
Nesta segunda-feira (21), o Vaticano confirmou que o Papa Francisco morreu aos 88 anos, em decorrência de uma pneumonia bilateral. Ele estava internado desde 14 de fevereiro no Hospital Gemelli, em Roma. O agravamento da infecção nos dois pulmões comprometeu gravemente sua capacidade respiratória, levando à necessidade de ventilação mecânica e cuidados intensivos nas últimas semanas.
O pontífice vinha apresentando episódios recorrentes de complicações pulmonares desde o final de 2022. A situação piorou no final de 2024, com o diagnóstico de infecção polimicrobiana nos pulmões. No dia 18 de fevereiro, a equipe médica confirmou o quadro de pneumonia bilateral, com acúmulo de muco em ambos os pulmões, o que agravou ainda mais sua condição.
Aos 21 anos, Francisco já havia perdido parte do pulmão devido a uma pleurisia, o que contribuiu para sua fragilidade pulmonar ao longo da vida. Em fevereiro, além da pneumonia, o Papa sofreu com plaquetopenia e crises de asma – foram necessárias transfusões de sangue e reforço na ventilação mecânica para garantir sua sobrevivência temporária.
No fim de fevereiro, Francisco teve um broncoespasmo grave, seguido de aspiração de conteúdo gástrico, o que exigiu uma broncoaspiração emergencial. A crise respiratória provocada por esse episódio foi determinante para a piora irreversível de seu estado clínico.
Apesar da gravidade do quadro, o Papa chegou a apresentar uma leve melhora no fim de março e teve alta. No domingo de Páscoa (20), ele apareceu na sacada da Praça São Pedro, acenando ao público. Mais tarde, recebeu o vice-presidente dos Estados Unidos, J. D. Vance, sem uso de aparelhos respiratórios.

O Vaticano divulgou uma nota oficial anunciando a morte às 7h35, horário de Roma. “Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja”, diz o comunicado.
Fonte: DCM
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