sábado, 1 de fevereiro de 2025

Lula parabeniza Hugo Motta por eleição à presidência da Câmara e destaca parceria entre Executivo e Legislativo

Presidente reafirma compromisso com desenvolvimento do país e responsabilidade fiscal, social e ambiental

Lula e Hugo Motta (Foto: Reprodução/X/@guimaraes13PT)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parabenizou neste sábado (1) o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) por sua eleição à presidência da Câmara dos Deputados. Em nota oficial, Lula destacou a importância da parceria entre os Poderes para garantir o avanço do país e reforçou seu compromisso com uma gestão equilibrada.

"Parabenizo o deputado Hugo Motta pela sua eleição para a Presidência da Câmara dos Deputados. Estou certo de que avançaremos ainda mais nessa parceria exitosa entre Executivo e Legislativo, para a construção de um Brasil cada vez mais desenvolvido e mais justo, com responsabilidade fiscal, social e ambiental", declarou o presidente.

Motta foi eleito com 444 votos, em uma disputa resolvida no primeiro turno, consolidando o domínio do Centrão na Câmara. O parlamentar, que já ocupava posição de destaque na Casa, assume o comando com apoio tanto do governo quanto de partidos de oposição, o que lhe confere grande influência no cenário político nacional.

A relação entre Executivo e Legislativo será um dos desafios da nova gestão, especialmente diante de pautas prioritárias para o governo Lula, como a reforma tributária e a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda. A expectativa do Planalto é de que Motta, apesar de sua ligação com o Centrão, mantenha um canal de diálogo aberto com o governo para garantir o avanço dessas medidas.

Na segunda-feira (3), Lula deve se reunir com o novo presidente da Câmara e com o presidente eleito do Senado, Davi Alcolumbre, consolidando as primeiras articulações da nova composição do Congresso.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro liga para Davi Alcolumbre e sugere encontro após votação no Senado

Ex-presidente parabenizou o senador do União Brasil-AP e propôs um café nos próximos dias

Davi Alcolumbre e Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Brandão/Senado Federal)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ligou para Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para parabenizá-lo pela votação no Senado, após o senador alcançar 41 votos. A informação foi divulgada pela CNN neste sábado (1).

O contato foi intermediado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que passou o telefone para Alcolumbre ainda no plenário. Segundo Bolsonaro, a conversa foi breve e incluiu um convite para um encontro nos próximos dias.

"Dei os parabéns a Davi Alcolumbre e combinamos para tomar um café em breve", afirmou o ex-presidente à CNN.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Tênis: Brasil perde dois primeiros jogos contra a França na Copa Davis

O Brasil iniciou, neste sábado (1) em Orléans (França), a disputa da primeira rodada dos Qualifiers da Copa Davis

João Fonseca (Foto: Divulgação / CBT)

Agência Brasil - O Brasil iniciou, neste sábado (1) em Orléans (França), a disputa da primeira rodada dos Qualifiers da Copa Davis com duas derrotas para a França. O primeiro revés foi de 2 sets a 0 (parciais de 7/5 e 6/3), de João Fonseca, número 2 do Brasil e 99 do mundo, para Ugo Humbert, número 1 dos franceses e 15 do mundo.

Depois o paranaense Thiago Wild, número 1 do Brasil e 76° do mundo, caiu diante de Arthur Fils, número 2 da França e 19° do mundo, pelo placar de 2 sets a 0 (parciais de 6/1 e 6/4).

Com a desvantagem de 2 a 0 no placar geral, o Brasil tem a obrigação de vencer o seu próximo compromisso diante dos franceses para continuar vivo na disputa. E esse jogo nas duplas, que será disputado a partir das 10h (horário de Brasília) do próximo domingo (2), colocará frente a frente os brasileiros Rafael Matos e Marcelo Melo e os franceses Benjamin Bonzi e Pierre-Hugues Herbert.

Triunfando nas duplas, os números 1 de cada país, Wild e Humbert, disputam a quarta partida. Em caso de empate, a definição do confronto será no jogo entre Fonseca e Fils.

Fonte: Brasil2 47 com informações da Agência Brasil

Lula parabeniza Alcolumbre pela vitória no Senado

Presidente reforça compromisso com a democracia e desenvolvimento do país ao cumprimentar senador pela vitória

     Lula (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva parabenizou o senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) por sua reeleição à presidência do Senado Federal e do Congresso Nacional, neste sábado (1). Em nota oficial, Lula destacou a importância da harmonia entre as instituições para o crescimento do país e reforçou a parceria com o Legislativo na defesa da democracia e na busca por um Brasil mais justo e desenvolvido.

A mensagem do presidente foi divulgada após a confirmação da vitória de Alcolumbre na disputa pelo comando do Senado, neste sábado (1). O senador, que já havia presidido a Casa entre 2019 e 2021, retorna ao cargo em um momento de articulações políticas para os próximos desafios legislativos do governo.

Confira a íntegra da nota do presidente Luiz Inácio Lula da Silva:

Parabéns ao senador Davi Alcolumbre pelo novo mandato na Presidência do Senado e do Congresso Nacional. Um país cresce quando as instituições trabalham em harmonia. Caminharemos juntos na defesa da democracia e na construção de um Brasil mais desenvolvido e menos desigual, com oportunidades para todo o povo brasileiro.

Um forte abraço,

Luiz Inácio Lula da Silva

Fonte: Brasil 247

Hugo Motta é eleito presidente da Câmara com 444 votos e promete fortalecer a autonomia do Legislativo

Deputado dos Republicanos-PB assume cargo com apoio amplo e desafio de equilibrar interesses do governo e da oposição

Hugo Motta é eleito presidente da Câmara (Foto: Reprodução)

O deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) foi eleito neste sábado (1) como novo presidente da Câmara dos Deputados, com 444 votos, a segunda maior votação da história da Casa. Aos 35 anos, ele se torna o mais jovem parlamentar a assumir o cargo. Sua eleição é resultado da articulação do atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e contou com o apoio de 17 dos 20 partidos, incluindo siglas governistas, como o PT, e de oposição, como o PL.

A disputa foi resolvida ainda no primeiro turno. Além de Motta, concorreram Marcel van Hattem (Novo-RS), que obteve 31 votos, e o pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ), que recebeu 22. Dois deputados votaram em branco.

A vitória de Motta consolida o domínio do Centrão no Congresso, destaca O Globo. Apesar do apoio governista, o grupo enfrenta divisões internas, o que tem dificultado a aprovação de projetos de interesse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Além disso, o novo presidente assume a Câmara em um momento em que o Congresso detém um poder inédito sobre o Orçamento federal. Desde o governo Dilma Rousseff, as emendas parlamentares cresceram significativamente, ultrapassando R$ 50 bilhões em 2024, o que representa cerca de um quinto dos recursos livres da União.

Antes da votação, Motta discursou na tribuna da Câmara, destacando a necessidade de garantir a independência do Legislativo e a defesa da imunidade parlamentar.

“Vamos fortalecer a Câmara, manter a autonomia e a independência em relação a outros Poderes. Queremos uma Câmara forte, com a garantia das nossas prerrogativas e a defesa da nossa imunidade parlamentar. A garantia das prerrogativas parlamentares é essencial para o fortalecimento do povo”, declarou.

O posicionamento do novo presidente faz referência a investigações recentes que miraram parlamentares por declarações feitas no plenário. Em 2023, a Polícia Federal indiciou os deputados Cabo Gilberto Silva (PL-PB) e Marcel van Hattem (Novo-RS) por calúnia e difamação contra um delegado da corporação. Embora a Constituição assegure imunidade parlamentar por opiniões, o Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu que crimes contra a honra, como injúria, calúnia e difamação, não estão protegidos por essa prerrogativa.

Motta também se comprometeu a conduzir os trabalhos da Câmara com diálogo e imparcialidade, distribuindo relatorias de projetos de forma equânime e ouvindo parlamentares de diferentes espectros políticos. “Aquela cadeira [da presidência da Câmara] não faz nenhum de nós diferente. Serei o que sempre fui, um deputado presidente e não um presidente deputado”, afirmou.

Ele citou o ex-presidente sul-africano Nelson Mandela para reforçar a importância de uma liderança equilibrada: “Mandela era um líder gigante e humilde. A arrogância é uma marca de fraqueza na vida pública. A humildade é sinônimo de firmeza, de quem não precisa se achar infalível”.

Fonte: Brasil 247

Alcolumbre pede que Supremo respeite as decisões do Congresso durante seu discurso

Senador foi eleito presidente do Senado com 73 votos

   Davi Alcolumbre (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)


De volta à presidência do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) usou seu discurso neste sábado (1º) para defender a independência do Legislativo e a necessidade de respeito às prerrogativas parlamentares.

Durante sua fala, o senador abordou o recente impasse sobre as emendas parlamentares, criticando o bloqueio de recursos do orçamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "Não haverá democracia forte sem um Congresso livre, sem um parlamento firme, sem um Senado soberano, autônomo e independente", declarou, sendo aplaudido pelos presentes.

A decisão do STF, tomada pelo ministro Flávio Dino no final de dezembro, impediu a execução de 5.449 indicações de emendas de comissão que não cumpriam normas jurídicas, segundo dados do Congresso Nacional. Alcolumbre ressaltou que, embora o respeito ao Judiciário seja fundamental, o Parlamento deve preservar sua autonomia para legislar e representar a sociedade de forma independente.

⊛ Defesa dos municípios e descentralização de recursos

Alcolumbre também destacou a importância do fortalecimento dos municípios, defendendo uma distribuição mais equitativa dos recursos públicos. Para ele, "fortalecer as cidades é garantir a cada cidadão o direito à cidade, onde a verdadeira cidadania é construída e exercida". O senador prometeu trabalhar pelo pacto federativo e pela valorização dos estados e municípios dentro de um modelo de desenvolvimento integrado.

A pauta municipalista também foi defendida pelo atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que, ao longo de seu mandato, argumentou que os congressistas conhecem melhor as necessidades do interior do país do que os ministros do governo federal. Alcolumbre reforçou essa linha de raciocínio, sustentando que o Parlamento deve desempenhar um papel ativo no apoio aos gestores locais.

⊛ Diálogo com a oposição e pacificação política

Ao longo do discurso, o senador se posicionou como defensor do diálogo e da construção de consensos, alertando contra a polarização e o uso do discurso de ódio nas redes sociais. "A maioria deve prevalecer com respeito às minorias", afirmou. Ele criticou a tendência de rotular adversários como inimigos e destacou a necessidade de reconstituir pontes no debate político.

Com experiência no Senado, Alcolumbre relembrou sua atuação em momentos críticos, como a aprovação do sistema de votação remota, o marco legal do saneamento, a reforma da Previdência e o auxílio emergencial durante a pandemia. Ele enfatizou que sua liderança é fundamental para a estabilidade política e o respeito ao diálogo.

Fonte: Brasil 247

Flávio Bolsonaro será o presidente da Comissão de Segurança Pública no Senado

Além de Flávio, a senadora Damares Alves ficará à frente da Comissão de Direitos Humanos e o senador Marcos Rogério vai comandar a de Infraestrutura

(Foto: Reprodução)

Flávio Bolsonaro será o presidente da Comissão de Segurança Pública no Senado. Ele disse neste sábado (1º) que irá procurar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, para discutir a Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental das Favelas. Segundo ele, o fim dessa ADPF será uma das prioridades da atuação dele à frente da Comissão.

De acordo com a CNN, o senador falou a jornalistas nesta manhã, ao chegar no Congresso Nacional, onde participa das eleições para a Presidência do Senado Federal.

A ADPF 635 é uma ação que discute violações a direitos fundamentais, nas atividades com violência e letalidade policial nas comunidades do Rio. Ela foi movida em 2019 pelo PSB, por instituições dos direitos humanos e por movimentos sociais.

Além de Flávio, a senadora Damares Alves ficará à frente da Comissão de Direitos Humanos e o senador Marcos Rogério vai comandar a de Infraestrutura.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

As fake news e os ataques que resultaram na cassação do mandato de Zambelli

 

A deputada federal Carla Zambelli (PL) teve seu mandato cassado pelo TRE-SP na última quinta-feira (30). Foto: Reprodução
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) cassou o mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) na última quinta-feira por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. A decisão também a tornou inelegível por oito anos a partir das eleições de 2022.

O relator do caso, Encinas Manfré, apontou uma série de publicações feitas pela bolsonarista e concluiu que Zambelli “conscientemente atuou para difundir informações fraudulentas” e promoveu “incitação de animosidade e hostilidade contra o sistema eleitoral e membros do Poder Judiciário antes e depois do período eleitoral”.

As publicações

Entre as postagens citadas, uma de 19 de fevereiro de 2022 trazia uma imagem de uma reportagem da Revista Oeste, acompanhada de ataques aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Alexandre de Moraes.

A publicação continua ativa no Facebook. Segundo a decisão, Zambelli “externou tentativa de deslegitimar a atuação desses ministros do colendo Supremo Tribunal Federal, aos quais, então, imputara atuação tendenciosa e partidarizada”.

Postagem da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) citada na ação — Foto: Reprodução
Postagem da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) no Facebook ataca ministros do STF. Foto: Reprodução

Outra publicação, feita em abril de 2022 e ainda disponível, questionava a segurança das urnas eletrônicas com base em uma informação distorcida retirada de um ofício do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) enviado ao Exército em fevereiro do mesmo ano.

O relator destacou que, embora o número de 712 riscos identificados fosse real, era falso afirmar que o TSE não atuou para resolver essas questões. Segundo ele, Zambelli “reitera ataques infundados contra o sistema eleitoral” na publicação.

Postagem da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) citada na ação — Foto: Reprodução
Postagem da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) no Facebook questiona a segurança das urnas eletrônicas. Foto: Reprodução

O relatório também menciona um vídeo publicado pela parlamentar insinuando irregularidades no processo de carga e lacração de urnas eletrônicas no município de Itapeva (SP). No conteúdo, ela sugere que as urnas estariam sendo manipuladas dentro de um sindicato ligado a Lula e ao PT.

O TRE-SP considerou que a deputada fez propaganda eleitoral irregular com notícias falsas sobre fraude nas eleições. Como punição, a Justiça determinou uma multa de R$ 30 mil e a remoção do vídeo das plataformas YouTube, Kwai e Twitter.

Outro caso apontado envolve uma postagem de setembro de 2022 sobre a Auditoria de Conformidade do Partido Liberal (PL) no TSE, que segue on-line. O relator afirmou que Zambelli divulgou “afirmações sabidamente inverídicas acerca do processo de apuração das eleições”. No mesmo dia da publicação, o TSE emitiu uma nota contestando os dados do partido.

Postagem da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) citada na ação — Foto: Reprodução

Postagem da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) sobre a Auditoria de Conformidade do Partido Liberal (PL) no TSE. Foto: Reprodução

Zambelli também foi punida por divulgar informações falsas sobre o QR Code presente na nova versão digital do título eleitoral, alegando que ele seria usado para contabilizar automaticamente votos para Lula. A Justiça determinou a remoção dessas postagens, e o TSE aplicou uma multa de R$ 30 mil.

Após a decisão, Zambelli afirmou que vai “continuar representando os eleitores até o encerramento dos recursos cabíveis”. Pela legislação, a deputada permanece no cargo até que todos os recursos sejam esgotados.

Fonte: DCM

VÍDEO: Bolsonaro cita facada e diz que não foge porque não quer

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro durante uma reunião da bancada do PL neste sábado (1°): ele cobrou aliados e comparou seu governo ao de Trump. Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro discursou neste sábado (1°) durante uma reunião da bancada do PL, seu partido, apesar de não se colocar como candidato às eleições presidenciais de 2026. Em sua fala, o inelegível afirmou que, se pensasse apenas em si, teria deixado o Brasil.

“A grande maioria entendeu o momento e nós vamos crescer. Seremos mais fortes ainda nas eleições do ano que vem. Não é por mim, é por nós. Se eu fosse pensar em mim, eu estaria fora do Brasil, mas jamais vou abandonar esse nosso país aqui”, declarou Bolsonaro.

O ex-chefe do Executivo também cobrou que seus aliados reforcem as realizações de seu governo, entre 2019 e 2022. Durante o discurso, o ex-capitão reivindicou a “paternidade” do Pix e sugeriu que sua base destaque esse feito.

“Nós temos muito o que falar do nosso governo. Nós temos que mostrar o que aconteceu em 2019 a 2022 e fazer comparações. Se a facada, lá em Juiz de Fora, fosse fatal, o Haddad seria o presidente da República. E eu acho que a gente não estaria discutindo nada”, afirmou.

“É igual o pessoal do Pix, que foi um choque para o atual governo. Agora, algumas pessoas não falaram quando nasceu o Pix, que foi no governo de 2020, em plena pandemia, logo após a questão do Auxílio Emergencial. Se fosse outro governo, estariam todos falando o tempo todo daquilo. Mas nós temos muita coisa a apresentar.”

Bolsonaro ainda comparou seu desgoverno com o do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele listou as entregas de sua gestão na área econômica e chegou a compará-las com as novas propostas apresentadas pelo republicano.

O ex-mandatário afirmou que sua gestão implementou os quatro “eixos” que Trump pretende adotar nos Estados Unidos em seu novo governo. Segundo ele, esses eixos são: desregulamentação, desburocratização, redução de impostos e choque de energia.

Fonte: DCM

VÍDEO: Marcos do Val surta, estica rolo de papel higiênico e ataca Moraes no Senado

 

Marcos do Val. Foto: Divulgação

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) anunciou neste sábado (1) a retirada de sua candidatura à presidência do Senado. A decisão foi comunicada durante um discurso na tribuna do plenário, no tempo reservado aos candidatos. Em sua fala, ele alegou que foi prejudicado por “censura” e afirmou que sua candidatura não recebeu a devida visibilidade da imprensa.

“Eu quero oficializar aqui a minha retirada da minha candidatura, porque fui prejudicado por questões de censura. Só ontem a imprensa descobriu que eu existia como candidato. Não fui de forma democrática um candidato, estou retirando porque ficou inviável a possibilidade de uma eleição”, declarou o senador.

Durante o discurso, Marcos do Val afirmou ser alvo de perseguição política e criticou medidas impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

“A maior perseguição política da história partindo de um único ministro. Infelizmente, com a conivência da Mesa do Senado, sou o único senador da história do Brasil que, enquanto exerce seu mandato, está censurado, com redes sociais bloqueadas, salários bloqueados […] Tive meu passaporte civil e diplomático suspenso”, disse.

O discurso aconteceu antes da votação para a presidência do Senado, que tem como candidatos Davi Alcolumbre (União-AP), apontado como favorito, Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e Eduardo Girão (Novo-CE). A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) também retirou sua candidatura.

Marcos do Val é investigado em um inquérito que apura a possível prática de crimes de obstrução de investigações de organização criminosa e incitação ao crime. Como parte das medidas impostas pelo STF, o senador teve suas redes sociais bloqueadas e seu passaporte apreendido.

A Polícia Federal apura ataques a delegados da instituição e ao STF, incluindo Moraes. O inquérito, que corre sob sigilo, também investiga o blogueiro Oswaldo Eustáquio.

Com a saída de Do Val e de Soraya Thronicke, a disputa pela presidência do Senado segue com três candidatos. Davi Alcolumbre, que já presidiu a Casa, é apontado como favorito. A votação ocorre em um cenário de embates políticos acirrados, especialmente no que diz respeito à relação entre o Legislativo e o Judiciário.

Fonte: DCM

Davi Alcolumbre é reeleito presidente do Senado com 73 votos

 

Davi Alcolumbre. Foto: Divulgação

O senador Davi Alcolumbre (União-AP), de 47 anos, foi reeleito presidente do Senado Federal neste sábado (1). A eleição, que teve todos os 81 senadores votando, foi marcada por ampla vitória e um placar final que consolidou a força política do parlamentar.

Ele atingiu 73 votos, garantindo sua reeleição, enquanto seus adversários, o astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e Eduardo Girão (Novo-CE), receberam apenas 4 votos cada. Ambos os derrotados são linha dura do bolsonarismo no Congresso.

A votação foi concluída às 15h12, quando Alcolumbre alcançou os 41 votos necessários para a reeleição, e o resultado foi proclamado às 15h19.

As imagens do plenário mostraram momentos de celebração, com os senadores Randolfe Rodrigues (PT-AP) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ) repassando ligações de líderes políticos ao recém-eleito presidente do Senado. De acordo com parlamentares presentes, as ligações eram de Lula e Bolsonaro, respectivamente.

Com essa vitória, Davi Alcolumbre assume a presidência do Senado pela segunda vez. Sua primeira gestão ocorreu entre 2019 e 2020, quando ele venceu a disputa pela presidência do Senado após a desistência de Renan Calheiros (MDB-AL). Naquela ocasião, o processo foi marcado por controvérsias, incluindo a suspeita de voto fantasma, que nunca foi oficialmente esclarecida.

Em 2024, Alcolumbre já havia formado um bloco de alianças políticas que o tornaram praticamente imbatível. O senador conseguiu o apoio de partidos tanto da base do governo quanto da oposição, reunindo 73 congressistas. Entre os partidos que apoiaram sua candidatura estavam PSD (15 senadores), PL (14), MDB (11), PT (9), União (7), PP (6), PSB (4), Republicanos (4) e PDT (3), além de senadores do Podemos e PSDB. Isso representou cerca de 94% do Senado.

Davi Alcolumbre assumirá o Senado em um momento de intensos debates sobre a transparência no processo de indicações de emendas parlamentares, especialmente no contexto do chamado “orçamento secreto”. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, pediu mais clareza em relação às emendas de comissão, que têm gerado discussões sobre a distribuição de recursos.

Durante sua primeira gestão, Alcolumbre trabalhou para ampliar a verba destinada a emendas parlamentares e aumentar o poder do Congresso sobre o orçamento federal. Em 2024, um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) revelou que cinco das dez cidades mais beneficiadas por emendas parlamentares entre 2020 e 2023 estão localizadas no Amapá, estado de Alcolumbre, o que gerou questionamentos sobre a distribuição de recursos.

Uma norma constitucional e uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) impediram que Alcolumbre se candidatasse à reeleição em 2020. Conforme a legislação, presidentes da Câmara e do Senado só podem buscar a reeleição após uma eleição geral, mas não podem disputar novamente durante a mesma legislatura. Em seu lugar, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi eleito e exerceu o cargo de 2021 a 2025.

Nos últimos anos, Alcolumbre manteve uma posição de destaque no Senado ao presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), uma das mais influentes da Casa. Embora tenha exercido o papel de “primeiro-ministro” ao coordenar pautas e a distribuição de emendas, ele continuará sendo uma figura central no Senado após sua reeleição.

Fonte: DCM

Maduro e Trump abrem diálogo, mas EUA descartam compra de petróleo venezuelano

Enquanto Trump reforçou que não precisa do petróleo venezuelano, Maduro buscou avançar no diálogo com o enviado dos EUA

Nicolás Maduro e Donald Trump (Foto: Reuters | Reprodução)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, demonstrou interesse em dialogar com os Estados Unidos sob a administração de Donald Trump. No entanto, Trump descartou a possibilidade de comprar petróleo venezuelano, classificando a ideia como "coisa estúpida".

Maduro, recentemente empossado para um novo mandato, enfrenta a oposição de Washington, que reconhece o ex-candidato da oposição Edmundo Gonzalez como o vencedor legítimo das eleições, alegando fraude. Trump manteve a postura da administração Biden, mas atacou a decisão do antecessor de comprar petróleo da Venezuela:

"Biden... trouxe ele (Maduro) de volta à vida. Biden comprou milhões de barris de petróleo. Eu digo, o que é isso? Então, não vamos deixar essa coisa estúpida acontecer", afirmou, segundo a Sputnik informa neste sábado (1).

Na sexta-feira (31), Maduro conversou com Richard Grenell, enviado especial de Trump, sobre temas como migração, sanções e cidadãos norte-americanos presos na Venezuela. Trump anunciou nas redes sociais que a Venezuela aceitará de volta cidadãos ilegais nos EUA, incluindo membros da gangue Tren de Aragua, e assumirá o transporte de deportados.

Enquanto os Estados Unidos já deixaram claro que não precisam do petróleo venezuelano, Maduro buscou avançar no diálogo com o enviado, segundo a Sputnik. No entanto, até o momento, apenas os EUA parecem obter ganhos concretos nas negociações.

Fonte: Brasil 247

Ministros reagem a Trump com boné azul e mensagem de soberania: "o Brasil é dos brasileiros"

O ato foi uma resposta a políticos extremistas que exibiram o boné de Donald Trump, reforçando a ideia de que “o Brasil é dos brasileiros”

Ministros usam boné em defesa da soberania (Foto: Reprodução)

Ministros do governo federal participaram de um ato simbólico nesta semana, utilizando um boné azul com os dizeres “O Brasil é dos brasileiros”, em uma resposta direta a políticos de direita que exibiram o boné do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A informação foi divulgada pela CNN.

O gesto ocorreu na sala da liderança do governo no Senado e contou com a presença dos ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Carlos Fávaro (Agricultura), Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e Camilo Santana (Educação). O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, também aderiu à manifestação.

Em tom de crítica à exibição do boné de Trump por parlamentares brasileiros, Padilha reforçou o posicionamento do governo sobre a soberania nacional. “É do Brasil. Soberania dos brasileiros. Aqui é o Brasil dos brasileiros. Tem gente que usa outros bonés, a gente usa boné do Brasil. Orgulho do Brasil. Ninguém vai bater continência não”, afirmou o ministro.

A manifestação ocorre em meio a declarações recentes de Trump sobre o Brasil. Desde que assinou o comando dos EUA, o ex-presidente já afirmou que os americanos “não precisam dos brasileiros”. Poucos dias depois, seu governo deportou 88 brasileiros que estavam em situação migratória irregular.

Além do ato simbólico, o governo federal também tomou outra medida política relevante na última semana: exonerou temporariamente dez ministros para que pudessem reassumir seus mandatos no Congresso e votar nas eleições para as presidências da Câmara e do Senado. A movimentação faz parte da estratégia do Planalto para garantir influência nas decisões legislativas.



Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Acordo garante ao grupo de Lira controle do orçamento; MDB fica com CCJ

O controle do orçamento permite ao grupo de Lira direcionar emendas e influenciar a distribuição de verbas, fortalecendo sua posição política

     Arthur Lira (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

Em recente articulação política na Câmara dos Deputados, o grupo liderado pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), garantiu o controle sobre o orçamento, enquanto o MDB ficou responsável pela presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). As informações são da coluna de Andreza Matais, publicada no UOL em 1º de fevereiro de 2025.

O acordo foi selado após intensas negociações entre as lideranças partidárias, visando a distribuição de poder nas principais comissões da Câmara. Com essa manobra, o grupo de Lira mantém influência significativa sobre a alocação de recursos, enquanto o MDB assume a liderança da CCJ, considerada uma das comissões mais importantes do Legislativo.

A CCJ é responsável por analisar a constitucionalidade e a legalidade das propostas legislativas, sendo um órgão crucial no processo de tramitação de projetos de lei. A presidência dessa comissão confere ao MDB um papel estratégico na definição da pauta jurídica e constitucional do país.

Por outro lado, o controle do orçamento permite ao grupo de Lira direcionar emendas e influenciar a distribuição de verbas, fortalecendo sua posição política e capacidade de negociação com outras bancadas.

Esse movimento ocorre em um contexto de disputas internas e rearranjos de poder na Câmara dos Deputados, refletindo a dinâmica complexa das alianças políticas no Brasil. A consolidação desse acordo pode ter impactos significativos nas futuras deliberações e na governabilidade do país.

Observadores políticos apontam que essa distribuição de funções pode facilitar a aprovação de pautas prioritárias para o governo e seus aliados, ao mesmo tempo em que equilibra as forças entre os principais partidos da Casa. No entanto, também há preocupações sobre a concentração de poder e a possibilidade de marginalização de outras legendas menores no processo decisório.

Resta acompanhar como essa nova configuração influenciará o andamento dos trabalhos legislativos e quais serão os desdobramentos para a política nacional nos próximos meses

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Novo recorde: Sorriso Maroto leva 107 mil pessoas para show em Matinhos

Mesmo com chuva, o público não arredou o pé e cantou junto com o grupo do início ao fim. Fãs começaram a chegar ainda pela manhã desta sexta-feira (31), tudo para garantir o lugar mais próximo do palco.

SHOW SORRISO MAROTO
Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

A quarta semana consecutiva de shows do Verão Maior Paraná começou com recorde de público desta edição no palco de Matinhos, no Litoral do Estado. Mais de 107 mil pessoas assistiram a apresentação, debaixo de chuva, do grupo de pagode Sorriso Maroto, com os hits dos mais de 27 anos de carreira. A estimativa de público é feita pela Polícia Militar. O recorde anterior era da dupla sertaneja César Menotti & Fabiano, no último sábado (25), com 104 mil pessoas.

O público cantou em peso grandes sucessos como “Pouco a Pouco”, “Guerra Fria”, “Brigas por Nada”, “Sinais”, “Clichê”, “Assim Você Mata o Papai” e “Dependente”, na primeira apresentação da história da banda em Matinhos. Com duas dezenas de discos lançados e milhares de fãs, o grupo formado por Bruno Cardoso, Sérgio Jr., Cris Oliveira, Vinícius Augusto e Fred Araújo está em uma fase de regravações dos clássicos.

O vocalista Bruno Cardoso destaca que o repertório é uma mistura dos grandes sucessos do passado com lançamentos que tem conquistado o carinho dos fãs. “É a primeira vez que o Sorriso Maroto toca em Matinhos. Temos a oportunidade frequente de estar em Curitiba, mas a gente sabe que aqui é diferente, estar na praia, em um evento gratuito. Então, estamos trazendo na bagagem todo o nosso repertório. Tem um início e tem um fim que está combinado, o que vai acontecer no meio do show é a galera que vai ditar”, disse.

Em 2024, Sorriso Maroto levou mais de 60 mil pessoas ao Maracanã em um show em formato de roda de samba. O público de Matinhos desta sexta-feira é quase o dobro do registrado no Rio de Janeiro. “A gente está muito feliz por ter essa oportunidade de cantar para uma galera desse tamanho. Sem dúvida mexe com a economia local, com a economia do evento de uma forma geral. A gente que vive de música está acostumado a fazer shows o tempo todo. Dificilmente vemos uma estrutura como essa”, destacou o cantor.

⊛ NA GRADE – Muita gente chegou cedo para garantir o lugar mais próximo possível do palco, tudo para curtir o show de um dos maiores grupos de pagode da atualidade. É o caso da Nayara Lima, de 30 anos, professora de São Mateus do Sul, na região Sul do Estado, que chegou ao palco às 8 da manhã. “Queria ter chegado mais cedo”, afirmou.

“Estou curtindo as férias, porém quando vi que teria show do Sorriso Maroto vim correndo porque sou fã deles. A adolescência toda sofrendo com as músicas deles. É meu primeiro show, então estou com uma expectativa muito grande”, ressaltou, horas antes da apresentação. “O Verão Maior sempre buscando todos os estilos musicais, hoje é pagode, amanhã tem sertanejo, então é para todos, para a família.”

“É o terceiro ano que eu venho nos shows do Verão Maior Paraná e a cada edição que venho é melhor, não só a questão dos shows, os artistas, mas a estrutura em si, cada vez mais lindo. A segurança, nem se fala, todo momento que estive aqui os seguranças, perguntando se estava tudo bem, se queria água, falando para gente se alimentar, nos sentimos acolhidos”, descreveu.

Fã de carteirinha, a estudante Sabrina Silva, 25 anos, de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, veio para o Litoral só para assistir ao show do grupo. Ela chegou às 10 da manhã. “Eu ‘estou atrás’ deles faz muito tempo. É muito importante o evento para trazer a cultura e favorecer os nossos artistas. Está muito bom, tudo bem organizado, com certeza eu vou voltar no ano que vem”, comentou.

O aposentado Mauro César de Lima, 63 anos, veio de Curitiba. Ele é presença confirmada no público em todas as edições do Verão Maior Paraná. “Sempre que tem essa época de shows eu venho, frequento um pouquinho mais o Litoral. Que esse calendário se estenda para os próximos anos, porque agora o pessoal está parando mais aqui. Antigamente, o pessoal parava para ir para Santa Catarina, agora não. O nosso Litoral como um todo está tendo muita movimentação, aquece o comércio, todo mundo fica contente”, opinou.

SHOW SORRISO MAROTOMilhares de pessoas curtiram os maiores hits da carreira do Sorriso Maroto no Paraná. Foto: Roberto Dziura Jr./AEN

⊛ SÓ COMEÇANDO – Neste sábado (1º), a noite é comandada pelo cantor Luan Santana, atração surpresa que volta ao Verão Maior Paraná após um dos shows mais assistidos na edição passada, que reuniu 136 mil pessoas. A expectativa é de mais um recorde nesta edição. O show é a partir das 22 horas e terá transmissão da TV Band, TV Paraná Turismo e TVCI (emissora local), além das rádios Band FM e Nativa FM.

Em Pontal do Paraná, também a partir das 22 horas, João Neto & Frederico se apresentam no Centro de Eventos Marissol com grandes sucessos como “Presto Pouco” e “Tá combinado”.

A agenda do Verão Maior Paraná vai reunir ainda outros grandes nomes da música nacional, como Titãs, Felipe Araújo, Fernando & Sorocaba, Zezé di Camargo & Luciano, João Bosco & Vinícius e muito mais. Serão mais três finais de semana seguidos com muita música no Litoral paranaense.

⊛ VERÃO MAIOR PARANÁ – Toda a programação do Verão Maior Paraná pode ser conferida no site exclusivo do Governo do Paraná, o pr.gov.br/verao. Serão 33 shows nacionais gratuitos nas arenas de Matinhos e Pontal do Paraná, além de grande programação esportiva nas arenas das praias do Litoral e na região Noroeste.

Fonte: AEN

Damares Alves é confirmada como presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado

Senadora afirmou que pretende direcionar os trabalhos do colegiado para o debate sobre direitos da infância e defesa dos idosos

Damares Alves (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) foi confirmada, neste sábado (1), como presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado. O anúncio foi feito pelo líder do Republicanos e ocorre em meio à definição das lideranças das comissões e bancadas no Congresso Nacional.

Damares afirmou à GloboNews que pretende direcionar os trabalhos do colegiado para o debate sobre direitos da infância e defesa dos idosos. A ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos durante o governo Bolsonaro assume um posto que, tradicionalmente, analisa projetos relacionados a temas sociais.

A composição das comissões do Senado seguiu a lógica da proporcionalidade entre bancadas, com a CDH ficando sob comando do Republicanos, que tem quatro senadores. Embora a presidência dessas instâncias exija eleição formal, a prática usual é a confirmação de acordos previamente estabelecidos.

A escolha de Damares para a CDH ocorre paralelamente à definição dos novos presidentes da Câmara e do Senado, com Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP) como favoritos aos cargos. Alcolumbre, inclusive, foi um dos articuladores da distribuição das comissões. Além da CDH, outra posição estratégica foi destinada à oposição ao governo Lula: o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) deve presidir a Comissão de Segurança Pública.

Fonte: Brasil 247

Cassação de Zambelli: os dois deputados do PL que também estão com mandatos ameaçados

A anulação dos votos recebidos por Zambelli pode comprometer o mandato de outros parlamentares do PL

Carla Zambelli. Foto: Pablo Valadares / Agência Câmara

Caso a cassação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) seja confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a nova contagem de votos pode impactar a bancada de seu partido na Câmara dos Deputados. A anulação dos votos recebidos por Zambelli pode comprometer o mandato de outros parlamentares do PL eleitos pelo quociente partidário. As informações foram divulgadas pelo g1.

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), se a decisão for mantida em última instância, os votos da deputada serão anulados e haverá uma nova totalização, o que pode modificar o resultado das eleições de 2022 para deputado federal no estado. "Após o trânsito em julgado da decisão [fim das possibilidades de recurso], se a decisão do TRE-SP for confirmada [pelo TSE], haverá uma retotalização dos votos da eleição para o cargo de deputado federal de 2022, que indicará a agremiação que se beneficiará da vaga", informou o tribunal em nota ao g1

A retotalização ocorrerá porque, no sistema eleitoral brasileiro, o quociente partidário define o número de vagas a que cada partido tem direito. Como Zambelli recebeu 946.244 votos, sua votação foi essencial para eleger outros candidatos do PL. Com a possível anulação, o cálculo do quociente pode alterar a distribuição das cadeiras.

Marilda Silveira, professora de direito eleitoral do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), explica que "todos os votos dela são anulados e é recalculado o resultado". Ela destaca que os candidatos eleitos pelo quociente podem perder o mandato e, dependendo da nova apuração, até mesmo outro partido pode ser afetado. "Mas esta é uma conta que só o sistema do TRE faz", pontuou.

O advogado Fernando Neisser, especialista em direito eleitoral e professor da FGV-SP, reforça que a jurisprudência da Justiça Eleitoral estabelece que "qualquer cassação que parta da Justiça Eleitoral leva à anulação dos votos dados àquela pessoa cassada". Ele esclarece que não importa o motivo da cassação: "Se o TSE mantiver essa decisão, e, portanto, mantiver a cassação da Carla Zambelli, nós vamos ter uma retotalização que vai ser promovida pelo TRE-SP. O TRE vai retirar dos votos dados ao PL todos os que foram destinados para Carla Zambelli e recalcular".

Com essa mudança no cenário, dois deputados federais do PL eleitos por São Paulo podem ser diretamente afetados: o delegado Paulo Bilynskyj, que obteve 72.156 votos, e Tiririca, com 71.754. Como são os dois menos votados da legenda, seus mandatos podem ser revistos, dependendo da nova contagem dos votos anulados.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1