Sargento e capitão do Exército estavam a caminho de curso no Rio de Janeiro; ação causou atraso de duas horas em voo da Azul
Dois militares do Exército Brasileiro foram retirados de um voo comercial na manhã deste domingo (6), após um deles tentar abrir a porta de emergência da aeronave pouco antes da decolagem, ainda em solo. O episódio aconteceu no Aeroporto de Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul, e causou um atraso de aproximadamente duas horas na partida da aeronave da Azul Linhas Aéreas, que seguia para Campinas (SP). As informações são do portal Metrópoles.
O incidente ocorreu por volta das 11h30, quando o avião modelo ATR 72 — com capacidade para até 74 passageiros — já estava taxiando para a decolagem. Segundo relatos de passageiros nas redes sociais, o sargento do Exército teria acionado uma das portas de emergência da aeronave, interrompendo imediatamente os procedimentos da tripulação e forçando a paralisação do voo.O militar estava acompanhado por um capitão, e ambos se deslocavam ao Rio de Janeiro, onde participariam de um curso. Ao ser questionado pela tripulação sobre a atitude, o sargento teria alegado que apenas "se encostou" na porta, o que, segundo ele, teria causado a abertura acidental. A justificativa, no entanto, não convenceu o comandante da aeronave, que ordenou o desembarque imediato dos dois militares.
A Polícia Federal foi acionada e compareceu ao local. Os militares prestaram depoimento e, após os esclarecimentos, foram liberados.Em nota oficial, a Azul confirmou o ocorrido e classificou o caso como uma ação de passageiro indisciplinado: “A decolagem foi atrasada após um passageiro indisciplinado acionar, deliberadamente, uma das saídas de emergência da aeronave”, afirmou a empresa.
“O cliente em questão e um de seus acompanhantes foram retirados do voo e encaminhados às autoridades competentes para procedimentos de segurança.”Com a situação controlada e a equipe técnica liberando a continuidade da operação, o voo foi reautorizado e partiu por volta das 13h40, com aproximadamente duas horas de atraso. Até o momento, o Exército Brasileiro não se manifestou publicamente sobre a conduta dos militares envolvidos.
Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles
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