O cirurgião gastrointestinal Antônio Luiz Macedo, responsável por cinco operações no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que não foi convidado para acompanhar o estado de saúde do paciente durante a cirurgia realizada no último domingo (13). “Se precisar ir para Brasília por algum motivo, é lógico que eu vou, mas eles não pediram que eu fosse”, declarou Macedo ao Metrópoles.
A mudança na equipe médica teria sido uma decisão da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Especula-se que um dos motivos possa estar relacionado ao caso da ex-deputada Amália Barros (PL-MT), que faleceu em 2024 após cirurgias realizadas por Macedo para retirada de um nódulo benigno no pâncreas. O médico, no entanto, negou qualquer conflito e atribuiu a troca a questões logísticas, já que ele atua em São Paulo.
“Eu acho que é uma questão da tranquilidade deles em Brasília, onde eles moram. Como eu fico na rede D’Or, aqui em São Paulo, é muito difícil para mim”, explicou Macedo. O ex-presidente foi operado no Hospital DF Star, em Brasília, pelo cirurgião Cláudio Birolini, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Macedo elogiou o colega, afirmando que “foi tudo muito bem feito”.
O médico demonstrou apoio à nova equipe e disse não haver qualquer disputa. “Não há nenhuma disputa, nem nada. Eu não estou diminuído ou triste porque eles o colocaram em outra equipe. O que interessa é que ele fique bem”, concluiu.
Fonte: DCM com informações do Metrópoles
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