Um dos alvos da investigação é Virgílio Antônio Filho, ex-procurador-geral do órgão, afastado da função na semana passada
A investigação da Polícia Federal (PF) em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU), que apura fraudes em descontos em aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), identificou que servidores do órgão receberam pagamentos milionários de associações suspeitas, lobistas e empresários envolvidos no esquema.
Um dos alvos da investigação é Virgílio Antônio Filho, ex-procurador-geral do INSS, afastado da função na semana passada por ordem da Justiça Federal. Segundo relatório da PF, pessoas físicas e jurídicas ligadas a ele receberam, desde 2023, cerca de R$ 12 milhões das entidades suspeitas. A informação foi obtida pelo UOL.
Desse total, R$ 7,5 milhões foram repassados, entre fevereiro e junho de 2024, pela empresa de Antônio Carlos Camilo Antunes, da Associação de Aposentados Mutualista para Benefícios Coletivos (Ambec), para a firma da mulher de Virgílio, Thaisa Hoffmann Jonasson.
A investigação também revelou que Thaisa recebeu de investigados um Porsche Taycan 2022, avaliado em até R$ 1 milhão. Já a irmã de Virgílio, a psicóloga Maria Paula Xavier da Fonseca Oliveira, teria recebido R$ 630,7 mil do escritório de advocacia de um membro do grupo criminoso, segundo a PF.
No total, considerando os repasses e a compra de imóveis, a PF calcula um aumento patrimonial de R$ 18,3 milhões para a família de Virgílio em pouco mais de seis meses. Ele era o responsável por obter os dados dos pensionistas, utilizados pelas associações para fazer, de forma ilegal, os descontos nas folhas de pagamento.
Fonte: Brasil 247 com informações do UOL
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