segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Dólar cai em dia de posse de Trump e intervenção do BC de Galípolo no câmbio

Dois leilões de dólares realizados pelo Banco Central pela manhã também contribuíram para a queda das cotações

Notas de dólar - 16/02/2024 (Foto: REUTERS/Thomas Mukoya)

Por Fabricio de Castro
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou a segunda-feira em baixa ante o real, acompanhando o recuo firme da moeda norte-americana no exterior, após notícias de que Donald Trump não imporá novas tarifas de importação em seu primeiro dia na Presidência dos Estados Unidos.

Dois leilões de dólares realizados pelo Banco Central pela manhã também contribuíram para a queda das cotações no Brasil, com agentes do mercado especulando que a política de intervenções pode ter mudado com Gabriel Galípolo agora no comando do BC.

O dólar à vista fechou em queda de 0,38%, aos 6,0420 reais. Em janeiro, a moeda acumula baixa de 2,22%. Às 17h32 na B3 o dólar para fevereiro -- atualmente o mais líquido -- cedia 0,52%, aos 6,0555 reais.

O principal evento do dia -- a posse de Trump na Presidência dos EUA – coincidiu com o feriado do Dia de Martin Luther King, que manteve a bolsa de Nova York fechada, reduzindo a liquidez nos mercados de moeda em todo o mundo.

Parte da pressão antes da posse foi retirada após uma matéria do Wall Street Jornal informar que Trump divulgará um memorando nesta segunda-feira instruindo as agências a investigarem os déficits comerciais e as práticas comerciais injustas, mas não adotará novas tarifas em seu primeiro dia no cargo.

Com isso, o dólar passou a ceder ante as divisas fortes e em relação a quase todas as moedas de países emergentes.

No Brasil, o movimento ainda encontrou suporte nos dois leilões de linha (venda de dólares com compromisso de recompra no futuro) do Banco Central, nos quais foram injetados no sistema 2 bilhões de dólares.

Anunciados na noite de sexta-feira, os leilões desta manhã de segunda surpreenderam e, para alguns agentes, sugerem que o BC pode ter mudado a postura em relação às intervenções no mercado.

Esta foi a primeira intervenção realizada pelo Banco Central desde que Galípolo assumiu a presidência do BC e Nilton Schneider David passou a comandar a Diretoria de Política Monetária -- responsável pelos leilões.

“Eu não esperava por estes leilões”, comentou Alexandre Espirito Santo, economista da Way Investimentos. “Mas teremos um período de aprendizado em relação a este novo Banco Central, para saber como eles vão conduzir a questão de venda de reservas”, acrescentou.

Em dezembro, o BC ainda sob a presidência de Roberto Campos Neto vendeu um total de 32,6 bilhões de dólares em leilões ao mercado, considerando operações de linha e operações de venda de moeda sem compromisso de recompra. Na época, o BC quis atender à tradicional demanda de fim de ano por moeda, quando fundos e empresas costumam enviar recursos ao exterior.

Fora do período sazonal de fim de ano, no entanto, o BC de Campos Neto -- que contava com Galípolo na Diretoria de Política Monetária -- sempre se mostrou avesso a realizar operações de linha, de venda de dólares ou de swaps cambiais extras, mesmo nos momentos de maior volatilidade da moeda.

Campos Neto defendia que era função do BC entrar no mercado apenas nos momentos de disfuncionalidade -- um "discurso de manual" adotado ao longo dos anos pela autarquia, mas que sempre deixou margem para a questão: quando o mercado está disfuncional?

Alguns agentes do mercado argumentavam que a disparada do dólar nos últimos meses de 2024, causada em grande parte pelos receios em torno da política fiscal do governo Lula, trazia certo exagero de precificação e justificava atuações do BC, ainda que apenas para amenizar o movimento. Outra parcela do mercado, no entanto, se mantinha alinhado ao discurso de Campos Neto, de que não havia disfuncionalidades.

Agora a postura pode ter mudado.

“O leilão de hoje foi de surpresa. Não havia ninguém com expectativa de leilão por agora, mas não apenas Galípolo é o novo presidente, como também (o BC) trocou o diretor”, comentou André Valério, economista sênior do Inter.

“Dezembro foi um mês muito atípico, com o BC torrando as reservas com vários leilões, porque tinha saída muito grande, e o mercado não estava muito funcional”, acrescentou Valério, lembrando que janeiro é tipicamente um mês de entrada de dólares no país, e não de saída.

Os dados mais recentes do fluxo cambial brasileiro, no entanto, sugerem que pode haver algum “resquício” de envio de moeda ao exterior em janeiro. Neste mês até o dia 10, o fluxo brasileiro estava negativo em 4,610 bilhões de dólares.

Ainda assim, outros três profissionais do mercado de câmbio ouvidos pela Reuters disseram que os leilões de linha do BC surpreenderam e que, aparentemente, não havia necessidade de liquidez.

“Talvez seja uma estratégia nova, em que o BC, antes que haja estresse com alguma fala de Trump na posse, já coloque algum montante no mercado”, pontuou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik.

Com a moeda norte-americana mais fraca no exterior e os leilões do BC, o dólar à vista oscilou nesta segunda-feira entre a máxima de 6,0866 reais (+0,36%) às 9h47, antes dos leilões do BC, e a mínima de 6,0291 reais (-0,59%) às 11h44, já após as operações.

No exterior, com a liquidez menor em função do feriado nos EUA, o dólar sustentava perdas fortes ante as demais divisas. Às 17h31, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 1,13%, a 108,090.

Pela manhã, em operação diária esperada, o BC vendeu 20.053 contratos de swap cambial tradicional em rolagem dos vencimentos de fevereiro.

Fonte: Brasil 247

VÍDEO – Hillary Clinton gargalha no discurso de posse de Trump

 

Hillary Clinton gargalha durante o discurso de posse de Donald Trump. Foto: Reprodução
Hillary Clinton, ex-primeira-dama e ex-secretária de Estado dos Estados Unidos, riu do presidente Donald Trump durante a posse nesta segunda (20) ao ouvi-lo prometer mudar o nome do Golfo do México para “Golfo da América”.

“Em breve, mudaremos o nome do Golfo do México para Golfo da América e restauraremos o nome de um grande presidente, William McKinley, no Monte McKinley, onde ele deve estar e onde ele pertence”, disse o republicano.

Ela foi flagrada gargalhando após a declaração de Trump. Hillary participou a posse o republicano no Capitólio nesta segunda e estava acompanhada do marido, Bill Clinton, ex-presidente do país. 

Veja a reação:

Fonte: DCM

Posse de Trump: Elon Musk faz saudação nazista em comício em Washington

 

Musk na posse de Trump: saudação nazista?

Elon Musk ofereceu aos apoiadores de Donald Trump algo que pareceu muito com uma saudação nazista hoje, ao vivo na TV, recebendo aplausos da multidão.

Enquanto as redes sociais explodiam com condenações, chamando o gesto de “Sieg Heil”, alguns outros aplaudiam o gesto do homem mais rico do mundo.

Houve também especulações de que o movimento de Musk se assemelhava mais ao de um “general romano” imperial no estilo do filme “Gladiador”. Na verdade, é a mesma coisa. A saudação romana foi recuperada pelo ditador fascista Benito Mussolini na Itália e depois copiada por Adolf Hitler na Alemanha.

Musk se virou e repetiu a saudação quase imediatamente depois, direcionando-a aos apoiadores sentados atrás dele na Capital One Arena, em Washington.

“É essa a sensação da vitória”, disse Musk à audiência no comício de Trump, momentos antes de bater no peito e oferecer um braço rígido e estendido do púlpito com o selo presidencial. “Essa não foi uma vitória comum, foi uma bifurcação no caminho da civilização humana.”

“Essa vitória realmente importa, obrigado”, acrescentou Musk, referindo-se à eleição do ano passado, antes de fazer a saudação. O dono da SpaceX e da Tesla então continuou falando sobre exploração em Marte.

De forma bastante cautelosa, Erin Burnett, da CNN, descreveu a ação de Musk como uma “saudação estranha”. Seu colega de programa comentou: “Não é algo que se vê em um comício político americano.”

O próprio Musk republicou seu discurso no comício de Trump, que foi transferido para um local fechado devido ao frio extremo em Washington. O vídeo transmitido pela Fox cortou para a plateia no momento da primeira saudação, mas ainda mostrou Musk repetindo o gesto para as pessoas atrás dele.

Um dos principais apoiadores financeiros da terceira campanha bem-sucedida de Trump para a presidência, Musk, frequentemente chamado de “Primeiro Amigo Não Oficial”, também tem sido um grande defensor de causas e partidos de extrema direita ao redor do mundo.

Entre outros, o proprietário da X (antigo Twitter), nascido na África do Sul, tem dado atenção significativa ao partido de extrema-direita AfD (Alternative für Deutschland), que está em ascensão nas pesquisas na Alemanha e que também frequentemente incorpora tais saudações em seus comícios e reuniões.

Fonte: DCM

Michelle e Eduardo são barrados e não acompanham posse de Trump no Capitólio

 

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos. Foto: Reprodução

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foram barrados de entrar no Capitólio para acompanhar a posse de Donald Trump nos Estados Unidos. Eles tiveram que ver a cerimônia da Heritage Foundation, uma think tank de extrema-direita.

Segundo o jornal O Tempo, Michelle chegou a se arrumar para o evento por volta de 12h (horário de Brasília), mas não tinha certeza de que acompanharia o evento do Capitólio. Trump tomou posse cerca de duas horas depois.

Os dois viajaram aos Estados Unidos para representar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está proibido de deixar o Brasil e não teve o passaporte liberado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) para participar da posse.

Donald Trump toma posse nos Estados Unidos. Foto: Chip Somodevilla/Reuters
Michelle chegou a participar de alguns eventos promovidos por apoiadores de Trump às vésperas da posse, mas não fez qualquer post em suas redes sociais no momento da posse do republicano.

A cerimônia de posse foi transferida para o Capitólio por conta das condições climáticas em Washington, que registrou uma sensação de 11 graus negativos nesta segunda. O local tem capacidade limitada para cerca de 600 convidados e diversos apoiadores de Trump foram impedidos de acompanhar o evento.

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF), que viajou para os Estados Unidos para acompanhar o evento, também parece ter sido barrada. Ela publicou uma foto na tarde desta segunda assistindo a posse de Trump por meio da televisão:

Fonte: DCM


VÍDEO: Padre acusa grupo de religião afro de ‘bagunça’ e expulsa seus membros da missa

 

Padre Ricardo Cassiano expulsou grupo religioso de igreja em SP. Foto: reprodução
O Grupo de Moçambique do Belém, de Taubaté, no interior de São Paulo, foi vítima de um episódio de preconceito religioso durante a Festa de São Sebastião em São Luiz do Paraitinga. O padre Ricardo Cassiano impediu os integrantes de realizarem sua manifestação de fé dentro de uma capela, alegando que o local não era “lugar de bagunça”. O grupo, que preserva tradições culturais desde 1945, estava apenas seguindo o ritual de saudar o santo após a missa.

Vídeos compartilhados nas redes sociais capturaram o momento em que o padre, com gestos, pede para que o grupo se retire da capela, o que foi percebido como desrespeitoso.

“Consideramos uma falta de respeito o modo como ele agiu. Se não fosse permitido, deveriam ter nos avisado antes, evitando essa vergonha diante das pessoas presentes, que estavam lá a convite do festeiro”, declarou um representante do grupo. Essa não é a primeira vez que o padre Ricardo Cassiano é acusado de intolerância religiosa, segundo o jornalista e cineasta André Ferreira.

“É preciso que nos posicionemos contra atitudes como essa, que demonstram desconhecimento e desrespeito por parte de quem deveria acolher as pessoas e suas representações ancestrais”, afirmou Ferreira, destacando a necessidade de respeito às tradições e manifestações culturais.


Fonte: DCM

Rodolfo Mota conversa com gestoras e reforça compromisso com a Educação Municipal

Rodolfo Mota: “Vamos fazer dar certo porque fomos escolhidos para resolver o que não foi em todos estes anos”

O prefeito Rodolfo Mota e a secretária Municipal de Educação, Ana Paula do Carmo Donato, promoveram nesta segunda-feira (20/01), na sede da Autarquia Municipal de Educação (AME), reunião com diretoras das 36 escolas municipais. Na pauta, discussão sobre o plano de ação para o ano letivo. “Conversamos sobre a normativa de distribuição de turmas, entregas de materiais, entre outros assuntos relativos ao planejamento para 2025”, assinala a secretária Ana Paula, ressaltando que o momento de planejamento – com a participação do prefeito – teve por intuito reforçar junto às gestoras as novas propostas administrativas e pedagógicas. “Uma conversa para que elas possam iniciar as aulas com segurança”, disse.

Em um diálogo de cerca de 40 minutos, o prefeito Rodolfo Mota repassou instruções e também ouviu as educadoras. “Eu tenho um carinho muito grande pela Educação. Apesar de eu pegar eles (alunos) um pouco maior, já são 12 anos em sala de aula. No final do processo, sabemos que o importante é a gente mostrar resultados”, pontuou Mota, que também é professor universitário, pedindo tranquilidade aos servidores para que não caiam em redes de boataria. “Tenho sido procurado por funcionários públicos que me questionam sobre assuntos que nunca foram nem cogitados, relacionado à supressão de direitos, por exemplo. Por isso peço que fiquem tranquilas. Estou aberto ao diálogo para ouvir e responder todas as dúvidas dos servidores, não caiam em “fake news”. Queremos implantar um sistema mais leve e feliz em toda Apucarana”, disse o prefeito.

Mota também destacou que toda mudança que está sendo executada é com olhar técnico. “Falo de coração aberto que nada disto tem caráter pessoal, de retaliação, assédio ou constrangimento. Isso não existe. Temos um futuro para construir. Ou perdermos tempo olhando para trás, ou para o futuro. E eu prefiro olhar para frente. O que existe de verdade são situações na Educação de Apucarana que na minha visão, e da secretária Ana, precisam de ajustes, e por isso conto com o apoio de todos os servidores para que os processos sigam sendo aprimorados”, solicitou o prefeito de Apucarana.

Reafirmando o compromisso com a elevação da qualidade da educação municipal, Rodolfo Mota afirmou que mais do que posicionamento em ranking, o que lhe interessa é como os alunos estão saindo após o quinto ano. “Precisamos integrar mais o Esporte com a Educação, com a Assistência Social, com a Saúde. Fazer política pública transversal e compartilhada”, disse aos gestores escolares.

Também foi colocado em pauta como será a escolha das novas gestoras escolares (diretoras). As atuais têm mandato até março. “O processo de seleção vai ser público e transparente. Todas vão poder participar. Vamos ouvi-las sempre, podem ficar tranquilas. Estamos preocupados que vocês apresentem o melhor resultado em sala de aula, por isso queremos que estejam sempre bem. É nossa responsabilidade colocar as nossas escolas para cima. Temos muita coisa pra construir juntos e tenho a convicção de que vai dar tudo certo”, afirmou Mota.

Prefeito fala sobre como encontrou a prefeitura e sobre projeto de lei das gratificações

O prefeito Rodolfo Mota também lamentou que a gestão anterior não deu andamento a processos de compras importantes, como o do material didático, materiais escolares, uniformes e tênis para os 13 mil alunos. “Estamos agora correndo para formalizar os processos de aquisição e viabilizar tudo isso para entregar já na primeira semana de aula, mas ainda não sabemos se será possível”, ponderou o prefeito, frisando que está no cargo há menos de 20 dias úteis. “Vamos fazer dar certo porque fomos escolhidos para resolver o que não foi em todos estes anos”, assinalou.

Rodolfo também esclareceu dúvidas dos gestores escolares sobre a proposta de lei que rege a nova forma de pagamento de gratificação para servidores das escolas municipais e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), que deverá passar a ser por valor fixo e não mais por percentuais. Na ocasião, ele ponderou que é uma alteração necessária, já seguida por ouras instâncias de governo, além de ser uma recomendação dos tribunais de contas. Abrindo espaço para a participação dos gestores escolares, recebeu sugestões para aprimoramento da proposta.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Apucarana implanta recebimento de tributos via cartão de crédito


Segundo a secretária interina, Sueli Pereira, para ter acesso à modalidade o contribuinte deverá procurar diretamente o Setor de Tributação, onde existem as máquinas físicas (maquininhas).

Os contribuintes que possuem débitos em aberto com a Prefeitura de Apucarana podem a partir de agora efetuar o pagamento dos valores por meio de cartão de crédito, sendo possível parcelar em até 12 vezes, com a incidência da taxa de operação da operadora credenciada.

A modalidade de pagamento, implementada nesta semana pela Secretaria Municipal da Fazenda, é permitida para quitar qualquer tipo de tributo municipal, como IPTU, ITBI, taxas e até valores já inscritos em Dívida Ativa. Segundo pontua o prefeito Rodolfo Mota, a novidade integra a “Agenda 100” – que consiste em uma série de medidas administrativas e operacionais a serem colocadas em prática nos primeiros 100 dias de mandato visando otimizar serviços e programas municipais. “É momento de Apucarana viver um novo tempo e esta ação, que possibilita ao contribuinte parcelar o seu tributo diretamente no cartão de crédito, está dentro do nosso planejamento que visa modernizar ainda mais os serviços públicos e o atendimento ao cidadão”, afirma Mota.

Segundo a secretária interina, Sueli Pereira, para ter acesso à modalidade o contribuinte deverá procurar diretamente o Setor de Tributação, onde existem as máquinas físicas (maquininhas). “Também é possível realizar os pagamentos via on-line, acessando diretamente no Portal do Cidadão sem precisar vir até a Prefeitura”, argumenta Sueli.

Por meio do Portal do Cidadão, o cidadão terá acesso à guia para quitação de débitos municipais através do site da prefeitura ou diretamente pelo link: https://apucarana.atende.net/autoatendimento. Conforme o superintendente municipal de Tributação, Luís Fukumoto, os pagamentos dos tributos municipais no crédito será uma negociação entre o contribuinte e a operadora de cartão. “Para quem soma pontos ou milhas, por exemplo, pode ser vantajoso parcelar os valores, ainda que seja cobrada pela empresa uma taxa pela operação”, diz, lembrando que o pagamento via cartão é apenas mais uma opção de pagamento. “O contribuinte deve avaliar qual a melhor opção, já que continuará existindo o pagamento via boleto e Pix”, detalha o superintendente.

ITBI – Para os contribuintes que precisam registrar os seus imóveis e recolher o ITBI com uma certa urgência, diz Fukumoto, o pagamento via cartão de crédito poderá ser a melhor opção, tendo em vista que o registro do imóvel em nome do novo proprietário só pode ser realizado após o pagamento do imposto. “Com o parcelamento via cartão, haverá possibilidade de diluir a dívida em até 12 vezes, além de agilizar o processo de registro, pois o valor é repassado ao Município em sua integralidade pela operadora de crédito, ficando o contribuinte adimplente junto à prefeitura mesmo durante o pagamento das parcelas no cartão”, destaca.

Serviço: Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone (43) 3422-4000 ou diretamente no setor de Dívida Ativa. O atendimento on-line, disponível 24 horas todos os dias da semana, acontece pelo Portal do Cidadão pelo link: https://apucarana.atende.net/autoatendimento.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

TikTok: Ministério das Relações Exteriores da China reage à proposta de Trump

Porta-voz defendeu a prevalência dos "princípios do mercado" e reforçou o respeito às leis locais dos EUA

Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China (Foto: REUTERS/Thomas Peter)

O governo chinês reagiu nesta segunda-feira (20) à proposta do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de criar uma joint venture (empreendimento conjunto) para o TikTok, com 50% das ações sob controle americano. De acordo com reportagem do Global Times, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, destacou que decisões empresariais devem ser baseadas em princípios de mercado e não sujeitas a pressões políticas.

“Esperamos que os Estados Unidos escutem vozes racionais e proporcionem um ambiente de negócios aberto, justo e não discriminatório para participantes do mercado de diversos países”, afirmou Mao Ning durante uma coletiva de imprensa.

A porta-voz enfatizou que a operação do TikTok nos Estados Unidos, que voltou a funcionar após uma breve suspensão, tem contribuído significativamente para a economia local, gerando empregos e estimulando o consumo. Ela reforçou que a China valoriza a proteção de dados e a privacidade, negando que o governo exija o fornecimento de informações que violem leis locais.

Sobre a proposta de Trump, que sugere uma divisão de controle entre os proprietários chineses do TikTok e empresas americanas, Mao afirmou que “decisões sobre operações e aquisições devem ser tomadas pelas empresas, em conformidade com princípios de mercado".

A China também questionou as motivações políticas por trás da medida. O TikTok foi banido nos EUA no ano passado, sob a justificativa de ameaças à segurança nacional devido aos vínculos do aplicativo com a China. No entanto, a retomada de suas atividades, atribuída a um acordo intermediado por Trump, gerou comemorações entre os 170 milhões de usuários americanos da plataforma.

RESPOSTA A MUSK - Mao também respondeu a comentários de Elon Musk, que chamou de “desequilibrada” a permissão para o TikTok operar nos EUA enquanto plataformas americanas, como o X, não têm acesso à China. A porta-voz reafirmou que a China está aberta a empresas estrangeiras, desde que estas respeitem as leis locais e garantam segurança nos serviços oferecidos.

Fonte: Brasil 247 com informações do Global Times

As mentiras ditas por Trump antes da posse, segundo o New York Times

 

Donald Trump, em discurso antes de sua posse, no último domingo (19). Foto: reprodução
De acordo com o jornal estadunidense The New York Times, a checagem dos fatos abordados pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em seu último comício antes de tomar posse, no domingo (20), revelou, como de costume, comentários repletos de exageros e falsidades descaradas.

Confira algumas das mentiras ditas pelo republicano:


“Nós ganhamos o grande estado da Flórida por 13 pontos. Ninguém fez isso nunca.”

Falso. A maioria dos presidentes republicanos no século passado venceu na Flórida por margens maiores que 13 pontos percentuais: Herbert Hoover por 16,7 pontos em 1928, Dwight D. Eisenhower por 14,5 pontos em 1956, Richard M. Nixon por 44,1 pontos em 1972, Ronald Reagan por 30,6 pontos em 1984 e George H.W. Bush por 22,4 pontos em 1988.

“Nós ganhamos homens e mulheres latinos.”

Isso é exagerado. Trump obteve ganhos significativos entre os eleitores latinos, e algumas pesquisas indicam que ele conquistou a maioria dos homens latinos, mas a vice-presidente Kamala Harris ainda foi a preferida pela maioria dos latinos em geral.

“Ganhamos o voto dos jovens por 36 pontos.”

Falso. Trump destacou seus avanços entre os eleitores jovens em comparação a outros candidatos republicanos. Embora tenha melhorado entre os eleitores com menos de 30 anos, a maioria ainda apoiou Kamala Harris. Pesquisas de boca de urna mostram que Harris recebeu de 51% a 54% dos votos de eleitores jovens, liderando Trump por margens de 4 a 12 pontos.

Trump afirmou erroneamente que o otimismo das pequenas empresas havia atingido “o nível mais alto em 39 anos”. Na realidade, o índice ao qual ele se referia foi mais alto em junho de 2021.

Ele também alegou falsamente que um gráfico — que, segundo ele, teria “salvado sua vida” — mostrava que os níveis de imigração ilegal atingiram “o menor nível da história” durante sua presidência. Isso não aconteceu.

Trump afirmou que outros países haviam “esvaziado” suas prisões, instituições mentais e gangues enviando pessoas para atravessar a fronteira sul. Não há evidências que sustentem essa alegação.

Ele ainda declarou, de forma enganosa, que “eles anunciaram que a criminalidade havia aumentado cerca de 40%” um dia após um moderador de debate contestar essa afirmação. Isso se baseia em uma análise exagerada e enganosa.

Fonte: DCM com informações do jornal estadunidense The New York Times

O que significa “Y.M.C.A.”, “hino gay” que Trump dançou antes de sua posse

 

Trump dança Y.M.C.A. ao lado dos Village People. Foto: Carlos Barria/Reuters
O hit “Y.M.C.A.”, que marcou a década de 1970 como um hino da comunidade gay, encontrou um novo palco na celebração da posse de Donald Trump como 47º presidente dos Estados Unidos. No domingo (19), o grupo Village People, junto com a cantora country Carrie Underwood, entreteve os presentes em um evento pré-posse, onde Trump tentou, de forma desajeitada, acompanhar a famosa coreografia do grupo.

A música, inicialmente criada com códigos e referências culturais da comunidade LGBTQIA+, ganhou um novo significado político com a campanha de Trump. Apesar de seu autor, Victor Willis, negar que “Y.M.C.A.”, acrônimo de “Young Men’s Christian Association” (Associação Cristã de Jovens, em tradução livre), seja um hino gay e até ameaçar processar quem o rotulasse assim, a canção se tornou um símbolo da eleição de Trump, destacando uma curiosa reviravolta cultural.

Durante o comício, a presença de Elon Musk e a dança desajeitada de Trump ao som da música foram capturadas em imagens que rapidamente viralizaram. O republicano, conhecido por suas posições conservadoras que preocupam a comunidade LGBTQIAP+, foi visto movendo os braços em sincronia com os integrantes do Village People, criando um contraste significativo com as origens da canção.
Victor Willis, que em dezembro anunciou que processaria quem associasse a música explicitamente à comunidade gay, também declarou que o grupo estaria atento às ações futuras de Trump em relação aos direitos LGBTQ.

“Vamos ver o que ele fará no futuro”, escreveu ele, sugerindo que o apoio ao presidente poderia ser revisto se políticas restritivas fossem implementadas.

A utilização de “Y.M.C.A.” durante os comícios republicanos em 2020 já havia gerado controvérsia, e a decisão do Village People de se apresentar na posse de Trump trouxe mais críticas, mas Willis manteve que a banda não é política e se apresentaria para qualquer público.

O Village People, formado em 1977, ganhou fama internacional durante a era disco, especialmente nos anos 80. Embora tenha passado por várias mudanças em sua formação, com 28 membros diferentes ao longo dos anos, apenas um integrante original permanece no grupo atualmente.

O grupo é conhecido por seus hits dançantes e coreografados, como “Y.M.C.A.”, “Macho Man” e “In the Navy”, além de seus figurinos icônicos, que incluem representações de um policial, um indígena, um motociclista, um cowboy, um operário e um soldado. Essa estética única e performances marcantes consolidaram sua identidade ao longo das décadas.

Fonte: DCM

Indiciados por invasão ao Capitólio em 2021 voltam ao local para a posse de Trump

 

Trumpistas que invadiram o Capitólio, nos EUA, em 6 de janeiro de 2021. Foto: reprodução


Nesta segunda-feira (20), em Washington, D.C., a posse de Donald Trump como 47º presidente dos Estados Unidos ocorre no mesmo local que foi palco de um dos eventos mais violentos da história recente do país: a invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Segundo Jamil Chade, do Uol, oito pessoas indiciadas por aquele ataque receberam autorização judicial para comparecer à cerimônia, desde que não tenham participado de atos violentos contra pessoas.

A decisão judicial reflete um cenário onde os processos contra centenas de invasores podem ser rapidamente arquivados com o retorno de Trump à Casa Branca.

Durante sua campanha, o republicano referiu-se ao 6 de janeiro como “dia do amor” e chamou os participantes de “patriotas”, usando pronomes como “nós” para se referir aos agressores. A relação entre Trump e esses grupos foi ainda mais cimentada com a participação de membros de organizações radicais como os Proud Boys em seus comícios.

Momento que apoiadores de Trump quebram barreiras do Congresso e entram em choque com policiais, em Washington. Foto: Roberto Schmidt/AFP

Até o último dia do governo Biden, mais de 1.560 indivíduos haviam sido acusados, com 160 policiais feridos e danos estimados em US$ 2,8 milhões.

Enrique Tarrio, líder dos Proud Boys, recebeu uma sentença de 22 anos por conspiração contra os EUA. No entanto, com a estimativa de que até 2.500 pessoas poderiam ser potencialmente acusadas, a nova administração republicana promete um fim abrupto para essas investigações.

Em março, Trump mencionou a possibilidade de conceder perdão aos invasores como uma de suas primeiras ações presidenciais, embora detalhes sobre quem seria perdoado permaneçam vagos.

O presidente estadunidense também demonstrou apoio financeiro aos detidos através de eventos de arrecadação e até fez uso político da música “Justice for All” interpretada pelo “J6 Prison Choir”, composto por detentos acusados de participar da invasão.

Fonte: DCM com informações da coluna do jornalista Jamil Chade, do UOL

Trump assinará ordens para acabar com programas de diversidade

Um decreto estabelecerá que o governo federal reconhecerá apenas dois sexos, masculino e feminino

Donald Trump em Phoenix (Foto: Cheney Orr / Reuters)

Reuters - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, emitirá decreto ao assumir o cargo proclamando que o governo federal reconhecerá apenas dois sexos, masculino e feminino, disse uma nova autoridade da Casa Branca nesta segunda-feira.

O novo governo informou que Trump também emitirá uma ordem acabando com os programas de diversidade, equidade e inclusão "radicais e desnecessários" dentro do governo federal, segundo a autoridade.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Brasileiro bolsonarista passou quatro horas em fila nos EUA para assistir à cerimônia de Trump

Fernando Rodrigues, em Washington, criticou ausência de Bolsonaro e defendeu avanço conservador no Brasil

Apoiadores se preparam para a posse de Trump (Foto: Reuters)

Durante a posse de Donald Trump, em Washington, nesta segunda-feira (20) o brasileiro Fernando Rodrigues, de 40 anos, natural de Rondônia, demonstrava entusiasmo com o evento. Rodrigues, que estava na cidade a passeio, decidiu aproveitar a ocasião histórica para acompanhar a cerimônia. Em entrevista à reportagem da Folha, ele relatou sua expectativa de que a presidência de Trump tenha reflexos positivos no fortalecimento da direita em outros países, incluindo o Brasil.

"Esse movimento universal de direita consegue governar melhor os países", afirmou Rodrigues, que aguardava há mais de quatro horas na fila para assistir à cerimônia. Segundo ele, há um movimento crescente no Brasil que merece ser fortalecido, em especial diante do que descreveu como "ditadura da fala".

Rodrigues também lamentou a ausência de Jair Bolsonaro, impedido pela Justiça brasileira de viajar para o evento. "Foi uma arbitrariedade", opinou. Jair Bolsonaro foi impedido de viajar para os Estados Unidos após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que negou a liberação de seu passaporte. A decisão ocorreu no contexto de investigações contra Bolsonaro por crimes como desinformação, incitação à violência e desvio de jóias públicas. Diante da impossibilidade de sua presença, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro o representou na cerimônia.

Fonte: Brasil 247

Papa Francisco diz que plano de deportação em massa de Trump é “uma desgraça”

 

Papa Francisco. Foto: Giuseppe Lami/EPA
O Papa Francisco criticou a promessa de Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, de deportações em massa de imigrantes em situação irregular. O Pontífice afirmou que a iniciativa seria “uma desgraça” e que o país deveria ser uma “terra de oportunidades para todos”.

“Se for verdade, será uma desgraça, porque faz os pobres coitados que não têm nada pagarem a conta não paga. Não vai dar certo. Não é assim que se resolve as coisas”, afirmou o Pontífice ao ser questionado sobre o tema por jornalistas.

A declaração foi dada às vésperas de uma mensagem divulgada pelo Vaticano e do envio de representantes para a posse de Trump. O texto pede que os Estados Unidos “se esforcem para construir uma sociedade mais justa, na qual não haja espaço para o ódio, a discriminação ou a exclusão”.

“Ao mesmo tempo, enquanto nossa família humana enfrenta inúmeros desafios, sem mencionar o flagelo da guerra, peço a Deus que guie seus esforços na promoção da paz e da reconciliação entre os povos”, diz o texto publicado pelo Vaticano

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Foto: Brian Snyder/Reuters
Essa não é a primeira crítica do Papa Francisco ao republicano. Nas eleições de 2016, ele afirmou que Trump “não é cristão” por querer construir um muro ao longo da fronteira entre os Estados Unidos e o México.

Nascido na Argentina em uma família de imigrantes italianos, Papa Francisco tem defendido há anos a situação dos migrantes e pedido que governos os acolham e protejam. Para o Pontífice, a dignidade e os direitos das pessoas superam qualquer preocupação com segurança nacional.

Fonte: DCM

Bannon ameaça pedir “sanções” contra Brasil e Moraes por vetar ida de Bolsonaro aos EUA

 

O estrategista político de extrema-direita Steve Bannon e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Alan Santos/PR
O estrategista político de extrema-direita Steve Bannon ameaçou pressionar o próximo secretário de Estado, Marco Rubio, para adotar sanções contra o Brasil e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes após o veto à ida do ex-presidente Jair Bolsonaro à posse de Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos.

Bolsonaro seria um dos convidados de um evento promovido por Bannon com representantes da extrema-direita no mundo e alegou que os membros do movimento Maga (Faça a América Grande Novamente, na sigla em inlgês) “amam” o ex-presidente brasileiro.

“Eu não falo pelo presidente Trump, mas as pessoas do movimento Maga amam Bolsonaro. A nossa recomendação é que deve haver sanções severas ao Brasil e particularmente a esse juiz [Moraes] para não ter nenhum acesso aos Estados Unidos”, afirmou à Folha de S.Paulo.

Steve Bannon fez gesto nazista em evento pró-Trump neste domingo (19). Foto: Reprodução

Bolsonaro está com o passaporte retido desde fevereiro de 2024, quando foi deflagrada uma operação da Polícia Federal no âmbito de inquérito que investiga trama golpista. Ele pediu a devolução do documento para participar da posse de Trump nos Estados Unidos, mas Moraes negou o pedido.

Trump e Rubio tomam posse nesta segunda (20) e Bannon prometeu conversar com ele para pedir as sanções contra o Brasil e o magistrado. “Eu vou conversar com Marco Rubio, sou muito próximo dele, quando ele tomar posse amanhã, e dizer: precisamos tomar uma atitude sobre isso”, prosseguiu.


Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo