
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou, na última quinta-feira (20), uma live em comemoração aos seus 70 anos, ao lado do advogado Paulo Cunha Bueno e de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). E, para variar, a transmissão flopou.
Bolsonaro voltou a criticar decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), se defendeu da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por tentativa de golpe de Estado e fez um leilão de um capacete autografado.
O ex-presidente reforçou a narrativa — com a mesma conversa de sempre — de que estava nos Estados Unidos durante os atos de 8 de janeiro e que não poderia ter participado das manifestações. Segundo o advogado de Bolsonaro, as ações golpistas foram um “episódio infeliz”.
Primeiro pedaço de bolo
Cunha Bueno criticou a denúncia apresentada pela PGR, classificando-a como uma “narrativa” sem provas concretas. Bolsonaro, que chamou o processo de uma “forçação de barra enorme”, entregou durante a comemoração o primeiro pedaço do bolo ao advogado.
Bolsonaro recebeu da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro um bolo em formato de capacete para celebrar o aniversário — o doce fazia referência à linha do acessório de grafeno lançada pelo ex-presidente.
Leilão
O ex-capitão ainda aproveitou a transmissão para promover sua nova marca de capacetes, chamada Bravo, fundada há cerca de dois meses em parceria com Flávio Bolsonaro. O capacete está sendo vendido por R$ 589. Há quatro tamanhos disponíveis.
Durante a live, ele leiloou uma unidade autografada do capacete, que foi vendida por R$ 36 mil para um apoiador chamado Leandro, de Goiânia. Vale lembrar que Bolsonaro raramente usava capacete em motociatas durante seu governo.
Fonte: DCM
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