programas ambientais, como o ICMS Ecológico e o Pagamento por Serviços Ambientais Municipais (PSAM) para gestão de Áreas Protegidas.

O ICMS Ecológico é aplicado no Paraná há mais de três décadas e tem o propósito de incentivar a proteção de áreas de conservação ambiental no Estado. Os valores repassados são 5% do total do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) destinado aos municípios paranaenses. Metade desses 5%, ou seja, 2,5%, é destinada aos municípios que abrigam mananciais. A outra metade é repassada na modalidade Biodiversidade – para municípios que abrigam Unidades de Conservação (UCs).

O programa é um instrumento que ajuda as prefeituras e, por consequência, toda a população. É uma política pública que tem como objetivo estimular o incremento da área protegida e a melhora na gestão do patrimônio natural no Paraná.

Já o PSAM é o incentivo financeiro para os proprietários de Reservas Particulares do Patrimônio Natural, que são uma categoria de manejo de Unidade de Conservação e, portanto, geram repasses de ICMS Ecológico aos municípios, auxiliando na promoção dos serviços ambientais e conservação do meio ambiente.

“Com essa iniciativa, que foi evoluindo gradativamente, podemos fazer uma gestão mais ampla dos recursos naturais. É uma forma de dar uma reposta às ações que trazem benefícios para a biodiversidade e para os mananciais de abastecimento público do nosso Estado”, ressalta o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza.

Fonte: AEN

APUCARANA: Autarquia de Educação irá reconstruir parede de fechamento do ginásio de esportes do Núcleo João Paulo


A Autarquia Municipal de Educação (AME) irá reconstruir a parede de fechamento do ginásio de esportes da Escola Municipal José Idésio Brianezi, situada no Núcleo João Paulo. A estrutura foi destruída durante um vendaval ocorrido no dia 20 de setembro de 2023.

A secretária municipal de Educação, Professora Ana Paula do Carmo Donato, explicou que a gestão anterior havia iniciado estudos para a reconstrução, mas não deu continuidade ao projeto. “Ciente da situação, o prefeito Rodolfo Mota determinou a retomada dos trabalhos, com o objetivo de realizar a obra o mais rápido possível”, afirmou.

O engenheiro da AME, Eduardo Mendonça, detalhou as intervenções previstas para o ginásio. “Além da reconstrução da parede, faremos adequações necessárias para atender às exigências do Corpo de Bombeiros e à legislação de acessibilidade vigente. Também será necessário refazer outros reparos em função de atos de vandalismo no local”, explicou.

O investimento estimado para a realização da obra é de aproximadamente R$ 200 mil. “As documentações estão na fase final de revisão e o projeto será enviado para licitação nos próximos dias. Sabemos que a população aguarda essa obra com expectativa. Nós estamos tomando as devidas providências para que seja agilizado o processo, para cumprir com a demanda no devido tempo. O prazo para a conclusão do processo licitatório é de noventa dias”, concluiu a secretária Ana Paula do Carmo Donato.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Lula diz que governo controlará inflação e que custo de vida é menor após Bolsonaro

 

Presidente Lula durante entrevista às rádios Itatiaia, BandNews FM BH e Mundo Melhor, de Minas Gerais – Foto: Reprodução
Nesta quarta-feira (5), o presidente Lula (PT) afirmou que a inflação no Brasil está “razoavelmente controlada” e que o custo de vida permanece abaixo do registrado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A declaração foi dada em entrevista às rádios Itatiaia, BandNews FM BH e Mundo Melhor, de Minas Gerais.

“Levamos ela muito a sério e achamos que está razoavelmente controlada”, disse. O chefe de Estado brasileiro ressaltou que, apesar da estabilidade, é necessário discutir com diferentes setores os motivos para o aumento dos preços nos últimos 12 meses. “Temos que tentar ajustar, porque a inflação gera muito prejuízo ao trabalhador”, completou.

Lula reforçou que a equipe econômica busca medidas para garantir preços mais acessíveis: “Temos a consciência de que vamos baixar a inflação, o custo de vida, e que a cesta básica vai ficar mais acessível. Ainda ontem fiz uma reunião com a Fazenda e nós vamos encontrar uma solução”.

O governo tem adotado políticas para conter aumentos em itens essenciais, como alimentos e combustíveis. Lula mencionou que o diálogo com empresários e setores produtivos faz parte da estratégia para evitar repasses abusivos ao consumidor.

A entrevista faz parte da estratégia do governo de ampliar a comunicação com a população. O presidente tem concedido conversas frequentes a rádios e emissoras regionais para abordar temas como economia, investimentos e políticas sociais.

Fonte: DCM

Itaipu e Femipa lançam nesta sexta-feira programa de energia solar para hospitais filantrópicos do Paraná

Projeto prevê R$ 81 milhões em investimentos para implantar 18 MW em geração fotovoltaica até 2027, reduzindo custos de energia em Santas Casas e hospitais

    (Foto: Reuters/Bruno Kelly)


A Itaipu Binacional e a Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Paraná (Femipa) lançam, nesta sexta-feira (7), em Guarapuava (PR), o programa Femipa Energia, iniciativa voltada à construção e implementação de sistemas de geração solar fotovoltaica em unidades hospitalares sem fins lucrativos do estado. O projeto, que já foi apresentado na última segunda-feira (3) em Curitiba, prevê um investimento superior a R$ 81 milhões e a geração de 18 megawatts (MW) de energia renovável até fevereiro de 2027.

O convênio inicial será firmado com o Hospital São Vicente, em Guarapuava, e busca proporcionar uma economia estimada em R$ 11,7 milhões ao ano, o que equivale ao suprimento de 35% da demanda energética dessas instituições. O programa atenderá hospitais filantrópicos e Santas Casas enquadrados nos grupos tarifários A e B, aliviando os custos operacionais dessas unidades de saúde.

A implementação do Femipa Energia ocorrerá em duas etapas. No primeiro lote, estão previstas instalações de usinas fotovoltaicas diretamente em hospitais, com início das obras em abril de 2025. Já o segundo lote prevê a implantação de usinas solares em solo, distribuídas em quatro municípios paranaenses, com previsão de início das obras em junho de 2025.

A iniciativa busca não apenas reduzir despesas com energia elétrica, mas também contribuir para a sustentabilidade e eficiência energética das instituições filantrópicas de saúde, garantindo maior previsibilidade financeira para o setor.

Fonte: Brasil 247

Aumento de 30% no óleo de soja leva governo Lula a cobrar dados sobre biocombustíveis

Uma das questões levantadas é se a produção de biocombustíveis, como biodiesel de soja e etanol de milho, contribui para o aumento dos preços

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e agronegócio (Foto: Joédson Alves/ABr | Jorge Adorno/Reuters)

A crescente preocupação do governo Lula com o impacto do aumento nos preços dos alimentos, especialmente o óleo de soja, levou seus auxiliares a buscar explicações sobre as causas da escalada de preços, que em 2024 alcançou quase 30% de aumento. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, uma das principais questões levantadas é se a crescente produção de biocombustíveis, como o biodiesel feito a partir de óleo de soja e o etanol derivado do milho, estaria contribuindo para o fenômeno.

Em uma entrevista na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou frustração com os preços do óleo de soja, que saltaram de R$ 4 para quase R$ 10 desde sua posse. "Quero saber se a soja para o biodiesel está criando problema; quero saber se o milho para o etanol está criando problema", afirmou Lula, destacando que não pode fazer afirmações sem antes consultar os empresários do setor.

Em resposta, representantes empresariais estão colaborando com o governo, oferecendo dados sobre o aumento da produção de biocombustíveis, que alegam não ser a principal causa do aumento no preço dos alimentos. Guilherme Nolasco, presidente da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), afirmou que o aumento da produção de etanol de milho ocorre principalmente em áreas já utilizadas para a soja, sem competir com a produção de alimentos. Ele garantiu que a produção de etanol de milho não interfere diretamente nos preços dos alimentos, mas sim contribui para a segurança alimentar ao oferecer mais farelo para ração animal.

Ainda de acordo com a reportagem, as informações enviadas ao governo indicam que fatores como o câmbio e a quebra da safra de soja no Brasil têm mais impacto no aumento dos preços do que a produção de biocombustíveis. José Carlos Hausknecht, sócio da MB Agro Consultoria, apontou que a demanda chinesa por soja brasileira aumentou significativamente devido às tensões comerciais com os Estados Unidos, o que também afetou os preços internos.

Porém, a mistura de biocombustíveis, como o biodiesel e o etanol, continuará a aumentar, com previsões de acréscimos de 1% para o biodiesel e até 35% para o etanol até 2030. A expansão está preocupando os produtores, que, embora aleguem que a capacidade produtiva atual de óleo de soja pode atender às necessidades, indicam que novos investimentos serão necessários para lidar com o aumento da demanda futura.

O governo tem se debruçado sobre esses dados e, até o momento, não emitiu uma posição definitiva sobre as causas da alta, mas continua a reunir informações com o setor produtivo para tomar decisões mais embasadas. O cenário de aumento de preços, particularmente nos alimentos, já afeta a popularidade do presidente, com uma pesquisa recente indicando que 80% dos brasileiros notaram os aumentos no custo da alimentação.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Tabata Amaral passa a ser cotada para o Ministério de Ciência e Tecnologia

Chegada da deputada ao governo oxigenaria a relação do Planalto com o Centrão e equilibraria o peso do PSB na Esplanada

Tabata Amaral (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) entrou no radar do Palácio do Planalto como um dos possíveis nomes para assumir o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCTI), atualmente comandado por Luciana Santos (PCdoB), informa Renata Agostini, do jornal O Globo. Aliados do presidente Lula (PT) defendem a deputada como uma figura capaz de agregar valor ao governo, tanto por seu perfil jovem quanto por sua conexão com o eleitorado de centro.

A sugestão foi levada ao presidente, que ainda não se pronunciou. Integrantes do Planalto avaliam que uma reformulação no MCTI é inevitável, como parte de uma estratégia mais ampla para oxigenar o governo e fortalecer laços com partidos de centro.

Tabata Amaral, de 29 anos, é vista como uma figura promissora nesse cenário. Com mais de 600 mil votos na disputa pela prefeitura de São Paulo em 2020, a deputada construiu uma trajetória marcada pela defesa da educação e pela capacidade de dialogar com públicos de centro-esquerda.

Além disso, a possível nomeação de Tabata seria um gesto político em direção ao prefeito do Recife, João Campos (PSB), com quem a deputada mantém um relacionamento. Campos, que lidera as pesquisas de intenção de voto para o governo de Pernambuco, está prestes a assumir a presidência nacional do PSB, o que reforça a importância da legenda no tabuleiro político do governo Lula.

Reforma ministerial - A movimentação em torno do MCTI ocorre em um contexto de ajustes na Esplanada dos Ministérios, que pode incluir a saída do vice-presidente Geraldo Alckmin do comando do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Apesar de elogiado por seu desempenho à frente da pasta, Alckmin pode ser deslocado para uma função mais estratégica, focada em articular apoio político em regiões onde o governo enfrenta resistência, como o Sudeste e o Sul.

A ideia é que o vice-presidente tenha mais liberdade para dividir com Lula as agendas pelo país, especialmente em áreas onde o petista busca ampliar sua base de apoio e encontra maior resistência.

Nesse cenário, a possível entrada de Tabata Amaral no MCTI também seria uma forma de compensar o PSB, que já perdeu espaço no governo com a saída de Flávio Dino da Justiça e a redistribuição da pasta de Portos e Aeroportos para o Republicanos. Atualmente, o PSB conta com 15 deputados federais, uma bancada mais robusta que a do PCdoB, que tem apenas seis representantes na Câmara.

A reforma ministerial também pode abrir espaço para outras mudanças, como a transferência de Luciana Santos para o Ministério das Mulheres, atualmente liderado por Cida Gonçalves. Essa movimentação seria uma forma de acomodar aliados e manter o equilíbrio entre as legendas que compõem a base governista.

Tabata Amaral, por sua vez, já demonstrou capacidade de mobilização e articulação política. Durante a campanha pela prefeitura de São Paulo, ela recebeu o apoio de Geraldo Alckmin e, apesar de ter feito duras críticas ao candidato de Lula, Guilherme Boulos (Psol), no primeiro turno, não hesitou em apoiá-lo no segundo turno contra Ricardo Nunes (MDB).

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Indústria brasileira cresce 3,1% em 2024, impulsionada por consumo das famílias e aumento do emprego

Resultado anual é o terceiro mais elevado dos últimos 15 anos

Indústria brasileira (Foto: Reuters/Ueslei Marcelino)

O setor industrial brasileiro cresceu 3,1% em 2024, segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado anual é o terceiro mais elevado dos últimos 15 anos, ficando atrás apenas de 2010, quando a indústria registrou alta de 10,2%, e de 2021, com avanço de 3,9% no contexto de recuperação da pandemia.

O crescimento foi disseminado entre os segmentos industriais, com quatro grandes categorias econômicas e 20 dos 25 ramos apresentando expansão. “De modo geral, o crescimento do setor industrial em 2024 pode ser entendido a partir de alguns fatores, como o maior número de pessoas incorporadas pelo mercado de trabalho, a queda na taxa de desocupação, o aumento na massa de salários e o incremento no consumo das famílias, beneficiado pelos estímulos fiscais, maior renda e a evolução na concessão do crédito”, explicou André Macedo, gerente da PIM.

Entre os setores que mais contribuíram para o resultado positivo estão a produção de veículos automotores, reboques e carrocerias (12,5%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (14,7%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (12,2%), produtos alimentícios (1,5%) e produtos químicos (3,3%).

Apesar do desempenho favorável ao longo do ano, os últimos três meses de 2024 registraram retração, com queda acumulada de 1,2%. Em outubro, a indústria teve variação negativa de 0,2%, seguida por recuos de 0,7% em novembro e 0,3% em dezembro. “Essa perda de dinamismo da indústria no último trimestre guarda relação com a redução nos níveis de confiança das famílias e dos empresários, explicada, em grande parte, pelo aperto na política monetária, com o aumento das taxas de juros a partir de setembro de 2024, a depreciação cambial, impactando os custos, e a alta da inflação, especialmente de alimentos”, analisou Macedo.
Desempenho de dezembro

Em dezembro, a produção industrial recuou 0,3%, marcando o terceiro mês seguido de queda. Ainda assim, o setor está 1,3% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020), mas continua 15,6% abaixo do recorde histórico de maio de 2011.

A maior influência negativa no mês veio do setor de máquinas e equipamentos, que registrou queda de 3%, interrompendo dois meses seguidos de crescimento. Produtos de borracha e material plástico também tiveram retração de 2,5%, acumulando dois meses de perdas. No índice de média móvel trimestral, o setor de bens de consumo semi e não duráveis apresentou o pior desempenho, com queda de 1,8% no último trimestre do ano.

Por outro lado, indústrias extrativas e o setor de bebidas tiveram desempenho positivo em dezembro. “Foram dois dos poucos segmentos que cresceram no mês. As indústrias extrativas registraram o segundo avanço consecutivo, enquanto o ramo de bebidas interrompeu quatro meses seguidos de retração”, destacou Macedo.

O desempenho da indústria em 2024 confirma uma retomada da atividade, mas a desaceleração no final do ano acende um alerta sobre os desafios econômicos que podem impactar a produção nos próximos meses.

Fonte: Brasil 247

PT quer criação de “núcleo político” no Planalto de olho em 2026

O grupo ajudaria o presidente na tomada de decisões e na contenção de possíveis crises

Gleisi Hoffmann e Lula (Foto: Adriano Machado / Reuters)

Dirigentes do PT defendem a criação de um “núcleo político” no Palácio do Planalto para auxiliar o presidente Lula (PT) na tomada de decisões, informa a CNN Brasil. Segundo o presidente, o governo já fez as bases para o desenvolvimento econômico e social do país, e agora é preciso garantir o discurso político para as eleições de 2026.

A ideia é que a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, costure a criação desse núcleo político ao assumir a Secretaria-Geral da Presidência. A deputada é considerada um nome experiente e que conta com a confiança de Lula por sua atuação à frente do partido desde 2019.

Além de Gleisi, esse núcleo político deveria ser composto pelos ministérios do Planalto (Secretaria de Relações Institucionais, Secretaria-Geral, Secretaria de Comunicação Social e Casa Civil) e que temas pontuais poderiam envolver outros ministros da Esplanada dos Ministérios.

A avaliação é de que a atuação da oposição nas redes sociais exige uma resposta rápida, e o núcleo político poderia atuar em possíveis crises e evitar perdas para o governo. Um dos eventos citados é a “crise do Pix” que gerou grandes desgastes no governo, especialmente no Ministério da Fazenda. A atuação do núcleo em casos como esse poderia reduzir o ganho político da oposição.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Lula defende Marina e promete solução para impasse sobre exploração da Margem Equatorial

Presidente afirmou que buscará uma solução sem prejudicar o meio ambiente e que Marina não é responsável pela não aprovação da exploração na região.

     (Foto: ABR)

O presidente Lula (PT) saiu em defesa da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, nesta quarta-feira (5), após críticas sobre a não aprovação da exploração de petróleo na Margem Equatorial brasileira pelo Ibama. Lula negou que Marina seja a responsável pela demora na liberação e afirmou que o governo está buscando uma solução para o impasse, que envolve questões ambientais e econômicas. Em entrevista a rádios de Minas Gerais, o presidente ressaltou que a responsabilidade pelo bloqueio à exploração não recai sobre a ministra, mas sim sobre a necessidade de tomar decisões fundamentadas e bem estudadas, com o objetivo de proteger o país e seu meio ambiente.

“A Marina não é a responsável. O responsável é que temos que fazer a coisa com muita clareza e estudo, porque temos que tomar conta do país. Nós queremos o petróleo e precisamos utilizá-lo para fazer a transição energética, pois vai precisar de muito dinheiro. E temos perto de nós a Guiana e o Suriname pesquisando petróleo próximo à Margem Equatorial. Precisamos então fazer um acordo e procurar uma solução”, afirmou Lula, destacando a importância de aproveitar o petróleo da região para financiar a transição energética do Brasil, conforme noticiado pelo jornal O Globo.

O impasse sobre a exploração da Margem Equatorial teve início no ano passado, quando o Ibama negou a licença da Petrobras para realizar atividades de pesquisa na região da Foz do Amazonas. Desde então, a estatal tem buscado atender aos requisitos exigidos pelo instituto para garantir a preservação ambiental. A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, revelou que todos os documentos solicitados pelo Ibama foram entregues em novembro de 2023.

Na última terça-feira (4), Lula se comprometeu, durante reunião com os novos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), a buscar uma solução para liberar as pesquisas na Margem Equatorial. A reunião entre Petrobras e Ibama, que aconteceu em Brasília a pedido de Lula, teve como objetivo esclarecer os argumentos de ambos os lados, para que o governo possa tomar uma decisão sobre o futuro da exploração na região, que se estende do litoral do Amapá até o Rio Grande do Norte.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Restaurantes equilibram delivery e salão para maximizar lucros e atrair clientes

Pesquisa aponta crescimento de 13% no setor de food service em 2023, com delivery representando até 40% do faturamento de muitos estabelecimentos

     (Foto: Freepik )

A rentabilidade dos restaurantes envolve uma série de variáveis estratégicas, entre elas a escolha entre investir no delivery ou no atendimento presencial no salão. Em meio a um cenário onde o comportamento do consumidor muda constantemente, encontrar o equilíbrio entre esses dois modelos pode ser a chave para o sucesso do negócio.

De acordo com a Associação Nacional de Restaurantes (ANR), o setor de food service no Brasil cresceu 13% em 2023, impulsionado principalmente pela expansão do delivery. Durante a pandemia, o segmento de entregas disparou e, mesmo após a reabertura dos estabelecimentos, manteve um espaço significativo no mercado, respondendo por cerca de 40% do faturamento de muitos restaurantes. Ainda assim, o atendimento no salão permanece essencial para a fidelização dos clientes e a valorização da experiência gastronômica.

Para Daniel Lucco, CEO da rede La Braciera — que recentemente entrou no Guia das Melhores Redes de Pizzarias do Mundo pelo 50 Top Pizza e foi eleita a Melhor de São Paulo pelo Melhores da Gastronomia 2024 —, a chave está em entender o perfil do público e adaptar a operação. “No salão, conseguimos oferecer uma experiência completa ao cliente, desde o ambiente acolhedor até o atendimento personalizado. Já no delivery, o foco é conveniência e rapidez. Ambos têm suas vantagens, mas a chave é garantir a mesma qualidade nos dois canais”, destaca Lucco.

⊛ Localização e público-alvo como fatores decisivos

A localização desempenha um papel crucial na definição entre salão e delivery. Restaurantes situados em bairros residenciais, por exemplo, costumam registrar uma demanda maior por entregas, enquanto aqueles localizados em áreas centrais ou turísticas tendem a aproveitar melhor o movimento no salão. “Na La Braciera, analisamos o perfil de consumo de cada unidade antes de decidir o peso do delivery ou do salão na operação. Essa análise nos permite ajustar estratégias para maximizar o faturamento e reduzir custos”, explica Lucco.

Além disso, o perfil do público é um fator determinante na lucratividade. Consumidores que buscam uma experiência gastronômica diferenciada, como casais ou grupos em ocasiões especiais, tendem a gastar mais no salão, consumindo entradas, bebidas e sobremesas. Já o delivery atende principalmente quem busca praticidade no dia a dia, exigindo um menu adaptado para viagens sem perder a qualidade.

⊛ Gestão eficiente e otimização dos modelos

Tanto o delivery quanto o salão apresentam desafios operacionais. No caso das entregas, o controle de logística e a gestão de parceiros de aplicativos são fundamentais para manter os custos sob controle. Por outro lado, o atendimento no salão exige uma boa gestão do fluxo de clientes e treinamento contínuo da equipe para garantir um serviço de excelência.

“Uma das estratégias que adotamos foi a centralização da produção em uma cozinha matriz. Isso não apenas facilita o atendimento das demandas do delivery, mas também padroniza a qualidade dos pratos servidos no salão”, ressalta Lucco. Ele também enfatiza que a capacitação da equipe é essencial para manter o padrão de atendimento em ambos os canais, garantindo a consistência da experiência.

Para restaurantes que buscam crescer, combinar os dois modelos pode ser a melhor estratégia. Investir em um salão bem estruturado permite criar vínculos mais fortes com os clientes e construir uma marca sólida. Paralelamente, o delivery amplia o alcance do negócio, tornando-o mais acessível para diferentes perfis de consumidores.

“Na La Braciera, entendemos que um modelo complementa o outro. O delivery nos ajuda a atingir novos mercados, enquanto o salão fortalece nosso posicionamento como referência em experiência gastronômica. Trabalhar essas frentes de forma integrada é o que nos permite alcançar resultados financeiros mais expressivos”, conclui Lucco.

Fonte: Brasil 247

WhatsApp alavanca vendas no varejo e fortalece relacionamento com clientes

Marketplace aposta em comunicações personalizadas e registra mais de 10 mil pedidos mensais por WhatsApp

      (Foto: Freepik )

Aplicativos de mensagens como o WhatsApp estão entre as redes sociais mais utilizadas no Brasil. De acordo com um estudo da VTrends, hub de pesquisa e insights da Vivo, 80% dos brasileiros acessam esses aplicativos diariamente. Para o varejo, essa alta adesão representa uma oportunidade valiosa de impulsionar vendas e fidelizar clientes. Um exemplo bem-sucedido é o marketplace digital Compra Agora, que, por meio da plataforma inteligente da Yalo, conseguiu elevar o ticket médio para R$ 2,3 mil por pessoa em relação a 2023.

A estratégia do Compra Agora se baseia na personalização da comunicação e na automação do atendimento pelo WhatsApp. Utilizando mensagens automatizadas e promoções direcionadas, a empresa alcançou mais de 10 mil pedidos mensais. "As soluções da Yalo são flexíveis, adaptando-se ao nosso modelo de negócio disruptivo e permitindo testes rápidos, análises precisas e evolução contínua das soluções", afirmou Thaise Hagge, General Manager do Compra Agora.

A tecnologia da Yalo possibilita que as empresas gerenciem toda a jornada do cliente por meio de conversas orientadas por inteligência artificial. Com esse modelo, o Compra Agora aprimorou a experiência de compra ao utilizar dados reais dos clientes para criar segmentações mais detalhadas. O canal de WhatsApp da empresa já soma mais de 19,8 milhões de mensagens trocadas, com um agente inteligente que opera a partir de 150 respostas base, gerando mais de 40 mil variações por IA. Atualmente, 98% das interações são resolvidas pelo bot. "A plataforma Yalo permitiu ampliar nossa cesta de compras, fortalecendo nossa posição no mercado ao melhorar a proximidade com a marca, a comunicação direta e a escuta ativa das necessidades dos clientes", explicou Hagge.

Além de facilitar pedidos e consultas, a integração do WhatsApp ao processo de compras tem fortalecido a rede própria de varejistas do Compra Agora, que está em expansão. Hoje, 68% das lojas realizam pedidos de forma autônoma, sem necessidade de suporte humano. "Desde 2022, oferecemos suporte aos varejistas via WhatsApp pela plataforma Yalo, o que facilita a digitalização e autonomia dos pedidos, reduzindo o tempo de consulta e permitindo um aumento na frequência e no valor das compras”, destacou Thaise.

A solução traz praticidade para pequenos e médios varejistas, que podem gerenciar pedidos, acessar recomendações personalizadas e resolver dúvidas de forma dinâmica e imediata. "Ao navegar no e-commerce, o varejista pode simplesmente conversar com o agente, dizer o que precisa e receber as melhores sugestões e promoções. É um processo intuitivo que economiza tempo e facilita decisões", concluiu Manuel Centeno, cofundador e General Manager Brasil da Yalo.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro insiste em candidatura e adia sucessão na direita

Plano é pressionar e aguardar decisões judiciais até 2026, quando Tarcísio de Freitas poderá deixar o governo para disputar a Presidência

Jair Bolsonaro em São Paulo - 25/03/2024 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

Jair Bolsonaro (PL) continua apostando numa saída política para reverter sua inelegibilidade, que vigora até 2030, e pretende registrar sua candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2026. Segundo aliados ouvidos pela coluna da jornalista Andréia Sadi, do g1, ele irá esperar a decisão da Corte até o fim, prolongando o debate sobre um sucessor na direita.

O plano de Bolsonaro é ser o candidato até onde for possível, pressionar e aguardar decisões judiciais que podem ocorrer após abril de 2026, prazo máximo para que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), deixe o cargo caso deseje disputar a Presidência.

Ainda conforme a reportagem, caso sua candidatura seja inviabilizada, Bolsonaro escolherá um sucessor, possivelmente dentro da própria família. Esse cenário é comemorado por aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A avaliação é de que Bolsonaro interdita o debate e fragmenta a direita eleitoralmente, atrasando a escolha de um candidato capaz de enfrentar Lula.

Outro ponto de foco para Bolsonaro é a ajuda internacional, principalmente do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e do bilionário Elon Musk. O núcleo mais próximo do ex-mandatário acredita na interferência da Casa Branca no cenário político brasileiro.

No Supremo Tribunal Federal (STF), contudo, a ideia é julgar os processos que tramitam na Corte envolvendo o ex-mandatário até o fim de 2025. Para isso, ministros da Corte contam com uma denúncia fatiada da Procuradoria-Geral da República (PGR) e com a atuação de juízes auxiliares para agilizar as oitivas, a exemplo do que ocorreu no caso do mensalão.

Segundo integrantes da Corte ouvidos pela reportagem, não há dúvidas sobre a atuação de Bolsonaro no golpe — mas, em relação a personagens menores, sim. Principalmente civis.

Quanto a Bolsonaro, a avaliação é de que não haveria como um roteiro do golpe estar em andamento sem um comando geral vindo do chefe do Executivo. Nesta linha, os investigadores esperam descobrir novas informações do núcleo do general Braga Netto, preso em dezembro, e de seu assessor, coronel Peregrino, tido como “Mauro Cid de Braga Netto.”

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Lula critica “bravatas” de Trump e defende “direito” do BRICS à desdolarização

“Os BRICS significam praticamente metade da população mundial, quase metade do comércio exterior. Os Estados Unidos também precisam do mundo”, pontuou

O presidente Lula (Foto: Reprodução- canal Lula, youtube)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar a postura do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação à política externa e ao comércio internacional, com destaque aos BRICS. Em entrevista concedida nesta quarta-feira (5) a rádios de Minas Gerais, Lula condenou declarações recentes de Trump sobre a Faixa de Gaza e destacou a necessidade de os palestinos administrarem seu próprio território.

Além da questão do Oriente Médio, o presidente brasileiro reprovou a forma como Trump conduz sua política internacional, classificando suas ações como "bravatas". Para Lula, o republicano adota uma postura provocativa que prejudica as relações diplomáticas globais. "Tem um tipo de político que vive de bravata. O presidente Trump fez a campanha dele assim, ele agora tomou posse e já anunciou ocupar a Groenlândia, já anunciou anexar o Canadá, já anunciou mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América, já anunciou reocupar o Canal do Panamá. Ou seja, sinceramente, nenhum país, por mais importante que seja, pode brigar com todo mundo a todo tempo", afirmou.

⊛ Defesa do BRICS e da desdolarização

Durante a entrevista, Lula também enfatizou a importância do bloco dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) na economia global e defendeu a possibilidade de adoção de uma moeda alternativa ao dólar nas transações comerciais. "Os BRICS significam praticamente metade da população mundial, significam quase metade do comércio exterior desse mundo e nós temos o direito de discutir a criação de uma forma de comercialização que a gente não dependa só do dólar. Não foi o mundo que decidiu que o dólar seria a moeda, foram os Estados Unidos", ressaltou.

O presidente reforçou a necessidade de um debate mais amplo sobre a autonomia financeira dos países e criticou a dependência global da moeda norte-americana. Para ele, o mundo deve buscar maior equilíbrio no comércio internacional e evitar imposições unilaterais por parte dos Estados Unidos. "Não é o mundo que precisa dos Estados Unidos. Os Estados Unidos também precisam do mundo, precisam conviver harmonicamente com o Brasil, com o México, com a China. Ninguém pode viver de bravata a vida inteira. Ninguém pode viver ameaçando todo mundo a vida inteira", completou.

⊛ Relações comerciais e possíveis taxações

Lula também abordou a relação comercial entre Brasil e Estados Unidos, enfatizando que ambos os países mantêm um fluxo significativo de comércio. Segundo ele, o Brasil não aceitará medidas protecionistas unilaterais sem resposta. Questionado sobre a possibilidade de taxar produtos norte-americanos em caso de retaliação econômica, Lula foi direto: "É lógico. O mínimo de decência que merece um governo é utilizar a lei da reciprocidade. Você tem na Organização Mundial do Comércio uma permissão para que você possa taxar qualquer produto até 35%. Para nós, seria importante os Estados Unidos baixarem a taxação e nós baixarmos a taxação, mas se eles ou qualquer país aumentarem a taxação do Brasil, nós iremos utilizar a reciprocidade e taxá-los também".

O presidente também fez um apelo para que os EUA abandonem uma postura isolacionista e retomem o diálogo internacional. "Os Estados Unidos estão se isolando do mundo, e isso não é importante, nem para eles e nem para o mundo. É importante que a diplomacia volte a funcionar e que a gente restabeleça a harmonia. Como é que a gente vai prescindir de um país do tamanho da China, da Índia, de uma força como a Rússia, do México, dos países africanos?", questionou.

A fala de Lula reforça a postura do Brasil em defesa do multilateralismo e da cooperação internacional, contrapondo-se ao discurso protecionista e beligerante de Trump. O debate sobre a desdolarização no BRICS ganha cada vez mais força, sinalizando uma possível mudança nos rumos do comércio global nos próximos anos.

Fonte: Brasil 247

Brasil tem calor extremo no Sul e chuvas intensas em várias regiões do país; veja a previsão

 

Pedestres enfrentam forte chuva em avenida movimentada de SP – Foto: Reprodução
O Brasil segue com tempo instável nesta quarta-feira (5), com chuvas fortes em 16 estados, segundo o Inmet. Os volumes podem chegar a 100 mm por dia, com ventos de até 100 km/h, devido à influência da ZCAS, ZCIT e VCAN. Enquanto isso, o Sul enfrenta uma onda de calor, com temperaturas que podem atingir 43°C até sexta-feira (7).

Na terça-feira (4), Quaraí (RS) registrou 43,8°C, recorde histórico no estado. O meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo, alerta para temporais na região com a chegada de uma frente fria. “O calor extremo pode intensificar os ventos e causar tempestades severas”, afirmou.

Fevereiro deve ser marcado por chuvas no Norte e Nordeste e tempo seco no Sul, influenciado pelo La Niña. O Inmet prevê temperaturas acima da média no Pará e Mato Grosso. “O calor no Sul pode se prolongar, com possibilidade de novas ondas nos próximos dias”, diz Luengo.

Fonte: DCM

“Bolsonaro na cadeia”: web pede prisão do ex-presidente após anúncio da PGR sobre trama golpista

 

Jair Bolsonaro (PL): internautas pedem a prisão do ex-presidente nas redes sociais. Foto: reprodução
Com a divulgação de que a Procuradoria-Geral da República (PGR) deve apresentar, nos próximos dias, uma denúncia contra Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe, internautas lotaram as redes sociais com memes, incluindo alguns gerados por IA, pedindo a prisão do ex-presidente.

A expectativa entre integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional é de que o processo avance ainda em fevereiro. Até o momento, a investigação foi conduzida pela Polícia Federal (PF), mas, com a formalização da denúncia, caberá ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, analisar e oficializar as acusações.

Além disso, a PGR avalia apresentar mais de uma denúncia no caso da trama golpista. A estratégia de dividir as acusações tem como objetivo agilizar a análise no Supremo Tribunal Federal (STF), facilitando a instrução do processo, que será julgado pela Primeira Turma da Corte após a liberação do ministro Alexandre de Moraes.

Confira a repercussão:


Fonte: DCM