
O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do partido na Câmara, comentou o fracasso do ato bolsonarista na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (6). O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o pastor Silas Malafaia convocaram a manifestação para defender a anistia aos golpistas do 8 de janeiro de 2023.
“O ato de Bolsonaro em SP contra a anistia fracassou novamente. Pouca gente, apesar da quantidade de ônibus e da estrutura financiada pelo Tarcísio”, observou Lindbergh no X, antigo Twitter.
O parlamentar também chamou a atenção para os dados divulgados pela Quaest neste domingo, que apontou a falta de apoio popular à pauta da extrema-direita. “Foram muitas mentiras e só uma verdade: 56% são contra a anistia; 67% não querem que Bolsonaro seja candidato; Lula vence em todos os cenários e o ex-presidente é o político mais rejeitado do país”, escreveu.
Já a ministra Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) comentou a desejo de justiça aos golpistas. “A maioria do povo brasileiro não apoia a anistia e os repetidos ataques a ministros do STF e ao presidente da Câmara, no palanque da extrema-direita em São Paulo, reforçam o acerto do Judiciário em processar os comandantes da tentativa de golpe de 8 janeiro”, afirmou.
Gleisi também criticou os discursos de Bolsonaro e seus aliados, afirmando que eles, “mesmo no banco dos réus, seguem mentindo, ofendendo e ameaçando o Estado Democrático de Direito”.
“Bolsonaro repetiu hoje que nunca aceitou o resultado das eleições e ainda quer se fazer de vítima. E segue apelando para uma intervenção estrangeira no Judiciário e na política do Brasil, renegando a própria Patria. Na boca dos golpistas, a palavra anistia se reduz a uma farsa”, expôs a ministra.
O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, também se manifestou sobre o ato, que ele chamou de “Parada Brasil do Atraso” ao compartilhar o bordão criado pelo governo Lula: “O Brasil é dos brasileiros”.
“A Parada Brasil do Atraso é um desserviço à população brasileira e uma afronta às nossas instituições. É capitaneada por extremistas e falsos moderados, numa salada sem identidade e sem rumo”, escreveu Messias.
Ele também questionou os interesses ególatras da pauta, que não visavam melhorias para o Brasil e para brasileiros. “Não vi bandeiras em defesa de nossa soberania, de nossos trabalhadores e empresários, ou de projetos fundamentais ao povo, como o da isenção do IR para quem ganha menos de 5 mil reais e que beneficia mais de 20 milhões de brasileiros”, afirmou o ministro.
Fonte: DCM
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