segunda-feira, 28 de abril de 2025

Eduardo Leite rejeita críticas, ataca o governo e tenta justificar lentidão ao aplicar recursos contra enchentes no RS

A bancada do PT/PCdoB na Assembleia Legilsativa vem cobrando uma resposta mais efetiva do Palácio Piratini

      Eduardo Leite (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), rejeitou as duras críticas feitas pela oposição a sua gestão no estado, que tem sido lenta para utilizar recursos federais enviados para socorrer a população gaúcha após as enchentes de 2024.

A bancada do PT/PCdoB na Assembleia Legilsativa vem cobrando uma resposta mais efetiva do Palácio Piratini às enchentes que completaram um ano no último final de semana.

Em entrevista ao programa Canal Livre, da Bandeirantes, o governador usou um tom hostil ao dizer que as críticas vindas da “bancada do PT” são “política pura”.

Segundo Leite, a aplicação de recursos antienchentes demanda uma série de ritos burocráticos por serem voltados a obras complexas. Ele vem reclamando dos entraves há meses.

“É uma mentira que o recurso está parado porque o governo (do RS) não está se mexendo. Está parado porque tem uma etapa até a execução das obras", alegou.

E lançou uma mentira: o governador disse que o governo federal “não conseguiu construir uma casa” após o desastre climático do ano passado, e que não aceitará críticas da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela demora em obras supostamente complexas como a construção de dique.

No entanto, canais oficiais públicos divulgaram no mês passado que o governo federal chegou à marca de mil contratos assinados para a compra de moradias novas ou usadas destinadas a famílias atingidas pelas enchentes no RS, entre abril e maio de 2024. Os imóveis são adquiridos pela União na modalidade Compra Assistida do Programa Minha Casa, Minha Vida – Reconstrução (MCMV- Reconstrução).

Para Leite, as críticas a sua gestão visam a disputa eleitoral de 2026, enquanto seu nome não se demonstra competitivo nas pesquisas de opinião.

Fonte: Brasil 247

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