quarta-feira, 23 de abril de 2025

Plano de Bolsonaro no Senado para 2026 é formar ‘frente contra o Judiciário’; entenda

 

Jair Bolsonaro (PL): ex-presidente estabeleceu uma restrição para quem busca disputar o Senado em 2026. Foto: Reprodução
Com o objetivo de eleger a maioria do Senado com nomes do PL e de partidos aliados, o ex-presidente Jair Bolsonaro impôs uma restrição para os candidatos que buscam disputar uma vaga na Casa nas eleições de 2026.

De acordo com a determinação de Bolsonaro, todos os nomes que tiverem processos no Supremo Tribunal Federal (STF) ou no Superior Tribunal de Justiça (STJ) estão fora da disputa. As informações são da colunista Bela Megale, do Globo.

A estratégia do ex-capitão é eleger o maior número possível de senadores em 2026 para formar uma “frente contra o Judiciário”.

O ex-presidente acredita que os candidatos apoiados por ele não podem ter pendências junto às cortes superiores, pois isso poderia torná-los suscetíveis à pressão dos magistrados, além de prejudicar pautas que ele defende, como o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Esse é um dos motivos que fazem Bolsonaro não considerar o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, como a primeira opção para disputar uma vaga no Senado pelo estado, ao lado de seu filho “01”, o senador Flávio Bolsonaro (PL).

Aliado de Bolsonaro, Cláudio Castro telefona para Lula e diz estar disposto ao diálogo | Política | G1
Cláudio Castro e Jair Bolsonaro: governador já enfrentou processos por suspeitas de desvios. Foto: Reprodução
Em conversa com o senador Carlos Portinho (PL), o ex-presidente afirmou que Portinho será o candidato na disputa pelo Rio de Janeiro.

Cláudio Castro enfrentou processos por suspeitas de desvios, mas as ações contra ele foram arquivadas. No entanto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu da decisão do ministro André Mendonça, do STF, que trancou os inquéritos que tramitavam no STJ, os quais investigavam o governador por um suposto esquema de corrupção envolvendo contratos de assistência social no Rio. O recurso ainda não foi julgado.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Nenhum comentário:

Postar um comentário