domingo, 2 de fevereiro de 2025

ÁUDIO: Empresário aloprado de Cascavel pede para ‘fuzilar’ petistas

 

Eugênio Stachiu. Foto: Divulgação

Um áudio que circulou em uma comunidade de WhatsApp de Cascavel (PR) gerou grande repercussão na cidade e foi condenado por autoridades e cidadãos. A voz que pede para “emparedar e fuzilar petistas” foi identificada como pertencente ao empresário e ex-candidato a vereador Eugênio Stachiu.

O áudio foi compartilhado em um grupo chamado “Cascavel Minha Terra”, onde, entre outros, estão presentes figuras políticas como Beth Leal, ex-vereadora e atual secretária de Comunicação da Prefeitura de Cascavel, e o próprio prefeito Renato Silva.

O conteúdo do áudio, além de ser de extrema gravidade, gerou indignação nas redes sociais e na comunidade local.

Eugênio Stachiu, que já foi candidato a vereador na cidade, é descrito como alguém com visões radicais, chegando a afirmar em outra ocasião que a esquerda estaria ensinando crianças de 7 anos a se prostituírem.

O empresário Eugênio Stachiu, natural de Pitanga (PR), tem 59 anos e foi candidato a vereador em Cascavel-PR nas Eleições de 2020 pelo PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro). No entanto, não obteve êxito nas urnas e não foi eleito.

Fonte: DCM

Cármen Lúcia rejeita pedido de Bolsonaro para investigação anular sobre fraude em cartão de vacina

 

Ministra Cármen Lúcia durante cerimônia de posse. Imagem: reprodução

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido da defesa de Jair Bolsonaro (PL) para anular a investigação sobre fraude no cartão de vacina. A apuração levou à prisão do tenente-coronel Mauro Cid, em 2023, à apreensão do celular do ex-presidente e desencadeou outras duas investigações: uma sobre uma suposta trama golpista e outra sobre desvio de presentes do acervo presidencial. Com informações do Globo.

Bolsonaro, indiciado nos três casos, nega todas as acusações. Em sua decisão, Cármen Lúcia afirmou que os advogados não comprovaram “flagrante ilegalidade” do ministro Alexandre de Moraes, que abriu uma investigação. “Indefiro o presente mandado de segurança”, determinou uma magistrada.

O caso teve origem em 2022, quando Moraes autorizou a quebra de sigilo telemático de Mauro Cid, então ajudante de ordens de Bolsonaro. No fim daquele ano, surgiram as primeiras suspeitas de fraude na carteira de vacinação do ex-presidente. Em 2023, uma operação prendeu Cid e outras cinco pessoas, além de cumprir o mandato de busca na casa de Bolsonaro. O avanço das investigações revelou mais acusações, levando Cid a fechar um acordo de delação premiada, homologado pelo STF em setembro.

A defesa do ex-presidente alega que a investigação do cartão de vacina foi aberta de forma irregular no inquérito das milícias digitais, sem consulta à Procuradoria-Geral da República (PGR). As tentativas anteriores de anulação já foram barradas pelo STF. Em 2023, um pedido feito via Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), apresentado pelo PP, foi negado por Dias Toffoli. Outras ADPFs contra investigações sobre joias e a trama golpista também foram rejeitadas ou ainda aguardam análise.

Por lei, apenas autoridades específicas, partidos políticos e entidades de classe podem propor esse tipo de ação, ou que impeçam que a defesa de Bolsonaro faça o pedido diretamente.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Hugo Motta aposta em redes sociais e lança ‘Hoogle’ para aproximar Câmara do público

Novo presidente da Câmara quer comunicação mais informal para engajar a geração digital

Hugo Motta (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

 O novo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), de 35 anos, quer reformular a comunicação da Casa para se conectar melhor com o público das redes sociais. Segundo reportagem da Folha , a estratégia será liderada pelos publicitários Chico Mendez e Moriael Paiva, que assumiram a gestão digital da Câmara após a vitória de Motta na eleição deste sábado (1º).

A iniciativa inclui mudanças na linguagem e no conteúdo, tornando a comunicação mais simples e acessível. Uma das primeiras ações dentro dessa nova abordagem foi o lançamento do “Hoogle”, um trocadilho com o Google. No primeiro vídeo da série, Motta apresenta sua trajetória e defende o diálogo entre diferentes correntes políticas, destacando que sua aliança inclui partidos que vão do PL ao PT. O "Hoogle" será um canal voltado para explicar e traduzir as votações da Câmara, tornando o trabalho legislativo mais compreensível para a população.

Ainda de acordo com a reportagem, Chico Mendez, que já cuidou das redes do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia, pretende replicar a experiência bem sucedida para ampliar a presença digital de Motta. A expectativa é que a nova estratégia contribua para aproximar o Congresso do público jovem e ampliar o escopo da comunicação legislativa.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Prefeito de Apucarana lamenta morte do pastor Luiz Carlos Pires


O prefeito de Apucarana, Rodolfo Mota, emitiu nota de pesar, lamentando a morte neste domingo (02/02), do pastor Luiz Carlos Pires, aos 66 anos.

O prefeito lembra que Pires foi construtor, funcionário público em nosso município e fundador da igreja O Brasil Para Cristo em nossa cidade. Luiz Carlos Pires foi ministro do evangelho, tendo cumprido a missão de pastor por mais de 45 anos na cidade de Apucarana. “Combateu o bom combate, terminou a corrida, guardou a fé. Agora recebe a coroa da justiça, que lhe está reservada”, comentou Rodolfo Mota, citando o texto bíblico de 2ª Timóteo 4. Que Deus console os familiares nesse momento de dor, completou o prefeito.

Pires nasceu no dia 13/06/1958. Deixa a esposa Emilia Leiroz Pires, os filhos (Alex Pires, Carlos Ariel, Neno Leiroz, gerente da Agência do Trabalhador de Apucarana e Emanuela ), 9 netos, noras e genro.

O velório ocorrerá a partir das 20 horas na Capela Central. As informações sobre o sepultamento, ainda serão confirmadas pelos familiares.

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Fonte: Portal de Notícias da Prefeitura de Apucarana

Câmara de Apucarana emite nota de pesar pela morte do pastor Luiz Carlos Pires

Ele é pai de Neno Leiroz, chefe da Agência do Trabalhador

Pastor Luiz Carlos Pires atua há mais de 45 anos em Apucarana

A Câmara de Apucarana, através do presidente Danylo Acioli (MDB) e demais vereadores, emite nota de pesar pela morte do pastor Luiz Carlos Pires, aos 67 anos, pai de Neno Leiroz, chefe da Agência do Trabalhador de Apucarana, na tarde deste domingo (2).

“É com profundo pesar que eu e os demais vereadores e vereadora recebemos a notícia do falecimento de Luiz Carlos, que atuou como pastor por mais de 45 anos em nossa cidade. Enviamos nossas condolências aos familiares e amigos pela perda”, lamenta Acioli.

O pastor Luiz Carlos, fudandor da igreja “O Brasil Para Cristo”, em Apucarana, deixa a esposa Emilia Leiroz Pires, os filhos Alex Pires, Carlos Ariel, Neno Leiroz e Emanuela, e nove netos. Ele também trabalhou como funcionário público no município.

De acordo com informações de familiares, o velório está marcado para as 20 horas, na Capela Central de Apucarana.

Fonte: Câmara Municipal de Apucarana

Guarani x Palmeiras: onde assistir ao jogo de hoje, 02/02

Equipe se enfrentam de olho na liderença dos grupos no Campeonato Paulista

Guarani e Palmeiras se enfrentam pelo Campeonato Paulista
FOTO: Cesar Greco/Palmeiras

O Palmeiras visita o Guarani neste domingo (2), às 18h30, no Brinco de Ouro, pela sexta rodada do Campeonato Paulista.

O Bugre busca manter a liderança do Grupo B. Até o momento, a equipe disputou cinco jogos, com duas vitórias, um empate e duas derrotas, além de seis gols marcados e quatro sofridos.

Já o Palmeiras tenta reduzir a distância para o São Bernardo, líder isolado do Grupo D. A diferença entre as equipes é de sete pontos. Na competição, o time alviverde venceu duas partidas, empatou duas e perdeu uma.

Veja abaixo todas as informações da partida:

☉ Escalações
☉ Guarani: Fred Conte (Gabriel Mesquita); Lucas Justen, Raphael Rodrigues, Lucas Rafael e Emerson Barbosa; Nathan Camargo, Mateus Sarará e Geovane; Luiz Miguel, João Victor e João Marcelo. 
Técnico: Maurício Souza.

☉ Palmeiras: Marcelo Lomba; Mayke, Gustavo Gómez, Benedetti e Caio Paulista; Aníbal Moreno, Allan Elias e Raphael Veiga; Facundo Torres, Rômulo e Flaco López. 
Técnico: Abel Ferreira.

☉ Data: 02/12 (domingo)
☉ Horário: 18h30
☉ Local: Estádio Mangueirão
☉ Arbitragem: Vinicius Gonçalves Dias Araújo
☉ Onde assistir: Record, Cazé TV, UOL Play, Nosso Futebol e Zapping TV

Fonte: IG Esportes

Justiça do PR designa data do júri do bolsonarista que matou tesoureiro do PT

 

Jorge Guaranho: ex-policial penal bolsonarista é acusado de assassinar Marcelo Arruda, tesoureiro do PT – Foto: Reprodução

O ex-policial penal bolsonarista Jorge Guaranho enfrentará júri popular no dia 11 de fevereiro, em Curitiba, pelo assassinato do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, em 2022. O crime aconteceu durante a festa de 50 anos da vítima, em Foz do Iguaçu, e teve motivação política, segundo o Ministério Público. A denúncia aponta que Guaranho invadiu o local, exaltou figuras políticas de sua preferência e atirou contra Arruda.

O julgamento foi transferido de Foz do Iguaçu para Curitiba após pedidos da defesa do réu, que conseguiu adiar a sessão em duas ocasiões. A audiência será conduzida pela juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler e contará com a atuação das promotoras Roberta Franco Massa e Ticiane Louise Santana Pereira.

Pamela Silva, viúva de Marcelo, afirmou que espera um desfecho justo. “Ele matou uma pessoa boa, pai de quatro filhos, que sofrerão a ausência do Marcelo para sempre. É um crime que não pode ficar impune”. Atualmente, Guaranho cumpre prisão domiciliar após um habeas corpus concedido pela Justiça.

Marcelo Arruda, assassinado pelo ex-policial penal bolsonarista Jorge Guaranho – Foto: Reproduçã

Fonte: DCM

PL vê caso de Zambelli como mais grave que o de Dallagnol e teme perdas

 

Os deputados cassados: Carla Zambelli e Deltan Dallagnol – Foto: Reprodução

Lideranças do PL, segundo o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, estão preocupadas com a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), que cassou o mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP). O partido teme perder cadeiras na Câmara, já que, ao contrário do caso de Deltan Dallagnol, o tribunal determinou a anulação dos 946.244 votos recebidos por Zambelli em 2022.

Quando Dallagnol perdeu o mandato, seus votos foram mantidos para o Podemos, permitindo que o suplente assumisse a vaga. No caso de Zambelli, a decisão do TRE-SP pode prejudicar a bancada do PL, já que a deputada foi uma das principais puxadoras de votos da legenda. Isso pode reduzir o número de parlamentares do partido na Câmara.

Nos bastidores, dirigentes do PL articulam estratégias para tentar reverter a decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A ideia é garantir que os votos da deputada sejam mantidos para o partido, impedindo que a legenda perca força no Congresso.

Uma das ações inclui conversas com o novo presidente da Câmara, Hugo Motta. O partido busca apoio para pressionar o TSE a rever o entendimento e evitar que a decisão do TRE-SP crie um precedente que possa afetar outros deputados eleitos pelo sistema proporcional.
O presidente da Câmara, Hugo Motta – Foto: Reprodução

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou que a bancada considera a defesa das prerrogativas parlamentares uma prioridade para 2025. “Eu espero que Hugo Motta, especialmente em defesa das prerrogativas, não deixe que tribunais retirem os votos de pessoas legitimamente eleitas”, disse.

A expectativa no PL é que o caso de Zambelli seja analisado pelo TSE nas próximas semanas.

Fonte: DCM

Além de Carla Zambelli: da direita à esquerda, saiba quem são os deputados que podem ser cassados por fake news

 

Carla Zambelli. Foto: Divulgação

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi condenada pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por disseminação de desinformação, mas não é a única parlamentar sob risco de cassação por uso indevido de meios de comunicação.

De acordo com um levantamento do portal ‘O Globo’ na base de processos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foram identificados outros deputados, tanto da direita bolsonarista quanto da esquerda, acusados de disseminar fake news contra adversários ou o sistema eleitoral.

Além da condenação pelo TRE-SP, Carla Zambelli responde a outras duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) movidas pela campanha do presidente Lula em 2022. As ações alegam que o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados montaram um “ecossistema de desinformação” para atacar as urnas eletrônicas e a candidatura de Lula.

Além das questões eleitorais, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu recentemente a condenação de Zambelli e do hacker Walter Delgatti pelos crimes de invasão a dispositivo informático e falsidade ideológica. Ambos são réus no Supremo Tribunal Federal (STF) sob suspeita de invadir sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

As ações no TSE também envolvem nomes como Nikolas Ferreira (PL-MG), Gustavo Gayer (PL-GO) e Bia Kicis (PL-DF). Esses parlamentares são investigados por disseminação de desinformação e possíveis ataques ao sistema eleitoral.

Por outro lado, a campanha de Bolsonaro também entrou com pedido para cassar o mandato do deputado André Janones (Avante-MG), sob a acusação de operar uma “fábrica de fake news” em benefício da campanha de Lula. O caso segue em análise pelo TSE.

André Janone. Foto: Divulgação
Além dos processos no TSE, há ações em trâmite nas cortes estaduais. Em Minas Gerais, o diretório do PT e a candidata do PSOL ao Senado em 2022, Sara Azevedo, moveram ação contra Nikolas Ferreira por “uso indevido dos meios de comunicação e abuso de poder político”.

O parlamentar é acusado de atacar as urnas eletrônicas e as instituições democráticas. Já no TRE-GO, Gustavo Gayer foi alvo de uma representação movida por Rafael Gomes, candidato do PSOL ao Legislativo estadual em 2022.

A ação pedia a cassação de Gayer por disseminação de fake news sobre a pandemia de Covid-19 e o sistema eletrônico de votação. No entanto, o TRE-GO rejeitou o pedido por entender que o material divulgado não comprometeu a lisura do pleito eleitoral. O Ministério Público e o candidato do PSOL recorreram ao TSE.

A coligação de Bolsonaro também tenta cassar o mandato de Janones, alegando que o deputado divulgou “conteúdo sabidamente falso e ofensivo à honra” do ex-presidente, em uma estratégia que ele teria chamado de “combater fake com fake”.

A defesa de Bolsonaro argumenta que a suposta desinformação favoreceu a campanha de Lula. O ministro do TSE Benedito Gonçalves, no entanto, entendeu que o caso deveria ser analisado pela Justiça Eleitoral de Minas Gerais e não pelo TSE. A defesa de Bolsonaro recorreu da decisão.

Fonte: DCM com informações do portal O Globo

Picada por escorpião, Ana Maria Braga é internada no Hospital das Clínicas de Botucatu (SP)

 

Ana Maria Braga. Foto: Divulgação

A apresentadora Ana Maria Braga foi atendida no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu (HCFMB) após ser picada por um escorpião em sua fazenda, localizada em Bofete, interior de São Paulo, na noite deste sábado (1). De acordo com o hospital, a equipe de infectologia prestou o atendimento adequado e o estado de saúde de Ana Maria foi considerado estável. Após receber os cuidados médicos necessários, ela teve alta.

Em nota enviada ao g1, a assessoria de Ana Maria Braga informou que a apresentadora procurou atendimento médico imediatamente após o incidente e, felizmente, já está em casa e se recuperando bem.

Ainda no sábado, a apresentadora compartilhou com seus seguidores um tour pelas instalações de sua fazenda, chamada “Fazenda Paraíso”, no município de Bofete. Em suas redes sociais, Ana Maria expressou o quanto ama o local, dizendo: “Ah, como eu amo essa fazenda. Tem lugares que a gente se sente bem, né? Aqui eu até respiro diferente.”




O aumento das temperaturas e da umidade nesta época do ano eleva a presença de escorpiões em todo o estado de São Paulo, uma preocupação crescente para os moradores. O agente endêmico José Antônio Nobre Sant’Anna alertou, em entrevista ao G1, sobre algumas medidas simples que podem reduzir o risco de encontros com esses animais em casa.

Para evitar a presença de escorpiões, as autoridades recomendam algumas medidas preventivas. É importante instalar telas nos ralos e vedar portas e janelas, além de evitar vegetação densa e organizar materiais de construção que possam servir de abrigo para os animais.

Durante atividades de jardinagem e limpeza, é essencial usar calçados e luvas, e também inspecionar roupas, calçados e roupas de cama antes de usá-los. Manter a grama aparada e evitar plantas próximas às paredes, bem como limpar regularmente móveis, cortinas e cantos de paredes, são atitudes que ajudam na prevenção. Também é fundamental eliminar entulhos e restos de construção, que podem criar um ambiente propício para os escorpiões.

Caso ocorra uma picada de escorpião, é recomendado lavar o local afetado com água e sabão. Deve-se evitar práticas inadequadas, como garrotear, furar ou aplicar substâncias caseiras. Se possível, é importante capturar ou fotografar o animal para ajudar na identificação e no tratamento adequado. Por fim, é essencial procurar imediatamente uma unidade de saúde para receber o atendimento necessário.

Fonte: DCM

Rodrigo Pacheco deve assumir o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, dizem fontes

Mudança fortaleceria articulação política e aproximaria empresários mineiros do governo Lula, enquanto Alckmin focaria na vice-presidência

    (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Com a eleição de Davi Alcolumbre (União-AP) para a presidência do Senado, ganharam força os rumores sobre o futuro político de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Segundo informações apuradas pelo Valor Econômico, o senador mineiro foi avisado por dois emissários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que deverá assumir o comando do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), atualmente sob responsabilidade do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).

Se confirmada a mudança, Alckmin passaria a se dedicar exclusivamente à vice-presidência da República ou poderia ser realocado em outra pasta estratégica, a ser definida por Lula.

Essa movimentação faz parte de um amplo redesenho ministerial que visa consolidar a base de apoio do governo, especialmente em Minas Gerais, terceiro maior colégio eleitoral do país.

Aliados de Pacheco avaliam que sua presença no Mdic seria estratégica para aproximar o empresariado mineiro do governo federal, promovendo uma interlocução direta com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), que hoje mantém laços mais estreitos com o governador Romeu Zema (Novo) e com lideranças da direita local.

A articulação também mira o fortalecimento de um palanque competitivo para Lula em Minas Gerais nas eleições de 2026.

Em entrevista coletiva concedida na última quinta-feira (30), no Palácio do Planalto, Lula foi questionado sobre o futuro político de Pacheco.

O presidente evitou confirmar qualquer decisão, mas afirmou que espera vê-lo candidato ao governo de Minas em 2026, o que indica a importância estratégica do senador para os planos do PT no estado.

O nome de Pacheco chegou a ser cogitado para o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJ), devido à sua formação jurídica e ao histórico como ex-presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

No entanto, Lula decidiu manter Ricardo Lewandowski à frente da pasta, preservando sua experiência no campo jurídico e sua relação com o Supremo Tribunal Federal.

Em um cenário político dominado por lideranças de direita, como o governador Zema, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), Pacheco desponta como a principal liderança de centro com potencial para contrabalançar essa hegemonia em Minas.

Sua eventual ida para o Mdic poderá ser um passo decisivo para consolidar esse papel, tanto no campo institucional quanto no eleitoral.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Valor Econômico

Randolfe dá lapada em Eduardo Bolsonaro sobre patriotismo após provocação envolvendo boné

"Dizer que o Brasil é dos brasileiros não é falar mal do Trump, é ser patriota", escreveu Randolfe após Eduardo criticar defesa da soberania nacional

     Randolfe Rodrigues (Foto: Divulgação)

O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, respondeu ao deputado Eduardo Bolsonaro em um tweet neste sábado (1). O comentário de Randolfe foi uma reação a uma publicação de Eduardo, que criticava ministros de Lula por usarem bonés com o slogan "O Brasil é dos brasileiros", uma espécie de contraposição ao tradicional boné "Make America Great Again" de Donald Trump.

Na postagem, Eduardo Bolsonaro atacava as posturas de Lula em relação a Trump e outras questões internacionais, incluindo declarações envolvendo a Rússia, a China e o Hamas. Como resposta, Randolfe afirmou: "Dizer que o Brasil é dos brasileiros não é falar mal do Trump, é ser patriota. Aprende."
O boné, que foi utilizado por aliados do governo Lula, incluindo Randolfe, foi uma ação simbólica contra o alinhamento de setores bolsonaristas com os EUA e seu presidente. A ideia foi idealizada pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e teve o apoio de figuras como Camilo Santana (Educação) e Carlos Fávaro (Agricultura), que também usaram o acessório.

Fonte: Brasil 247

Presidente do PDT confirma que Ciro não disputará mais eleições e critica ataques a Lula

Carlos Lupi afirmou que o ex-governador do Ceará seguirá ativo no cenário político, exercendo influência como uma espécie de "franco atirador"

     Carlos Lupi (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

O ministro da Previdência e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou que Ciro Gomes não pretende mais disputar eleições, após ter concorrido três vezes à Presidência da República. A informação foi confirmada em entrevista ao colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles, na qual Lupi também disse que o ex-governador do Ceará seguirá ativo no cenário político, exercendo influência como uma espécie de "franco atirador".

O ministro criticou a estratégia adotada por Ciro na campanha presidencial de 2022, quando o pedetista centrou suas críticas em Lula (PT), associando-o a casos de corrupção. "Eu não faria. Eu acho que você tem que fazer a crítica sempre em cima dos projetos, das ideias. Ele faz, às vezes, com muita contundência isso. Agora, quando atinge a pessoa… Lula já foi absolvido, inocentado no Supremo, não tem mais que discutir isso", declarou o ministro.

Lupi reforçou que, apesar da decisão de não disputar mais cargos eletivos, Ciro continuará no PDT e manterá suas manifestações públicas. "Ele diz que não tem mais projeto político-eleitoral. Em todas as conversas com ele, ele me falou: ‘Olha, eu já fui três vezes e não quero mais esse cenário’. Eu estou me guiando pela palavra dele", afirmou.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Processo de desindustrialização está sendo revertido, diz Cappelli

O setor industrial brasileiro, que em 1985 foi responsável por 48% do Produto Interno Bruno (PIB), viu sua participação cair para 21,1%, em 2017

      Ricardo Cappelli (Foto: Felipe Gonçalves / Brasil 247)

Agência Brasil - Após quase uma ano presidindo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o jornalista e especialista em administração pública Ricardo Cappelli afirma, em entrevista à Agência Brasil, que o processo de desindustrialização que o país enfrenta desde os anos 1980 está sendo revertido.

O setor industrial brasileiro, que em 1985 foi responsável por 48% do Produto Interno Bruno (PIB), viu sua participação cair para 21,1%, em 2017. Em 2022, o setor respondia por 26,3% e, em 2023, 25,5%. No acumulado de 2024, até o terceiro trimestre, o PIB gerado pela indústria teve crescimento de 3,5% em comparação ao ano anterior.

“A partir do lançamento do programa Nova Indústria Brasil, pelo presidente Lula e pelo nosso vice-presidente, ministro Geraldo Alckmin, a gente começou a ter, e a gente tem inúmeros números que comprovam isso, uma reversão nesse processo [de desindustrialização], com o anúncio, inclusive, de investimentos históricos liderados pela indústria brasileira”, disse em entrevista à Agência Brasil.

O programa citado por Cappelli, o Nova Indústria Brasil (NIB), lançado em janeiro de 2024, foi elaborado pelo governo federal em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI). A iniciativa prevê ações até 2033 e investimentos de aproximadamente R$ 300 bilhões destinados, até 2026, a financiamentos para o setor.

Além de utilizar linhas de crédito, estabelece ações regulatórias e de propriedade intelectual, uma política de obras e compras públicas, com incentivos ao conteúdo local Também cria um arcabouço de novas estratégias para a transformação ecológica, como a regulamentação do mercado de carbono.

“É um conjunto de políticas lançadas sob o guarda-chuva do Nova Indústria Brasil, que estão revertendo um cenário da indústria brasileira e alavancando novos investimentos. Tem muita coisa para ser feita ainda? Claro que tem, não está tudo resolvido", afirma Cappelli, que assumiu o comando da ABDI em 22 de fevereiro de 2024.

"Talvez o nosso maior desafio seja reduzir o custo de capital no Brasil, reduzir a taxa de juros. É muito difícil conseguir manter investimentos na indústria brasileira com uma taxa de juros de dois dígitos”, destaca o presidente da agência.

Leia a seguir os principais trechos da entrevista com o presidente da ABDI.

Agência Brasil: A gente já teve um período industrial muito mais robusto, inclusive à frente de países como a China, com um parque industrial maior, mas isso já está no passado. Após esse primeiro ano em que o senhor está à frente da ABDI já é possível ter um diagnóstico de onde o país tem errado para a indústria brasileira ter ficado para trás, quais são os principais freios nesse processo de desenvolvimento do setor produtivo brasileiro?

Ricardo Cappelli: Primeiro que esse diagnóstico que você apresenta, ele não é de todo correto. É verdade que a indústria perdeu espaço no Brasil desde a década de 1980 para cá, mas é verdade também que a partir do lançamento do programa Nova Indústria Brasil, pelo presidente Lula e pelo nosso vice-presidente ministro Geraldo Alckmin, a gente começou a ter – e a gente tem inúmeros números que comprovam isso –, uma reversão nesse processo, com o anúncio, inclusive, de investimentos históricos liderados pela indústria brasileira. E dou alguns exemplos.

A indústria automotiva viveu, no ano de 2024, o melhor ano de vendas dos últimos dez anos, com um crescimento de 15% no ano, que foi o maior crescimento da indústria automotiva no planeta. Estão anunciados, pela indústria automotiva, R$ 180 bilhões em novos investimentos até 2028. Então, isso significa o maior ciclo de investimentos da indústria automotiva da história do Brasil.

Mas não fica só na indústria automotiva. A ABI, Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, anunciou, no ano passado, que fará investimentos da ordem de R$ 130 bilhões até 2026. O Brasil, que era considerado o celeiro do mundo, passou a ser considerado o supermercado do mundo. O Brasil é o maior produtor e o maior exportador de alimentos processados, industrializados, do planeta hoje.
Podemos citar a indústria siderúrgica que anunciou novos investimentos da ordem de R$ 120 bilhões. Podemos citar a indústria da celulose, que anunciou mais de R$ 100 bilhões em investimentos.

Enfim, somados os investimentos já anunciados pela indústria, nós ultrapassamos a casa de meio trilhão de reais em novos investimentos na indústria brasileira. Isso é fruto de uma política lançada pelo presidente Lula, pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, a Nova Indústria Brasil, que voltou a disponibilizar para a indústria brasileira uma série de políticas estruturantes como, por exemplo, crédito.
Só o Plano Mais Produção, que envolve uma série de bancos públicos brasileiros, como o BNDES, o Banco do Brasil, a Caixa, a FINEP, a Embrapii, o BASA, o Banco da Amazônia, o Banco do Nordeste, disponibiliza crédito para a indústria da ordem de mais de R$ 504 bilhões.

Nós temos, não só para o grande, mas também para o pequeno, para o médio empresário, o programa Brasil Mais Produtivo, que tem como meta atender, até 2026, 200 mil pequenas, médias empresas e também médias indústrias, sendo 93 mil atendimentos presenciais, com foco em aumento da produtividade e na transformação digital para ampliar a competitividade das pequenas e médias empresas e indústrias brasileiras.

A gente teve o [mecanismo, lançado pelo governo federal] Depreciação Acelerada, mais R$ 3,9 bilhões disponibilizados para que a indústria possa fazer a modernização de máquinas e equipamentos e abater esse recurso do imposto de renda devido.

Então é um conjunto de políticas lançadas sob o guarda-chuva da Nova Indústria Brasil, que está revertendo um cenário da indústria brasileira e alavancando novos investimentos.

Tem muita coisa para ser feita ainda? Claro que tem, não está tudo resolvido. Talvez o nosso maior desafio seja reduzir o custo de capital no Brasil, reduzir a taxa de juros. É muito difícil conseguir manter investimentos na indústria brasileira com uma taxa de juros de dois dígitos. É a segunda maior taxa de juros do planeta e não há, no ambiente macroeconômico brasileiro, nenhuma justificativa para que o Brasil tenha essa taxa de juros.

A taxa de juros incide diretamente sobre o desenvolvimento da indústria, porque a indústria é intensiva de capital. Ela precisa de investimentos robustos no que diz respeito a máquinas, equipamentos, à infraestrutura, e o custo do capital nesse patamar torna proibitivo financiamentos que viabilizem esses investimentos.

Então, reduzir a taxa de juros talvez seja o maior desafio para que a gente mantenha um ciclo sustentável de desenvolvimento da indústria brasileira.

Agência Brasil: Nessa área, da política monetária, o que poderia ser feito agora em um curto ou médio prazo?

Ricardo Cappelli: Primeiro eu tenho muita expectativa de que o novo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, consiga trazer a taxa de juros a níveis civilizatórios. Porque, com uma taxa de juros a 12,25%* ao ano, isso é um estímulo para que o capital migre da produção para a especulação, para o mercado financeiro, para o rentismo, que é dinheiro gerando dinheiro sem gerar um posto de trabalho.
O Brasil tem, veja, mais de US$ 360 bilhões de reservas. A nossa inflação ultrapassou um pouco o teto da meta, mas ela está muito longe de estar descontrolada. O ministro Fernando Haddad vem fazendo um grande trabalho garantindo o cumprimento das metas fiscais. O Brasil aprovou, depois de mais de 30 anos, uma reforma tributária histórica.
Então não há nenhum indicador, nenhuma justificativa para a gente ter a segunda maior taxa de juros do planeta. E eu tenho muita confiança de que o novo presidente do Banco Central vai reduzir a taxa de juros e trazer ela para níveis civilizatórios. O que está acontecendo hoje é absolutamente fora de padrão com a taxa de juros no Brasil.

Agência Brasil: A ABDI tem feito algumas ações em parceria com as agências reguladoras, a Agência Nacional de Mineração, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Tem muita empresa esperando licença para colocar investimentos em ação. Como está esse processo de modernização dessas agências para elas ficarem mais ágeis?

Ricardo Cappelli: Isso é estratégico para o setor produtivo brasileiro. A gente precisa reduzir o custo Brasil. E uma das coisas que eleva o custo Brasil é o gargalo regulatório existente no país. Não é razoável que uma empresa que queira fazer investimento e com isso movimentar a economia, gerando milhares de empregos, fique meses, anos, aguardando a análise de seu processo por um órgão regulador. Isso não é aceitável.

A nossa expectativa é de, até outubro desse ano, conseguir zerar cerca de 40 mil processos que podem destravar investimentos no Brasil. Em paralelo, nós fechamos uma parceria com a Fundação Dom

Cabral que, junto conosco, fará um trabalho de modernização da gestão da Agência Nacional de Mineração, fazendo a revisão dos fluxos, dos processos, da modelagem e também uma análise do arcabouço regulatório da agência, porque normas vão sendo feitas ao longo dos anos e aí pode ter sobreposição, pode ter normas que já podem ter perdido sentido. É um grande choque de gestão para reduzir o tempo de análise e destravar investimentos acelerando o plano de negócio dessas empresas.

Agência Brasil: Há algumas experiências, no exterior, de aproximação da academia com o setor produtivo, inclusive com o uso de empresas estatais como laboratório. Esse é um processo que aqui no Brasil parece ter muita dificuldade de ocorrer. A gente tem como fazer isso avançar no país, há algum projeto nesse sentido?

Ricardo Cappelli: Esse talvez seja o maior desafio para o desenvolvimento da indústria no Brasil. Há experiências exitosas pelo mundo, e aí a gente pode citar a experiência da Alemanha, você tem a indústria e a universidade andando de braços dados, o que gera, proporciona, a construção de um ecossistema de inovação muito potente. Aquilo que parte da universidade, que é criado pela universidade, encontra imediatamente eco e apoio no setor produtivo, de forma que isso gera desenvolvimento para o país.

Esse é um processo ainda no Brasil. A gente vem avançando ao longo dos anos, mas eu queria aproveitar a pergunta para citar o que, para mim, hoje, é a experiência mais exitosa no que diz respeito ao casamento, universidade, educação, inovação e indústria, que é a experiência do Senai Cimatec.

O Senai da Bahia criou o Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia [Cimatec], que tem, desde a qualificação profissional, desde a formação, e hoje virou uma universidade, portanto, é uma universidade que está vinculada diretamente à indústria e ao setor produtivo.

Acho que essa experiência que a Bahia está vivenciando nesse momento é uma experiência extraordinária. Eles têm um Cimatec Park, que é um parque industrial, onde estão se instalando inúmeras empresas, empresas do porte da Petrobras, da Shell, até empresas menores, isso tudo num parque industrial que está diretamente ligado a uma universidade e uma universidade que tem cursos e conteúdos vinculados diretamente às necessidades da indústria.

Eu creio que é essa experiência do Senai Cimatec da Bahia que a gente tem que espalhar pelo Brasil.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Condenada, aluna que desviou R$ 900 mil de formatura da USP consegue registro de médica

O nome da recém-formada aparece no site do órgão como "inscrito" desde 26 de dezembro de 2024, com situação "regular" e sem especialidade registrada

Alicia Dudy Muller (Foto: Reprodução)

Mesmo condenada a cinco anos de prisão pelo desvio de quase R$ 1 milhão da festa de formatura da turma de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), a jovem Alicia Dudy Muller Veiga conseguiu o registro como médica no Conselho Federal de Medicina (CFM). De acordo com informações do jornal Estado de S.Paulo, o nome da recém-formada aparece no site do órgão como "inscrito" desde 26 de dezembro de 2024, com situação "regular" e sem especialidade registrada.

Alicia foi sentenciada em julho de 2024 pelo crime de estelionato, após a Justiça considerar que ela usou dinheiro da comissão de formatura para fins pessoais. Na época, sua defesa negou as acusações e anunciou que recorreria da decisão. A reportagem tentou contato com seus advogados para esclarecimentos sobre o registro médico e o cumprimento da pena, mas não obteve resposta.

⊛ O golpe da formatura

O caso veio à tona no início de 2023, quando estudantes de Medicina da USP registraram um boletim de ocorrência contra a então colega de turma. Alicia era presidente da comissão de formatura e, segundo as investigações, utilizou os valores arrecadados pelos alunos para gastos pessoais, incluindo a compra de celulares, relógios, aluguel de carros e despesas com moradia.

A denúncia do Ministério Público, assinada pelo promotor Fabiano Pavan Severiano, apontou que a jovem realizou transferências bancárias em benefício próprio por pelo menos oito vezes, totalizando R$ 927.765,33. Ela ainda tentou um nono repasse, em janeiro de 2023, mas a empresa responsável pela organização da festa já estava ciente da situação e recusou a transação.

Em um primeiro momento, Alicia negou o desvio de dinheiro. Posteriormente, admitiu aos colegas de turma que havia perdido os recursos, alegando que os valores foram investidos em uma aplicação financeira fraudulenta.

⊛ Histórico de acusações

Além da condenação pelo golpe da formatura, Alicia Dudy Muller Veiga é alvo de outro inquérito por suspeita de lavagem de dinheiro e estelionato. Em julho de 2022, a jovem teria aplicado um golpe em uma lotérica, gastando mais de R$ 400 mil em apostas. No entanto, em sua última tentativa de jogo, teria deixado de pagar R$ 192 mil ao estabelecimento.

A Polícia Civil investiga se o dinheiro usado nas apostas veio do montante desviado da formatura. Esse caso, contudo, ainda não foi julgado.

⊛ Registro médico e polêmica

Apesar da condenação e do histórico de investigações, Alicia obteve seu registro profissional no CFM e pode atuar como médica no Brasil. A regularização de sua inscrição levanta questionamentos sobre os critérios de concessão do CRM, já que não há impeditivo automático para condenados pela Justiça exercerem a profissão.

O caso segue gerando repercussão e levanta debates sobre ética profissional e as consequências de crimes financeiros para o futuro acadêmico e profissional dos envolvidos.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo