
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) afirmou, nesta quarta-feira (23), em entrevista ao Metrópoles, que não guarda rancor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após ter sido acusada por ele de influenciar sua derrota nas eleições de 2022. O episódio referido por Bolsonaro ocorreu na véspera do segundo turno, quando Zambelli perseguiu armada o jornalista Luan Araújo em São Paulo, cena que, segundo o ex-presidente, prejudicou sua campanha.
“Mais fácil botar a culpa em outra pessoa quando você sai perdedor de alguma coisa”, comentou a parlamentar. Apesar da mágoa, Zambelli declarou estar orando pela recuperação de Bolsonaro, internado há 10 dias para tratar uma obstrução intestinal.
“Me fez muito mal, eu piorei muito da depressão”, disse sobre a acusação. “Dói muito mais isso do que uma condenação de prisão”, disse, referindo-se às críticas públicas do ex-presidente. Ela ressaltou, no entanto, que não se sente abandonada por ele, já que nunca esperou “que Bolsonaro não me abandonasse”.
Questionada sobre continuar apoiando o ex-presidente mesmo após as acusações, Zambelli negou que isso represente “se humilhar” ou “puxar saco”. “Não posso simplesmente abandonar uma história. Não posso reduzir uma pessoa com importância política e histórica a uma fala infeliz”, argumentou.
Fonte: DCM com informações do Metrópoles
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