quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Atos golpistas e anúncio de Zuckerberg sobre mudanças na Meta: internautas apoiam o ministro Alexandre de Moraes (vídeo)

Em uma das redes, as mensagens de apoio ao magistrado chegaram a figurar na seção "Assuntos do Momento

Alexandre de Moraes (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil )

Internautas expressaram apoio ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que tem atuado em julgamentos relacionados aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, e também demonstrou uma posição favorável à regulamentação das redes sociais, após o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciar mudanças na empresa. Na rede social X (antigo Twitter), as mensagens de apoio ao magistrado chegaram a figurar na seção "Assuntos do Momento".

Em Brasília (DF), lideranças políticas participaram de eventos que marcaram os dois anos das manifestações terroristas de 8 de janeiro de 2023. O momento simbólico na Praça dos Três Poderes foi denominado "Abraço da Democracia".

Perfis na internet também apoiaram as declarações de Moraes, especialmente por ele defender propostas para combater a disseminação de fake news e discursos de ódio. O ministro comentou o anúncio feito por Zuckerberg.

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Mark Zuckerberg. Foto: Manuel Orbegozo / Reuters

O CEO da Meta, controladora do Instagram, Facebook e WhatsApp, afirmou que o sistema de checagem de fatos não será encerrado, mas será substituído pelas chamadas "notas da comunidade", em que os próprios usuários das redes sociais fazem os julgamentos, algo similar ao sistema adotado pela rede social X, do bilionário de extrema-direita Elon Musk.

No Brasil, políticos, ativistas e eleitores do campo progressista (esquerda) denunciaram que a proposta defendida pelo CEO da Meta pretende dar mais espaço a mentiras e a discursos de ódio nas redes. Também destacaram que os dois empresários (Zuckerberg e Musk) apoiam o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), que representa a extrema-direita norte-americana.

Em solo brasileiro, esquemas ilegais de fake news favoreceram Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial de 2018. Atualmente, ele está inelegível após decisão do Tribunal Superior Eleitoral em 2023. Os motivos foram notícias falsas e golpistas em 2022, quando o político da extrema-direita afirmou a embaixadores em Brasília que o sistema eleitoral brasileiro não tem segurança contra fraudes.

trump-bolsonaroDonald Trump (à esq.) e Jair Bolsonaro. Foto: Alan Santos/PR




Fonte: Brasil 247

Lula acena às Forças Armadas em ato contra o golpismo

Condenações por atos golpistas expõem papel das Forças Armadas nos atos de 8 de janeiro de 2023

Lula e autoridades durante ato em memória ao 8/1 - 8/1/2025 (Foto: Lula Marques/ Agência Brasil)

O presidente Lula expressou sua gratidão nesta quarta-feira (8), durante o ato em Defesa da Democracia, que marcou os dois anos dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Durante a cerimônia, Lula agradeceu inclusive ao ministro da Defesa, José Múcio, por ter reunido os comandantes das Forças Armadas na solenidade:

“Quero agradecer José Múcio, que trouxe os três comandantes das Forças Armadas para mostrar a esse país que é possível a gente construir as Forças Armadas com o propósito de defender a soberania nacional, nossos 16 mil quilômetros de fronteira seca, nossos quase 5,5 milhões de km² de mar sob a responsabilidade do Brasil, a nossa maior floresta de reserva no mundo, 12% da água doce, as nossas riquezas no subsolo, as nossas riquezas no solo, a nossa riqueza no fundo do mar e, sobretudo, a soberania do povo brasileiro”.

A maioria dos condenados pelos atos golpistas foi detida no local dos ataques ou em acampamentos que permaneceram por semanas em frente aos quartéis, com a conivência das Forças Armadas. Essa relação tem sido evidenciada no inquérito conduzido pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes.

Imagens registram, inclusive, membros das Forças Armadas facilitando o acesso de manifestantes a áreas restritas próximas à Praça dos Três Poderes, no dia dos atos. Atualmente, o Ministério da Defesa colabora com o STF na identificação dos responsáveis por essas ações.

Fonte: Brasil 247

8/1: Bolsonarista presa por pichação pede desculpas em carta a Moraes

O momento que Débora Rodrigues picha a estátua em frente ao STF. Foto: Folhapress

A cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, de 39 anos, segue presa há quase dois anos após ser identificada como responsável por pichar a estátua “A Justiça”, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), durante os ataques de 8 de janeiro de 2023. Mesmo após apresentar um pedido de desculpas de próprio punho ao ministro Alexandre de Moraes, Débora teve sucessivas solicitações de liberdade negadas pela Corte.

Débora, que é mãe de duas crianças de 6 e 11 anos, foi detida em março de 2023 e está no Centro de Ressocialização Feminino de Rio Claro, no interior de São Paulo. Em sua defesa, ela afirmou desconhecer o valor material e simbólico da obra do escultor Alfredo Ceschiatti, avaliada entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões, e argumentou que não teve intenção de causar danos ao patrimônio.

Na época, a estátua foi pichada com batom vermelho, e a frase registrada fazia referência à fala do ministro Luís Roberto Barroso: “Perdeu, mané. Não amola!”. A obra foi limpa dias após os ataques, mas Débora se tornou ré em agosto de 2023, sob acusações graves, incluindo associação criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Apesar de não possuir antecedentes criminais e ter residência fixa, a defesa de Débora enfrenta barreiras para conseguir sua liberdade. Os advogados alegam que ela não entrou nos edifícios depredados, não possui vínculo com partidos políticos ou grupos extremistas e que sua detenção afeta emocionalmente seus filhos.
Débora Santos foi identificada ao pichar estátua na praça dos Três Poderes no dia 8/1. Foto: Gabriela Biló/Folhapress

Na última decisão sobre o caso, a Primeira Turma do STF manteve a prisão preventiva. Alexandre de Moraes destacou a gravidade das acusações como impeditivo para substituí-la por prisão domiciliar.

A irmã de Débora, Cláudia Rodrigues Leal, criticou a decisão, afirmando que a cabeleireira foi “esquecida” na prisão. Segundo Cláudia, Débora divide cela com outras 13 mulheres e realiza trabalhos internos, além de frequentar cultos religiosos aos sábados.

“Ela é mãe, cristã, sempre trabalhou. Que risco ela representa à sociedade por ter escrito em uma estátua com batom?”, questiona Cláudia.

Débora voltou a ser mencionada em novembro de 2024, quando a polícia encontrou seu nome escrito com batom em um recado deixado pelo autor de um atentado a bomba ao lado da mesma estátua. Apesar da coincidência, as investigações não apontaram ligação entre os dois casos.

O DCM TV exibe neste dia 8 de janeiro uma live de 15 horas de duração para debater o Dia da Democracia. Acompanhe:

Fonte: DCM

VÍDEO: casal é flagrado transando na rua em meio a pedestres no Rio

 

Casal é flagrado mantendo relações sexuais na rua em plena luz do dia – Foto: Reprodução
Um vídeo mostrando um casal tendo relações sexuais em plena luz do dia, em uma rua movimentada no Rio de Janeiro, viralizou na web nesta quarta-feira (8). A ação, segundo informações da página “Blitz RJ Oficial”, teria ocorrido em Peró, Cabo Frio.

Nas imagens, o ato ocorre enquanto pedestres passam pelo local. Internautas criticaram a situação: “Sério, não dá mais pro RJ”, escreveu um usuário do X.

O flagrante acontece após a repercussão do “Surubão do Arpoador”, em que cerca de 30 homens foram flagrados participando de uma orgia ao ar livre no Arpoador, também no Rio. O caso está sendo investigado. Vale ressaltar que, de acordo com o Código Penal Brasileiro, praticar ato obsceno em público é crime, com previsão de pena de detenção ou multa.

Fonte: DCM

'Erramos ao achar que o golpismo estava vencido. Não estava e não está', diz Alexandre de Moraes sobre o 8/1

"Houve uma tentativa de golpe, uma tentativa de golpe filmada pelos próprios golpistas", disse o ministro do STF

Alexandre de Moraes e terroristas bolsonaristas em Brasília - 08.01.2023 (Foto: Marcelo Camargo/ABr | Ruters)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), fez uma reflexão crítica sobre a postura do país em relação ao sentimento golpista em janeiro de 2023. Durante uma cerimônia realizada nesta quarta-feira (8), Moraes afirmou que as instituições do Brasil cometeram um erro ao acreditar que o golpismo havia sido derrotado. A declaração veio em alusão aos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas e de extrema direita invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, em um protesto contra o resultado das eleições de 2022.

“Todos nós achávamos que o golpismo, esse novo populismo digital extremista, tinha se dado por vencido. E nós erramos. Não estava vencido e não está vencido. 8 de janeiro demonstrou. Houve uma tentativa de golpe, uma tentativa de golpe filmada pelos próprios golpistas", disse o ministro, de acordo com o g1. Moraes também destacou que o país e as instituições assistiram de forma apática ao que classificou como um "cronograma golpista", um movimento que se desenrolava e que culminou nos eventos do início deste ano.

Em seu discurso durante a cermônia em memória aos dois anos dos ataques golpistas, o ministro reafirmou o compromisso do STF em combater qualquer forma de discurso de ódio, que, segundo ele, tem sido veiculado principalmente por meio das redes sociais. "O STF não vai permitir que as redes sociais continuem sendo instrumentalizadas dolosa e culposamente para discursos de ódio, nazismo, fascismos, racismo, misoginia e discursos antidemocráticos", afirmou.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Autoridades pedem responsabilização por tentativa de golpe

Discursos e gritos contra anistia marcam ato em memória ao 8/1
Autoridades pedem responsabilização por tentativa de golpe (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Agência Brasil - O Palácio do Planalto foi palco, na manhã desta quarta-feira (8), de um ato político sobre os dois anos da invasão e destruição dos prédios na Praça dos Três Poderes, em uma tentativa de golpe de Estado para depor o atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que derrotou o ex-presidente Jair Bolsonaro nas urnas, em 2022. Acompanhado por autoridades, entre magistrados de tribunais superiores, parlamentares e ministros, o evento contou com discursos dos representantes dos Poderes presentes, que reafirmaram a necessidade de que o episódio de ataque à democracia assegure a responsabilização de seus mentores e executores.

"Não podemos ser tolerantes com os intolerantes. Não podemos homenagear o fascismo, o ódio político. Precisamos aprender com a história. Aqueles que querem romper com a democracia não podem ter de nossa parte a leniência", afirmou a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), segunda-secretária da Câmara dos Deputados. Ela representou o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que não compareceu ao ato. Em alguns momentos durante a cerimônia, os presentes gritaram em coro a frase "sem anistia", em alusão aos processos judiciais e investigação em curso contra os envolvidos nos atos golpistas.

Pelo Senado Federal, o vice-presidente Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) foi o representante no lugar do presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Para ele, o ato não significa partidarização, mas a necessidade de preservar a memória de uma agressão à democracia. Na presença dos comandantes das Forças Armadas (Exército, Força Aérea e Marinha), Veneziano falou sobre destacar aquelas autoridades que permaneceram fiéis à democracia, separando-as de quem tentou quebrar as regras constitucionais.

"Entre membros das Forças houve aqueles que não se predispuseram a subjugar-se à infâmia dos que tentavam e tramavam contra as vidas, como a do presidente Lula, do vice-presidente Alckmin, do ministro Alexandre de Moraes. É necessário que façamos justiça porque não podemos tratar igualmente os que são desiguais", afirmou.

Já o presidente Lula fez questão, antes iniciar o seu discurso, de destacar a presença dos comandantes militares. "Eu quero agradecer ao José Múcio [ministro da Defesa], que trouxe os três comandantes das Forças Armadas, para mostrar a esse país que é possível a gente construir as Forças Armadas com o propósito de defender a soberania nacional", disse.

O vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, foi quem discursou no lugar do ministro Luís Roberto Barroso, que está em viagem. "Relembrar essa data, com a gravidade que o episódio merece, constitui um esforço para virarmos a página, mas sem arrancá-la da história. A maturidade institucional exige a responsabilização por desvios dessa natureza. Ao mesmo tempo, porém, estamos aqui para reiterar nossos valores democráticos, nossa crença no pluralismo e no sentimento de fraternidade. Há lugar para todos que queiram participar sob os valores da Constituição", afirmou Fachin lendo um discurso do próprio ministro Barroso.

Redes sociais

O ministro prosseguiu o discurso do presidente do STF, enfatizando as iniciativas para desregulamentar a profusão de notícias falsas nas redes sociais. Foi uma menção indireta ao anúncio da empresa Meta, que controla Instagram, WhatsApp e Facebook, que afrouxará regras sobre conteúdos de ódio nas plataformas.

"Não devemos ter ilusões. No Brasil e no mundo, está sendo insuflada a narrativa falsa de que enfrentar o extremismo e o golpismo, dentro do Estado de direito, constituiriam autoritarismo. É o disfarce dos que não desistiram das aventuras antidemocráticas, com violação das regras do jogo e supressão dos direitos humanos. A mentira continua a ser utilizada como instrumento político naturalizado".

Em seu discurso, Lula falou que a democracia venceu que, agora, é preciso que as pessoas que provocaram a tentativa de quebra democrática e de crimes graves sejam processadas e punidas. "Os responsáveis pelo 8 de janeiro estão sendo investigados e punidos. Ninguém foi ou será preso injustamente. Todos pagarão pelos crimes que cometeram, inclusive os que planejaram os assassinatos do presidente, do vice-presidente da República e do presidente do Tribunal Superior Eleitoral", afirmou.

Segundo a Presidência da República, três governadores compareceram ao evento: Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), Jerônimo Rodrigues (Bahia) e Elmano de Freitas (Ceará). A vice-governadora de Pernambuco, Priscila Krause, também estava presente. Já entre os ministros do governo, o comparecimento foi amplo, com 34 titulares do primeiro escalão presentes. Presidentes de tribunais superiores, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Superior Tribunal Militar (STM), também marcaram presença no ato.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Moraes alerta: redes sociais só vão operar no Brasil se estiverem dentro da lei

De acordo com o ministro do STF, dirigentes de big techs 'acham que podem mandar no mundo por terem dinheiro'

Alexandre de Moraes (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou nesta quarta-feira (8), em Brasília (DF), que as redes sociais “só continuarão a operar se respeitarem a legislação brasileira”. De acordo com o magistrado, dirigentes de big techs “por terem dinheiro, acham que podem mandar no mundo”.

“Aqui é uma terra que tem lei. As redes sociais não são terra sem lei. No Brasil, só continuarão a operar se respeitarem a legislação brasileira, independentemente de bravatas de dirigentes das big techs”, declarou Moraes na capital federal.

“Tenho absoluta certeza e convicção de que o STF não vai permitir que as big techs, as redes sociais, continuem sendo instrumentalizadas, dolosa ou culposamente, ou, somente visando o lucro, para ampliar discursos de ódio, nazismo, fascismo, misoginia, homofobia e discursos antidemocráticos”, afirmou.

O magistrado fez o alerta após o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciar que a gigante de tecnologia vai eliminar parcerias com verificadores de fatos terceirizados e substituir o processo por um sistema de “notas da comunidade”, similar ao implementado pelo X (antigo Twitter), de Elon Musk. O Ministério Público Federal (MPF) planeja oficiar a Meta, proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp.

Em Brasília, onde Moraes proferiu seu discurso, ocorreram eventos que marcaram os dois anos dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando bolsonaristas invadiram a Praça dos Três Poderes. O STF já emitiu mais de 370 condenações relacionadas ao episódio.

Mark Zuckerberg
Mark Zuckerberg. Foto: Laure Andrillon / Reuters

Fonte: Brasil 247

Prestes a ser condenado, Bolsonaro ataca Lula, que promete punir todos envolvidos no 8/1

Estopim foi uma fala irreverente de Lula no evento em memória aos atos golpistas, em que ele se descreveu como um "amante da democracia"

Lula e Bolsonaro (Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado | REUTERS/Adriano Machado)

Jair Bolsonaro resolveu atacar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em pleno 8 de janeiro, reagindo a declarações feitas por Lula durante o ato em memória da intentona golpista ocorrida na mesma data, dois anos atrás, quando terroristas aliados do ex-capitão invadiram a Praça dos Três Poderes.

O estopim foi uma fala irreverente de Lula, em que ele se descreveu como um "amante da democracia". "Não sou nem marido, sou um amante da democracia, porque na maioria das vezes os amantes são mais apaixonados pelas amantes do que pelas mulheres. E eu sou um amante da democracia porque conheço o valor dela", afirmou o presidente durante o evento em Brasília.

Na plataforma X, Bolsonaro publicou um vídeo em que ataca Lula por conta dessa declaração. O ex-mandatário afirmou que, supostamente ao contrário de Lula, valoriza a família e sua esposa, Michelle.

Entretanto, Bolsonaro ignorou outra parte importante do discurso de Lula, na qual o presidente prometeu punições rigorosas a todos os envolvidos na tentativa de golpe. Bolsonaro já foi indiciado em um inquérito da Polícia Federal relacionado ao episódio, enquanto a Procuradoria-Geral da República segue analisando o caso. No evento, o ministro Edson Fachin, representante do Supremo Tribunal Federal, reforçou a mesma linha, declarando que a Justiça deve responsabilizar aqueles que violaram as regras do jogo democrático.

Fonte: Brasil 247

Prefeitura e Delegacia da Mulher reafirmam parcerias em Apucarana


Delegada Luana Lopes: "Agradeço ao prefeito Rodolfo Mota e à secretária Karine por este diálogo, onde também reafirmei que a delegacia continua firme na manutenção e estabelecimento de novas parcerias”

Em audiência no gabinete municipal, o prefeito Rodolfo Mota e a secretária da Mulher e Assuntos da Família, Karine Priscila da Silva Mota, ratificaram nesta quarta-feira (08/01) à Delegada da Mulher de Apucarana, Dra. Luana Lopes, a continuidade das parcerias com a unidade especializada da Polícia Civil do Paraná.

Na oportunidade, Mota também assegurou que, através de convênio, estará viabilizando a cessão de dois estagiários de Direito para atuarem na unidade policial. “A Delegacia da Mulher é uma parte muito importante na rede de proteção às mulheres. Já há em Apucarana inúmeras ações que integram um esforço conjunto, sobretudo envolvendo a prefeitura e a delegacia de defesa dos direitos das mulheres e, nesta reunião, reafirmamos à Dra. Luana que a prefeitura segue parceira em todas as iniciativas que visam proteger as mulheres do município”, pontuou.

Acompanhada de assessoras da pasta e da diretora do Centro de Atendimento à Mulher de Apucarana (CAM), Nívia Budny, a secretária Karine Mota reforçou que a proximidade com a Delegacia da Mulher é fundamental para a sequência efetiva das políticas de proteção dos direitos da mulher no município. “Inclusive, estaremos realizando ações práticas conjuntas já neste mês durante as festividades dos 81 anos de Apucarana, ao longo de eventos previstos na programação”, revelou a secretária, frisando que as estratégias estarão sendo definidas nos próximos dias. 

Dra. Luana Lopes, titular da Delegacia da Mulher em Apucarana, pontuou que ao longo dos últimos anos a unidade especializada da Polícia Civil desenvolveu importantes ações em conjunto com a administração municipal. “Por isso agradeço ao prefeito Rodolfo Mota e à secretária Karine por este diálogo, onde também reafirmei que a delegacia continua firme na manutenção e estabelecimento de novas parcerias”, disse a delegada.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Apucarana prepara Praça Rui Barbosa para festejos dos 81 anos

Rodolfo Mota: "Determinei uma força-tarefa para que durante os dias de festa praça esteja em condições de receber com segurança todas as milhares de pessoas que forem prestigiar a agenda de eventos que preparamos com muito carinho para celebrar o aniversário da cidade"

Servidores das secretarias municipais de Meio Ambiente e de Serviços Públicos de Apucarana deram início nesta semana à execução de uma série de melhorias em todo o perímetro da Praça Rui Barbosa. Além de cartão postal da cidade, sendo sede da Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora de Lourdes, a praça central será palco neste mês das festividades alusivas aos 81 anos de Apucarana.

Segundo frisa o prefeito Rodolfo Mota, a programação de shows estará concentrada na Praça Rui Barbosa e acontecerá no período de 25 a 28 de janeiro. Também haverá a tradicional Prova Pedestre 28 de Janeiro, que chega a sua 62ª edição no dia 25, juntamente com a Prova Vinteoitinha, direcionada a atletas menores até 17 anos de idade. “Neste sentido, determinei uma força-tarefa para que durante os dias de festa praça esteja em condições de receber com segurança todas as milhares de pessoas que forem prestigiar a agenda de eventos que preparamos com muito carinho para celebrar o aniversário da cidade’, disse Mota.

Além de limpeza geral, serviços de jardinagem e pintura executados pela Secretaria de Serviços Públicos, as intervenções realizadas envolvem a remoção de árvores secas e poda de galhos. “Iniciamos as ações na segunda e devemos concluir os trabalhos ainda nesta semana, onde estamos promovendo a chamada poda de limpeza, que consiste na remoção de galhos que apresentem eminente risco de queda, por exemplo. Até o momento, também promovemos a remoção de uma árvore seca, da espécie framboyant, e a limpeza de um coqueiro”, informa Marcos Diego da Silva, secretário Municipal de Meio Ambiente.

Ele assinala que o trabalho conta com retaguarda dos agentes municipais de trânsito. “Como a poda envolve a interdição parcial do trânsito, estamos contando com suporte dos agentes de trânsito, garantindo a segurança dos operários, condutores e pedestres”, revela Silva.

A festa - Além de shows nacionais de artistas consagrados – como Roupa Nova, Matogrosso e Mathias e Turma do Pagode – a festa dos 81 anos reservará um momento único na história de Apucarana. Pela primeira vez, haverá um palco dividido entre uma banda católica com um cantor gospel. Confira a agenda: Dia 25 – cantor gospel Davi Sacer e, na sequência, Banda Colo de Deus e; Dia 26 – Grupo Roupa Nova; Dia 27 – dupla sertaneja Matogrosso e Mathias; Dia 28 – Turma do Pagode

Cantor Gospel Davi Sacer soube ao palco no sábado (25)

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Lula afirma ter escapado de tentativa de atentado planejada por "bando de aloprados"

Presidente falou durante a cerimônia para lembrar os ataques bolsonaristas de 8 de janeiro de 2023 às sedes dos Três Poderes

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia para lembrar os dois anos dos ataques de 8 de janeiro de 2023 às sedes dos Três Poderes - 08/01/2025 (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Por Ricardo Brito
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira, em cerimônia para lembrar os ataques de 8 de janeiro de 2023 às sedes dos Três Poderes, que escapou de um atentado planejado por um "bando de aloprados" que achavam que seria fácil tomar o poder.

Lula se referia às investigações da Polícia Federal sobre uma tentativa de golpe de Estado, que teria sido elaborada por militares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro e que incluiria um plano de assassinar Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin, além do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Escapei... de um atentado de um bando de irresponsáveis, um bando de aloprados que achavam que não precisavam deixar a Presidência depois do resultado eleitoral e que seria fácil tomar o poder. Se tivesse dado certo a tentativa de golpe deles, o que aconteceria neste país?”, questionou Lula, durante o evento realizado no Palácio do Planalto.

O presidente defendeu a punição dos envolvidos na tentativa de golpe, que, segundo a PF, foi orquestrada por aliados de Bolsonaro após a derrota do então presidente para Lula nas eleições de outubro de 2022.

A solenidade ocorreu em meio à expectativa de uma eventual denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Bolsonaro e dezenas de militares, inclusive de alta patente, pela suposta tentativa de golpe.

"Sempre seremos implacáveis contra quaisquer tentativas de golpe. Os responsáveis pelo 8 de janeiro estão sendo investigados e punidos. Ninguém foi ou será preso injustamente. Todos pagarão pelos crimes que cometeram, inclusive os que planejaram o assassinato do presidente, vice-presidente da República e do (então) presidente do Tribunal Superior Eleitoral", disse.

Em sua fala, com momentos iniciais de improviso, Lula brincou com Alexandre de Moraes, dizendo que o ministro do STF agora é conhecido pelo país como "Xandão", e que não era acostumado a ver apelidos para magistrados da Suprema Corte.

O presidente também fez em uma alusão ao filme "Ainda Estou Aqui", do cineasta Walter Salles, cuja atriz Fernanda Torres ganhou o prêmio Globo de Ouro de melhor atriz de drama por interpretar Eunice Paiva -- viúva do deputado Rubens Paiva, morto pela ditadura militar. "Ainda estamos aqui", afirmou.

O ato deste ano não contou com os representantes máximos do Congresso -- os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Também não compareceram parlamentares que são apontados como prováveis presidentes das duas Casas, o deputado Hugo Motta (PRB-PB) e o senador Davi Alcolumbre (União-AP).

Representaram o Congresso a deputada petista Maria do Rosário, segunda-secretária da Câmara, e o primeiro vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).

Pelo Supremo, compareceram o vice-presidente do STF, Edson Fachin, os ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Cristiano Zanin, e a ministra Cármen Lúcia, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O evento contou com atos como a devolução de 21 obras de arte que foram vandalizadas no dia 8 de janeiro de 2023 e uma caminhada de Lula e outras autoridades que desceram pela rampa do Planalto para se encontrar com populares que estavam na Praça dos Três Poderes para dar um "abraço à democracia".

Fonte: Brasil 247 com Agência Reuters

Herdeiras de Silvio Santos vão à Justiça para ter acesso a mais de R$ 400 milhões em paraíso fiscal

Iris Abravanel e as filhas do apresentador contestam a cobrança de R$ 17 milhões em imposto

Silvio Santos (Foto: Divulgação)

Iris Abravanel, viúva de Silvio Santos, e as filhas do apresentador — Daniela Beyruti, Patrícia Abravanel, Rebeca Abravanel, Cintia Abravanel, Silvia Abravanel e Renata Abravanel — entraram com uma ação judicial contra o Estado de São Paulo para contestar a cobrança de R$ 17 milhões referente ao Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), exigido sobre bens herdados de pessoas falecidas.

As herdeiras buscam acesso a aproximadamente R$ 429,9 milhões depositados por Silvio Santos em contas no exterior. Elas argumentam que a cobrança do imposto é indevida, pois os valores estariam fora do país e não se enquadram na legislação brasileira. O caso foi relatado pelo TV Pop, e a Folha de S. Paulo teve acesso aos documentos do processo.

Do total, R$ 428 milhões estão associados à Daparris Corp Ltd., uma empresa registrada nas Bahamas, considerada um paraíso fiscal.

O procurador Paulo Gonçalves da Costa Júnior questionou o fato de o montante estar em Bahamas.

"Senor Abravanel era pessoa notoriamente conhecida cujo patrimônio e atividades econômicas conhecidas situavam-se no Brasil, causando surpresa e estranheza que a maior parte de sua herança seja atribuída a determinada participação societária em "entidade" sediada no paraíso fiscal das Bahamas, cuja existência era até então desconhecida do público", defendeu Costa Júnior.

A Justiça de São Paulo analisa a possibilidade de realizar uma audiência de conciliação para tentar um acordo entre as partes, mas a data do encontro ainda não foi definida.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

"Tudo que celebra a democracia é sempre bem-vindo", diz comandante da Marinha sobre ato em memória dos atos golpistas do 8/1

Almirante afirmou que não há animosidade dos militares com Lula: "é o comandante supremo e, falando particularmente pela Marinha, é o timoneiro"

Almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, novo comandante da Marinha (Foto: Reprodução / YouTube da Marinha do Brasil)

O comandante da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen, participou da cerimônia em comemoração aos dois anos dos ataques golpistas de 8 de janeiro e, ao lado dos outros chefes das Forças Armadas, afirmou que "tudo que celebra a democracia é sempre muito bem-vindo".

Em entrevista à coluna da jornalista Bela Megale, de O Globo, Olsen também destacou que não existe animosidade da parte dos militares com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e qualificou o mandatário como “comandante supremo, o timoneiro”. “Se falou em falta de lealdade ao presidente. Absolutamente. O presidente é o comandante supremo e, falando particularmente pela Marinha, é o timoneiro. Ele tem atribuição constitucional para isso”, disse o almirante.

A afirmação foi feita em resposta a questionamentos sobre o polêmico vídeo divulgado pela Marinha em dezembro e que levantou discussões sobre os supostos "privilégios" dos militares ao ser interpretado por alguns como um recado ao pacote de gastos do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O vídeo, que exibia membros das Forças Armadas em treinamento e missões em contraponto a imagens de civis em momentos de lazer e atividades cotidianas, foi posteriormente retirado do ar. A gravação mostrava, no final, uma militar questionando: “Privilégios? Vem pra Marinha”. Olsen explicou que a ideia era destacar as particularidades da carreira, sem sugerir que os militares estivessem em uma posição privilegiada em relação à sociedade.

Para Olsen, a reação negativa foi fruto de interpretações equivocadas, e não de uma tentativa de questionar a autoridade do presidente. “O imbróglio foi a repercussão do vídeo. O vídeo só procurou exortar as peculiaridades da carreira militar. Colocar os militares em contraposição à sociedade é uma narrativa que não cabe. Os militares são recrutados da sociedade e vivem na sociedade. Estão sujeitos às mazelas que todos passam. Eles também acordam cedo, pegam duas, três conduções”, defendeu.

Além disso, ele levantou a questão de atratividade para a carreira militar, comparando com o Judiciário: “Por que para os magistrados não é problema?”, questionou, referindo-se à idade para aposentadoria. Enquanto o pacote fiscal do Ministério da Fazenda estabelece a idade mínima de 55 anos para militares se aposentarem, a média atual para ingressar na reserva das Forças Armadas é entre 52 e 53 anos.

O comandante ressaltou, ainda, que, sem os atrativos da carreira militar, como a aposentadoria antecipada, seria difícil recrutar novos membros para as Forças Armadas. “Quando se fala nesses supostos privilégios deixam de citar questões como nós não termos hora extra, gratificação. Nem queremos isso. Mas se retirarmos o que é atrativo nas Forças, quem eu vou recrutar”, concluiu.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Claudia Sheinbaum rebate ameaças de Trump com mapa histórico do "Grande México" (vídeo)

Mais cedo, presidente eleito dos EUA disse que mudará o nome do Golfo do México para "Golfo da América"

Claudia Sheinbaum e mapa da "América Mexicana" (Foto: Reprodução/Vídeo/X)

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, respondeu com firmeza, nesta quarta-feira (8), às ameaças feitas pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o país vizinho.

Sheinbaum apresentou um mapa histórico que mostra o território mexicano abrangendo áreas que hoje fazem parte dos Estados Unidos. "Por que não chamamos de América Mexicana? Soa bonito, não é?", ironizou em coletiva de imprensa.

Nesta terça-feira (8), Trump disse que mudará o nome do Golfo do México para Golfo da América. "Vamos mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América", declarou Trump a jornalistas.

O Tratado de Guadalupe Hidalgo, assinado em 1848, marcou o fim da Guerra Mexicano-Americana. O acordo impôs ao México a obrigação de ceder vastos territórios aos Estados Unidos, que mais tarde dariam origem ao Arizona, Califórnia e Novo México, além de partes significativas do Colorado e Nevada, consolidando a expansão territorial estadunidense.

Fonte: Brasil 247

'Olá, macaca': mulher denuncia injúria racial ao receber e-mail do Magazine Luiza

Susan explicou que o e-mail foi enviado após ela atualizar seu cadastro no aplicativo da loja

Magazine Luiza (Foto: Divulgação)

Susan de Sousa Sena, de 35 anos, cozinheira e moradora de São Paulo, foi alvo de injúria racial ao receber um e-mail automático da Magazine Luiza com a saudção ofensiva: “Olá, macaca”. O episódio ocorreu no último sábado (4) e foi revelado em entrevista à TV Globo.

Susan explicou que o e-mail foi enviado após ela atualizar seu cadastro no aplicativo da loja para concluir a compra de uma máquina de lavar. Segundo relatou, o processo envolveu envio de documentos e reconhecimento facial. Somente no dia seguinte, ao verificar o status de entrega, percebeu a ofensa na mensagem de confirmação.

“Fiz o procedimento das etapas do aplicativo para recuperar a conta. Logo, eles me pediram foto do documento, depois um reconhecimento facial. Fui recebendo os e-mails, mas não entrei porque sabia que era só confirmação. Finalizei minha compra, tive o prazo de entrega e fechei o app”, contou. “Não olhei meus e-mails. No dia seguinte, fui olhar se tinha alguma mudança no status de entrega e olhei meus e-mails, e um me chamou atenção”, relatou.

A cozinheira afirmou ter ficado chocada ao descobrir que seu sobrenome no cadastro estava registrado como “macaca”. “Basicamente meu sobrenome na Magazine Luiza é macaca, porque alguém colocou e ninguém viu”, desabafou. “Meu sentimento é de revolta, é de angústia, de ansiedade, é de tristeza, sabe? A gente mal começou o ano. Eu sou uma mulher de 35 anos. O racismo sempre foi muito presente na minha vida e hoje, com tanto avanço, tanta tecnologia, tanto aprendizado referente ao racismo, a gente só vê que não mudou muita coisa”.

O caso foi registrado como injúria racial no 50° Distrito Policial do Itaim Paulista, que conduz a investigação.

Resposta da Magazine Luiza

Procurada, a Magazine Luiza declarou que “lamenta profundamente os constrangimentos sofridos pela cliente e reforça seu compromisso com o combate a qualquer tipo de preconceito ou discriminação”. Em nota, a empresa destacou que o cadastro original da cliente foi realizado em 2011, de forma online, e que a ofensa no e-mail não tem relação com o processo de biometria.

“A empresa esclarece que o fato ocorrido nada tem a ver com o processo de biometria realizado pela cliente – essa operação é feita de forma 100% digital, sem qualquer interação humana. O mesmo acontece com as mensagens de confirmação enviadas pela Magalu para os consumidores”, afirmou.

A companhia anunciou medidas para prevenir situações semelhantes, como a exclusão do campo “apelido” em seus formulários e a criação de uma lista de palavras vetadas nos cadastros. Reforçou ainda ser “referência em políticas de diversidade e inclusão”, destacando que metade de seus colaboradores é formada por profissionais negros.

Fonte: Brasil 247